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Sumário
Apresentação...............................................................................................pág:1
Sumário........................................................................................................pág:2
Sumário........................................................................................................pág:3
Introdução....................................................................................................pág:4
Botoeiras.....................................................................................................pág:24
Contator......................................................................................................pág:25
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Contator......................................................................................................pág:26
Dispositivo proteção..................................................................................pág:27
Relé supervisório........................................................................................pág:31
Relé de tempo.............................................................................................pág:32
Relé de nível...............................................................................................pág:33
Sensor de aproximidades...........................................................................pág:34
Sensor de à proximidades..........................................................................pág:35
Sensor de à proximidades..........................................................................pág:36
Chave boia..................................................................................................pág:37
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INTRODUÇÃO
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Identificação de dispositivos utilizados em chaves magnéticas
Ligar um motor não é tão simples como muitos técnicos pensam, se pararmos
para analisar pode-se pensar:
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Que valor de tensão pode-se ligar um motor?
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Análises os principais dados de placa que verão a seguir:
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Número da Norma (NBR 7094), quando o motor nela se enquadrar.
Modelo (MOD): atribuído por meio de um código criado pelo fabricante para
identificar o motor em seus catálogos.
Frequência nominal
Fator de serviço (FS): trata-se de um dado que pode ser dispensado da placa
quando for igual a 1 (um). Na placa-exemplo, o FS = 1,15. Isso significa que o
motor poderá funcionar continuamente e em segurança com até 15% de
sobrecarga.
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O fator de serviço é um multiplicador que, quando aplicado à potência nominal
do motor, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e
frequência nominais e com limite de temperatura de 10 K (Kelvin) acima do
estabelecido na tabela de elevação da classe de isolação (aplicável às classes
B e F).
Classe de isolamento A E B F H
Temperatura suportada pelo isolante em graus 105 120 130 155 180
Temperatura ambiente 40 40 40 40 40
Diferença de temperatura ao longo dos 5 5 10 15 15
enrolamentos em graus
Elevação de temperatura máxima em operação 60 75 80 100 125
(Dt) em graus
Na placa-exemplo, ISOL F significa que o isolante pode suportar até 155 graus
a uma temperatura ambiente de 40 graus. O valor da temperatura suportada
pelos isolantes, de acordo com sua classe, significa que, quando o motor é
submetido continuamente a essa temperatura, sua vida útil mínima esperada é
de 20.000 horas.
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Os valores da tabela estão na NBR 7034 (materiais isolantes elétricos – classe
térmica – classificação) que designa classe de temperatura dos materiais
isolantes elétricos utilizados em máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos
com base na temperatura máxima que podem suportar em condições normais
de operação durante a sua vida útil.
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Grau de proteção proporcionado pelo invólucro, conforme NBR 9884
(IP XX).
Em casos especiais, pode aparecer uma letra adicional (W, S, M) junto à sigla
IP, como segue:
•IPW – indica que na sua fabricação o motor foi projetado para atender
condições ambientes ou atmosféricas específicas, e é provido de proteção
complementar previamente combinada entre fabricante e usuário;
• IPS – indica que o ensaio contra penetração de água será efetuado com o
motor em repouso;
• IPM – indica que o ensaio contra penetração de água será efetuado com o
motor em funcionamento.
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Quadro do Grau de proteção do invólucro do motor de acordo com as
características da placa do motor.
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Altitude para a qual o motor foi projetado, quando superior a 1000 m
(ALT)
• 220 V/380 V;
• 380 V/660 V;
• 440 V/760 V;
• 220 V/380 V/440 V/760 V.
Para cada tensão existe uma forma de conexão adequada que faz com que a
tensão efetiva sobre as bobinas de cada fase do motor seja sempre, a mesma,
e, consequentemente, também seu desempenho seja o mesmo.
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A corrente do motor é um dos parâmetros importantes para indicação de sua
condição de carga. Na placa-exemplo, a corrente nominal indicada é 245A
quando a tensão aplicada é de 220 V. Quando em 380 V a corrente nominal é
de 142 A. Finalmente, quando a tensão aplicada é de 440 V, a corrente
nominal é de e 123 A.
Regime Características.
Tipo
S1 Regime contínuo.
S2 Regime de tempo limitado.
S3 Regime intermitente periódico.
S4 Regime intermitente periódico com partidas.
S5 Regime intermitente periódico com frenagem elétrica.
S6 Regime de funcionamento contínuo e periódico com carga
intermitente.
S7 Regime de funcionamento contínuo e periódico com frenagem
elétrica.
S8 Regime de funcionamento contínuo e periódico com mudanças
correspondentes de carga e de velocidade.
S9 Regime com variações não periódicas de carga e de velocidade.
S10 Regime com cargas constantes distintas.
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Diagrama de ligações: aparece na placa de identificação quando existem
vários modos de se fazer a ligação do motor. O diagrama pode estar também,
próximo à caixa de ligações ou no interior desta com os terminais marcados
indelevelmente de modo a permitir a utilização correta do diagrama de
ligações.
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Identificação dos mancais (número dos rolamentos): identifica o tipo e
número dos rolamentos utilizados, indicando o lado correto do acoplamento:
LA – Lado do acoplamento;
LOA – Lado oposto ao acoplamento.
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Massa total aproximada do motor.
Placa complementar.
De acordo com a nova legislação, além dos dados de placa, o motor apresenta
uma placa complementar em que deverá constar que ele passou pelo processo
de certificação e atendeu aos valores de rendimento e fator de potência de
acordo com o Regulamento Específico de Motores Elétricos (RESP/004-MOT)
do Programa Brasileiro de Eficiência do Inmetro.
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Ligação usual de motores de indução trifásico de 6 terminais.
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Outros diagramas de ligação de motores de 12 terminais de acordo com a
ABNT.
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Figura C Motor de 12 terminais ligado para 440V dois triângulo serie.
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Ligação usual de motores de indução trifásico de 12 terminais.
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Ligação de Motores Monofásicos com partida a capacitor móvel.
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Ligação de Motores Monofásicos com partida a capacitor permanente.
Botoeiras.
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Para cada cor do botão exige uma aplicação definida, é o que chamamos de
código de cores aplicado aos botões. A seguir veremos uma tabela aplicada as
cores dos botões:
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Contator.
Corrente Alternada.
Cargas resistivas ou
AC-1 fracamente indutivas;
fornos de resistência.
Partida de motores com
rotor bobinado com
AC-2 interrupção na partida e
na corrente nominal.
Contator de Potência Partida de motores com
rotor em curto-circuito
AC-3 com interrupção na
corrente nominal.
Partida de motores com
AC-4 reversão e serviço
intermitente.
Contator Auxiliar AC-11 Manobra de circuitos
AC-15 auxiliares.
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Corrente Continua.
Cargas resistivas ou
DC-1 fracamente indutivas;
fornos de resistência.
Partida de motores de
derivação com
DC-2 interrupção de corrente
nominal.
Partida de motores de
Contator de derivação com reversão
Potência DC-3 e serviço intermitente.
Partida de motores série
DC-4 com interrupção de
corrente nominal.
Partida de motores série
DC-5 com reversão e serviço
intermitente.
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Simbologia do contator.
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As lâminas se curvam e esta curvatura é usada para comutar a posição de um
contato “NF” conhecido como “interruptor do relé térmico de sobrecarga”. A
abertura deste contato, que é ligado ao circuito de comando, faz com que a
chave magnética desligue e pare o motor que está ligada a esta. Também
neste tipo de relé, geralmente vem um contato “NA” que é utilizado para
sinalização sonora ou visual indicando anomalia no motor.
Geralmente o relé deve ser ajustado para a corrente nominal da carga a ser
protegida, por exemplo, um motor.
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Disjuntor motor.
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Simbologia do relé de falta de fase.
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Relé de mínima e máxima tensão.
Relé de tempo.
Relé de tempo com retardo na energização: este tipo de relé após ser
alimentado/energizado somente comuta seus contatos decorrido o tempo pré-
ajustado no seu dial. Seus contatos continuam comutados até o relé
desenergizado. É aplicado principalmente em sequenciamento de comandos,
interrupções e chaves compensadoras.
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Relé de tempo com retardo na desenergização: este tipo de relé tem seu
funcionamento praticamente inverso com relação ao citado anteriormente.
Quando este é alimentado/energizado, automaticamente comuta seus
contatos, ou seja, o(s) seu(s) contato(s) “NA” fecham-se e os “NF” abrem-se.
Estes continuam comutados enquanto o relé estiver sendo alimentado. Quando
este é desalimentado/desenergizado começa a contar o tempo pré-ajustado no
seu dial e, depois de decorrido o tempo os seus contatos voltam ao estado
inicial ou de repouso, ou seja, os contatos “NA” voltam a se abrirem e os “NF”
voltam a se fecharem.
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Simbologia dos relés de tempo.
Relé de Nível.
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Simbologia do relé de nível.
Sensores de proximidade.
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Sensor de Proximidade Capacitivo:
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Simbologia do sensor indutivo.
Chave Boia.
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Simbologia das chaves boia.
A partida de um motor trifásico tipo gaiola deve ser direta (a plena tensão),
sempre que possível por meio de um dispositivo de manobra geralmente um
contator.
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Na industria, a partida direta é um dos métodos mais utilizados nas partidas
dos motores elétricos.
Porém este método de partida exige da rede elétrica uma corrente muito
elevada, podendo chegar de 5 a 8 vezes o valor da corrente nominal do motor,
o que pode ocasionar quedas de tensão na rede de alimentação, vindo a
prejudicar o funcionamento de alguns equipamentos eletrônicos mais
sensíveis.
O método de partida direta de motor exige da rede elétrica uma corrente muito
elevada, podendo chegar de 5 a 8 vezes o valor da corrente nominal do motor,
pois o mesmo é ligado diretamente a rede de alimentação sendo alimentado
com tensão nominal.
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
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Veremos a seguir os diagramas dos circuitos de força e comando da chave de
partida direta.
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Chave de partida direta usando fusível para proteção dos circuitos.
Funcionamento
Ligar
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Este contato é denominado de contato de “selo” ou “retenção”, pois é ele quem
mantém a bobina de C1 energizada após despressionarmos a botoeira liga b1.
Desligar
A partida direta também pode ser utilizada com reversão do sentido de rotação
do motor elétrico.
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Diagrama de força da chave de partida direta com reversão
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Diagrama de comando da chave de partida direta com reversão.
Funcionamento
Ligar
Estando os bornes RST energizados, pressiona-se a botoeira liga b1, o seu
contato NA fecha-se energizando a bobina do contator K1. Nesse momento
todos os contatos NA‟s fecham-se e todos os contatos NF‟s abrem-se
simultaneamente desse contator. Os contatos de força fecham-se e alimentam
o motor dando partida a este em um determinado sentido - horário ou anti-
horário.
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O contato auxiliar de K1 (NA) em paralelo com a botoeira b1 também fecha-se
com a finalidade de reter a bobina de K1 em funcionamento após
despressionada a botoeira b1.
Como já sabemos este contato é denominado de contato de “selo” ou
“retenção”, pois é ele quem mantém a bobina de K1 energizada após
despressionarmos a botoeira liga b1.
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Diagrama de comando da chave de partida direta com reversão rápida.
É um dos métodos mais utilizados para partida com tensão reduzida dos
motores elétricos C.A industriais.
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A partida direta de um motor de indução trifásico tipo gaiola como já se sabe
exige da rede de alimentação uma corrente bastante elevada, que dependendo
da potência do motor, essa pode ocasionar quedas de tensões na rede de
alimentação, interferindo em equipamentos eletrônicos sensíveis.
Logo:
Como o conjugado de partida do motor varia com a tensão aplicada por fase, e
o motor partindo em estrela, este fica reduzido à mesma proporção, ou seja, o
conjugado de partida também é reduzido. Isso é indesejável, pois se motor na
partida estiver sob condições severas de carga, este parta com dificuldade ou
mesmo não chegue a partir como desejado. Por outro lado, se o motor arranca
sem carga, como no caso de algumas máquinas-ferramentas, a redução de
conjugado na partida pode não causar sérios problemas e a partida estrela-
triângulo pode torna-se vantajosa.
VANTAGENS:
Baixa corrente de partida;
Reduz o stress elétrico e mecânico do motor;
Redução de custos com cabos;
Os componentes da chave magnética ocupam pouco espaço;
Permite elevado número de manobras;
Muito utilizada face ao seu baixo custo;
DESVANTAGENS:
Baixo conjugado na partida;
Normalmente a partida deve ser sem carga;
Aplicada somente em motores que possuam no mínimo 6 terminais;
A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo de placa do
motor;
Ajuste preciso de tempo de comutação de estrela para triângulo (caso o
motor não atinja pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico de
corrente na comutação de estrela para triângulo será quase como se fosse
uma partida direta, o que torna prejudicial aos contatos dos contatores e
não traz nenhuma vantagem para a rede elétrica).
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Veremos a seguir os diagramas dos circuitos de força e comando da chave de
estrela-triângulo.
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Diagrama de comando da chave de partida estrela-triângulo.
Funcionamento
Ligar
Estando os bornes RST energizados, pressiona-se a botoeira liga b1, o seu
contato NA fecha-se energizando o relé de tempo estrela-triângulo, que fecha
automaticamente seu contato NA “estrela” que está em série com a bobina do
contator K3 energizando-o.
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Nesse momento os seus contatos de força fecham-se, bem como o contato de
comando NA que está em série com a bobina do contator K1. O contator K1
também energiza e parte o motor em estrela reduzindo a 1/3 a corrente de
partida, chama-se esse momento de regime de partida.
Desligar
Para parar o motor em condições normais, pressiona-se a botoeira desliga b0,
o seu contato NF abre-se e as bobinas dos contatores K1, K2 e do relé d1 são
desalimentadas voltando os seus contatos ao estado de “repouso”,
consequentemente todos os contados NA voltam a abrir e os NF voltam a
fechar, desalimentando o motor.
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Diagrama de força da chave de partida direta para motor-bomba em poço
profundo.
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Diagrama de comando da chave de partida direta para motor-bomba em poço
profundo.
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Colocando o relé de nivel em funcionamento
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c) com o A1 – A2 do relé energizado os eletrodos C, Mim e Max coberto pelo
liquido, abri os contatos 15-16 e fecha 15 - 18.
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