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18/01/2023 15:41 Lei Orgânica de Videira - SC

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LEI ORGÂNICA

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE VIDEIRA/SC.

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO

Art. 1º O Município de Videira, com personalidade jurídica de direito público interno, é unidade do território do Estado de Santa
Catarina e integra a união indissolúvel da República Federativa do Brasil, com autonomia política-administrativa, legislativa e
financeira, nos termos estabelecidos pela Constituição da República Federativa do Brasil e reger-se-á por esta Lei Orgânica e pelas
Leis que o Município adotar. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 2º O território do Município de Videira só poderá ter seus limites alterados pela forma estabelecida na Constituição da
República Federativa do Brasil e na Legislação Estadual. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 3º São símbolos do Município de Videira, o Hino, o Brasão de Armas, a Bandeira do Município e outros que forem criados por
Lei.

Parágrafo Único - São cores oficiais do Município, o azul celeste e o branco.

CAPITULO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 4º Ao Município de Videira compete:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a Legislação Federal e a Estadual no que couber;

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III - elaborar o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 27/2014)
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IV - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de
prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixadosAceitar
em Lei;todos

V - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos;


Personalizar

VI - criar, organizar e suprimir distritos, observada a Rejeitar


Legislação Estadual;

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VII - dispor sobre organização, administração e execução dos serviços municipais;

VIII - dispor sobre administração, utilização e alienação dos bens públicos;

IX - instituir o quadro, os planos de carreira e o regime único dos servidores públicos;

X - organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos locais, inclusive o de
transporte coletivo, que tem caráter essencial;

XI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino
fundamental; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XII - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno desenvolvimento da criança e do
adolescente;

XIII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população,
inclusive assistência nas emergências médico-hospitalares de pronto-socorro com recursos próprios ou mediante convênio com
entidade especializada;

XIV - planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupação do solo em seu território, especialmente o de sua zona urbana;

XV - estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano e rural, bem como as
limitações urbanísticas convenientes à ordenação do seu território, observadas as diretrizes da Lei Federal;

XVI - instituir, planejar e fiscalizar programas de desenvolvimento urbano nas áreas de habitação e saneamento básico, de
acordo com as diretrizes fixadas na Legislação Federal, sem prejuízo do exercício da competência comum correspondente;

XVII - prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar ou não, bem como de
outros detritos e resíduos de qualquer natureza;

XVIII - conceder e renovar licença para localização e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadoras
de serviços e quaisquer outros;

XIX - cassar a licença que houver concedido ao estabelecimento cuja atividade venha a se tornar prejudicial à saúde, à higiene,
à segurança, ao sossego e aos bons costumes;

XX - ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários de funcionamento de estabelecimentos industriais,


comerciais, de serviços e outros, atendidas as normas da Legislação Federal aplicada;

XXI - organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício do seu poder de polícia administrativa;

XXII - fiscalizar, nos locais de venda, peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios observada a Legislação
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pertinente;
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XXIII - dispor sobre o depósito e venda de animais e mercadorias apreendidos em decorrência de transgressão da Legislação
Municipal;

XXIV - dispor sobre registro, guarda, vacinação e captura de animais, com a finalidade primeira de controlar e erradicar
moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;

XXV - disciplinar os serviços de carga e descarga, bem como fixar a tonelagem máxima permitida a veículos que circulem em

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vias públicas municipais, inclusive nas vicinais cuja conservação seja de sua competência;

XXVI - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua utilização;

XXVII - regulamentar a utilização dos logradouros públicos e, especialmente no perímetro urbano, determinar o itinerário e os
pontos de parada obrigatória de veículos de transporte coletivo;

XXVIII - fixar e sinalizar as zonas de silêncio e de trânsito e tráfego em condições especiais;

XXIX - regular as condições de utilização dos bens públicos de uso comum;

XXX - regular, executar, licenciar, fiscalizar, conceder, permitir ou autorizar, conforme o caso:

a) o serviço de carros de aluguel, inclusive o uso de taxímetro;


b) os serviços funerários e os cemitérios;
c) os serviços de mercados, feiras e matadouros públicos;
d) os serviços de construção e conservação das estradas, ruas, vias ou caminhos municipais;
e) os serviços de iluminação pública;
f) a fixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais
sujeitos ao poder de polícia municipal;

XXXI - fixar os locais de estacionamento público de táxis e demais veículos;

XXXII - estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços, inclusive à dos seus concessionários;

XXXIII - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação.

§ 1º As competências previstas neste artigo não esgotam o exercício privativo de outras, na forma da Lei, desde que atendidos
os interesses do Município e o bem estar de sua população e não haja conflito com a competência Federal e Estadual. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 2º A política de desenvolvimento urbano, com o objetivo de ordenar as funções sociais da cidade e garantir o bem estar de
seus habitantes, deve ser consubstanciada em Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, nos termos do Art. 182, § 1º, da
Constituição Federal.

Art. 5º Ao Município de Videira compete, em comum com a União e com os Estados, observadas as normas de Cooperação fixadas
na Lei Complementar: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

I - zelar pela guarda da Constituição, das Leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

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III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos e as paisagens
naturais
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IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou
cultural;

V - proporcionar os meios de acesso a cultura, a educação e a ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

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VII - preservar a fauna e a flora; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico,
podendo para tanto criar um fundo específico;

X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de diretos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em
seu território;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito;

XIII - instituir e manter sistema de prevenção, fiscalização e repressão ao uso indevido de entorpecentes e substâncias que
determinem dependência física e/ou psíquica, integrado aos sistemas Estadual e Federal de mesma finalidade, bem como
programas de tratamento e recuperação de dependentes coordenados por um Conselho Municipal de Entorpecentes.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS

CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO

Seção I
Da Câmara de Vereadores

Art. 6º O Poder Legislativo é exercido pela Câmara de Vereadores, como representantes do povo, eleitos através de sistema
proporcional estabelecido pelo inciso IV do art. 29 da Constituição da República Federativa do Brasil, dentre os cidadãos no
exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º Cada legislatura terá a duração de 4 (quatro) anos.

§ 2º O número de Vereadores aumentará em proporção ao aumento da população do Município, até o máximo estabelecido
na Constituição Federal.

§ 3º O número de vereadores a comporem a futura legislatura será fixado, obrigatoriamente, até seis meses antes da eleição,
pela Mesa da Câmara, dando-se ciência à Justiça Eleitoral.

Art. 7º Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, dispor sobre as matérias de competência do Município e especialmente:
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II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anistias, remissão de dívidas e dação em pagamento, nos
projetos de lei de iniciativa privativa do Prefeito; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

III - votar a Lei do Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento Anual, bem como autorizar a
abertura de créditos suplementares e especiais; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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IV - Deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma e os meios de
pagamento;

V - Autorizar a concessão de auxílios e subvenções;

VI - autorizar concessões e permissões de serviços públicos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VII - Autorizar a concessão do direito real de uso de bens municipais;

VIII - Autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais;

IX - Autorizar a alienação de bens imóveis;

X - autorizar a aquisição de bens imóveis, nos casos de permuta e doação com encargo; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

XI - Dispor sobre a criação, organização e supressão de distritos, mediante prévia consulta plebiscitaria;

XII - criar e alterar os cargos públicos do Poder Executivo, exceto os cargos da Câmara de Vereadores, que serão criados por
resolução, fixando, por lei, os vencimentos em ambos os casos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XIII - Aprovar o Plano Diretor;

XIV - Autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros Municípios; (Declarado
inconstitucional pela ADIN nº 2013.015277-0/SC)

XIV-A - autorizar consórcios com pessoas jurídicas de direito público interno, em que haja interesse do município; (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XV - Delimitar o perímetro urbano;

XVI - Autorizar a alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

XVII - Exercer, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, a fiscalização financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial do Município.

Parágrafo Único - As deliberações da Câmara, salvo disposição em contrário desta Lei Orgânica, serão tomadas por maioria de
votos, presentes a maioria absoluta de seus membros.

Art. 8º A Câmara compete, privativamente, as seguintes atribuições:

I - eleger sua Mesa, bem como destitui-la na forma regimental;


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- elaborar o regimento
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III - organizar os seus serviços administrativos;

IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e afastá-los definitivamente do exercício do cargo;

V - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do cargo;

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VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, por mais de dez dias, em caso de necessidade de serviço; (Declarado
inconstitucional pela ADIN nº 2013.015277-0/SC)

VI-A - autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito a se ausentarem do Município, quando a ausência exceder a quinze (15) dias;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VII - fixar os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, Secretários e dos Vereadores; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 27/2014)

VIII - criar comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além
de outros previstos nos regimento da Câmara de Vereadores, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para
que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IX - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração;

X - convocar os Secretários Municipais para prestar informações sobre matéria de sua competência;

XI - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em Lei;

XII - decidir sobre a perda do mandato de Vereador, por maioria absoluta, nas hipóteses previstas no inciso I, II e III, do art. 15
desta Lei Orgânica, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na sessão; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XIII - conceder título de cidadão honorário ou benemérito a pessoas que reconhecidamente tenham prestado serviços ao
Município, mediante Decreto Legislativo;

XIV - solicitar, quando legalmente justificada, a intervenção Estadual no Município.

Parágrafo Único - A Câmara de Vereadores deliberará, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna e nos
demais casos de sua competência privativa, por meio de Decreto Legislativo.

Art. 9º Os pedidos de informação de origem do Poder Legislativo dirigidos ao Executivo Municipal, bem como a convocação de
Secretários da Municipalidade e dirigentes de órgãos da Administração Municipal para comparecimento à Câmara de Vereadores,
deverão ser atendidos no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, sob pena de caracterização como crime de
responsabilidade.

Seção II
Dos Vereadores

Art. 10. No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro, às nove horas, em sessão solene de instalação, independente de
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a presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
(Redação
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§ 1º O Vereador que não tomar posse, na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, salvo motivo
justo aceito pela Câmara.

§ 2º No ato da posse os Vereadores deverão desincompatibilizar-se e, na mesma ocasião e ao término do mandato, deverão
fazer declaração de seus bens, a qual poderá ser cópia de sua declaração de imposto de renda ou aquela fornecida para a Justiça
Eleitoral. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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Art. 11 O mandato de Vereador será remunerado, na forma definida pela Câmara de Vereadores e fixado até seis meses antes do
término da Legislatura, para a subsequente, respeitados os limites Constitucionais, não podendo ultrapassar o valor do subsídio
percebido pelo Prefeito Municipal.

§ 1º O subsídio mensal dos Vereadores será fixado em parcela única, sendo vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, assegurada à revisão geral anual, sempre na
mesma data e sem distinção de índices.

§ 2º As reuniões extraordinárias realizadas na Sessão Legislativa Ordinária ou Extraordinária não representarão ônus ao
Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 3º É vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação dos vereadores por reuniões extraordinárias.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 12 O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - por moléstias devidamente comprovada, licença-gestante ou em licença paternidade; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município;

III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias, não podendo reassumir o
exercício do mandato antes do término da licença.

Parágrafo Único - Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado nos termos dos incisos I
e II.

Art. 13 Os vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, na circunscrição do
Município de Videira.

Art. 14 O Vereador não poderá:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia
mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível "ad nutum", nas entidades
constantes da alínea anterior, salvo mediante aprovação em concurso público;

II - desde a posse:

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b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum, no âmbito da Administração direta ou indireta em entidades de
qualquer esfera. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/2014)
c) patrocinar causa junto ao Município em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alínea "a" do inciso I;
d) ser titular de mais um cargo ou mandato público eletivo.

Art. 15 Perderá o mandato o vereador:

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I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no art. 14; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões ordinárias da Casa, salvo licença ou missão
por esta autorizada;

IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição;

VI - que sofrer condenação por crime doloso em sentença transitada julgada.

§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas
asseguradas a membro da Câmara de Vereadores ou a percepção de vantagens indevidas.

§ 2º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perderá o mandato, considerando-se automaticamente
licenciado, devendo optar entre a remuneração de Vereador ou de Secretário.

§ 3º Nos casos dos incisos I e II deste artigo, a perda do mandato será decidida pela Câmara de Vereadores, por voto da
maioria absoluta dos membros da Câmara, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político representado na Câmara,
assegurada ampla defesa ao Vereador acusado. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 4º Nos casos previstos nos incisos III a VI, a perda será declarada pela Mesa da Câmara Municipal, de ofício ou mediante
provocação de qualquer de seus membros ou de Partido Político representado na casa, assegurada ampla defesa ao Vereador
acusado. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 16 No caso de vaga ou de licença de vereador, por prazo não inferior a 30 dias, o Presidente convocará imediatamente o
suplente.

§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse, dentro do prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.

§ 2º No caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato, dentro de quarenta e oito horas, diretamente ao
Tribunal Regional Eleitoral.

§ 3º Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 5/1995)

Art. 17 Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do
mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou delas receberam informações.

Seção III
Da Mesa da Câmara
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18 Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do mais votado dentre os presentes e,

havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automaticamente
empossados.

Parágrafo Único - Não havendo número legal, o vereador mais votado dentre os presentes permanecerá na Presidência e
convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

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Art. 19 A eleição para a renovação da mesa realizar-se-á na ultima reunião ordinária do último ano do mandato da mesa,
considerando-se automaticamente empossados os eleitos no dia 1º de janeiro do ano seguinte. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - O regimento disporá sobre a forma de eleição e a composição da Mesa.

Art. 20 O mandato da mesa será de dois anos, proibida a reeleição de qualquer de seus membros para o mesmo cargo.

Parágrafo Único - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído pelo voto de 2/3 dos membros da Câmara, quando
faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro vereador para completar o
mandato.

Art. 21 A Mesa, dentre outras atribuições, compete:

I - propor Projeto de Resolução que criem ou extingam cargos na Câmara de Vereadores e Projeto de Lei que fixem os
respectivos vencimentos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las
quando necessário;

III - apresentar emendas aos projetos de leis do Poder Executivo para a abertura de créditos suplementares ou especiais,
através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IV - devolver ao Poder Executivo do Município o saldo de caixa existente na Câmara ao final de cada exercício orçamentário e
financeiro, reservando o valor necessário para as primeiras despesas do exercício seguinte, valor este que será abatido do primeiro
repasse do mês de janeiro do exercício; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

V - enviar ao Prefeito, até o dia primeiro de março, as contas do exercício anterior;

VI - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, pôr em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e
punir funcionários ou servidores da Secretaria da Câmara Municipal, nos termos da Lei;

VII - declarar a perda do mandato de Vereador, de ofício ou por provocação de qualquer de seus membros, ou, ainda, de
partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas na legislação, assegurada ampla defesa.

Art. 22 Ao presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:

I - representar a Câmara em juízo e fora dele;

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;

III - interpretar e fazer cumprir o regimento interno;


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nº 27/2014)

V - fazer publicar os atos da mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as Leis por ele promulgadas;

VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei, salvo as hipóteses dos
incisos I e II, do Art. 15, desta Lei; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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VII - aplicar as disponibilidades financeiras da Câmara, obrigatoriamente, em estabelecimento de crédito estatal; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VIII - apresentar no Plenário, até o dia 20 de cada mês, balancete relativo aos recursos recebidos e as despesas do mês
anterior;

IX - representar sobre a inconstitucionalidade de Lei ou ato municipal.

Art. 23 O presidente da Câmara ou seu substituto só terá voto:

I - na eleição da Mesa;

II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de 2/3 dos membros da Câmara;

III - quando houver empate de qualquer votação do plenário;

IV - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º Não poderá votar o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, assim considerando também o de cônjuge e de
parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau, ou adoção, do Vereador, anulando-se a votação, se o seu voto for decisivo.

§ 2º O voto será sempre público nas deliberações da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

I - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

III - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IV - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

V - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária

Art. 24 A Câmara Municipal reunir-se-á, anual e ordinariamente, na sede do Município, de 02 de fevereiro a 17 de julho e de 01 de
agosto a 22 de dezembro de cada ano, em Sessões Legislativas Ordinárias. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando coincidirem com
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§ 2º As Sessões Legislativas Ordinárias não serão interrompidas sem a aprovação do Projeto de Lei do Plano Plurianual, dos
Projetos de Lei das Diretrizes Orçamentárias e do Projeto de Lei do Orçamento Anual. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 27/2014)

§ 3º A Câmara se reunirá em reuniões ordinárias, extraordinárias e solenes, conforme dispuser o seu Regimento Interno.

§ 4º As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da Câmara, em sessão ou fora dela, na forma regimental.

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Art. 25 As reuniões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário tomada pela maioria de 2/3 de seus membros,
quando ocorrer motivo relevante de preservação do decoro parlamentar.

Art. 26 As reuniões só poderão ser abertas com a presença de, no mínimo 1/3 dos membros da Câmara.

Parágrafo Único - O Regimento Interno deverá disciplinar a palavra de representantes populares na tribuna da Câmara durante
as reuniões. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Seção V
Da Sessão Legislativa Extraordinária

Art. 27 A convocação de Sessão Legislativa Extraordinária da Câmara, para realizações de reuniões extraordinárias, poderá ser feita
pelo Presidente da Mesa Diretora da Câmara, pelo Prefeito ou por requerimento de um terço (1/3) dos vereadores, em caso de
urgência ou interesse público relevante, com notificação pessoal e escrita aos Vereadores, inclusive por meio eletrônico, ou outro
meio hábil, com confirmação de recebimento, com antecedência mínima de 24 horas em todos os casos. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º Somente o Presidente da Câmara poderá convocar as reuniões extraordinárias durante o período das Sessões Legislativas
Ordinárias, podendo fazê-lo na própria reunião ordinária, de forma verbal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 2º Nas convocações extraordinárias a Câmara somente deliberará sobre as matérias para as quais foi convocada.

Seção VI
Das Comissões

Art. 28 A Câmara terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo
regimento ou no ato de que resultar a sua criação.

§ 1º Em cada comissão será assegurada, quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da Câmara.

§ 2º As comissões em razão da matéria de sua competência, cabe:

I - discutir e emitir parecer nos projetos de Lei e demais matérias a que forem chamadas a apreciar;

II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III - convocar Secretários Municipais para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições;

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IV - acompanhar junto ao governo, os atos de regulamentação, velando por sua completa adequação;
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V - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou
entidades públicas;

VI - acompanhar junto à Prefeitura a elaboração da proposta orçamentária, bem como a sua posterior execução;

VII - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

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VIII - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

Art. 29 As comissões especiais de inquérito terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros
previstos no Regimento da Casa, e serão criadas pela Câmara mediante requerimento de 1/3 de seus membros, para apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

§ 1º As comissões especiais de inquérito, no interesse da investigação, poderão:

I - proceder a vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades descentralizadas, onde terão livre
acesso e permanência;

II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e prestação de esclarecimentos necessários;

III - transportar-se aos lugares onde se fizer necessário a presença, ali realizando os atos que lhes competirem. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 2º No exercício de suas atribuições poderão, ainda, as comissões especiais de inquérito, por intermédio de seu Presidente:

I - determinar as diligências que reputarem necessárias;

II - requerer a convocação de Secretário Municipal;

III - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las sob compromisso;

IV - proceder a verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos da Administração Direta e Indireta.

§ 3º Nos termos do Artigo 32 da Lei Federal nº 1579, de 18 de março de 1952, as testemunhas serão intimadas de acordo com
as prescrições estabelecidas na legislação penal e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será
solicitada ao Juiz Criminal da localidade onde residem ou se encontrem, na forma do Artigo 218 do Código de Processo Penal.

§ 4º Durante o recesso, salvo convocação extraordinária, haverá uma comissão representativa da Câmara, cuja composição
reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária, eleita na última sessão ordinária do período
legislativo, com atribuições definidas no regimento.

Seção VII
Do Processo Legislativo

Subseção I
Disposições Gerais

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I - emendas à Lei Orgânica do Município;

II - leis Complementares;

III - leis ordinárias;

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IV - leis delegadas;

IV-A - medidas provisórias; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

V - decretos legislativos;

VI - resoluções.

Parágrafo Único - Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica

Art. 31 A Lei Orgânica do Município será emendada mediante proposta:

I - do Prefeito;

II - de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara de Vereadores;

III - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º A Proposta de Emenda à Lei Orgânica será votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez (10) dias entre as
votações, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços (2/3) dos membros da Câmara de
Vereadores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 2º A emenda aprovada nos termos deste artigo será promulgada pela Mesa da Câmara de Vereadores, com o respectivo
número de ordem.

§ 3º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada, ou havida por prejudicada, não poderá ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 4º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção no Município, de estado de sítio ou de estado de
defesa.

§ 5º Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Subseção III
Das Leis

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Art. 32 As Leis Complementares exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara.

(Redação
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27/2014)
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Parágrafo Único - São Leis Complementares as concernentes às seguintes matérias:

I - Código Tributário do Município;

II - Código de Obras ou Edificações;

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III - Estatuto dos Servidores Municipais;

IV - Plano Diretor do Município;

V - Zoneamento Urbano e direitos suplementares de uso, parcelamento e ocupação do solo;

VI - Concessão de serviço público;

VII - Código de Posturas;

VIII - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IX - Estatuto do Magistério Público Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 18/2007)

Art. 33 As Leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples dos Vereadores presentes na reunião da
Câmara de Vereadores, desde que obedecido o quórum de presença previsto no art. 34 desta Lei Orgânica. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 34 A votação e a discussão da matéria constante da ordem do dia só poderão ser efetuadas com a presença da maioria
absoluta dos membros da Câmara dos Vereadores.

Parágrafo Único - A aprovação da matéria colocada em discussão dependerá do voto favorável da maioria dos Vereadores
presentes à sessão, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

Art. 35 A iniciativa das Leis Complementares e ordinárias cabe ao Prefeito, a qualquer membro ou Comissão da Câmara, ou por
iniciativa popular articulada, exercitada mediante a subscrição de, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado municipal,
observado o disposto nesta Lei.

Parágrafo Único - Para o recebimento de proposta popular será exigida a identificação dos assinantes mediante indicação do
número do respectivo título eleitoral.

Art. 36 Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de Lei que disponham sobre:

I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e indireta; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - Fixação ou aumento da remuneração dos servidores;

III - Regime jurídico, provimento dos cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores;

IV - organização administrativa, serviços públicos e pessoal da administração; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)
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VI - Plano Plurianual, Diretrizes orçamentárias e do Orçamento.

Art. 37 Compete privativamente a Câmara a iniciativa dos projetos de Leis que disponham sobre: (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 27/2014)

I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos de seus serviços, por Resolução; (Redação dada pela

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Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - fixação ou aumento de remuneração de seus servidores;

III - organização e funcionamento dos seus serviços.

Art. 38 não será admitido aumento da despesa prevista:

I - nos projetos de iniciativa privativa do Prefeito; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - nos projetos sobre a organização administrativa da Câmara de Vereadores.

Art. 39 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, considerados relevantes, os quais
deverão ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 1º Decorrido sem deliberação o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será obrigatoriamente incluído na ordem do
dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, com exceção do disposto no
parágrafo 4º do Artigo 41.

§ 2º O prazo referido neste artigo não corre nos períodos de recesso na Câmara.

§ 3º As normas do caput deste artigo não se aplicam aos Projetos de Lei Complementares.

Art. 40 O projeto aprovado em 2 (dois) turnos de votação será, no prazo de 10 dias úteis, enviado pelo Presidente da Câmara ao
Prefeito que, concordando, o sancionará.

Parágrafo Único - Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias o silêncio do Prefeito importará em sanção.

Art. 41 Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, total ou
parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, ao Presidente da Câmara os motivos do veto.

§ 1º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

§ 2º As razões aduzidas no veto serão apreciadas no prazo de 30 (trinta) dias, contados do seu recebimento, em uma única
discussão.

§ 3º O veto somente poderá ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 4º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 2º deste artigo, o veto será colocado na ordem do dia da sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)
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§ 6º Se o Prefeito não promulgar a Lei em 48 (quarenta e oito) horas, nos casos de sanção tácita ou rejeição de veto, o
Presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer, caberá ao Vice-Presidente, em igual prazo, fazê-lo.

§ 7º A Lei promulgada nos termos do parágrafo anterior produzirá efeitos a partir de sua publicação.

§ 8º O prazo previsto no § 2º não corre nos períodos de recesso na Câmara.

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§ 9º A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.

§ 10 Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.

Art. 42 A matéria constante de projeto de Lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão
legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de iniciativa do Prefeito.

Art. 43 O projeto de Lei que receber, quanto ao mérito, parecer contrário de todas as comissões em que tramitar, será tido como
rejeitado, salvo com recurso de 1/3 (um terço) dos membros da Casa.

Art. 44 As Leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à Câmara Municipal.

§ 1º Os atos de competência privativa da Câmara, a matéria reservada à Lei Complementar, os Planos Plurianuais e
Orçamentos não serão objetos de delegação.

§ 2º A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de decreto legislativo, que especificará o seu conteúdo e os termos do
seu exercício.

§ 3º O decreto legislativo poderá determinar a apreciação do projeto pela Câmara, que a fará em votação única, vedada à
apresentação de emenda.

Art. 44 A - Em caso de relevância e urgência, o Prefeito poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las
de imediato à Câmara.

§ 1º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 7º e 8º deste artigo, perderão eficácia, desde a edição, se não forem
convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 6º, uma vez por igual período, devendo a Câmara, por
decreto legislativo, definir as relações jurídicas delas decorrentes.

§ 2º É vedada a edição de medida provisória:

I - sobre matéria relativa a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º da Constituição da República Federativa do Brasil;

II - reservada a lei complementar;

III - já disciplinada em projeto de lei aprovado pela Câmara e pendente de sanção ou veto do Prefeito;

§ 3º É vedada a reedição, na mesma Sessão Legislativa, de medida provisória não deliberada ou rejeitada pela Câmara.
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da Câmara.

§ 5º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias, contados de sua publicação, entrará em regime de
urgência, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Câmara.

§ 6º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado
de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada na Câmara.

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§ 7º Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 1º deste artigo até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia
de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a sua vigência conservar-se-ão
por ela regidas.

§ 8º Aprovado o projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente
em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.

§ 9º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

Subseção IV
Dos Decretos Legislativos e Das Resoluções

Art. 45 Os decretos legislativos e as resoluções serão elaborados nos termos do Regimento Interno e serão promulgados pelo
Presidente da Câmara.

Art. 46 O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a regular matéria de competência exclusiva da Câmara, que
produza efeitos externos, não dependendo, porém, de sanção do Prefeito.

§ 1º O decreto legislativo aprovado pelo Plenário, em um só turno de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.

§ 2º Dependem de voto favorável de 2/3 (dois terços) dos Membros da Câmara os projetos de decreto legislativo que tratam
de:

I - outorga de títulos e honrarias;

II - rejeição do parecer prévio do Tribunal de Contas.

Art. 47 O projeto de resolução é a proposição destinada a regular matéria político-administrativa da Câmara, de sua competência
exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito.

Parágrafo Único - O projeto de resolução aprovado pelo Plenário, em um só turno de votação, será promulgado pelo
Presidente da Câmara.

Subseção V
Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial

Art. 48 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da administração
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e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pela Câmara
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Parágrafo Único - Prestará contas, nos termos e prazos da Lei, qualquer pessoa física ou entidade jurídica de direito público ou
privado que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Município
responda, ou que, em seu nome, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 49 O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual
compete:

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I - emitir parecer prévio sobre as contas que o Prefeito Municipal deve prestar anualmente, incluídas nestas as da Câmara
Municipal, e que serão encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado até o dia 28 de fevereiro do exercício seguinte;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e
indireta, incluídas as fundações e as sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, e as contas daqueles que
derem causa à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comisso, bem como os de concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não
alterem o fundamento legal do ato concessório;

IV - realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo e demais entidades referidas no inciso II;

V - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos recebidos da administração direta e indireta estadual, decorrentes de convênio,
acordo, ajuste, auxílio e contribuições ou outros atos análogos;

VI - prestar as informações solicitadas pela Câmara Municipal, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre andamento e resultados de auditorias, e inspeções realizadas, que já tiverem sido julgadas pelo
Tribunal Pleno;

VII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesas ou irregularidades de contas, as sanções administrativas e
pecuniárias previstas em Lei, que estabelecerá entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VIII - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessários ao exato cumprimento da Lei, se verificada
ilegalidade ou irregularidade;

IX - representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

§ 1º O parecer prévio a ser emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, consistirá em uma apreciação geral e fundamentada
sobre todo o exercício financeiro e a execução do orçamento e concluirá pela aprovação ou não das contas, indicando, se for o
caso, as parcelas impugnadas.

§ 2º As decisões do Tribunal de Contas do Estado de que resulte imputação de multa terão eficácia de título executivo.

§ 3º Os Vereadores terão livre acesso, independentemente de requerimento escrito, durante o horário de expediente, aos
documentos e livros contábeis da Prefeitura, assim como a todas repartições e próprios do Município.

Art. 50 Para o exercício da auditoria contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, os órgãos da administração
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e indireta Municipal deverão remeter ao Tribunal de Contas do Estado, nos termos e prazos estabelecidos, balancetes
mensais,
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Art. 51 O Tribunal de Contas do Estado, para emitir parecer prévio sobre as contas anuais que o Prefeito deve prestar, poderá
requisitar documentos, determinar inspeções e auditorias e ordenar diligências que se fizerem necessárias à correção de erros,
irregularidades, abusos e ilegalidades.

Art. 52 No exercício do controle externo, caberá à Câmara Municipal:

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I - julgar as contas anuais prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução do plano de governo;

II - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

III - realizar, por delegados de sua confiança, inspeções sobre quaisquer documentos de gestão da administração direta e
indireta municipal, bem como a conferência dos saldos e valores declarados como existentes ou disponíveis em balancetes e
balanços;

IV - representar às autoridades competentes para apuração de responsabilidades e punição dos responsáveis por ilegalidades
ou irregularidades praticadas, que caracterizem corrupção, descumprimento de normas legais ou que acarretem prejuízo ao
patrimônio municipal.

§ 1º O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas anuais que o Prefeito deve prestar, só
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 2º A Câmara Municipal remeterá ao Tribunal de Contas do Estado cópia do ato de julgamento das contas do Prefeito.

§ 3º As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo à Câmara Municipal, a partir de 28 de fevereiro do exercício
subsequente, ficarão disponíveis durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua
elaboração, bem como no "site" da transparência, para exame e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade, o qual
poderá questionar-lhe a legitimidade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 53 A Câmara Municipal, na deliberação sobre as contas do Prefeito, deverá observar os preceitos seguintes:

I - o julgamento das contas do Prefeito, incluídas as da Câmara Municipal, far-se-á em até noventa dias, contados da data da
sessão em que for procedida a leitura do parecer do Tribunal de Contas do Estado;

II - recebido o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, o Presidente da Câmara Municipal procederá a leitura, em
Plenário, até a terceira sessão subsequente;

III - decorrido o prazo de noventa dias sem deliberação, as contas serão colocadas na ordem do dia da sessão imediata,
sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IV - rejeitadas as contas, deverá o Presidente da Câmara Municipal, no prazo de até sessenta dias, remetê-las ao Ministério
Público, para os devidos fins;

V - na apreciação das contas, a Câmara Municipal poderá, em deliberação por maioria simples, converter o processo em
diligência ao Prefeito do exercício correspondente, abrindo vistas pelo prazo de trinta dias, para que sejam prestados os
esclarecimentos julgados convenientes;

VI - a Câmara Municipal poderá, antes do julgamento das contas, em deliberação por maioria simples, de posse dos
esclarecimentos prestados pelo Prefeito, ou a vista de fatos novos que evidenciem indícios de irregularidades, devolver o processo
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ao Tribunal de Contas do Estado, para reexame e novo parecer;
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VII - recebido o segundo parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, a Câmara Municipal deverá julgar definitivamente
as contas, no prazo estabelecido no inciso I;

VIII - o prazo a que se refere o inciso I interrompe-se durante o recesso da Câmara Municipal e suspende-se quando o
processo sobre as contas for devolvido ao Tribunal de Contas do Estado para reexame e novo parecer.

Art. 54 O Poder Executivo manterá sistema de controle interno, com a finalidade de:

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I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e do orçamento do
Município;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto a eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades da administração municipal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Município;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão
ciência ao Tribunal de Contas do Estado e à Câmara Municipal, sob pena de responsabilidade solidária.

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da Lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado.

Art. 55 O controle interno, a ser exercido pela administração direta e indireta municipal, deve abranger:

I - o acompanhamento da execução do orçamento municipal e dos contratos e atos jurídicos análogos;

II - a verificação da regularidade e contabilização dos atos que resultem na arrecadação de receitas e na realização de
despesas;

III - a verificação da regularidade e contabilização de outros atos que resultem no nascimento ou extinção de direitos e
obrigações;

IV - a verificação e registro da fidelidade funcional dos agentes da administração e de responsáveis por bens e valores
públicos.

Art. 56 As contas da administração direta e indireta municipal serão submetidas ao sistema de controle externo mediante
encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado e a Câmara Municipal, nos prazos seguintes:

I - até 15 de janeiro, as Leis estabelecendo o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual em vigor;

II - até trinta dias subsequentes ao mês anterior, o balancete mensal, com cópias dos empenhos a Câmara Municipal, sendo
estes por meio eletrônico; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

III - até o dia 28 de fevereiro do exercício seguinte, o Balanço Anual.

§ 1º Os prazos determinados neste artigo poderão ser alterados, nos casos em que couberem, nos termos que venham a ser
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estabelecidos em legislação específica.
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§ 2º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução
orçamentária.

Art. 57 A Câmara Municipal, em deliberação por 2/3 (dois terços) dos seus membros, ou o Tribunal de Contas do Estado poderá
representar o Governador do Estado, solicitando intervenção no Município quando:

I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

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II - não forem prestadas contas devidas, na forma da Lei;

III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido de vinte e cinco por cento (25%) e quinze por cento (15%) da arrecadação dos
impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino e da saúde respectivamente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito

Art. 58 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais.

Parágrafo Único - Aplicar-se-á à elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito o disposto no Artigo 14, § 3º, c, da Constituição
Federal.

Art. 59 A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á simultaneamente, nos termos esclarecidos no Artigo 29, incisos I e II
da Constituição Federal.

§ 1º A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado.

§ 2º Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria de votos, não
computados os em branco e os nulos.

Art. 60 O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na sessão solene de instalação da Câmara de Vereadores, no dia 1º de janeiro
do ano subsequente à eleição, proferindo o seguinte compromisso:

"Prometo manter, defender e cumprir a Constituição da República e a do Estado de Santa Catarina, observar as Leis,
particularmente a Lei Orgânica do Município de Videira, e exercer com patriotismo, honestidade e espírito público o mandato que
me foi conferido."

§ 1º Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito, ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não
tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

§ 2º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito e, na falta ou impedimento deste, o Presidente da
Câmara.

§ 3º No ato de posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública de seus bens, as quais
serão transcritas em livro próprio, constando de ata o seu resumo.
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o Vice-Prefeito cumprirá essa exigência ao assumir o exercício do cargo de Prefeito.

Art. 61 O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda de cargo:

I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista
ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

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II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades
constantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude de concurso público;

III - ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo;

IV - ser proprietário, diretor ou controlador de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de
direito publico, ou nela exercer função remunerada;

V - patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I.

Art. 62 Será de 4 (quatro) anos o mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, a iniciar-se no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da
eleição.

Art. 63 O Prefeito e quem houver sucedido ou substituído no curso do mandato poderá ser reeleito para um único período
subsequente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/2014)

Art. 64 Para concorrerem a outros cargos eletivos o Prefeito e Vice-Prefeito, devem renunciar aos mandatos até 6 (seis) meses
antes do pleito.

Art. 65 O Vice-Prefeito substitui o Prefeito em caso de licença ou impedimento, e o sucede no caso de vaga ocorrida após a
diplomação.

§ 1º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por Lei, auxiliará o Prefeito sempre que por ele
convocado para missões especiais.

§ 2º O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substitui-lo, sob pena de extinção do respectivo mandato.

Art. 66 Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, assumirá o Presidente da Câmara dos Vereadores.

Parágrafo Único - Enquanto o substituto legal não assumir, responderá pelo expediente da Prefeitura o Secretário Municipal
de Administração. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 67 Vagando o cargo de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa) dias depois de aberta a última vaga.

§ 1º Ocorrendo a vacância aos 2 (dois) últimos anos do mandato, a Eleição para ambos os cargos será feita pela Câmara
Municipal no prazo de 30 (trinta) dias depois da última vaga, na forma da Lei.

§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período dos seus antecessores.

Art. 68 O Prefeito não poderá ausentar-se do Município ou afastar-se do cargo, sem licença da Câmara de Vereadores, sob pena de
perda do cargo, salvo por período não superior a quinze (15) dias. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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§ 1º Independe de licença o afastamento do Prefeito para gozo de férias regulares.
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§ 2º Embora o período de gozo de férias seja de livre escolha do Prefeito, este não poderá gozá-las em período que possa criar
inelegibilidade eleitoral ao seu substituto.

§ 3º As férias regulares, de trinta (30) dias por ano, do Prefeito Municipal, serão remuneradas como se no exercício do cargo e,
caso não goze as férias, estas poderão ser indenizadas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 69 O Prefeito poderá licenciar-se:

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I - quando a serviço ou em Missão de representação do Município, devendo enviar à Câmara relatório circunstanciado dos
resultados de sua viagem;

II - quando impossibilitado do exercício do cargo, por motivo de doença devidamente comprovada.

Parágrafo Único - Nos casos deste artigo, o Prefeito licenciado terá o direito ao subsídio. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

Art. 70 Os subsídios mensais do Prefeito e do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais serão fixados por lei de iniciativa da
Câmara Municipal, observado o disposto no art. 29, inciso V, da Constituição Federal; não podendo ser inferior ao maior
vencimento estabelecido para o servidor público municipal, no momento da fixação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)

§ 1º Os subsídios mensais do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários serão fixados em parcela única, sendo vedado o
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, sendo
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)

§ 2º O subsídio do Vice-Prefeito não poderá exceder a um quarto do fixado para o Prefeito. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 12/2000)

Art. 71 A extinção ou a cassação do mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, bem como a apuração dos crimes de responsabilidade
do Prefeito ou de seu substituto, ocorrerão na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica e na Legislação Federal.

Seção II
Das Atribuições do Prefeito

Art. 72 Ao Prefeito compete:

I - nomear e exonerar os Secretários Municipais;

II - exercer, com o auxílio dos Secretários Municipais, a direção superior da Administração Municipal;

III - estabelecer o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Anuais do Município;

IV - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;

V - representar o Município, em juízo e fora dele, por intermédio da Procuradoria-Geral do Município, na forma estabelecida
em Lei especial;

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VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as Leis aprovadas pela Câmara de Vereadores e expedir regulamentos para a sua fiel
execução;
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VII - vetar, no todo ou em parte, projetos de Lei, na forma prevista nesta Lei Orgânica;

VIII - decretar desapropriações e instituir servidões administrativas;

IX - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;

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X - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XI - permitir, mediante prévia autorização legislativa, a Execução de serviços públicos por terceiros;

XII - dispor sobre a organização e o funcionamento da Administração Municipal, na forma da Lei;

XIII - prover e extinguir os cargos públicos municipais, na forma da Lei, e expedir os demais atos referentes à situação
funcional dos servidores;

XIV - remeter mensagem e plano de governo à Câmara de Vereadores por ocasião da abertura da Sessão Legislativa, expondo
a situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias;

XV - enviar à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei do Orçamento, das Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Plurianual
de investimentos;

XVI - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas em Lei;

XVII - fazer publicar os atos oficiais;

XVIII - prestar à Câmara de Vereadores, dentro de 15 (quinze) dias, as informações solicitadas na forma da Lei;

XIX - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e aplicação da receita, autorizando as dos
créditos votados pela Câmara;

XX - repassar à Câmara de Vereadores, até o dia vinte (20) de cada mês, a parcela da receita que lhe cabe, conforme previsto
no cronograma mensal de desembolso, constituindo crime de responsabilidade do Prefeito o não repasse até esta data; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XXI - aplicar multas previstas em Lei e contratos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XXII - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos;

XXIII - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, os logradouros públicos;

XXIV - aprovar os projetos de edificação e plano de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou para fins urbanos, na
forma da Lei;

XXV - solicitar auxílio da polícia do Estado para garantia do cumprimento de seus atos, bem como fazer uso da Guarda
Municipal no que couber;

XXVI - convocar e presidir os Conselhos Municipais, sendo-lhe facultada a delegação dessa competência, através de ato
formal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/1997)
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em locais determinados e restritos do Município, a ordem pública ou paz social; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

XXVIII - elaborar o Plano Diretor, submetendo-o a aprovação da Câmara Municipal;

XXIX - conferir condecorações e distinções honoríficas;

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XXX - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica;

XXXI - comparecer, a cada 90 (noventa) dias, na Câmara Municipal para apresentar relatório da situação do Município;

XXXII - executar a Lei do Orçamento, expedindo por decreto as tabelas analíticas da despesa e as suplementações autorizadas,
distribuídas em cotas trimestrais que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

Parágrafo Único - O Prefeito poderá delegar por decreto, aos Secretários Municipais, funções administrativas que não sejam
de sua competência exclusiva.

Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito

Art. 73 São infrações político-administrativas os atos do Prefeito que atentarem contra esta Lei Orgânica e especialmente:

I - Impedir o funcionamento regular da Câmara;

II - Impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arquivos da Prefeitura, bem
como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;

III - Desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo e em
forma regular;

IV - Retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;

V - Deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta orçamentária;

VI - Descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro,

VII - Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática;

VIII - Omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeito à administração da
Prefeitura;

IX - Ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura, sem autorização da
Câmara dos Vereadores;

X - Proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

Parágrafo Único - Estas infrações político-administrativas serão processadas e julgadas pela Câmara de Vereadores, nos termos
do Regimento Interno, e os crimes de responsabilidade, conforme definidos em lei, serão processados e julgados perante Tribunal
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de Justiça. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)
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de 74Privacidade
A denúncia escrita da infração político-administrativa poderá ser feita por qualquer eleitor ou Vereador, com a exposição
dos fatos e a indicação das provas, cabendo a Câmara de Vereadores decidir pela sua admissão por maioria simples dos presentes
na primeira reunião que houver após a apresentação da denúncia.

Parágrafo Único - Considerar-se-á afastado, definitivamente, do cargo, o Prefeito denunciado que for declarado pelo voto de
dois terços (2/3), pelo menos, dos membros da Câmara de Vereadores, devendo o Presidente da Câmara comunicar à Justiça
Eleitoral o resultado. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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Art. 75 O Prefeito poderá ficar suspenso de suas funções nos casos previstos no Decreto-Lei nº 201/67, cabendo recurso, em
sentido estrito, para o Tribunal competente, no prazo de cinco dias, em autos apartados. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

I - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º Se, decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

§ 2º O Prefeito, na vigência de seu mandato, Não pode se responsabilizar por atos estranhos ao exercício de suas funções.

Seção IV
Dos Secretários Municipais

Art. 76 Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 18 (dezoito) anos, residentes no Município de
Videira, e no exercício dos direitos políticos.

Parágrafo Único - É vedada a ocupação de cargo de confiança ou sem concurso, no Executivo ou Legislativo, inclusive nas
fundações, autarquias e empresas públicas municipais, por cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, até terceiro grau ou por
adoção, do Prefeito, Vice-Prefeito ou Vereador, salvo agentes políticos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 20/2009)

Art. 77 A Lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições das Secretarias.

Art. 78 A competência dos Secretários Municipais abrangerá todo o território do Município, nos assuntos pertinentes às
respectivas Secretarias.

Art. 79 Compete ao Secretário Municipal, além das atribuições que esta Lei Orgânica e as Leis estabelecerem:

I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração Municipal, na área de sua
competência;

II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito, pertinentes à sua área de competência;

III - apresentar ao Prefeito relatório mensal dos serviços realizados na Secretaria;

IV - praticar os atos relativos às atribuições que lhes forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito;

V - expedir instruções para a execução das Leis, regulamentos e decretos.


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serão sempre nomeados
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do cargo, terão os mesmos impedimentos dos Vereadores e Prefeito, bem como a mesma forma de remuneração,
percebendo subsídio em parcela única, fixado através de lei de iniciativa do Legislativo Municipal, ficando assegurados a estes os
mesmos direitos que cabem aos demais ocupantes de cargos em comissão. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2010)

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL

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CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Art. 81 O sistema de planejamento é um conjunto de órgãos, normas, recursos humanos e técnicos voltados à coordenação da
ação planejada da Administração Municipal.

Parágrafo Único - Será assegurada, pela participação em órgão competente do sistema de planejamento, a cooperação de
associações representativas, legalmente organizadas, no Planejamento Municipal.

CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 82 A Administração Municipal compreende:

I - Administração Direta: Secretaria ou órgãos equiparados;

II - Administração Indireta ou Fundacional: entidades dotadas de personalidade jurídica própria.

§ 1º As entidades compreendidas na Administração Indireta serão criadas por Lei específica e vinculadas às Secretarias ou
órgãos equiparados, em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

§ 2º Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior,
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.

§ 3º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos Órgãos Públicos Municipais, deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos, ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Art. 83 A administração municipal, direta ou indireta, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º Os atos de improbidade administrativa importarão na aplicação das penalidades e no ressarcimento ao erário, na forma e
graduação prevista na Legislação Federal, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 2º Todo órgão ou entidade municipal prestará aos interessados, no prazo da Lei e sob pena de responsabilidade funcional, as
informações de interesse particular, coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível, nos casos referidos na
Constituição Federal.

§ 3º O atendimento a petição formulada em defesa de direitos, contra ilegalidade ou abuso de poder, bem como a obtenção
de certidões públicas para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal, independerá de pagamento de
taxas e será procedido no prazo de no máximo 10 (dez) dias.
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da imprensa preferencialmente local. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9/1997)

§ 1º A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.

§ 2º Os atos de efeitos externos só produzirão efeito após a sua publicação.

Art. 85 A Administração Municipal instituirá órgãos de consulta, assessoramento e decisão, denominados Conselhos Municipais,

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compostos por representantes comunitários dos diversos segmentos da sociedade local.

Parágrafo Único - Esses órgãos poderão se constituir por temas, áreas ou para a administração global.

Art. 86 Os órgãos previstos no artigo anterior terão os seguintes objetivos:

I - discutir os problemas suscitados pela comunidade;

II - assessorar o Executivo no encaminhamento dos problemas;

III - discutir e decidir as prioridades do Município;

IV - fiscalizar;

V - auxiliar o planejamento da cidade;

VI - discutir, assessorar e deliberar sobre as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e plurianual.

Art. 87 Os Conselhos Municipais serão instituídos por Leis Ordinárias específicas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)

I - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

III - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IV - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

V - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VI - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VII - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VIII - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IX - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

X - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XI - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)


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XIII - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XIV - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XV - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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XVI - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XVII - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XVIII - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

XIX - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 88 O Município poderá instituir, por lei específica, a Guarda Municipal destinada à proteção das suas instalações, bens,
serviços e organização do trânsito. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - A Lei deverá atribuir à Guarda Municipal a função de apoio a serviços municipais afetos ao exercício do
poder de polícia no âmbito de sua competência, bem como a fiscalização de trânsito e a proteção ambiental.

Art. 89 O Município e os prestadores de serviços públicos municipais, responderão solidariamente pelos danos que seus agentes,
nesta qualidade, causarem a terceiros, por ação ou omissão, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.

Art. 90 Qualquer munícipe poderá levar ao conhecimento da autoridade municipal, irregularidades ou abusos de poder imputável
a qualquer agente público, cumprindo ao servidor o dever de fazê-lo perante seu superior hierárquico, para as providências e
correções pertinentes.

CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL, DA RECEITA E DESPESA E DO ORÇAMENTO

Seção I
Dos Tributos Municipais

Art. 91 São tributos municipais:

I - impostos;

II - taxas;

III - contribuições de melhoria decorrente de obras públicas,

IV - contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública - COSIP;

V - contribuição social previdenciária.


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Federal e nas normas gerais de direito tributário, estas estabelecidas por lei complementar municipal - Código
Tributário Municipal - CTM. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 92 Compete ao Município instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;

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II - transmissão, inter-vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;

III - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado, definidos na Lei Complementar prevista no
Artigo 156, IV, da Constituição Federal e excluídas de sua incidência as exportações de serviços para o exterior.

§ 1º O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da Lei, de forma a assegurar o cumprimento da função
social da propriedade.

§ 2º O imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa
jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 3º A Lei que instituir tributo municipal observará, no que couber, as limitações do poder de tributar, estabelecidas nos arts.
150 a 152 da Constituição Federal.

Art. 93 As taxas serão instituídas em razão do exercício do Poder de Polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à disposição pelo Município.

Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

Art. 94 A contribuição de melhoria poderá ser instituída e cobrada em decorrência de obras públicas, nos termos e limites
definidos na Lei Complementar a que se refere o Artigo 146 da Constituição Federal.

Art. 95 Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à Administração Municipal, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais e nos termos da Lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

Art. 96 O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do sistema de
previdência e assistência social que criar e administrar.

Seção II
Da Receita e da Despesa

Art. 97 A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da participação em impostos da União e do
Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos Municípios e da utilização de seus bens, serviços, atividades e de
outros ingressos.

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Art. 98 Pertencem ao Município:

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I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre
rendimentos pagos, a qualquer título, pelo Município, suas autarquias e fundações por ele mantidas;

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente
aos imóveis situados no Município;

III - setenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou

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relativas a títulos ou valores mobiliários, incidente sobre o ouro, observado o disposto no Artigo 153, § 5º, da constituição Federal;

IV - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores
licenciados no território municipal;

V - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

Art. 99 A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades municipais, será feita pelo Prefeito
mediante edição de decreto.

Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir seus custos, sendo reajustáveis quando se tornarem
deficientes ou excedentes.

Art. 100 Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura, sem prévia notificação.

§ 1º Considera-se notificação a entrega do aviso de lançamento no domicílio fiscal do contribuinte, nos termos da Lei
Complementar prevista no Artigo 146 da Constituição Federal.

§ 2º Do lançamento do tributo cabe impugnação ao Secretário da Finanças e recurso ao Conselho Municipal de Recursos, este
a ser criado por lei, assegurados para suas interposições o prazo de trinta (30) dias, contados da notificação. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 101 A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na constituição Federal e às normas de direito financeiro.

Art. 102 Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e crédito votado pela Câmara Municipal,
salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.

Art. 103 Nenhuma Lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a indicação do recurso para atendimento
do correspondente encargo.

Art. 104 As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias, fundações e das empresas por ele controladas serão
depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os casos previstos em Lei.

Parágrafo Único - As arrecadações das receitas próprias do Município, e de suas entidades de administração indireta, deverão
ser feitas na tesouraria da Prefeitura, mediante autenticação mecânica do documento de arrecadação, ou através da rede bancária
oficial ou privada, em regime de convênio.

Seção III
Do Orçamento

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Art. 105 A elaboração e a execução do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei do Orçamento Anual

obedecerão
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(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução
orçamentária.

§ 2º Os Projetos de Lei relativos ao Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Orçamento Anual - LOA
serão encaminhados pelo Poder Executivo à apreciação da Câmara Municipal nas seguintes datas:

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I - Projeto de Lei do Plano Plurianual, até 30 de Junho do primeiro ano de cada legislatura; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 29/2017)

II - Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, até 31 de Agosto de cada exercício financeiro; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 29/2017)

III - Projeto de Lei do Orçamento Anual, até 30 de Outubro de cada exercício financeiro. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 23/2010)

Art. 106 Os projetos de leis relativos ao Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e ao Orçamento Anual, bem como os créditos
adicionais, serão apreciados pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento à qual caberá: (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas de investimentos e exercer o acompanhamento e fiscalização
orçamentária, sem prejuízo de atuação das demais Comissões da Câmara.

§ 1º As emendas serão apresentadas na Comissão, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas na forma regimental.

§ 2º As emendas do projeto de Lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovados
caso:

I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidem
sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;


b) serviços de dívida; ou

III - sejam relacionados:

a) com a correção de erros ou omissões; ou


b) com os dispositivos do texto do projeto de Lei.

§ 3º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei orçamentária anual, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização legislativa.

Art. 107 A Lei orçamentária compreenderá:


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o orçamento
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administração direta e indireta;
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II - o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e
indireta, bem como os fundos instituídos pelo Poder Público.

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Art. 108 O Prefeito enviará à Câmara, no prazo consignado na Lei Complementar Federal, a proposta de orçamento anual do
Município para o exercício seguinte.

§ 1º O não cumprimento do disposto no caput deste artigo implicará a elaboração pela Câmara, independentemente do envio
de proposta, da competente Lei de Meios, tomando por base a Lei orçamentária em vigor.

§ 2º O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação do projeto de Lei orçamentária, enquanto não
iniciada a votação da parte que deseja alterar.

Art. 109 A Câmara deverá aprovar as leis orçamentárias e devolver ao Poder Executivo para sanção ou veto, nas seguintes datas:

I - Projeto de Lei do Plano Plurianual, até 31 de Agosto do primeiro ano de cada legislatura; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 29/2017)

II - Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, até 30 de Novembro de cada exercício financeiro; (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 29/2017)

III - Projeto de Lei do Orçamento Anual, até 15 de Dezembro de cada exercício financeiro. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 27/2014)

Art. 110 Se a Câmara não devolver o Projeto de Lei do Orçamento Anual no prazo legal para o Poder Executivo, este, por Decreto,
no ano subsequente, poderá abrir crédito orçamentários especiais, nos valores do projeto original, para empenhar e saldar
despesas urgentes, até que recebe o Projeto de Lei aprovado pela Câmara para sanção, quando abaterá os valores abertos por
Decreto. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 111 Aplicam-se ao projeto de Lei orçamentária, no que não contrariarem o disposto neste capítulo, as regras do processo
legislativo.

Art. 112 O orçamento será uno, incorporando-se, obrigatoriamente, na receita, todos os tributos, rendas, e suprimentos de
fundos, e incluindo-se, discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias ao custeio de todos os serviços municipais.

Art. 113 O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita, nem à fixação da despesa anteriormente autorizada.
Não se incluem nesta proibição a:

I - autorização para abertura de créditos complementares;

II - contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da Lei.

Art. 114 são vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na Lei orçamentária anual;

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II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
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III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pela Câmara por maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto de arrecadação dos
impostos a que se referem os arts. 158 e 159 da Constituição Federal, a destinação de recursos para manutenção e
desenvolvimento do ensino, como determinado no artigo 155, I, desta Lei Orgânica e a prestação de garantias às operações de
crédito por antecipação de receita, previstas no artigo 113, II desta Lei Orgânica; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº

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28/2014)

V - A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um


órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir a
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no Artigo 107, III, desta Lei Orgânica;

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano
Plurianual, ou sem Lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Art. 115 A despesa com pessoal do Município não poderá exceder a sessenta por cento (60%) da receita corrente líquida, nos
termos do art. 19 da Lei Complementar Federal nº 101/2000 - LRF. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de
estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta e
indireta, só poderão ser feitas se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e
aos acréscimos dela decorrentes.

CAPÍTULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

Art. 116 A realização de obras públicas municipais deverá estar adequada a diretrizes do Plano Diretor.

Art. 117 Ressalvadas as atividades de planejamento e controle, a Administração Municipal poderá desobrigar-se da realização
material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que conveniente ao interesse público, à execução indireta, mediante concessão
ou permissão de serviço público ou de utilidade pública, verificado que a iniciativa privada esteja suficientemente desenvolvida e
capacitada para o seu desempenho, sempre precedida de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes.

§ 1º A permissão de serviço público ou de utilidade pública, sempre a título precário, e a concessão só serão feitas com
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autorização legislativa, mediante contrato, precedido de concorrência.
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§ 2º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que executados em
desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem insuficientes para o atendimento dos usuários.

Art. 118 Leis específicas disporão sobre:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos ou de utilidade pública, o caráter especial de
seu contrato e de sua prorrogação e as condições de caducidade, fiscalização e rescisão de concessão ou permissão;

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II - os direitos dos usuários;

III - política tarifária;

IV - a obrigação de manter serviço adequado;

V - as reclamações relativas à prestação de serviços públicos ou de utilidade pública;

VI - a exigência de licitação, nos casos onde for legalmente exigido.

Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos ou de utilidade pública deverão ser fixadas pelo Executivo, ouvido o Conselho
Municipal competente, tendo em vista o interesse social e a justa remuneração.

Art. 119 Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam as obrigações
de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da Lei, a qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Art. 120 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum mediante o convênio com o Estado, a União ou
entidades particulares e, ainda, mediante consórcio com outros Municípios.

§ 1º A constituição de consórcios municipais dependerá de autorização legislativa.

§ 2º Os consórcios manterão um Conselho Consultivo, do qual participarão os Municípios integrantes, além de uma
autoridade executiva e um Conselho Fiscal de Munícipes não pertencentes ao serviço público.

§ 3º Independerá de autorização legislativa e das exigências estabelecidas no parágrafo anterior, o consórcio constituído entre
Municípios para a realização de obras e serviços, cujo valor não atinja o limite exigido para licitação mediante convite.

CAPÍTULO V
DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 121 Constituem bens do Município os imóveis, por natureza ou acessão física, os móveis que atualmente sejam do seu
domínio, ou a ele pertençam, direitos e ações, bem assim os que lhe vierem a ser atribuídos por Lei e os que se incorporarem ao
seu patrimônio por ato jurídico perfeito.

Art. 122 Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara quanto aqueles utilizados em
seus serviços.

Art. 123 A alienação de bens municipais, subordinada a existência de interesse público devidamente justificado, será sempre
precedida de avaliação, e obedecerá as seguintes normas:
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quando imóveis,
aprimorar suadependerá de neste
experiência autorização
Portal.legislativa
Ao clicar e concorrência,
em dispensada
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a) doação, constando da Lei e da escritura pública os encargos do donatário, o prazo de seu cumprimento e a cláusula de
retrocessão, sob pena de nulidade do ato;
b) permuta.

II - quando móveis, dependerá de autorização legislativa e licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

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a) doação, que será permitida exclusivamente para fins de interesse social;


b) permuta;
c) venda de ações, que será obrigatoriamente efetuada em bolsa. (Inciso declarado inconstitucional pela ADIN nº
2013.015277-0/SC)

§ 1º O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará concessão de direito real de uso,
mediante prévia autorização legislativa e concorrência. A concorrência poderá ser dispensada por Lei, quando o uso se destinar a
concessionário de serviços públicos, entidades assistenciais ou quando houver relevante interesse público, devidamente
justificado.

§ 2º A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas remanescentes e inaproveitáveis para edificação,
resultantes de obra pública, dependerá apenas de prévia avaliação e autorização legislativa. As áreas resultantes de modificação de
alinhamento serão alienadas nas mesmas condições, quer sejam aproveitáveis ou não.

Art. 124 A aquisição de bens imóveis por permuta dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - A Aquisição de bens por doação com encargos, dependerá de prévia avaliação do bem, especificação dos
custos dos encargos e autorização legislativa.

Art. 125 O uso de bens municipais por terceiros, poderá ser feito mediante concessão e permissão, conforme o caso, sempre
precedida de autorização legislativa, e desde que haja interesse público devidamente justificado, salvos nos casos de autorização.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º A concessão administrativa de bens públicos de uso especial e dominicais dependerá de Lei e concorrência e far-se-á
mediante contrato, sob pena de nulidade do ato. A concorrência poderá ser dispensada, mediante Lei, quando o uso se destinar a
concessionária de serviço público relevante, devidamente justificado.

§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente será outorgada mediante autorização legislativa.

§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título precário, mediante autorização legislativa.

§ 4º A autorização que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria, para atividades ou usos específicos
e transitórios, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, salvo quando para fim o de formar canteiro de obra pública, caso em que o
prazo corresponderá ao da duração da obra.

§ 5º Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas e operadores da Prefeitura, desde qual não haja
prejuízo para os trabalhos do Município, e o interessado recolha, no prazo de 30(trinta) dias após a conclusão do serviço, a
remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 6/1997)

Art. 126 Poderá ser permitido a particular, a título oneroso ou gratuito, conforme o caso, o uso de subsolo ou do espaço aéreo dos
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logradouros públicos para construção de passagem destinada à segurança, o conforto dos transeuntes e usuários, ou para outros
fins depara
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CAPÍTULO VI
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 127 O Município estabelecerá em Lei o regime jurídico único de seus servidores, atendendo aos princípios e aos direitos que
lhes são aplicáveis pela Constituição Federal, dentre os quais, os concernentes a:

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I - o salário mínimo, capaz de atender as necessidades vitais básicas do servidor e as de sua família, com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte, com reajustes periódicos, de modo a preservar-lhe o poder
aquisitivo, vedada a sua vinculação para qualquer fim;

II - irredutibilidade do salário ou vencimento, observado o disposto no Artigo 115 desta Lei;

III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

IV - décimo terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

V - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

VI - salário-família aos dependentes;

VII - duração do trabalho não superior a 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas semanais, facultada a compensação de
horários e a redução de jornada, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/2014)

VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

IX - serviço extraordinário com remuneração no mínimo superior em 50% (cinqüenta por cento) à do normal;

X - gozo de férias anuais remuneradas em, pelo menos, um terço a mais do salário normal;

XI - licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 (cento e vinte) dias, bem como
licença paternidade, nos termos fixados em Lei;

XII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da Lei;

XIV - proibição de diferença de salário e de critério de admissão por motivo de sexo, cor ou estado civil.

§ 1º O Município constituirá planos de carreira para os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações
públicas.

§ 2º É obrigatório a fixação por Lei de quadro de lotação numérica de cargos (ou empregos) e funções, sem o que não será
permitida a nomeação ou contratação de servidores.

§ 3º O servidor ocupante de cargo efetivo e estável, a critério da Administração, poderá licenciar-se para tratamento de
assuntos particulares, pelo prazo de até 24 (vinte e quatro) meses consecutivos, sem remuneração, prorrogável 01 (uma) vez por
período não superior a este limite. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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Art. 128 É garantido o direito a livre associação sindical.

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Parágrafo Único - O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em Lei própria. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 129 A investidura em cargo ou emprego público depende sempre da aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão, declarados em Lei de livre nomeação e exoneração.

Parágrafo Único - O prazo de validade do concurso público será de até dois (02) anos, prorrogável por uma vez, por igual

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período. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 130 Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de
provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 131 São estáveis, após três (03) anos de exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público, sendo condição para a aquisição da estabilidade, sujeitar-se a obrigatória avaliação especial de desempenho
realizada por comissão instituída para essa finalidade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/2014)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial ou mediante processo administrativo em
que lhe seja assegurada ampla defesa.

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga
conduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

Art. 132 Os cargos em comissão e funções de confiança na administração pública e indireta serão exercidos, preferencialmente,
por servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo ou profissional, nos casos e condições previstos em Lei, para
desempenharem exclusivamente as atribuições de direção, chefia e assessoramento. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
27/2014)

Art. 133 Lei específica reservará percentual dos empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios
de sua admissão.

Art. 134 Lei específica estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender necessidade temporária de
excepcional interesse público.

Art. 135 O servidor será aposentado:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente
em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

II - compulsoriamente, aos setenta (70) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez (10) anos de efetivo exercício no serviço público e cinco (05)
anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) aos sessenta (60) anos de idade e trinta e cinco (35) de contribuição, se homem e cinquenta e cinco (55) anos de idade e
trinta (30) de contribuição, se mulher;
b) aos sessenta e cinco (65) anos de idade, se homem, e sessenta (60) anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição;
c) cinquenta e cinco (55) anos de idade e trinta (30) de contribuição, se homem e cinquenta (50) anos de idade e vinte e cinco
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de contribuição se mulher, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério
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d) Revogada. (Revogada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime
de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I - pessoas com deficiência;

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II - que exerçam atividades de risco;

III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 2º A Lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários.

§ 3º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço
correspondente para efeito de disponibilidade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 4º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, e estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos
aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu
a aposentaria, na forma da Lei

§ 5º O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o
limite estabelecido em Lei, observado o disposto no parágrafo anterior.

Art. 136 A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á somente na mesma data e com os mesmos índices.

Art. 137 A Lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos da
administração direta ou indireta, inclusive das Fundações Municipais, observado, como limite máximo, os valores percebidos como
remuneração, em espécie, pelo Prefeito.

Art. 138 É vedada a vinculação ou equiparação de vencimento para efeito de remuneração de pessoal do serviço público
municipal, ressalvado o disposto no art. 137. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 139 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários:

I - a de dois cargos de professor;

II - a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

III - a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - A proibição de acumular estende-se a empregos e funções, abrangendo autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público.

Art. 140 Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de
concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

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Art. 141 Os cargos públicos serão criados por Lei, que fixará sua denominação, padrão de vencimentos, condições de provimento e

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Parágrafo Único - A criação e extinção de cargos da Câmara dependem de Resolução e de Lei para a fixação e alteração de
seus vencimentos, estes de iniciativa da Mesa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 142 O Servidor Municipal será responsável civil, criminal e administrativamente, pelos atos que praticar no exercício de cargo
ou função a pretexto de exercê-lo.

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Parágrafo Único - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 143 O servidor municipal poderá exercer mandato eletivo, obedecidas as disposições legais vigentes.

Parágrafo Único - O servidor municipal que for candidato a mandato eletivo deverá licenciar-se no prazo legal, sem prejuízo de
sua remuneração. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 144 Os titulares de órgãos de administração da Prefeitura deverão atender convocação da Câmara de Vereadores para prestar
esclarecimentos sobre os assuntos de sua competência.

Art. 145 O Município estabelecerá, por Lei, o regime previdenciário de seus servidores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 27/2014)

CAPÍTULO VII
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS

Seção I
Da Política Econômica

Art. 146 O Município na sua circunscrição territorial e dentro de sua competência constitucional, assegurará igualdade de
tratamento a todos, dentro dos princípios da ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
observados os seguintes princípios:

I - autonomia municipal;

II - propriedade privada;

III - função social de propriedade;

IV - livre concorrência;

V - defesa do consumidor;

VI - defesa do meio ambiente;

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, de pequeno porte, como definido em Lei ordinária.

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É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica mediante autorização dos órgãos públicos
municipais,
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§ 2º Fica expressamente autorizado, o Poder Executivo Municipal, a estabelecer regime de plantão para funcionamento
ininterrupto das atividades desenvolvidas no Município.

§ 3º A exploração direta da atividade econômica, pelo Município, só será permitida em caso de relevante interesse coletivo, na
forma da Lei ordinária que, dentre outras, especificará as seguintes exigências para as empresas públicas e sociedades de
economia mista ou entidade que criar ou manter:

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I - regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto a obrigações trabalhistas e tributárias;

II - proibição de privilégios fiscais extensivos ao setor privado;

III - subordinação a uma Secretaria Municipal;

IV - adequação da atividade ao Plano Diretor, ao Plano Plurianual e as Diretrizes orçamentárias;

V - orçamento anual aprovado pelo Legislativo.

Art. 147 O Município promoverá e incentivará o turismo como fato de desenvolvimento social e econômico.

Art. 148 Fica o Poder Executivo autorizado a cobrar preços públicos por serviços não compulsórios, prestados aos munícipes.

Parágrafo Único - Os preços devidos pela sua utilização de bens e serviços municipais deverão ser fixados por decreto do
Poder Executivo, de modo a cobrir os custos dos respectivos serviços e serem reajustados quando se tornarem deficitários.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 149 Fica assegurado às micro e às empresas de pequeno porte, assim definidas em Lei, tratamento jurídico diferenciado para
simplificação e redução de suas obrigações administrativas e tributárias, na forma de Lei Complementar.

Parágrafo Único - O Poder Público manterá um serviço de consultoria de administração e economia e de orientação jurídica
para atendimento às micro e pequenas empresas, assim definidas em Lei.

Art. 150 O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, objetivando proporcionar a eles, entre outros
benefícios, meios de produção e trabalho, crédito fácil e preço justo, saúde e bem estar social.

Parágrafo Único - São isentas de impostos as cooperativas rurais com sede no Município.

Seção II
Da Política Educacional

Art. 151 O Município organizará o seu sistema de ensino, inspirado nos ideais da igualdade, da liberdade, da solidariedade
humana, do bem estar social e da democracia, visando o pleno exercício da cidadania.

Art. 152 O Sistema de Ensino do Município será mantido com a colaboração técnica e financeira da União e do Estado e atuará
prioritariamente na educação infantil e de ensino fundamental. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

§ 1º Os recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino compreenderão:

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I - 25%privacidade
(vinte e cinco por cento), no mínimo da receita resultante de impostos incluída a proveniente de transferências;
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II - as transferências específicas da União e do Estado.

§ 2º Os recursos referidos no parágrafo anterior poderão ser destinados também às escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas que demonstrarem insuficiência de recursos.

§ 3º Quando houver falta de vagas e cursos regulares na localidade de residência do educando, fica o Poder Público obrigado a
investir prioritariamente na expansão de sua rede no local.

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Art. 153 O Ensino Municipal será mantido com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - incentivo à presença do ensino particular, mediante amparo técnico e financeiro, tais como convênios e bolsas de estudo
que se integrem no Sistema Municipal de Ensino;

V - gratuidade de ensino nos estabelecimentos públicos do Município;

VI - garantia do padrão de qualidade, com reciclagem periódica;

VII - promoção de integração escola-comunidade;

VIII - organização de currículos e calendários adaptados à realidade de cada escola;

IX - valorização dos profissionais do ensino, com a adoção de planos de carreira para o Magistério Público, piso salarial
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas ou provas e títulos;

X - não preenchidas as vagas através do Concurso Público de provas e títulos, o Município poderá admitir professores e
profissionais da Educação, em caráter temporário nos seguintes casos:

a) quando não existir profissional habilitado;


b) nos períodos de licença de gestação, tratamento de saúde, licença-prêmio, demissão, licença sem vencimentos e em outros
casos previstos em Lei.

XI - os diretores e os demais cargos em comissão e funções gratificadas dos estabelecimentos de ensino serão nomeados pelo
Prefeito entre os servidores públicos do magistério municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 154 O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I - oferta de creches e pré-escola, para educação infantil, para as crianças de zero a cinco anos de idade, com a colaboração do
Estado, da União e da iniciativa privada; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

II - ensino fundamental, gratuito para todos, inclusive para os que não tiverem acesso na idade própria;

III - apoio ao atendimento educacional especializado as pessoas com deficiência física, mental ou sensorial, preferencialmente
na rede regular de ensino; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)
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didático-pedagógicas de Ao
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V - atendimento ao educando através de programas suplementares de alimentação, assistência a saúde, material didático e
transporte escolar;

VI - membros do magistério em número suficiente para atender a demanda escolar.

Art. 155 O Plano Municipal de Educação, aprovado em Lei, articulado com os Planos Nacional e Estadual de Educação, será

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elaborado com a participação da comunidade tendo como objetivos básicos:

I - erradicação do analfabetismo sob responsabilidade do Município com uma dinâmica comunitária eficiente;

II - universalização do atendimento escolar;

III - formação para o trabalho;

IV - promoção humanística, crítica, científica, tecnológica e cristã.

Art. 156 O conselho Municipal de Educação, de que trata o Artigo 87, desta Lei, será composto por representantes de entidades do
magistério, na proporção de dois por três, eleitos por seus pares.

Art. 157 O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina nos horários normais das escolas públicas municipais de
ensino fundamental. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 158 O Município deverá dinamizar o ensino supletivo através de:

I - na área rural: realização de cursos sobre a realidade prática do agricultor;

II - na área urbana: realização de cursos adequados às necessidades comunitárias.

Art. 159 O ensino superior será desenvolvido com base na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tendo como
objetivos gerais:

I - formar e aperfeiçoar profissionais liberais, técnicos, professores e pesquisadores;

II - contribuir para o desenvolvimento da cultura, da ciência e da tecnologia, consciência de proteção do meio ambiente;

III - contribuir com a formação de lideranças;

IV - implantar novos cursos baseados na pesquisa de campo;

V - incentivar e apoiar a criação de Universidades regionais.

Art. 160 Na instituição universitária será reconhecida sua autonomia didático-científico-administrativa, de gestão financeira e
patrimonial, na forma de seus estatutos e regimentos, garantida a gestão democrática através de:

I - eleições para todos os cargos dirigentes;

II - participação de representantes dos diversos segmentos da comunidade universitária nos conselhos deliberativos.

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Parágrafo Único - O Município prestará, anualmente, assistência financeira aos estudantes videirenses, comprovadamente
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Art. 161 O dever do Município com a educação será efetivado ainda mediante:

I - construção de parques infantis e outras formas de lazer com a iniciativa, participação financeira, mão-de-obra e
conservação de cada comunidade;

II - proporcionar a alunos e professores do Município, viagens de estudo, intercâmbio cultural através de transporte,

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assessoramento técnico e recursos financeiros quando julgados indispensáveis;

III - proporcionar aos professores cursos de aperfeiçoamento técnico-didático-pedagógico em convênio com fundações
educacionais e outras entidades especializadas, quando necessário;

IV - implantação gradativa de bibliotecas públicas, nas comunidades do meio rural, conforme a necessidade e com o apoio da
comunidade;

V - Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

VI - implantação integral do transporte escolar gratuito para todos os alunos da rede pública municipal de ensino. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Seção III
Da Política de Saúde

Art. 162 A saúde é direito de todos e dever do Município, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução
do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 163 Para atingir estes objetivos, o Município promoverá, em conjunto com a União e o Estado:

I - condições dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação, transporte e lazer;

II - respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;

III - acesso universal e igualitário de todos os habitantes do Município às ações e serviços de promoção, proteção e
recuperação da saúde, sem qualquer discriminação.

Art. 164 As ações e serviços de saúde são de natureza pública, cabendo ao poder público sua normatização e controle, devendo
sua execução ser fixada preferencialmente através de serviços públicos e, complementarmente através de serviços de terceiros.

Parágrafo Único - É vedada a cobrança ao usuário pela prestação de serviços de assistência à saúde mantidos pelo Poder
Público ou serviços privados contratados ou conveniados pelo Sistema Único de Saúde.

Art. 165 São competências do Município, exercidas pela Secretaria da Saúde:

I - comando do SUS no âmbito do Município, em articulação com a Secretaria de Estado da Saúde;

II - instituir planos de carreira para os profissionais de saúde, baseados nos princípios e critérios aprovados em nível nacional,
incentivo à dedicação exclusiva e tempo integral, capacitação e reciclagem permanentes, condições adequadas de trabalho para
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suas atividades em todos os níveis;
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III - a assistência à saúde;

IV - a elaboração e atualização periódica do Plano Municipal de Saúde, em termos de prioridades e estratégias municipais, em
consonância com o Plano Estadual de Saúde e de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde, aprovados em Lei;

V - a elaboração e atualização da proposta orçamentária do SUS para o Município;

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VI - a proposição de projetos de Lei municipais que contribuam para viabilização, em consonância com o Governo Estadual e
Federal, da concretização do SUS no Município;

VII - a compatibilização e complementação das normas técnicas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, de
acordo com a realidade municipal;

VIII - o planejamento, execução e aplicação de sanções, das ações de controle das condições e dos ambientes de trabalho e
dos problemas de saúde com eles relacionados;

IX - a administração e execução das ações e serviços de saúde e de promoção nutricional, de abrangência municipal;

X - a formulação e implementação da política de recursos humanos na esfera municipal, de acordo com as políticas nacional e
estadual de desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;

XI - a implementação do Sistema de Informação em Saúde, no âmbito municipal;

XII - o acompanhamento, avaliação e divulgação dos indicadores de morbi-mortalidade, no âmbito do Município;

XIII - a implantação de programas de educação para saúde preventiva em todos os níveis escolares da rede municipal e
centros comunitários;

XIV - o planejamento e execução das ações de vigilância sanitária e epidemiológica e de saúde do trabalhador, no âmbito do
Município, abrangendo medicina alopática, homeopática e naturalista;

XV - o planejamento e execução das ações de controle do saneamento básico no âmbito do Município;

XVI - a normalização e execução, no âmbito do Município, da política nacional de insumos e equipamentos para a saúde;

XVII - a execução, a nível municipal, dos programas e projetos estratégicos para enfrentamento às prioridades nacionais,
estaduais e municipais, assim como situações emergenciais;

XVIII - a complementação das normas referentes às relações com o setor privado e a elaboração de contratos com serviços
privados de abrangência municipal.

§ 1º É responsabilidade do Município a coleta e destino adequado do lixo químico, biológico e orgânico que produzir, em razão
da atividade em saúde pública.

§ 2º É de competência do médico do Município expedir atestado de óbito de pessoas carentes, devendo manter plantão
médico aos domingos e feriados para o cumprimento da função. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 166 As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, mediante contrato de
direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
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Art. 168 O município poderá firmar convênio para oferecer plano de saúde aos servidores funcionários da administração direta e
indireta, que deverão ser financiados pelos seus usuários, sendo vedada a transferência de recursos públicos ou qualquer tipo de
incentivo fiscal direto ou indireto para os mesmos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 169 O Sistema Único de Saúde no âmbito do Município, será financiado com recursos do orçamento do Município, do Estado,
da União e da seguridade social, além de outras fontes.

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Seção IV
Da Política de Assistência Social

Art. 170 O Município prestará, em colaboração com os órgãos da União e Estado, assistência social a quem dela necessitar,
objetivando:

I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:

a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;


b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e
e) a garantia de um (01) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;

II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de
vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações;

III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

IV - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais,
garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos
direitos sociais. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 171 As ações na área da assistência social serão organizadas e desenvolvidas com base nas seguintes diretrizes e princípios:

I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em
cada esfera de governo;

II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações
em todos os níveis;

III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

a) Revogada; (Revogada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)


b) Revogada. (Revogada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)
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V - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas
públicas;

VI - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à
convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

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VII - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às
populações urbanas e rurais;

VIII - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo
Poder Público e dos critérios para sua concessão. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 172 A família, base da sociedade, terá especial proteção do Município, observados os princípio e normas das Constituições
Federal e Estadual.

Parágrafo Único - Incumbe ao Município, no âmbito de sua competência e em articulação com os órgãos federais e estaduais,
promover:

I - programas de planejamento familiar fundados na dignidade da pessoa humana, na paternidade responsável e na livre
decisão do casal, através de recursos educativos e científicos, gratuitamente proporcionados, vedada qualquer forma coercitiva por
parte das instituições oficiais e privadas;

II - assistência educativa à família em estado de privação.

Art. 173 O Município criará e manterá organismos estruturados para dar cumprimento às ações de atendimento à criança e ao
adolescente, em consonância com os organismos estaduais e federais.

§ 1º A criança ou adolescente infrator ou de conduta social irregular será, prioritariamente, atendido no âmbito familiar e
comunitário.

§ 2º A medida de internação será aplicada como último recurso, malogrados os esforços de outras alternativas, e pelo menor
espaço de tempo possível.

§ 3º A internação em estabelecimento de recuperação dependerá de processo legal e técnico e será restrita aos casos
previstos em Lei.

§ 4º A escolarização e a profissionalização de crianças ou adolescentes serão obrigatórias, inclusive em instituições fechadas,


sempre que não for possível a freqüência às escolas da comunidade.

§ 5º O Município garantirá apoio financeiro às iniciativas comunitárias, bem como às instituições beneficentes e executoras de
programas de atendimento à criança e ao adolescente.

Art. 174 O Município, em articulação com o Estado, implementará política destinada a amparar as pessoas idosas, assegurando
sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar, observado o seguinte:

I - os programas de amparo aos idosos serão executados, preferencialmente, em seus lares e centros de convivência;

II - aos maiores de 60 (sessenta) anos, é garantida a gratuidade dos transportes coletivos em linhas urbanas, assim
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classificadas pelos poderes concedentes;
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III - definição das condições para criação e funcionamento de asilos e instituições similares, cabendo ao Poder Público
acompanhar e fiscalizar as condições de vida e o tratamento dispensado aos idosos.

Parágrafo Único - O Município prestará apoio às iniciativas comunitárias, bem como às das instituições beneficentes, de
programas de atendimento ao idoso.

Art. 175 O Município assegurará às pessoas com deficiência os direitos previstos nas Constituição Federal, Estadual e na Lei 8.742,

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de 7 de dezembro de 1993 e suas alterações - Lei do SUAS. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Parágrafo Único - O Município, isoladamente ou em cooperação, manterá programas destinados a assistência à pessoa com
deficiência, com o objetivo de assegurar: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

I - respeito aos direitos humanos;

II - tendo discernimento, ser ouvida sempre que esteja em causa o seu direito;

III - não ser submetida a intromissões arbitrárias e ilegais na vida privada, na família, no domicílio ou correspondência;

IV - exprimir livremente sua opinião sobre todas as questões, consoante a idade e a maturidade;

V - atendimento médico e psicológico imediato em caso de exploração sexual, tortura, pressão psicológica ou intoxicação por
efeito de entorpecentes e drogas.

Art. 176 Cabe ao Município, em conjunto com o Estado, a formulação e implantação da política municipal de atendimento à saúde
das pessoas com deficiência, de modo a garantir a prevenção de doenças ou condições que favoreçam o seu surgimento. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 177 O Município fornecerá, gratuitamente, uniformes e todo o material de ensino aos estudantes com deficiência física.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

Art. 178 O Município destinará em sua rede escolar sala de aula e professores habilitados para o ensino aos alunos de
aprendizagem lenta, assim identificados pelos especialistas.

Seção V
Do Meio Ambiente

Art. 179 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.

Parágrafo Único - Para assegurar a efetividade desse direito, incube ao Município promover a preservação, a conservação e a
restauração dos processos ecológicos essenciais, e ainda prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas na forma da Lei.

Art. 180 O Município providenciará com a participação da coletividade, a preservação, a conservação, a defesa, a recuperação e a
melhoria do ambiente natural, urbano, rural e do trabalho, atendidas as peculiaridades regionais e locais e em harmonia com o
desenvolvimento social e econômico.

Art. 181 A execução de obras, atividades, processos produtivos, instalação de indústrias e empreendimentos e a exploração de
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de qualquer espécie, quer pelo setor público, quer pelo privado, só serão admitidas se houver resguardo do meio
ambiente
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Parágrafo Único - A licença municipal, renovável na forma da Lei, para a execução e a exploração mencionadas no caput deste
artigo, quando causadoras de significativa degradação do meio ambiente, será sempre precedida, conforme critérios que a
legislação especificar, da aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental e respectivo relatório a que se dará prévia publicidade,
garantida a realização de audiências públicas.

Art. 182 O Município, mediante Lei, criará um sistema de administração da qualidade ambiental, proteção, controle e

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desenvolvimento do meio ambiente e uso adequado dos recursos naturais, para organizar, coordenar e integrar as ações dos
órgãos e entidades da administração pública direta e indireta, assegurada a participação da coletividade, através do Conselho
Municipal do Meio Ambiente, com o fim de:

I - propor e executar uma política municipal de proteção ao meio ambiente;

II - adotar medidas, nas diferentes áreas de ação pública e junto ao setor privado, para manter e promover o equilíbrio
ecológico e a melhoria da qualidade ambiental, prevenindo a degradação em todas as suas formas e impedindo impactos
ambientais negativos e recuperando o meio ambiente degradado;

III - definir, implantar e administrar espaços territoriais e seus componentes representativos de todos os ecossistemas originais
a serem protegidos, sendo a alteração e supressão, incluindo os já existentes, permitidas somente por Lei;

IV - realizar periodicamente auditorias nos sistemas de controle de poluição e de atividades potencialmente poluidoras;

V - informar a população sobre os níveis de poluição, a qualidade do meio ambiente, as situações de risco de acidentes, a
presença de substâncias potencialmente nocivas à saúde na água, no ar, no solo e nos alimentos, bem como, os resultados das
monitoragens e auditorias a que se refere o inciso IV deste artigo;

VI - incentivar e promover a pesquisa, o desenvolvimento e a capacitação tecnológica para a resolução dos problemas
ambientais e promover a informação sobre estas questões;

VII - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais das espécies e dos ecossistemas, para a recuperação da
vegetação nas áreas urbana e rural, com plantio de árvores, preferencialmente frutíferas e floríferas, objetivando especialmente a
consecução de índices mínimos de cobertura vegetal e preservação e restauração da paisagem;

VIII - proteger a flora e a fauna, nesta compreendidos todos os animais silvestres, exóticos e domésticos, vedadas as práticas
que coloquem em risco sua função ecológica e que provoquem extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade,
fiscalizando a extração, produção, criação, métodos de abate, transporte, comercialização e consumo de seus espécimes e
subprodutos;

IX - controlar e fiscalizar a produção, armazenamento, transporte, comercialização, utilização e destino final de substâncias,
bem como o uso de técnicas, métodos e instalações que comportem risco efetivo ou potencial para a qualidade de vida e meio
ambiente, incluindo o de trabalho, na forma da Lei;

X - disciplinar a restrição à participação em concorrências públicas e ao acesso a benefícios fiscais e créditos oficiais às pessoas
físicas e jurídicas condenadas por atos de degradação do meio ambiente;

XI - promover medidas judiciais e administrativas de responsabilização dos causadores de poluição ou de degradação


ambiental;

XII - promover e manter o inventário e o mapeamento da cobertura vegetal nativa, visando à adoção de medidas especiais de
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proteção, privacidade
como promover o reflorestamento, em especial nas matas ciliares das margens dos rios, visando a sua perenidade;
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XIII - incentivar e auxiliar tecnicamente as associações de proteção ao meio ambiente constituídas na forma da Lei,
respeitando a sua autonomia e independência de atuação;

XIV - controlar e fiscalizar obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos que, direta ou indiretamente, possam
causar degradação do meio ambiente, adotando medidas preventivas ou corretivas e aplicando as sanções administrativas
pertinentes;

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XV - realizar o planejamento e o zoneamento ambientais, considerando as características locais e articular os respectivos


planos, programas e ações;

XVI - realizar programas formais e informais de educação ambiental, em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação, conservação e recuperação do meio ambiente;

XVII - implantar e operar, diretamente ou mediante concessão, os sistemas de saneamento básico de abastecimento de água,
esgotos sanitários e lixo urbano;

XVIII - implantar e manter um conjunto de parques municipais, destinados ao lazer da população, respeitada a função
ecológica dos respectivos sítios;

XIX - implantar um programa de Defesa Civil, com destaque aos riscos de acidentes meteorológicos, nas indústrias e no
transporte;

XX - definir áreas de proteção de mananciais, estabelecendo as restrições de uso nessas áreas;

XXI - criar a Guarda Florestal Municipal, destinada à vigilância das áreas de preservação permanente e especialmente na
fiscalização de desmatamentos, da caça e da pesca;

§ 1º O sistema mencionado no caput deste artigo será coordenado por:

a) Conselho Municipal do Meio Ambiente, órgão normativo e recursal, cujas atribuições e composição serão definidas em Lei;
b) Órgão Executivo incumbido da realização das atividades de desenvolvimento ambiental.

§ 2º É vedado ao Município outorgar, conceder, e/ou sub-conceder a execução dos serviços públicos de captação, tratamento
e distribuição de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários, bem como a operação e manutenção destes sistemas por
empresas de iniciativa privada, assim como operá-los, através de contratação de empresas da iniciativa privada, por meio de
terceirização. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2007)

Art. 183 Aquele que explorar recursos naturais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução
técnica exigida pelo órgão competente, na forma da Lei.

Parágrafo Único - É obrigatória, na forma da Lei, a recuperação, pelo responsável, da vegetação adequada nas áreas
protegidas, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Art. 184 As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, com aplicação de multas diárias e progressivas no caso de continuidade da infração ou reincidência, incluídas a
redução do nível de atividade e a interdição, independentemente da obrigação dos infratores de reparação aos danos causados, na
forma da Lei.

Parágrafo Único - Os valores resultantes de multas aplicadas pelo Município serão revertidos para os cofres municipais e
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destinados, exclusivamente, ao desenvolvimento de projetos em benefício do meio ambiente.
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de 185
Privacidade
São áreas de proteção permanente:

I - as nascentes, os mananciais e as matas ciliares;

II - as áreas que abriguem exemplares raros da fauna e da flora, bem como aqueles que sirvam como local de pouso ou
reprodução de migratórios;

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III - as paisagens notáveis;

IV - o Parque da Uva;

V - as praças municipais.

Art. 186 O Município estabelecerá nos termos da Lei, consórcios com outros Municípios da região objetivando a solução de
problemas comuns relativos à proteção ambiental, em particular à preservação dos recursos hídricos e ao uso equilibrado dos
recursos naturais, considerando os seguintes princípios:

I - preservação e proteção da integridade de amostras de toda a diversidade de ecossistemas;

II - proteção do processo evolutivo das espécies;

III - preservação e Proteção dos recursos naturais.

Art. 187 As áreas de utilidade pública, para fins de desapropriação, objetivando a implantação de unidade de conservação
ambiental, serão consideradas espaços territoriais especialmente protegidos, não sendo nelas permitidas atividades que degradem
o meio ambiente ou que, por qualquer forma, possam comprometer a integridade das condições ambientais que motivaram a
expropriação.

Seção VI
Da Política de Cultura, Esporte e Lazer

Art. 188 É dever do Município fomentar práticas desportivas formais, como o direito de todos, observadas as seguintes condições:

I - autonomia das entidades desportivas e associações quanto à sua organização e funcionamento;

II - destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para o
desporto de alto rendimento;

III - tratamento prioritário para o desporto não profissional podendo, através de autorização legislativa, cooperar para o
desporto profissional;

IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional;

V - a educação física como disciplina de matrícula obrigatória, o fomento e o incentivo à pesquisa no campo da educação
física;

VI - criação da Fundação Municipal de Esportes;

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VII - destinação de recursos públicos para as ligas de esportes amadores com sede no Município;
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VIII - auxílio financeiro aos clubes e associações desportivas, filiados à Federação Estadual e Liga do Município.

Parágrafo Único - Observadas essas diretrizes, o Município promoverá:

a) o incentivo às competições desportivas estaduais, regionais e locais;


b) a prática de atividades desportivas pelas comunidades, facilitando o acesso às áreas públicas destinadas à prática do
esporte;

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c) o desenvolvimento de práticas desportivas para pessoas portadoras de deficiência, em condições especiais;


d) meios de recreação sadia e construtiva, inclusive programas especiais para pessoas idosas.

Art. 189 Os serviços municipais de esporte e lazer, articular-se-ão com as atividades culturais do Município, visando o
desenvolvimento do turismo.

Art. 190 O Município apoiará, direta ou através de instituições oficiais, a consolidação da produção de todas as formas de
manifestação cultural, com ênfase à produção artesanal como expressão artística do Município.

Art. 191 A política cultural do Município obedecerá as seguintes diretrizes:

I - apoio e incentivo à valorização e difusão das manifestações culturais, prioritariamente, às diretamente ligadas à história do
Município, às origens do seu povo, à comunidade e aos seus bens;

II - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa;

III - participação das entidades representativas da população no planejamento das atividades culturais;

IV - incentivo às manifestações de cultura popular;

V - organização do arquivo oficial.

Art. 192 O Poder Público dotará das condições necessárias o Museu do Vinho de Videira.

Art. 193 O Município realizará, entre outros eventos, periodicamente, a Festa da Uva, constituindo-se em marco histórico de sua
gente.

Art. 194 O Município proporcionará meios de recreação sadia e construtiva à comunidade, mediante:

I - reserva de espaços verdes ou livres, em forma de parques, bosques, jardins e assemelhados, como base física da recreação
urbana;

II - construção e equipamento de parques infantis, centros de juventude e edifício de convivência comunal;

III - aproveitamento e adaptação de rios, vales, colinas, lagos, matas e outros recursos naturais, como locais de passeio e
distração.

Seção VII
Da Política Urbana

Art. 195 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público, conforme diretrizes fixadas em Leis, tem por
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o pleno desenvolvimento das funções da cidade, seus bairros, distritos e aglomerados urbanos, e garantir o bem
estar de
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Art. 196 A propriedade cumpre a sua função social quando atende as exigências fundamentais de ordenação urbana expressas no
Plano Diretor.

Art. 197 Os imóveis urbanos desapropriados pelo Município serão pagos com prévia e justa indenização em dinheiro, salvo nos
casos do § 1º, inciso III, do art. 201, desta Lei Orgânica. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

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Art. 198 O Plano Diretor, aprovado pela Câmara de Vereadores, é o instrumento básico da Política de desenvolvimento e da
expansão urbana.

§ 1º O proprietário do solo urbano incluído no Plano Diretor, com área não edificada ou não utilizada, nos termos da Lei
Federal, deverá promover seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana, progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública municipal, de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até dois anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da
indenização e os juros legais.

§ 2º O Plano Diretor deverá ser elaborado com a participação das entidades representativas da comunidade.

§ 3º O Plano Diretor definirá as áreas especiais de interesse social, urbanístico ou ambiental, para as quais será exigido
aproveitamento adequado nos termos previstos na Constituição Federal.

§ 4º O Plano Diretor contemplará mecanismos que promovam a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do
processo de urbanização.

§ 5º O Plano Diretor garantirá que, pelo menos, 1% (um por cento) do perímetro urbano seja constituído ou reservado a
implantação de praças públicas.

§ 6º Ao definir as áreas urbanas e de expansão urbana, o Plano Diretor respeitará as restrições da existência de áreas com
atividade rural produtiva.

Art. 199 Para assegurar as funções sociais da cidade, o Poder Executivo deverá utilizar os instrumentos jurídicos, políticos,
tributários, financeiros e de controle urbanístico existentes e à disposição do Município.

Art. 200 O Poder Executivo promoverá, no máximo a cada 2 (dois) anos, uma ampla avaliação da política de desenvolvimento
urbano e seus resultados, garantida ampla participação através de entidades representativas da comunidade neste processo de
avaliação.

Art. 201 O Município promoverá, em consonância com sua política urbana e respeitadas as disposições do Plano Diretor,
programas de habitação popular destinados a melhorar as condições de moradia de sua população carente.

§ 1º A ação do Município deverá orientar-se por:

I - estimular e assistir tecnicamente, projetos comunitários e associativos de construção de habitação e serviços;

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II - urbanizar, regularizar e titular as áreas ocupadas por população de baixa renda, passíveis de urbanização;
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III - ampliar o acesso a lotes mínimos dotados de infra-estrutura básica e servidos por transporte coletivo.

§ 2º Na execução de seus programas de habitação popular, o Município deverá articular-se com os órgãos estaduais e federais
competentes e, quando possível, estimular a iniciativa privada a contribuir para aumentar a oferta de moradias adequadas e
compatíveis com a capacidade econômica da população.

Art. 202 A ação do Município deverá orientar-se para:

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I - ampliar progressivamente a responsabilidade local pela prestação de serviços de saneamento básico;

II - executar programas de saneamento em áreas carentes, atendendo a população de baixa renda com soluções adequadas e
de baixo custo para o abastecimento de água e esgoto sanitário;

III - executar programa de educação sanitária e melhorar o nível de participação das comunidades na solução de seus
problemas de saneamento;

IV - levar à prática, pelas autoridades competentes, tarifas sociais para o serviço de água e esgoto;

Seção VIII
Da Política Dos Transportes

Art. 203 O transporte é um direito fundamental do cidadão e, de responsabilidade do Poder Público municipal, o planejamento, o
gerenciamento e a operação dos vários modos de transporte.

Art. 204 Fica assegurada a participação do Conselho Municipal de Transportes no planejamento, operação, fixação de tarifas e
itinerários, bem como no acesso às informações sobre o sistema.

Art. 205 É dever do Poder Público Municipal fornecer um transporte com tarifa condizente com o poder aquisitivo da população,
bem como assegurar a qualidade dos serviços.

Art. 206 A operação e execução do sistema de transportes será feita de forma direta ou por concessão ou permissão, nos termos
da Lei municipal.

Art. 207 O Município, na prestação de serviços de transporte público, fará obedecer os seguintes princípios básicos:

I - segurança e conforto dos passageiros, garantindo, em especial, acesso às pessoas portadoras de deficiências físicas;

II - prioridade a pedestres e usuários dos serviços;

III - proteção ambiental contra poluição atmosférica e sonora;

IV - integração entre os sistemas de transporte e racionalização de itinerários.

Parágrafo Único - O Poder Público Municipal apreenderá os ônibus que, circulando no território do Município, transitem com
excesso de lotação ou sem condições de segurança, podendo para tanto, seus agentes, requisitar o auxílio da força pública.

Seção IX
Da Política Agrícola
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de Privacidade
208 É de responsabilidade do Município, no campo de sua competência a realização de investimentos, no meio rural, para

fixação de contingentes populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração de renda, estabelecendo a
necessária infra-estrutura destinada a viabilizar este propósito.

Art. 209 A atuação do Município na zona rural terá como principais objetivos:

I - implantar projetos para produção de alimentos bem como estimular formas alternativas de venda direta de produtos

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agrícolas aos consumidores urbanos, com prioridade aos moradores dos bairros da periferia;

II - estabelecer uma política fiscal com incidência sobre a propriedade territorial localizada dentro do perímetro urbano, em
forma progressiva, sobre os imóveis que, desviados de sua destinação agrícola, venham a ser utilizados como locais de lazer;

III - estabelecer critérios para atendimento técnico, especialmente aos pequenos proprietários rurais e não proprietários,
meeiros, parceiros e arrendatários;

IV - manter horto florestal, destinando condições para que o mesmo produza mudas a serem distribuídas aos agricultores do
Município, fiscalizando posteriormente o plantio e impondo penalidades no caso de sua não realização ou descuido durante a fase
de desenvolvimento das árvores;

V - fiscalizar os desmatamentos das encostas, nas nascentes dos riachos e rios, exigindo que cada propriedade rural possua,
no mínimo, o percentual de 20% (vinte por cento) de sua área destinada ao florestamento, reflorestamento e preservação de
matas.

Art. 210 O Município, assessorado pelo Conselho para o Desenvolvimento Agrícola, elaborará e aplicará plano para o
desenvolvimento da agricultura no Município, aprovado pela Câmara de Vereadores.

Parágrafo Único - O plano abrangerá todas as atividades ligadas ao setor, incluindo:

I - orçamento e destinação de recursos;

II - política de meio ambiente no meio rural;

III - assistência técnica;

IV - apoio à organização e desenvolvimento comunitário;

V - assistência à saúde e ensino da população do meio rural;

VI - apoio mecanizado aos produtores rurais;

VII - solução das questões fundiárias;

VIII - conservação e construção do sistema viário rural;

IX - incentivo à construção de armazéns e silos comunitários;

X - apoio para a construção do posto de resfriamento de leite;

XI - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)


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Art. 211 Municípiosua
incluirá, no currículo
experiência de suaAorede
neste Portal. escolar
clicar rural, todos”,
em “Aceitar de forma transversal,
você concorda os assuntos de cooperativismo e
com
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de Privacidadeem nível de ensino fundamental. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/2014)

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 212 O Prefeito, o Presidente da Câmara de Vereadores e os Vereadores prestarão, no ato de promulgação desta Lei Orgânica, o
compromisso de defendê-la e cumpri-la.

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Art. 213 O Município apoiará a pesquisa científica e tecnológica na área agrícola através de auxílio financeiro e de infra-estrutura
para a estação local da Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária S. A.

Art. 214 Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular, e serão administrados pela autoridade municipal, sendo
permitido a todas as confissões religiosas praticar nele os seus ritos.

Parágrafo Único - As associações religiosas e os particulares poderão, na forma da Lei, manter cemitérios próprios,
fiscalizados, porém, pelo Município.

Art. 215 Enquanto não promulgada Lei Complementar dispondo sobre o tratamento diferenciado previsto no Artigo 149 desta Lei
Orgânica, fica assegurado às microempresas prestadoras de serviços a isenção do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza -
ISS, fixado em noventa mil Bônus do Tesouro Nacional (ou sucedâneo) o limite anual de receita bruta.

Art. 216 O Município poderá arcar com até 50% (cinqüenta por cento) dos custos de instalação de telefones públicos nas
localidades do interior de seu território desprovidas deste serviço.

Art. 217 Os atuais ocupantes de cargos de confiança atingidos pela vedação expressa no Artigo 76, parágrafo único, desta Lei
Orgânica, poderão manter suas funções até o encerramento da atual administração.

Art. 218 Poderão ser desmembrados os imóveis urbanos em área inferior ao mínimo legal, já edificados na data desta Lei, desde
que observadas as distâncias mínimas entre prédios e garantindo o livre acesso através de servidão de passagem.

Parágrafo Único - Os proprietários em tal situação deverão requerer o desmembramento, produzindo prova da Edificação, no
prazo máximo de 6 (seis) meses contados da data da promulgação de presente Lei.

Art. 219 Até a entrada em vigor da Lei Complementar Federal, o projeto de lei orçamentária anual, será encaminhado à Câmara,
até o dia 1º do mês de outubro do exercício financeiro e, devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Parágrafo Único - O projeto de lei do Plano Plurianual elaborado para o triênio, poderá ser revisado anualmente, devendo ser
encaminhado à Câmara, até o dia 1º do mês de outubro do exercício financeiro e, será devolvido para sanção até o encerramento
da sessão legislativa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/1997)

Art. 220 Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara Municipal, é promulgada pela mesa e entra em vigor
na data de sua promulgação.

Art. 221 Revogam-se as disposições em contrário.

Videira, 5 de abril de 1990.

EUCLIDES LOCATELLI
Presidente
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JOSÉ EMÍLIO
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da Comissão de Sistematização

MÁRIO ADOLFO CORRÊA FILHO


Relator Geral

SÉRGIO LUIS MARAFON


VLADEMIR SALOMÃO DO AMARANTE

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ELFO BARONCELLO
DIRCEU JOANIN BORTOLOZZO
MILTON SCHULLER
CÉSAR SADI GOTARDO
WILMAR COMBY
CELSO MIOTTO
ANGELO BRANCALIONE
JOSÉ CARLOS ABILHOA

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 16/07/2014

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