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TRANSPORTE RODOVIÁRIO
DE CARGAS
atualizado em 16/12/2016
alterados os itens 3.1, 6, 6.3.1, 6.3.2 e 7.2
HISTÓRICO DE ATUALIZAÇÕES
DATA
ITENS ALTERADOS
ATUALIZAÇÃO
1. CONCEITOS INICIAIS...........................................................................................................6
8. CREDENCIAMENTOS.........................................................................................................21
8.1. Credenciamento da Portaria SF n° 037/2012...............................................................21
8.2. Credenciamento da Portaria SF n° 070/2013...............................................................22
9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS............................................................................................26
9.1. Inscrição Estadual.........................................................................................................26
9.2. Emissão de Documentos Fiscais..................................................................................27
9.3. Procedimentos da Transportadora na Prestação de Serviço Iniciada em Outra UF....27
9.3.1. Transportadora Credenciada nos Termos da Portaria SF nº 070/2013............27
9.3.2. Transportadora Não Credenciada nos Termos da Portaria SF nº 070/2013....28
LEGISLAÇÃO CONSULTADA..................................................................................................41
1.4 Consignatário
Pessoa física ou jurídica legitimamente autorizada para receber a mercadoria no local
contratualmente acordado para a sua entrega.
1.6 Diferimento
Situação tributária através da qual, cumulativamente (Decreto n° 14.876/1991, art. 12, § 1°):
• transfere-se para o adquirente ou tomador, conforme dispuser a legislação tributária
específica, a responsabilidade pelo imposto devido em determinada operação ou
prestação;
• adia-se, para outro momento indicado na legislação tributária específica, o termo inicial do
prazo de recolhimento do imposto devido.
O valor do imposto diferido, a cargo do contribuinte-substituto, será igual àquele que o
contribuinte originário pagaria, não fosse o diferimento (Decreto n° 14.876/1991, art. 12, § 2°).
O imposto diferido, salvo disposição em contrário, será recolhido integralmente,
independentemente das situações supervenientes verificadas após a prestação do serviço
efetuado pelo estabelecimento originário (Decreto n° 14.876/1991, art. 12, § 3°).
O contribuinte-substituto é obrigado a recolher o imposto diferido, ainda que a operação e a
prestação de sua responsabilidade não sejam tributadas (Decreto n° 14.876/1991, art. 13, § 2°, IV).
O diferimento tributário aplicável à mercadoria também se estende ao transporte (Portaria SF n°
275/1989, XI).
1.8 Emitente
É o prestador de serviço de transporte e que emite o documento fiscal relativo à prestação do
serviço.
1.12 Redespacho
Prestação entre transportadores, em que o transportador (redespachante) contrata outro
transportador (redespachado) para efetuar a prestação do serviço de transporte de parte do
trajeto (Convênio SINIEF n° 06/1989, art. 58-A, § 3°). Ver item 12.1 deste informativo.
1.13 Remetente
Pessoa que promove a saída inicial da carga. Geralmente é quem contrata os serviços do
transportador.
1.14 Subcontratação
Entende-se por subcontratação, para efeito da legislação do ICMS, aquela firmada na origem
da prestação do serviço, em que o transportador (contratante), por opção de não realizar o
serviço em seu veículo, subcontrata outro transportador (subcontratado) para levar a
mercadoria no trecho todo (Decreto n° 14.876/1991, art. 164, § 5°). Ver item 12.2 deste informativo.
1.17 Transportador
Empresa de transporte, proprietário, locatário, comodatário, possuidor ou detentor, a qualquer
título, de veículo utilizado em operação de transporte de mercadoria ou de pessoas (Decreto n°
14.876/1991, art. 58, § 4°).
IMPORTANTE:
1. São isentas de ICMS as prestações internas de serviço de transporte rodoviário de carga
(Decreto nº 14.876/1991, art. 9°, CXIX, ”a”). Esta isenção, por não ter sido concedida nos termos
do art. 18, §§ 20 e 20-A da Lei Complementar n° 123/2006, não se aplica aos contribuintes
optantes pelo Simples Nacional.
2. Não implica em exoneração tributária do ICMS relativo à prestação de serviço de
transporte o fato de transportar-se mercadoria não tributada por este imposto (Portaria SF n°
172/1989, XCII).
O ICMS não incide sobre prestações de serviço de transporte de cargas para o exterior.
IMPORTANTE:
Decreto n° 14.876/1991, art. 5º, II, “b”, §§ 2º, 7º e 8°; Portaria SF n° 275/1989, XXI e XXII
IMPORTANTE:
1. Nas prestações de serviço de transporte entre estabelecimentos de contribuintes, caso
haja reajuste de valor depois da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no
estabelecimento do prestador (Decreto n° 14.876/1991, art 20).
2..Quando o valor da prestação de serviço de transporte estiver contido na base de cálculo
do imposto relativo à mercadoria, essa circunstância deve ser consignada no respectivo
documento fiscal (Portaria SF n° 172/1989, XCI).
Ocorre o fato gerador do ICMS (Decreto n° 14.876/1991, art. 3°, VIII e IX):
• no término da prestação de serviço de transporte, quando a prestação de serviço for
iniciada no exterior;
• no recebimento do serviço pelo destinatário, na prestação de serviço de transporte
realizado no exterior.
Ocorre o fato gerador do ICMS na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outra Unidade da Federação e que não seja vinculada a operação ou
prestação subsequente (Decreto n° 14.876/1991, art. 3°, XIII).
Na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade
da Federação e que não esteja vinculada a operação ou a prestação subsequente, ou seja,
quando a mercadoria for destinada a uso e consumo ou ativo fixo, a base de cálculo será o
valor da prestação na Unidade da Federação de origem, cabendo ao estado de destino o valor
resultante da diferença entre a alíquota interna e a interestadual, aplicada sobre a referida base
de cálculo.
O prestador de serviço de transporte de cargas, exceto o optante pelo Simples Nacional, tem
duas opções de sistemáticas de apuração do imposto: através da apuração normal (débitos e
créditos), ou através da utilização do crédito presumido de 20% do valor do ICMS.
O prestador de serviço de transporte de cargas optante pelo Simples Nacional não poderá
fazer uso do crédito presumido previsto no item 6.2 deste informativo, devendo recolher o
ICMS relativo às prestações de serviço de transporte através do PGDAS-D, com base na
receita bruta mensal.
Até 31/03/2017, para o estabelecimento industrial ou produtor de gipsita, gesso e derivados, na
prestação de serviço de transporte interestadual de cargas, há ainda a possibilidade de
utilização de crédito presumido de 60% do valor do ICMS, como veremos a seguir.
IMPORTANTE:
Decreto n° 14.876/1991, art. 28, VIII, §§ 4° e 5°, e Portaria SF n° 172/1989, IV
IMPORTANTE:
1. O prestador de serviço não obrigado à inscrição cadastral ou à escrituração fiscal deverá
se apropriar do crédito presumido no respectivo documento de arrecadação (Decreto n°
14.876/1991, art. 36, XI, “e”).
IMPORTANTE:
Na hipótese de possuir débitos fiscais constituídos até 30.06.2008, inscritos ou não na
dívida ativa, o contribuinte deve instruir o pedido de credenciamento com declaração de
amortização do mencionado débito, em até 60 meses, contados a partir do mês da
publicação do respectivo edital de credenciamento, e utilizar, obrigatoriamente, o benefício
concedido para pagamento do débito, até a respectiva liquidação.
CÓDIGO DE PRAZO DE
RESPONSÁVEL PELO
RECEITA RECOLHIMENTO
REMETENTE TRANSPORTADOR RECOLHIMENTO
(Port. SF n° (Decreto n°
(Decreto n° 14.876/1991)
012/2003) 14.876/1991)
Regime
Normal e 25° dia do mês
Simples Transportador subsequente à
Nacional autônomo e Remetente saída da
107-3
credenciado Transportadora de (art. 58, XXIII, “c”) mercadoria
pela Portaria outra UF (art. 53, VII c/c art.
SF 037/2012, 58, § 32)
emitindo CT-e
Antes da saída
(A) Transportador Remetente
107-3 da mercadoria
autônomo (art. 58, XXIII, “c”)
(art. 58, § 31)
Antes da saída
(B) Transportadora Remetente da mercadoria
107-3
de outra UF (art. 58, XXIII, “c”) (art. 58, § 31, II,
"b")
15° dia do mês
(C) Transportadora subsequente à
inscrita no regime saída da
Regime Normal Transportadora
(art. 56, § 1°, II c/c art. 3°, VI, 005-1 mercadoria
Normal, credenciada na (art. 52, VI, ”b”; art.
Simples “b”)
Port. SF n° 58, § 19, II, “b”, 2
Nacional, 070/2013 c/c Port. SF n°
contribuintes 070/2013)
dispensados
(D) Transportadora
de inscrição, Antes da saída
inscrita no regime
exceto MEI e Transportadora da mercadoria
Normal NÃO
Produtor Rural (art. 56, § 1°, II c/c art. 3°, VI, 071-0 (art. 58, § 19, II, “c”,
credenciada na “b”) 2 c/c Port. SF n°
Port. SF n° 070/2013)
070/2013
Transportadora
inscrita em Transportadora conforme situações (C,D,E)
Pernambuco
IMPORTANTE:
1. Nos casos em que o remetente da mercadoria seja um não contribuinte do ICMS, a
responsabilidade do recolhimento do ICMS-frete será:
• da empresa prestadora de serviço de transporte de cargas deste Estado, nos prazos e
códigos previstos nos itens C, D e E, da tabela acima;
5. O disposto acima não se aplica quando o remetente da mercadoria for MEI ou Produtor
Rural. Neste caso, a própria transportadora optante do Simples Nacional efetuará o
recolhimento no código de receita 061-2. A receita decorrente desta prestação de serviço
será informada em separado pela transportadora optante do Simples Nacional de outra
Unidade da Federação, na tabela do Anexo III da Resolução CGSN n° 94/2011, que não
contém ICMS, devendo ainda desconsiderar, desta tabela, o percentual relativo ao ISS
(Decreto n° 14.876/1991, art. 58, XXI, § 31; Resolução CGSN n° 94/2011, art. 25, III, “g”).
PRAZO DE RECOLHIMENTO
RESPONSÁVEL CÓDIGO (Decreto n° 14.876/1991)
PELO DE
TRANSPORTADORA TRANSPORTADOR
RECOLHIMENTO RECEITA
CONTRATANTE SUBCONTRATADO GIPSITA,
(Decreto n° (Port. SF n°
14.876/1991) 012/2003) GESSO E DEMAIS
SEUS MERCADORIAS
DERIVADOS
Transportadora
inscrita no
Transportador
regime Normal e Antes da saída da
a contratante
NÃO Qualquer um (art. 12, § 1°, I; art. 071-0 mercadoria
credenciada pela 13, XXI) (art. 58, § 19, II, "c", 2, e § 31, I)
Portaria SF n°
070/2013
CÓDIGO DE
REDESPACHADO RECEITA PRAZO DE RECOLHIMENTO
(Port. SF n° (Decreto n° 14.876/1991)
012/2003)
Transportadora inscrita no
regime Normal NÃO Antes da saída da mercadoria
071-0
credenciada na Port. SF n° (art. 58, § 19, II, “c”, 2 c/c Port. SF n° 070/2013)
070/2013
8. CREDENCIAMENTOS
8.2.1 Requisitos
Para obtenção do credenciamento, a empresa prestadora de serviços de transportes
deverá:
• estar inscrita e em situação regular perante o CACEPE, com CNAE cuja
preponderância seja o transporte de cargas;
• não ter sócio que participe de empresa que se encontre em situação irregular perante
a Fazenda Estadual;
• apresentar autorização escrita para que o motorista condutor da carga, devidamente
identificado no Conhecimento de Transporte ou outro documento que comprove o
vínculo com a empresa, assine o Termo de Fiel Depositário e o Termo de
Responsabilidade e Inviolabilidade de Lacre na condição de representante legal da
transportadora;
• possuir depósito, neste Estado, com instalações adequadas ao armazenamento
seguro de mercadorias, dispensado este requisito quando da inviabilidade de utilização
de depósito, devidamente comprovada, mediante requerimento do contribuinte dirigido
à DPC;
• ter as condições tecnológicas necessárias para receber informações, por meio da
INTERNET, sobre autorização para liberação de mercadoria sob sua responsabilidade;
• ter as condições tecnológicas necessárias para atender às exigências da SEFAZ
quanto ao envio dos dados da Nota Fiscal e respectivo manifesto, pela INTERNET ou
por meio magnético;
IMPORTANTE:
Portaria SF n° 070/2013, art. 2°, § 3°
8.2.3 Recredenciamento
A empresa prestadora de serviço de transporte será recredenciada:
• a partir da data da comprovação da regularização do contribuinte, por intermédio da
DPC, quando o descredenciamento houver ocorrido em decorrência de:
falta de condições tecnológicas para receber informações, por meio da INTERNET,
sobre autorização para liberação de mercadoria sob sua responsabilidade;
falta de condições tecnológicas para atender às exigências da SEFAZ quanto ao
envio dos dados da Nota Fiscal e respectivo manifesto, pela INTERNET ou por
meio magnético;
irregularidade em relação à entrega do arquivo do Sistema de Escrituração Fiscal –
SEF;
irregularidade relativamente à obrigação tributária principal, inclusive quanto ao
parcelamento de débitos fiscais.
IMPORTANTE:
O contribuinte credenciado ficará obrigado a emitir o correspondente Conhecimento de
Transporte Eletrônico – CT-e para cada prestação de serviço de transporte interestadual
contratada a transportador autônomo não inscrito no CACEPE.
O contribuinte será descredenciado pela DPC, a partir da data de publicação de edital, quando
comprovados:
• o descumprimento de qualquer das condições exigidas para o credenciamento, por
qualquer estabelecimento da empresa;
• a prática de qualquer das seguintes infrações, apuradas mediante processo administrativo-
tributário:
desvio da mercadoria de passagem por unidade fiscal;
não apresentação de documentos fiscais quando da passagem da mercadoria pela
unidade fiscal;
circulação de mercadoria desacompanhada de documento fiscal próprio ou de
documento fiscal relativo à prestação de serviço de transporte;
desvio de destino da mercadoria;
não recolhimento ou recolhimento a menor do ICMS substituto relativo ao frete; ou
saída de mercadoria em operação interestadual em volume incompatível, isolada ou
conjuntamente, com o correspondente histórico de saídas ou de aquisições, com o
respectivo nível de recolhimento do ICMS ou com o porte do estabelecimento.
O descredenciamento poderá ser promovido, com o mesmo termo inicial previsto no edital de
credenciamento, após avaliação da DPC, mediante despacho do respectivo Diretor Geral.
O contribuinte será recredenciado mediante despacho do Diretor Geral da DPC, após sanada
a irregularidade que deu causa ao respectivo descredenciamento. A fruição do
recredenciamento somente poderá ocorrer a partir da publicação do respectivo edital pela
DPC.
9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
IMPORTANTE:
Portaria SF n° 255/1990, IV
IMPORTANTE:
Portaria SF n° 070/2013, arts. 6º e 7º
OBSERVAÇÃO:
Decreto nº 14.876/1991, art. 151
Até 30/04/2016, poderia ser dispensada a emissão do CT-e a cada prestação no caso de
transporte vinculado a contrato que envolvesse repetidas prestações de serviço, desde que
o contribuinte solicitasse à Diretoria de Tributação e Orientação – DTO um Regime Especial
para emissão de um único CT-e referente ao contrato. Havendo o deferimento da
mencionada solicitação, os documentos que acompanhavam a carga fariam referência ao
respectivo despacho concessório emitido pela Secretaria da Fazenda, sendo dispensada a
emissão de novo CT-e a cada prestação.
IMPORTANTE:
Decreto nº 14.876/1991, art. 165, § 2º
Fica facultada a emissão de um único CT-e englobando diversas notas fiscais do mesmo
tomador, desde que sob condição CIF e relacionadas em Manifesto de Cargas.
O prazo para cancelamento do CT-e é de 168 horas a partir do horário da sua autorização. O
cancelamento é possível desde que não tenha ocorrido o fato gerador do ICMS, ou seja, não
tenha havido a prestação de serviço de transporte.
O pedido de cancelamento de um CT-e também deverá ser autorizado pela SEFAZ.
Como em Pernambuco não é possível efetuar cancelamento de CT-e após o prazo acima
citado, a escrituração fiscal de CT-e emitido indevidamente e não cancelado deve ser efetuada
sem repercussão fiscal, observando-se o item 8.1.2 do informativo “Escrituração Fiscal – SEF
2012”.
A Carta de Correção Eletrônica - CC-e poderá ser utilizada para correção de erros em CT-e
anteriormente emitido, desde que o erro não esteja relacionado com:
• as variáveis que determinam o valor do imposto (ex.: base de cálculo, alíquota,
diferença de preço, quantidade, ou valor da prestação);
• a correção de dados cadastrais que implique mudança do emitente, tomador,
remetente ou do destinatário;
• a data de emissão ou de saída.
A Carta de Correção Eletrônica conterá a assinatura digital do emitente, certificada por
entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o
CNPJ do emitente ou da matriz, devendo ser transmitida via Internet, com protocolo de
segurança ou criptografia.
Havendo mais de uma CC-e para o mesmo CT-e, o emitente deverá consolidar na última todas
as informações anteriormente retificadas.
O CT-e de substituição ou CT-e substituto é utilizado nos casos de CT-e emitido anteriormente
com valores a maior. O procedimento para a sua emissão depende da condição do tomador
do serviço (contribuinte do ICMS do Regime Normal ou do Simples Nacional, ou não
contribuinte do ICMS).
Para a correção de CT-e com valores emitidos a maior (anulação de valores), e desde que
não descaracterize a prestação, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
IMPORTANTE
Ajuste SINIEF 09/2007, cláusula décima sétima, §§ 1°, 4°, 5° e 6°
O MDF-e é o documento fiscal eletrônico, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é
garantida pela assinatura digital do emitente, e Autorização de Uso de MDF-e pela
administração tributária da unidade federada do contribuinte.
A transmissão do arquivo digital do MDF-e deverá ser efetuada via Internet, por meio de
protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido
pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. A concessão da Autorização
de Uso do MDF-e se dará com a transmissão do referido arquivo.
Em substituição ao Manifesto de Carga, modelo 25, os contribuintes do ICMS que efetuarem
transporte rodoviário de cargas emitirão Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais – MDF-e,
Modelo 58, nas seguintes hipóteses e prazos:
• contribuinte emitente do CT-e, no transporte interestadual de carga fracionada, a partir das
seguintes datas:
2 de janeiro de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário
relacionados no Anexo Único do Ajuste SINIEF 09/07;
1º de julho de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário,
não optantes pelo regime do Simples Nacional;
1º de outubro de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário
optantes pelo regime do Simples Nacional;
• contribuinte emitente do CT-e, no transporte interestadual de carga lotação, a partir de 4 de
abril de 2016;
IMPORTANTE:
Ajuste SINIEF nº 21/2010, cláusula décima sétima, parágrafo único
PE BA
P.S.T.
Prestação de Serviço total destinatário
complementação
prestador autônomo
PE BA
Filial de P.S.T.
P.S.T.
Prestação de Serviço total destinatário
O CTMC será utilizado pelo Operador de Transporte Multimodal – OTM que executar serviço
de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de cargas, em veículo próprio,
afretado ou por intermédio de terceiros sob sua responsabilidade, utilizando duas ou mais
modalidades de transporte, desde a origem até o destino.
O CTMC será emitido antes do início da prestação do serviço, que deverá ser acobertada pelo
CTMC e pelo Conhecimento de Transporte correspondente a cada modal.
O CTMC, modelo 26, deverá ser emitido em 4 vias, no mínimo, que terão a seguinte
destinação:
• a 1ª via será entregue ao tomador do serviço;
• a 2ª via ficará presa ao bloco para exibição ao Fisco;
• a 3ª via será enviada à respectiva repartição fazendária, até o 10° dia útil do mês
subsequente ao da emissão, podendo sua remessa ser dispensada se as informações
forem remetidas por meio eletrônico ao Fisco;
• a 4ª via acompanhará o transporte e será entregue ao destinatário, podendo servir de
comprovante de entrega.
A 5ª via acompanhará o transporte para fins de controle do Fisco do destino, quando a
prestação de serviço for para destinatário localizado em outra Unidade da Federação.
No transporte de carga fracionada ou quando reunida em um só volume, serão dispensadas as
indicações da identificação do impressor autônomo e a 3ª via, bem como a 5ª via, desde que
seja emitido o Manifesto de Carga.
Poderá ser acrescentada via adicional, a partir da 4ª ou 5ª via, conforme o caso, a ser entregue
ao tomador do serviço no momento do embarque da mercadoria, que poderá ser substituída
por cópia reprográfica da 4ª via do documento.
Nas prestações de serviço de transporte de mercadorias com destino à Zona Franca de
Manaus, havendo necessidade de utilização de via adicional de CTMC, esta poderá ser
substituída por cópia reprográfica da 1ª via do documento.
Nas prestações internacionais, poderão ser exigidas tantas vias do CTMC quantas forem
necessárias para o controle dos demais órgãos fiscalizadores.
Quando o Operador de Transporte Multimodal - OTM utilizar serviço de terceiros, deverão ser
adotados os seguintes procedimentos:
• o terceiro que receber a carga:
emitirá Conhecimento de Transporte, lançando o frete e o imposto correspondentes ao
serviço que lhe couber executar, informando que se trata de serviço multimodal, e a
razão social e número de inscrição estadual e CNPJ do OTM;
anexará a 4ª via do Conhecimento de Transporte à 4ª via do Conhecimento emitido
pelo OTM, que acompanharão a carga até o seu destino;
IMPORTANTE
Ajuste SINIEF 09/2007, cláusula primeira, VII, cláusula vigésima quarta, VII
12.1 Redespacho
Decreto n° 14 876/91, art. 204
PE PA AM
RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO RODOVIÁRIO
TRANSP. 1 TRANSP. 2 TRANSP. 3
A CT 2 CT 3 B
CT 1
TRANSP. 1
TRANSPORTADORA 1
CRÉDITO DÉBITO
CT 2 CT 1
CT 3
Não caracterizam, para efeito de emissão de documento fiscal, o início de nova prestação de
serviço de transporte os casos de transbordo de cargas realizados pela empresa
transportadora, ainda que através de estabelecimentos situados no mesmo ou em outro Estado
e desde que sejam utilizados veículos próprios, e que no documento fiscal respectivo sejam
mencionados o local de transbordo e as condições que o ensejaram.
Após a emissão do documento fiscal, a substituição do veículo far-se-á da seguinte forma:
• se efetuada a substituição antes da saída da mercadoria, o emitente aporá na NF, em
todas as vias, as novas indicações e declarará a substituição efetivada;
• se efetuada a substituição após a saída da mercadoria, a indicação na NF deverá ser
procedida através da repartição fiscal do município onde se verificar o evento, à vista das
justificativas apresentadas pela parte interessada.
IMPORTANTE:
Portaria SF n° 393/1984, art. 77
Considera-se veículo próprio, além do que se achar registrado em nome da pessoa, aquele
por ele operado em regime de locação, comodato ou de qualquer outro negócio jurídico,
através do qual o usuário, embora não proprietário, tenha o direito de utilizar o referido veiculo.
Quando a empresa efetuar o transporte da mercadoria por ele revendida com veículo próprio,
está configurado o transporte de carga própria, não havendo prestação de serviço de
transporte. Nesse caso, não há ICMS frete, mas o valor relativo ao custo do transporte, de
acordo com as tarifas básicas oficialmente autorizadas para o transporte de cargas de
terceiros, deve ser incluído na base de cálculo do imposto relativo à mercadoria.
Nos casos de veículo próprio onde o proprietário constante no documento do veículo diverge
do emitente do documento fiscal relativo à mercadoria, a comprovação de que o veículo é
próprio far-se-á através da apresentação do contrato de locação/comodato/arrendamento de
veículos.
LEGISLAÇÃO CONSULTADA
• Lei n° 11.514/1997
• Lei nº 11.408/1996
• Lei nº 13.473/2008
• Lei nº 15.941/2016
• Decreto nº 14.876/1991
• Decreto nº 19.528/1996
• Decreto nº 37.065/2011
• Decreto nº 42.546/2015
• Portaria SF nº 393/1984
• Portaria SF nº 172/1989
• Portaria SF nº 275/1989
• Portaria SF nº 255/1990
• Portaria SF n° 012/2003
• Portaria SF n° 073/2003
• Portaria SF n° 086/2004
• Portaria SF n° 154/2008
• Portaria SF n° 245/2012
• Portaria SF n° 037/2012
• Portaria SF nº 070/2013
• Lei Federal n° 11.442/2007
• Resolução CGSN n° 94/2011
• Convênio SINIEF n° 06/1989
• Convênio ICMS nº 25/1990
• Convênio ICMS nº 93/2015
• Ajuste SINIEF n° 09/2007
• Ajuste SINIEF nº 21/2010