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São Mateus
2013
1. APRESENTAÇÃO
Este roteiro é dirigido aos alunos da disciplina de Química do curso de Engenharia
da Computação. A parte prática da disciplina tem por objetivo familiarizar o aluno com as
técnicas e procedimentos realizados em um laboratório químico bem como despertar
interesse científico motivando o aprendizado através dos experimentos que serão
realizados ao longo do curso.
2. MEDIDAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
O laboratório de química é um ambiente de risco, pois nele são manipuladas
substâncias tóxicas, inflamáveis, corrosivas, voláteis e explosivas. Para reduzir este risco
e evitar acidentes é necessária uma postura séria e responsável por parte do aluno e
máxima concentração naquilo que está fazendo. As normas básicas de segurança em
laboratório estão listadas abaixo:
Evitar trabalhar sozinho
Só realizar experimentos autorizados e seguindo rigorosamente o roteiro de prática
Usar sempre guarda-pó, óculos de segurança e sapato fechado, antiderrapante e
isolante
Manipular cuidadosamente todo e qualquer produto químico, não provar ou cheirar
qualquer substância (salvo quando autorizado).
É expressamente proibido fumar no laboratório
Pipetar sempre com os bulbos de sucção adequados (pêras ou seringas)
Evitar inalar vapores orgânicos ou inorgânicos
Nunca aquecer sistema fechado
Identificar com atenção os rótulos de reagentes e soluções
Evitar o contato de substâncias químicas com a pele ou a roupa
Não utilizar lentes de contato no laboratório
Não manipular ou aquecer qualquer substância próxima ao rosto
Utilizar a capela para manipular substâncias voláteis ou corrosivas
Não utilizar solvente volátil ou inflamável próximo de chamas
Observar o procedimento correto para descarte de substâncias
Em caso de acidentes, de qualquer tipo, independente da gravidade, informar o
professor e seguir as suas instruções.
b) Materiais de Porcelana
c) Materiais Metálicos
d) Materiais Diversos
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EXPERIMENTO 1: TÉCNICAS DE MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA
1- OBJETIVO
Usar corretamente e ler: Termômetros, balanças, provetas e pipetas; Utilizar
algarismos significativos; Distinguir o significado de “precisão e exatidão”
2- INTRODUÇÃO
Algarismos significativos
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Exemplos:
Precisão e Exatidão
EXATIDÃO: refere-se à tão próximo uma medida concorda com o valor correto (ou mais
correto)
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PRECISÃO: relativa á reprodutividade do número medido (ou seja, menor o desvio médio,
maior a precisão).
O ideal é que as medidas sejam exatas e precisas. Medidas podem ser precisas e
não serem exatas devido a algum erro sistemático que é incrementado a cada medida. A
média de várias determinações é geralmente considerada o valor melhor para uma
mediada do que uma única determinação.
O melhor valor para representar uma medida é a média aritmética dos valores
medidos, por exemplo: 20,46 mL + 20,42 mL + 20,45 mL + 20, 48 mL + 20,48 mL
Média = 20,46 mL
3- MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS REAGENTES
Termômetro Gelo
Bastão de vidro Sal de cozinha
Béquer de 100 ml
Béquer de 500 ml
Proveta de 25 ml
Pipeta volumétrica de 25 ml
Balança
Conta-gotas
4- PROCEDIMENTO
Anotações:
Temperatura da água
Temperatura da mistura água e gelo (faça uma tabela: tempo (min) e temperatura)
Temperatura da mistura água, gelo e sal.
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4.2- MEDIDAS DE MASSA
a) Uso da balança
Verifique a capacidade e a precisão da balança;
Verifique se o prato está limpo;
Destrave a balança;
Zere a balança.
b) Pese uma proveta de 25 mL. Adicione 100 gotas de água destilada utilizando um conta-
gotas, pese novamente e leia o volume. Determine a massa e o volume de uma gota e a
massa equivalente a 1 mL de água. Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou
seja, repita a medida 3 vezes. Verifique a temperatura da água.
5- BIBLIOGRAFIA
1) BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulo 1, Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
2) RUSSEL, J.B., Química Geral., Vol. 1, 2 Ed., São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982.
3) VOGEL, A.I, et al., Química Analítica Quantitativa, Editora Kapelusz, 1960.
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EXPERIÊNCIA N° 2: FENÔMENOS FÍSICOS
OBJETIVOS
02- INTRODUÇÃO
03- MATERIAIS
04- PROCEDIMENTO
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momento que o termômetro ficar solto use-o para agitar levemente a massa em
fusão. Quando a temperatura chegar a aproximadamente 80 °C, apague a
chama do bico de bunsen e inicie logo o item B.
3) Anote a temperatura em função do tempo.
4) Repita o experimento para obter dados em duplicata.
B) Curva de resfriamento
Sem retirar o tubo com parafina de dentro do béquer anote a temperatura de
resfriamento da parafina a cada 0,5 minutos até atingir 40 °C. Com o
termômetro agite com cuidado a massa fundida de parafina, agite com
CUIDADO, para não quebrar o termômetro.
Quando a temperatura chegar a 40 °C pare de anotá-la.
Use uma tabela e defina quais os intervalos de leitura mais adequados. Faça um
gráfico com seus dados e discuta o gráfico obtido. Qual a explicação para os
resultados obtidos? Seus dados estão de acordo com a literatura? Discuta as
similaridades ou discrepâncias de seus dados comparados com os descritos em
livros texto.
5- Bibliografia
BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
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EXPERIÊNCIA N° 3: MISCIBILIDADE E SOLUBILIDADE
1- OBJETIVO
Verificar a solubilidade de alguns compostos em diferentes solventes e soluções.
2- INTRODUÇÃO
Para que um sólido se dissolva, as forças de atração que mantêm a estrutura
cristalina devem ser vencidas pelas interações entre o solvente e o soluto.
Solutos com polaridades próximas à polaridade do solvente dissolvem-se em maior
quantidade do que aqueles com polaridades muito diferentes. Cloreto de sódio e água são
substâncias muito polares, mas ácido acetilsalicílico possui uma baixa polaridade.
Portanto, NaCl dissolve-se completamente em água, enquanto o ácido acetilsalicílico tem
uma solubilidade pequena em água.
Além da natureza do soluto e do solvente, a temperatura também influencia na
solubilidade das substâncias. A solubilidade de quase todos os compostos orgânicos
aumenta com um aumento da temperatura. Este fato é utilizado na técnica de purificação
chamada de recristalização. Para os compostos inorgânicos, o efeito da temperatura na
solubilidade varia muito. Enquanto muitos têm a solubilidade aumentada com um aumento
de temperatura, alguns têm quase a solubilidade diminuída, e outros, como o NaCl, a
solubilidade quase não é afetada.
3- MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS REAGENTES
Tubos de ensaio Etanol
Pipetas de 5 mL 1-butanol
Rolha para tubo de ensaio Hexano
Vidro de relógio Ácido acetilsalicílico
Suporte universal de ferro Solução de iodo
Papel de filtro Água destilada
Argola de metal
Funil de vidro
Becker
4- PROCEDIMENTO
4.1- MISCIBILIDADE DE LÍQUIDOS
Preparar as misturas abaixo em seis tubos de ensaio numerados de 1 a 6. Agitar e
depois deixar em repouso. (CUIDADO! Etanol, butanol e hexano são inflamáveis.
Portanto, não trabalhe próximo a chamas)
Misturas:
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4.2- EXTRAÇÃO
Dobre um papel filtro como indicado na figura abaixo. Coloque-o no funil de vidro.
Coloque um Becker embaixo do funil, de modo que a ponta do funil toque a parede interna
do Becker. Com o frasco lavador, molhe o papel filtro um pouco para fixá-lo no funil.
Transporte todo o conteúdo do Becker, contendo ácido acetilsalicílico, etanol e água, para
o filtro com a ajuda de um bastão de vidro.
Terminada a filtração, retire o papel filtro com o ácido acetilsalicílico, transfira o ácido
acetilsalicílico para um vidro de relógio, previamente pesado, e deixar secar na estufa a
100oC por 30 min. Retirar da estufa, deixar resfriar num dessecador por 20 min. e pesar.
Anotar a massa obtida e calcular o rendimento da recristalização. Guardar o ácido
acetilsalicílico obtido no frasco indicado pelo professor.
5- BIBLIOGRAFIA
1) BRADY, J. & HUMISTON, G. E. Química Geral, Vol. 1, Cap. 6 e 10, Ed. Livros Técnicos
e Científicos, Rio de Janeiro, 1986.
2) MAHAN, B., Química um Curso Universitário, São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 411
edição, 1995, 582p.
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EXPERIMENTO N° 4: PREPARO DE SOLUÇÕES
1- OBJETIVO
Introduzir o aluno nas técnicas de preparo de soluções a partir de amostras sólidas
e líquidas.
2- INTRODUÇÃO
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moléculas de parafina podem se dispersar. Se um dos componentes for polar, poderá
haver uma dispersão muito pequena devido à interação do tipo London.
A concentração de uma substância é a maneira de expressar as quantidades
relativas de cada componente da solução. As quantidades podem ser dadas de várias
maneiras (massa, volume, porcentagem de massa, etc.), no entanto, existe uma que é
mais usada, trata-se da quantidade de matéria (número de mols) pelo volume de solução:
Concentração: nº de mols de soluto / volume de solução (mol/L)
O número de mols pode ser determinado usando-as a seguinte equação:
n = m / MM
onde n = nº de mols
m = massa em gramas
MM = massa molar em g/mol
3- MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS REAGENTES
Becker de 100 mL Solução de ácido clorídrico 1 mol/L
Funil de vidro Cloreto de sódio
Balões volumétricos de 100 mL Água destilada
Espátula
Pipeta Pasteur
Bastão de vidro
Papel de filtro
Pipeta graduada de 10 mL
4- PROCEDIMENTO
BALÕES VOLUMÉTRICOS
Os balões volumétricos são balões de fundo chato, gargalo comprido e calibrado para
conter determinados volumes líquidos. O gargalo deve ser estreito para que uma pequena
variação de volume provoque uma sensível diferença na posição do menisco. Os balões
volumétricos são usados na preparação de soluções de concentração conhecida. Antes
do uso, o balão volumétrico deve estar limpo.
ATENÇÃO: Todos os materiais volumétricos NUNCA devem ser secos em estufas, pois a
variação de temperatura faz com que o volume medido por estes materiais seja alterado.
5- BIBLIOGRAFIA
1-OBJETIVO
2- INTRODUÇÃO
A solubilidade de uma substância num determinado solvente puro é uma
propriedade de cada espécie, naquela temperatura e pressão. Neste momento em que
alcançamos o ponto da solubilidade, se adicionarmos mais alguma quantidade de soluto
ele não dissolve e em geral vai ao fundo da solução formando uma fase sólida (um
precipitado) distinta da solução (fase líquida). A fase líquida sobrenadante que contém o
máximo de soluto é dita solução saturada. Com esta definição colocam-se dois termos,
que designam situações-limite: solução insaturada, que contém menos soluto e solução
supersaturada, que contém a mais do que a saturada, porém, de forma instável.
As substâncias iônicas são compostos formados por partículas de carga elétrica
positiva e negativa, sendo que, estas partículas se mantêm ligadas através de forças de
natureza elétrica.
As substâncias covalentes ou moleculares as moléculas não são partículas com
cargas elétricas, embora apresentem pólos elétricos (moléculas polares) ou não
(moléculas apolares).
Com relação à solubilidade podemos estabelecer a seguinte regra geral:
compostos iônicos e compostos covalentes polares são solúveis em solventes polares e,
substâncias apolares são solúveis em solventes apolares. Quando a molécula é
relativamente grande e possui parte polar e parte apolar terá solubilidade tanto em
solvente polar quanto apolar.
Nesta experiência você vai preparar duas soluções aquosas e através da reação
entre ela vai obter um produto da reação que precipitará na forma de sólido. Você
determinará a quantidade de precipitado formado.
3- MATERIAIS E REAGENTES
4- PROCEDIMENTO
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Adicione ao balão volumétrico 20 gotas de ácido clorídrico concentrado. Complete o
balão volumétrico até a sua marca de aferição.
Solução 2: em um béquer de 100 mL limpo e seco pese cerca de 1,0 g do sal
cloreto de bário.
Proceda da mesma maneira utilizada para preparar a solução apenas NÃO
ADICIONE O ÁCIDO CLORÍDRICO A ESTA SOLUÇÃO.
Transfira a solução 1 para um béquer de 100 mL. Aqueça a solução até a ebulição
em uma chapa de aquecimento. Retire o béquer do aquecimento. Adicione a solução 2
em pequenas porções (de cerca de 1 mL) sob constante agitação com um bastão de
vidro. Tome cuidado para não se queimar e nem perder solução para fora do béquer
durante a agitação. Observe o que acontece quando se adiciona a solução 2 na solução
1. Após misturar as duas soluções, deixe descansar por alguns minutos até que a mistura
esfrie. Após resfriamento proceda a filtragem do sólido formado para a separação do
sobrenadante.
Processo de filtração
Enquanto aguarda o esfriamento da suspensão, determine a massa do papel de
filtro. Dobre-o conforme indicado na Fig. 1.
Coloque-o no funil e umedeça com um pouco de água destilada. Filtre a suspensão
conforme indicado na Fig. 2. O filtrado (o líquido que atravessou o papel de filtro) deve ser
recolhido em um béquer, no entanto ele não será utilizado. Lave o sólido contido no papel
de filtro com duas ou três pequenas porções de água.
Deixe o sólido escorrer bem e apresentar aparência de seco. Transfira o papel de
filtro contendo o sólido, com cuidado para que não ocorra perda (transferência
quantitativa), para um papel absorvente e pressione de leve este papel no papel de filtro
para que o excesso de água seja absorvido. Tome cuidado para não perder nenhum
sólido. Transfira então o papel de filtro para um vidro de relógio cuja massa tenha sido
também determinada previamente, em que tenha sido marcada a identificação da sua
turma e equipe.
Figura 2
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Leve o seu vidro de relógio até a estufa de secagem. Enquanto espera a secagem
do sólido faça as anotações de tudo o que foi visto e faça os cálculos da quantidade de
sólido estimada caso você tivesse 100% de rendimento da reação de precipitação.
Bibliografia
1. LENZI, E. et al, Química Geral Experimental, Capítulo 1, Rio de Janeiro, Freitas
Bastos Editora S.A., 2004.
2. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Jr; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química – A
ciência central. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p.
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EXPERIÊNCIA N° 6: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS/
EFEITO DA PRESSÃO NO PONTO DE EBULIÇÃO
1- OBJETIVOS
2 - INTRODUÇÃO
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Mistura de gases: Lei de Dalton ou Lei das pressões parciais, que os gases
exerceriam se cada um estivesse sozinho no recipiente.
Ptotal = Pa + Pb + Pc + ...
O volume ocupado por um mol, ou volume molar de um gás ideal nas CNTP é
22,4 L.
Gases coletados sobre água: é comum no laboratório coletar um gás pelo
deslocamento de água. Nesta experiência o gás butano é coletado pelo deslocamento da
água (Figura abaixo). Quando o nível da água dentro da proveta que coleta o gás é o
mesmo que o nível do lado de fora, Ptotal = Patm.
Figura 1
3- MATERIAL
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4- PROCEDIMENTO
Uma proveta de 100 mL é preenchida com água e invertida numa bacia, com
água. (ver Figura 1). Uma das extremidades de um tubo de borracha é colocada no
interior da proveta e a outra extremidade é conectada a um isqueiro de gás (tipo Bic).
Quando a válvula do isqueiro é aberta pressionada o botão, gás butano é liberado
deslocando a água do interior da proveta.
Repita o experimento por três vezes para obter uma média nas medidas.
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- Monte o sistema semelhante ao procedimento anterior, sendo o isqueiro substituído
por um kitassato, onde será feita a reação de uma certa quantidade de carbonato de
cálcio sólido com solução de ácido clorídrico. A figura ao lado mostra um esquema de
como deve ser montado o sistema.
- transfira, com cuidado, 20,0 mL de
solução aquosa 6 mol L-1 de HCl
para o kitassato.
- pese cerca de 0,30 g de amostra
de carbonato, num pedaço de papel
toalha, embrulhe-o e transfira o
conjunto para o interior do
kitassato. - Feche o kitassato com
uma rolha de maneira que o gás
desprendido seja transferido para o
interior da proveta. Esta operação
deve ser efetuada com muito
cuidado para evitar a perda do gás
produzido durante a reação.
- anote a temperatura da água e leia o volume do gás carbônico contido no interior da
proveta.
Temperatura: _______ oC
Volume de gás no interior da proveta: _______ mL
Utilizando a equação dos gases ideais, calcule o número de moles de gás carbônico
formado.
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EXPERIMENTO Nº 7: CROMATOGRAFIA EM PAPEL
1- OBJETIVO
Estudar a separação de compostos pela técnica de cromatografia.
2- INTRODUÇÃO
Da mesma maneira que uma toalha de papel absorve água, o solvente (eluente ou
fase móvel) se moverá para cima no papel (fase estacionária), por capilaridade. As
manchas dos componentes da mistura que são menos adsorvidos ao papel deslocam-se
mais do que os componentes mais adsorvidos ao papel.
A razão entre a distância percorrida pelo composto e pela distância percorrida pela
mancha é constante e denotado por Rf, ou seja,
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C
Rf onde,
S
C = distância percorrida pelo composto, da origem ao centro da mancha
CROMATOGRAFIA EM COLUNA:
A cromatografia em coluna é uma técnica de partição entre duas fases, sólida e
líquida, baseada na capacidade de adsorção e solubilidade. O sólido deve ser um material
insolúvel na fase líquida associada, sendo que os mais utilizados são a sílica gel (SiO 2) e
alumina (Al2O3), geralmente na forma de pó. A mistura a ser separada é colocada na
coluna com um eluente menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do
eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares. Uma
seqüência de eluentes normalmente utilizada é a seguinte: éter de petróleo, hexano, éter
etílico, tetracloreto de carbono, acetato de etila, etanol, metanol, água e ácido acético.
O fluxo de solvente deve ser contínuo. Os diferentes componentes da mistura
mover-se-ão com velocidade distintas dependendo de sua afinidade relativa pelo
adsorvente (grupos polares interagem melhor com o adsorvente) e também pelo eluente.
Assim, a capacidade de um determinado eluente em arrastar um composto adsorvido na
coluna depende quase diretamente da polaridade do solvente com relação ao composto.
À medida que os compostos da mistura são separados, bandas ou zonas móveis
começam a ser formadas; cada banda contendo somente um composto. Em geral, os
compostos apolares passam através da coluna com uma velocidade maior do que os
compostos polares, porque os primeiros têm menor afinidade com a fase estacionária. Se
o adsorvente escolhido interagir fortemente com todos os compostos da mistura, ela não
se moverá. Por outro lado, se for escolhido um solvente muito polar, todos os solutos
podem ser eluídos sem serem separados. Por uma escolha cuidadosa das condições,
praticamente qualquer mistura pode ser separada (Figura 1).
Outros adsorventes sólidos para cromatografia de coluna em ordem crescente de
capacidade de retenção de compostos polares são: papel, amido, açucares, sulfato de
cálcio, sílica gel, óxido de magnésio, alumina e carvão ativo. Ainda, a alumina usada
comercialmente pode ser ácida, básica ou neutra. A alumina ácida é útil na separação de
ácidos carboxílicos e aminoácidos; a básica é utilizada para a separação de aminas.
3- MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS REAGENTES
Caneta hidrocor Sílica gel
Béquer 100 mL e 50 mL 1-butanol, etanol
Coluna cromatográfica ácido acético 50%
Bastão de vidro
Papel filtro
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Figura 1: Cromatografia em coluna.
4- PROCEDIMENTO
Utilizando uma régua, trace uma linha reta com um lápis a 1,5 cm da extremidade do
papel. Marque seis pontos eqüidistantes com o lápis ao longo da reta, numerando-os de 1
a 6.
Faça pequenos pontos com cada uma das canetas seguindo a ordem das cores.
Enrole o papel na forma de um cilindro e coloque grampos para manter a forma de
cilindro.
Obs: deixe um pequeno espaço ( 1mm) entre as duas extremidades de forma a não se
tocarem.
24
4.2- CROMATOGRAFIA EM COLUNA:
5- BIBLIOGRAFIA
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EXPERIMENTO N°8: TERMOQUÍMICA – LEI DE HESS
1- OBJETIVO
Verificar a Lei de Hess através de reações exotérmicas
2- INTRODUÇÃO
Q = m . c . T
Onde: Q = quantidade de calor expressa em calorias
m = massa em gramas
c = calor específico, em cal/g.ºC
T = variação de temperatura
No caso desta experiência, o calorímetro é um Erlenmeyer. Assim, será medido o
calor Q1, que é a quantidade de calor liberada pela reação e absorvida pela solução, e o
calor Q2, que é a quantidade de calor liberada pela reação e absorvida pelo material de
que é feito o Erlenmeyer, não sendo considerado o calor liberado pela reação e absorvido
pelo meio ambiente. A soma dos calores absorvidos pelo calorímetro (solução +
Erlenmeyer), Q1 + Q2, é o calor liberado pela reação, e este deve ser dividido pelo número
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de mols de NaOH, a fim de que o resultado da entalpia seja obtido em cal/mol, tal como é
tabelado.
QT = (Q1 + Q2) / nº mols NaOH
Nesta experiência, você vai verificar a validade da Lei de Hess. Ela estabelece que
“a variação de entalpia para qualquer reação depende somente da natureza dos
reagentes e dos produtos, e não depende do número de etapas ou do caminho que
conduz dos reagentes aos produtos”. Isto é, se uma reação pode ser a soma de duas ou
mais reações, H para a reação global é a soma das variações de entalpia de cada uma
destas reações.
Este experimento envolve a determinação do calor de reação das seguintes reações:
A validade da Lei de Hess será determinada medindo o calor envolvido nas reações (1),
(2) e (3) e relacionando-os da seguinte forma:
MATERIAIS REAGENTES
01 Erlenmeyer de 250 mL Ácido clorídrico 1 mol/L
01 Proveta graduada de 50 mL Hidróxido de sódio sólido
01 Becker de 250 mL
01 Termômetro
01 Espátula
01 Vidro de relógio
4- PROCEDIMENTO
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Parte C: Reação do HCl(aq) com NaOH(aq)
Pese um Erlenmeyer de 250 mL. Anote o valor. Coloque no Erlenmeyer 50 mL de
NaOH 1,0 mol/L (utilize à solução de NaOH da etapa A). Meça a temperatura de equilíbrio
com o ambiente e anote-a. Na proveta de 50 mL, coloque 50 mL de HCl 1,0 mol/L e, no
momento que estiver em equilíbrio com o ambiente, adicione-o ao Erlenmeyer com NaOH.
Agite cuidadosamente com o termômetro e anote a temperatura máxima.
5- BIBLIOGRAFIA
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EXPERIMENTO N° 9: EQUILÍBRIO QUÍMICO – PRINCÍPIO DE LE CHATELIER
1- OBJETIVO
Verificar a influência da concentração e da temperatura no deslocamento do
equilíbrio de reações reversíveis.
2- INTRODUÇÃO
Uma reação química está em equilíbrio quando duas reações opostas ocorrem com
a mesma velocidade. Um sistema do tipo REAGENTES ↔ PRODUTOS está em
equilíbrio quando a velocidade de formação dos produtos é igual à velocidade de
formação dos reagentes.
Em alguns casos, naquelas em que a reação é quase completa, se obtém o
equilíbrio quando o material reagiu quase por completo. Em outros casos de reações
reversíveis, se alcança o equilíbrio antes que a reação se tenha completado.
As concentrações das substâncias em equilíbrio guardam entre si uma relação
definida que é expressa pela equação genérica da CONSTANTE DE EQUILÍBRIO:
[C]c . [D]d
aA(aq) + bB(aq) ↔ cC(aq) + dD(aq) K=
[A]a . [B]b
O ponto de equilíbrio é deslocado quando há mudanças nos fatores que
influenciam na velocidade das reações opostas. O princípio geral que rege os
deslocamentos dos estados de equilíbrio é o chamado PRINCÍPIO DE LE CHATELIER,
que diz: “Quando um fator externo age sobre um sistema em equilíbrio, ele se desloca
procurando minimizar a ação do fator aplicado e atingir um novo estado de equilíbrio”.
O Princípio de Le Chatelier estabelece que a posição do equilíbrio sempre se
desloque na direção que contrabalancei ou minimize a ação de uma força externa
aplicada ao sistema. Isto significa que se houver aumento da temperatura de um sistema
reacional, provoca-se a reação química que contribui para resfriar o sistema (consumindo
energia térmica). Ou ainda, se houver o aumento proposital de um dado reagente ou
produto, o equilíbrio favorecerá a reação de consumo desta substância em excesso até
que seja retomado um novo estado de equilíbrio. Entretanto, ressalta-se que o excesso de
reagente ou produto adicionado ao sistema, nunca é completamente consumido, para que
a constante de equilíbrio (K) permaneça constante, desde que a temperatura não mude.
Da mesma forma, quando um componente é removido do sistema em equilíbrio, ocorrerá
um deslocamento para repor este componente, sendo que esta reposição nunca é total
para que K permaneça constante.
Neste experimento você fará um estudo dos estados de equilíbrio e de fatores que
modificam estes equilíbrios para os sistemas abaixo, observando as alterações de cor que
ocorrerão e relacionando-as com as concentrações de reagentes e produtos formados.
Muitas reações químicas são reversíveis. Em outras palavras, se duas espécies
químicas, em solução, são misturadas e formam novas espécies, há uma tendência para
que as novas espécies reajam, formando as espécies originais. A velocidade de formação
das novas espécies será no início mais rápida do que a reação contrária. Entretanto, após
algum tempo, quando não se percebe mais nenhuma mudança, a velocidade de formação
de novas espécies iguala-se a da reação reversa, que forma as substâncias originais e
diz-se que o equilíbrio foi alcançado. Equações de equilíbrio são escritas com duas setas
apontadas em direções opostas entre reagentes e produtos, indicando que ambos os
processos ocorrem simultaneamente. Por exemplo, o equilíbrio para uma solução
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saturada de carbonato de cálcio (CaCO3 não dissolvido permanece no fundo do tubo) é
representado pela equação:
2+
CaCO3(s) Ca (aq) + CO32-(aq)
as duas setas indicam que alguns íons Ca2+ e CO 32- estão se separando indo para a
solução (reação direta) e outros estão se juntando para formar o CaCO3 sólido (reação
inversa).
k [C][ D]
Keq 1
k 2 [ A][ B]
OH OH
H H
O O O O
HOCH2 HOCH2 +
+ H
_
HO OH O OH
[ H ][ Asc ]
Ka
[ HAsc]
A amônia (NH3) é uma base fraca, que em contato com a água ocorre o seguinte
equilíbrio químico:
NH3(aq) + H2O(l) NH4+(aq) + OH-(aq)
3- MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS REAGENTES
Tubos de ensaio HCl 0,1 mol/L
Pipetas graduadas de 10 mL Cloreto de amônio
Becker de 250 mL Solução de amônia
Espátula Cloreto de cobalto (0,25 mol/L)
Bastão de vidro Nitrato de prata (0,1 mol/L)
Pipeta Pasteur Cloreto de potássio
Chapa de aquecimento Fenolftaleína
Banho de gelo Água destilada
Becker de 50 mL HCl concentrado
4- PROCEDIMENTO
Misture as porções da parte A.1, agite com um bastão de vidro e espere que a
temperatura da solução chegue à temperatura ambiente.
Divida a solução em três partes aproximadamente iguais, transferindo as soluções para
outros três tubos de ensaio limpos e numerados de 1 a 3.
Adicione cristais de KCl ao tubo de nº 1, agitando com bastão de vidro até dissolver.
Adicione gotas da solução de AgNO3 ao tubo de nº 2, agitando.
Mantenha o tubo de nº 3 como padrão de comparação de cor.
2CrO42- Cr2O72-
1. Pegue 2 tubos de ensaio limpos e coloque 10 gotas (cerca de 0,5 mL) de cada
solução, respectivamente, uma solução em cada tubo. Acrescente gota a gota, NaOH
1,0 mol L-1 alternadamente em cada um dos tubos até a mudança de cor em um deles.
Anote as observações. Guarde essas soluções para a etapa 5.
_______________________________________
_______________________________________
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3. Repita o procedimento do item dois, mas acrescente HCl 1,0 mol L -1 gota a gota,
alternadamente, em cada um dos tubos até a mudança de cor em um deles. Guarde
essas soluções para a etapa 4.
_______________________________________
_______________________________________
4. Acrescente, gota a gota, NaOH 1,0 mol L-1 a cada um dos tubos da etapa 3 até a
mudança de cor. Anote as observações.
_______________________________________
_______________________________________
5. Em um dos tubos da etapa 2, acrescente gota a gota, HCl 1,0 mol L-1 até mudança de
cor. Anote as observações.
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1. Em um tubo de ensaio coloque 10 gotas (cerca de 0,5mL) de K 2CrO4 0,10 mol L-1 e
acrescente gota a gota nitrato de bário, Ba(NO3)2 0,10 mol L-1, até perceber alguma
alteração. Guarde este tubo para a etapa 3.
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2. Em outro tubo de ensaio, coloque 10 gotas de K 2Cr2O7 0,10 mol L-1. Acrescente 2
gotas de HCl e depois 10 gotas de Ba(NO3)2 0,10 mol L-1. Anote se houver mudança
de cor e ou formação de precipitado. Guarde este tubo de ensaio para o item 4.
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3. Ao tubo de ensaio da etapa 1 acrescente, gota a gota, HCl 1,0 mol L -1 até notar alguma
alteração. Anote o que você observou.
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4. Ao tubo de ensaio da etapa 2 acrescente NaOH 1,0 mol L -1, até notar alguma
modificação.
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33
5. Sugira alguma maneira de inverter as observações das etapas 3 e 4. Teste suas
sugestões.
Ao terminar despeje o conteúdo de cada tubo de ensaio nos recipientes específicos para
esta finalidade. Lave os tubos de ensaio com água da torneira e continue com o próximo
item.
C. Repita a etapa A-2; substituindo o NaOH por: CH3COOH, KOH, H2SO4, Ca(OH)2,
HNO3. Anote qualquer modificação na cor das soluções.
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5) PROTOCOLO DE REAGENTES
A solução de amônia, também conhecida como hidróxido de amônio, é um líquido
sem coloração que produz vapores irritantes para o nariz e a garganta. Por isso, evite
inalar o vapor e trabalhe em local ventilado.
O cloreto de amônio, também chamado de sal amoníaco ou amônio muriático, é um
sólido branco, sem odor e que se mistura lentamente com a água. O contato com o sólido
pode causar irritações na pele e nos olhos. Aconselha-se o uso de luvas e óculos de
proteção ao manipular o produto. Caso ocorra contato com o material, a zona afetada
deve ser lavada com água em abundância por no mínimo 15 minutos. Se esse contato
envolver o olho, atenção médica deve ser procurada enquanto o enxágüe está sendo
feito.
O nitrato de prata, também conhecido como cáustico lunar, é um sal inorgânico,
sólido à temperatura ambiente, de coloração preto acinzentado e bastante solúvel em
água, formando soluções incolores. É venenoso e forte agente oxidante, a ponto de
causar queimaduras por contato direto, e irritação por inalação ou contato com a pele,
mucosas ou olhos. Aconselha-se o uso de luvas ao manipular o produto ou suas soluções,
pois o contato com a pele causa manchas escuras. Caso ocorra contato com o material, a
zona afetada deve ser lavada com bastante água e sabão.
BIBLIOGRAFIA
34
EXPERIÊNCIA No 10: TITULAÇÃO ÁCIDO – BASE
1. INTRODUÇÃO:
indicando que um íon hidrogênio neutraliza um íon hidróxido. O número de moles de íons
hidrogênio é igual ao volume da solução multiplicado pela concentração de íons
hidrogênio.
n = V . [H+]
Na prática, usualmente uma titulação deve ser efetuada até o ponto em que
toda a espécie ácida tenha sido neutralizada pela espécie básica ou vice-versa. Este
ponto é chamado de ponto de equivalência.
2. PROCEDIMENTO:
1. Prepare 100 mL de uma solução 0,1 mol L-1 de hidróxido de sódio. O NaOH sólido
é uma substância higroscópica, absorvendo umidade do meio com muita facilidade
e induzindo a erros na medida da massa.
35
2. Pese a quantidade necessária de NaOH em um béquer e acrescente água
destilada e agite com um bastão de vidro até dissolver as pastilhas de NaOH. O
volume deve ser inferior a 100 mL.
4. Finalmente complete o volume do balão com água, até a marca dos 100 mL (Figura
A).
1. Adapte uma bureta no suporte universal, utilizando uma garra para fixá-la,
conforme mostrado na figura B. Lave a bureta com um pouco da solução de
hidróxido de sódio que você preparou e esvaziando-a em seguida num béquer.
2. Em seguida encha a bureta com a solução de NaOH de forma que o menisco fique
na marca do zero. Verifique que a parte abaixo da torneira esteja cheia de solução.
Figura A Figura B
36
C - Massa molar de um ácido
1. Pese uma quantidade de ácido benzóico (aprox. 0,2 g), com precisão de 2 casas
decimais, e coloque num erlenmeyer limpo (não precisa estar seco). Adicione
aproximadamente 10 mL de álcool etílico com uma proveta e agite até dissolver o
ácido. Adicione três gotas de fenoftaleína e titule com a solução de NaOH até o
ponto de viragem (aparecimento da cor vermelha). Anote o volume de NaOH gasto.
37
EXPERIMENTO Nº 11: PILHA DE CORROSÃO E PILHA DE DANIEL
1- OBJETIVO
38
ser acusada pela mudança de coloração da solução (caso de íons metálicos coloridos) ou
ainda pelo desprendimento de hidrogênio gasoso.
3- MATERIAL
4- PROCEDIMENTO
A – Prática I
B - Prática II
C-Prática III
D - Prática IV
39
Tabela 1: Registro de dados obtidos experimentalmente.
Tempo Temperatura (ºC)
1 min
2 min
3 min
4 min
5 min
6 min
7 min
8 min
9 min
10 min
5- BIBLIOGRAFIA
40
EXPERIÊNCIA N° 12: VELOCIDADES DAS REAÇÕES QUÍMICAS
1- OBJETIVO
- Avaliar os efeitos da concentração, temperatura e catalisadores nas velocidades
das reações.
- Escrever a equação da velocidade para a reação
- Identificar um provável mecanismo da reação.
2- INTRODUÇÃO
41
substância que aumenta a velocidade de uma reação sem sofrer alterações é chamado de
catalisador.
A equação da reação que você irá investigar nesta experiência é:
SO4I- + I- SO4-2 + I2
Uma dessas reações será provavelmente menos veloz do que outra. A etapa lenta
numa reação que ocorre em várias etapas é denominada de etapa determinante.
2I- I2-2
Velocidade = k [I-]2
Os resultados que você irá obter nesta experiência lhe dirá qual dessas
possibilidades pode representar o mecanismo da reação em estudo.
As soluções para cada uma das 8 corridas cinéticas são dadas na relação de
material. O tiossulfato de sódio é usado como parte de uma mistura indicadora, uma cor
azul se formará permitindo determinar o tempo requerido para uma mesma quantidade de
produtos se formarem em cada corrida cinética. Como a quantidade de produtos (SO4-2)
em cada caso será o mesmo, as velocidades relativas da reação serão inversamente
proporcionais ao tempo. Por exemplo, uma reação que leva 25 segundos (1/t = 0,040
segundos) é duas vezes mais rápida do que uma que gasta 50 segundos (1/t = 0,020
segundos). Para estudas o efeito das concentrações dos reagentes (I - e S2O8-2) nas
velocidades da reação, as concentrações dos reagentes serão diminuídas. A maneira
mais simples de ser conseguir isso, é usar quantidades menores de um dos reagentes
enquanto o volume total é mantido constante pela adição de água contendo uma
substância que não afetará a reação mas que manterá a mesma força iônica. As soluções
de KCl e K2SO4 serão usadas para esse propósito.
Em geral, quando determinante é a 1etapa, ela fornece a equação da velocidade
para toda a reação. Entretanto, quando a etapa determinante ocorre numa etapa
posterior no mecanismo, a equação da velocidade pode ser complexa. A oxidação do íon
iodeto pelo peróxido de hidrogênio ilustra este ponto.
Mecanismo A
Mecanismo B
Mecanismo C
3- MATERIAIS
4- PROCEDIMENTO
43
IMPORTANTE: Você e seu colega de equipe necessitarão de um relógio. O seu relógio
de pulso serve. Não esqueça de levá-lo no dia de prática.
Corrida Cinética
1 2 3 4 5 6 7 8
2 Na2S2O3 0,005 5 5 5 5 5 5 5 5
mol/L em solução
de amido
3 KCl 0,10mol/L - 5 7,5 - - - - -
OBS: É necessário uma bateria de soluções para cada equipe, para evitar que duas equipes
partilhem a mesma pipeta. Caso não seja possível devido a grande quantidade de frascos, lave a
extremidade da pipeta ou limpe com papel toalha molhado antes de pipetar.
CORRIDAS 1 a 6:
Para cada uma dessas corridas, adicione com uma pipeta as quantidades
requeridas das soluções (1), (2), (3), (4) e (5) em um frasco erlenmeyer de 125 mL. Meça
a quantidade requerida da solução 6 em uma proveta com a ajuda de uma pipeta.
Adicione a solução 6 ao frasco erlenmeyer contendo as outras soluções e comece a
marcar o tempo agitando o frasco. Marque o tempo que levou para a cor azul aparecer.
Depois que a cor azul aprece, meça e anote a temperatura de cada corrida.
CORRIDA 7:
CORRIDA 8:
Prepare a corrida 8 como acima, mas resfrie o erlenmeyer com o seu conteúdo a
uma temperatura por volta de 5 C colocando o erlenmeyer num béquer com gelo, antes
de adicionar a solução 6. Meça e anote a temperatura depois da cor azul aparecer.
44
EXPERIMENTO N 13 – FERRO EM LÂMINA DE BARBEAR
1- OBJETIVOS
Estudar alguma aplicação de reações de óxido-redução.
Determinar a porcentagem de ferro existente em lâmina de barbear.
2- INTRODUÇÃO
Um dos usos mais freqüentes da análise por oxi-redução é a determinação de ferro.
Isto é facilmente realizado através da dissolução da amostra que contém ferro sob a forma
de Fe(II) e então, se nenhum outro agente redutor estiver presente, o Fe(II) pode ser
determinado diretamente por titulação com um agente oxidante comum, tal qual o MnO 4-
(em meio ácido).
Uma vez que as lâminas de barbear são compostas basicamente por ferro, seria
interessante determinar a porcentagem de ferro das mesmas.
3- MATERIAIS E REAGENTES
4- PROCEDIMENTO
Pesar meia lâmina de barbear seca e limpa com uma precisão de 0,0001 g e
colocar em um béquer de 50 mL com aproximadamente 10 mL de ácido sulfúrico 3 mol/L.
Colocar sobre o béquer um vidro de relógio pequeno e aquecer brandamente dentro de
uma capela, em placa de aquecimento, até dissolver completamente a lâmina. Cesse o
aquecimento caso a reação torne-se vigorosa.
Se permanecer um pouco de carvão em suspensão, filtre através de um papel de
filtro comum após o resfriamento. Coletar o filtrado em um balão volumétrico de 50 mL.
Cuidadosamente lave o béquer, o funil e o papel de filtro com várias porções de água
destilada até que a cor esverdeada da solução deixe de existir no papel de filtro (cuide
para não exceder os 50 mL do balão). Completar o volume do balão e homogenize.
Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, transfira 10 mL da solução acima para
um erlenmeyer de 125 mL e adicione 30 mL de água destilada.
Titular a amostra acima com uma solução padronizada de KMnO4 0,01 mol/L até o
aparecimento de uma cor rosa permanente.
Repetir esta operação mais duas vezes.
4.1- Dados:
Peso da amostra (lâmina)
Molaridade da solução padrão de KMnO4
Volume das alíquotas contendo Fe2+ (mL)
Volume de KMnO4 gasto na alíquota 1 (mL)
Volume de KMnO4 gasto na alíquota 2 (mL)
Volume de KMnO4 gasto na alíquota 3 (mL)
Volume médio de KMnO4 gasto (mL)
45
5- RESULTADOS
7- BIBLIOGRAFIA
1. LENZI, E. et al, Química Geral Experimental, Capítulo 1, Rio de Janeiro, Freitas
Bastos Editora S.A., 2004.
2. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Jr; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química – A
ciência central. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p.
46
EXPERIÊNCIA N° 14: PRODUÇÃO de ALÚMEN
1- INTRODUÇÃO
Cada aluno deverá trazer uma lata vazia de alumínio (refrigerante ou cerveja),
previamente cortada e limpa com palha de aço.
2- PROCEDIMENTO:
2. Coloque os pedaços de alumínio num béquer e adicione 50 mL de KOH 1,5 mol L -1,
na capela pois hidrogênio é liberado na reação. Coloque o béquer sobre uma
chapa de aquecimento e aqueça um pouco a solução para aumentar a velocidade
da reação. Regule a chapa no mínimo, não utilize o bico de Bunsen. Durante a
reação, a solução que era inicialmente incolor, torna-se escura. Em menos de 30
minutos a reação deve estar completa, que pode ser evidenciado quando cessar de
borbulhar hidrogênio.
5. Transfira o filtrado incolor para um béquer limpo. Enxágüe o kitassato duas ou três
vezes com água destilada utilizando um frasco lavador (use 10 mL), despejando-
47
a no béquer. Se a solução ainda não esfriou, coloque o béquer em um banho de
gelo.
6. Com cuidado e sob agitação, adicione 20 mL de ácido sulfúrico, H 2SO4 9 mol L-1,
à solução. Inicialmente aparecerá um precipitado de hidróxido de alumínio,
Al(OH)3, que se dissolverá quanto mais ácido for adicionado. Se necessário,
aqueça a solução com agitação constante para completar a reação. Na solução
ficam os íons potássio, K+, íons alumínio, Al3+, e íons sulfato, SO42-. Se depois de
aquecer a solução, por 2 a 5 minutos, permanecer algum sólido, filtre a mistura
como na etapa 4 e conserve o filtrado incolor. Na filtração utilize o mesmo funil de
buchner usando um papel filtro limpo.
7. Prepare um banho de gelo e coloque o béquer com o filtrado neste banho de gelo,
por uns 15 a 20 minutos (atrite o fundo do béquer com um bastão de vidro para
iniciar a precipitação). Cristais de alúmen irão se formar.
8. Lave o funil de buchner e coloque um papel filtro novo. Filtre os cristais de alúmen
transferindo os cristais para o funil.
11. Transfira todos os cristais de alúmen, secos ao ar por sucção, para um béquer e
pese-o. Determine a massa do alúmen formado e o rendimento da reação.
48
3- QUESTIONÁRIO:
2. Muitos produtos de limpeza de fogões contém NaOH ou KOH. Eles não devem ser
utilizados na limpeza de panelas e peças delicadas de alumínio. Por quê?
3. Quais os cuidados devem ser tomados com relação a produção de hidrogênio gasoso
durante a reação da latinha de alumínio com a solução de ácido clorídrico?
49
ANEXOS
50
MnO4- + e- MnO42- + 0,564
I2 + 2e- 2I- + 0,536
Cu1+ + e- Cu + 0,521
H2SO3 + 4H+ + 4e- S + 3H2O + 0,45
O2 + 2H2O + 4e- 4HO- + 0,401
Cu2+ + 2e- Cu + 0,337
SO42+ + 4H+ + 2e- H2SO3 + H2O + 0,20
Sn4+ + 2e- Sn2+ + 0,151
S + 2H+ + 2e- H2S + 0,141
S4O62- 2e- 2S2O32- + 0,08
P + 3H+ + 3e- PH3 + 0,06
2H+ + 2e- H2 0,0000
Fe3+ + 3e- Fe - 0,037
Pb2+ + 2e- Pb - 0,126
Sn2+ + 2e- Sn - 0,137
O2 + 2H2O + 2e- H2O2 + 2HO- - 0,146
Ni2+ + 2e- Ni - 0,250
V3+ + e- V2+ - 0,255
H3PO4 + 2H+ + 2e- H3PO3 + H2O - 0,276
Tl+ + e- Tl - 0,336
PbSO4 + 2e- Pb + SO42- - 0,350
Cd2+ + 2e- Cd - 0,403
Cr3+ + e- Cr2+ - 0,407
Fe2+ + 2e- Fe - 0,447
S + 2e- S2- - 0,476
2CO2 + 2H+ + 2e- H2C2O4 - 0,49
H3PO3 + 2H+ + 2e- H3PO2 + H2O - 0,50
H3PO2 + H+ + e- P + H2O - 0,51
Fe(OH)3 + e- Fe(OH)2 + HO- - 0,56
U4+ + e- U3+ - 0,607
Ni(OH)2 + 2e- Ni + 2HO- - 0,72
Cr3+ + 3e- Cr - 0,744
Zn2+ + 2e- Zn - 0,763
Te + 2e- Te2- - 0,793
Cd(OH)2 + 2e- Cd + 2HO- - 0,809
2H2O + 2e- H2 + 2HO- - 0.828
H3PO4 + H+ + e- H2O + H2PO3 - 0,90
HSnO2- + H2O + 2e- Sn + 3HO- - 0,909
Se + 2e- Se2- - 0,924
2SO32- + 2H2O + 2e- S2O42- + 4HO- - 1,12
Mn2+ + 2e- Mn - 1,165
V2+ + 2e- V - 1,175
51
ZnO22- + 2H2O + 2e- Zn + 4HO- - 1,21
SiF62- + 4e- Si + 6F- - 1,24
Ti2+ + 2e- Ti - 1,630
Al3+ + 3e- Al - 1,662
Mg2+ + 2e- Mg - 2,372
Ce3+ + 3e- Ce - 2,483
Li+ + e- Li - 2,55
Na+ + e- Na - 2,714
Ca2+ + 2e- Ca - 2,868
Sr2+ + 2e- Sr - 2,89
Ba2+ + 2e- Ba - 2,90
K+ + e- K - 3,040
52