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Hierarquia de gestão de RCDs em

projeto e em obra. Assegurar o


encaminhamento dos RCD.
Abordagens.

Ver anexo
Ver anexo
Evolução na perspetiva
Ambiente como fonte de matérias primas e
Corretiva deposição dos resíduos
Exº remover lixeiras e depósitos não controlados

Foco na fonte e rastreabilidade nos resíduos


Preventiva
Fomentar a gestão dos resíduos no produtor e
detentor
Hierarquia de prioridades
RCD
PPG 08
20

Foco na valorização
Proactiva Sistemas circulares; De resíduos a recursos
Zero de resíduos em aterro
GRCD
PP 021
20
Drivers RCDs
Eficiência de recursos
Ø Orientações estratégicas Sustentabilidade

Ø Mercado e tecnologia

Pegada Ambiental Digitalização da construção


Eco labels
Type I Ø BIM – Building Information Model
multiple-criteria
based, third party Business to
program Consumer
LCA Base
http://www.thegreenguide.org.uk/

Ø Do BIM à Construção
Ø ....
Type II
self-declaration
claims

Type III
LCA criteria
Business to
quantify Business
275 USD/m2
LCA Base

Economia circular
ISO 14020 http://mashable.com/2017/03/03/3d-house-24-hours/#m0OqIxJFaOq6 https://www.youtube.com/watch?v=xktwDfasPGQ

Ø Internet das Coisas (IoT - Internet of things)


Ø Regulamentação

Rastreabilidade, ciclo de vida, gestão dos resíduos, 4Rs, reduzir a deposição final (zero), dos resíduos aos produtos secundários ...
Criar sistemas circulares
A Roland Berger (2021) estima que os Identificam 10 modelos de negócios de economia circular inovadores em toda a cadeia de valor da construção que irão
novos modelos de negócios circulares impulsionar o desenvolvimento sustentável e o crescimento do setor. Eles começam na fase de planeamento, onde software
na construção representem um avançado e serviços de engenharia e consultoria com foco ecológico podem otimizar o design. A partir daí, um portfólio de
mercado global de mais de 600 rápido crescimento de materiais renováveis e reciclados pode ser combinado com novos métodos de construção eficientes,
bilhões de euros até 2025, com uma como impressão 3D e pré-fabricação. A reciclagem de materiais essenciais em todas as etapas pode minimizar o desperdício.
taxa de crescimento anual de 12%. A Durante a operação, as ferramentas digitais podem melhorar drasticamente a eficiência energética e a utilização do espaço,
Europa terá um papel de liderança além de permitir a manutenção preditiva inteligente para estender a vida útil de um edifício. No final da vida útil, o
nesta economia circular. reaproveitamento mantém os materiais em uso.

Projeto
Edificados integrado
ecológicos
Materiais de
produtos
Upcycle renováveis

Materiais
Prolongar
reciclados
tempo de vida

Redução,
Flexibilidade
prefabricação e
reutilização

Aumentar
eficiência Reciclagem de
materiais
Economia circular

Reciclar, Upcycle e Downcycle

Reciclar descreve a divisão de itens em


novos materiais, enquanto o upcycling,
cria algo que é (ou pode ser) ainda
mais atraente do que o material
original.
https://www.re-thinkingthefuture.com/fresh-perspectives/a1864-is-upcycling-a-
cost-effective-sustainable-solution-in-architecture/

O upcycling vai um passo mais à frente. Em vez de apenas transformar mecanicamente o material

em uma nova matéria prima, o upcycling transforma o material em algo melhor. Garrafas de

plástico se tornam num novo blusão favorito de alguém. Pneus velhos se tornam material de piso

para uma academia.


q Existe o chamado upclycling de
“ciclo fechado”. Esse é o caso
quando um fabricante retoma seus
próprios produtos após o fim da vida
útil, para produzir produtos
semelhantes a partir desses resíduos
do consumidor final. Basicamente,
esse processo pode ser feito
indefinidamente quando o produto
é reaproveitado, embora na prática
sempre haja algumas perdas no
modelo de negócios circular.
q Em contraste com o ciclo fechado
existe a reciclagem em “ciclo
aberta”. A reciclagem de ciclo
aberto ocorre quando os resíduos
estão entrando no negócio de
comercialização de resíduos, então
reciclados e usados por partes
desconhecidas para outros tipos de
produtos. Este tipo de reciclagem é
comum para metais.
q Em contraste com o upcycling em
um circuito aberto, existe uma
forma de reciclagem que é chamada
de downcycling. Em cada ciclo de
reciclagem, a qualidade do material
funcional vai-se degradando, então
o valor do material está caindo em
cascata. Exemplos são betão que é
triturado para agregados e papel
reciclado de resíduos de papel.
https://www.ecocostsvalue.com/lca/eol-and-recycling/
Hierarquia dos resíduos
Hierarquia da
Politica de Resíduos
Reduzir
(a produção de
resíduos)
Abordagem integrada ao ciclo de vida

Sistemas de gestão ambiental


Reutilizar
(materiais para o
mesmo fim)

Reciclar
(material para recuperar valor)

Recuperar
(materiais ou energia)

Deposição
(Utilizando a melhor opção ambiental prática)
Fomentar as estratégias de redução e
reutilização
Projectar e construir com
Reduzir durabilidade

Concepção
(a produção
de resíduos)
Projectar para minimizar resíduos,
Reutilizar incluindo descontruir
(materiais para
o mesmo fim)
Abordagens de construção sem
Reciclar desperdícios e mais limpa
(material para recuperar (Leanner e cleanner construction)
valor)

Obra
Recuperar
(materiais ou energia)
Planear e preparar a obra
(Dono da Obra e
Deposição Empreiteiro)
(Utilizando a melhor opção ambiental prática)

Bolsa de resíduos, ...

Abordagem integrada ao ciclo de vida


Demolição seletiva
Obra de demolição seletiva,
em edifício
(Montecinos e Holda, 2006)

Desconstrução

Módulo 3
Abordagem
Separação por fluxos

X
Armazenamento Temporário

(Costa, 2014)
Reutilização
Reutilização - a reintrodução, sem
alterações significativas, de substâncias,
objetos ou produtos nos circuitos de
produção ou de consumo de forma a evitar
a produção de
resíduos

Reutilização de materiais/produtos em obra:


• Portas
• Janelas
• Lâmpadas fluorescentes
• Solos e rochas que não contenham
substâncias perigosas nos termos do
diploma
Fomentar as estratégias de reciclagem e
recuperação
Separação selectiva por materiais,
fileiras, fluxos na obra

Obra
Reduzir
(a produção de
London
resíduos)

Armazenamento temporário
Reutilizar adequado
(materiais para o
https://www.london.gov.uk/sites/default/files/design_for_a_circular_economy_web_1.pdf mesmo fim)
Optimização da logística conjugação
Reciclar obras e transporte
(material para recuperar

A jusante da obra
valor)
Assegurar cadeia de soluções
para a reciclar ou recuperar
Recuperar
(materiais ou energia)

Deposição Bolsa de resíduos


(Utilizando a melhor opção ambiental prática)

Criar valor
Abordagem integrada ao ciclo de vida
Bolsa Materiais Reciclados
Bolsa de Materiais
https://repositoriodemateriais.pt/loja/

Problema reduzida adesão


Figura - Diagrama dos
objetivos e das ações do
Protocolo de Gestão de
Resíduos de C&D

EU (2018). Protocolo de Gestão de


Resíduos de Construção e Demolição da
EU. Setembro de 2016
Triagem e fragmentação
Fragmentação
Triagem

Instalações de triagem de RCD no estaleiro


devidamente impermeabilizadas
Instalações fixas de fragmentação de RCD

Utilização de solos e rochas não


contaminadas, ...
Utilização de solos e rochas não contaminadas
q Feita em observância das normas técnicas nacionais e comunitárias aplicáveis.
q Na sua ausência, são observadas as especificações técnicas do LNEC homologadas pelos
membros do Governo responsáveis, nomeadamente em:
q a) Agregados reciclados grossos em betões de ligantes hidráulicos;
q b) Aterro e camada de leito de infraestruturas de transporte;
q c) Agregados reciclados em camadas não ligadas de pavimentos;
q d) Misturas betuminosas a quente em central.

APA
Guias

Transporte

Operadores de resíduos licenciados

Fim de Estatuto de
Valorização ou Resíduos (FER)
destino final
Adequada deposição, sendo essencial a redução
dos materiais encaminhados para esta opção

Deposição em sistema adequado


Reduzir
(a produção de
resíduos)

Reutilizar
(materiais para o
Deposição selectiva por material
mesmo fim) considerar a possibilidade futura
de Recuperar, ...
Reciclar
(material para recuperar
valor)

Recuperar
(materiais ou energia)

Deposição
(Utilizando a melhor opção ambiental
prática)

Abordagem integrada ao ciclo de vida Procura de zero de resíduos


Opções
Pré Projecto
Contrato
Requisitos

Estudo
Prévio
Especificações
Hierarquia
Integração na

Projecto de
execução
PPG

Especificações

Compras
Procurement Compras Ecológicas
4Rs

Construção
SGA´s
ACV , Eco Design, aproveitamento de resíduos, materiais reciclados

Operação SGA´s
Curva de oportunidade de resíduos

Encaminhamento para
Valorização

Demolição
Desconstrução
Práticas de prevenção e de gestão de RCDs
Cur
red va da
uzi
r os oport
res unid Fonte: BS 8895-1:2013
ídu a
os de de Indicative opportunity curve for material
efficiency and waste reduction against each
stage of a project (BSI, 2013).

r
decidi
to de rojeto
s
Cu ar o p
r
alte

Decidir Prevenir Gerir


Projetar
Projetar para (Rocha, 2012:38) citando Azevedo, A.
otimizar materiais Reaproveitamento de materiais em grandes
obras de reabilitação. Dissertação de
Mestrado, FEUP, 2010.
Seleção de
materiais

Gestão dos
resíduos

Projetar para a
sustentabilidade
Rastreabilidade e
procedimento no
ciclo dos RCDS
Figura - Diagrama
EU (2018). Protocolo de Gestão de dos objetivos e
Resíduos de Construção e Demolição da das ações do
EU. Setembro de 2016 Protocolo de
Gestão de
Resíduos de C&D
Prevenção
Prevenção
De acordo com o Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março, a
gestão de RCD realiza-se de acordo com os princípios da auto-
suficiência, da prevenção e redução, da hierarquia das operações
de gestão de resíduos, da responsabilidade do cidadão, da
regulação da gestão de resíduos e da equivalência, previstos no
Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, recentemente
republicado pelo Decreto-Lei nº 73/11, de 17 de Junho.

Prevenção» é definida como, a adoção de medidas antes de uma A elaboração de projetos e a respetiva execução em obra
devem privilegiar a adoção de metodologias e práticas que:
substância, material ou produto assumir a natureza de resíduo,
destinadas a reduzir:
q A quantidade de resíduos produzidos, designadamente
através da reutilização de produtos ou do prolongamento do
tempo de vida dos produtos;
q Os impactes adversos no ambiente e na saúde humana
resultantes dos resíduos produzidos ou
q O teor de substâncias nocivas presentes nos materiais e nos
produtos
(AEP, 2011)
Durante as várias fases de uma Obra de Construção Civil, podem ser tomadas por
exemplo medidas de prevenção e redução da produção de RCD:
q Minimização do uso de materiais embalados (as embalagens sempre que possível deverão ser reutilizadas, caso contrário deverão ser recolhidas pelo
fornecedor);
q Correta separação dos resíduos para maximização das oportunidades de reutilização e utilização de materiais excedentários sempre que possível;
q Aquisição somente do material necessário para a obra (redução do armazenamento de materiais, através de entregas a horas das quantidades exatas
necessárias);
q Elaboração, implementação e divulgação de instruções/procedimentos com regras de prevenção de RCD produzidos na obra;
q Sensibilização e formação para a prevenção de RCD, a todos os intervenientes na obra (Projetistas, Dono de Obra, Empreiteiros, Sub-Empreiteiros,
Trabalhadores, etc);
q Promover a limpeza e organização do estaleiro;
q Reutilização de solos e rochas - O Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março prevê no seu artigo 6º que os solos e as rochas que não contenham
substâncias perigosas provenientes de atividades de construção devem ser reutilizados no trabalho de origem de construção, reconstrução, ampliação,
alteração, reparação, conservação, reabilitação, limpeza e restauro, bem como em qualquer outro trabalho de origem que envolva processo construtivo,
abreviadamente designado por obra de origem. Os solos e as rochas que não sejam reutilizados na respetiva obra de origem podem ser utilizados
noutra obra sujeita a licenciamento ou comunicação prévia, na recuperação ambiental e paisagística de explorações mineiras e de pedreiras, na
cobertura de aterros destinados a resíduos ou, ainda, em local licenciado pela câmara municipal, nos termos do artigo 1º do Decreto-Lei nº 139/89, de
28 de Abril.
q Nos projetos de demolição, executar uma demolição seletiva, que consiste no processo de desmantelamento de uma obra de forma criteriosa,
componente a componente, com equipamento manual. A demolição seletiva compreende uma série de etapas, iniciando-se com o projeto de
demolição, em que deve ser realizado um inventário dos materiais presentes e o planeamento adequado de recolha e separação dos resíduos gerados.
q Na fase de demolição seletiva os vários componentes (madeira, canalizações, cabos) que podem ser reutilizados, são retirados e enviados para uma
entidade que reutilize esses elementos. Os materiais que possam estar contaminados (chaminés, fornos, betão contaminado com produtos químicos,
etc.) são recolhidos separadamente.
(AEP, 2011)
Prevenção com diferentes níveis ....
Projetar para
otimizar materiais

Seleção de
materiais

Gestão dos
resíduos

Projetar para a
sustentabilidade

Resíduos como materiais secundários


Ciclo de vida – recomeçar Decatlhon Montijo

Materiais locais (C13), estimou-se que entre 75% e 90% dos materiais utilizados foram produzidos a uma distância inferior a 100 km,
do local da obra, nomeadamente: betão moldado - produzido in situ ou localmente ≤ 100 km; inertes e outros agregados - de
proveniência local ≤ 100 km; sistema de fachadas Haironville - Torres Vedras ≤ 80 km; sistema de cobertura Haironville - Torres
Vedras ≤ 80 km; caixilharias exteriores e interiores Technal - Prior Velho, Lisboa ≤ 30 km; serralharias exteriores e interiores /
vedações - produzidas localmente, a menos de 100 km - por exemplo Xabregas, Lisboa ≤ 30 km; escoria - Siderurgia Nacional - Paio
Pires, Setúbal ≤ 20 km; deposição de terras - Palmela ≤ 20 km; e pré-fabricados de betão, Pré-fabricados Castelo - Torres novas ≤ 100
km.
Ao nível dos Materiais de baixo impacte (C14), estimou-se que entre 37,5% e 50% dos materiais utilizados, constituam materiais
naturais, reciclados, recicláveis ou de baixo impacte, nomeadamente: escoria como camada base nas fundações e arranjos
exteriores, proveniente da Siderurgia Nacional (70 ton); alvenaria de tijolo cerâmico furado (2503 m2); pavimento em madeira (34
m2); pavimento em mosaico cerâmico (80 m2); revestimento de fachada em painéis fenólicos “Trespa Meteon Natural NW04/ST”
(331 m2); paredes em azulejo cerâmico (397 m2); tectos falsos e paredes em placas de gesso cartonado (340 m2); e isolamento
térmico em manta de lã de rocha revestida com véu reforçado de fibra natural (8024 m2).

www.lidera.info
Fim de Estatuto de Resíduos (FER)
O conceito de fim de estatuto de resíduo é, assim, aplicável a
resíduos que sejam submetidos a uma operação de valorização de
resíduos, incluindo a reciclagem, através da qual se considera que os
resíduos são transformados numa matéria-prima, pronta a ser
incorporada na fabricação de produtos. Devendo para efeito existir
critérios comunitários ou nacionais
Exemplo - Material de borracha derivado de pneus usados:
Ø O corte, fragmentação ou granulação de pneus usados
constitui uma operação de valorização R12, dela
resultando o resíduo, material de borracha derivado
de pneus usados.
Ø A Agência Portuguesa do Ambiente tomou a iniciativa,
na qualidade de Autoridade Nacional de Resíduos, de
desenvolver critérios para a atribuição do fim do
estatuto de resíduo ao material de borracha derivado
de pneus usados que se encontram vertidos
na Portaria n.º 20/2018, de 17 de janeiro, que
estabelece os critérios para a atribuição do FER ao
material de borracha derivado de pneus usados.
Ø Na condição do rigoroso cumprimento da Portaria n.º
20/2018, de 17 de janeiro, o corte, fragmentação ou
granulação de pneus usados passará a constituir uma
operação de valorização R3, dela resultando
o produto material de borracha derivado de pneus
usados. Salienta-se que o rigoroso cumprimento
da Portaria n.º 20/2018, de 17 de janeiro inclui a
sujeição do sistema de gestão FER (SG FER) a uma
verificação trienal, por parte de um organismo de
certificação a acreditar para o efeito pelo IPAC, IP
(Instituto Português de Acreditação), de acordo com o
referencial de acreditação NP EN ISO/IEC 17065. Mais
se informa que os organismos de certificação já
poderão solicitar ao IPAC a respetiva
acreditação/extensão da acreditação.

Entidade gestora pneus usados

https://www.valorpneu.pt
https://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=254&sub3ref=1389
RCD
Separação fluxos
...
Separação por tipologia ...

Exemplo de RCD com grande


percentagem de solos de escavação
numa obra.

X
Separação perigosos não
perigosos e por fileiras

(Costa, 2014)
Armazenamento
temporário e
separação
Armazenamento temporário

Assegurar adequado
armazenamento
temporário
X
Exª
Utilização de
Bacias de
Retenção
Separação de resíduos em obra

Exº
Edifer (2008)
Sana Falésia –
Separação de
resíduos de
lavagem de
autobetoneiras,
ferro, madeira,
inertes
Operações de
valorização definidas
no PPGRCD
Opções de valorização principais (R)
Código Descrição
Utilização principal como combustível ou outro meio de produção Pré Tratamento
R1
de energia
Processamento de resíduos, que serão
R2 Recuperação/Regeneração de solventes posteriormente submetidos a outras operações de
valorização, não deve ser considerado reciclagem,
Reciclagem/recuperação de substâncias orgânicas não utilizadas mas sim um pré-tratamento. Esta operação deve ser
R3 como solventes (incluindo digestão anaeróbia e ou compostagem categorizada como preparação prévia à valorização
e outros processos de transformação biológica) ou eliminação ou pré-processamento e inclui
operações como o desmantelamento, a triagem,
trituração, compactação, peletização, a secagem,
R4 Reciclagem/recuperação de metais e compostos metálicos trituração, condicionamento, reembalagem, a
separação e a mistura.
R5 Reciclagem/recuperação de outros materiais inorgânicos
R6 Regeneração de ácidos ou bases
R7 Valorização de componentes utilizados na redução da poluição
R8 Valorização de componentes de catalisadores Interpretação de R12
R9 Refinação de óleos e outras reutilizações de óleos Troca de resíduos com vista a submetê-los a uma das
operações enumeradas de R 1 a R 11. Se não houver outro
Tratamento do solo para benefício agrícola ou melhoramento código R adequado, este pode incluir operações preliminares
R10
ambiental anteriores à valorização, incluindo o pré-processamento, tais
Utilização de resíduos obtidos a partir de qualquer das operações como o desmantelamento, a triagem, a trituração, a
R11 Altera-se compactação, a peletização, a secagem, a fragmentação, o
enumeradas de R1 a R10
para acondicionamento, a reembalagem, a separação e a mistura
Troca de resíduos com vista a submetê-los a uma das operações antes de qualquer das operações enumeradas de R 1 a R 11”.
R12
enumeradas de R1 a R11
https://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84
Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações
&sub2ref=254&sub3ref=1389
enumeradas de R1 a R12 (com exclusão do armazenamento
R13
temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram
produzidos)
DL 46/2008
R 1 — Utilização principal como combustível ou outro meio de produção de energia (1).
R 2 — Recuperação/regeneração de solventes. Lista das opções de valorização (R)
R 3 — Reciclagem/recuperação de substâncias orgânicas não utilizadas como solventes
(incluindo compostagem e outros processos de transformação biológica) (2) R 10 — Tratamento do solo para benefício agrícola ou melhoramento ambiental.
R 3 A — Preparação para reutilização de substâncias orgânicas. R 10 A — Valorização de resíduos em solos agrícolas, florestais e na jardinagem
R 3 B — Compostagem. R 10 B — Cobertura e/ou regularização de caminhos nos aterros.
R 3 C — Digestão anaeróbia. R 10 C — Enchimento de vazios de escavação.
R 3 D — Gaseificação e pirólise que utilizem componentes como produtos químicos. R 10 D — Valorização de resíduos para a recuperação de solos degradados.
R 3 E — Reciclagem/recuperação de plásticos. R 10 E — Utilização de resíduos como matérias -primas subsidiárias
R 3 F — Reciclagem/recuperação de papel. R 10 F — Outras operações R 10 não especificadas.
R 3 G — reciclagem de óleos alimentares usados. R 11 — Utilização de resíduos obtidos a partir de qualquer das operações enumeradas de R 1 a
R 3 H — Valorização de materiais inorgânicos em operações de enchimento R 10.
R 3 I — Valorização associada a um Fim de Estatuto de Resíduos R 12 — Troca de resíduos com vista a submetê -los a uma das operações enumeradas de R 1 a
R 3 J — Reciclagem/recuperação de madeira R 11 (5).
R 3 K — outras operações R 3 não previstas. R 12 A — Tratamentos mecânicos
R 4 — Reciclagem/recuperação de metais e compostos metálicos (3). R 12 B — Triagem
R 4 A — Preparação para reutilização de resíduos de metal e compostos metálicos. R 12 C — Mistura de resíduos
R 4 B — Reciclagem/recuperação de sucatas de ferro, aço e alumínio. R 12 D — Tratamentos químicos
R 4 C — Reciclagem/recuperação de sucata de cobre. R 12 E — Produção de combustível derivado de resíduos.
R 4 D — Valorização associada a um Fim de Estatuto de Resíduos. R 12 F — Despoluição e desmantelamento de veículos em fim de vida, incluindo a remoção
R 4 E — Outras operações R 4 não previstas. das substâncias perigosas
R 5 — Reciclagem/recuperação de outros materiais inorgânicos (4). R 12 G — Desmantelamento dos resíduos de equipamento elétrico e eletrónico, incluindo a
R 5 A — Preparação para reutilização de resíduos inorgânicos. remoção das substâncias perigosas
R 5 B — Reciclagem de materiais de construção inorgânicos. R 12 H — Outros desmantelamentos.
R 5 C — Reciclagem/ de resíduos de vidro para a fabricação de vidro. R 12 I — Reembalamento, com alteração de Lista Europeia de Resíduos (LER)
R 5 D — Valorização de materiais inorgânicos em operações de enchimento. R 12 J — Compactação, com alteração de LER
R 5 E — Remediação de solos para efeitos da sua valorização. R 12 K — Secagem e evaporação prévia à valorização dos resíduos
R 5 F — Incorporação de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) em obra. R 12 L — Estabilização biológica aeróbia
R 5 G — Valorização associada a um Fim do Estatuto de Resíduos. R 12 M — Estabilização biológica anaeróbia
R 5 H — Reciclagem de resíduos inorgânicos em substituição de matérias-primas para a R 12 N — Peletização.
fabricação de cimento. R 12 O — Valorização de RCD
R 5 I — Reciclagem de resíduos inorgânicos em substituição de matérias -primas em R 12 P — Valorização de RCD caracterizados de acordo com normas ou especificações
outros processos de fabrico. técnicas.
R 5 J — outras operações R 5 não previstas. R 12 Q — Outras operações R 12 não especificadas
R 6 — Regeneração de ácidos ou bases. R 13 — Armazenagem de resíduos destinados a uma das operações enumeradas de R 1 a R 12
R 7 — Valorização de componentes utilizados na redução da poluição. (com exclusão da armazenagem preliminar).
R 8 — Valorização de componentes de catalisadores. R 13 A — Armazenagem de resíduos no âmbito da recolha
R 9 — Refinação de óleos e outras reutilizações de óleos. R 13 B — Armazenagem de resíduos no âmbito do tratamento.
R 9 A — Regeneração de óleos minerais usados para obtenção de óleos base R 13 C — Armazenagem de resíduos com compactação sem alteração de LER;
lubrificantes R 13 D — Reembalamento de resíduos, com vista a agrupar os resíduos em recipientes
R 9 B — Reciclagem de óleos minerais usados para outros usos adequados para preparar resíduos para tratamentos posterior e mais distante, sem alteração
R 9 C — Produção de combustíveis de LER
R 9 C — Outras operações R 9 não previstas R 13 E — Outra armazenagem de resíduos DL 102-D/2020:118-120
Reutilização
(na obra ou outras
obras)
Reutilização de solos e rochas não
contaminadas
q devem ser reutilizados na obra de

origem;

q podem ser reutilizados ainda noutra

obra sujeita a licenciamento ou

comunicação prévia;

q na recuperação ambiental e paisagística

de explorações mineiras e de pedreiras

na cobertura de aterros destinados a

resíduos em local licenciado pela CM,

nos termos do DL n.º 139/89, de 28 de


(AEP, 2011:67)
Abril.
Utilização de solos e rochas não contaminadas
q Feita em observância das normas técnicas nacionais e comunitárias aplicáveis.
Na sua ausência, são observadas as especificações técnicas do LNEC homologadas pelos membros do
Governo responsáveis, nomeadamente em:
q a) Agregados reciclados grossos em betões de ligantes hidráulicos;
q b) Aterro e camada de leito de infraestruturas de transporte;
q c) Agregados reciclados em camadas não ligadas de pavimentos;
q d) Misturas betuminosas a quente em central. APA
Reutilização de sistemas ou soluções
Reutilização - a reintrodução, sem
alterações significativas, de substâncias,
objetos ou produtos nos circuitos de
produção ou de consumo de forma a evitar
a produção de resíduos

Reutilização de materiais/produtos em obra:


q Portas
q Janelas
q Lâmpadas fluorescentes
q Solos e rochas que não contenham
substâncias perigosas nos termos do
diploma (e segundo normas por exemplo
do LNEC)
Triagem e
fragmentação
Conforme o artigo 8º do Decreto-Lei nº 46/08 Requisitos mínimos para instalações de triagem de RCD, de acordo com
de 12 de Março, os materiais que não seja o anexo I do Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março alterado pelo
possível reutilizar e que constituam RCD são Decreto-Lei nº 73/2011, de 17 de Junho
obrigatoriamente objeto de triagem em obra
Instalações fixas de triagem de RCD
com vista ao seu encaminhamento, por fluxos e
q Vedação que impeça o livre acesso à instalação.
fileiras de materiais, para reciclagem ou outras
q Sistema de controlo de admissão de RCD.
formas de valorização.
q Sistema de pesagem com báscula para quantificar os RCD.
Nos casos em que não possa ser efetuada a
q Sistema de combate a incêndios.
triagem dos RCD na obra ou em local afeto à
q Zona de armazenagem de RCD não contendo resíduos perigosos, com piso
mesma, o respetivo produtor é responsável
impermeabilizado, dotada de sistema de recolha e encaminhamento para
pelo seu encaminhamento para operador de
destino adequado de águas pluviais, águas de limpeza e de
gestão licenciado para esse efeito.
derramamentos e, quando apropriado, dotado de decantadores e
As instalações de triagem e de operação de
separadores de óleos e gorduras.
corte e ou britagem de RCD, abreviadamente
q Zona de armazenagem de RCD contendo resíduos perigosos, com
designada fragmentação de RCD, estão sujeitas
cobertura, com piso impermeabilizado, dotada de sistema de recolha e
aos requisitos técnicos mínimos constantes nas
encaminhamento para destino adequado de águas pluviais, águas de
tabelas seguintes:
limpeza e de derramamentos e, quando apropriado, dotado de
decantadores e separadores de óleos e gorduras.
q Zona de triagem coberta, protegida contra intempéries, com piso
Triagem impermeabilizado, dotada de sistema de recolha e encaminhamento dos
efluentes para destino adequado de águas pluviais, águas de limpeza e de
derramamentos, e, quando apropriado, dotado de decantadores e
separadores de óleos e gorduras. Esta zona deverá estar equipada com
contentores adequados e devidamente identificados para o
armazenamento seletivo de resíduos perigosos, incluindo resíduos de
alcatrão e de produtos de alcatrão, e para papel/cartão, madeiras, metais,
plásticos, vidro, cerâmicas, resíduos de equipamentos elétricos e
eletrónicos, embalagens, betão, alvenaria, materiais betuminosos e de
Instalações de triagem de RCD no estaleiro outros materiais destinados a reutilização, reciclagem ou outras formas de
devidamente impermeabilizadas valorização.
(AEP, 2011)
Requisitos mínimos para instalações fixas de fragmentação de RCD, de
Conforme o artigo 8º do Decreto-Lei nº 46/08 de 12 acordo com o anexo I do Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março alterado
de Março, os materiais que não seja possível reutilizar pelo Decreto-Lei nº 73/2011, de 17 de Junho
e que constituam RCD são obrigatoriamente objeto As instalações de triagem e de operação de corte e ou britagem de RCD,
de triagem em obra com vista ao seu abreviadamente designada fragmentação de RCD, estão sujeitas aos
encaminhamento, por fluxos e fileiras de materiais, requisitos técnicos mínimos.
Instalações fixas de fragmentação de RCD
para reciclagem ou outras formas de valorização.
q Vedação que impeça o livre acesso às instalações.
Nos casos em que não possa ser efetuada a triagem
q Sistema de controlo de admissão de RCD.
dos RCD na obra ou em local afeto à mesma, o
q Sistema de pesagem com báscula para quantificar os RCD.
respetivo produtor é responsável pelo seu
q Zona de armazenagem de RCD ainda não triados, coberta, com piso
encaminhamento para operador de gestão licenciado
impermeabilizado, dotada de sistema de recolha e
para esse efeito.
encaminhamento para destino adequado de águas pluviais, águas
de limpeza e de derramamentos e, quando apropriado, dotado de
decantadores e separadores de óleos e gorduras;
Fragmentação
q Zona de armazenagem da fração inerte de RCD já triados, enquanto
aguardam as operações de britagem e crivagem não carece de
cobertura, tal como não é exigido para a armazenagem dos
agregados reciclados.
q O piso nestas duas zonas de armazenagem deve satisfazer as
condições de permeabilidade requeridas para a base dos aterros
para resíduos inerte
Instalações fixas de fragmentação de RCD (AEP, 2011)
Enfase na triagem
Que fazer
Operações de triagem em obra
(adaptado de APPRICOD, 2002)

(Costa, 2014)

(Rocha, 2012:42)
Acondicionamento

Formas de acondicionamento, adaptado de

Meios de acondicionamento
de RCD, adaptado de

Godinho, C. Gestão Integrada de Resíduos de


Construção e Demolição – Análise de Casos de
Estudo. Dissertação de Mestrado, ISEL, 2011

(Rocha, 2012:42)
Frequência da recolha
É necessário estimar a capacidade de enchimento dos recipientes destinados à deposição dos resíduos, em função do seu
volume e do tipo de resíduo, para definir a quantidade e o volume dos contentores a colocar no estaleiro ao longo do processo
construtivo, bem como determinar com que frequência de recolha dos resíduos por parte de operadores licenciados.
Assim, em função destas duas variáveis, apresenta-se a Tabela 4.3, que evidencia a capacidade de enchimento em função do
volume do contentor e do tipo de resíduo. Outro modo de estimar a capacidade de enchimento dos resíduos, é a utilização de
fatores de conversão de volume em peso, segundo os diferentes resíduos, a qual está representada na Tabela seguinte. Os
fatores de conversão apresentados nas tabelas referidas são propostos por um método Francês proposto em [36].

Capacidade de enchimento (expressa em toneladas) em função dos vários volumes

ADEME. Prévenir et
gérer les déchets de
chantier. Editions Le
Montieur, Paris, 2009.

(Rocha, 2012:42)
Fatores de conversão
de volume em peso
de alguns tipos de
RCD

ADEME. Prévenir et gérer


les déchets de chantier.
Editions Le Montieur, Paris,
2009.

(Rocha, 2012:42)
Práticas relativas ao planeamento da prevenção de RCD

(Rocha, 2012:47)
Registo dos dados
Reciclagem e
utilização (na obra
ou em outras
obras)
Reciclagem
Reciclagem (porque não
Utilização de RCDs
permite o uso direto)
A utilização de RCD em obra é feita em observância das normas

técnicas nacionais e comunitárias aplicáveis. Na ausência de normas

e técnicas aplicáveis, são observadas as especificações técnicas

utilização de materiais definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e

homologadas pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas


reciclados
do ambiente e das obras públicas, relativas à utilização de RCD

nomeadamente em:

• Agregados reciclados grossos em betões de ligantes hidráulicos;

• Aterro e camada de leito de infra-estruturas de transporte;

• Agregados reciclados em camadas não ligadas de pavimentos;

• Misturas betuminosas a quente em central.


Reciclagem já que a reutilização nem sempre permite o uso
direto

(Mália, 2010)
Exemplos
Cais norte do aeroporto de Lisboa:
• Área bruta de 13.000 m2
• Total: 15650 ton RCD
Os RCD das lajes de betão após britagem foram
caracterizados e utilizados in situ como
agregados reciclados.
Taxa de reciclagem de 96%

Estoril-Sol Residence
• Área bruta de 30 000 m2
• Total: 4250 ton RCD (2400 ton de betão)
valorizados por operadores de gestão de
resíduos.
Taxa de reciclagem 99%
(LNEC, 2013)
Exemplos
EN 105 – Travagem –Santo Tirso
• Material: Camada superiores fissuradas do pavimento Introdução da
da EN14 (km 4,585 a 20,028) mistura
betuminosa
• Demolição: Fresagem recuperada
• Reciclagem a quente em central
Taxa de reciclagem 35 a 40%

(LNEC, 2013)
Betão e agregados
Misturas de betão utilizadas no edifício Waldpirale Edifício habitacional Waldpirale, em Darmstadt
(adaptado de Grübl et al., 1999) (adaptado de www.b-i-m.de)

Edifício de escritórios Vilbeler Weg,


em Darmstadt
(adaptado de www.b-i-m.de)

Misturas de betão utilizadas nos edifícios de escritórios Vilbeler


Weg (adaptado de Garg et al., 1999

(Mália, 2010)
Materiais reutilizados e/ou conteúdo reciclado
BRE Environment Building (Figura), construído em
1996. Os materiais de construção especificados
para a construção do edifício têm um alto teor de
materiais reciclados e reutilizados, incluindo (Label
for Environmental, Social and Economic Buildings,
2007): 80.000 tijolos recuperados; 96% do edifício
que anteriormente ocupava o local foi recuperado
ou reciclado; no pavimento do hall de entrada e da
área de conferências foi utilizado parquet de
mogno recuperado; 90% do betão fabricado in situ
utilizou agregados reciclados; foram utilizadas
cinzas volantes na mistura de cimento.
Figura – BRE Environment Building, em
Watford (adaptado de Label for Environmental,
Social and Economic Buildings, 2007) (Pinheiro, 2008; Mália, 2010)
Reutilizados e reciclados
Um projecto-piloto desenvolvido na
Holanda é a Iguana Verde (Groene
Leguaan), que contou com o apoio do
programa LIFE da União Europeia e que
consistiu na construção de casas
ecológicas (Figura ), em Stavoren, a preços
acessíveis e com uma habitabilidade de
alta qualidade (Gommer, 2000).

Os materiais usados na construção das


casas são na sua grande maioria
reutilizados ou reciclados: as fachadas são
de madeira; foram utilizadas tintas
naturais; as paredes são de adobe, gesso
cartonado e papel reciclado; e o
Projeto Iguana Verde, em Stavoren
isolamento térmico é à base de celulose e (adaptado de www.hautec.eu)
conchas.
(Mália, 2010)
Casos: Casas Construídas de Materiais
Recicladas

Paletes Contentores

http://webecoist.momtastic.com/2011/07/11/30-eco-chic-houses-made-of-10-types-of-recycled-materials/
Caso: Casa de um piloto feita com partes
de aeronaves desconstruídas

New York
http://www.criticalcactus.com/beautiful-recycled-homes/ http://newatlas.com/aviator-villa-new-york/31803/
Caso: Casa de um piloto feita com partes de aeronaves
desconstruídas

New York
http://www.criticalcactus.com/beautiful-recycled-homes/ http://newatlas.com/aviator-villa-new-york/31803/
Demolição
Selectiva
Demolição seletiva
Se forem seguidas todas as etapas de demolição seletiva
Etapas de uma demolição selectiva (AEP, 2011 -
acima descritas no final do processo, restam apenas as Fonte: adaptado de Verlag Dashofer, 2010)
estruturas e alvenarias, constituídas essencialmente por
material inerte (betão, tijolos, alguns materiais
cerâmicos e, possivelmente, algum gesso). Após serem
retirados, constituirão um fluxo de resíduos que pode
ser processado através de uma máquina trituradora e
um sistema de crivagem, podendo ser feito no local de
demolição, ou em instalações exteriores de reciclagem
(dependendo do espaço em obra, quantidades de
materiais a processar, transporte, proximidade de
estações de reciclagem, entre outros).
Nem sempre é possível a execução de um processo de
demolição seletiva, ou por falta de espaço no local da
demolição, falta de tempo, falta de mão-de-obra
especializada ou reduzida eficiência, caso não existam
quantidades suficientes de resíduos que justifiquem a
separação.
Demolição seletiva
Obra de demolição
seletiva, em edifício
(Montecinos e
Holda, 2006)

Costa (2014) citando Montecinos, W., Holda, A.


(2006). Construction and demolition waste
management in Denmark. Disponível em Desconstrução
http://www.cowam-Projeto.org/cms/ (consultado
em 2013).
Situações particulares
Obras
marítimas e
Dragados ...

Portaria nº 1450/2007 de 12-11-2007


Amianto
Ø O amianto, também conhecido também da palavra derivado do
inglês como asbestos, é uma designação comercial genérica para a
variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência Fibras amianto
natural e utilizados em vários produtos comerciais. Trata-se de um
material com grande flexibilidade e resistências tênsil, química,
térmica e elétrica muito elevadas e que além disso pode ser tecido.

Ø O amianto é constituído por feixes de fibras. Estes feixes, por seu


lado, são constituídos por fibras extremamente finas e longas
facilmente separáveis umas das outras com tendência a produzir um
pó de partículas muito pequenas que flutuam no ar e aderem às
roupas.

Ø As fibras podem ser facilmente inaladas ou engolidas podendo


causar graves problemas de saúde (mesotelioma e asbestose). Mesotelioma (Cancro da pleura)
Ø Substitutos do amianto:
Como consequência da proibição quase generalizada de utilização
de amianto têm surgido numerosos materiais como seus possíveis
substitutos.

No entanto, nenhum deles se mostrou tão versátil como o amianto.


Alguns dos materiais substitutos são: silicato de cálcio, fibra de
carbono, fibra de celulose, fibra cerâmica, fibra de vidro, fibra de
aço, wollastonite, aramida, polietileno, polipropileno,
politetrafluoretileno. Em aplicações que não requerem as
propriedades de reforço das fibras perlite, serpentina, sílica e talco.

http://www.ecivilnet.com/artigos/amianto.htm https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/amianto.aspx
Resíduos de Construção com Amianto
Ø Foi publicada a portaria n.º 40/2014, de 17 de fevereiro, que estabelece as
normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto, e para o
acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos resíduos de construção e
demolição gerados, tendo em vista a proteção do ambiente e da saúde
humana.
Ø Com a presente portaria, pretende-se clarificar os aspetos inerentes à
inventariação dos materiais contendo amianto e à sua caracterização, na fase de
projeto, bem como ao acondicionamento, transporte, armazenamento e
eliminação dos resíduos de construção e demolição com amianto que sejam
gerados.
Ø Tratando-se de resíduos de construção e demolição (RCD), cujas operações de
gestão se encontram regulamentadas pelo decreto-lei n.º 46/2008, de 12 de
março e, encontrando-se estabelecidas no Regime Geral de Gestão de Resíduos
(RGGR), alterado e republicado pelo decreto-lei n.º 73/2011, de 17 de junho,
metas de valorização para RCD não perigosos, tem sido preocupação desta
Agência assegurar uma adequada caracterização das operações de valorização, na
aceção dada pelo RGGR, para que os RCD contendo amianto não sejam
indevidamente contabilizados para valorização, enquanto (indevidamente)
misturados com outros RCD (inertes).
Ø A pesquisa por estabelecimentos licenciados para a realização de operações de
gestão de resíduos no que se refere aos códigos LER 170601* e 170605* da Lista
Europeia de Resíduos, relativos a RCD com amianto, pode ser obtida no SILOGR
-Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de
Resíduos, sendo que, deverá ter-se em conta o facto de que em Portugal não se
encontram licenciadas operações para valorização de RCD com amianto. Poderá
encontrar a respetiva lista dos aterros que se encontram em exploração
disponível na página eletrónica desta Agência em APA\Politicas\Licenciamento de
atividades de tratamento de resíduos\Licenciamento- deposição de resíduos em
aterro\ANEXOS, devendo assegurar-se previamente que o aterro se encontra
licenciado para receber os RCD com amianto.
https://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=283
Que fazer: Inventariar materiais contendo amianto
previamente à desconstrução
Ø Antes do início da obra, o dono de obra identifica os materiais que
presumivelmente contêm amianto, e procede à sua caraterização e
distinção entre amianto friável e não friável, bem como à estimativa da
produção esperada dos respetivos RCDA (RDC contendo amianto). Em
caso de dúvida sobre a presença de amianto nos materiais, deve assegurar
a recolha de amostras para análise laboratorial, por empresas ou
laboratórios devidamente acreditados para o efeito.
Ø Os MCA devem ser inventariados e registados no plano de segurança e
saúde em projeto, previsto no Decreto Lei n.º 273/2003, de 29 de
outubro, de acordo com o seguinte:
ü Identificação e localização do elemento ou material de construção
onde se encontra presente o amianto.
ü Extensão de MCA.
ü Avaliação dos riscos de libertação de poeiras ou partículas de
amianto através do estado de degradação do material (amianto
friável ou não friável).
ü Estimativa das quantidades dos respetivos resíduos a gerar, com
indicação do código da Lista Europeia de Resíduos (LER), publicada
pela Portaria n.º 209/2004, de 3 de março.
ü Acordo prévio escrito entre a empresa responsável pelos trabalhos
de remoção dos MCA e o destinatário final dos RCDA, incluindo a
identificação do destino final dos resíduos (aterro).
Onde se pode encontrar o amianto?
Coberturas (fibrocimento)
Condutas de
Ø Pavimentos
Caleiras e fumo de Revestimento
Ø Placas de teto falso

Ø Elementos pré- condutas de exaustão de paredes


fabricados
evacuação
constituídos por
Redes de águas e
fibrocimento

Ø Produtos e materiais Materiais e esgotos e depósitos


de enchimento e
soluções nas de águas (Autoclismo e
revestimento
depósito de
aplicados
paredes águas)
(Caixas de estores.
Ø Portas corta-fogo
Isolamentos, tijolos Condutas de
Ø Portas de courettes
refratários ...) evacuação / juntas
Ø Paredes divisórias
pré-fabricadas
Materiais tetos
Ø Tijolos refratários ¬ e pavimentos
Caldeiras
(revestimento e
apoios)
Barreiras
Ø Telhas

Ø Impermeabilização de
anti fogo
coberturas e caleiras
Que fazer: Gerir os resíduos em obra e em enviar
para operador licenciado
Ø A triagem dos RCDA deve ser realizada em zona confinada, dotada de pavimento
impermeabilizado, de modo a prevenir a contaminação do solo por motivo de acidente
antes do seu encaminhamento para o operador de gestão de resíduos autorizado e
evitando e prevenindo a mistura de resíduos e a interferência nos acondicionamentos
com resíduos contaminados, como elementos metálicos, madeira, cascalho ou outros.
Ø O acondicionamento dos RCDA friáveis deve ser realizado em dupla embalagem, através
de saco estanque, colocado numa embalagem ou contentor suplementar, selado e
identificado.
Ø O rótulo da embalagem de RCDA deve identificar o material que contêm amianto,
conforme modelo previsto no Anexo III do Decreto-Lei n.º 101/2005, de 23 de julho.
Ø As embalagens, fechadas e rotuladas de acordo com o modo atrás indicado, devem ser
aspiradas e limpas exteriormente antes de serem retiradas, com aspirador que cumpra
as especificações internacionais relativas à utilização com amianto, e, se necessário ou
em alternativa, limpas exteriormente a húmido, antes de serem retiradas da zona
confinada.
Ø A zona de armazenagem de RCDA deve ser um local de acesso controlado, sendo
utilizados preferencialmente contentores com sistema de fecho inviolável.
Ø Devem ser retirados do local de trabalho, gradualmente e à medida que forem sendo
produzidos, devidamente acondicionados.
Ø O produtor dos RCDA deve estabelecer um Acordo prévio com o destinatário final dos
resíduos (aterro), após a fase de inventariação dos materiais contendo amianto a retirar,
e assegurar que lhe seja devolvida a guia de acompanhamento dos RCDA validada pelo
operador final.
Ø Devem ser encaminhados para operador licenciado.
Transporte e
unidades de
valorização
Transporte por
entidades
autorizadas

ESTIMATIVA INICIAL
q Fração inerte (betão, tijolos, telhas,
etc.) - 60 %
q Madeiras - 20 %
q Papel, cartão - 10 %
q Plásticos - 5 %
q Metais - 5 %
Opções de
eliminação
Opções de eliminação principais (D) Após armazenamento
temporário no local
Código Descrição

D1 Depósito no solo, em profundidade ou à superfície (por exemplo, em aterros, etc.)

Tratamento no solo (por exemplo, biodegradação de efluentes líquidos ou de lamas de


D2
depuração nos solos, etc.)
Lagunagem (por exemplo, descarga de resíduos líquidos ou de lamas de depuração em
D4
poços, lagos naturais ou artificiais, etc.)
Depósitos subterrâneos especialmente concebidos (por exemplo, deposição em
D5 alinhamentos de células que são seladas e isoladas umas das outras e do ambiente, Deposição
etc.)
D6 Descarga para massas de água, com exceção dos mares e dos oceanos

Tratamento biológico não especificado em qualquer outra parte do presente anexo


D8 que produza compostos ou misturas finais rejeitados por meio de qualquer das
operações enumeradas de D1 a D12

Tratamento físico-químico não especificado em qualquer outra parte do presente Eliminação


anexo que produza compostos ou misturas finais rejeitados por meio de qualquer das
D9
operações enumeradas de D1 a D12 (por exemplo, evaporação, secagem, calcinação,
etc.)
D10 Incineração em terra
D11 Incineração no mar
Armazenamento permanente (por exemplo, armazenamento de contentores numa
D12
mina, etc.) Armazenamento
D13 Mistura anterior à execução de uma das operações enumeradas de D1 a D12

D14 Reembalagem anterior a uma das operações enumeradas de D1 a D13


Armazenamento antes de uma das operações enumeradas de D1 a D14 (com exclusão
D15 do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram DL 46/2008
produzidos)
D 1 — Depósito no solo, em profundidade ou à superfície (por exemplo, em aterros, etc.).
Lista das opções de eliminação (D)
D 1 A — Deposição no solo
D 1 B — Deposição no interior do solo
D 2 — Tratamento no solo (por exemplo, biodegradação de efluentes líquidos ou de lamas de depuração nos solos, etc.).
D 3 — Injeção em profundidade (por exemplo, injeção de resíduos por bombagem em poços, cúpulas salinas ou depósitos naturais, etc.).
D 4 — Lagunagem (por exemplo, descarga de resíduos líquidos ou de lamas de depuração em poços, lagos naturais ou artificiais, etc.).
D 5 — Depósitos subterrâneos especialmente concebidos (por exemplo, deposição em alinhamentos. de células que são seladas e isoladas umas das outras e do
ambiente, etc.).
D 6 — Descarga para massas de água, com exceção dos mares e dos oceanos.
D 7 — Descargas para os mares e/ou oceanos, incluindo inserção nos fundos marinhos.
D 8 — Tratamento biológico não especificado em qualquer outra parte do presente anexo que produza compostos ou misturas finais rejeitados por meio de qualquer
das operações enumeradas de D 1 a D 12.
D 8 A — Tratamento biológico aeróbio.
D 8 B — Tratamento biológico anaeróbio.
D 9 — Tratamento físico-químico não especificado em qualquer outra parte do presente anexo que produza com — postos ou misturas finais rejeitados por meio de
qualquer das operações enumeradas de D 1 a D 12 (por exemplo, evaporação, secagem, calcinação, etc.).

D 9 A — Tratamento físico -químico de resíduos líquidos, sólidos e pastosos, incluindo filtração, rastreio, coagulação/floculação, oxidação/redução, precipitação,
decantação/centrifugação, neutralização, destilação, extração.
D 9 B — Imobilização (incluindo estabilização físico -química e solidificação).
D 9 C — Descontaminação.
D 9 D — Evaporação.
D 9 E — Secagem térmica.
D 9 F — Dessorção térmica
D 9 G — Outras operações de tratamento D 9 não previstos.
D 10 — Incineração em terra.
D 11 — Incineração no mar1.
D 12 — Armazenagem permanente (por exemplo, armazenagem de contentores numa mina, etc.).
D 13 — Mistura anterior à execução de uma das operações enumeradas de D 1 a D 122.
D 14 — Reembalagem anterior a uma das operações enumeradas de D 1 a D 13.
D 15 — Armazenagem antes de uma das operações enumeradas de D 1 a D 14 (com exclusão da armazenagem preliminar).

DL 102-D/2020:117-118
Uso de resíduos
para operações
de enchimento

http://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/Circulares/Circular_2_2014.pdf
Constituindo a última opção na hierarquia de Gestão de Resíduos, as opções de eliminação dos RCD, podem ser:
Ø Incineração fora do local de obra.
Ø Deposição em aterro.

AEP; 2011:73-74
Resíduos
Aterro de
resíduos inertes

AEP, 2011:754
AEP, 2011:76-77
AEP, 2011:78-79
Operadores de
Resíduos
Operadores licenciados
Este tipo de Operadores pode possuir armazenamentos temporários, tratamentos e destinos finais
adequados para os resíduos ou podem ser apenas intermediários no processo, transferindo os
resíduos para outras entidades que efetuam o tratamento e enviam-nos para o destino final
adequado. Para além destes são considerados como Operadores de resíduos todas as instalações
devidamente licenciadas que, apesar de não possuírem a gestão de resíduos como atividade
principal, incorporam resíduos no seu processo industrial. São exemplo deste tipo de instalações as
vidreiras, as fundições, as fábricas de aglomerados de madeira, as fábricas de papel, entre outras.
A gestão de RCD pode ser
A nível nacional existem Operadores de Gestão de Resíduos de pequena dimensão que, geralmente,
assegurada por são licenciados apenas para atuar em uma ou duas fileiras de resíduos, num raio geográfico
pequeno. Existem alguns Operadores de média dimensão, que atuam em áreas geográficas um
operadores devidamente pouco mais abrangentes, mas ainda de certa forma limitadas. Este tipo de empresas, normalmente
possui licenciamento para mais fluxos de resíduos.
licenciados para o efeito,
De dimensão ainda superior, há também em Portugal, Operadores Licenciados de Gestão de
pela Agência Portuguesa Resíduos, que são empresas multinacionais, tendo como vantagem, uma maior facilidade para a
exportação de resíduos, quando não há opção nacional ou quando a exportação é a opção mais
do Ambiente (APA), que a económica. Desta forma, este tipo de empresas oferece, maior capacidade para receber diferentes
fluxos de resíduos. Por outro lado, têm resolvido os problemas legais dos transportes
título profissional transfronteiriços de resíduos, devido a contactos com as várias autoridades competentes
internacionais, facilitando e acelerando um processo que pode levar mais de dois meses a ser
procedem à gestão de concluído.
resíduos. Muitas empreitadas, decidem optar por fazer contratos globais com Operadores de Gestão de
Resíduos, que se responsabilizam pela recolha, transporte, tratamento e destino final dos resíduos
recolhidos.

Os Operadores Licenciados de Gestão de Resíduos recorrem às formas legais de eliminação (código


D) ou valorização de resíduos (Código R), de acordo com o estipulado no Anexo II do Decreto-lei
nº178/2006, de 5 de Setembro, republicado pelo Decreto-lei nº 73/2011, de 17 de j unho e
respetivas restrições também publicadas no referido diploma legal.

(AEP, 2011:80)
Operadores de gestão de resíduos registados na Agência Portuguesa do ambiente
(SILOGR)

https://silogr.apambiente.pt/
•R12 - Troca de resíduos com vista a submetê-los a uma das

Exemplo da ficha
operações enumeradas de R1 a R11
- 150101 - Embalagens de papel e cartão
•- 150102 - Embalagens de plástico
•- 150103 - Embalagens de madeira
•- 150104 - Embalagens de metal
•- 150105 - Embalagens compósitas
Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos •- 150106 - Misturas de embalagens
•- 150107 - Embalagens de vidro
Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. •- 150110 - (*) Embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de
substâncias perigosas
•- 160606 - (*) Eletrólitos de pilhas e acumuladores, recolhidos separadamente
•- 170107 - Misturas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos,
não abrangidas em 17 01 06
•- 170201 - Madeira
•- 170203 - Plástico
•- 170407 - Mistura de metais
•- 200121 - (*) Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos contendo mercúrio
•- 200123 - (*) Equipamento fora de uso contendo clorofluorcarbonetos
•- 200125 - Óleos e gorduras alimentares
•- 200133 - (*) Pilhas e acumuladores abrangidos em 16 06 01, 16 06 02 ou 16
06 03 e pilhas e acumuladores não triados contendo desses acumuladores ou
pilhas
•- 200135 - (*) Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso, não abrangido
em 20 01 21 ou 20 01 23, contendo componentes perigosos (ver nota 1 do
Índice do Anexo da Decisão 2014/955/EU, da Comissão, de 18 de dezembro de
2014
•- 200136 - Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20
01 21, 20 01 23 ou 20 01 35
•- 200138 - Madeira não abrangida em 20 01 37
•- 200139 - Plásticos
•- 200140 - Metais
•- 200199 - Outras frações, sem outras especificações
•- 200201 - Resíduos biodegradáveis
•- 200101 - Papel e cartão
•R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das
operações enumeradas de R1 a R12 (com exclusão do
armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde os
resíduos foram produzidos)
- 130113 - (*) Outros óleos hidráulicos
•- 130205 - (*) Óleos minerais não clorados de motores, transmissões e
lubrificação
•- 130208 - (*) Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação
Guias de
Acompanhamento
Transporte de resíduos deve ser acompanhado de
guias E-Gars
Desde 1997 em papel, a partir de
2018 são eletrónicas

A Portaria n.º 145/2017, que define as regras


aplicáveis ao transporte rodoviário, ferroviário,
fluvial, marítimo e aéreo de resíduos em
território nacional e cria as guias eletrónicas de
acompanhamento de resíduos (e-GAR).

Novo módulo SIRER, no SILiAmb,


decorrente da publicação, no dia 26 de
abril, da portaria n.º 145/2017.

https://vimeo.com/245032348
Modos de efetuar a eGar

http://srir.azores.gov.pt/img/fluxograma-egar.jpg
Estrutura da e-GAR
… com campos adicionais, quando
aplicável

• Grupo do Resíduo Hospitalar (I, II, III, IV);


• ADR (transportes de mercadorias
perigosas) ;
• Plano Gestão de Lamas (número);
• Matrícula do VFV;
É muito semelhante ao INCM n.º1428
(modelo antigo)

https://apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2018/ApresentacaoPERSU2020/E-GAR.pdf
https://apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2018/ApresentacaoPERSU2020/E-GAR.pdf
Integração no projeto

Favorecer os métodos construtivos que facilitem a demolição


orientada para a aplicação dos princípios da prevenção e redução
e da hierarquia das operações de gestão de resíduos

Artigo 5.º Metodologias e práticas a adotar nas fases de projeto e de execução da obra
(Decreto-Lei nº 46/2008)
As soluções dependem da possibilidade de integração
no projeto ou não
Existem várias situações (opções):

Ø O projeto apenas pode ou


considera medidas pontuais para
reduzir ou controlar os RCDs numa Projetar para otimizar materiais
gestão limitada a medidas Maximizar a utilização
The circular building by Arup
Associates was designed to circular
economy principles.

circunscritas ou gestão em obra;


(flexibilidade)

Projetar para otimizar


materiais na fase de Polished concrete floor
uso and exposed ceiling
reduces finish
materials

Projetar para reduzir

Ø O projeto considera abordagem da


resíduos na
construção

ciclo dos materiais ou resíduos, Projetar para


desconstrução Lighting in Schiphol Airport is provided by Philips as a service;
Atrium of EDC’s

numa lógica estrutural, otimizando


https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf

até ao limite de soluções quase


zero ou mesmo zero de resíduos.
Projetar para otimizar materiais
The circular building by Arup
Associates was designed to circular
economy principles.
Maximizar a utilização
(flexibilidade)

Projetar para otimizar


materiais na fase de Polished concrete floor
uso and exposed ceiling
reduces finish
materials

Projetar para reduzir


resíduos na
construção

Projetar para
desconstrução Lighting in Schiphol Airport is provided by Philips as a service;
Atrium of EDC’s
https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Construção em materiais locais
Ø A construção em terra é uma prática milenar
(pedra, adobe, taipa, etc.)

• A utilização de
materiais locais
reduz
estruturalmente
os impactes ...
Foto: Habitação em Beja

http://agricultoresdesofa.blogspot.pt/2011/12/casa
s-em-taipa-construcao-sustentavel.html
Caso: Alma Verde

Burgau, Vila do Bispo


Explicação do promotor
O AlmaVerde privilegia o desenvolvimento
sustentável e, em resposta às condições climáticas
locais, desenvolveu uma inovadora e premiada
metodologia de construção ecológica,
selecionando materiais de acordo com as suas
características térmicas e de isolamento, mas
também pela sua estética e durabilidade.
As paredes interiores são construídas com tijolo de
argila sólida e seca ao sol, uma matéria-prima
tradicional, muito eficiente na regulação da
temperatura e da humidade. O sistema de
isolamento externo elimina as rachas e a
necessidade de pintura regular. Não menos
importante é o sistema de arrefecimento
Coolhouse, que promove a circulação do ar através
de tubos localizados no subsolo, e constitui uma
alternativa eficiente, do ponto de vista energético,
ao ar condicionado.
Os benefícios são evidentes: temperaturas e níveis
de humidade interior incrivelmente consistentes,
baixos custos de manutenção e consumo
energético, e proprietários satisfeitos.
Existem lotes de terreno de várias dimensões
destinados à construção de 130 moradias, das
quais, 100 já se encontram construídas. Existem
ainda planos para 28 casas geminadas e 118
http://www.almaverde.com/pt/villa-designs.html apartamentos com jardim.
Construção em adobe

http://ameal.weebly.com/adobe.html http://prensalibrepueblosoriginarios.blogspot.pt/2012/07/sistem
a-de-construccion-con-tierra.html

http://www.pensamentoverde.com.br/arquitetura-verde/vantagens-desvantagens-
http://cilpes.blogspot.pt/2012/05/solucoes-e-tecnicas-tradicionais-
tijolo-adobe/ o.html
Soluções da Alma Verde

Madeira

Sistema de ventilação Natural


Tijolo de adobe (barro seco ao sol) das (O sistema Coolhouse proporciona
paredes internas ajudam a regular a refrigeração no verão e controle de
humidade reduzindo o risco de condensação ventilação no inverno, com baixos custo
energéticos) + Pavimento radiante
http://www.almaverde.com/pt/modelos-de-casas/especificacao-de-construcao.html
Construções Alma Verde
Seleção de materiais e soluções
Reutilizar materiais e
edifícios no local

Utilizar materiais Brooklyn Army Terminal industrial campus.


recuperados (Adaptive reuse of 4.1 million sq ft building)

Especificar materiais Reclaimed raised floor system and


com elevado wood paneling used in the Audubon
conteúdo reciclado offices by FXFOWLE

https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
The Living’s Hy-Fi structure for MOMA PS1 gallery is made of bricks
fabricated from ecovative—a product grown from agricultural waste and
mycelium. The bricks require minimal energy to make and both the steel
forms and the bricks can be recycled, in technical and organic circular
loops.
https://ecovativedesign.com/home?ref=lp
Caso: Aeroporto de Lisboa
reutilizando resíduos
25 000 m3 de betão reciclado foram reutilizados na obra.
Cerca de 500 000 € foram poupados na aquisição de agregados naturais

Bom desempenho
foi demonstrado

(reduz impacte a
vários níveis e
assegura
poupanças)
Silva, Rui Vasco (2017)
Estratégia de gestão de resíduos
Exigir um plano de
gestão de resíduos
Salvaged bricks are separated
for reuse

Reduzir os materiais
em excesso
GWB scraps separated for recycling in 30 cu yd
containers on a large construction site

Separar no local

https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Projetar para a sustentabilidade
Interior of Etsy Headquarters in NYC, a zero waste certified facility.

Projetar no
ciclo dos
materiais para
zero de
resíduos

Ciclo de vida,
materiais,
energia,
https://www.zerowastedesign.org/wp-
content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Zero de resíduos
carbono, custos, Decatlhon Montijo https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf

...

Materiais locais (C13), estimou-se que entre 75% e 90% dos materiais utilizados foram produzidos a uma distância inferior a 100 km,
do local da obra, nomeadamente: betão moldado - produzido in situ ou localmente ≤ 100 km; inertes e outros agregados - de
proveniência local ≤ 100 km; sistema de fachadas Haironville - Torres Vedras ≤ 80 km; sistema de cobertura Haironville - Torres
Vedras ≤ 80 km; caixilharias exteriores e interiores Technal - Prior Velho, Lisboa ≤ 30 km; serralharias exteriores e interiores /
vedações - produzidas localmente, a menos de 100 km - por exemplo Xabregas, Lisboa ≤ 30 km; escoria - Siderurgia Nacional - Paio
Pires, Setúbal ≤ 20 km; deposição de terras - Palmela ≤ 20 km; e pré-fabricados de betão, Pré-fabricados Castelo - Torres novas ≤ 100
km.
Ao nível dos Materiais de baixo impacte (C14), estimou-se que entre 37,5% e 50% dos materiais utilizados, constituam materiais
naturais, reciclados, recicláveis ou de baixo impacte, nomeadamente: escoria como camada base nas fundações e arranjos Office furniture takeback (Steelcase end-of-use program shown) Windows at BigReuse

Foco na
exteriores, proveniente da Siderurgia Nacional (70 ton); alvenaria de tijolo cerâmico furado (2503 m2); pavimento em madeira (34
m2); pavimento em mosaico cerâmico (80 m2); revestimento de fachada em painéis fenólicos “Trespa Meteon Natural NW04/ST”
(331 m2); paredes em azulejo cerâmico (397 m2); tectos falsos e paredes em placas de gesso cartonado (340 m2); e isolamento

sustentabilidade térmico em manta de lã de rocha revestida com véu reforçado de fibra natural (8024 m2). 0.5 cu yd ‘minis’ used for bulk waste

Pilot pour using concrete containing


glass pozzolan, Halletts Point
Decatlhon Montijo

Materiais locais (C13), estimou-se que entre 75% e 90% dos materiais utilizados foram produzidos a uma distância inferior a 100 km,
do local da obra, nomeadamente: betão moldado - produzido in situ ou localmente ≤ 100 km; inertes e outros agregados - de
proveniência local ≤ 100 km; sistema de fachadas Haironville - Torres Vedras ≤ 80 km; sistema de cobertura Haironville - Torres
Vedras ≤ 80 km; caixilharias exteriores e interiores Technal - Prior Velho, Lisboa ≤ 30 km; serralharias exteriores e interiores /
vedações - produzidas localmente, a menos de 100 km - por exemplo Xabregas, Lisboa ≤ 30 km; escoria - Siderurgia Nacional - Paio
Pires, Setúbal ≤ 20 km; deposição de terras - Palmela ≤ 20 km; e pré-fabricados de betão, Pré-fabricados Castelo - Torres novas ≤ 100
km.
Ao nível dos Materiais de baixo impacte (C14), estimou-se que entre 37,5% e 50% dos materiais utilizados, constituam materiais
naturais, reciclados, recicláveis ou de baixo impacte, nomeadamente: escoria como camada base nas fundações e arranjos
exteriores, proveniente da Siderurgia Nacional (70 ton); alvenaria de tijolo cerâmico furado (2503 m2); pavimento em madeira (34
m2); pavimento em mosaico cerâmico (80 m2); revestimento de fachada em painéis fenólicos “Trespa Meteon Natural NW04/ST”
(331 m2); paredes em azulejo cerâmico (397 m2); tectos falsos e paredes em placas de gesso cartonado (340 m2); e isolamento
térmico em manta de lã de rocha revestida com véu reforçado de fibra natural (8024 m2).
Estratégias de
redução

Summary of waste reduction


strategies taken from Waste
and Resources Action
Programme designing out
waste principles and case
studies.

Morgan and Stevenson (2005) Crowther, P., 2001. Developing an inclusive model for
recommended these six design for deconstruction. In: Chini, A.R. (Ed.) Morgan, C. and Stevenson, F., 2005.
deconstruction detailing Deconstruction and Material Reuse: Technology, Design for Deconstruction: SEDA
principles, which were based on Economics and Policy. Proceedings of the CIB Task Design Guidelines for Scotland No. 1.
27 principles previously outlined Group 39, Deconstruction Meeting, Wellington, New Scottish Ecological Design
by Crowther (2001). Zealand. 6 April 2001 (pp. 1–26), CIB publication 266, Association, Glasgow, Scotland
Paper 1.
Aspetos a
considerar

Lessons learned based on


observations and findings from the
selected case studies

Kelly, Mark; Dowd, Donall (2015). A


Review of Design and Construction Waste
Management Practices in Selected Case
Studies – Lessons Learned. EPA Research
Report 146. 50 pag, Ireland.
https://www.epa.ie/pubs/reports/researc
h/waste/research-report-146-for-web.pdf
Os aspetos ambientais e impactes ocorrem nas várias fases do ciclo de
vida importa integrar a perspetiva de avaliação do ciclo de vida e
soluções de melhor desempenho, desde logo nos materiais /resíduos.
Extracção*e*Transporte
Integrar no ciclo de vida

Obras
Produtos tem diferentes impactes ao
longo das fases do ciclo de vida
Recursos
naturais

Incineração e
Cradle | Berço
Aterro
Extração das
Matérias Primas
Recuperação

Reciclagem de
Cova |Grave Deposição
Final
Materiais e componentes Projeto e
Produção

Gate | Portão
Reutilização

Uso e
Serviço / Uso Manutenção

Unidade funcional Embalagem e


Distribuição
Produto fábrica
Unidade Declarada
Avaliação de ciclo de vida e rotulagem
Avaliação do Ciclo de Vida de Life Cycle Assessment Framework

Eco labels
As quatro fases da ACV: Four different phases of LCA are distinguished:
Type I
Definição multiple-criteria
do âmbito e objectivo based, third party Business to
(Goal and scope program Consumer
Utilizações directas:
definition ) LCA Base
• Apoiar escolha de http://www.thegreenguide.org.uk/

produtos com melhor


Desempenho Type II
• Desenvolvimento e self-declaration
Análise do Inventário Interpretação claims
(Inventory analysis) (Interpretation) melhoria de produto
• Planeamento estratégico
• Efetuar politicas
Quanto? • Marketing
• Outro Type III
LCA criteria
Business to
Avaliação de Impactes quantify Business
(Impact assessment)
Que implicações? LCA Base
ISO 14020
Quais são os impactes? Fonte: ISO 14040
Geyer, 2008

Resumo dos efeitos do ciclo de vida completo por componentes principais de


um edifício de escritórios usando o ATHENA (Trusty & Horse, 2002: Pinheiro,
2006: 79)
Projetar reduzindo e gerindo os resíduos
Durabilidade

Reduzida produção de resíduos

Considerar a incorporação de materiais


com resíduos
(reutilizar, reciclados, ...)
Certificado+em+2007+0 Classe+A Certificado+em+2007+0 Classe+A Certificado+em+2007+0 Classe+A Certificado+em+2007+0 Classe+A Certificado+em+2007+0 Classe+A Certificado+em+2008+0 Classe+A+ Certificado+em+2008+0 Classe+B
Hotel+Jardim+Atlântico,+Madeira Torre+Verde,+Lisboa Casa+Oásis,+ Faro Ponte+da+Pedra,+Matosinhos Plano+Pormenor+Parque+Oriente,+Lisboa Estação+de+Campo+da+Peneda,+Melgaço Casas+dos+ Arcos,+Óbidos
Área+Bruta+Construção:+7497.20+m² Área+Bruta+Construção:+7200+m² Área+Bruta+Construção:+240+m² Área+Bruta+Construção:+14852+m² Área+Bruta+Construção:+27912+m² Área+Bruta+Construção:+210+m² Área+Bruta+Construção:+8320+m²

Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2009+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+A+
Centro+Escolar+de+Alcanede,+Santarém Conjunto+ Turístico+Falésia+D’El+Rey,+ Vila+Lago+Monsaraz,+Golfe+&+Nautic Hotel+Vila+Galé+Albacora,+Tavira Centro+Escolar+de+Jardim+de+Baixo,+ Sede+Ordem+dos+ Arquitetos,+Porto Centro+de+Educação+Ambiental,+Torres+
Área+Bruta+Construção:+3118+m² Óbidos Resort,+Alqueva Área+Bruta+Construção:+6841+m² Santarém Área+Bruta+Construção:+1545+m² Vedras
Área+Bruta+Construção:+124000+m² Área+Bruta+Construção:+3111+m² Área+Bruta+Construção:+823+m²

Desconstrução
Certificado+em+2010+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+A+ Certificado+em+2010+0 Classe+A Certificado+em+2010+0 Classe+B Certificado+em+2011+0 Classe+A Certificado+em+2011+0 Classe+B Certificado+em+2011+0 Classe+A
Restaurante+McDonalds,+ Barcelos Belas+Clube+ de+Campo,+ Sintra Edifício+Janelas+ de+Belém,+Lisboa Parque+Desportivo+ Decathlon,+Cascais Campus+ EPAL,+Lisboa Imóvel+“O+Século”,+Lisboa Centro+Escolar+do+Sacapeito,+Santarém
Área+Bruta+Construção:+3603+m² Área+de+Intervenção:+286942+m² Área+bruta+de+construção:+1470+m² Área+Bruta+Construção:+5060+m² Área+Bruta+Construção:+26990+m² Área+Bruta+Construção:+12920+m² Área+Bruta+Construção:+3379+m²

Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Montijo
Área+Bruta+Construção:+13588+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Edifício+“Miradör Lake 2”,+Aveiro
Área+Bruta+de+Construção:+7967+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A+
Casa++Sustentável,+Sintra
Área+bruta+de+construção:+310+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Faro
Área+Bruta+Construção:+28846.11+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Viseu
Área+Bruta+Construção:+30829+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Leiria
Área+Bruta+Construção:+28052.7+m²
Certificado+em+2011+0 Classe+A
Unidade+Comercial+Decathlon,+Ponta+
Delgada
Área+Bruta+Construção:+16266.56+m²
Passaporte de materiais

Certificado+em+2012+0 Classe+A Certificado+em+2012+0 Classe+A+ Certificado+em+2012+0 Classe+A Certificado+em+2012+0 Classe+A+ Certificado+em+2012+0 Classe+A+ Certificado+em+2012+0 Classe+A Certificado+em+2013+0 Classe+A Certificado+em+2013+0 Classe+A
Hotel+Altis+Avenida,+ Lisboa Edifício+“Miradör Lake 2”,+Aveiro Palácio+Condes+ de+Murça,+Lisboa Centro+Pastoral+de+São+Vicente+do+ Passive+Houses,+ Ílhavo Reabilitação+da+Estrada+Marginal+ Hotel+Marina+Palace,+Rio+de+ Hotel+Marina+All Suites,+ Rio+de+

Sustentabilidade
Área+Bruta+Construção:+4088.31+m² Área+Bruta+de+Construção:+7967+m² Área+bruta+de+construção:+6753+m² Paúl,+Santarém Área+Bruta+Construção:+628+m² Lisboa+0 Cascais Janeiro0 Brasil Janeiro0 Brasil
Área+Bruta+Construção:+505+m² Área+Bruta+Construção:+9965+m² Área+Bruta+Construção:+3599+m²

Certificado+em+2013+0 Classe+A Certificado+em+2014+0 Classe+A+ Certificado+em+2014+0 Classe+A Certificado+em+2015+0 Classe+A++ Certificado+em+2015+0 Classe+A+ Certificado+em+2015+0 Classe+A+ Certificado+em+2015+0 Classe+A+
Casa+da+Modesta,+Olhão Lotes+306+e+307,+Belas Lotes+78,+79,+80,+82,+83,+Beja Casa+Oásis,+ Faro Sede+Corporativa+do+Grupo+EDP,+Lisboa Cestaria+Nova,+Ílhavo Lote+11,+Belas
Área+Bruta+Construção:+394.65+m² Área+Bruta+Construção:+269.38m² Área+Bruta+Construção:+45000+m² Área+Bruta+Construção:++m² Área+Bruta+Construção:++m²
Formação
Formação
Ø A formação e as tecnologias são essenciais:

>
Organização

Caixinhas, 2008 - Adaptado do WAMBUCO, programa CRAFT, 2002-2004


Caso IST
http://innovationcenter.tecnico.ulisboa.pt/

Técnico Learning Center


TÉCNICO_LEARNING_CENTER
A obra respeita à reconversão da Gare do Arco
do Cego com o objetivo de implementar um
Centro de Ensino/Aprendizagem Multifuncional,
denominado TÉCNICO_LEARNING_CENTER, para
estudantes universitários e público diversificado,
e um POSTO DE SOCORRO AVANÇADO para o
Regimento de Sapadores Bombeiros,
requalificando, para tal, as edificações que
restam da antiga estação da Carris.

Dado o estado de degradação de todo o


edificado existente, apenas é possível a
conservação da parede de alvenaria nascente e
da estrutura metálica incorporada nesse
paramento, bem como a recuperação dos dois
cunhais da fachada sul da Gare e de parte do
paramento poente.

Os demais elementos que restam da estação


serão substituídos por elementos com
características e geometrias idênticas, mas
novos. A estrutura metálica será demolida bem
como as galerias existentes, que neste momento
se encontram aterradas. A construção nova
passa pela replicação da estrutura metálica
existente e por refazer os túneis enterrados
A operação de reconversão da antiga Gare do Arco do Cego
tem por foco a reabilitacão e consolidação da edificação
existente, dotando-a das condições espaciais, funcionais e
ambientais essenciais para a sua ocupação, visando uma
grande flexibilidade de utilização.
>
Anexo
Densidade
(BHAS, 2015)
(BHAS, 2015)
(BHAS, 2015)
(BHAS, 2015)
Sustainable
management of
environmental
resources - Resources
efficiency
EU (2011). Roadmap to a Resource Efficient Europe.
COM(2011) 571 final. COMMUNICATION FROM THE
COMMISSION TO THE EUROPEAN PARLIAMENT, THE
COUNCIL, THE EUROPEAN ECONOMIC AND SOCIAL
COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE
REGIONS. https://eur-lex.europa.eu/legal-
content/EN/TXT/?uri=CELEX:52011DC0571

Challenges Increase use o resources


Transformation will need a policy framework
that creates a playing field, where innovation
and resource efficiency are rewarded,
creating economic opportunities and
improved security of supply through product
redesign, sustainable management of
environmental resources, greater reuse,
Factor 4 and 10
recycling and substitution of materials and
resource savings.

Decoupling growth from resource use and


unlocking these new sources of growth needs
coherence and integration in the policies that Change
shape our economy and our lifestyles. Action
on climate change has already led the way in
helping to decouple growth from the use of
carbon
Making europe resource efficiency
Design the roadmap
Resource efficient development is the route to this
vision
Making and measuring progress
Indictors: Resource productivity. A series of
complementary indicators on key natural Overcoming the barriers
resources such as water, land, materials and
carbon, that will take account of the EU’s global The EU and its Member States should strive to remove barriers
consumption of these resources. that hold back resource efficiency and so create the right set of
incentives for production and consumption decisions. This will
require:
– Addressing markets and prices, taxes and subsidies that do not
reflect the real costs of resource use and lock the economy into
an unsustainable path;
– Encouraging more long-term innovative thinking in business,
finance and politics that leads to the uptake of new sustainable
practices and stimulates breakthroughs in innovation, and
develops forward thinking, cost effective regulation;
– Carrying out the research to fill the gaps in our knowledge and
skills and provide the right information and training;
– Dealing with international competitiveness concerns, and
seeking to get a consensos with international partners to move in
a similar direction.

Transforming economy EU (2011)


Vision: Roadmap to a Resource Efficient
Europe (1/2)
The Vision: By 2050 the EU's economy has grown in a way that respects resource constraints and
planetary boundaries, thus contributing to global economic transformation. Our economy is
competitive, inclusive and provides a high standard of living with much lower environmental
impacts.
All resources are
sustainably managed,
from raw materials to
energy, water, air, land
and soil. Climate change
milestones have been
reached, while
biodiversity and the
ecosystem services it
underpins have been
protected, valued and
substantially restored.

EU (2011)
Roadmap to a Resource Efficient
Europe (2/2) EU (2011)

Transforming the Economy


Sustainable Turning waste into a Supporting research Environmentally
consumption and resource and innovation harmful subsidies and
production getting the prices right

Natural Capital and Ecosystem Services


Ecosystem Biodiversity Minerals Water Air Land and Marine
services and metals soils resources

Key sectors

Addressing food Improving buildings Ensuring efficient mobility

Governance and monitoring

New pathways to action on Improving the delivery of


Supporting resource efficiency
resource efficiency benefits from EU
internationally
environmental measures
Resource efficiency – the interlinks between sectors and
resources, and EU policy initiatives

EU (2011)
Resources efficiency
"Sustainable materials management and Promote resources and materials use more
sustainable production and consumption” sustainable throughout the life-cycle

Towards a sustainable life-cycle approach

Towards a coherent mix of measures to make


European materials use more sustainable

Continue to work on and develop an appropriate set of indicators on


materials use and related impacts, in particular for priority resources, taking
into account the life-cycle perspective, potential burden-shifting to other
regions or between resources, and social aspects, as well as the work done
by, among others, the EEA, OECD and UNEP; and propose, on this basis,
quantifiable and measurable targets for resource efficiency

Develop a strategic research agenda focused on the system innovation that


accompanies the shift towards a sustainable and resource-efficient European
economy

CEU (2010) Council of the European Union (CEU) conclusions on sustainable materials management and sustainable
production and consumption: key contribution to a resource-efficient Europe 3061st ENVIRONMENT Council meeting
Brussels, 20 December 2010. https://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_data/docs/pressdata/en/envir/118642.pdf
European Single Market for Green
Products Iniative

A company wishing to market its product as environmentally


friendly in several Member State markets faces a confusing
range of choices of methods and initiatives. Sometimes they
have to use different ones for different markets. This results in
costs for companies and confusion for consumers.

The European Commission proposed the Product Environmental


Footprint and Organisation Environmental Footprint methods as
a common way of measuring environmental performance.
https://ec.europa.eu/environment/eussd/smgp/index.htm
Why ?
What problems do companies face?
Example: A given company wishing to market its product as a green product in UK, France, Italy and
Switzerland would need to apply different schemes in order to compete based on environmental performance
in the different national markets.
In France, it would need to carry out an environmental assessment in line with the French method (BP X30-
323);
in the UK, it would need to apply the PAS 2050 or the WRI GHG Protocol;
in Switzerland, it would need to apply the Swiss approach (currently under development);
in Italy, it would need to join the governmentally recognised carbon footprint scheme, and carry out yet
another analysis.
The same company would also need to develop an Environmental Product Declaration (EPD) based on ISO
14025 for the Swedish market. They may then need to undertake multiple EPDs as there are at least six
competing EPD systems around the world with their own specificities, even if they are all based on ISO 14025.

What problems do consumers face?


Consumers are confused by the stream of incomparable and diverse environmental information. 59% think
that product labels do not provide enough information, and 48% think that labels are not clear.

About half of European consumers think it is not easy to differentiate between environmentally friendly and
other products and only about half of them trust producers' claims about environmental performance. This
also influences their readiness to make green purchases.

Establishes two methods to measure environmental performance throughout


the lifecycle, the Product Environmental Footprint (PEF) and the Organisation
Environmental Footprint (OEF)
https://ec.europa.eu/environment/eussd/smgp/index.htm
Environmental Footprint

Measure environmental
performance of:

Product

Organization

http://ec.europa.eu/environment/eussd/smgp/policy_footprint.htm
Environment Footprint
Ø Pilot phase (2013-2018): with voluntary products and
organisations

Ø Transition phase (2019)


Ø In the period between the end of the Environmental Footprint
pilot phase and the possible adoption of policies implementing
the Product Environmental Footprint (PEF) and Organisation
Environmental Footprint (OEF) methods, a transition phase is
established.
Ø The main aims of the transition phase are to provide a framework
for:
Ø monitoring the implementation of existing Product Environmental
Footprint Category Rules (PEFCRs) and Organisation Environmental
Footprint Sector Rules (OEFSRs);
Ø developing new PEFCRs/ OEFSRs;
Ø new methodological developments.
Avaliação Ciclo de
Vida
Os aspetos ambientais e impactes ocorrem nas várias fases do ciclo de
vida importa integrar a perspetiva de avaliação do ciclo de vida e
soluções de melhor desempenho, desde logo nos materiais /resíduos.
Extracção*e*Transporte

Obras
Produtos tem diferentes impactes ao
longo das fases do ciclo de vida
Recursos
naturais

Incineração e
Cradle | Berço
Aterro
Extração das
Matérias Primas
Recuperação

Reciclagem de
Cova |Grave Deposição
Final
Materiais e componentes Projeto e
Produção

Gate | Portão
Reutilização

Uso e
Serviço / Uso Manutenção

Unidade funcional Embalagem e


Distribuição
Produto fábrica
Unidade Declarada
Avaliação do Ciclo de Vida
Uma Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), (efetua a análise
Ø Conceptual
Ø Discussão qualitativa,
identifica fases do ciclo de
do berço ao túmulo) refere-se à noção de que uma vida com maior ou menor
impactes qualitativos. Ajuda
a enquadrar as questões no
avaliação holística e objetiva, requerendo a avaliação ciclo de vida total; dados
tipicamente qualitativos ou
da extração, transportes, produção, distribuição, uso genéricos.

até ao destino final, ou seja todos os passos necessários Ø Simplificada


Ø Avaliação preliminar
ou causados pela existência do produto. compreensiva; abrange o
ciclo de vida mas de forma
superficial, abrangendo
Conceptual dados gerais (qualitativos
e/ou quantitativos), módulos
normalizados para
transporte ou energia,
centra-se nos impactes
ambientais ou fases de vida
Existe três Simplificada
mais importantes

tipos Ø Detalhada
Ø Aprofundada, abrangendo
todos as fases de ciclo de
vida e analisa
quantitativamente as
soluções de forma detalhada
Detalhada
Problemas ? Como são tipificados
Aquecimento Global
Depleção Camada de Ozono
Smog (Verão)

Acidificação
Eco Toxicidade

Toxicidade
Humana
Eutrofização

Uso do Solo Consumo de Recursos


(Materiais, Energia)
Avaliar problemas ou agregar
Diferentes formas de avaliar…
Climate change
Agregar por
Problemas Ozone depletion exemplo
Photochemical oxidant formation Saúde, ...
Human toxicity
Human Health
Land use impacts
Acidification Biotic & abiotic
natural environment
Eutrophication
Biotic & abiotic
Ecotoxicity natural resources

Biotic & abiotic


Species & organism dispersal
manmade resources
Abiotic resources deplection
Biotic resources deplection
Fonte: Int J of LCA 9(6) 2004
Avaliação do Ciclo de Vida de Life Cycle Assessment Framework

As quatro fases da ACV: Four different phases of LCA are distinguished:


Definição
do âmbito e objectivo
(Goal and scope
Utilizações directas:
definition )
• Apoiar escolha de
produtos com melhor
Desempenho
Interpretação • Desenvolvimento e
Análise do Inventário
(Interpretation) melhoria de produto
(Inventory analysis)
• Planeamento estratégico
• Efetuar politicas
Quanto? • Marketing
• Outro
Avaliação de Impactes
(Impact assessment)
Que implicações?
Quais são os impactes? Fonte: ISO 14040
Geyer, 2008
Caso: Escolher materiais

Análise das componentes de uma casa com


componentes de aço, betão e madeira
(Buchanan and Honey 1993, Glover, 2002).
Caso: Escolher materiais

Estrutura https://www.youtube.com/watch?v=4FyRE8Zr2eE

http://rcsmconstrucao.com/construcao/construcao-de-moradia-2/

https://engenhariacivil.wordpress.com/2008/05/04/o-que-e-o-light-steel-framing/
Casa: Diferentes opções
Estrutura Paredes Telhado Janela
1 4
Caso: Escolher materiais
Análise das
componentes
de de uma
casa com aço,
Tipo de Casa Estrutura Chão Paredes Telhado Estrutura
betão e das Janelas
madeira
Aço Aço Betão Tijolos cerâmicos Metálico Alumínio
(Buchanan and
Honey 1993). Betão Betão Betão Tijolos Metálico Alumínio

Madeira Madeira Madeira Ripas de Madeira Telhas Madeira

Comparação
da quantidade
de massa e
energia das Tipo de Total % (quantidade) % de Energia
Aço Betão Madeira Energia Aço Betão Madeira
três tipologias Casa Massa Total
(GJ)
de casas (kg)
(Buchanan and Aço 62000 6.0 58.5 2.5 553 31.4 12.2 0.63
Honey 1993). Betão 64000 3.8 84.1 5.4 396 22.5 26.6 2.19
(Glover et al, 2002) Madeira 28000 2.6 57.9 24.9 232 11.0 13.7 19.5
Sobre as componentes
Resumo dos efeitos do ciclo de vida completo por componentes
principais de um edifício de escritórios usando o ATHENA (Trusty & Horse,
2002: Pinheiro, 2006: 79)
ACV
tes
ac Impacte

p
Ambiental do

Im
ciclo de vida
de um
escritório em
50 anos de
vida, por
fases do ciclo
de vida
(Junilla,
2004;
Pinheiro,
2006:81)
ACV
Impacte Ambiental do ciclo de vida
de um escritório em 50 anos de
vida, por fases do ciclo de vida
(Junilla, 2004; Pinheiro, 2006:81)

Impacte Ambiental do ciclo


de vida de um escritório
em 50 anos de vida, para
os vários sistemas
(Junilla, 2004; Pinheiro,
2006:81)
Eco labels
Eco labels
Type I
multiple-criteria
based, third party Business to
program Consumer
LCA Base
http://www.thegreenguide.org.uk/

Type II
self-declaration
claims

Type III
LCA criteria Business to
quantify Business

LCA Base
ISO 14020
Example Type I

Growing
use of Eco
labels http://www.ecolabelindex.com/
Forest Stewardship Council,
e.g.
Paint
http://ec.europa.eu/environme
nt/ecolabel/products-groups-
and-criteria.html
Environmental Product Declaration EPD
Ø An EPD is a standardized (ISO 14025/TR) and LCA based tool to communicate the
environmental performance of a product or system, and is applicable worldwide for all
interested companies and organizations.

A declaration is based on a Life Cycle Assessment. It includes information about the


environmental impacts associated with a product or service, such as raw material
acquisition, energy use and efficiency, content of materials and chemical substances,
emissions to air, soil and water and waste generation. It also includes product and company
information.

Certified EPDs are open for all products and services. There is no evaluation of the
environmental information since no predetermined environmental performance levels are
set. Instead it builds on well-structured and quantitative data certified by an independent
third party.

An Environmental Product Declaration (EPD) presents quantified environmental data for


products or systems based on information from a LCA conducted according to the ISO-
standards for LCA. EPD is voluntarily developed information and the purpose is to provide
quality-assured and comparable information regarding environmental performance of
products.
Type III, e.g.
Ø EPD (DAPs in Portuguese)
http://www.environdec.com/

http://bau-
umwelt.de/hp481/Environmental-
Product-Declarations-EPD.htm

http://www.daphabitat.pt/

Others: France …
e.g. Eco label type III
Environmental Product Declaration
Example Contents (1/2)
1. Description of the manufacturing company
1.1 Tradition and innovation
1.2 Entrepreneurial experience
1.3 Future vision
1.4 Focus on the customer
1.5 Social responsibility
1.6 The environment
1.7 Scope of application of the Declaration

2. Product definition
2.1 Product definition
2.2 Planned applications
2.3 Main product standards
2.4 Accreditations and certifications
2.5 Tests and verifications

3. Raw materials and composition


3.1 Primary and secondary materials, and additives
3.2 Extraction and origin of raw materials:
3.3 Local and general availability of raw materials

4. Manufacturing process. Key processes (Core Business)


4.1 The different stages of the manufacturing process
4.2 Health and safety during production
4.3 Environmental protection throughout the process

5. Conditions of use
5.1 Components
5.2 Environment–Health interactions
5.3 Useful life

6. End of life of the product

http://www.environdec.com/en/Detail/?Epd=7995
Example Contents(2/2)
7. Principles and criteria for product Life Cycle Analysis (LCA)
7.1 Definition of functional unit
7.2 Reference PCR document
7.4 Inclusion of transportation and logistics
7.5 Period of reference for life cycle analysis
7.6 Background
7.7 Criteria for calculating the life cycle analysis
7.8 Data quality
7.9 Allocation and interpretation criteria
8. Results from the Life Cycle Analysis
8.1 Life cycle inventory
8.2 Consumption of primary energy during the life cycle
8.3 CO2 balance
8.4 Related waste production
8.5 Absolute contribution of each functional units for each category of impact
9. Validity of the declaration
10. Verification
11. Annexes
11.1 Life Cycle Model
11.2 Technical features and Standard Formats
11.3 Managing finished products
11.4 Uncommon effects
11.5 References
11.4 Product pictures
Exº Declarações Ambientais de Produto

ASIC – AGREGADO
SIDERÚRGICO INERTE PARA A
CONSTRUÇÃO
https://daphabitat.pt/assets/Uploads/dap/pdfs/1d546e7283/DAP-PT_ASIC_005.2019.pdf
Exº Declarações Ambientais de Produto

ASIC – AGREGADO
SIDERÚRGICO INERTE PARA A
CONSTRUÇÃO
Cradle to cradle
Close the cycles
Cradle to Cradle design (also referred to as
Cradle to Cradle, C2C, cradle 2 cradle, or
regenerative design) is a biomimetic
approach to the design of products and
systems. It models human industry on
nature's processes viewing materials as
nutrients circulating in healthy, safe
metabolisms. It suggests that industry must
protect and enrich ecosystems and nature's
biological metabolism while also
maintaining a safe, productive technical
metabolism for the high-quality use and
circulation of organic and technical
nutrients.[1] Put simply, it is a holistic
economic, industrial and social framework
that seeks to create systems that are not
only efficient but also essentially waste
free.[2] The model in its broadest sense is
not limited to industrial design and
manufacturing; it can be applied to many
aspects of human civilization such as urban
environments, buildings, economics http://en.wikipedia.org/wiki/Cradle-to-cradle_design
and
Cradle-to-Cradle
Ø The cradle-to-cradle approach to design was developed by William
McDonough, a notable architect in sustainable buildings, and chemist
Michael Braungart in 2002. It is a method used to minimize the
environmental impact of products by employing sustainable production,
operation, and disposal practices and aims to incorporate social
responsibility into product development. Under the cradle-to-cradle
philosophy, products are evaluated for sustainability and efficiency in
manufacturing processes, material properties, and toxicity as well as
potential to reuse materials through recycling or composting.

Ø Cradle-to-cradle designs are examples of “eco-effective” business practices


that optimize human health, recyclable and compostable materials, product
life, use of renewable energy, water efficiency and quality while keeping the
manufacturers socially responsible. The eco-effective, cradle-to-cradle
philosophy responds to the “eco-efficiency” approach, which only seeks to
minimize the negative environmental impacts of a business or industry.

http://www.ecomii.com/ecopedia/cradle-to-cradle
Example
Ø Architect and designer
William McDonough asks
what our buildings and
products would look like if
designers took into account
"all children, all species, for
all time."

Ø Architect William
McDonough believes green
design can prevent
environmental disaster and
drive economic growth. He
champions “cradle to cradle”
design, which considers a
product's full life cycle --
from creation with
sustainable materials to a
recycled afterlife

http://www.ted.com/talks/william_mcdonough_on_cradle_to_cradle_design.html
Example
The Adam Joseph Lewis Center for Environmental Studies, Cleveland, USA

Photo: Barney Taxal, new.oberlin.edu

Designer: McDonough and Partners


Ø Owner: Oberlin College, Cleveland
Ø The Adam Joseph Lewis Center for Environmental Studies, Oberlin College, is located between Cleveland and
Toledo in the USA. The building is an ongoing green build experiment, with more than 150 environmental
sensors installed throughout the building and landscape to monitor performance. The data monitoring and
display system provides a unique opportunity to visualise in real time the flows of energy and cycling of matter
that are necessary to support the built environment.
Ø McDonough and Partners designed the building to function like a tree. The building is powered by the sun,
embedded in local nutrient flows and beneficially produces more energy than it consumes. Solar power is
collected via rooftop cells. Wastewater is purified by a constructed ecosystem that breaks down and digests
organic matter and releases clean material. Design of the building was a collaborative approach with students,
designers, external consultants and future occupiers.
https://www.c2ccertified.org/products/registry
Economia circular
Projetar e gerir para
zero de resíduos
De uma economia linear a circular
The plans will
Ø As nossas atividades, consomem recursos (nem sempre de forma extract the
eficiente) e produzem resíduos e outras emissões (desperdícios) maximum value
tendo um comportamento no geral linear. and use from all
raw materials,
products and
Ø Uma das prioridades consiste em desenvolver sistemas que se waste, fostering
reduza o consumo e se aproveito os resíduos e outras emissões, energy savings and
criando assim um sistema, uma economia circular reducing Green
House Gas
emissions.
Ø O desenvolvimento de uma economia mais circular é um dos The proposals cover
elementos chaves e prioridades de união Europeia para contribuir the full lifecycle of
para que os empresários e consumidores utilizam os recursos de products: from
production and
uma forma mais sustentável
consumption to
waste management
Ø As ações propostas pretendem contribuir para fechar o “loop” do and the market for
ciclo de vida dos produtos (isto é circulo), através de aumento secondary raw
materials.
eficiente dos recursos e maior reutilização e reciclagem criando
assim benefícios para o ambiente e economia.

https://ec.europa.eu/commission/priorities/jobs-growth-and-investment/towards-circular-economy_en
Economia circular e crescimento
verde
Produção sustentável, modos de
produzir que assegure um impacte
ambiental reduzido no ciclo de vida dos
produtos, com um bom balanço social e
económico.

Exº Produção eficiente e produção


mais limpa, utilização de matérias
primas secundários (exº resíduos)
fechar o ciclo dos materiais, ...

Consumo sustentável, consumo que se preocupa


com o bom desempenho ambiental, social e
económico dos produtos.
Exº consumo reduzido (durabilidade e
reutilização) e escolha de produtos ecológicos
(ecoprodutos) http://ec.europa.eu/environment/green-growth/index_en.htm
Mais com menos, aumentar a eficiência
Economia Circular na Construção
Mega tendências que marcam a indústria da construção:
ü Relevância social
ü Importância económica da construção
ü Importância ambiente - GEE elevada decorrente da indústria
da construção – Sustentabilidade e resiliência
ü População e zonas urbana crescentes ou reabilitar

(WEC, 2016)

Necessidade de
transformação numa
indústria tradicional e de
desenvolvimento lento,
sem saltos disruptivos
significativos
(WEC, 2016)
Importância
de efetuar as
modificações
nas fases
iniciais

(WEC, 2016)
Princípios de economia circular na
cadeia de valor da construção

http://eco.nomia.pt/pt/exemplos

Cidade de
Amesterdão

http://www.netherlandscircularhotspot.nl/city-of-amsterdam-lays-solid.html

(WEC, 2016)
Exemplos a vários níveis
Solar XXI de várias estratégias

DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 4
Construção em materiais locais DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 2
Caso 1: Curitiba, Brasil, Acupunctura Urbana

• A construção em terra é uma prática milenar


(pedra, adobe, taipa, etc.)
Cidade
• A utilização de
materiais locais
reduz
estruturalmente DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro Incluindo renováveis no estacionamento
Caso: Aeroporto de Lisboa
Aula 8

os impactes ... Ø Pontos críticos


DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 4

reutilizando resíduos
Foto: Habitação em Beja
DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 9
Caso 5 - Copenhaga, Dinamarca
Ø Assegurar os elos
que faltam
Gonçalves, 2011

25 000 m3 de betão reciclado foram reutilizados na obra.


http://agricultoresdesofa.blogspot.pt/2011/12/casa Aposta integrada nas energias renováveis,
Cerca de 500 000 € foram poupados na aquisição de agregados naturais
s-em-taipa-construcao-sustentavel.html
neutralidade em carbono
Copenhagen, site of 2009’s climate change talks, is a shining
green jewel as Denmark’s capital city. Like to bike? You’ll be
in good company—as more than a third of the city’s 1.2
million people regularly cycle to work via more than 217
miles of dedicated bike lanes. Officials hope to get 50
percent of the population on two wheels by 2015 by closing
down some major roads to cars and developing an
additional 43 miles of bike lanes.

Besides having the largest wind turbine industry in the


world, Denmark also leads in wind production—supplying
Bom desempenho
foi demonstrado DASE 2017
roughly 19 percent of the country’s power needs. A new
offshore wind farm planned for 2013 (featuring 111
turbines) will supply an additional four percent.
Orientação e Intervenções
selectivas
Manuel Duarte Pinheiro
Aula 8
DASE 2017
(reduz impacte a As part of their goal to be the world’s first carbon neutral
Aula 8
Manuel Duarte Pinheiro

vários níveis e capital by 2025, city officials have instituted a mandatory


green roof policy, requiring all new developments to
assegura incorporate some level of vegetation into their building
designs. In addition, “pocket parks” (half the size of a soccer

DASE 2017
Caso: Casa de um piloto feita com
poupanças)
Silva, Rui Vasco (2017)
Marcelino e Gavião, Homegrid, 2014
field) are being installed around Copenhagen so that by
2015, 90 percent of all residents will be able to walk to a
green space in less than 15 minutes. http://denmark.dk/en/green-living/copenhagen/

partes de aeronaves desconstruídas


Manuel Duarte Pinheiro
Aula 4
Better yet, just grab your bike.
http://www.ecomagination.com/top-five-most-sustainable-cities-in-the-world

Operação Promover passivo e equipamentos eficientes

http://www.criticalcactus.com/beautiful-recycled-homes/
New York
http://newatlas.com/aviator-villa-new-york/31803/
eficiente
Energia, Água,
Reutilizar Fechar circulo na DASE 2017
Manuel Duarte Pinheiro

...
Aula 9

Belas Clube Campo,

operação
Portugal (orientação solar,

materiais em Obra
para os projetos)

Reabilitação
Reduzir materiais Rodovia
em Obra Interligar projeto,
Reabilitação Edifício construção e operação
Oportunidades ?

Novas formas incluem a sustentabilidade e BIM +


Contratação em
parcerias
relacionais

Integrar a
ção

sustentabilidade
liza

Pensamento
Sistema alargado
ita

assente em
de BIM (Building
Dig

Equipas soluções
Information Model)
baseadas na eficientes e limpas
confiança

Colaboração desde a Liderança


fase inicial transformacional

Melhorias de
desempenho no Pré-fabricação
lugar de trabalho
https://www.ukgbc.org/wp-content/uploads/2019/04/Circular-Economy-Report-singles.pdf
Economia Circular

Cradle to cradle

https://innowo.org/userfiles/publikacje/Raport_Circular%20Construction.pdf
...
https://www.resourceefficientscotland.com/Constr
uction/design-out-waste

https://www.resourceefficientscotland.com/sites/
default/files/Designing%20Out%20Construction%2
0Waste%20Guide_0.pdf
Interior of Etsy Headquarters in NYC, a zero waste certified facility.

https://www.zerowastedesign.org/wp-content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf
Zero Waste

https://www.zerowastedesign.org/wp- https://www.zerowastedesign.org/02-building-design/fa-
content/uploads/2017/10/ZeroWasteDesignGuidelines2017_Web.pdf construction-demolition-waste-best-practice-strategies/
Office furniture takeback (Steelcase end-of-use program shown) Windows at BigReuse

0.5 cu yd ‘minis’ used for bulk waste

Pilot pour using concrete containing


glass pozzolan, Halletts Point
https://docs.wbcsd.org/2018/12/Scaling_the_Circular_Built_Environment-pathways_for_business_and_government.pdf
Digitalização da
construção
Digitalização da construção

Ø BIM – Building Information Model

Ø Do BIM à Construção

275 USD/m2

http://mashable.com/2017/03/03/3d-house-24-hours/#m0OqIxJFaOq6 https://www.youtube.com/watch?v=xktwDfasPGQ

Ø Internet das Coisas (IoT - Internet of things)

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