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de Negociação
Prof. Luís Marini
NEGOCIAR…
• … é uma troca na qual nenhum lado quer sair
perdendo,
• O objetivo é o consenso,
• Importante que TODOS saibam os resultados que
desejam alcançar e sintam que seus
posicionamentos foram ouvidos e considerados.
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Evolução consistente
Novas regras para análise de fusões e aquisições pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2012 acelerou o
ritmo das operações no Brasil.
Fontes: www.fernandocamargo.net/artigos/94-negocios-e-empresas-.html
www.valordeempresa.com/mn_artigos/valoremp_pt.html
Disciplina: Negociação / Prof. Luís Marini
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EVOLUÇÃO DOS DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
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EVOLUCÃO DOS DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
Fonte: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral Da Administração – Da Escola Científica à
Competitividade na Economia Globalizada. Editora Atlas S.A. São Paulo. 2000
Prof. Luís Marini
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EVOLUCÃO DOS DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
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INOVAÇÃO = Idéias + Invenções
• Criar / Recriar
• Mudar para melhor
• Fazer mais com menos (competitividade)
... Desde o fim dos anos 80, as indústrias passaram a receber multas pesadas por despejarem dejetos nas águas do
Tâmisa. Hoje, as embarcações de passeio lotam de turistas sem risco de odores incômodos. O rio não é limpo.
Mas há peixes. O governo britânico tem conseguido bons resultados. Com a proximidade dos jogos olímpicos de
2012 e a meta de casas com emissão zero de carbono a partir de 2016, a política de construção sustentável
ganhou os holofotes.
O setor da construção está entre os mais poluentes do mundo, as construções consomem um terço dos recursos
naturais em uso no mundo, 12% da água potável e 40% da energia elétrica do planeta, além de responder por
um terço das emissões de carbono.
No Brasil, estima-se que entre 25% e 30% das emissões de CO2 provenham desse setor, incluindo o transporte de
materiais. A construção também responde por 42% do consumo de eletricidade e de 21% do uso da água
potável.
O potencial no país é enorme. Com déficit habitacional de 5,8 milhões de casas, uma Copa do Mundo e uma
Olimpíada pela frente, o Brasil será palco de canteiros de obras nacionalmente.
Do ponto de vista corporativo, as mídias sociais estão sendo utilizadas como um canal eficiente de
relacionamento com o público, de propagação de mensagens relevantes e de esclarecimento
de dúvidas, para identificação de desejos dos consumidores, oportunidades e ameaças
mercadológicas. Com as redes sociais, existe ainda a possibilidade de criar vínculos com esses
consumidores, fidelizando clientes e demonstrando transparência da marca. Um dos
aspectos que mudou no mercado consumidor com as mídias sociais foi o poder de voz dos
consumidores e, consequentemente, a visibilidade das reclamações sobre produtos e
serviços. São usuários que expõem seus problemas e criticam a marca que não atenderam
suas expectativas.
Por outro lado, empresas com boa visão estratégica aproveitam a oportunidade para dialogar,
resolvendo problemas, criando vínculos e transformando possíveis crises de imagem em um
fortalecimento institucional.
• EMBRAER
- Terceiro Maior Fabricante Mundial
- 5.000 aeronaves produzidas
- Um dos maiores exportadores do Brasil
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ONDE
QUANDO SE NEGOCIA?
COM QUEM
COMO
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL TRADICIONAL
ORGANIZAÇÕES PROJETIZADAS
Teste auto-análise
Márcio Miranda
NEGOCIAR PARA GANHAR
• Perde/Perde – ambas as partes não suprem suas ne-
cessidades. A negociação é mal feita e, apesar de um dos lados sair
com a sensação de que fez um bom negócio, ambos saem
perdendo com o acordo formado.
• Perde/Ganha e Ganha/Perde – uma das partes alcança
seus objetivos enquanto a outra não. A diferença entre
Perde/Ganha e Ganha/Perde é o lado da mesa ao qual você está
fazendo parte.
• Ganha/Ganha – ambas as partes alcançam seus objetivos.
Aconselha-se que é preciso se esforçar para sempre que possível
alcançar um resultado ganha/ganha nas negociações.
• Nenhum resultado – quando a negociação não se concretiza,
ou seja, nenhuma das partes ganha ou perde.
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Fonte: HSM (Newton Ferreira)
Prof. Luís Marini 39
CONQUISTAR CONFIANÇA
• Elementos de Persuasão/Influência:
1. Credibilidade
2. Coerência
3. Aceitação
4. Sinceridade/Transparência
• Mentalidade Ganha/Ganha
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ESTILO X CONFIANÇA
ESTILO ATENÇÃO AO ELEMENTO:
COMPORTAMENTAL
SINCERIDADE/
ANALÍTICO
TRANSPARÊNCIA
INTUITIVO CREDIBILIDADE
DECISIVO ACEITAÇÃO
AMIGÁVEL COERÊNCIA
http://www.facebook.com/INSTITUTOBRASILEIRODECOACHING
Todos direitos da metodologia do Instituto Brasileiro de Coaching. Copyright IBC. Identificação de perfil comportamental através do
mapeamento da dominância cerebral, adaptado do trabalho de Ned Hermman, autor dos livros The Whole Brain Business Book e The
Creative Brain, editora Mc Graw Hill
ESTUDO DE CASO
Case:
Alfa – Ômega
(Avaliação em Grupo)
O resultado da negociação reflete na nota do
trabalho.
ESTUDO DE CASO:
Alfa e Ômega
• Filme:
ARBITRAGE (Tít. no Brasil: A NEGOCIAÇÃO) Richard
Gere, Susan Sarandon, Tim Roth, e Brit Marling
Grande empresário com graves problemas financeiros na sua empresa, quase
insolvente, está sob due diligence (auditoria), precisa vender sua empresa e se
envolve num misterioso acidente.
01:14´:15´´ - 01:18´:58´´
• Informação
• Tempo
• Poder
• (imagem)
- Interesses do oponente
- Histórico (honestidade, ética, credibilidade)
- Quais estratégias e que perfil costuma adotar?
- Quais suas virtudes e defeitos?
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LEMBRE-SE:
Um negócio pode ser composto por várias
negociações. Uma negociação pode apresentar
vários negociadores em uma ou várias de suas
etapas.
• (IMAGEM)
• Conhecimento
- de causa
- de contexto (ex. caso alfa e ômega)
• Histórico (Precedentes de negociações anteriores)
• Número de opções e alternativas para negociar. (uso
de ganha/ganha e ganha/perde)
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ACESSO À LINHA DE PODER
1. Entendendo a Estrutura (QQC)
PROMOTOR DE PODER:
• Acima da linha de poder
• Concorda em apresentar o vendedor à quem comanda os compradores
• Autoridade em concordar no avanço das etapas do plano de ação conjunto
• Promove ajudando o executivo de vendas a executar um plano de ação.
PROMOTOR:
• Abaixo da linha de poder
• Provê informações
• Promove o vendedor pela “venda interna” da idéia
• Promove o vendedor provendo acesso ao promotor de poder em potencial
(transpor a linha de poder)
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PODER DE BARGANHA
• Poder exercido pelo alto volume tanto na compra como na
venda (fornecedores/clientes)
Aceita perdas unilaterais para Exije vantagens unilaterais Invente opções de benefícios
chegar a um acordo como preço do acordo mútuos
Insiste no acordo Insiste em sua posição Insista em critérios objetivos
Fonte: Extraído do site do Jornal Expresso, seção Caderno de Empregos. Link: http://expressoemprego.clix.pt
OBTENDO SUCESSO
Medindo Performance:
• Chegamos a um acordo?
• Conseguimos evitar conflitos?
• Quem cedeu mais?
• Quem ultrapassou mais limites?
• Quem perdeu/ganhou?
• Sensação de vitória ou derrota?
DELTA
• Levantamento de informações
• Definição de objetivos (MIN/MAX)
• Concessões (o que receber em troca)
• Informações (quais preciso saber, quais posso
fornecer)
• Estratégia(s) para atingir objetivos + margem ou
flexibilidade
• Possíveis objeções e alternativas
ETAPA 3 – PROPOSTA
ETAPA 5 – FECHAMENTO
• Contraposição Final (Se... Então) – Se sua empresa
fizer, então fechamos negócio.
• Última concessão em troca do fechamento (acordo).
• Formalize o acordo, considerando todos os aspectos
negociados, o objeto da negociação e as
responsabilidades assumidas.
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AVALIANDO A NEGOCIAÇÃO:
• Atingi meus níveis mínimos ou máximos?
• Gerei perdas ou lucros extras?
• Garanti meus interesses?
• Perdi ou Ganhei para o outro lado fechar?
• Queremos negociar novamente?
• A comunicação foi clara?
• Agreguei valor ao relacionamento?
• Agreguei valor ao que “vendi”? (compra ou venda)
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SITUAÇÕES / EXEMPLOS
1. Posicionamento Correto
2. Quem é o outro?
3. Firme nos interesses e Flexível nas posições (Áspero X
Suave)
4. Crie Opções Vantajosas
5. Critérios Objetivos
6. Comprometimento + Alternativa(s)
7. Conduzindo o Fechamento
8. Avaliando para evoluir
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4. CRIAR OPÇÕES
• Crie opção novas
• Crie opção de ganho mútuo
• Diferencie o processo de criar do processo de decidir
• Concentre-se nos interesses
• As soluções precisam ser mais importantes que os
problemas
• Agregue valor, aumente os ganhos
• Em parceria, enfrente o problema e divida os ganhos
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5. CRITÉRIOS OBJETIVOS
• Como dividir ganhos
• Como dividir riscos
• Critérios objetivos asseguram a legitimidade
• Evite desgastes por imposições de poder
• Administre os egos
• Formule conjuntamente cada questão com critérios
objetivos
• Quais os padrões adotados e como aplicá-los
• Observe os princípios essenciais da negociação
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7. FECHAMENTO
• Utilize a visão do outro para enxergar o
problema e a solução;
• Demonstre que a outra parte foi ouvida,
compreendida e considerada;
• Construa um acesso seguro a partir da outra
parte;
• Construam o fechamento em conjunto.
2. Solicite o fechamento:
- Você identificou necessidades, apresentou soluções e
conquistou o direito de solicitar que comprem...
3. Pare de negociar:
- Solicite o fechamento, a solução já foi proposta e o outro
lado sabe o que quer acordar.
4. Feche o negócio/acordo:
- Confiança: Se você confia na solução, eles confiarão.
Quanto maior o preparo, maior a confiança.
Negociações Complexas
1. Presumir Necessidade*;
2. Levantar Informações;
3. Verificar Alternativas;
4. Decisão de Compra
5. Avaliação
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COMPRADOR DE SUCESSO:
• Possui mais de uma fonte de fornecimento;
• Conhece bem os limites da outra parte;
• Não se expõe para o outro lado quando estiver
ganhando. (Ex. Leilão de preços);
• Expressa o sentimento de que o vendedor sempre
está ganhando (para mantê-lo na negociação);
• Negocia o preço na ordem inversa da preferência;
• Fará uso da técnica do “afastamento” (PODER)
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CONQUISTAR CONFIANÇA
Lembre-se:
• Relacione o(s) Perfil(s) Comportamental x Confiança
(vide slide)
• Se coloque no lugar da outra parte
• Construa uma ponte de acesso, dê suporte ao
vendedor.
• Ganha/Ganha em mente.
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FUNIL DE NEGÓCIOS
GESTÃO DO FUNIL DE VENDAS
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LEMBRE-SE: ACESSO À LINHA DE
PODER
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NEGOCIAÇÃO EM CONFLITOS
ORGANIZACIONAIS
OCORRÊNCIAS DE CONFLITOS:
• Dentro de um grupo
• Entre grupos
• Entre organizações
• Interdependência de funções;
• Indefinição nas “regras do jogo”;
• Interdependência de recursos;
• Mudanças;
• Problemas de Comunicação;
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ESTRATÉGIAS NA GESTÃO
DE CONFLITOS
EVITAMENTO ACOMODAÇÃO COMPETIÇÃO/ COMPROMISSO COLABORAÇÃO
DOMINAÇÃO
TÉCNICA Não divergir para Manter-se em Comportamento Podendo gerar Postura sinérgica,
evitar confronto “stand-by” definido pelo próprio mais confiança e consolidando
nome da estratégia cooperação (perfil confiança
respeitoso)
DESVANTAGEM Solução provisória. Possível fracasso Criar ressentimentos. Não ocorre Demanda mais
O problema não é em lidar com o Evita-se em ambientes satisfação plena tempo.
resolvido conflito subjacente participativos e entre as partes. Não se usa quando
problemas complexos Não fomenta a outra parte é
idéias nem muito competitiva
colaboração
APLICA-SE Problema trivial Receio de a outra Decisão a ser tomada Qdo as partes têm Decisões de longo
impossível de parte não ter ação que não agrada ambas poderes prazo e assuntos
concretizar os ética as partes e com “dead equilibrados e complexos.
interesses entre as line” a expirar. demandam
partes Trata com posições. solução
temporária.
• Persuasão X Negociação:
http://youtu.be/pPqpbPYm8Dw
31`26``
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PROBLEMA DA BARGANHA OU DA
NEGOCIAÇÃO
John Nash (Nobel) distingue dois tipos de jogos: os
cooperativos e os não-cooperativos. Naqueles as
partes comunicam entre si com o objetivo de
encontrarem uma solução. Nestes as partes nunca se
comunicam. Cada um toma uma decisão sem
conhecer a decisão do seu adversário. O jogo não
cooperativo mais conhecido é o do Dilema do
Prisioneiro. Através deste jogo, podemos facilmente
entender o conceito de “Equilíbrio de Nash".
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ESTRATÉGIAS DOMINANTES
John Nash – Nobel Matemática
125
DILEMA DO PRISIONEIRO
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ÓTIMO DE PARETO
Ou FRONTEIRA DE PARETO
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BIBLIOGRAFIA
• ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; ALYRIO, Rovigati, Danilo; MACEDO, Marcelo Álvaro da Silva. Princípios de
negociação: ferramentas e gestão - São Paulo: Atlas, 2004.
• BINMORE, Ken. Teoria dos Jogos. Madri, McGraw Hill: B1992.
• BRANDÃO, A. Instrumentos Teóricos e Técnicas Aplicadas a Construção de Consenso em Negociações Cross-
Cultural: Análise do Processo negocial entre Brasil e China. 2005. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) -
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 2005.
• CAMARGO, Fernando. SITE: www.fernandocamargo.net Artigos sobre negociações, vendas, gestão.
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• Fisher, Roger; Ury, William; Patton, Bruce: Como Conduzir Uma Negociação. Chegar a Acordo sem Ceder. Coleção
Guru, Ed. Lua de Papel, 2007 (ed. orig. de 1981)
• FISHER, Roger; Ury, William; PATTON, Bruce: Como chegar ao sim. A negociação de acordos sem concessões. 2ed.
Imago, Rio de Janeiro:1994.
• Fisher, Roger; Shapiro, Daniel: Como Usar as Emoções para Negociar. Coleção Guru, Ed. Lua de Papel, 2008 (ed. orig.
de 2005)
• GREENE, Robert; Elffers, Joost. As 48 Leis do Poder. Tradução Talita M. Rodrigues. Editora Rocco, Rio de Janeiro.
• MCCORMACK, Mark H. A arte de negociar. Tradução de Vera Maria Renoldi. - 4ª ed. - Rio de Janeiro: Best Seller, 2005.
• PATTON, Bruce. How to manage difficult conversations. Harvard Negotiation Project. USA, Penguin Books: 1992
• SHELL, Richard G. Negociar é preciso: estratégias de negociação para pessoas de bom senso. Tradução: Márcia
Tadeu. - São Paulo: Elsevier, 2001.
• SUSSKIND, L.; FULLER, B.W.; FORENZ, M.; FAIRMAN, D. Multistakeholder Dialogue at Global Scale – Working Paper.
Consensus Building Institute: Cambridge, 2002
• SUSSKIND, Lawrence. A short Guide to Consensus Building. in Lawrence E. Susskind, Sarah McKearnan and Jennifer
Thomas-Larmer. (ed). The Consensus Building Handbook: A Comprehensive Guide to Reaching Agreement.
Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 1999.
• Ury, William: O Poder de um Não Positivo. Como Dizer Não e Mesmo Assim Chegar ao Sim. Livros D’Hoje,
Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2007
• VARELA, F. Ethical Know-how. Action, wisdom, and cognition. Stanford University Press, 1999.
Disciplina: Negociação /
Nome da Marini
Prof. Luís Disciplina | Prof. 129