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Alessandro Ferreira
Bruno Ribeiro Guerra
Douglas Fernandes de Albuquerque
Everton
Gabriela Carneiro Valadares
Jamily Lima
João Adeodato
Joniel Levy
José Gustavo de Lima Lopes
José Jean Tavares
Maria Eduarda Torres Guedes
Pedro Sencades
Raphael Ramos
Tiago Sousa
Disciplina: Refrigeração
Professor orientador: Pedro Anselmo Filho
Recife, 2017
LISTA DE TABELAS
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Tabela 23 – Carga térmica mensal armazenada no termoacumulador nos diversos
modos de operação no sistema-global......................................................................36
Tabela 24 – PMOC dos ventiladores..........................................................................38
Tabela 25 – PMOC do trocador de calor....................................................................39
Tabela 26 – PMOC dos filtros de ar...........................................................................40
Tabela 27 – PMOC dos Umidificadores de ar e eliminadores de gotas.....................41
Tabela 28 – PMOC das bombas................................................................................42
Tabela 29 – PMOC das tubulações, tanques e acessórios.......................................43
Tabela 30 – PMOC dos compressores......................................................................44
Tabela 31 – PMOC da torre de resfriamento.............................................................45
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................06
DADOS GEOGRÁFICOS..........................................................................................07
PLANTAS BAIXAS....................................................................................................07
IRRADIAÇÃO SOLAR...............................................................................................08
TEMPERATURAS INTERNAS..................................................................................13
CARGA TÉRMICA.....................................................................................................20
LAYOUT DE DUTOS E EQUIPAMENTOS................................................................25
DUTOS.......................................................................................................................26
SISTEMA DE EXTRAÇÃO........................................................................................29
CARGA TÉRMICA TOTAL........................................................................................30
VAZÃO DE AR...........................................................................................................30
TORRE DE RESFRIAMENTO...................................................................................31
TERMOACUMULADOR............................................................................................34
CHILLER....................................................................................................................37
PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE......................................38
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INTRODUÇÃO
6
1. DADOS GEOGRÁFICOS
Os dados da latitude, longitude e altitude para a cidade de Recife foram
encontrados na tabela A.4, da NBR 16401-1. Através dessa norma também foi
possível determinar as temperaturas máximas e mínimas ao longo do ano.
Latitude: 8,07S Temperatura máxima: 31°C
Longitude: 34,85W Temperatura mínima: 19ºC
Altitude: 19m
2. PLANTAS BAIXAS
Por determinação do professor, feita em sala no dia do lançamento do projeto, a
entrada da galeria deveria estar na direção NNE. A planta baixa, ilustrada na figura
1, mostra a galeria com sua respectiva fachada frontal em detalhe, mostrando a
seção que possui teto em vidro (região central).
7
3. IRRADIAÇÃO SOLAR
3.1. Irradiação solar normal
Por irradiação solar normal entende-se a irradiação recebida por uma superfície
perpendicular à direção dos raios solares. Os dados de irradiação solar foram
coletados do Atlas Solarimétrico do Brasil, 2000. Na Tabela 1 encontram-se os
dados coletados.
Tabela 1 – Irradiação solar normal no Recife
Irradiação solar normal
Mês [MJ/m²·dia] [W/m²]
Janeiro 24 277,78
Fevereiro 20 231,48
Março 20 231,48
Abril 18 208,33
Maio 14 162,04
Junho 14 162,04
Julho 14 162,04
Agosto 18 208,33
Setembro 20 231,48
Outubro 22 254,63
Novembro 20 231,48
Dezembro 20 231,48
Média 18,67 216,05
Anual
Maior 24 277,78
Menor 14 162,04
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3.2. Trajetória solar e intervalos de insolação
A partir do site http:www.SunEarthTools.com, foi possível obter os dados da
trajetória solar a partir das informações de entrada abaixo:
Localização: Rua Barão de Rio Branco, Recife-PE
Coordenada: (-)8,0631534 L, (-)34,8711168 S
Graduação dos dados: 15 minutos
Esses dados são gerados pelo site em formato de planilha, com os valores da
elevação solar (α) e do azimute solar (ω) para cada instante pré-determinado. O
gráfico abaixo mostra exatamente como o Sol se comporta em datas selecionadas
de transição de estações.
9
Os intervalos de azimute foram determinados a partir da orientação de cada
fachada na planta baixa (Figura 2), com auxílio do AutoCad. Os intervalos de altitude
foram assumidos como sendo de 0° a 90°.
A partir dos dados determinados acima, pode-se calcular a incidência solar real
em cada fachada ao longo do dia.
Tabela 2 – Intervalos de incidência solar direta
Intervalos de incidência solar direta
Fachada Ângulo
Alt. Alt. Az. min Az. max Az. min Az. max Az.
min max CW CW CCW CCW normal
1 0 90 0 112,5 292,5 360 22,5
2 0 90 31,9 211,9 -- -- 121,9
3 0 90 125,2 305,2 -- -- 215,2
4 0 90 0 22,5 202,5 360 292,5
Teto 0 90 0 360 -- -- --
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3.3. Incidência real
3.3.1. Lei de Lambert
A Lei de Lambert diz que a quantidade de energia incidente em uma superfície
inclinada é igual à quantidade de energia que incide numa superfície perpendicular à
direção do fluxo, multiplicada pelo cosseno do ângulo entre as superfícies.
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Tabela 3 - Coeficiente de refletividade
Refletividade
21/mar 23,88 2
234,90 21/mar 6,12 3
21/mar 26,17 4
21/mar 168,66 Teto
Solstício de Inverno
21/jun 17,20 1
21/jun 8,95 2
- 21/06
22/set 24,05 2
22/09
235,09
22/set 6,22 3
22/set 25,98 4
12
22/set 168,90 Teto
21/dez 0,61 1
Verão - 21/12
21/dez 31,84 2
Solstício de
228,26 21/dez 13,37 3
21/dez 18,89 4
21/dez 163,55 Teto
4. TEMPERATURAS INTERNAS
4.1. Materiais selecionados
Para as paredes:
- Drywall
- Argamassa comum
Para o teto:
- Vidro Neutral Plus 50 Gray
13
Teto
Na Figura 4 está o esquema usado para o teto:
14
Interno 10
15
Figura 6 – Resistência térmica equivalente 2
1 1 1
= + =ℎ + ( + ) +
16
da radiação. A partir dessas considerações é possível calcular a temperatura real
interna.
17
38,00
36,00
34,00
32,00
80
70
Taxa de radiação (W/m²)
60
50
Outono
40
Inverno
30
Primavera
20
Verão
10
0
Fachada 1 Fachada 2 Fachada 3 Fachada 4 Teto
Localização
18
4.9.1. Setores rodeados pelas paredes de Dry Wall:
O calor emitido por pessoas, lâmpadas e equipamentos irá elevar a temperatura
interna para patamares maiores. Como a temperatura interna depende da
resistência térmica do material, da espessura das paredes, do calor absorvido na
face externa da parede e da temperatura da face externa da parede (que é maior
que a temperatura ambiente externa, porque a face externa da parede absorve
calor), a temperatura ambiente interna pode ser maior ou menor que a temperatura
ambiente externa.
≅ = | − |
+ + = ( ′− )
+ + + +
= = ⟶ = ⟶
′− | − | ′− | − |
+ + | − |
⟶ = +
+ + +
= = ⟶
′− ° | °− |
+ + +
⟶ = ⟶
′− ° | °− |
+ + + | °− |
⟶ = °+
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Tabela 9 – Temperatura interna com pessoas e equipamentos
5. CARGA TÉRMICA
5.1. Equipamentos, iluminação e pessoas
Os valores da dissipação do calor por pessoas e equipamentos nas lojas e
escritório foram retirados da norma NBR 16401-1, das tabelas C.1, C.2, C.3, C.4 e
C.5 – Taxas típicas de dissipação de calor por pessoas, pela iluminação,
computadores, impressoras e copiadoras e equipamentos diversos,
respectivamente.
A partir do dimensionamento das lojas e escritório foi determinado o número de
equipamentos e de lâmpadas necessárias para a iluminação. Nas tabelas 10, 11,12
e 13 encontram-se os resultados da potência total dissipada pela iluminação e pelos
equipamentos no escritório, em uma loja, no banheiro, e na área comum,
respectivamente.
Tabela 10 – Potência total dissipada pelos equipamentos e iluminação no escritório
Escritório Unidade Qunit Qt (W)
Lamp. Fl. 76 16 1216
Computador 10 55 550
Monitor 10 70 700
Impressora 2 275 550
Pessoas 10 45 450
Total 3466
Tabela 11 – Potência total dissipada pelos equipamentos e iluminação em uma loja
Loja Unidade Qunit Qt [W]
20
Lamp. Fl. C. 35 23 805
Lamp. V. M. 5 28 140
Computador 1 55 55
Monitor 1 70 70
Caixa
1 48 48
Registradora
Total 1118
21
14:00 - 15:00 120 17400 9000 8400
15:00 - 16:00 95 13775 7125 6650
16:00 - 17:00 80 11600 6000 5600
17:00 - 18:00 60 8700 4500 4200
Dia 1000 145000 75000 70000
= ∗ + ∗
Na qual:
= Fluxo respirável/pessoa – (tabela 6.1-ASHRAE 62.1 – 2007)
= População (número máximo aproximado de ocupantes durante uso típico)
= Fluxo requerido/m2
= Área
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b. Lojas
( ) =( ∗ + ∗ ) + ( ∗ + ∗ )
( ) = 92 /
c. Administrativo
( ) =( ∗ + ∗ )
( ) = 47,8 /
d. Sanitários
A norma utiliza a Tabela 6.4 (Toilets – public) para dimensionar a taxa mínima de
exaustão de ar.
( ) = 480 / .
( ) = 40 / .
( ) = 520 / .
e. Mall
( )á _ =( ∗ + ∗ )
( ) = 2776,6
= 5184,5
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5.2.2. Carga térmica
24
Tem-se na Tabela 17, logo abaixo, o valor da carga térmica total a ser retirada
do ambiente:
Tabela 17 – Carga térmica total a ser retirada do ambiente
Carga Térmica a ser retirada(KW)
25
7. DUTOS
7.1. Vazão de ar
A partir da norma ASHRAE 62.1 – 2007,foi determinado o valor de 20 trocas/h para
a taxa de renovação das lojas. Com esse dado tem-se que:
20 =
∗ é
= 2400
ℎ
26
Onde:
= 3,5
é = 0,85
= 6,09 ( )
= 12,37
= 0,823
= 30 27
a. Trecho 3-4
27
0,823
= = = 12,85 /
0,064
Onde:
=
Velocidade interna:
12,85
= = = 15,12 /
é
0,85
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8. SISTEMA DE EXTRAÇÃO
= ∗
= ã á
=á
Salas
Logo será usada em cada sala uma boca de descarga de 0,46 , tipo grade,
para extração do ar existente e renovação do mesmo.
Administração
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A administração terá uma vazão total de 0,633 .
Para o verão:
Qtv=468,34∗103 W
Qtv=133,2 TR
Para o inverno:
Qti=357,92∗103 W
Qti=101,8 TR
10. VAZÃO DE AR
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1) Líquido: T=23ºC; h=96,5KJ/Kg; m1= 9Kg/s
2) Líquido: T=20ºC; h=83,94KJ/Kg; m1=m2
3) Ar(e): T=33,5ºC; h=88KJ/Kg; m1=m2; ρ= 0,021 Kg(agua)/Kg(da)
4) Ar(s): T=35ºC; h=120KJ/Kg; m1=m2; ρ= 0,033 Kg(agua)/Kg(da)
5) Reposição: T=15ºC; h=62,98 KJ/Kg
m(complementar)=m(ar seco)*(0,033-0,021)
31
11. TORRE DE RESFRIAMENTO
Para a seleção da torre de resfriamento necessária para o projeto usamos a
equação a seguir para encontrar a quantidade total de calor rejeitado.
= ∗ ∗( − )
Onde,
32
Com base no Manual de Torres de Resfriamento – Caravela Ambiental . O salto
térmico encontrado foi de 8ºC e o approach de 4ºC. Então, a capacidade definida
para a torre é de 11,4.
Tabela 19 – Fatores de capacidade
33
A partir da vazão calculada de 32 m³/h, usando a recomendação adotada pelo
fabricante de aproximadamente 5% para mais de vazão, foi selecionada a
torre de modelo SI 20.
34
12. TERMOACUMULADOR
Onde:
35
Cpa : Calor específico da água
(dU/dt)ta = m6*c*(T11-T6)
(dU/dt)ta = 1,05*Qr
36
Verão 468,3401 722,42
13. CHILLER
De acordo com as necessidades do projeto foram selecionados dois chillers
CARRIER AQUASNAP 30 RB R410-A PURO com as seguintes características:
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Variação de eficiência: COP-> 4,7 a 7,25
Perda de carga do máxima evaporador: 44,2 kPa
Perda de carga do máxima condensador: 55,3 kPa
Consumo em Watts Nominal: 54 kW
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qualidade de vida; a qualidade do ar de interiores em ambientes climatizados e sua
correlação com a Síndrome dos Edifícios Doentes relativa à ocorrência de agravos à
saúde; o projeto e a execução da instalação, inadequados, a operação e a
manutenção precárias dos sistemas de climatização, favorecem a ocorrência e o
agravamento de problemas de saúde.
Diante disso, o PMOC do sistema de climatização da galeria foi baseado na
norma ABNT 13971:2014 (Sistema de refrigeração, condicionamento de ar,
ventilação e aquecimento – Manutenção Programada) que estabelece orientações
básicas para atividades e serviços para a manutenção de conjuntos e componentes,
em sistemas e equipamentos de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e
aquecimento.
O PMOC do estabelecimento está representado nas Tabelas 24, 25, 26, 27, 28,
29, 30 e 31, separados por tipo de componente do sistema de refrigeração:
ventiladores, trocadores de calor, filtros de ar, unidades de ar e eliminadores de
gotas, bombas, tubulações, tanques e acessórios, compressores e torre de
resfriamento, respectivamente. Nas tabelas, o “P” representa as atividades
periódicas a serem executadas em intervalos de tempo regulares, preestabelecidos,
e o “S” representa as atividades a serem executadas, se necessário, em função de
avaliação durante os serviços de campo. As atividades de manutenção corretiva não
estão previstas no plano, apenas as manutenções programadas.
1 Ventiladores P S
39
1.10 Limpar o sistema de drenagem x
1.11 Elementos de acionamento/transmissão mecânica x
2 Trocador de calor P S
3 Filtros de ar P S
Verificar a existência de danos, limpar e vedar
3.1 x
frestas da moldura
3.2 Verificar e eliminar focos de corrosão x
3.3 Medir e registrar o diferencial de pressão x
Verificar a operação da alimentação do elemento
3.4 x
filtrante
Completar o fluido de medição do monômetro
3.5 x
diferencial
Verificar o estado do material filtrante do
3.6 x
alimentador
3.7 Substituir o elemento filtrante x
40
4 Umidificadores de ar e eliminadores de gotas P S
Verificar a existência de sujeira,sedimentos,danos e
4.1 x
corrosão
4.2 Limpar os elementos x
4.3 Eliminar focos de corrosão x
Verificar o funcionamento do sistema de
4.4 x
alimentação e distribuição de água
4.5 Verificar o nível de água x
Verificar o funcionamento do extravasor e do
4.6 x
sistema de drenagem de água
Desobstruir o estravasador e o sistema de
4.7 x
drenagem
Verificar o funcionamento dos bicos pulverizadores
4.8 x
de água
Verificar a impermeabilização e estanqueidade do
4.9 x
conjunto
5 Bombas P S
41
6 Tubulações, tanques e acessórios P S
7 Compressores P S
42
Medir e registar a temperatura da linha de líquido
7.10 x
antes do dispositivo de expansão
7.11 Verificar o nível de óleo no visor x
7.12 Completar o nível de óleo x
7.13 Verificar o teor de acidez do óleo x
7.14 Medir e registrar a pressão do óleo x
7.15 Ajustar a pressão do óleo na unidade centrífuga x
Medir e registar a temperatura do óleo antes e
7.16 x
depois do refrigerador do óleo
8 Torre de resfriamento P S
43
8.5 Ventilador - ver conjunto nº 1 x
8.6 Verificar a alimentação e distribuição de água x
8.7 Verificar o nível de água na bacia x
8.8 Ajustar o controlador do nível de água x
8.9 Verificar o sistema de purga x
Efetuar análise da água, quanto à sua
8.10 x
característica: corrosiva, neutra ou incrustante
8.11 Corrigir as características da água x
Ajustar o volume de purga conforme
8.12 recomendações técnicas definidas pela análise da x
água
8.13 Limpar o sistema de drenagem x
8.14 Limpar o filtro x
Verificar o funcionamento do dispositivo de
8.15 x
acionamento dos ventiladores
8.16 Verificar o funcionamento do termostato x
Ajustar a regulagem do dispositivo de acionamento
8.17 x
dos ventiladores
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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