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Este material que desenvolvemos, é exclusivo para seu

uso e serve para orientar seus estudos no caminhar do


aprendizado de sua nova profissão de TRADER, nos
importamos além de te proporcionar conteúdo autoral
exclusivo, em te guiar pela busca de conhecimento,
evitando assim confusões proporcionadas pelo excesso
de material obsoleto ou inútil disponível na internet.

MATERIAL DE NIVELAMENTO 4
FLUXO DE ORDENS
MERCADO FUTURO
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MATERIAL DE NIVELAMENTO 4 - MERCADO FUTURO

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
CONSTRUÇÃO DO CENÁRIO 4
INTRODUÇÃO AO TAPE READING (LEITURA DE FITA) 5
OUTRAS FORMAS ANÁLISE 5
O QUE É AGRESSÃO 6
FERRAMENTAS 7
BOOK DE PREÇOS VERTICAL – D.O.M. (DEPTH OF MARKET) 7
TIMES AND TRADES OU TIMES AND SALES 8
ORDEM ORIGINAL (AGRESSÕES COMPILADAS) 9
V.A.P. – VOLUME AT PRICE 10
ATIVO DE FLUXO E ATIVO DE VOLATILIDADE 13
MOVIMENTO ERRÁTICO OU DIRECIONAL 15
REFERÊNCIAS 18

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INTRODUÇÃO

A Análise do Fluxo não é uma leitura de números ou setups. Você tem de usar as informações de
dentro e fora da tela para construir um cenário maior na sua mente.

Seu treinamento sobre Análise de Fluxo será composto de 4 blocos:

● Desenvolverá uma percepção surpreendente da dinâmica de preços eliminando a adivinhação,


acompanhando intuitivamente o Mercado.
● Determinará rapidamente se compradores ou vendedores estão controlando o mercado para
detectar manipulações e permanecer no lado lucrativo do fluxo.
● Qualificará decisivamente suas negociações para evitar falsos negócios de fuga e falsas
entradas de contra tendências.
● Reagirá logo que venha uma oportunidade lucrativa sem esperar excessos de informações
desnecessárias que te fazem perder dinheiro.
● Dominará a habilidade de ler decisivamente o fluxo de ordens para Day Traders.
● Conseguirá ler todos os mercados de futuros disponíveis, incluindo mercados de índices,
commodities, moedas e taxas de juros.

CONSTRUÇÃO DO CENÁRIO

À medida que seu treinamento avançar, você conseguirá construir, naturalmente, cenários mais
claros e robustos para apoio às decisões de entradas nas suas operações. Para ajudá-lo na
construção dos cenários, abordaremos os seguintes grupos de informação:

● Ferramentas: Books, Times And Trades, Volume At Price, Volume at Market, Mapa de Fluxo;
● Variáveis objetivas: Ordens, Preços, Players, Profundidade;
● Variáveis abstratas: Agressividade, Intensidade, Contexto;
● Sentidos: Sensibilidade, Intuição, Percepção;
● Variáveis operacionais: Frequência de mercado, Oscilação Diária, Grau de Elasticidade, Grau de
Operabilidade;
● Metagame: Horários, Correlações, Tendências.

Parte destas variáveis são objetivas e identificáveis na sua tela. Outra parte é percebida após algum
tempo de prática, que promove o desenvolvimento de conexões neurais e automações viabilizando
o que chamamos popularmente de intuição. Fique tranquilo, parece muita coisa mas você poderá
passar por todas as etapas de aprendizado durante o tempo que estaremos juntos!

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Figura 1. Variáveis para formação de cenário

TAPE READING (LEITURA DE FITA)

No passado, Tape Reading era a leitura de uma fita de papel impressa por uma máquina que
parecia um telégrafo: a Ticker Tape Machine. Na fita estavam impressos o código da ação, a
quantidade negociada, e uma seta indicativa se o preço subiu ou desceu. Até o ano de 1966 as
informações eram transmitidas com atraso de 15 a 20 minutos. A partir daquele ano passaram a ser
adotados sistemas eletrônicos de transmissão de dados que reduziram significativamente os
atrasos (LORENZO, 2017).

Hoje em dia a técnica é conhecida Leitura (ou Análise) do Fluxo de Ordens, onde os players
acompanham a leitura dos negócios fechados na ferramenta Times and trades, juntamente com as
ordens penduradas, mostrada na ferramenta Book de Ofertas, ambas disponíveis na sua plataforma
operacional.

O objetivo dessas leituras é identificar mudanças de direção nos movimentos dos preços
provocadas pelos grandes players, normalmente Traders institucionais que movimentam grandes
volumes de contratos, e conseguir aproveitar essa mudança surfando o movimento e seguindo o
fluxo dos preços. Operar usando Tape Reading é como se inspirar nas decisões dos grandes players

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e seguir os seus movimentos no mercado.

A Análise de Fluxo tem ganhado muitos adeptos devido à criação de Plataformas cujos algoritmos
fornecem muitas informações com exatidão e riqueza de detalhes, como:

● Saldo entre maiores compradores e vendedores em determinado período de tempo;


● Concentração de compradores e vendedores;
● Negócios fechados, identificando e realçando o tamanho dos lotes;
● Instituições financeiras e corretoras que estão realizando negócios;
● Quem é o agressor (o player que fechou o negócio no preço à mercado).

Outras formas análise

Na Análise Técnica buscamos analisar um gráfico de preços e identificar um padrão, conseguindo


antecipar um movimento do mercado. Na Análise Fundamentalista estudamos a fundo os números
da empresa para, por meio de um modelo de precificação, chegar a um preço justo do ativo.

Claro que devemos aproveitar o conhecimento dessas escolas para fortalecer nossos trades, mas
principalmente para Day Traders, a Análise de Fluxo é a técnica que gera mais resultados e que
identifica com mais precisão os pontos de entrada para as operações.

O QUE É AGRESSÃO

O conceito de Last click significa enviar a ordem por último, seja por um comprador seja por um
vendedor. Quem enviar a ordem por último está ‘agredindo’, portanto foi quem fechou o negócio.

Trazendo um exemplo do mundo real, quando você vai comprar um automóvel, o vendedor
pendura seu preço de venda em 50 mil por exemplo, mas você oferece 45 mil pelo Veículo, até aí
não existe negócio porque ninguém agrediu, o spread está alto demais e para ser fechado. Até o
momento em que o vendedor baixa seu preço (ordem) para 47,5 mil e aí você AGRIDE, ou seja,
fecha o negócio em 47,5 mil, se não houver agressão o negócio não se conclui. Nesse caso a
agressão foi da compra (tomar). Se o negócio ainda não fechasse e você aumentasse sua oferta
para 46,5 mil, o vendedor poderia fechar e aí ele seria o agressor e a agressão seria da venda
(bater).

Note que o agressor sempre está disposto a perder, isto porque se alguém não ceder o negócio não
é fechado. O que faz uma das partes querer fechar o negócio é a necessidade ou a urgência, mais a
percepção que o preço é justo.

FERRAMENTAS

Precisamos aprender a analisar ao mesmo tempo o Book de Preços, Times and Trades e Ordem
Original para termos uma consistência de dados em nossa Análise do Fluxo.

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D.O.M. (Depth of Market)

Figura 1. D.O.M.

O DOM é a ferramenta que o Trader usa para


executar suas ordens, é nele que são penduradas
as ofertas (ordens limitadas) e executadas as
agressões de compra e venda (ordens à
mercado), portanto a leitura desta ferramenta
nos mostra as necessidades e urgências dos
players, além de suas expectativas futuras.

O DOM organiza as ordens de todos os players


que estão participando das negociações daquele
ativo, posicionando as ordens penduradas de
compra do lado direito e acima do preço de
mercado, e as ordens penduradas de venda, do
lado esquerdo e abaixo do preço de mercado.

O DOM mostra as ordens a serem executadas,


portanto é uma forma de leitura baseada no
futuro imprevisto. Além disso nos mostra o
spread praticado naquele momento,
basicamente, spread é uma variação. Bid-ask é o
equivalente ao topo do book da compra e da
venda. Logo, spread Bid-ask é uma variação que
compara ofertas de compra e venda. Observando
o consumo das ordens na fila e como foram
consumidas (integral, parcial, mais de um nível de
preço) construímos um contexto para formação
do nosso cenário.

Todas as ordens, de todos os players, obedecem


a uma fila onde quem coloca primeiro a ordem
fica na frente e as próximas ordens são
executadas na sequência.

Quando a ordem de um player é consumida ela


deixa de aparecer no Book de Preços e é
registrada no Times and trades que veremos abaixo

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Times and trades Figura 2

O Times and trades (Times


and Sales) mostra as ordens
que foram executadas no
DOM, por isso aparecem
várias linhas mesmo que a
agressão tenha sido uma
ordem grande única, ela é
mostrada linha a linha de
acordo com as ordens que
estavam penduradas pela
contraparte.

O Times and trades mostra 3


tipos de ordens executadas
pelos Players:

● Ordens de agressão da
COMPRA;
● Ordens de agressão da
VENDA;
● Ordens DIRETAS
(DIRETOS).

Se as ordens de compra que


estavam no DOM foram consumidas, o agressor é o vendedor mostrado na coluna direita do Times
and trades.

Se as ordens de venda que estavam no Book foram consumidas, o agressor é o comprador


mostrado na coluna esquerda no Times and trades.

Os exemplos possíveis de agressão são:

● Agressão parcial;
● Agressão integral;
● Agressão integral sobrando lotes;
● Agressão de mais de um nível de preço (boletada).

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DIRETOS são ordens que vão prontas das corretoras para a bolsa, com o cliente comprador e o
vendedor discriminados e não reduzem liquidez do Book de Ofertas. A regra da bolsa é que os
diretos só podem ser passados com um spread.

O Times and trades mostra as ordens que já foram executadas, portanto é uma forma de leitura
baseada no passado imediato.

Ordem original Figura 3

A ordem original,
que são as agressões
compiladas, permite
ao trader
acompanhar o
tamanho real da
ordem que agrediu.
É ela que soma todas
as ordens de
contrapartes
apresentadas no
Times and trades e
mostra um único
valor. Compare a
primeira linha da
figura 3 (fundo branco) com as ordens dentro do retângulo da figura 2. Se você as somar ao
resultado será uma única ordem de Agressão do Bradesco na venda que consumiu as ordens
penduradas de COMPRA dos Players do retângulo, além de ser uma ordem que consumiu mais de
um nível de preço (95,50 e 96). Por isto o Profit Chart coloca o asterisco (*) ao lado do preço
agredido inicialmente.

Algumas razões que não podemos olhar apenas para a Ordem Original e deixarmos de observar o
Times and trades são:

● A ordem original não mostra a Contraparte da Agressão, portanto não mostra a atuação
passiva de um Grande Player e não conseguimos analisar uma absorção;
● A ordem original mostra a Urgência e a Intensidade das ordens de Agressão, mas não mostra a
velocidade e quantidade que as ordens das contrapartes estão sendo consumidas.

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Volume at Price (V.A.P.)

Figura 4.

Esta ferramenta nasceu do conceito de Perfil


de Mercado (Market Profile) proposto por J.
Peter Steidlmayer, um trader da Chicago
Board of Trade (CBOT) que fundada em 3 de
abril de 1848 é a mais antiga bolsa de futuros
e opções do mundo (Market Profile, 2018).

O conceito veio a público em 1985 como um


produto da CBOT que reunia em um diagrama
os preços, na vertical, e o tempo, na
horizontal. O tempo era segmentado, por
padrão, em 30 minutos e cada segmento era
representado por uma letra. Para um
determinado nível de preço a letra era
justaposta se no intervalo de tempo
equivalente àquele preço foi negociado. Para
os níveis de preço negociados muitas vezes ao
longo do dia eram justapostas várias letras e
assim por diante formando uma curva que
lembra um sino, muito conhecida na
estatística como uma distribuição normal.
(DALTON; JONES; DALTON, 2013)

Apesar de não ser uma equivalência exata, a


proposta se aproxima bastante da VAP, onde
que para cada nível de preço é mostrado o
volume de contratos negociados (em certo
intervalo de tempo).

Não podemos considerar o VAP como uma ferramenta primordial para a leitura de fluxo como são o
DOM e o Times and trades, mas é uma ferramenta acessória muito útil na formação de contexto
operacional na medida em que é possível identificar as zonas de aceitação e zonas de rejeição

ZONA DE ACEITAÇÃO: região onde o preço é intensamente negociado e as duas pontas consideram
justo o valor. É também onde se formam os canais e os principais suportes e resistências.

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ZONA DE REJEIÇÃO: região onde por onde o preço passa rápido porque não existe uma contraparte
interessada em disputar por não achar justo o valor. São regiões boas para operar scalping, onde se
formam os grandes candles e os rallyes (upticks e dowticks).

POINT OF CONTROL (POC): é o nível de preço com o maior volume de negociação e, portanto,
importante para o contexto das operações.

Outras regiões importantes do VAP, são:

HVN (High Volume Node): é uma região de preços (diferentemente do POC, que é um nível
específico de preço) onde há intensa negociação.
LVN (Low Volume Node): é uma região de preços onde há pouca negociação entre compradores e
vendedores.
HVN e LVN representam pontos de equilíbrio para trades mais longos e que os grandes players
usam como um nível de referência.

O trabalho do trader inclui, portanto, reconhecer essas regiões e saber fazer uso delas,
basicamente com o seguinte cuidado, ao reconhecer determinado comportamento do mercado, o
trader tem parâmetros para determinar boas posições para negociação. Obviamente que a
observação não é simples como, por exemplo, observar um ponto onde a compra é interessante
numa região de grande negociação ‘achando’ que, se ’bateu’ ali supostamente deve retornar. Tudo
são possibilidades e todas as decisões apenas se confirmam quando tanto o DOM quanto o Times
and trades lhe apresentarem as condições favoráveis

Figura 5.

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ATIVO DE FLUXO E ATIVO DE VOLATILIDADE

Um ativo é de fluxo quando apresenta quantidade significativa de lotes em cada nível de preço.

Classificamos um ativo como de volatilidade quando há escassez de lotes em cada nível de preço

O DOM (Book de ofertas) apresenta os níveis de preço e o número de lotes para cada nível, na
compra e na venda. Quando o número de lotes é grande para cada nível, o preço tende a variar
mais lentamente criando um fluxo de contratos naquele nível. Quando o número de lotes é
pequeno, os contratos são rapidamente consumidos fazendo o preço variar rapidamente também,
criando alta volatilidade.

Esse comportamento é uma característica de classificação dos ativos. Classificamos ativos de fluxo e
ativos de volatilidade em função da quantidade de ordens limitadas (penduradas) que estes ativos
apresentam, em geral, por cada nível de preço no Book de Ofertas.

Quanto mais ofertas de contratos nos primeiros níveis de preços na compra e na venda, mais de
fluxo é o ativo, isso porque demora mais para consumir um nível do preço e os movimentos ficam
mais previsíveis na leitura do fluxo.

Devemos observar a liquidez principalmente na faixa de Preços mais próxima do Preço de Mercado.

Exemplos:

● O DI mais negociado, normalmente com vencimento em janeiro de anos futuros, possui uma
quantidade muito grande de ordens penduradas por nível de preço, que o torna um ativo de
alto fluxo.

● Já o Dólar Padrão tem fases. Acima de 200 contratos por nível preço fica com características de
ativo de fluxo mas com uma característica diferente do DI: o primeiro nível de preço e os níveis
de ask e bid possuem pouca liquidez exposta, o que cria uma faixa maior de volatilidade.

● No Índice Futuro a faixa ao redor do Preço de Mercado sem presença de grande liquidez
exposta (ordens limitadas) é bastante larga, tornando o ativo de alta volatilidade, isto porque o
consumo de vários níveis de preços por uma única ordem à mercado (boletada) é frequente,
tornando as operações de scalping (operações rápidas) difíceis de serem executadas. O fluxo
em uma faixa e não no preço negociado faz com que a relação risco/retorno das operações de
scalping seja ruim, porque só percebemos o movimento quando ele já aconteceu e não no seu
início.

Outro fato importante é que quanto mais fluxo, ou seja, mais cheia for a fila (muita liquidez
exposta) menos influência os giradores e HFTs vão ter sobre o consumo integral de liquidez, ou

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seja, sobre a movimentação de preços. Em ativos com baixa liquidez exposta por nível de preço,
como o Mini-Índice, os HFT’s acabam provocando o que chamamos de movimento errático.

Figura 6.

MOVIMENTO ERRÁTICO OU DIRECIONAL

O fluxo é mais ou menos tóxico em função de quão errático são suas agressões. Quanto mais
agressão somente em uma ponta (compra ou venda), menos errático é o fluxo e quanto mais
alternância entre agressões de compra e agressões de venda, mais errático é o fluxo.

Os HFTs tornaram o fluxo dos mercados em que conseguem predominar mais erráticos e devemos
nos acostumar com isso, aceitando que os preços podem subir com fluxo persistente e corrigir com
fluxo artificial causado por HFTs. Por isso eles também possuem o lado que consideramos bom: nos
dão porta de saída já que estão sempre atuando e oferecendo liquidez em ambas as pontas.

Por outro lado, nem todas as intenções do mercado já estão expostas no Book de Ofertas, levando
ao conceito de demanda e oferta potencial. Por isso a análise do fluxo de ordens é uma leitura
contínua e não uma avaliação de uma foto (estática). É preciso avaliar o contexto, a sequência de
eventos e como o mercado reage depois de cada evento.

Vejamos os comportamentos típicos de alguns ativos, a seguir.

DI – no mercado de juros o movimento tende a ser direcional por existir presença forte do Banco
Central atuando para execução da política monetária.

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DÓLAR PADRÃO - No Dólar Futuro a presença de muitos players atuando em ambas as pontas
torna o movimento errático e sujeito a fortes mudanças de sentido.

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AÇÕES - No mercado a vista o movimento tende a ser direcional pelas seguintes razões: grandes
posições sendo montadas e desmontadas por fundos e a presença de ordens automatizadas
(VWAP, TWAP , IS, MOC etc...), algorítimos desenvolvidos para executar ordens muito grandes de
forma cadenciada, tentando provocar o mínimo de impacto no preço do ativo.

MINI-ÍNDICE - No Índice Futuro a presença forte de HFTs atuando em ambas as pontas torna o
movimento errático, que somado à baixa presença de lotes por nível de preço aumenta bastante a
velocidade do movimento.

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Leia e releia este material quantas vezes for necessário. Suas dúvidas podem ser tiradas pelo nosso
e-mail, mas antes sempre consulte a área de dúvidas do seu curso, assim ganharemos tempo, e seu
tempo aqui no MESTERlab é sempre Dinheiro!

REFERÊNCIAS

LORENZO, R. História do tape Reading, evolução e motivos!. Disponível em:


<https://robertolorenzo.com.br/historia-do-tape-reading>. Acesso em 9 de setembro de 2018.

ANALITICAL TRADER. What is Market profile. Disponível em:


<https://www.analyticaltrader.com/market-profile-guide>. Acesso em 9 de setembro de 2018.

Market profile. Disponível em: < https://en.wikipedia.org/wiki/Market_profile > Acesso em 9 de


setembro de 2018.

DALTON, J. F; JONES, E. T; DALTON, R. B. Mind Over Markets, New Jersey: Wiley. 2013.

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