BRAFIX instalação guia

NOTAS:
REFERÊNCIAS:
BRAFIX
UFV
MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO
00 MAI/2022 EMISSÃO INICIAL MGB ABFF GSN

REV. DATA DESCRIÇÃO. PROJETO CONFERE APROVA
REVISÃO: 0A
Nº BRAMETAL: MN-BRAFIX-100 FOLHA: 01/28

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ÍNDICE
1. ESCOPO .................................................................................................................................. 2
1.2. Descrição da estrutura ....................................................................................................... 2
2. OBJETIVO ............................................................................................................................... 2
3. DESCARREGAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PEÇAS NO CANTEIRO DE OBRA .................. 3
4. PRÉ-MONTAGEM/MONTAGEM ............................................................................................. 3
5. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/INSTALAÇÃO ..................................................................... 4
6. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/FIXAÇÃO DOS PAINÉIS.................................................... 17
7. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM DA ESTRUTURA.................................................................. 18
8. TORQUE DE APERTO PARA OS PARAFUSOS DA ESTRUTURA .............................................. 21
9. REPARO EM DESCONTINUIDADE DE REVESTIMENTO DA CAMADA DE ZINCO ................... 22
9.1. Materiais utilizados .......................................................................................................... 22
9.2. Limpeza ............................................................................................................................ 22
9.3. Reparo .............................................................................................................................. 23
10. PARDRÃO DE SEGURANÇA E QUALIDADE........................................................................ 26
11. MANUTENÇÃO ................................................................................................................. 27
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Rodovia Governador Mário Covas, BR 101, s/nº, km 163, Bairro Rio Quartel - Caixa Postal 195| CEP 29915-500 - Linhares – ES – Brasil | Tel.: + 55 27 2103 9400
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1. ESCOPO
Este manual tem como objetivo descrever o procedimento de montagem para o suporte
de módulos fotovoltaicos padrão BRAFIX.
A montagem deve ser supervisionada por profissional especializado e de acordo com os
métodos descritos nesse manual.
1.2. Descrição da estrutura
A estrutura do tipo BRAFIX consiste principalmente em travessas, vigas, estacas e mão

francesa, como ilustrado na Figura 1. O Anexo A apresenta uma lista de materiais detalhando
cada elemento e sua respectiva nomenclatura.
Figura 1 – Estrutura tipo BRAFIX.
2. OBJETIVO
O objetivo deste plano de qualidade de obra é estabelecer as diretrizes e condutas para

entrega e montagem da estrutura metálica, para garantir o controle da qualidade e
monitoramento das atividades mecânicas na implantação do suporte para painéis
fotovoltaicos – padrão BRAFIX.
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3. DESCARREGAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PEÇAS NO CANTEIRO DE

OBRA
O descarregamento das estruturas deverá ser feito com equipamento adequado de

elevação tipo Munck, utilizando cintas adequadas e com proteção para que a galvanização das
peças não seja afetada.
As peças podem ser armazenadas ao tempo, porém deverão utilizar caibros de madeira
que garantam uma superfície regular de apoio, evitando o empenamento de peças e o
contato direto com o solo, especialmente as travessas.
Peças empilhadas devem ser intercaladas e distribuídas para que permitam a
movimentação de cargas e posterior segregação das peças para a pré-montagem, permitindo
assim uma padronização de armazenamento, conforme Figura 2.
Figura 2 – Empilhamento de Peças.
4. PRÉ-MONTAGEM/MONTAGEM
Consiste na preparação da estrutura metálica antes da montagem no local definitivo.

Nesta etapa é feita a disposição das peças, separação do material e montagem de parte
da estrutura de suporte em locais próximos a locação definitiva das mesas de suporte dos
módulos fotovoltaicos, conforme Figura 3.
Nesta etapa também é feita a conferência dos quantitativos de parafusos, arruelas,
porcas, talas e acessórios de suporte e união das peças. Trata-se de um processo importante
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para detectar dificuldades, falta de peça, peças com defeitos ou danificadas que impeçam a
montagem definitiva.
Figura 3 – Separação de peças.
5. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/INSTALAÇÃO
 Passo 1: Locação das estacas. As informações para a locação das estacas podem ser
encontradas no detalhe do projeto da estrutura.
A declividade admissível do terreno na direção longitudinal da mesa (Leste/Oeste) é de 15%,

Figura 3. No caso de terrenos inclinados é necessário ajustar as distâncias horizontais entre
estacas conforme a Figura 4.
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Figura 3– Declividade do terreno no sentido longitudinal da mesa.
Terreno horizontal Terreno inclinado

Figura 4 – Ajuste de espaçamento entre estacas para terrenos inclinados.
Assim, é recomendado que inicialmente seja determinada a declividade do terreno (na

direção L/O), considerando a distância entre as estacas de extremidade de uma dada
estrutura. Quando essa declividade ultrapassar 5% é recomendado que as estacas sejam
locadas utilizando o valor ajustado D’.
Sabendo a declividade do terreno (ou seja, ângulo ômega Ω na Figura 4) no trecho coberto
por uma dada mesa, o valor corrigido de espaçamento horizontal entre estacas (D’) é
determinado e utilizado para a locação de todas as estacas da mesa.
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 Passo 2: Com as estacas devidamente locadas, niveladas em plano horizontal ou inclinado

acompanhando sempre que possível a inclinação natural do terreno, faz-se a cravação /
concretagem da posição 1H (estacas) (ver projeto), respeitando as indicações específicas do
projeto de fundação (em anexo), bem como a altura mínima entre o topo da estaca e o
terreno natural (ver projeto, Figura 5 indica valores ilustrativos). É recomendado que se inicie
por umas das estacas de extremidade da mesa.
Figura 5– Altura mínima entre o topo da estaca e o terreno natural
 Passo 3: Na sequência, é feita a cravação/concretagem da estaca da outra

extremidade da mesa, como ilustrado na Figura abaixo.
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Figura 6 – Instalação da estaca da outra extremidade da mesa.
 Passo 4: Então, é esticada uma linha guia entre o centro das duas estacas de
extremidade (Figura 7). Tomando esta linha como referência é feita a cravação/concretagem
das demais estacas intermediárias, como ilustrado nas Figuras 8 e 9, respeitando as
tolerâncias da Seção 7.
Figura 7– Ponto de referência no centro da estaca.
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Figura 8 – Esquema geral de estacas com terreno inclinado.
Figura 9 – Perspectiva das estacas de uma mesa instaladas.
 Passo 5: Na sequência, inicia-se a instalação pela posição 7H na estaca (posição 1H),

colocando os parafusos e seu respectivos torques indicados na Seção 8 deste manual.
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Figura 10 – Instalação da posição 7H no grupo de furação indicado.
Ao ajustar a posição 7H como indicado na Figura 10 a inclinação desejada é obtida. Mais

detalhes sobre os furos de regulagem e inclinações obtidas são indicados nos respectivos
projetos.
 Passo 6: Na sequência, a posição 10G (mão-francesa) é fixada, com um aperto

mediano do parafuso, deve-se aplicar o torque final do parafuso somente após instalação da
viga, posição 2H. Esse passo é ilustrado na Figura 11.
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Figura 11 – instalação da posição 10G.
 Passo 7: Com a mão francesa posicionada, instala-se a viga (Figura 12), posição 2H,
fixando-a nas posições 1H e 10G, colocando os parafusos e seu respectivos torques indicados
no item 10 deste manual.
Figura 12 – instalação da posição 2H.
 Passo 8: Na sequência, como ilustrados nas Figuras 13 e 14, inicia-se a instalação pela
posição 8G na viga, colocando os parafusos e seu respectivos torques indicados no item 8
deste manual.
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Figura 13 – instalação dos apoios das Travessas
Figura 14 – instalação dos apoios das Travessas - DETALHE
 Passo 9: Repetem-se os passos de 1 a 4, para o próximo apoio da mesa, seguindo o

espaçamento entre estacas indicados no respectivo projeto. Como ilustrado na figura 15.
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Figura 15 – instalação do próximo apoio da mesa.
 Passo 10: Com dois apoios prontos, instala-se as travessas internas, posição 4H, com
os parafusos e torques indicados na Seção 8 e conforme figuras abaixo.
Figura 16 – instalação das travessas internas
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Figura 17 – instalação das travessas internas
Figura 18 – instalação das travessas internas - DETALHE
 Passo 11. Com as quatro travessas da primeira seção montadas, instalam-se as

primeiras travessas em balanço posição 3H, como ilustrado nas Figuras 19 e 20 enquanto a
Figura 21 mostra um detalhe da ligação transpassada. Caso a estrutura em questão não
possua balanço, ignorar esse passo.
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Figura 19 – instalação das travessas em balanço – posição 3H
Figura 20 – instalação das travessas em balanço – posição 3H
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Figura 21 – Detalhe da instalação das travessas em balanço – posição 3H
 Passo 12: Para as seções intermediárias, identificadas no projeto, deve-se

repetir os passos de 5 a 10, até que se tenha uma mesa completa. Por fim, o passo 11
também é repetido a fim de montar as travessas em balanço – posição 5H. O resultado
é ilustrado na Figura 22.
Figura 22– Montagem de todas as seções de uma mesa
 Passo 13: Travamentos laterais

Com uma mesa completa montada são instalados os travamentos laterais (posição 11G),
de acordo com Vista C do projeto. O resultado final é ilustrado na Figura 23.
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Figura 23 – Montagem da mesa completa – incluindo os travamentos 11G.
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6. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/FIXAÇÃO DOS PAINÉIS
Os painéis serão instalados diretamente nas travessas utilizando os pontos de fixação,

indicados no projeto e manual de instalação do fabricante do módulo. O torque de aperto
desses parafusos de fixação deve ser consultado nos manuais de instalação do fabricante do
módulo.
Iniciar a montagem pelos módulos da extremidade, como ilustrado na Figura 25. As
Figuras 24, 25 e 26 apresentam detalhes em vistas superior e inferior da fixação dos painéis
nas travessas.
Figura 24 –Fixação dos painéis nas travessas.
Figura 25 –Detalhe fixação dos painéis nas travessas – vista inferior
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Figura 27 - Detalhe fixação dos painéis nas travessas – vista esquemática superior.
7. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM DA ESTRUTURA
As tolerâncias definidas a seguir têm a função de acomodar os possíveis desvios

ocorridos na instalação das mesas, de forma que não haja comprometimento estrutural e da
funcionalidade das mesmas.
 Tolerância para locação das estacas de fundação nos sentidos transversal e

longitudinal:
A tolerância para a locação das estacas é de ±20 mm no sentido longitudinal da mesa e
de ±10 mm no sentido transversal, conforme Figura 28. Esta tolerância é para a distância no
plano de instalação da mesa, quer seja horizontal ou inclinado, entre duas estacas de forma
não cumulativa.
Figura 28 – Tolerância para locação das estacas de fundação - Distância entre estacas no plano de
instalação da mesa.
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 Tolerância para nivelamento da fundação:

A tolerância para o nivelamento das fundações é de ±20 mm conforme figura 29. Esta
tolerância é referente entre uma fundação e a seguinte, de forma não cumulativa.
Figura 29 – Tolerância para locação da fundação.
 Tolerância para rotação das estacas de fundação:

A tolerância para a rotação da estaca de fundação é de 0,5°, conforme figura 30.
Figura 30 – Tolerância para rotação da estaca de fundação.
 Tolerância para inclinação da estaca de fundação:

A tolerância para a inclinação da estaca de fundação é de 0,5°, conforme figura 31.
Figura 31 – Tolerância para inclinação da estaca de fundação.
 Declividade máxima do terreno

A declividade máxima permitida do terreno no sentido longitudinal da mesa é de 15%.
Idealmente, cada mesa deve ser montada em terreno o mais plano possível.
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 Irregularidades locais do terreno

Para as estacas, a altura utilizada para a acomodação dos desníveis do terreno (hn) fica
limitada em um valor máximo de 200 mm. FR1 é o furo de referência do nível do terreno,
indicado nos respectivos projetos.
Figura 32: Compensação de desníveis do solo
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8. TORQUE DE APERTO PARA OS PARAFUSOS DA ESTRUTURA
Os parafusos estruturais indicados no desenho de projeto com diâmetro de 12 mm

(M12) devem respeitar os seguintes valores para o torque de aperto:
- Torque mínimo: 3,0 kgf x m
- Torque máximo: 4,5 kgf x m
Os parafusos estruturais indicados no desenho de projeto com diâmetro de 16 mm

(M16) devem respeitar os seguintes valores para o torque de aperto:
Os parafusos para fixação dos módulos nas travessas, com diâmetro de 8 mm (M8)
devem respeitar os torques de aperto recomendados pelo fabricante do módulo. Abaixo são
apresentados valores típicos:

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9. REPARO EM DESCONTINUIDADE DE REVESTIMENTO DA CAMADA DE

ZINCO
A ocorrência de pequenos danos na camada de zinco oriundos da manipulação, choque

mecânico ou marcas de ferramentas, pode ser considerado algo relativamente comum.
As normas específicas de galvanização citam e orientam sobre a forma de realizar
reparos, conforme verificado na ASTM A 780 - Practice for Repair of Damaged and Uncoated
Areas of Hot-Dip Galvanized Coatings, que é referenciada como parâmetro pela ASTM A123 -
Standard Speciﬁcation for Zinc (Hot-Dip Galvanized) Coatings on Iron and Steel Products.
A tinta que será utilizada nos reparos, além de possuir excelente aderência, confere ao
material galvanizado propriedades visuais e técnicas idênticas a do próprio revestimento de
zinco.
9.1. Materiais utilizados
• Escova com cerdas de aço;

• Esponja;
• Água e detergente;
• Tinta de galvanização a frio (de preferência tinta spray; mínimo de 92% Zn no filme
seco);
Nota: deverá ser utilizado detergente apenas nos casos em que exista camada de óleo
sobre a peça.
9.2. Limpeza
A área com descontinuidade da camada de zinco deve ser limpa para a aplicação da
galvanização a frio, toda sujeira como terra ou óleo deve ser removida com auxílio de uma
escova e/ou esponja com água e detergente.
Após seca, lixar brevemente a superfície da peça objetivando remover qualquer
desplacamento eminente da galvanização.
As Figuras 33, 34 e 35 exemplificam o processo de limpeza.
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9.3. Reparo
Com a superfície agora limpa, e sem a presença de elementos estranhos, aplica-se a

galvanização a frio. Deve-se agitar fortemente o frasco por 1 minuto e, a uma distância de
aproximadamente 20 cm, aplicar duas finas camadas do produto. Aplicar a segunda demão
após a secagem ao toque da primeira.
As figuras 33 a 39 exemplificam o processo de reparo.
Figura 33 – Superfície antes da aplicação
Figura 34 – Limpeza (escovação)
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Figura 35 – Superfície após limpeza
Figura 36 – Primeira aplicação de tinta de galvanização a frio
Figura 37 – Superfície após a primeira aplicação
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Figura 38 – Segunda aplicação de tinta de galvanização a frio
Figura 39– Superfície após a segunda aplicação
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10. PADRÃO DE SEGURANÇA E QUALIDADE
Deve-se verificar no projeto de montagem aspectos relevantes com relação à

estabilidade da estrutura, ligações provisórias e outras orientações ou procedimentos
indicados pelo projetista da estrutura. Verificar o PCMAT e /ou as normas regulamentares
aplicáveis. Considerar as interfaces da sequência de montagem estabelecida com
segurança. Considerar o dimensionamento dos equipamentos.
Os módulos fotovoltaicos produzem eletricidade através da incidência de irradiação

solar. Quando os módulos estão ligados em série, a tensão é cumulativa. Quando os
módulos são conectados em paralelo, a corrente é cumulativa. Como resultado, um
sistema fotovoltaico em larga escala pode produzir alta tensão e corrente que podem pode
causar ferimentos graves caso manuseado de forma errada.
Abaixo seguem algumas informações para minimizar o risco de acidentes:
 Não colocar uma carga excessiva sobre a superfície do módulo fotovoltaico. A superfície de
vidro pode quebrar facilmente.
 Não pisar ou andar sobre os módulos fotovoltaicos;
 Não bater ou colocar uma carga excessiva sobre o vidro. O módulo fotovoltaico pode ser
facilmente quebrado.
 Não bater na caixa de terminais e não puxar os cabos. A caixa de terminais pode rachar e
quebrar.
 Nunca tocar na caixa terminal ou no final de cabos de saída com as mãos quando o
módulo fotovoltaico é irradiado. Deve-se cobrir a superfície do módulo com pano ou
outro material suficientemente opaco adequado para isolar o módulo fotovoltaico da
luz incidente e tratar os fios com as mãos com luvas de borracha para evitar choque
elétrico.
 Não riscar o cabo de saída ou dobrá-lo com força. O isolamento do cabo de saída pode
quebrar e pode resultar em vazamento de eletricidade ou choque. Assegurar que o
raio de curvatura dos cabos de ligação é mantido superior a 60 mm em todos os
momentos.
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 Não puxar o cabo de saída excessivamente. O cabo de saída pode desconectar e provocar
fugas de eletricidade ou choque.
 Não deixar cair o módulo ou permitir que objetos caiam no módulo fotovoltaico.
 Não tentar concentrar a luz solar sobre o módulo fotovoltaico.
 Ao operar um módulo fotovoltaico use sempre luvas isolantes e calçado de segurança (com
sola de borracha);
 Evite tocar no módulo, a superfície de vidro pode estar quente e causar queimaduras;
 Não trabalhe com os módulos sob chuva, neve ou vento;
 Ao trabalhar com o módulo utilize ferramentas isoladas;
 Não utilizar ferramentas molhadas;
 Não deixe cair ferramentas ou objetos duros nos módulos fotovoltaicos;
 Quando a instalação de módulos fotovoltaicos muito acima do solo, não deixe cair
qualquer objeto (por exemplo, módulo fotovoltaico ou ferramentas);
 Cobrir a superfície do módulo fotovoltaico com um material opaco durante a instalação do
módulo e fiação.
 Devido ao risco de choque elétrico, não executar qualquer trabalho, se os terminais do
módulo estiverem molhados;
 Não tocar na caixa do terminal e na extremidade dos cabos de saída (conectores) com as
mãos durante a instalação ou sob a luz solar, independentemente de o módulo
fotovoltaico está ligado ou desligado do sistema;
 Não desligar o conector se o circuito estiver conectado a uma carga;
 Não bater no vidro durante o trabalho. Existe o risco de ferimentos ou choque elétrico se o
vidro está quebrado.
 Não trabalhar sozinho (sempre trabalhar em duas ou mais pessoas).
 É vetado o uso de joias metálicas que podem causar choque elétrico durante a instalação.
11. MANUTENÇÃO
Por se tratar de estrutura metálica galvanizada, esta requer baixa manutenção.

Entretanto recomenda-se:
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1) Realizar uma primeira inspeção visual após os primeiros 6 meses à 1 ano da instalação da
usina. O objetivo é verificar a existência de peças com problemas iniciais de
ferrugem/corrosão.
2) Fazer uma inspeção visual para verificar se existe peças que apresentem problema de
ferrugem/corrosão a cada 5 anos, nos primeiros 15 anos, nos demais, fazer a inspeção
a cada 2 anos;
3) As peças que apresentem problema, devem ser avaliadas, e se for o caso substituídas e ou
reparadas,
4) Fazer verificação por amostragem dos parafusos, com relação ao aperto, a cada 5 anos, nos
primeiros 10 anos. Nos demais a cada 2 anos. A verificação deve ser de
aproximadamente 5% dos elementos. Os parafusos que apresentem problema, devem
ser reapertados. Se necessário, após 15 anos, pode-se fazer uma verificação geral da
estrutura.
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12. ANEXO A – LISTA DE MATERIAIS
Posição Peça Imagem
1H Estaca
2H Viga
Travessa
3H
balanço
Travessa
4H
interna
Travessa
balanço
5H
(se
houver)
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30
Fixação
mão-
7H
francesa
estaca
Fixação
8G travessa-
viga
Mão
10G
francesa
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MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO

00 MAI/2022 EMISSÃO INICIAL MGB ABFF GSN

Nº BRAMETAL: MN-BRAFIX-100 FOLHA: 01/28

1.2. Descrição da estrutura ....................................................................................................... 2

3. DESCARREGAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PEÇAS NO CANTEIRO DE OBRA .................. 3

5. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/INSTALAÇÃO ..................................................................... 4

6. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/FIXAÇÃO DOS PAINÉIS.................................................... 17

7. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM DA ESTRUTURA.................................................................. 18

8. TORQUE DE APERTO PARA OS PARAFUSOS DA ESTRUTURA .............................................. 21

9. REPARO EM DESCONTINUIDADE DE REVESTIMENTO DA CAMADA DE ZINCO ................... 22

9.1. Materiais utilizados .......................................................................................................... 22

9.2. Limpeza ............................................................................................................................ 22

9.3. Reparo .............................................................................................................................. 23

10. PARDRÃO DE SEGURANÇA E QUALIDADE........................................................................ 26

11. MANUTENÇÃO ................................................................................................................. 27

1.2. Descrição da estrutura

A estrutura do tipo BRAFIX consiste principalmente em travessas, vigas, estacas e mão

Figura 1 – Estrutura tipo BRAFIX.

O objetivo deste plano de qualidade de obra é estabelecer as diretrizes e condutas para

3. DESCARREGAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PEÇAS NO CANTEIRO DE

O descarregamento das estruturas deverá ser feito com equipamento adequado de

Figura 2 – Empilhamento de Peças.

Consiste na preparação da estrutura metálica antes da montagem no local definitivo.

Figura 3 – Separação de peças.

5. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/INSTALAÇÃO

A declividade admissível do terreno na direção longitudinal da mesa (Leste/Oeste) é de 15%,

Figura 3– Declividade do terreno no sentido longitudinal da mesa.

Terreno horizontal Terreno inclinado

Assim, é recomendado que inicialmente seja determinada a declividade do terreno (na

 Passo 2: Com as estacas devidamente locadas, niveladas em plano horizontal ou inclinado

Figura 5– Altura mínima entre o topo da estaca e o terreno natural

 Passo 3: Na sequência, é feita a cravação/concretagem da estaca da outra

Figura 6 – Instalação da estaca da outra extremidade da mesa.

Figura 7– Ponto de referência no centro da estaca.

Figura 8 – Esquema geral de estacas com terreno inclinado.

Figura 9 – Perspectiva das estacas de uma mesa instaladas.

 Passo 5: Na sequência, inicia-se a instalação pela posição 7H na estaca (posição 1H),

Figura 10 – Instalação da posição 7H no grupo de furação indicado.

Ao ajustar a posição 7H como indicado na Figura 10 a inclinação desejada é obtida. Mais

 Passo 6: Na sequência, a posição 10G (mão-francesa) é fixada, com um aperto

Figura 11 – instalação da posição 10G.

Figura 12 – instalação da posição 2H.

Figura 13 – instalação dos apoios das Travessas

Figura 14 – instalação dos apoios das Travessas - DETALHE

 Passo 9: Repetem-se os passos de 1 a 4, para o próximo apoio da mesa, seguindo o

Figura 15 – instalação do próximo apoio da mesa.

Figura 16 – instalação das travessas internas

Figura 17 – instalação das travessas internas

Figura 18 – instalação das travessas internas - DETALHE

 Passo 11. Com as quatro travessas da primeira seção montadas, instalam-se as

Figura 19 – instalação das travessas em balanço – posição 3H

Figura 20 – instalação das travessas em balanço – posição 3H

Figura 21 – Detalhe da instalação das travessas em balanço – posição 3H

 Passo 12: Para as seções intermediárias, identificadas no projeto, deve-se

Figura 22– Montagem de todas as seções de uma mesa

 Passo 13: Travamentos laterais

Figura 23 – Montagem da mesa completa – incluindo os travamentos 11G.

6. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM/FIXAÇÃO DOS PAINÉIS

Os painéis serão instalados diretamente nas travessas utilizando os pontos de fixação,

Figura 24 –Fixação dos painéis nas travessas.

Figura 25 –Detalhe fixação dos painéis nas travessas – vista inferior

7. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM DA ESTRUTURA