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PROCEDIMENTO

OPERACIONAL
PADRÃO (POP) DOC N°: EMSERH- ENF.
POP 001
ENFERMAGEM
ELABORAÇÃO
17/06/2021
APROVAÇÃO
AFERIÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL
REVISÃO

ELABORAÇÃO
Enfermeiros do serviço de Enfermagem/ Alexandre Silva Pismel, Isnayara da Rocha de Alencar e
Samyra de Paiva Meneses de Oliveira
REVISÃO

APROVAÇÃO

REPONSÁVEL
Equipe de Enfermagem
DISTRIBUÍDO PARA
Policlínica de Barra do Corda - Ma

1. OBJETIVO
Avaliar a capacidade e eficácia do sistema cardiovascular e verificar alterações na pressão
arterial fisiológica.

2. DESCRIÇÃO
A aferição da pressão arterial é a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das
artérias quando o sangue é ejetado na corrente sanguínea pelo ventrículo esquerdo.

3. MATERIAIS
Bandeja;
Esfigmomanômetro;
Estetoscópio;
Algodão;
Caneta e papel

4. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
 Preparar o material necessário;

 Explicar o procedimento à paciente;


 Manter a paciente em repouso em cadeira ou deitado em posição supina no leito por, pelo
menos cinco minutos em ambiente calmo para diminuir a ansiedade. Remover as roupas
do braço em que será colocado o manguito.
 Posicionar o braço sobre a mesa, com a região palmar para cima e o cotovelo ligeiramente
fletido, caso a paciente esteja sentada. Posicionar o manguito justo sem folga cerca de 2-3 cm
acima da fossa cubital.
 Centralizar o manguito sobre a artéria braquial (alguns aparelhos apresentam uma seta
indicando o meio da bolsa). Após Palpar o pulso radial
 Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para estimação do nível da pressão sistólica,
desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
 Palpar o pulso da artéria braquial, posicionando o diafragma do estetoscópio sobre este ponto.

 Colocar as olivas do estetoscópio nos ouvidos, posicionando a curvatura biauricular do mesmo


para frente.
 Fechar a válvula da pêra de borracha e insuflar o manguito até 30mmHg acima do valor
encontrado no método palpatório através do pulso radial.
 Abrir lentamente a válvula.

 Registrar a localização do ponteiro do manômetro quando ouvir o primeiro som arterial


(pressão sistólica). Acompanhar o rebaixamento do ponteiro ou da coluna de mercúrio até o
momento em que houver alteração súbita totalmente e aguardar um minuto para repetir o
procedimento, em caso de dúvida. Retirar o estetoscópio e o esfigmomanômetro.
 Proceder à higiene do estetoscópio com algodão e álcool a 70%.

 Realizar a higienização das mãos

 Informar os valores encontrados à paciente.

 Anotar os valores encontrados e o membro utilizado.


do som (ausência) e registrar o valor obtido (pressão diastólica).
 Desinsuflar o manguito

5. REFERÊNCIAS

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq. Bras. Cardiol, São Paulo, v. 95, n. 1, 2010.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2010001700001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17/11/2017.

BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. Brunner – Tratado de enfermagem médico –


Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier,
2009.
PORTO, C.C. Semiologia médica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão /
Sociedade.
Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq. Bras. Cardiol. 2010
(1 supl. 1): 1-51.

KOCH, R.M. et AL. Técnicas básicas de enfermagem. 22ª edição. Curitiba: Século XXI
Livros, 2004.

TEIXEIRA, C. C. Aferição dos sinais vitais: um indicador do cuidado seguro em idosos.


Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Out-Dez; 24(4): 1071-8. Acesso em:
20/11/2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n4/pt_0104-0707-tce-24-04-
01071.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial
sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 128 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n.
37).

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de


Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010.
Suplemento 1.

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