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Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
São Paulo/2004
1. Introdução
1.1. Fístula Arteriovenosa
Definição
Fístula Arteriovenosa é uma ligação entre uma artéria e uma veia feita por um
cirurgião vascular.
Emprego
A fístula arteriovenosa é empregada como uma forma de acesso vascular na
hemodiálise.
Veia
Cefálica
Tubo
Plástico
Artéria
Radial
(A) (B)
FAVLLM FAVTL
A – artéria
V - veia
A
E
E
FAVE
V
A – artéria
V – veia A
E – enxerto
Arteriosclerose
Definição: endurecimento das artérias resultando no espessamento e perda da
elasticidade de suas paredes.
Divide-se em três:
Aterosclerose: espessamento e acúmulo de lipídeo na íntima;
Esclerose medial calcificada de Monckeberg: calcificação da média das artérias
musculares;
Arteriolosclerose: espessamento das pequenas artérias e arteríolas.
1.5. Aterosclerose
IDADE EM ANOS
Arteriosclerose
Figura 8. Processos na hipótese de resposta à uma lesão. A, Normal. B, lesão endotelial com
penetração de lipídeos. C, migração de monócitos (da luz) e células de músculo liso (da média)
para a íntima. D, Proliferação de células musculares lisas na íntima. E, Placa bem desenvolvida.
1.5. Aterosclerose
Arteriosclerose
Hiperplasia miointimal
Definição: consiste do
aumento exagerado de
célula do músculo liso
vascular na camada
íntima do vaso.
Figura 10. Desenvolvimento da hiperplasia miointimal depois da lesão no vaso. A, artéria normal.
B, Lesão no vaso e ativação das células do músculo liso. C, Migração da células do músculo liso
para a íntima. D, formação da íntima.
1.7. Configuração das células endoteliais sob condição
variada da tensão de cisalhamento.
Figura 11. Configuração da célula endotelial nas regiões de tensão de cisalhamento fisiológica e
baixas tensões de cisalhamento.
2. Objetivo
2.1. Objetivo
Figura 12. Locais de medição de vazão na FAVTL no cão. A, artéria. V, veia. T, transdutor
eletromagnético.
3.2. Medições in vivo - FAVLLM
Figura 13. Locais de medição de vazão na FAVLLM no cão. A, artéria. V, veia. T, transdutor
eletromagnético.
3.3. Medições in vivo - FAVE
Q2
Q1
Q4
Q3
Q3
Q3
2
Q1 Q2 Q1 3 Q2
1
Fistula Arteriovenosa término-lateral Fistula Arteriovenosa látero-lateral modificada
Q1 – Fluxo na artéria proximal
Q3
Q2 – Fluxo na artéria distal
Q3 – Fluxo na veia Q4
Q4 – Fluxo no enxerto 4
1 – Diâmetro arterial (da) Q1 3 Q2
2 – Diâmetro na veia (dv) Fistula Arteriovenous com enxerto
3 – Diâmetro de anastomose (dan)
4 – Diâmetro do enxerto (de)
- Ângulo de anastomose
3.5. Gambit - Malha
2° modelo
Diâmetro Variável
ao longo da veia W1
1° modelo
W1 6 mm
W2
6 mm W2
4 mm 6 mm
4 mm
W3
W3
W1’
6 mm
W2’’ W1’’
W2’
6 mm
4 mm 6 mm
4 mm
W3’ W3’’
Figura 15. Malhas geradas no Gambit. Elementos quadrilaterais e triangulares. Os desenhos
não estão em escala.
3.6. Solver - Fluent
n
u 0
x y
e n
w P e
w s x
u
y
dxdy
u | u |w dy |n |s dx 0
n e
e
s s w
45° 75°
Vmax = 1,1 m/s Vmax = 0,82 m/s
45° 75°
Vmax = 0,97 m/s Vmax = 0,76 m/s
15° 30°
0,97 m/s 0,92 m/s
45° 75°
0,90 m/s 0,86 m/s
0,73 m/s
30°
1.43e+00
1.95e+00
estagnação 1.29e+00 recirculação
1.74e+00
Zona de 1.15e+00
1.30e+00 8.60e-01
1.08e+00 7.16e-01
8.68e-01 5.73e-01
6.51e-01 4.30e-01
4.34e-01 2.87e-01
2.17e-01 1.43e-01
2.04e-05 1.55e-06
Velocity Vectors Colored By Velocity Magnitude (m/s) Sep 03, 2003 Velocity Vectors Colored By Velocity Magnitude (m/s) Sep 03, 2003
FLUENT 5.5 (2d, segregated, RSM) FLUENT 5.5 (2d, segregated, RSM)
1.10e+00
Pontos de 9.93e-01
Zona de
recirculação
6.62e-01
5.51e-01
4.41e-01
3.31e-01
2.21e-01
1.10e-01
1.52e-05
Pontos de
estagnção
Zona de Zona de
recirculção recirculção
Zona de
recirculção
Pontos de
estagnção
8.75e-01
8.32e-01 recirculação
7.39e-01
7.77e-01
6.47e-01
6.80e-01
5.55e-01
5.83e-01
4.86e-01
Ponto de 4.62e-01
2.92e-01 2.77e-01
1.94e-01 1.85e-01
9.72e-02 9.24e-02
9.76e-08 6.44e-09
Velocity Vectors Colored By Velocity Magnitude (m/s) Sep 03, 2003 Velocity Vectors Colored By Velocity Magnitude (m/s) Sep 03, 2003
FLUENT 5.5 (2d, segregated, RSM) FLUENT 5.5 (2d, segregated, RSM)
9.04e-01
45°
Ponto de
8.14e-01
45°
estagnação 7.23e-01
6.33e-01
Zona de
5.43e-01
recirculação
4.52e-01
3.62e-01
2.71e-01
1.81e-01
9.04e-02
8.43e-06
Zona de
recirculação
Ponto de
estagnação
15° 30°
45° 75°
15° 30°
45° 75°
15° 30°
45° 75°
(a) (b)
(c)
Figura 29. Vazão na artéria distal (Q2) igual a zero. (a) Q2>0; (b) Q2>0; (c)Q2=0; (d) Q2=0
4.15. Vazão variável na artéria distal
Q2 = 0, Q2 =0, Q2=0,
FAVTL FAVLLM FAVE
Q2 = 5 Q2=5
Q2 = 5
Q2 = 10 Q2 = 10 Q2=10
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
4.15. Vazão variável na artéria distal
Q2 = 15 Q2 = 20 Q2=15
Q2 = 20 Q2 = 20 Q2 = 20
Q2 = 25 Q2 = 25 Q2 = 25
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2=30 Q2 = 30 Q2=30
Q2=35 Q2 = 35 Q2=35
Q2 = 40 Q2=40
Q2=40
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2=45 Q2=45 Q2=45
Q2=50 Q2 = 50 Q2=50
Q2=55 Q2 = 55 Q2=55
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2 = 60 Q2 = 60
Q2=60
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2=90 Q2=90 Q2=90
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2=130 Q2 = 130 Q2 = 130
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2=160 Q2 = 160 Q2=16
0
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
Q2=190 Q2 = 190 Q2=190
Figura 30. Comparação dos vórtices para as três técnicas cirúrgicas com vazão Q2 variável.
4.16. Tensão de cisalhamento na FAVTL – 1° modelo (parede 1)
parede2 parede2
9.00e+01 3.50e+01
6.00e+01
2.50e+01
45°
2.00e+01
5.00e+01
Wall Wall
Shear 4.00e+01 Shear 1.50e+01
Stress Stress
(pascal) 3.00e+01 (pascal)
1.00e+01
2.00e+01
5.00e+00
1.00e+01
0.00e+00 0.00e+00
0 10 20 30 40 50 60 70 80
2.5 5 7.5 10 12.5 15 17.5 20 22.5 25 27.5
FAVTL 1.60e+01
75°
1.40e+01
75°
1.00e+01
45° 30 2.00e+00
0.00e+00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
15° 45°
FAVTL 75°
Ângulo de Anastomose (N/m2)
15° 55
30° 37,5
45° 27,5
60° 20
75° 11
15° 45°
FAVLLM
Ângulo de Anastomose (N/m2) 75°
15° 25
30° 22,5
45° 20
60° 15
75° 10
parede3
9.00e+00
8.00e+00
7.00e+00
6.00e+00
5.00e+00
Wall
Shear 4.00e+00
Stress
(pascal) 3.00e+00
2.00e+00
1.00e+00
0.00e+00
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Position (mm)
45° 30 27,5 20 -
60° 22,5 20 15 -
75° 16 11 10 -
4.21. Tensão de cisalhamento na FAVTL – 1° modelo (parede 2)
15° 45°
FAVTL
Ângulo de Anastomose (N/m2)
75°
15° 25
30° 12
45° 7
60° 6
75° 5
FAVTL
Ângulo de Anastomose (N/m2)
15° 3,5
30° 6
45° 4,5
60° 4,5
75° 3,5
FAVLLM
Ângulo de (N/m2)
Anastomose
15° 6
30° 5
45° 5
60° 6
75° 11
Figura 37. Distribuição da tensão de cisalhamento na FAVTL na parede 2’.
4.24. Tensão de cisalhamento nas FAVTL, FAVLLM e FAVE.
-0,4 0,4
0,36 0,53 P3 FAVTL e P3’ FAVLLM e P3’’ FAVE
Aterosclerose
0,33 3,4 Cão 01, Cão 05 e Cão 10 – P3, P3’ e P3’’
FAVTL, FAVLLM e FAVE
7 >10
5 25 P2 FAVTL
Trombose 4 11 P2’ FAVLLM e P2’’ FAVE
9 20 Cães 01, 05 e 10 – P1’’ FAVE
5 22,5 Cães 01, 05 e 10 – P2’ - FAVLLM
•Cada cão apresenta vazão e diâmetro diferentes, logo para se realizar comparações
de fluxos e tensões entre cães há necessidade de que estes fossem clonados ;