COMO OS ADULTOS INGRESSAM NA RELAÇÃO PACTUAL DA ALIANÇA
Os adultos só podem entrar nesta aliança voluntariamente, pela fé e confissão. Segue-se disto que, no caso, deles, se a sua confissão não for falsa, a entrada na aliança como uma relação legal coincide com a entrada nela como uma comunhão de vida. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 281
COMO OS FILHOS PEQUENOS INGRESSAM NA RELAÇÃO PACTUAL DA ALIANÇA
Com respeito aos filhos dos crentes, que entram na aliança por nascimento, naturalmente a situação é tanto diversa. A experiência ensina que, embora entrem por nascimento na aliança como uma relação legal, não significa necessariamente que também entram imediatamente na aliança como comunhão de vida. Nem sequer significa que a relação pactual alguma vez chegará à sua plena realização em suas vidas. [...] Enquanto os filhos da aliança não revelarem o contrário, temos que partir do pressuposto de que estão de posse da vida pactual. Naturalmente, o curso dos acontecimentos poderá provar que esta vida ainda não está presente; poderá até provar que ela nunca se realizou em suas vidas. As promessas de Deus são dadas à semente dos crentes coletivamente, não individualmente. A promessa de Deus, de continuar a Sua aliança e de levá-la à plena realização nos filhos dos crentes, não significa que Ele dotará da fé salvadora cada um deles, até o último. E se alguns deles permanecerem na incredulidade, deveremos ter em mente o que Paulo diz em Rm 9.6-8: “Nem todos os de Israel são de fato israelitas”; nem todos os filhos de crentes são filhos da promessa. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 281-282
A PROFISSÃO DE FÉ EM IDADE ADEQUADA EVIDENCIA A RELAÇÃO PACTUAL
Quando os filhos dos crentes crescem e chegam à idade da discrição, compete-lhes, é claro, aceitar voluntariamente as suas responsabilidades pactuais, com uma sincera confissão de fé. Deixar de fazê-lo é, estritamente falando, uma negação da sua relação pactual. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 282
A DEFINIÇÃO DE DISPENSAÇÃO SEGUNDO SCOFIELD
Segundo Scofield, “uma dispensação é um período de tempo durante o qual o homem é provado quanto à obediência a alguma revelação específica da vontade de Deus”. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 284
COMO OS DEFENSORES DO DISPENSACIONALISMO EXPLICAM AS SETE DISPENSAÇÕES
Em resposta à questão sobre se Deus é assim tão inconstante que precisou mudar a Sua vontade, a respeito do homem, sete vezes, Frank E. Gaebelein replica: “Não é Deus que vacilou. Embora haja sete dispensações, em princípio são uma só, totalmente baseada na prova única da obediência. E se o homem fosse achado capaz de preencher as condições baixadas pela primeira dispensação, as outras seis seriam desnecessárias. Mas o homem falhou. Contudo, em vez de expulsar a Sua criatura culpada, Deus se compadeceu e o submeteu a nova prova sob novas condições. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 284