CADERNO
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NO VOCÊ
Hoje editam estee ccaderno
aderno Aline Monte
ad
Festival de Ópera encerra
com “Armide”
Montagem paraense é a primeira no Brasil da ópera
barroca de Jean-Baptiste Lully
ESTREIA
Da redação
O
Festival de Ópe-
ra do Theatro
da Paz encerra
sua 21ª tempora-
da com a montagem da
sua primeira ópera bar-
roca, em 21 anos de re-
alização. O clássico “Ar-
mide” estreia nesta quar-
ta-feira,30, e terá mais
duas récitas nos dias 2 e
4 de dezembro, no pal-
co do Theatro da Paz,
sempre às 20h. A monta-
gem paraense da ópera do
compositor Jean-Baptiste
Lully (1632-1687) tem di-
reção musical e regência
do maestro e cravista cari-
oca João Rival, que vai co-
mandar uma orquestra de
22 músicos, sendo nove
da Orquestra Sinfônica do
Theatro da Paz (OSTP).
O maestro já teve a opor-
tunidade de reger trechos
dessa ópera muitas ve-
zes, porém, será a primei-
ra vez que regerá toda a
obra, com elenco e mú-
sicos brasileiros. “Estou
muito feliz com esta opor-
tunidade maravilhosa de
apresentar a primeira ver-
são de ‘Armide’ no Bra-
sil (após mais de 300 anos
de sua estreia na Fran-
ça), em Belém e no Thea-
tro da Paz. Será um mar-
co na história da música
brasileira, feito com mui-
ta dedicação, apoio geni-
al Governo do Estado do
Pará, muita competência
dos músicos, um momen-
to especial, único, de alta
qualidade artística, para o
deleite de todos”, expli-
cou o maestro.
A história da feiticei-
ra Armide é uma adap-
tação de um poema épi-
co de Tasso. Ela captu-
ra suas vítimas masculi-
nas usando as artimanhas
diariodopara.dol.com.br
FOTO: CELSO RODRIGUES
Monteiro
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Azevedo
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do
“Nosso esforço
maior
foi aproximar
a sonoridade
dos nossos
instrumentos aos
instrumentos
como eram
tocados no período
barroco, com a
sonoridade que
eles tinham na
época”
Daniel Araújo,
diretor do Theatro da Paz
de seu sexo, fazendo com
que se apaixonem por ela
sem retribuir o amor. No
entanto, quando a pró-
pria feiticeira se apaixo-
na, tudo muda. Ela está
dominada pelo amor que
a consome à ruína. O he-
rói, Renaud, é subjuga-
do pelo charme erótico
e corruptor dela.
“Armide” foi um suces-
so imediato e tornou-se
um clássico do repertó-
rio francês. Foi a ópe-
ra de Lully montada com
mais frequência em Pa-
ris no século 18. Ambien-
tada na Primeira Cruza-
da, é a história da paixão
da feiticeira Armide por
seu ferrenho inimigo Re-
naud. Incomum na época,
a ópera concentra-se qua-
se toda no personagem-tí-
tulo e em suas emoções
conflituosas. Lully tam-
bém é cativado pelo char-
me de sua feiticeira apai-
xonada. É o personagem
que menos se espera ins-
pirar nossa empatia, que
acaba conquistando pela
beleza, emoção e poder
expressivo de sua música.
QUARTA-FEIRA, Belém-PA, 30/11/2022 Diário do Par
Pará
LEI VALMIR BISPO
VEREADORES VOTAM
PROJETO NA SEGUNDA-FEIRA
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diiaarrio
iodopara cadernovoce@diariodopara.com.b
cadernovoce@diariodopara.com.br
Ópera é uma adaptação do
poema épico de Tasso e conta
a história da feiticeira Armide,
interpretada pela cantora
Carolina Faria
FOTO: DIVULGAÇÃO
Sobre a produção musi-
cal, Daniel Araujo, diretor
do Theatro da Paz e di-
retor geral do Festival de
Ópera, explica que ape-
sar de muito trabalho, a
produção está tendo mui-
to carinho com a monta-
gem. “Nosso esforço mai- São 5 fascículos sobre conceitos e
or foi aproximar a sono-
ridade dos nossos instru-
tendências de processos sustentáveis.
mentos aos instrumentos
como eram tocados no pe- Práticas que diminuem a quantidade de
ríodo barroco, com a sono-
ridade que eles tinham na poluentes emitidos, reduzindo os impactos
época. As cordas dos ins- negativos ao meio ambiente.
trumentos foram trocadas
por cordas como aquelas
usadas no período barro-
co. A afinação da orques-
......................
tra está diferente, próxima Não perca! Nesta quinta,
da afinação que era usada
à época e estamos preser-
1º de dezembro, encartado
vando toda a questão es- no seu Diário do Pará.
tilística, como se canta a
música barroca, como se Garanta o seu!
canta o barroco francês.
Então, o público que com-
parecer ao Theatro da Paz
não vai se arrepender e vai
3º Suplemento
ter uma ótima experiên-
cia ao apreciar a música .....................
barroca da melhor quali-
dade”, garante.
A Indústria
Para Nandressa Nunes,
diretora de produção do
da Beleza
Festival de Ópera, esse é
um momento importante
Sustentável
e de celebração. “Estamos
chegando ao fim da tem-
porada 2022 e o nosso sal-
do é muito positivo, prin-
cipalmente por conseguir-
mos concluir mais uma
etapa da formação dos nos-
sos cantores líricos e tra-
zê-los para o palco do TP
com uma ópera barroca HÁ 40 ANOS, TODO DIA É SEU DIA “D”.
que será realizada pela pri-
meira vez no Brasil e cu- Oferecimento: Apoio:
jos desafios são inúmeros
para toda a equipe. Mas,
a missão foi dada e esta-
mos cumprindo com lou-
vor”, afirmou a diretora.
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