4 sinais de transtorno de

acumulação e os 5 níveis a
serem observados
Por Tatenda

Ultima atualização:20 de junho de 2022

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Você já pensou que pode ter um transtorno de acumulação por

causa das coisas aleatórias que você tem por aí?

Bem, você não é o único que teve esses pensamentos, eu mesmo

já estive lá. Para validar meu autodiagnóstico, fui pesquisar e
aprender mais sobre o transtorno de acumulação e foi isso que
encontrei. 

Há uma linha tênue, mas embaçada, entre ter muitas coisas e

ser um acumulador.

A mídia tornou ainda mais complexa a identificação de tendências

de entesouramento, já que o termo é usado livremente. Vimos a
compra de pânico sendo chamada de entesouramento e pessoas
com mais desordem do que o normal sendo chamadas de
entesouradores. Adivinhe, isso não é necessariamente um
transtorno de acumulação. 

O DSM-5 é uma ferramenta e guia de referência para médicos

de saúde mental diagnosticarem, classificarem e identificarem
condições de saúde mental. De acordo com isso, o transtorno de
acumulação é a necessidade compulsiva de coletar e manter itens
independentemente de seu valor (ou falta dele).

Pessoas com transtorno de acumulação acham difícil descartar

bens porque sentem a necessidade de 'salvar' os itens. A ideia de
se desfazer de itens lhes causa angústia e acabam com uma
desordem que compromete o acesso e o uso das áreas de estar. 
Ter um monte de coisas porque você é um pouco preguiçoso
ou ocupado para se livrar dos itens não faz de você um
acumulador. O transtorno de acumulação é uma condição mental
que muitas vezes é comorbidade com outras condições, como
depressão, TOC, TDAH e ansiedade. 

 
 
4 Sinais de Transtorno de Acumulação
O acúmulo pode começar já na adolescência e, com o tempo,
piora.

Começa em particular e, quando os outros reconhecem o

problema, uma desordem significativa já teria sido
acumulada. Como resultado, a maioria das pessoas é
diagnosticada quando são mais velhas.

Isso explica a alegação da Associação Psiquiátrica Americana de

que adultos entre 55 e 94 anos têm três vezes mais chances de
serem diagnosticados com transtorno de acumulação do que
aqueles entre 34 e 44 anos.  

 
1. Ao contrário dos colecionadores, os acumuladores acabam
com muitos itens mal organizados e mal cuidados.

A causa do sofrimento das pessoas que acumulam experiências

quando tentam se livrar de alguns de seus itens é variada.

Para alguns, é porque eles têm ligações sentimentais. Para outros,

é porque eles antecipam que no futuro os itens serão úteis. Como
resultado, eles mantêm esses itens.  

2. Eles vão começar a se isolar socialmente, ou

áreas de sua casa.
Em algum momento, a maioria das pessoas que acumulam
percebe que precisam se livrar de alguns de seus itens ou correm
o risco de perder alguns de seus entes queridos. Na maioria dos
casos, eles optam pela segunda opção e fazem o possível para
evitar que as pessoas visitem sua casa ou, pelo menos, alguns
cômodos.

Eles manterão as cortinas fechadas para que ninguém veja o que

está dentro da casa. O constrangimento e o sigilo em torno do
entesouramento fazem com que essas pessoas fiquem
socialmente isoladas. 

 
3. Eles terão dificuldade em encontrar coisas e
dificilmente emprestarão seus pertences. 
Fica cada vez mais difícil encontrar itens úteis pela casa.

Apesar de ter muitos bens, um indivíduo com problemas de

acumulação não empresta nada aos outros. Isso ocorre porque
eles temem que os outros não valorizem suas posses e possam
perdê-las.  

4. Eles podem evitar ferozmente se livrar de

qualquer coisa ou admitir que provavelmente
deveriam. 
Muitas vezes, os entes queridos tentarão conversar sobre como se
livrar de alguns dos bens. Essas conversas se prolongam por
muito tempo devido à resistência do acumulador. Assim como
aqueles com qualquer outra condição mental, as pessoas com
distúrbios de acumulação exigem paciência. 

Os tipos de açambarcamento incluem: 

 Açambarcamento de animais
 Açambarcamento digital
 Açambarcamento de alimentos
 Açambarcamento de papel
 Acumulação de lixo 

 
Os 5 níveis de acumulação
Dependendo da gravidade do distúrbio, existem 5 níveis de
acumulação. 

Nível 1:
O nível um é o nível menos grave com menos indicadores.

É caracterizada pela desordem leve ao redor da casa. Todos os

cômodos e áreas da casa serão acessíveis e não haverá odores
perceptíveis. 

 
Nível 2: 
Os acumuladores de nível 2 terão características de acúmulo
perceptíveis.

A desordem começará a se acumular nas passarelas e em

alguns quartos. Devido à inacessibilidade, algumas partes da
casa não serão limpas. O indivíduo começa a evitar visitantes. 

Nível 3: 
No nível 3, o acumulador terá pouca higiene pessoal e haverá
odores perceptíveis pela casa.

Haverá desordem visível fora de casa e, em alguns casos, um

número excessivo de animais de estimação. 

Nível 4: 
Aqui haverá danos estruturais, resíduos animais excessivos,
comida podre na cozinha e grandes infestações de pragas. 

Nível 5: 
O nível 5 é o último e mais severo.

Aqui haverá desordem extrema que representa um risco para

as pessoas. Às vezes, recipientes com dejetos animais e
humanos são encontrados pela casa. A casa estará coberta de
riscos de incêndio e muitas vezes não haverá eletricidade ou água
corrente devido à negligência. 

 
 

Você conhece alguém que pode ter um

transtorno de acumulação. Qual é o
próximo? 
Normalmente, o transtorno de acumulação torna-se uma
preocupação quando está nos estágios extremos.

No entanto, perceber sinais como ter dificuldades em se livrar de

bens porque acredita que serão úteis no futuro e acumular coisas
constantemente não deve ser ignorado. 

Os fatores de risco incluem personalidade, história familiar e

TEPT. Infelizmente, não existem medidas conhecidas que se
possa tomar para evitá-lo. Mas, identificar os sinais logo e procurar
ajuda pode ajudar a interromper a progressão da doença. 

Se você ou um ente querido está lidando com o transtorno de

acumulação, lembre-se de que você não está sozinho e
existem profissionais por aí que podem ajudar  .