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Versão 01

Implementação
Trabalho Padronizado

Glossário
POP: Procedimento Operacional Padrão, grupo de instruções e descrições de atividades

que padronizam a atividade operacional, trazendo segurança, qualidade e estabilidade

para operação.

LPP: Lição ponto a ponto, documento simples, visual e de fácil entendimento que

complementa o procedimento padrão, busca facilitar a transmissão de informações por

meio de desenhos em apenas uma folha de papel;

Muri: é um termo japonês que significa sobrecarga;

Mura: é um termo japonês que significa desbalanceamento;

Muda: é um termo japonês que significa desperdício;

Desperdício: é qualquer atividade que consome recursos e não agrega valor ao

cliente, gerando falta de proveito, gasto excessivo, perda.

Tempo elementar: é o tempo gasto para execução de uma atividade (ex: tempo para

um abastecimento de insumos).

Tempo unitário: é a soma dos tempos elementares da mesma atividade (Ex: tempo

total de abastecimentos de insumos em um turno);

GBO: Gráfico de Balanceamento de Operadores, utilizado para verificação e gestão dos

tempos elementares da equipe;

Trabalho Padronizado
Implementação

Fluxo Macro da Implementação

Rotina Estado Atual

Mapeamento da Classificação Diagrama de Gráfico de


Priorização das Formulário de
Início Rotina Tipo (I,II,III) Trabalho Balanceamento
atividades Medição Tempo
Operacional processo Padronizado Operadores

Aplicação de
metodologia
(Kaizen, 5S, Gestão a vista,
Kanban)

Estado Futuro

Gráfico de
Formulário de Medição Diagrama de Trabalho Se aplicável – POP e
Balanceamento
Tempo Padronizado LPP
Operadores

Implementação

Acompanhamento Rotina
Apresentação dos
Resultados
Plano de ação Operacional Fim
(BI, Relatórios e Checklists)

Trabalho Padronizado
Tipos de Arquivo
O Trabalho Padronizado na Raízen

Tipo de Arquivo Quando Utilizar

POP Descrição do passo a passo completo das atividades operacionais,


Procedimento sendo contemplado no documento a melhor forma de executar a
Operacional tarefa com segurança, qualidade e performance, é um documento
destinado ao time operacional e ficam disponíveis no Se Suite
Padrão Link: https://raizen.softexpert.com/

Uma instrução de trabalho deve documentar como realizar uma


IT
atividade e tem como função deixar claras
Instrução de as atividades exercidas durante um processo.
Trabalho Ex: PR.EAB.A75 com IT.GE.041
Link: Raízen Intranet | Dia a Dia | Setores | EAB (raizen.com) > Biblioteca > Instrução de Trabalho

Descrição do passo a passo de atividades curtas, que se repetem


LPP em vários processos ou que possuem sazonalidade para ser
Lição Ponto a executada, é um documento destinado ao time operacional e ficam
Ponto disponíveis no Se Suite
Link: https://raizen.softexpert.com/

Roteiro da rotina do gestor e do time operacional no dia a dia da


operação, esse tipo de documento traz a agenda mínima para
Caderno Águia aquela área e os itens de checagem dentro do turno/dia e ficam
disponíveis no Se Suite
Link: https://raizen.softexpert.com/

Definição de diretrizes e que não envolvem um passo a passo


PR operacional, normalmente o publico alvo desses documentos são
Procedimento gestores e time corporativo e os documentos são disponibilizados
(Biblioteca de Controles na biblioteca de controles
Corporativo)
Link: Biblioteca Corporativa Raízen - Políticas e Procedimentos - Políticas e Procedimentos
(sharepoint.com)

Lista de verificação dos itens que devem ser checados no processo


Checklist ou equipamento, levantando eventuais problemas e
consequentemente prevenindo riscos e gastos desnecessários.
Link: https://raizen.softexpert.com/ e https://raizen.checklistfacil.com.br/login/sso/

Interno
Documentos de Referência
Trabalho Padronizado Metodologia
1. CONCEITOS

O Trabalho Padronizado deverá ser centrado na movimentação do executor da atividade (ex:


operador). A ideia do trabalho padronizado é medir e definir a forma mais segura, eficiente e
com maior qualidade de se executar uma atividade.
Os documentos essenciais para a construção de um Trabalho Padronizado, são:
• Rotina Operacional
• Formulário Medição de Tempo;
• Quadro de Trabalho Padronizado;
• Gráfico Balanceamento de Operadores (GBO).

Quando utilizar Trabalho Padronizado metodologia?


Após mapeamento da rotina do operador, deve ser realizada avaliação das atividades que mais
impactam da rotina.
Atividades com maior frequência, maior duração, que geram Hora Extra, divergência de
tempo ou qualidade entre turnos/operadores para aplicação de Trabalho Padronizado,
identificando melhorias de desempenho.

Como se constrói um Trabalho Padronizado?


A construção de um Trabalho Padronizado se inicia com mapeamento a rotina do operador, ou
seja, com as atividades que faz de forma recorrente no seu processo. Após o mapeamento, deve-
se identificar as atividades que causam mais impacto à rotina do operador, aquela atividade com
maior duração, maior frequência, maior criticidade para garantir segurança, qualidade e
estabilidade do processo.
Após identificar uma atividade com maior impacto na rotina é feito o mapeamento da situação
atual da operação (“As Is”), através da descrição das etapas do processo. Ao identificar
desperdícios na situação atual, são definidas as melhorias a serem implementadas, com o
objetivo de reduzir ao máximo ou até eliminar os desperdícios, reduzindo o tempo de execução
da atividade, deslocamento, riscos e custos. Com isso, após a implementação, realiza-se o
acompanhamento, onde é verificado se as melhorias geraram o resultado esperado.

A seguir serão apresentados os documentos utilizados para o mapeamento dos processos


listados acima e como realizar o preenchimento.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Rotina Operacional
2. ROTINA OPERACIONAL

A rotina operacional permite realizar a gestão de quais as atividades mínimas que devem ser
executadas pelo operador durante seu turno de trabalho, para garantir qualidade, segurança e
estabilidade do processo, promovendo a padronização das atividades.
Através do mapeamento da rotina, fazer um diagnóstico de produtividade, uma vez que
conseguimos identificar atividades que impactam na rotina do operador/manutentor e desvios,
como, por exemplo, tempo de execução maior que o planejado, maior recorrência de execução,
atividades não sendo realizadas na frequência determinada, atividades fora de escopo da função,
entre outros.
Esses desvios observados indicam a necessidade de aplicação da metodologia de Trabalho
Padronizado para identificação e implementação de melhorias de desempenho.

2.1 ROTINA OPERADOR X ROTINA MANUTENTOR


A rotina do operador são atividades de monitoramento do processo, inspeção de equipamentos,
ajustes de processo/equipamentos, entre outros. São atividades que se repetem em frequência
determinada, podendo ser atividades diárias, semanais, quinzenais.
A rotina do manutentor é definida de acordo com a demanda de manutenções preditivas,
preventivas e corretivas programadas e emergenciais. A equipe de PPCM realiza o planejamento
das atividades, conforme etapas da tarefa e duração esperada, e as atividades são distribuídas
entre os manutentores de acordo com a prioridade e tempo disponível.

2.2 PREENCHIMENTO

Deve-se levantar os dados da rotina operacional durante todo o turno e registrar os dados.

2.2.1 Atividade:

Título da atividade, sendo possível identificar o objetivo principal de sua execução.

2.2.2 Tempo:

Registrar os tempos elementares da realização total da atividade.

2.2.3 Frequência:

Quantas vezes e de quanto em quanto tempo a atividade é realizada no turno.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Rotina Operacional

2.2.4 Descrição da atividade:

Descrição breve e resumida de toda execução que engloba a atividade.

2.2.5 Documento de Apoio:

Se é necessário preencher ou consultar algum documento referente aquela atividade. Ex:

checklist, caderno águia, POP

2.2.6 Tipo:

SSMA – Atividades que garantem a segurança de pessoas, processos e meio ambiente

Campo – Atividades diretas de campo, relacionadas ao processo e equipamentos.

Administrativo – Atividades administrativas, que servem de apoio as atividades de campo

2.2.7 Classificação:

Deverão ser descritos individualmente se a atividade no geral agrega valor, se não agrega ou se é

um desperdício. No caso dos desperdícios esses devem ser eliminados ou reduzidos ao máximo.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Rotina Operacional
ROTINA OPERACIONAL
Unidade: Área: Turno: Função: Documento:
Revisão: 01/01/2022
FO TP - 000 REV00

Atividade Tempo Frequência Descrição da atividade Documento de apoio

- Realizar auto avaliação de segurança (AAS) na área;


AAS / Intervenção de - Interagir com colegas de trabalho e praticar intervenções de segurança, antes
Contínuo Ao longo do turno
Segurança durante e depois de iniciar as atividades;
- Analisar, avaliar e agir quando não conforme.
16min Deslocamento
Acompanhamento Medição
1 vez ao dia Acompanhamento do colaborador da Raízen Combustíveis medir o nível e
Nível Tanque Etanol 7min
temperatura do tanque de etanol
Verificação do Processo 10min Ao longo do turno Verificação das bombas de vinhaça e o tanque de preparo de soda
9min Coleta de amostras e análise de concentração do óleo fúsel retirado dos aparelhos
Manobra de válvulas para correção da baixa concentração e drenagem do separador
10min
Verificação Retirada Óleo Fúsel Ao longo do turno de óleo que apresentou baixa concentração
Coleta de amostras para análise de concentração do óleo fúsel retirado dos
18min aparelhos, manobra de válvulas e checagem em campo da temperatura da bandeja
B4 do aparelho que apresentou baixa concentração do óleo fúsel retirado
Coleta de etanol hidratado do Aparelho 2. O pote da amostra foi limpo com o próprio
1min
etanol.
Manobra de válvula para o instrumento passar a medir o teor alcoolico do Aparelho 1.
3min
Espera para que o instrumento estabilize.
Coleta etanol hidratado do Aparelho 1. O pote da amostra foi limpo com o próprio
1min
Coleta de Amostras de Etanol etanol.
A cada 2h
para Análise 3min Deslocamento até a Peneira Molecular
Coleta de etanol anidro após a peneira molecular. Coleta de etanol hidratado do
2min
tanque pulmão de hidratado. O pote das amostras foram limpo com o próprio etanol.
Verificação com o operador de fermentação se ele precisava levar alguma amostra
1min
até o laboratório, oferecendo-se para levar.
5min Deslocamento até o Laboratório Industrial
16min Análise de pH, condutividade e acidez das amostras.
5min Deslocamento até a Destilaria
Análises do Etanol A cada 2h
2min Guardar potes em seus respectivos locais
2min Passar os resultados das análises para o COI via telefone
7min Anotar os resultados no Caderno Águia Caderno Águia
Passar informações para os demais colaboradores da área que farão suas funções
Alinhamento do turno 2min 1 vez ao turno
enquanto o operador de Destilação almoça
Almoço 50min 1 vez ao turno Almoço
1h 4min Cobriu o operador de COI no almoço, ajustou a temperatura da bandeja B4
Tirar hora do Operador do COI 1 vez ao turno Alinhamento do que ocorreu com o operador de COI após o almoço dele e
9min
deslocamento até a Destilaria
3min Coleta de amostra de uma das cubas
1min Manobra óleo fúsel
ATIVIDADES DIÁRIAS

2min Preparo da centrífuga para análise de concentração da cuba


Análise de Concentração de 6min Ida ao banheiro enquanto ocorre a centrifugação
1 vez ao turno
Cubas
4min Espera pelo final da centrifugação
2min Avaliação dos resultados da centrifugação
2min Passar o resultado da análise para o COI via telefone
Coleta de etanol hidratado dos aparelhos. O pote da amostra foi limpo com o próprio
4min
etanol.
Coleta de amostra e análise de concentração do óleo fúsel retirado do aparelho que a
5min
temperatura foi ajustada
Coleta de Amostras de Etanol 3min Verificação das bombas de vinhaça
A cada 2h
para Análise
3min Manobra flegmassa solicitada pelo COI

Coleta de etanol anidro após a peneira molecular. Coleta de etanol hidratado do


1min
tanque pulmão de hidratado. O pote das amostras foram limpo com o próprio etanol.

6min Deslocamento até o Laboratório Industrial


19min Análise de pH, condutividade e acidez das amostras.
Análises do Etanol A cada 2h
7min Deslocamento até a Destilaria
Passar os resultados das análises para o COI via telefone e anotar os resultados no
5min Caderno Águia
Caderno Águia
1 vez no início Passar informações para os colaboradores do outro turno e aguardar o horário de ir
Troca de turno final 28min
do turno embora
Aguardando início do DDS, foi orientado que começasse as atividades sem DDS pois
Tempo Livre 10min -
seria um DDS diferente pelo Dia da Segurança
Checagem nível tanque de soda
Checagem nível tanques de etanol hidratado manual. Passar para o COI caso algum
9min tanque tenha álcool.
Verificação do Processo Ao longo do turno Passar para o COI caso algum tanque tenha nível
Verificação de manobras, vazamentos e nível do tanque na vinhaça
6min Deslocamento até os condensadores
6min Checagem dos condensadores, visores e degasagem
1 vez no início
DDS 26min DDS Dia-a-dia da Segurança Material de DDS do dia
do turno
Coleta de etanol hidratado do Aparelho 2. O pote da amostra foi limpo com o próprio
etanol.
Manobra de válvula para o instrumento passar a medir o teor alcoolico do Aparelho 1.
Espera para que o instrumento estabilize.
Coleta de Amostras de Etanol Coleta etanol hidratado do Aparelho 1. O pote da amostra foi limpo com o próprio
12min A cada 2h
para Análise etanol.
Deslocamento até a Peneira Molecular
Coleta de etanol anidro após a peneira molecular. Coleta de etanol hidratado do
tanque pulmão de hidratado. O pote das amostras foram limpo com o próprio etanol.

4min Deslocamento até o Laboratório Industrial


Análises do Etanol 17min A cada 2h Análise de pH, condutividade e acidez das amostras.
1min Passar os resultados das análises para o COI via foto no WhatsApp
Manobra flegmassa solicitada pelo COI. Durante a manobra foi identificado um
ESPORÁDICAS
ATIVIDADES

Manobra e isolamento de área 3min Esporádico vazamento sem isolamento da área. Foi solicitado que o operador da fermentação
isolasse para continuar a coleta das amostras de etanol.
2min Esporádico Verificação se o isolamento da área foi feito
Treinamento 6min Esporádico Receber orientações sobre o uso da televisão e das telas de gestão à vista

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Formulário de Medição de Tempo
3. FORMULÁRIO DE MEDIÇÃO DE TEMPO

O Formulário de Medição de Tempo é um documento que auxilia na coleta de tempos e


movimentos do colaborador durante a execução de um processo, através da identificação e
cronometragem de cada elemento de trabalho.

3.1. MATERIAIS NECESSÁRIOS


Para realizar a medição de tempo de uma atividade, você precisará de um celular ou câmera
fotográfica para gravação de vídeos. Com os vídeos gravados deve tomar os tempos de
cada etapa da atividade e preencher no Formulário.

3.2. PREENCHIMENTO
Abaixo serão apresentados os elementos que constituem a Folha de Medição de Tempo e a forma
correta de preenchimento de cada um.
3.2.1. Número (Nº)
Deverá representar a sequência de cada passo da operação, ou seja, o processo se iniciará na
sequência “1” e será finalizado com a última ação dentro do processo.

3.2.2. Elemento de Trabalho


Deverão ser descritos individualmente (um por linha) todos os passos da atividade mapeada.
Em caso de atividade com tempo menor de 05 segundos, devemos agrupar. Por ex: ao medir o
tempo de pegar a peça (3seg), posicionar (3seg) e aperto de um parafuso (4seg), agrupar a
atividade como acoplamento da peça (10seg). Nesta coluna é importante que haja o maior grau
de detalhamento possível dos passos para entendimento dos eventuais desvios da operação.

3.2.3. “Ponto de Início”


Deverão ser descritos individualmente (um por linha) onde se inicia aquele “Elemento de
Trabalho” (ex. Mão na caixa de ferramentas).

3.2.4. “Classificação”
Deverão ser descritos individualmente (um por linha) se aquele “Elemento de Trabalho” agrega
na atividade, se não agrega ou se é um desperdício e deve ser eliminado da atividade ou
reduzido ao máximo.

IMPORTANTE
Os deslocamentos e movimentações não deverão ser descritos nas linhas. Estes deverão ser
contabilizados apenas na coluna “Deslocamento”.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Formulário de Medição de Tempo
3.2.5. Tempo
Por definição deverão ser feitos a tomada de tempo das atividades com repetição dentro do
mesmo turno. Mantemos o padrão de tomada de 05 ciclos e sempre que a atividade tiver
recorrência inferior, medir a quantidade de tempo que repete no turno.
Neste conjunto de colunas deverá ser preenchido o tempo de cada atividade, em segundos. Para
que seja possível preencher os tempos, deverá realizar a subtração do tempo corrido pelo tempo
corrido anterior. Abaixo seguem os tempos e suas classificações:
• Corrido: Deverão ser anotados os tempos corridos da gravação do vídeo, ou seja, deverá ser
anotado o tempo que se inicia e se encerra cada passo do processo;
• Manual: São todas as etapas que envolvem tempos produtivos do operador;
• Máquina: São tempos em que as máquinas executam atividades automáticas em paralelo
com os tempos do operador. Os tempos de máquina não devem ser somados na rotina dos
operadores, pois são automáticos e independem da ação destes. Caso haja necessidade de
comandos ou operação das máquinas, estes tempos deverão ser preenchidos em “Manual”;
• Deslocamento: Deverão ser contabilizados todos os tempos de deslocamento do operador,
lembrando que estes tempos devem apenas ser anotados na coluna “Deslocamento”.
• Tempo de espera: Deverá ser considerado tempo de espera o momento em que o
operador/ máquina/ processo está aguardando para retomada do processo produtivo.
3.2.6. Flutuação
Neste conjunto de colunas, deverá ser discriminado individualmente (Corrido, Manual, Máquina e
Deslocamento) o desvio padrão dos tempos, identificando se há falta de padronização entre os
ciclos medidos, o que indica que a atividade deve ser revisada.
3.2.7. Mediana
Neste conjunto de colunas, deverá ser discriminado individualmente (Corrido, Manual, Máquina e
Deslocamento), a mediana dos tempos, dentro dos 5 ciclos, considerando o valor mais próximo a
realidade para a execução da atividade.

DICAS PARA GRAVAÇÃO DO VÍDEO


✓ Sempre grave os vídeos de forma a possibilitar a visualização das mãos e dos pés do
operador durante a execução das atividades.
✓ Caso haja necessidade de detalhamento das atividades manuais, aproxime a filmagem das
mãos e depois retorne ao quadro que possibilite a visão panorâmica.
✓ Posicione-se em local seguro, fora do trajeto de máquinas e pessoas. Também se
certifique que o seu posicionamento não irá interferir na execução da atividade do
operador.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Formulário de Medição de Tempo
3.2.7. Exemplo de preenchimento
Abaixo segue um exemplo de Formulário de Medição de Tempo .

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Quadro de Trabalho Padronizado
4. MEDIÇÃO DE TEMPO
A Medição de tempo, nada mais é do que a retratação do conjunto de tempos da coluna “Mediana”
do documento Formulário de Medição de Tempo. Realizamos essa retratação ao lado do Diagrama
de Padronizado para visualizarmos as etapas juntamente com a forma gráfica do “Elemento de
Trabalho”.

4.1. DIAGRAMA DE TRABALHO PADRONIZADO


O Diagrama de Trabalho Padronizado retrata de forma gráfica todos os deslocamentos do
funcionário e a alocação de todas as etapas do processo no layout do local de trabalho. Desta
forma é possível se observar em quais locais há maior concentração de etapas, se há pontos
críticos de segurança e verificações de qualidade, além de se observar a movimentação entre
cada de etapa do processo. Este documento permite ao funcionário a observação dos
deslocamentos planejados e da melhor alocação do layout para uma operação segura e eficiente.
A junção dos documentos “Medição de Tempo” e “Diagrama de Trabalho Padronizado” compõe o
“Quadro de Trabalho Padronizado”.

4.1.1. MATERIAIS NECESSÁRIOS


Para realizar o preenchimento do Diagrama de Trabalho Padronizado, você precisará do
Formulário de Medição de Tempo preenchido e do vídeo gravado para entendimento dos
deslocamentos e pontos de atenção observados durante a atividade.

4.1.2. PREENCHIMENTO
Abaixo serão apresentados os elementos que constituem o Diagrama de Trabalho Padronizado e
a forma correta de representação gráfica.

4.1.2.1. Etapas da operação


As etapas da operação deverão ser representadas por um círculo com o número correspondente
no centro, conforme exemplo:
Caso haja execução de mais de uma etapa no mesmo local, sem deslocamentos entre elas, a
representação deverá ser feita conforme exemplo a seguir:
4.1.2.2. Deslocamento
Todos os deslocamentos entre as etapas deverão ser representados por linhas contínuas ligando
os círculos de cada etapa entre si, conforme exemplo:

18

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Quadro de Trabalho Padronizado

Em caso de representação de uma atividade repetitiva, ou seja, termina e retorna à primeira


etapa, este último deslocamento deverá ser representado por uma linha segmentada.

18

IMPORTANTE
Os deslocamentos e movimentações não deverão ser enumerados.

As células desencontradas em relação aos tempos manuais significam um deslocamento de


uma atividade até a outra do processo.

DICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE MOVIMENTAÇÕES

✓ Ao observar os vídeos, sempre analise a movimentação dos pés do


funcionário. Caso haja o movimento de caminhada de uma etapa para outra,
considere o deslocamento;
✓ Evite movimentações como pequenos giros de tronco pois é desgaste
ergonômico

4.1.2.3. Pontos de Atenção


Caso existam pontos de atenção a serem destacados no diagrama, estes deverão ser
representados conforme ícones abaixo, e sua contagem deverá ser anotada no rodapé:
• Ponto de cuidado com segurança:
• Verificação de qualidade:

4.1.2.4 Tempo de Ciclo


O tempo de ciclo completo da atividade deverá ser discriminado em segundos, conforme descrito
na coluna “Acumulado” (soma dos tempos “Manual”, Máquina”, “Deslocamento” e “Espera”),
localizada no documento “Medição de Tempo”. Caso a atividade seja repetitiva, o Tempo de Ciclo
deve considerar a somatória dos elementos de trabalho (frequência).

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Quadro de Trabalho Padronizado
4.1.2.5. Exemplo de Preenchimento
Abaixo segue um exemplo de Diagrama de Trabalho Padronizado realizado em uma troca de
faquinhas em frente de colheita mecanizada de cana-de-açúcar.

Quadro de Trabalho Padronizado


Unidade: Área: Turno: Processo: Data: Elaborador(es): Aprovador: Revisor: Documento:
Revisão: 01/01/2022
FO TP - 000 REV00
MEDIÇÃO DE TEMPO DIAGRAMA
Atividade/Processo
Tempo De:
Sequência

Tempo (seg)
(mm:ss) Até
Elemento de Trabalho

Manual Máquina Acumulado


Deslocamento

0
Deslocamento
Retornar à posição inicial
0
-
Observações Página Segurança Qualidade Tempo de Ciclo (seg)

Quantidade Quantidade
1/1

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Gráfico de Balanceamento de Operadores (GBO)
5. GRÁFICO DE BALANCEAMENTO DE OPERADORES (GBO)

O Gráfico de Balanceamento de Operadores permite a representação da distribuição de tarefas


entre os funcionários durante turno de trabalho, possibilitando a verificação de:
• Eventuais tempos ociosos;
• Empilhamento de atividades;
• Desbalanceamento entre funcionários;
Esta análise é fundamental para que haja boa distribuição de atividades entre os funcionários,
possibilitando a otimização dos recursos humanos.

5.1. MATERIAIS NECESSÁRIOS

Para realizar o preenchimento do Gráfico de Balanceamento de Operadores, você precisará do


Formulário de Medição de Tempo e da Rotina dos funcionários, com todos os tempos
unitários conhecidos.

5.2. PREENCHIMENTO

Abaixo serão apresentados os elementos que constituem o Gráfico de Balanceamento de


Operadores (GBO) e a forma correta de representação gráfica.

5.2.1. Cabeçalho
• Elaborador: deverá ser preenchido com nome e CS do(a) responsável pela elaboração do
GBO;
• Revisor: deverá ser preenchido com o nome e CS do(a) responsável pela revisão do GBO.
São elegíveis para a posição de “Revisor” GPs do Processo analisado;
• Aprovador: deverá ser preenchido com o nome e CS do(a) responsável pela aprovação do
GBO. São elegíveis para a posição de “Aprovador” Supervisores(as) e Gerentes.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Gráfico de Balanceamento de Operadores (GBO)
5.2.2. Identificação
• Unidade: preencher com o nome da Unidade em que o estudo foi realizado;
• Setor: preencher com o setor em que o estudo foi realizado;
• Tempo de turno: preencher com o tempo de turno ou expediente em minutos, descontando
o intervalo para refeições;
• Data de revisão do processo: data da revisão do documento.

5.2.3. Elementos Gráficos


• Tempos unitários: para preenchimento do GBO, deverão ser considerados a soma dos
tempos elementares de cada operação realizada no turno de trabalho (ex. tempo de corte de
cana = soma de todos os tempos de corte entre as manobras);

Limite de tempo do
440 min turno/expediente

Tempo
unitário (a)
em minutos

A=fxa

Função do
operador
• Legenda: o GBO deverá possuir legenda para identificação das atividades unitárias do
gráfico. As legendas deverão ser elaboradas conforme exemplo abaixo:

Descrição da atividade Cor da atividade no


gráfico

DICAS PARA LEGENDAS


✓ Sempre que possível, utilize cores ou texturas de preenchimento para representar
graficamente;
✓ Evite utilizar cores muito próximas para evitar erros de análise.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Gráfico de Balanceamento de Operadores (GBO)

5.2.4. Exemplo de Preenchimento


Abaixo segue um exemplo de Gráfico de Balanceamento de Operadores realizado em uma frente
de colheita mecanizada de cana-de-açúcar.

GRÁFICO DE BALANCEAMENTO DE OPERADORES - GBO (Tipo III)

Unidade: Área: Turno: Tempo de um Data: Elaborador: Revisor: Aprovador: Documento:


turno (min) (GP/Analista) (GP/Supervisor) (Supervisor)

Revisão: 01/01/2022
Destivale Agrícola A 440
420 31/01/2022 João José Maria
FO TP - 000 REV00

Atividade/ Processo:
CCTA

500

440 min
420 min
25 17,6 13
400 10 10 10
31 32
35
21,4 20
25

300

200
315 320
300

100

15 15 15
0 10 10 10

Op1 Op2 Op3

Legenda Atividades Cor Op1 Op2 Op3


DDS 10 10 10
Checklist/Troca de Turno 15 15 15
Operação Colheita Mecanizada 300 315 320
Troca de Faquinha 25 21,4 20
Abastecimento 35 31 32
Limpeza do Equipamento 10 10 10
Disponível 25 17,6 13
Duração do Turno 420 420 420

IMPORTANTE!

Verificar o tempo de turno da unidade, descontando o horário de refeição.

Trabalho Padronizado
Documentos de Referência
Melhorias Implementadas

6. APRESENTAÇÃO DA MELHORIA
A melhoria que for aprovada, necessita ser apresentada para conhecimento de seus resultados a
todos os interessados e envolvidos no processo melhorado. Existe um arquivo padrão estruturado
(PPTX) que deve ser utilizado nessa apresentação.
https://raizen.workplace.com/work/knowledge/2036157256572664

6.1. IMPLEMENTAÇÃO DA MELHORIA E REGISTRO


Para implementar uma melhoria deve-se seguir a técnica GMUD adotada pela Raízen. Para isso,
seguir os gatilhos definidos como orientação para adotar ou não o GMUD.

IMPORTANTE!

Antes de qualquer implementação de melhoria, seguir as orientações do SIGO Elemento 2 para


aplicação do GMUD.

Link material apoio:


https://intranet.raizen.com/SitePages/dia%20a%20dia/setores/ssma.aspx

Todas as melhorias implementadas e aprovadas pela unidade, deverão ser cadastradas no


Portal Se Suíte, seguindo as regras de cadastro do Programa Kaizen EAB.
Link: https://raizen.softexpert.com/softexpert/login

6.2. VALIDAÇÃO
Reavaliar a atividade após a melhoria implementada para certificação dos retornos esperados de
acordo com o planejado
Caso não tenha o retorno esperado deve-se retornar a condição anterior.

Trabalho Padronizado
Armazenamento

7. DOCUMENTOS
Dentro do workplace, Biblioteca do SER+ estão disponíveis todos os documentos, templates e
informativos.
https://raizen.workplace.com/work/knowledge/2033722800149443

Para os disseminadores, todos os documentos para treinamento estão disponíveis na


Universidade Raízen em Comunidades, Disseminadores do Conhecimento SER+.
https://raizen.csod.com/phnx/driver.aspx?routename=Social/Communities/Community/Topics&Ro
ot=34

Trabalho Padronizado

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