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Universidade Federal de Itajubá

Instituto de Física & Química Experiência Proposta


FIS213 - Física Experimental I Objetivos:
- Verificar as Leis de Newton experimentalmente;
- Observar e medir o arrasto hidrodinâmico do ar;
Laboratório Remoto 2 - Efetuar medidas primárias de deslocamento, tempo e massa;
- Derivar medidas secundárias de velocidade, aceleração e força;
Forças - Compreender e explicitar equações de movimento;
- Construir e analisar gráficos de grandezas cinemáticas;
Embora as causas do movimento dos corpos já sejam objeto de análise - Obter leis físicas (para o movimento) de forma empírica.
desde a antiga Grécia, somente na segunda metade do século XVII é que
Isaac Newton propôs um modelo físico-matemático objetivo, que relaciona as
equações de movimento (já conhecidas à época), com o conceito de Força. O
modelo de Newton baseava-se em 3 leis: Materiais e Ambientes do Aluno:
I – (Lei da Inércia) Na ausência de força resultante - Computador com acesso à Internet;
- Programa de construção de gráficos “SciDAVis” instalado;
externa, todo corpo permanece em repouso ou em
http://scidavis.sourceforge.net/
movimento retilíneo uniforme.
- Acesso à página da disciplina no ambiente Moodle, para preencher o
II – (Lei de Força) A aceleração relatório:
imposta a um corpo é diretamente https://moodle.unifei.edu.br/course/view.php?id=4720
proporcional à força resultante
externa, na mesma direção e sentido desta força e
inversamente proporcional à massa do corpo.
III – (Lei de Ação e Reação) Para Materiais no Laboratório:
toda força agindo em um corpo; - Trilho de ar metálico Phywe, de 2 metros de comprimento;
existe uma força de reação, - Compressor-Soprador de ar Phywe;
contrária, de igual intensidade e - Carrinho metálico para o trilho (elemento de movimento 1);
sentido oposto, imposta por este - Unidades de massas para lastro do carrinho (5g, 10g, 50g);
corpo ao agente externo. - Um anteparo de papelão que funcionará como “vela” do carrinho;
- Fio, Roldana e Porta-Massas (elemento de movimento 2);
Neste Laboratório, colocaremos o Modelo de Newton à prova, em dois Ensaios - Unidades de massas para a massa pendular (5g, 10g, 50g);
(1 e 2). - Cronômetro Multifuncional digital, com aquisição de dados;
- 5 Sensores óticos de passagem com suportes;
Toda força impõe uma aceleração a um corpo ou partícula, mas nem todas as - Unidades de massas para lastro do carrinho;
forças são conservativas. O trabalho executado por uma força dissipativa - Calço de madeira;
transforma energia mecânica em outras formas de energia (térmica, sonora, - Paquímetro metálico de mão da marca Digimess (erro de 10 m);
etc...). No nosso cotidiano, as forças dissipativas estão sempre presentes, - Balança Digital da marca Bel (erro de 0,1 g)
sobretudo na forma de forças de atrito. Neste laboratório iremos verificar no
Ensaio 3, a ação de outra força dissipativa: o arrasto hidrodinâmico do ar.

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PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE DADOS: Parte 1

1) Assista o vídeo “lab2” disponível na página da disciplina no ambiente 11) Os 5 sensores óticos serão posicionados ao longo do trilho, em 20,
Moodle, para entender e acompanhar este roteiro. 40, 60, 80 e 100 cm da extremidade inicial, portanto, equidistantes 20
2) Utilizaremos o cronômetro multifuncional digital EQ228A (Cidepe), com cm entre si. Quando a luz do sensor é cortada pela placa superior do
erro de 50 s e fundo de escala 99,99995 s. O cronômetro passa a carrinho, o meio dele está exatamente em uma dessas posições, com um
funcionar (instante t = 0 s) quando o primeiro sensor ótico é acionado pela erro padrão de  mm para as posições dos sensores.
passagem do carrinho. Os demais sensores marcarão o tempo de
passagem, em relação à passagem no primeiro sensor. 12) Anote os valores dos tempos da Parte 1 do Ensaio 1, para as
3) Também sempre presente neste Laboratório, a balança digital da passagens pelos sensores, conforme aparece no vídeo. Cuidado com o
marca Bel, tem erro de 0,1 g e fundo de escala de 2 kg. Chamamos a erro e a representação da medida!
atenção que no seu visor de leitura aparece até a segunda casa decimal
de grama, mas isto é feito apenas para fins de arredondamento do valor Parte 2
da medida.

13) Os 5 sensores óticos serão posicionados ao longo do trilho, em 100,


► ENSAIO 1 120, 140, 160 e 180 cm da extremidade inicial, portanto, equidistantes
20 cm entre si, com um erro padrão de  mm para as posições dos
4) Este Ensaio testará a Primeira Lei de Newton. O carrinho estará ligado
sensores.
ao Porta-Massas por um fio, passando por uma roldana. O fio ficará
paralelo ao Trilho Horizontal (nivelado) e após passar pela roldana, deixará 14) Anote os valores dos tempos da Parte 2 do Ensaio 1, para as
o Porta-Massas suspenso, como uma massa pendular. passagens pelos sensores, conforme aparece no vídeo.
5) O carrinho será largado da extremidade oposta à roldana. A altura inicial 15) Construa a Tabela 1, para resumir os dados do Ensaio 1, unindo as
da base do Porta-Massas é calculada para que quando o carrinho alcance duas partes: primeira coluna para os números do sensores (lembre-se
a metade do Trilho Horizontal, esta base toca o solo. que o último sensor da Parte 1 está na mesma posição do primeiro
sensor da Parte 2); segunda coluna com os tempos fornecidos pelo
6) Assim, na primeira metade do Trilho, teremos a massa pendular
cronômetro (será necessário somar o valor do tempo do quinto
puxando o carrinho, enquanto desce verticalmente, sem impedimentos.
sensor da Parte 1 aos tempos da Parte 2, propagando erros e
Esta será a Parte 1 do Ensaio 1.
operando com A.S.), terceira coluna com as posições dos sensores. Não
7) Na segunda metade do Trilho, somente o carrinho movimenta-se, por esqueça que está reportando medidas, cuidados com os A.S. e erros.
inércia. Esta será a Parte 2 do Ensaio 2. Faça a tabela conforme as regras ensinadas em Metodologia Científica.

8) Colocaremos 100 g de lastro no carrinho, sendo 50 g de cada lado,


para evitar desbalanceamento. ► ENSAIO 2

9) Adicionaremos 50 g no Porta-Massa.
16) Este Ensaio testará as Segunda e Terceira Leis de Newton.
10) Anote os valores das massas do carrinho (com lastro) e da massa Instrumentalmente, será idêntico à Parte 1 do Ensaio 1, mas o carrinho
pendular total (Porta-Massa + 50 g), conforme aparece no vídeo. terá lastro diferente e usaremos 5 massas pendulares distintas.
Cuidado com o erro e a representação da medida!

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17) Colocaremos 200 g de lastro no carrinho, sendo 100 g de cada lado, 28) Anote o valor da massa do carrinho com a “vela”, conforme aparece
para evitar desbalanceamento. no vídeo.
18) Em cada lançamento, adicionaremos quantidades diferentes de
29) Adicionamos, na forma de lastro; a diferença entre as massas, no
unidades de massas ao Porta-Massa: 0 g; 5 g; 10 g; 15 g; 20 g.
carrinho sem a “vela”, de modo que ambos (com e sem a “vela”) terão a
19) Os 5 sensores óticos serão posicionados, em 20, 40, 60, 80 e 100 cm mesma massa, ao descer o Trilho Inclinado. Mais à frente, veremos o
da extremidade inicial, equidistantes 20 cm entre si, com um erro porquê deste passo.
padrão de  mm para as posições dos sensores.
30) A fim de melhor cobrir o Trilho, o Ensaio 3 (com e sem a “vela”) será
20) Anote os valores das massas do carrinho (com lastro) e das 5 efetuado em duas partes (como fizemos no Ensaio 1). Entretanto, é
massas pendulares totais (Porta-Massa + unidades de massa), importante salientar que estamos fazendo isto apenas para obter um
conforme aparece no vídeo. conjunto maior de medidas; diferentemente do Ensaio 1, onde tínhamos
21) Anote os valores dos tempos, em cada uma das 5 massas regimes físicos distintos nas duas partes.
pendulares do Ensaio 2, para as passagens pelos sensores, conforme
aparece no vídeo. 31) Na Parte 1, os sensores estarão posicionados em 20, 40, 60, 80 e 100
cm. Na Parte2; em 100, 120, 140, 160 e 180 cm. Como no Ensaio 1, será
22) Construa a Tabela 2, organizando os dados do Ensaio 2: primeira necessário compôr os tempos, lembrando que o quinto sensor da Parte 1
coluna para os números do sensores; da segunda à sexta colunas, os é o primeiro da Parte 2.
tempos fornecidos pelo cronômetro; terceira coluna com as posições dos
sensores. Coloque as massas pendulares medidas nesta Tabela (no 32) Anote os valores dos tempos das Partes 1 e 2, sem a “vela”, do
cabeçalho), conforme sugerido pelo vídeo. Ensaio 3, para as passagens pelos sensores, conforme aparece no vídeo.

33) Para o ensaio com a “vela”, retiramos o lastro e substituímos a haste de


► ENSAIO 3 corte dos sensores, pela “vela”

23) Este Ensaio é dedicado à análise da força de arrasto do ar. 34) Anote os valores dos tempos das Partes 1 e 2, com a “vela”, do
Utilizaremos o Trilho Inclinado (de forma semelhante a do Laboratório Ensaio 3, para as passagens pelos sensores, conforme aparece no vídeo
1), com auxílio do calço de madeira, sob o pé unitário do trilho.
35) Construa a Tabela 3, para resumir os dados do Ensaio 3: primeira
24) Anote os valores da altura “ h ” (aresta menor do calço), medida com coluna para os números do sensores; segunda e terceira colunas com os
o paquímetro e da distância “ L ” entre os dois pés do trilho. tempos fornecidos pelo cronômetro (una as partes 1 e 2, da mesma
maneira que procedemos no Ensaio 1), para o carrinho sem e com a “vela”
25) Calcule o valor do seno do ângulo “ i ” e seu erro; conforme fizemos
respectivamente; terceira coluna com as posições dos sensores.
no Laboratório 1.
26) O carrinho será largado da extremidade elevada do trilho, descendo sob
ação da gravidade. Faremos isto duas vezes, sendo que na segunda,
utilizaremos o carrinho com a “vela” (anteparo de papelão), colocado
perpendicular à direção de movimento.
27) A fim de evitar massas distintas para o carrinho, com e sem a “vela”,
mediremos suas massas e utilizaremos lastros para suprir a diferença.

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ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS: 44) Crie a Tabela 6 para o Ensaio 3: primeira coluna para os pares de
sensores; segunda (sem “vela”) e terceira (com “vela”) colunas para os Δt
36) Calcule as medidas das diferenças () de posição e tempo de (s), quarta coluna para os ΔP (cm), quinta (sem “vela”) e sexta (com “vela”)
passagem, para os pares de sensores adjacentes. Determine os tempos colunas para os tempos médios (s); sétima (sem “vela”) e oitava (com
médios e as velocidades médias nesses intervalos (da mesma forma “vela”) colunas para as para as velocidades médias (cm/s).
que fizemos no Laboratório 1), para o Ensaio 1 (use a Tabela 1). 45) Vamos analisar como a força de arrasto hidrodinâmico do ar
37) Crie a Tabela 4, para resumir seus cálculos: primeira coluna para os influencia no movimento do carrinho com a vela. Confira abaixo.
pares de sensores; segunda coluna para os Δt (s), terceira coluna para os Primeiro, montamos a equação 1, das forças paralelas ao trilho, sobre o
ΔP (cm), quarta coluna para os tempos médios (s); quinta coluna para as carrinho. Depois, explicitamos estas forças na equação 2. A força de
para as velocidades médias (cm/s). arrasto é proporcional à velocidade (“b” é uma constante, chamada de
parâmetro de arrasto). Isto cria um problema, porque a aceleração do
38) A partir da Tabela 4, calcule as acelerações médias do carrinho (e carrinho dependerá da velocidade e sabemos pelas equações de Galileu,
erros), nas duas partes do Ensaio 1 (como feito no Laboratório 1). que a velocidade depende da aceleração. Esta interdependência é
resolvida, solucionando a equação diferencial (3). Como isto só é ensinado
39) Calcule as acelerações teóricas do carrinho (e erros), nas duas partes a partir do segundo ano, não esperamos que você saiba resolvê-la. Assim,
do Ensaio 1, de acordo com o modelo de Newton e a aceleração da fornecemos a solução (equação 4). O termo “v” é a chamada velocidade
gravidade (adotaremos g = 9,78520 m/s2, como um valor absoluto). Para
tanto, é preciso resolver o sistema abaixo, com as massas medidas no terminal (equação 5). Note que FA cresce com o aumento da velocidade,
Ensaio 1 (mC = massa do carrinho, mP = massa pendular) : até atingir o valor de PX. Quando isso acontece, a aceleração é nula
(equação 2). A partir de então, a velocidade torna-se contante (velocidade
m P⋅g−T=m p⋅a T=m C⋅a terminal). Podemos notar isso também pela equação 4, quando t → .

40) Acione o programa “SciDAVis” e faça um gráfico de pontos (P×t), F RX = P X − F A (1)


para cada uma das 5 massas pendulares da Tabela 2. (ATENÇÃO:
NÃO PRECISAR SALVAR OS GRÁFICOS PARA O RELATÓRIO).
Obtenha as acelerações gráficas do carrinho (e erros), a partir dos m⋅a=m⋅g⋅sen ( i )−b⋅v (2)
coeficientes dos polinômios ajustados a cada um destes gráficos.
41) Para cada uma das 5 massas pendulares do Ensaio 2, calcule a dv b
=g⋅sen (i ) − ⋅v (3)
aceleração teórica, da mesma forma que foi feito no passo 39 deste dt m
roteiro. b
− ⋅t
m
42) Crie a Tabela 5, para resumir seus cálculos, referentes ao Ensaio 2: v ( t ) =v ∞ + ( v 0 − v ∞ )⋅e (4)
primeira coluna para os valores das massas pendulares; segunda coluna
para as acelerações teóricas, terceira coluna para as acelerações gráficas. m⋅g⋅sen ( i ) (5)
v∞=
43) Considerando a Tabela 3 do Ensaio 3, para o carrinho sem e com a
b
“vela”; calcule as medidas das diferenças () de posição e tempo de
passagem, para os pares de sensores adjacentes. Determine os tempos 46) Faça um gráfico de pontos com os dados da Tabela 6 (Gráfico 1). O
médios e as velocidades médias nesses intervalos (da mesma forma eixo vertical será o da velocidade média e o horizontal, do tempo médio.
que fizemos para o Ensaio 1). Os pontos sem e com a “vela” devem ser distintos (veja o Tutorial no final
deste Roteiro).

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47) Ajuste curvas teóricas adequadas aos pontos sem e com a “vela”. 54) As acelerações gráfica e teórica do carrinho sem a “vela” concordam
Para o carrinho sem a “vela”, teremos MRUV. Para o carrinho com a “vela”, entre si? Ou estaria o carrinho sem a “vela” também sujeito a um pequeno
será necessário ajustar a equação 4 aos pontos (ver como no Tutorial no arrasto do ar?
final deste Roteiro). Anote os valores das medidas dos coeficientes dos
ajustes. 55) Preencha o relatório online, no ambiente Moodle da disciplina (
https://moodle.unifei.edu.br/course/view.php?id=4720). O relatório é
48) Para o carrinho sem a “vela”, calcule a aceleração teórica (como
individual e garante a nota e a frequência.
fizemos no Laboratório 1). Obtenha a aceleração gráfica, a partir dos
coeficentes do ajuste efetuado no Gráfico 1, para os pontos do carrinho
56) Você precisará para preencher o relatório:
sem a “vela”.
* Tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e Gráfico 1 todos em um arquivo PDF (legível);
49) Calcule a velocidade terminal do carrinho com a “vela”, pela equação * Medidas das acelerações do Ensaio 1 (passos 38 e 39);
5. Utilize os valores medidos da massa do carrinho com a “vela” e do seno * Medidas (Ensaio 3) da altura do calço h; do comprimento L e do sen(i);
da inclinação do trilho. Para o parâmetro “b”, utilize o valor advindo do * Medidas das coeficientes dos ajustes do Gráfico 1.
ajuste do Gráfico 1. * Medidas das acelerações gráfica e teórica do Ensaio 3 (passo 48).
* Medidas da velocidade terminal do Ensaio 3 (passo 49).

CONCLUINDO: DÚVIDAS ???

Para dissipar suas dúvidas, consulte na ordem:


50) A partir da Tabela 4 (Ensaio 1) e das acelerações calculadas nos 1) O link de “Perguntas Frequentes do Lab2”, na página da disciplina, no
passos 38 e 39 deste Roteiro, faça uma análise crítica da validade da Moodle;
Primeira Lei de Newton. Elas estão de acordo com o que esta Lei prevê? 2) O “Fórum de Dúvidas de Lab2”, na página da disciplina, no Moodle;
3) Os monitores da disciplina (serão informados nomes e contatos, na página
51) Relativo ao Ensaio 2, podemos admitir a validade das Segunda e da disciplina, no Moodle);
Terceira Leis de Newton? De acordo com os valores abolutos das 4) O professor da disciplina, via e-mail.
acelerações da Tabela 5, podemos validar a Terceira Lei? Efetuando a
comparação entre as acelerações teóricas e gráficas, podemos validar A disciplina foi pensada para ser totalmente remota. Atendimento tipo “live”
também a Segunda Lei? Ou seria necessário um modelo mais sofisticado será utilizado, apenas, em último caso e sob demanda justificada.
que levasse em conta, por exemplo, a elasticidade do fio e/ou a rotação da
polia?
52) De acordo com o Gráfico 1, fica evidente o arrasto hidrodinâmico do ar,
produzido na “vela”? O modelo que utilizamos descreve bem os efeitos
observados? As velocidades terminais determinadas pelo ajuste e
calculada pela equação 5, concordam entre si?
53) Afinal de contas, por que fizemos questão de que o carrinho sem e
com a “vela” tivessem a mesma massa (colocando lastro)? Se a
aceleração imposta pela gravidade (força motriz) não depende da massa,
haveria alguma razão para isso?

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Tutorial do Programa SciDAVis
9) Com o Mouse, selecione toda a planilha para fazer o gráfico. Leve o
O presente tutorial destina-se apenas às aplicações do SciDAVis mouse até o canto superior esquerdo da planilha e de um toque com o
para este laboratório. Aqueles que desejarem conhecer melhor este botão esquerdo;
programa (gratuito e multi-plataforma) e suas funcionalidades, 10) Para fazer o gráfico, leve o mouse até “Plot” no menu superior. Clique
aconselha-se os seguintes endereços: com o botão da esquerda e depois vá na opção “Scatter”. Clique nela com
o botão da esquerda do mouse;
Tutoriais mais completos: 11) Vamos fazer pequenos ajustes para deixar o gráfico com melhor
visual. Com o mouse vá até ao extremo esquerdo do gráfico e de um duplo
https://novak.prof.ufsc.br/ensino/introducao-ao-scidavis-2/ clique (com o botão esquerdo do mouse) em “Y Axis Title”. Escreva o título
correto do eixo Y, com o nome da grandeza e unidade que ele representa.
http://scidavis.sourceforge.net/manual/ Faça o mesmo com o “X Axis Title”;
12) Caso queira alterar a faixa de variação de um dos eixos (X ou Y), para
Para Download: uma melhor visualização, você poderá fazê-lo dando um duplo clique com o
http://scidavis.sourceforge.net/ botão esquerdo do mouse em cima do eixo. Na janela aberta (opção
“Scale”, você pode alterar o valor mínimo (“From”) ou máximo (“To”). As
divisões ou sub-divisões são controladas nas opções “Major Ticks” e “Minor
Ticks”;
1) Execute o programa SciDAVis (procure o ícone acima no desktop do 13) Coloque o título no gráfico. Dê um duplo clique na palavra “Title” e
computador); escreva um título adequado, circunstanciando o que o gráfico representa;
2) Na janela aberta do programa, você iniciará os trabalhos na planilha “Table 14) Para fazer um ajuste polinomial nos pontos do carrinho sem a “vela”,
1”; portanto, maximize ela na tela; vá com o mouse na opção “Analysis” no menu superior. Clique com o
3) Dimensione a planilha. Para tanto, arraste o mouse até a palavra “Table” botão da esquerda e vá na opção “Quick Fit”. Em seguida, vá na opção “Fit
no menu superior da tela. Clique nela com o botão esquerdo do mouse. Linear”. Uma nova janela “Select Data Set” abrirá. Na opção “Curve”,
Procure a opção “Dimensions” e clique nela. Em “Rows”, digite 8 e em confirme “Table 1_2” e clique em “Ok”. O ajuste será efetuado e uma nova
“Columns”, digite 4. A planilha ficará com 8 linhas e 4 colunas; janela “Results Log” abrirá, com os resultados do ajuste (coeficientes da
4) Digite os valores das medidas (sem os erros) da coluna “Tempo reta). Os valores fornecidos são “matemáticos” e advém do método de
Médio” da Tabela 6 (carrinho sem a “vela”), na primeira coluna, “1[X]”; ajuste de regressão linear aos pontos experimentais. Atenção que quando
5) Digite os valores das medidas (sem os erros) da coluna “Velocidade for escrever a medida dos coeficientes, a representação vai até onde o
Média” da Tabela 6 (carrinho sem a “vela”), na segunda coluna, “2[Y]”; primeiro A.S. do erro aparece;
6) Digite os valores das medidas (sem os erros) da coluna “Tempo 15) Note que o ajuste também é mostrado no gráfico, que passa pelos
Médio” da Tabela 6 (carrinho com a “vela”), na terceira coluna, “3[Y]”; pontos refrentes ao carrinho sem a “vela”. Volte na janela do gráfico e dê
7) Digite os valores das medidas (sem os erros) da coluna “Velocidade um duplo clique com o botão esquerdo do mouse na reta ajustada. Na
Média” da Tabela 6 (carrinho com a “vela”), na quarta coluna, “4[Y]”; janela, clique na opção “LinearFit1”. Ao lado, clique na opção “Style” e
8) Mude o tipo da terceira coluna da planilha. Leve o mouse até o selecione “......” ou “-----”. A cor deve ser a mesma dos pontos;
cabeçalho da terceira coluna e clique com o botão da direita do mouse. Na 16) Escreva a equação da reta ajustada, no gráfico. No menu superior, vá
janela aberta, vá na opção “Set Column(s) As” e depois na opção “X”. As em “Graph”, depois em “Add Text”. Clique no botão “On Active Layer”.
colunas mudarão de Tipo: primeira ficará “X1”; segunda, “Y1”; terceira, “X2” Você pode escrever apenas dentro do gráfico. Abrirá uma janela para
e quarta, “Y2” ; inserir o texto. Escreva a equação da reta, limitando os coeficientes aos
erros. Deixe legível!!!
17) Para fazer o ajuste da equação 4 nos pontos do carrinho com a “vela”, 17) Acerte a legenda (retângulo dentro do gráfico). Clique duas vezes com o
vá com o mouse na opção “Analysis” no menu superior. Clique com o botão botão esquerdo do mouse nela e substitua “Table1_2” por “Pontos
da esquerda e vá na opção “Fit Wizard”. Uma nova janela “Fit Wizard” Experimentais (sem a vela)”. Substitua “Table1_4” por “Pontos
abrirá. No campo “Parameters” apague o que lá está e digite “vt, v0, c”. No Experimentais (com a vela)”. Substitua “LinearFit1” por “Ajuste Linear (sem
grande retângulo branco vazio, logo abaixo, digite “y=vt+(v0-vt)*exp(-c*x)”. Arrasto)”. Substitua “NonLinearFit1” por “Ajuste da Equação 4 (com
A seguir, clique no botão “Fit >>”. Na nova janela, no campo “Curve” mude Arrasto)”. Substitua “F1F1” por “Velocidade Terminal (com Arrasto)”. Na
para “Table 1_4”. No campo “Initial guesses”, mude os “Values” (dê um opção “Frame”, escolha “Shadow”. Na opção “Opacity” escolha ou digite
duplo clique nos valores numéricos 1,00000) : mude “vt” para a maior “255”. Depois, clique no botão “Ok”. Reposicione (com o mouse) sua
velocidade média que o carrinho com vela atingiu (veja a Tabela 6); mude legenda no local mais adequado, a fim de não obstruir nenhuma informação
“v0” para a menor velocidade que o carrinho com vela apresentou; mude “c” relevante do gráfico.
para 0,1. Por último, clique no botão “Fit”. O ajuste será efetuado. Aí, clique
no botão “Close”.
Está pronto o seu gráfico! 
18) Na janela “Results Log” aparecerá os resultados do ajuste (“vt” é a
velocidade terminal, “v0” é a velocidade do carrinho com a “vela”, no
instante t = 0 s; e o coeficiente “c” é a razão b/m, entre o parâmetro de
arrasto e a massa do carrinho com a “vela”). Os valores fornecidos são
“matemáticos” e advém do método de ajuste de regressão linear aos pontos
experimentais. Atenção que quando for escrever a medida dos coeficientes,
a representação vai até onde o primeiro A.S. do erro aparece;
19) Acerte o ajuste dos pontos referentes ao carrinho com a “vela”. Volte
na janela do gráfico e dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse
na curva ajustada. Na janela, clique na opção “NonLinearFit1”. Ao lado,
clique na opção “Style” e selecione “......” ou “-----”. A cor deve ser a mesma
dos pontos;
20) Escreva a equação da curva ajustada, no gráfico. No menu superior, vá
em “Graph”, depois em “Add Text”. Clique no botão “On Active Layer”. Você
pode escrever apenas dentro do gráfico. Abrirá uma janela para inserir o
texto. Escreva a equação ajustada, limitando os coeficientes aos erros.
Mude a cor da letra para a mesma dos pontos. Deixe legível!!!
21) Insira a tendência da velocidade terminal. No menu superior vá em
“Graph”, depois em “Add Function”. Na nova janela “Add Function Curve”,
digite o valor da velocidade terminal (“vt”) no grande retângulo em branco
(se tiver decimais, tem que usar ponto ao invés de vírgula). Na opção “From
X” digite 0, na opção “To X”, digite o maior valor do eixo X do seu gráfico.
Então, clique em “Ok”. Uma reta com o valor da velocidade terminal
aparecerá no gráfico. Dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse
nela. Na janela, selecione na opção “F1”. Ao lado, clique na opção “Style” e
selecione “......” ou “-----”. A cor deve ser diferente dos dois conjuntos;

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