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Ver anexo
Ver anexo
Evolução na perspetiva
Ambiente como fonte de matérias primas e
Corretiva deposição dos resíduos
Exº remover lixeiras e depósitos não controlados
Foco na valorização
Proactiva Sistemas circulares; De resíduos a recursos
Zero de resíduos em aterro
GRCD
PP 021
20
Drivers RCDs
Eficiência de recursos
Ø Orientações estratégicas Sustentabilidade
Ø Mercado e tecnologia
Ø Do BIM à Construção
Ø ....
Type II
self-declaration
claims
Type III
LCA criteria
Business to
quantify Business
275 USD/m2
LCA Base
Economia circular
ISO 14020 http://mashable.com/2017/03/03/3d-house-24-hours/#m0OqIxJFaOq6 https://www.youtube.com/watch?v=xktwDfasPGQ
Rastreabilidade, ciclo de vida, gestão dos resíduos, 4Rs, reduzir a deposição final (zero), dos resíduos aos produtos secundários ...
Criar sistemas circulares
A Roland Berger (2021) estima que os Identificam 10 modelos de negócios de economia circular inovadores em toda a cadeia de valor da construção que irão
novos modelos de negócios circulares impulsionar o desenvolvimento sustentável e o crescimento do setor. Eles começam na fase de planeamento, onde software
na construção representem um avançado e serviços de engenharia e consultoria com foco ecológico podem otimizar o design. A partir daí, um portfólio de
mercado global de mais de 600 rápido crescimento de materiais renováveis e reciclados pode ser combinado com novos métodos de construção eficientes,
bilhões de euros até 2025, com uma como impressão 3D e pré-fabricação. A reciclagem de materiais essenciais em todas as etapas pode minimizar o desperdício.
taxa de crescimento anual de 12%. A Durante a operação, as ferramentas digitais podem melhorar drasticamente a eficiência energética e a utilização do espaço,
Europa terá um papel de liderança além de permitir a manutenção preditiva inteligente para estender a vida útil de um edifício. No final da vida útil, o
nesta economia circular. reaproveitamento mantém os materiais em uso.
Projeto
Edificados integrado
ecológicos
Materiais de
produtos
Upcycle renováveis
Materiais
Prolongar
reciclados
tempo de vida
Redução,
Flexibilidade
prefabricação e
reutilização
Aumentar
eficiência Reciclagem de
materiais
Economia circular
O upcycling vai um passo mais à frente. Em vez de apenas transformar mecanicamente o material
em uma nova matéria prima, o upcycling transforma o material em algo melhor. Garrafas de
plástico se tornam num novo blusão favorito de alguém. Pneus velhos se tornam material de piso
Reciclar
(material para recuperar valor)
Recuperar
(materiais ou energia)
Deposição
(Utilizando a melhor opção ambiental prática)
Fomentar as estratégias de redução e
reutilização
Projectar e construir com
Reduzir durabilidade
Concepção
(a produção
de resíduos)
Projectar para minimizar resíduos,
Reutilizar incluindo descontruir
(materiais para
o mesmo fim)
Abordagens de construção sem
Reciclar desperdícios e mais limpa
(material para recuperar (Leanner e cleanner construction)
valor)
Obra
Recuperar
(materiais ou energia)
Planear e preparar a obra
(Dono da Obra e
Deposição Empreiteiro)
(Utilizando a melhor opção ambiental prática)
Desconstrução
Módulo 3
Abordagem
Separação por fluxos
X
Armazenamento Temporário
(Costa, 2014)
Reutilização
Reutilização - a reintrodução, sem
alterações significativas, de substâncias,
objetos ou produtos nos circuitos de
produção ou de consumo de forma a evitar
a produção de
resíduos
Obra
Reduzir
(a produção de
London
resíduos)
Armazenamento temporário
Reutilizar adequado
(materiais para o
https://www.london.gov.uk/sites/default/files/design_for_a_circular_economy_web_1.pdf mesmo fim)
Optimização da logística conjugação
Reciclar obras e transporte
(material para recuperar
A jusante da obra
valor)
Assegurar cadeia de soluções
para a reciclar ou recuperar
Recuperar
(materiais ou energia)
Criar valor
Abordagem integrada ao ciclo de vida
Bolsa Materiais Reciclados
Bolsa de Materiais
https://repositoriodemateriais.pt/loja/
APA
Guias
Transporte
Fim de Estatuto de
Valorização ou Resíduos (FER)
destino final
Adequada deposição, sendo essencial a redução
dos materiais encaminhados para esta opção
Reutilizar
(materiais para o
Deposição selectiva por material
mesmo fim) considerar a possibilidade futura
de Recuperar, ...
Reciclar
(material para recuperar
valor)
Recuperar
(materiais ou energia)
Deposição
(Utilizando a melhor opção ambiental
prática)
Estudo
Prévio
Especificações
Hierarquia
Integração na
Projecto de
execução
PPG
Especificações
Compras
Procurement Compras Ecológicas
4Rs
Construção
SGA´s
ACV , Eco Design, aproveitamento de resíduos, materiais reciclados
Operação SGA´s
Curva de oportunidade de resíduos
Encaminhamento para
Valorização
Demolição
Desconstrução
Práticas de prevenção e de gestão de RCDs
Cur
red va da
uzi
r os oport
res unid Fonte: BS 8895-1:2013
ídu a
os de de Indicative opportunity curve for material
efficiency and waste reduction against each
stage of a project (BSI, 2013).
r
decidi
to de rojeto
s
Cu ar o p
r
alte
Gestão dos
resíduos
Projetar para a
sustentabilidade
Rastreabilidade e
procedimento no
ciclo dos RCDS
Figura - Diagrama
EU (2018). Protocolo de Gestão de dos objetivos e
Resíduos de Construção e Demolição da das ações do
EU. Setembro de 2016 Protocolo de
Gestão de
Resíduos de C&D
Prevenção
Prevenção
De acordo com o Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março, a
gestão de RCD realiza-se de acordo com os princípios da auto-
suficiência, da prevenção e redução, da hierarquia das operações
de gestão de resíduos, da responsabilidade do cidadão, da
regulação da gestão de resíduos e da equivalência, previstos no
Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, recentemente
republicado pelo Decreto-Lei nº 73/11, de 17 de Junho.
Prevenção» é definida como, a adoção de medidas antes de uma A elaboração de projetos e a respetiva execução em obra
devem privilegiar a adoção de metodologias e práticas que:
substância, material ou produto assumir a natureza de resíduo,
destinadas a reduzir:
q A quantidade de resíduos produzidos, designadamente
através da reutilização de produtos ou do prolongamento do
tempo de vida dos produtos;
q Os impactes adversos no ambiente e na saúde humana
resultantes dos resíduos produzidos ou
q O teor de substâncias nocivas presentes nos materiais e nos
produtos
(AEP, 2011)
Durante as várias fases de uma Obra de Construção Civil, podem ser tomadas por
exemplo medidas de prevenção e redução da produção de RCD:
q Minimização do uso de materiais embalados (as embalagens sempre que possível deverão ser reutilizadas, caso contrário deverão ser recolhidas pelo
fornecedor);
q Correta separação dos resíduos para maximização das oportunidades de reutilização e utilização de materiais excedentários sempre que possível;
q Aquisição somente do material necessário para a obra (redução do armazenamento de materiais, através de entregas a horas das quantidades exatas
necessárias);
q Elaboração, implementação e divulgação de instruções/procedimentos com regras de prevenção de RCD produzidos na obra;
q Sensibilização e formação para a prevenção de RCD, a todos os intervenientes na obra (Projetistas, Dono de Obra, Empreiteiros, Sub-Empreiteiros,
Trabalhadores, etc);
q Promover a limpeza e organização do estaleiro;
q Reutilização de solos e rochas - O Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março prevê no seu artigo 6º que os solos e as rochas que não contenham
substâncias perigosas provenientes de atividades de construção devem ser reutilizados no trabalho de origem de construção, reconstrução, ampliação,
alteração, reparação, conservação, reabilitação, limpeza e restauro, bem como em qualquer outro trabalho de origem que envolva processo construtivo,
abreviadamente designado por obra de origem. Os solos e as rochas que não sejam reutilizados na respetiva obra de origem podem ser utilizados
noutra obra sujeita a licenciamento ou comunicação prévia, na recuperação ambiental e paisagística de explorações mineiras e de pedreiras, na
cobertura de aterros destinados a resíduos ou, ainda, em local licenciado pela câmara municipal, nos termos do artigo 1º do Decreto-Lei nº 139/89, de
28 de Abril.
q Nos projetos de demolição, executar uma demolição seletiva, que consiste no processo de desmantelamento de uma obra de forma criteriosa,
componente a componente, com equipamento manual. A demolição seletiva compreende uma série de etapas, iniciando-se com o projeto de
demolição, em que deve ser realizado um inventário dos materiais presentes e o planeamento adequado de recolha e separação dos resíduos gerados.
q Na fase de demolição seletiva os vários componentes (madeira, canalizações, cabos) que podem ser reutilizados, são retirados e enviados para uma
entidade que reutilize esses elementos. Os materiais que possam estar contaminados (chaminés, fornos, betão contaminado com produtos químicos,
etc.) são recolhidos separadamente.
(AEP, 2011)
Prevenção com diferentes níveis ....
Projetar para
otimizar materiais
Seleção de
materiais
Gestão dos
resíduos
Projetar para a
sustentabilidade
Materiais locais (C13), estimou-se que entre 75% e 90% dos materiais utilizados foram produzidos a uma distância inferior a 100 km,
do local da obra, nomeadamente: betão moldado - produzido in situ ou localmente ≤ 100 km; inertes e outros agregados - de
proveniência local ≤ 100 km; sistema de fachadas Haironville - Torres Vedras ≤ 80 km; sistema de cobertura Haironville - Torres
Vedras ≤ 80 km; caixilharias exteriores e interiores Technal - Prior Velho, Lisboa ≤ 30 km; serralharias exteriores e interiores /
vedações - produzidas localmente, a menos de 100 km - por exemplo Xabregas, Lisboa ≤ 30 km; escoria - Siderurgia Nacional - Paio
Pires, Setúbal ≤ 20 km; deposição de terras - Palmela ≤ 20 km; e pré-fabricados de betão, Pré-fabricados Castelo - Torres novas ≤ 100
km.
Ao nível dos Materiais de baixo impacte (C14), estimou-se que entre 37,5% e 50% dos materiais utilizados, constituam materiais
naturais, reciclados, recicláveis ou de baixo impacte, nomeadamente: escoria como camada base nas fundações e arranjos
exteriores, proveniente da Siderurgia Nacional (70 ton); alvenaria de tijolo cerâmico furado (2503 m2); pavimento em madeira (34
m2); pavimento em mosaico cerâmico (80 m2); revestimento de fachada em painéis fenólicos “Trespa Meteon Natural NW04/ST”
(331 m2); paredes em azulejo cerâmico (397 m2); tectos falsos e paredes em placas de gesso cartonado (340 m2); e isolamento
térmico em manta de lã de rocha revestida com véu reforçado de fibra natural (8024 m2).
www.lidera.info
Fim de Estatuto de Resíduos (FER)
O conceito de fim de estatuto de resíduo é, assim, aplicável a
resíduos que sejam submetidos a uma operação de valorização de
resíduos, incluindo a reciclagem, através da qual se considera que os
resíduos são transformados numa matéria-prima, pronta a ser
incorporada na fabricação de produtos. Devendo para efeito existir
critérios comunitários ou nacionais
Exemplo - Material de borracha derivado de pneus usados:
Ø O corte, fragmentação ou granulação de pneus usados
constitui uma operação de valorização R12, dela
resultando o resíduo, material de borracha derivado
de pneus usados.
Ø A Agência Portuguesa do Ambiente tomou a iniciativa,
na qualidade de Autoridade Nacional de Resíduos, de
desenvolver critérios para a atribuição do fim do
estatuto de resíduo ao material de borracha derivado
de pneus usados que se encontram vertidos
na Portaria n.º 20/2018, de 17 de janeiro, que
estabelece os critérios para a atribuição do FER ao
material de borracha derivado de pneus usados.
Ø Na condição do rigoroso cumprimento da Portaria n.º
20/2018, de 17 de janeiro, o corte, fragmentação ou
granulação de pneus usados passará a constituir uma
operação de valorização R3, dela resultando
o produto material de borracha derivado de pneus
usados. Salienta-se que o rigoroso cumprimento
da Portaria n.º 20/2018, de 17 de janeiro inclui a
sujeição do sistema de gestão FER (SG FER) a uma
verificação trienal, por parte de um organismo de
certificação a acreditar para o efeito pelo IPAC, IP
(Instituto Português de Acreditação), de acordo com o
referencial de acreditação NP EN ISO/IEC 17065. Mais
se informa que os organismos de certificação já
poderão solicitar ao IPAC a respetiva
acreditação/extensão da acreditação.
https://www.valorpneu.pt
https://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=254&sub3ref=1389
RCD
Separação fluxos
...
Separação por tipologia ...
X
Separação perigosos não
perigosos e por fileiras
(Costa, 2014)
Armazenamento
temporário e
separação
Armazenamento temporário
Assegurar adequado
armazenamento
temporário
X
Exª
Utilização de
Bacias de
Retenção
Separação de resíduos em obra
Exº
Edifer (2008)
Sana Falésia –
Separação de
resíduos de
lavagem de
autobetoneiras,
ferro, madeira,
inertes
Operações de
valorização definidas
no PPGRCD
Opções de valorização principais (R)
Código Descrição
Utilização principal como combustível ou outro meio de produção Pré Tratamento
R1
de energia
Processamento de resíduos, que serão
R2 Recuperação/Regeneração de solventes posteriormente submetidos a outras operações de
valorização, não deve ser considerado reciclagem,
Reciclagem/recuperação de substâncias orgânicas não utilizadas mas sim um pré-tratamento. Esta operação deve ser
R3 como solventes (incluindo digestão anaeróbia e ou compostagem categorizada como preparação prévia à valorização
e outros processos de transformação biológica) ou eliminação ou pré-processamento e inclui
operações como o desmantelamento, a triagem,
trituração, compactação, peletização, a secagem,
R4 Reciclagem/recuperação de metais e compostos metálicos trituração, condicionamento, reembalagem, a
separação e a mistura.
R5 Reciclagem/recuperação de outros materiais inorgânicos
R6 Regeneração de ácidos ou bases
R7 Valorização de componentes utilizados na redução da poluição
R8 Valorização de componentes de catalisadores Interpretação de R12
R9 Refinação de óleos e outras reutilizações de óleos Troca de resíduos com vista a submetê-los a uma das
operações enumeradas de R 1 a R 11. Se não houver outro
Tratamento do solo para benefício agrícola ou melhoramento código R adequado, este pode incluir operações preliminares
R10
ambiental anteriores à valorização, incluindo o pré-processamento, tais
Utilização de resíduos obtidos a partir de qualquer das operações como o desmantelamento, a triagem, a trituração, a
R11 Altera-se compactação, a peletização, a secagem, a fragmentação, o
enumeradas de R1 a R10
para acondicionamento, a reembalagem, a separação e a mistura
Troca de resíduos com vista a submetê-los a uma das operações antes de qualquer das operações enumeradas de R 1 a R 11”.
R12
enumeradas de R1 a R11
https://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84
Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações
&sub2ref=254&sub3ref=1389
enumeradas de R1 a R12 (com exclusão do armazenamento
R13
temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram
produzidos)
DL 46/2008
R 1 — Utilização principal como combustível ou outro meio de produção de energia (1).
R 2 — Recuperação/regeneração de solventes. Lista das opções de valorização (R)
R 3 — Reciclagem/recuperação de substâncias orgânicas não utilizadas como solventes
(incluindo compostagem e outros processos de transformação biológica) (2) R 10 — Tratamento do solo para benefício agrícola ou melhoramento ambiental.
R 3 A — Preparação para reutilização de substâncias orgânicas. R 10 A — Valorização de resíduos em solos agrícolas, florestais e na jardinagem
R 3 B — Compostagem. R 10 B — Cobertura e/ou regularização de caminhos nos aterros.
R 3 C — Digestão anaeróbia. R 10 C — Enchimento de vazios de escavação.
R 3 D — Gaseificação e pirólise que utilizem componentes como produtos químicos. R 10 D — Valorização de resíduos para a recuperação de solos degradados.
R 3 E — Reciclagem/recuperação de plásticos. R 10 E — Utilização de resíduos como matérias -primas subsidiárias
R 3 F — Reciclagem/recuperação de papel. R 10 F — Outras operações R 10 não especificadas.
R 3 G — reciclagem de óleos alimentares usados. R 11 — Utilização de resíduos obtidos a partir de qualquer das operações enumeradas de R 1 a
R 3 H — Valorização de materiais inorgânicos em operações de enchimento R 10.
R 3 I — Valorização associada a um Fim de Estatuto de Resíduos R 12 — Troca de resíduos com vista a submetê -los a uma das operações enumeradas de R 1 a
R 3 J — Reciclagem/recuperação de madeira R 11 (5).
R 3 K — outras operações R 3 não previstas. R 12 A — Tratamentos mecânicos
R 4 — Reciclagem/recuperação de metais e compostos metálicos (3). R 12 B — Triagem
R 4 A — Preparação para reutilização de resíduos de metal e compostos metálicos. R 12 C — Mistura de resíduos
R 4 B — Reciclagem/recuperação de sucatas de ferro, aço e alumínio. R 12 D — Tratamentos químicos
R 4 C — Reciclagem/recuperação de sucata de cobre. R 12 E — Produção de combustível derivado de resíduos.
R 4 D — Valorização associada a um Fim de Estatuto de Resíduos. R 12 F — Despoluição e desmantelamento de veículos em fim de vida, incluindo a remoção
R 4 E — Outras operações R 4 não previstas. das substâncias perigosas
R 5 — Reciclagem/recuperação de outros materiais inorgânicos (4). R 12 G — Desmantelamento dos resíduos de equipamento elétrico e eletrónico, incluindo a
R 5 A — Preparação para reutilização de resíduos inorgânicos. remoção das substâncias perigosas
R 5 B — Reciclagem de materiais de construção inorgânicos. R 12 H — Outros desmantelamentos.
R 5 C — Reciclagem/ de resíduos de vidro para a fabricação de vidro. R 12 I — Reembalamento, com alteração de Lista Europeia de Resíduos (LER)
R 5 D — Valorização de materiais inorgânicos em operações de enchimento. R 12 J — Compactação, com alteração de LER
R 5 E — Remediação de solos para efeitos da sua valorização. R 12 K — Secagem e evaporação prévia à valorização dos resíduos
R 5 F — Incorporação de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) em obra. R 12 L — Estabilização biológica aeróbia
R 5 G — Valorização associada a um Fim do Estatuto de Resíduos. R 12 M — Estabilização biológica anaeróbia
R 5 H — Reciclagem de resíduos inorgânicos em substituição de matérias-primas para a R 12 N — Peletização.
fabricação de cimento. R 12 O — Valorização de RCD
R 5 I — Reciclagem de resíduos inorgânicos em substituição de matérias -primas em R 12 P — Valorização de RCD caracterizados de acordo com normas ou especificações
outros processos de fabrico. técnicas.
R 5 J — outras operações R 5 não previstas. R 12 Q — Outras operações R 12 não especificadas
R 6 — Regeneração de ácidos ou bases. R 13 — Armazenagem de resíduos destinados a uma das operações enumeradas de R 1 a R 12
R 7 — Valorização de componentes utilizados na redução da poluição. (com exclusão da armazenagem preliminar).
R 8 — Valorização de componentes de catalisadores. R 13 A — Armazenagem de resíduos no âmbito da recolha
R 9 — Refinação de óleos e outras reutilizações de óleos. R 13 B — Armazenagem de resíduos no âmbito do tratamento.
R 9 A — Regeneração de óleos minerais usados para obtenção de óleos base R 13 C — Armazenagem de resíduos com compactação sem alteração de LER;
lubrificantes R 13 D — Reembalamento de resíduos, com vista a agrupar os resíduos em recipientes
R 9 B — Reciclagem de óleos minerais usados para outros usos adequados para preparar resíduos para tratamentos posterior e mais distante, sem alteração
R 9 C — Produção de combustíveis de LER
R 9 C — Outras operações R 9 não previstas R 13 E — Outra armazenagem de resíduos DL 102-D/2020:118-120
Reutilização
(na obra ou outras
obras)
Reutilização de solos e rochas não
contaminadas
q devem ser reutilizados na obra de
origem;
comunicação prévia;
(Costa, 2014)
(Rocha, 2012:42)
Acondicionamento
Meios de acondicionamento
de RCD, adaptado de
(Rocha, 2012:42)
Frequência da recolha
É necessário estimar a capacidade de enchimento dos recipientes destinados à deposição dos resíduos, em função do seu
volume e do tipo de resíduo, para definir a quantidade e o volume dos contentores a colocar no estaleiro ao longo do processo
construtivo, bem como determinar com que frequência de recolha dos resíduos por parte de operadores licenciados.
Assim, em função destas duas variáveis, apresenta-se a Tabela 4.3, que evidencia a capacidade de enchimento em função do
volume do contentor e do tipo de resíduo. Outro modo de estimar a capacidade de enchimento dos resíduos, é a utilização de
fatores de conversão de volume em peso, segundo os diferentes resíduos, a qual está representada na Tabela seguinte. Os
fatores de conversão apresentados nas tabelas referidas são propostos por um método Francês proposto em [36].
ADEME. Prévenir et
gérer les déchets de
chantier. Editions Le
Montieur, Paris, 2009.
(Rocha, 2012:42)
Fatores de conversão
de volume em peso
de alguns tipos de
RCD
(Rocha, 2012:42)
Práticas relativas ao planeamento da prevenção de RCD
(Rocha, 2012:47)
Registo dos dados
Reciclagem e
utilização (na obra
ou em outras
obras)
Reciclagem
Reciclagem (porque não
Utilização de RCDs
permite o uso direto)
A utilização de RCD em obra é feita em observância das normas
nomeadamente em:
(Mália, 2010)
Exemplos
Cais norte do aeroporto de Lisboa:
• Área bruta de 13.000 m2
• Total: 15650 ton RCD
Os RCD das lajes de betão após britagem foram
caracterizados e utilizados in situ como
agregados reciclados.
Taxa de reciclagem de 96%
Estoril-Sol Residence
• Área bruta de 30 000 m2
• Total: 4250 ton RCD (2400 ton de betão)
valorizados por operadores de gestão de
resíduos.
Taxa de reciclagem 99%
(LNEC, 2013)
Exemplos
EN 105 – Travagem –Santo Tirso
• Material: Camada superiores fissuradas do pavimento Introdução da
da EN14 (km 4,585 a 20,028) mistura
betuminosa
• Demolição: Fresagem recuperada
• Reciclagem a quente em central
Taxa de reciclagem 35 a 40%
(LNEC, 2013)
Betão e agregados
Misturas de betão utilizadas no edifício Waldpirale Edifício habitacional Waldpirale, em Darmstadt
(adaptado de Grübl et al., 1999) (adaptado de www.b-i-m.de)
(Mália, 2010)
Materiais reutilizados e/ou conteúdo reciclado
BRE Environment Building (Figura), construído em
1996. Os materiais de construção especificados
para a construção do edifício têm um alto teor de
materiais reciclados e reutilizados, incluindo (Label
for Environmental, Social and Economic Buildings,
2007): 80.000 tijolos recuperados; 96% do edifício
que anteriormente ocupava o local foi recuperado
ou reciclado; no pavimento do hall de entrada e da
área de conferências foi utilizado parquet de
mogno recuperado; 90% do betão fabricado in situ
utilizou agregados reciclados; foram utilizadas
cinzas volantes na mistura de cimento.
Figura – BRE Environment Building, em
Watford (adaptado de Label for Environmental,
Social and Economic Buildings, 2007) (Pinheiro, 2008; Mália, 2010)
Reutilizados e reciclados
Um projecto-piloto desenvolvido na
Holanda é a Iguana Verde (Groene
Leguaan), que contou com o apoio do
programa LIFE da União Europeia e que
consistiu na construção de casas
ecológicas (Figura ), em Stavoren, a preços
acessíveis e com uma habitabilidade de
alta qualidade (Gommer, 2000).
Paletes Contentores
http://webecoist.momtastic.com/2011/07/11/30-eco-chic-houses-made-of-10-types-of-recycled-materials/
Caso: Casa de um piloto feita com partes
de aeronaves desconstruídas
New York
http://www.criticalcactus.com/beautiful-recycled-homes/ http://newatlas.com/aviator-villa-new-york/31803/
Caso: Casa de um piloto feita com partes de aeronaves
desconstruídas
New York
http://www.criticalcactus.com/beautiful-recycled-homes/ http://newatlas.com/aviator-villa-new-york/31803/
Demolição
Selectiva
Demolição seletiva
Se forem seguidas todas as etapas de demolição seletiva
Etapas de uma demolição selectiva (AEP, 2011 -
acima descritas no final do processo, restam apenas as Fonte: adaptado de Verlag Dashofer, 2010)
estruturas e alvenarias, constituídas essencialmente por
material inerte (betão, tijolos, alguns materiais
cerâmicos e, possivelmente, algum gesso). Após serem
retirados, constituirão um fluxo de resíduos que pode
ser processado através de uma máquina trituradora e
um sistema de crivagem, podendo ser feito no local de
demolição, ou em instalações exteriores de reciclagem
(dependendo do espaço em obra, quantidades de
materiais a processar, transporte, proximidade de
estações de reciclagem, entre outros).
Nem sempre é possível a execução de um processo de
demolição seletiva, ou por falta de espaço no local da
demolição, falta de tempo, falta de mão-de-obra
especializada ou reduzida eficiência, caso não existam
quantidades suficientes de resíduos que justifiquem a
separação.
Demolição seletiva
Obra de demolição
seletiva, em edifício
(Montecinos e
Holda, 2006)
http://www.ecivilnet.com/artigos/amianto.htm https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/amianto.aspx
Resíduos de Construção com Amianto
Ø Foi publicada a portaria n.º 40/2014, de 17 de fevereiro, que estabelece as
normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto, e para o
acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos resíduos de construção e
demolição gerados, tendo em vista a proteção do ambiente e da saúde
humana.
Ø Com a presente portaria, pretende-se clarificar os aspetos inerentes à
inventariação dos materiais contendo amianto e à sua caracterização, na fase de
projeto, bem como ao acondicionamento, transporte, armazenamento e
eliminação dos resíduos de construção e demolição com amianto que sejam
gerados.
Ø Tratando-se de resíduos de construção e demolição (RCD), cujas operações de
gestão se encontram regulamentadas pelo decreto-lei n.º 46/2008, de 12 de
março e, encontrando-se estabelecidas no Regime Geral de Gestão de Resíduos
(RGGR), alterado e republicado pelo decreto-lei n.º 73/2011, de 17 de junho,
metas de valorização para RCD não perigosos, tem sido preocupação desta
Agência assegurar uma adequada caracterização das operações de valorização, na
aceção dada pelo RGGR, para que os RCD contendo amianto não sejam
indevidamente contabilizados para valorização, enquanto (indevidamente)
misturados com outros RCD (inertes).
Ø A pesquisa por estabelecimentos licenciados para a realização de operações de
gestão de resíduos no que se refere aos códigos LER 170601* e 170605* da Lista
Europeia de Resíduos, relativos a RCD com amianto, pode ser obtida no SILOGR
-Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de
Resíduos, sendo que, deverá ter-se em conta o facto de que em Portugal não se
encontram licenciadas operações para valorização de RCD com amianto. Poderá
encontrar a respetiva lista dos aterros que se encontram em exploração
disponível na página eletrónica desta Agência em APA\Politicas\Licenciamento de
atividades de tratamento de resíduos\Licenciamento- deposição de resíduos em
aterro\ANEXOS, devendo assegurar-se previamente que o aterro se encontra
licenciado para receber os RCD com amianto.
https://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=283
Que fazer: Inventariar materiais contendo amianto
previamente à desconstrução
Ø Antes do início da obra, o dono de obra identifica os materiais que
presumivelmente contêm amianto, e procede à sua caraterização e
distinção entre amianto friável e não friável, bem como à estimativa da
produção esperada dos respetivos RCDA (RDC contendo amianto). Em
caso de dúvida sobre a presença de amianto nos materiais, deve assegurar
a recolha de amostras para análise laboratorial, por empresas ou
laboratórios devidamente acreditados para o efeito.
Ø Os MCA devem ser inventariados e registados no plano de segurança e
saúde em projeto, previsto no Decreto Lei n.º 273/2003, de 29 de
outubro, de acordo com o seguinte:
ü Identificação e localização do elemento ou material de construção
onde se encontra presente o amianto.
ü Extensão de MCA.
ü Avaliação dos riscos de libertação de poeiras ou partículas de
amianto através do estado de degradação do material (amianto
friável ou não friável).
ü Estimativa das quantidades dos respetivos resíduos a gerar, com
indicação do código da Lista Europeia de Resíduos (LER), publicada
pela Portaria n.º 209/2004, de 3 de março.
ü Acordo prévio escrito entre a empresa responsável pelos trabalhos
de remoção dos MCA e o destinatário final dos RCDA, incluindo a
identificação do destino final dos resíduos (aterro).
Onde se pode encontrar o amianto?
Coberturas (fibrocimento)
Condutas de
Ø Pavimentos
Caleiras e fumo de Revestimento
Ø Placas de teto falso
Ø Impermeabilização de
anti fogo
coberturas e caleiras
Que fazer: Gerir os resíduos em obra e em enviar
para operador licenciado
Ø A triagem dos RCDA deve ser realizada em zona confinada, dotada de pavimento
impermeabilizado, de modo a prevenir a contaminação do solo por motivo de acidente
antes do seu encaminhamento para o operador de gestão de resíduos autorizado e
evitando e prevenindo a mistura de resíduos e a interferência nos acondicionamentos
com resíduos contaminados, como elementos metálicos, madeira, cascalho ou outros.
Ø O acondicionamento dos RCDA friáveis deve ser realizado em dupla embalagem, através
de saco estanque, colocado numa embalagem ou contentor suplementar, selado e
identificado.
Ø O rótulo da embalagem de RCDA deve identificar o material que contêm amianto,
conforme modelo previsto no Anexo III do Decreto-Lei n.º 101/2005, de 23 de julho.
Ø As embalagens, fechadas e rotuladas de acordo com o modo atrás indicado, devem ser
aspiradas e limpas exteriormente antes de serem retiradas, com aspirador que cumpra
as especificações internacionais relativas à utilização com amianto, e, se necessário ou
em alternativa, limpas exteriormente a húmido, antes de serem retiradas da zona
confinada.
Ø A zona de armazenagem de RCDA deve ser um local de acesso controlado, sendo
utilizados preferencialmente contentores com sistema de fecho inviolável.
Ø Devem ser retirados do local de trabalho, gradualmente e à medida que forem sendo
produzidos, devidamente acondicionados.
Ø O produtor dos RCDA deve estabelecer um Acordo prévio com o destinatário final dos
resíduos (aterro), após a fase de inventariação dos materiais contendo amianto a retirar,
e assegurar que lhe seja devolvida a guia de acompanhamento dos RCDA validada pelo
operador final.
Ø Devem ser encaminhados para operador licenciado.
Transporte e
unidades de
valorização
Transporte por
entidades
autorizadas
ESTIMATIVA INICIAL
q Fração inerte (betão, tijolos, telhas,
etc.) - 60 %
q Madeiras - 20 %
q Papel, cartão - 10 %
q Plásticos - 5 %
q Metais - 5 %
Opções de
eliminação
Opções de eliminação principais (D) Após armazenamento
temporário no local
Código Descrição
D 9 A — Tratamento físico -químico de resíduos líquidos, sólidos e pastosos, incluindo filtração, rastreio, coagulação/floculação, oxidação/redução, precipitação,
decantação/centrifugação, neutralização, destilação, extração.
D 9 B — Imobilização (incluindo estabilização físico -química e solidificação).
D 9 C — Descontaminação.
D 9 D — Evaporação.
D 9 E — Secagem térmica.
D 9 F — Dessorção térmica
D 9 G — Outras operações de tratamento D 9 não previstos.
D 10 — Incineração em terra.
D 11 — Incineração no mar1.
D 12 — Armazenagem permanente (por exemplo, armazenagem de contentores numa mina, etc.).
D 13 — Mistura anterior à execução de uma das operações enumeradas de D 1 a D 122.
D 14 — Reembalagem anterior a uma das operações enumeradas de D 1 a D 13.
D 15 — Armazenagem antes de uma das operações enumeradas de D 1 a D 14 (com exclusão da armazenagem preliminar).
DL 102-D/2020:117-118
Uso de resíduos
para operações
de enchimento
http://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/Circulares/Circular_2_2014.pdf
Constituindo a última opção na hierarquia de Gestão de Resíduos, as opções de eliminação dos RCD, podem ser:
Ø Incineração fora do local de obra.
Ø Deposição em aterro.
AEP; 2011:73-74
Resíduos
Aterro de
resíduos inertes
AEP, 2011:754
AEP, 2011:76-77
AEP, 2011:78-79
Operadores de
Resíduos
Operadores licenciados
Este tipo de Operadores pode possuir armazenamentos temporários, tratamentos e destinos finais
adequados para os resíduos ou podem ser apenas intermediários no processo, transferindo os
resíduos para outras entidades que efetuam o tratamento e enviam-nos para o destino final
adequado. Para além destes são considerados como Operadores de resíduos todas as instalações
devidamente licenciadas que, apesar de não possuírem a gestão de resíduos como atividade
principal, incorporam resíduos no seu processo industrial. São exemplo deste tipo de instalações as
vidreiras, as fundições, as fábricas de aglomerados de madeira, as fábricas de papel, entre outras.
A gestão de RCD pode ser
A nível nacional existem Operadores de Gestão de Resíduos de pequena dimensão que, geralmente,
assegurada por são licenciados apenas para atuar em uma ou duas fileiras de resíduos, num raio geográfico
pequeno. Existem alguns Operadores de média dimensão, que atuam em áreas geográficas um
operadores devidamente pouco mais abrangentes, mas ainda de certa forma limitadas. Este tipo de empresas, normalmente
possui licenciamento para mais fluxos de resíduos.
licenciados para o efeito,
De dimensão ainda superior, há também em Portugal, Operadores Licenciados de Gestão de
pela Agência Portuguesa Resíduos, que são empresas multinacionais, tendo como vantagem, uma maior facilidade para a
exportação de resíduos, quando não há opção nacional ou quando a exportação é a opção mais
do Ambiente (APA), que a económica. Desta forma, este tipo de empresas oferece, maior capacidade para receber diferentes
fluxos de resíduos. Por outro lado, têm resolvido os problemas legais dos transportes
título profissional transfronteiriços de resíduos, devido a contactos com as várias autoridades competentes
internacionais, facilitando e acelerando um processo que pode levar mais de dois meses a ser
procedem à gestão de concluído.
resíduos. Muitas empreitadas, decidem optar por fazer contratos globais com Operadores de Gestão de
Resíduos, que se responsabilizam pela recolha, transporte, tratamento e destino final dos resíduos
recolhidos.
(AEP, 2011:80)
Operadores de gestão de resíduos registados na Agência Portuguesa do ambiente
(SILOGR)
https://silogr.apambiente.pt/
•R12 - Troca de resíduos com vista a submetê-los a uma das
Exemplo da ficha
operações enumeradas de R1 a R11
- 150101 - Embalagens de papel e cartão
•- 150102 - Embalagens de plástico
•- 150103 - Embalagens de madeira
•- 150104 - Embalagens de metal
•- 150105 - Embalagens compósitas
Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos •- 150106 - Misturas de embalagens
•- 150107 - Embalagens de vidro
Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. •- 150110 - (*) Embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de
substâncias perigosas
•- 160606 - (*) Eletrólitos de pilhas e acumuladores, recolhidos separadamente
•- 170107 - Misturas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos,
não abrangidas em 17 01 06
•- 170201 - Madeira
•- 170203 - Plástico
•- 170407 - Mistura de metais
•- 200121 - (*) Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos contendo mercúrio
•- 200123 - (*) Equipamento fora de uso contendo clorofluorcarbonetos
•- 200125 - Óleos e gorduras alimentares
•- 200133 - (*) Pilhas e acumuladores abrangidos em 16 06 01, 16 06 02 ou 16
06 03 e pilhas e acumuladores não triados contendo desses acumuladores ou
pilhas
•- 200135 - (*) Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso, não abrangido
em 20 01 21 ou 20 01 23, contendo componentes perigosos (ver nota 1 do
Índice do Anexo da Decisão 2014/955/EU, da Comissão, de 18 de dezembro de
2014
•- 200136 - Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20
01 21, 20 01 23 ou 20 01 35
•- 200138 - Madeira não abrangida em 20 01 37
•- 200139 - Plásticos
•- 200140 - Metais
•- 200199 - Outras frações, sem outras especificações
•- 200201 - Resíduos biodegradáveis
•- 200101 - Papel e cartão
•R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das
operações enumeradas de R1 a R12 (com exclusão do
armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde os
resíduos foram produzidos)
- 130113 - (*) Outros óleos hidráulicos
•- 130205 - (*) Óleos minerais não clorados de motores, transmissões e
lubrificação
•- 130208 - (*) Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação
Guias de
Acompanhamento
Transporte de resíduos deve ser acompanhado de
guias E-Gars
Desde 1997 em papel, a partir de
2018 são eletrónicas
https://vimeo.com/245032348
Modos de efetuar a eGar
http://srir.azores.gov.pt/img/fluxograma-egar.jpg
Estrutura da e-GAR
… com campos adicionais, quando
aplicável
https://apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2018/ApresentacaoPERSU2020/E-GAR.pdf
https://apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2018/ApresentacaoPERSU2020/E-GAR.pdf
Integração no projeto
Artigo 5.º Metodologias e práticas a adotar nas fases de projeto e de execução da obra
(Decreto-Lei nº 46/2008)
As soluções dependem da possibilidade de integração
no projeto ou não
Existem várias situações (opções):
Projetar para
desconstrução Lighting in Schiphol Airport is provided by Philips as a service;
Atrium of EDC’s
https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Construção em materiais locais
Ø A construção em terra é uma prática milenar
(pedra, adobe, taipa, etc.)
• A utilização de
materiais locais
reduz
estruturalmente
os impactes ...
Foto: Habitação em Beja
http://agricultoresdesofa.blogspot.pt/2011/12/casa
s-em-taipa-construcao-sustentavel.html
Caso: Alma Verde
http://ameal.weebly.com/adobe.html http://prensalibrepueblosoriginarios.blogspot.pt/2012/07/sistem
a-de-construccion-con-tierra.html
http://www.pensamentoverde.com.br/arquitetura-verde/vantagens-desvantagens-
http://cilpes.blogspot.pt/2012/05/solucoes-e-tecnicas-tradicionais-
tijolo-adobe/ o.html
Soluções da Alma Verde
Madeira
https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
The Living’s Hy-Fi structure for MOMA PS1 gallery is made of bricks
fabricated from ecovative—a product grown from agricultural waste and
mycelium. The bricks require minimal energy to make and both the steel
forms and the bricks can be recycled, in technical and organic circular
loops.
https://ecovativedesign.com/home?ref=lp
Caso: Aeroporto de Lisboa
reutilizando resíduos
25 000 m3 de betão reciclado foram reutilizados na obra.
Cerca de 500 000 € foram poupados na aquisição de agregados naturais
Bom desempenho
foi demonstrado
(reduz impacte a
vários níveis e
assegura
poupanças)
Silva, Rui Vasco (2017)
Estratégia de gestão de resíduos
Exigir um plano de
gestão de resíduos
Salvaged bricks are separated
for reuse
Reduzir os materiais
em excesso
GWB scraps separated for recycling in 30 cu yd
containers on a large construction site
Separar no local
https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Projetar para a sustentabilidade
Interior of Etsy Headquarters in NYC, a zero waste certified facility.
Projetar no
ciclo dos
materiais para
zero de
resíduos
Ciclo de vida,
materiais,
energia,
https://www.zerowastedesign.org/wp-
content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Zero de resíduos
carbono, custos, Decatlhon Montijo https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
...
Materiais locais (C13), estimou-se que entre 75% e 90% dos materiais utilizados foram produzidos a uma distância inferior a 100 km,
do local da obra, nomeadamente: betão moldado - produzido in situ ou localmente ≤ 100 km; inertes e outros agregados - de
proveniência local ≤ 100 km; sistema de fachadas Haironville - Torres Vedras ≤ 80 km; sistema de cobertura Haironville - Torres
Vedras ≤ 80 km; caixilharias exteriores e interiores Technal - Prior Velho, Lisboa ≤ 30 km; serralharias exteriores e interiores /
vedações - produzidas localmente, a menos de 100 km - por exemplo Xabregas, Lisboa ≤ 30 km; escoria - Siderurgia Nacional - Paio
Pires, Setúbal ≤ 20 km; deposição de terras - Palmela ≤ 20 km; e pré-fabricados de betão, Pré-fabricados Castelo - Torres novas ≤ 100
km.
Ao nível dos Materiais de baixo impacte (C14), estimou-se que entre 37,5% e 50% dos materiais utilizados, constituam materiais
naturais, reciclados, recicláveis ou de baixo impacte, nomeadamente: escoria como camada base nas fundações e arranjos Office furniture takeback (Steelcase end-of-use program shown) Windows at BigReuse
Foco na
exteriores, proveniente da Siderurgia Nacional (70 ton); alvenaria de tijolo cerâmico furado (2503 m2); pavimento em madeira (34
m2); pavimento em mosaico cerâmico (80 m2); revestimento de fachada em painéis fenólicos “Trespa Meteon Natural NW04/ST”
(331 m2); paredes em azulejo cerâmico (397 m2); tectos falsos e paredes em placas de gesso cartonado (340 m2); e isolamento
sustentabilidade térmico em manta de lã de rocha revestida com véu reforçado de fibra natural (8024 m2). 0.5 cu yd ‘minis’ used for bulk waste
Materiais locais (C13), estimou-se que entre 75% e 90% dos materiais utilizados foram produzidos a uma distância inferior a 100 km,
do local da obra, nomeadamente: betão moldado - produzido in situ ou localmente ≤ 100 km; inertes e outros agregados - de
proveniência local ≤ 100 km; sistema de fachadas Haironville - Torres Vedras ≤ 80 km; sistema de cobertura Haironville - Torres
Vedras ≤ 80 km; caixilharias exteriores e interiores Technal - Prior Velho, Lisboa ≤ 30 km; serralharias exteriores e interiores /
vedações - produzidas localmente, a menos de 100 km - por exemplo Xabregas, Lisboa ≤ 30 km; escoria - Siderurgia Nacional - Paio
Pires, Setúbal ≤ 20 km; deposição de terras - Palmela ≤ 20 km; e pré-fabricados de betão, Pré-fabricados Castelo - Torres novas ≤ 100
km.
Ao nível dos Materiais de baixo impacte (C14), estimou-se que entre 37,5% e 50% dos materiais utilizados, constituam materiais
naturais, reciclados, recicláveis ou de baixo impacte, nomeadamente: escoria como camada base nas fundações e arranjos
exteriores, proveniente da Siderurgia Nacional (70 ton); alvenaria de tijolo cerâmico furado (2503 m2); pavimento em madeira (34
m2); pavimento em mosaico cerâmico (80 m2); revestimento de fachada em painéis fenólicos “Trespa Meteon Natural NW04/ST”
(331 m2); paredes em azulejo cerâmico (397 m2); tectos falsos e paredes em placas de gesso cartonado (340 m2); e isolamento
térmico em manta de lã de rocha revestida com véu reforçado de fibra natural (8024 m2).
Estratégias de
redução
Morgan and Stevenson (2005) Crowther, P., 2001. Developing an inclusive model for
recommended these six design for deconstruction. In: Chini, A.R. (Ed.) Morgan, C. and Stevenson, F., 2005.
deconstruction detailing Deconstruction and Material Reuse: Technology, Design for Deconstruction: SEDA
principles, which were based on Economics and Policy. Proceedings of the CIB Task Design Guidelines for Scotland No. 1.
27 principles previously outlined Group 39, Deconstruction Meeting, Wellington, New Scottish Ecological Design
by Crowther (2001). Zealand. 6 April 2001 (pp. 1–26), CIB publication 266, Association, Glasgow, Scotland
Paper 1.
Aspetos a
considerar
Obras
Produtos tem diferentes impactes ao
longo das fases do ciclo de vida
Recursos
naturais
Incineração e
Cradle | Berço
Aterro
Extração das
Matérias Primas
Recuperação
Reciclagem de
Cova |Grave Deposição
Final
Materiais e componentes Projeto e
Produção
Gate | Portão
Reutilização
Uso e
Serviço / Uso Manutenção
Eco labels
As quatro fases da ACV: Four different phases of LCA are distinguished:
Type I
Definição multiple-criteria
do âmbito e objectivo based, third party Business to
(Goal and scope program Consumer
Utilizações directas:
definition ) LCA Base
• Apoiar escolha de http://www.thegreenguide.org.uk/
Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+A+
Centro+Escolar+de+Alcanede,+Santarém Conjunto+ Turístico+Falésia+D’El+Rey,+ Vila+Lago+Monsaraz,+Golfe+&+Nautic Hotel+Vila+Galé+Albacora,+Tavira Centro+Escolar+de+Jardim+de+Baixo,+ Sede+Ordem+dos+ Arquitetos,+Porto Centro+de+Educação+Ambiental,+Torres+
Área+Bruta+Construção:+3118+m² Óbidos Resort,+Alqueva Área+Bruta+Construção:+6841+m² Santarém Área+Bruta+Construção:+1545+m² Vedras
Área+Bruta+Construção:+124000+m² Área+Bruta+Construção:+3111+m² Área+Bruta+Construção:+823+m²
Desconstrução
Certificado+em+2010+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+A+ Certificado+em+2010+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+B Certificado+em+2011+0 Classe+A Certificado+em+2011+0 Classe+B Certificado+em+2011+0 Classe+A
Restaurante+McDonalds,+ Barcelos Belas+Clube+ de+Campo,+ Sintra Edifício+Janelas+ de+Belém,+Lisboa Parque+Desportivo+ Decathlon,+Cascais Campus+ EPAL,+Lisboa Imóvel+“O+Século”,+Lisboa Centro+Escolar+do+Sacapeito,+Santarém
Área+Bruta+Construção:+3603+m² Área+de+Intervenção:+286942+m² Área+bruta+de+construção:+1470+m² Área+Bruta+Construção:+5060+m² Área+Bruta+Construção:+26990+m² Área+Bruta+Construção:+12920+m² Área+Bruta+Construção:+3379+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Montijo
Área+Bruta+Construção:+13588+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Edifício+“Miradör Lake 2”,+Aveiro
Área+Bruta+de+Construção:+7967+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A+
Casa++Sustentável,+Sintra
Área+bruta+de+construção:+310+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Faro
Área+Bruta+Construção:+28846.11+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Viseu
Área+Bruta+Construção:+30829+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Leiria
Área+Bruta+Construção:+28052.7+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Ponta+
Delgada
Área+Bruta+Construção:+16266.56+m²
Passaporte de materiais
Certificado+em+2012+0 Classe+A Certificado+em+2012+0 Classe+A+ Certificado+em+2012+0 Classe+A Certificado+em+2012+0 Classe+A+ Certificado+em+2012+0 Classe+A+ Certificado+em+2012+0 Classe+A Certificado+em+2013+0 Classe+A Certificado+em+2013+0 Classe+A
Hotel+Altis+Avenida,+ Lisboa Edifício+“Miradör Lake 2”,+Aveiro Palácio+Condes+ de+Murça,+Lisboa Centro+Pastoral+de+São+Vicente+do+ Passive+Houses,+ Ílhavo Reabilitação+da+Estrada+Marginal+ Hotel+Marina+Palace,+Rio+de+ Hotel+Marina+All Suites,+ Rio+de+
Sustentabilidade
Área+Bruta+Construção:+4088.31+m² Área+Bruta+de+Construção:+7967+m² Área+bruta+de+construção:+6753+m² Paúl,+Santarém Área+Bruta+Construção:+628+m² Lisboa+0 Cascais Janeiro0 Brasil Janeiro0 Brasil
Área+Bruta+Construção:+505+m² Área+Bruta+Construção:+9965+m² Área+Bruta+Construção:+3599+m²
Certificado+em+2013+0 Classe+A Certificado+em+2014+0 Classe+A+ Certificado+em+2014+0 Classe+A Certificado+em+2015+0 Classe+A++ Certificado+em+2015+0 Classe+A+ Certificado+em+2015+0 Classe+A+ Certificado+em+2015+0 Classe+A+
Casa+da+Modesta,+Olhão Lotes+306+e+307,+Belas Lotes+78,+79,+80,+82,+83,+Beja Casa+Oásis,+ Faro Sede+Corporativa+do+Grupo+EDP,+Lisboa Cestaria+Nova,+Ílhavo Lote+11,+Belas
Área+Bruta+Construção:+394.65+m² Área+Bruta+Construção:+269.38m² Área+Bruta+Construção:+45000+m² Área+Bruta+Construção:++m² Área+Bruta+Construção:++m²
Formação
Formação
Ø A formação e as tecnologias são essenciais:
>
Organização
EU (2011)
Roadmap to a Resource Efficient
Europe (2/2) EU (2011)
Key sectors
EU (2011)
Resources efficiency
"Sustainable materials management and Promote resources and materials use more
sustainable production and consumption” sustainable throughout the life-cycle
CEU (2010) Council of the European Union (CEU) conclusions on sustainable materials management and sustainable
production and consumption: key contribution to a resource-efficient Europe 3061st ENVIRONMENT Council meeting
Brussels, 20 December 2010. https://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_data/docs/pressdata/en/envir/118642.pdf
European Single Market for Green
Products Iniative
About half of European consumers think it is not easy to differentiate between environmentally friendly and
other products and only about half of them trust producers' claims about environmental performance. This
also influences their readiness to make green purchases.
Measure environmental
performance of:
Product
Organization
http://ec.europa.eu/environment/eussd/smgp/policy_footprint.htm
Environment Footprint
Ø Pilot phase (2013-2018): with voluntary products and
organisations
Obras
Produtos tem diferentes impactes ao
longo das fases do ciclo de vida
Recursos
naturais
Incineração e
Cradle | Berço
Aterro
Extração das
Matérias Primas
Recuperação
Reciclagem de
Cova |Grave Deposição
Final
Materiais e componentes Projeto e
Produção
Gate | Portão
Reutilização
Uso e
Serviço / Uso Manutenção
tipos Ø Detalhada
Ø Aprofundada, abrangendo
todos as fases de ciclo de
vida e analisa
quantitativamente as
soluções de forma detalhada
Detalhada
Problemas ? Como são tipificados
Aquecimento Global
Depleção Camada de Ozono
Smog (Verão)
Acidificação
Eco Toxicidade
Toxicidade
Humana
Eutrofização
Estrutura https://www.youtube.com/watch?v=4FyRE8Zr2eE
http://rcsmconstrucao.com/construcao/construcao-de-moradia-2/
https://engenhariacivil.wordpress.com/2008/05/04/o-que-e-o-light-steel-framing/
Casa: Diferentes opções
Estrutura Paredes Telhado Janela
1 4
Caso: Escolher materiais
Análise das
componentes
de de uma
casa com aço,
Tipo de Casa Estrutura Chão Paredes Telhado Estrutura
betão e das Janelas
madeira
Aço Aço Betão Tijolos cerâmicos Metálico Alumínio
(Buchanan and
Honey 1993). Betão Betão Betão Tijolos Metálico Alumínio
Comparação
da quantidade
de massa e
energia das Tipo de Total % (quantidade) % de Energia
Aço Betão Madeira Energia Aço Betão Madeira
três tipologias Casa Massa Total
(GJ)
de casas (kg)
(Buchanan and Aço 62000 6.0 58.5 2.5 553 31.4 12.2 0.63
Honey 1993). Betão 64000 3.8 84.1 5.4 396 22.5 26.6 2.19
(Glover et al, 2002) Madeira 28000 2.6 57.9 24.9 232 11.0 13.7 19.5
Sobre as componentes
Resumo dos efeitos do ciclo de vida completo por componentes
principais de um edifício de escritórios usando o ATHENA (Trusty & Horse,
2002: Pinheiro, 2006: 79)
ACV
tes
ac Impacte
p
Ambiental do
Im
ciclo de vida
de um
escritório em
50 anos de
vida, por
fases do ciclo
de vida
(Junilla,
2004;
Pinheiro,
2006:81)
ACV
Impacte Ambiental do ciclo de vida
de um escritório em 50 anos de
vida, por fases do ciclo de vida
(Junilla, 2004; Pinheiro, 2006:81)
Type II
self-declaration
claims
Type III
LCA criteria Business to
quantify Business
LCA Base
ISO 14020
Example Type I
Growing
use of Eco
labels http://www.ecolabelindex.com/
Forest Stewardship Council,
e.g.
Paint
http://ec.europa.eu/environme
nt/ecolabel/products-groups-
and-criteria.html
Environmental Product Declaration EPD
Ø An EPD is a standardized (ISO 14025/TR) and LCA based tool to communicate the
environmental performance of a product or system, and is applicable worldwide for all
interested companies and organizations.
Certified EPDs are open for all products and services. There is no evaluation of the
environmental information since no predetermined environmental performance levels are
set. Instead it builds on well-structured and quantitative data certified by an independent
third party.
http://bau-
umwelt.de/hp481/Environmental-
Product-Declarations-EPD.htm
http://www.daphabitat.pt/
Others: France …
e.g. Eco label type III
Environmental Product Declaration
Example Contents (1/2)
1. Description of the manufacturing company
1.1 Tradition and innovation
1.2 Entrepreneurial experience
1.3 Future vision
1.4 Focus on the customer
1.5 Social responsibility
1.6 The environment
1.7 Scope of application of the Declaration
2. Product definition
2.1 Product definition
2.2 Planned applications
2.3 Main product standards
2.4 Accreditations and certifications
2.5 Tests and verifications
5. Conditions of use
5.1 Components
5.2 Environment–Health interactions
5.3 Useful life
http://www.environdec.com/en/Detail/?Epd=7995
Example Contents(2/2)
7. Principles and criteria for product Life Cycle Analysis (LCA)
7.1 Definition of functional unit
7.2 Reference PCR document
7.4 Inclusion of transportation and logistics
7.5 Period of reference for life cycle analysis
7.6 Background
7.7 Criteria for calculating the life cycle analysis
7.8 Data quality
7.9 Allocation and interpretation criteria
8. Results from the Life Cycle Analysis
8.1 Life cycle inventory
8.2 Consumption of primary energy during the life cycle
8.3 CO2 balance
8.4 Related waste production
8.5 Absolute contribution of each functional units for each category of impact
9. Validity of the declaration
10. Verification
11. Annexes
11.1 Life Cycle Model
11.2 Technical features and Standard Formats
11.3 Managing finished products
11.4 Uncommon effects
11.5 References
11.4 Product pictures
Exº Declarações Ambientais de Produto
ASIC – AGREGADO
SIDERÚRGICO INERTE PARA A
CONSTRUÇÃO
https://daphabitat.pt/assets/Uploads/dap/pdfs/1d546e7283/DAP-PT_ASIC_005.2019.pdf
Exº Declarações Ambientais de Produto
ASIC – AGREGADO
SIDERÚRGICO INERTE PARA A
CONSTRUÇÃO
Cradle to cradle
Close the cycles
Cradle to Cradle design (also referred to as
Cradle to Cradle, C2C, cradle 2 cradle, or
regenerative design) is a biomimetic
approach to the design of products and
systems. It models human industry on
nature's processes viewing materials as
nutrients circulating in healthy, safe
metabolisms. It suggests that industry must
protect and enrich ecosystems and nature's
biological metabolism while also
maintaining a safe, productive technical
metabolism for the high-quality use and
circulation of organic and technical
nutrients.[1] Put simply, it is a holistic
economic, industrial and social framework
that seeks to create systems that are not
only efficient but also essentially waste
free.[2] The model in its broadest sense is
not limited to industrial design and
manufacturing; it can be applied to many
aspects of human civilization such as urban
environments, buildings, economics http://en.wikipedia.org/wiki/Cradle-to-cradle_design
and
Cradle-to-Cradle
Ø The cradle-to-cradle approach to design was developed by William
McDonough, a notable architect in sustainable buildings, and chemist
Michael Braungart in 2002. It is a method used to minimize the
environmental impact of products by employing sustainable production,
operation, and disposal practices and aims to incorporate social
responsibility into product development. Under the cradle-to-cradle
philosophy, products are evaluated for sustainability and efficiency in
manufacturing processes, material properties, and toxicity as well as
potential to reuse materials through recycling or composting.
http://www.ecomii.com/ecopedia/cradle-to-cradle
Example
Ø Architect and designer
William McDonough asks
what our buildings and
products would look like if
designers took into account
"all children, all species, for
all time."
Ø Architect William
McDonough believes green
design can prevent
environmental disaster and
drive economic growth. He
champions “cradle to cradle”
design, which considers a
product's full life cycle --
from creation with
sustainable materials to a
recycled afterlife
http://www.ted.com/talks/william_mcdonough_on_cradle_to_cradle_design.html
Example
The Adam Joseph Lewis Center for Environmental Studies, Cleveland, USA
https://ec.europa.eu/commission/priorities/jobs-growth-and-investment/towards-circular-economy_en
Economia circular e crescimento
verde
Produção sustentável, modos de
produzir que assegure um impacte
ambiental reduzido no ciclo de vida dos
produtos, com um bom balanço social e
económico.
(WEC, 2016)
Necessidade de
transformação numa
indústria tradicional e de
desenvolvimento lento,
sem saltos disruptivos
significativos
(WEC, 2016)
Importância
de efetuar as
modificações
nas fases
iniciais
(WEC, 2016)
Princípios de economia circular na
cadeia de valor da construção
http://eco.nomia.pt/pt/exemplos
Cidade de
Amesterdão
http://www.netherlandscircularhotspot.nl/city-of-amsterdam-lays-solid.html
(WEC, 2016)
Exemplos a vários níveis
Solar XXI de várias estratégias
DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 4
Construção em materiais locais DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 2
Caso 1: Curitiba, Brasil, Acupunctura Urbana
reutilizando resíduos
Foto: Habitação em Beja
DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 9
Caso 5 - Copenhaga, Dinamarca
Ø Assegurar os elos
que faltam
Gonçalves, 2011
DASE 2017
Caso: Casa de um piloto feita com
poupanças)
Silva, Rui Vasco (2017)
Marcelino e Gavião, Homegrid, 2014
field) are being installed around Copenhagen so that by
2015, 90 percent of all residents will be able to walk to a
green space in less than 15 minutes. http://denmark.dk/en/green-living/copenhagen/
http://www.criticalcactus.com/beautiful-recycled-homes/
New York
http://newatlas.com/aviator-villa-new-york/31803/
eficiente
Energia, Água,
Reutilizar Fechar circulo na DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
...
Aula 9
operação
Portugal (orientação solar,
materiais em Obra
para os projetos)
Reabilitação
Reduzir materiais Rodovia
em Obra Interligar projeto,
Reabilitação Edifício construção e operação
Oportunidades ?
Integrar a
ção
sustentabilidade
liza
Pensamento
Sistema alargado
ita
assente em
de BIM (Building
Dig
Equipas soluções
Information Model)
baseadas na eficientes e limpas
confiança
Melhorias de
desempenho no Pré-fabricação
lugar de trabalho
https://www.ukgbc.org/wp-content/uploads/2019/04/Circular-Economy-Report-singles.pdf
Economia Circular
Cradle to cradle
https://innowo.org/userfiles/publikacje/Raport_Circular%20Construction.pdf
...
https://www.resourceefficientscotland.com/Constr
uction/design-out-waste
https://www.resourceefficientscotland.com/sites/
default/files/Designing%20Out%20Construction%2
0Waste%20Guide_0.pdf
Interior of Etsy Headquarters in NYC, a zero waste certified facility.
https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Zero Waste
https://www.zerowastedesign.org/wp- https://www.zerowastedesign.org/02-building-design/fa-
content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf construction-demolition-waste-best-practice-strategies/
Office furniture takeback (Steelcase end-of-use program shown) Windows at BigReuse
Ø Do BIM à Construção
275 USD/m2
http://mashable.com/2017/03/03/3d-house-24-hours/#m0OqIxJFaOq6 https://www.youtube.com/watch?v=xktwDfasPGQ