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Cosmologia - pressuposto ético de visões do mundo diferentes que não somos capazes de absorver
totalmente. Se tudo estivesse no meu sistema não existiria nada fora MAS SEMPRE TEM ALGO
FORA ALGO QUE TE ESCAPA
Sempre há algo que meu sistema não está em contato - então a comunicação não existe em todos os
pontos possíveis - não estou semiotizando tudo a todo momento - não posso traduzi-lo mas mesmo
assim eu sei que ele existe- MESMO QUE EU NÃO POSSA PERCEBE-LO
Queremos o que não é redundante - portanto uma troca com pouca intersecção, tensão
forte = mais riqueza de trocas- Exemplo AFROBEAT - sistemas vai e voltam,
misturados etc.
1. pluralidade da cultura - estudo do que domina uma percepção- o que leva um sistema cultural a se inforçar sobre
os outros - não existe cultura mais forte que a outra - que a tradução ela leva a um tipo de
ressignificacao/assimilação/adaptação
2. Como há perspectivas diferentes e universais se o mundo é um só? Não e possível traduzir um outro sistema por
inteiro - somos indivíduos que navegam por eles
3. EXPLOSÃO SEMIÓTICA: troca muito grande entre sistemas que acontece não organicamente? Colonização /
imperialismo / guerra/ pandemia
4. Nem toda dualidade é de oposição - superar dicotomia - um sistema está sempre em relação a muitos outros
5. Cada momento de explosão semiótica tem suas possibilidades da qual só algumas se realizam. As mudanças
ocorrem gradualmente na maior parte do tempo. O que é previsível e espontâneo está dentro de possibilidades.
2. IRENE MACHADO E IURI LOTMAN
Produzimos o mundo em nossa memória
● Unidade semiótica (Ivanov) Signos em relação: hierarquia e organização interna Uma lei, um
romance, uma música, um gênero literário
● A importância do conceito de texto para a semiótica moderna foi anunciada numa publicação
histórica do grupo: Teses para uma análise semiótica de culturas - LOTMAN
● Não o texto constituído como unidade do sistema verbal de uma língua, mas o texto poliglota,
com múltiplas tramas e gerador de novos textos como trabalho entre sistemas de signos que
agem, interagem e reagem uns com os outros e em seu habitat cultural confrontando
diferenças de modo a transformar em cultura aquilo que não se constitui como tal.
MODELIZAÇÃO
Modelo não é um protótipo a ser seguido: “trata-se antes de construção a envolver operações
RELAÇÕES TOPOLÓGICAS
VALORIZAR O ÍCONE
● Se, por um lado, o ícone representa imagem, por outro, é da condição do ícone
a articulação de algo que não está dado, mas que precisa de elaboração e ser
criado. O espaço dialógico configura iconicamente o dado e o criado. Na vida
da cultura, devemos ao ícone o desenvolvimento artístico dos espaços
dialógicos de celebração desse momento singular do existir conduzido pela
consciência, pelo criado. Antes mesmo de ser um conceito para a ação
semiótica em ato de criação, o ícone nos oferece um legado histórico que se
confunde com a própria história da semiose.
● Tal como o espaço geográfico medieval, o ícone se orienta pela ética espacial
do encontro entre planos celeste e terrestre e se define como espaço de
fronteira a conjugar a visão do interior e a do exterior, do visível e a do
invisível que são oferecidos em planos simultâneos e distintos.
CONCLUSÃO
#ETICAESPACIAL #TOPOGRAFIAMEDIEVAL