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GUIA PARA ENSINO DE

BIOLOGIA ATRAVÉS DE
METODOLOGIAS ATIVAS

THAÍS DA SILVA SANTOS


GABRIEL SOARES PEREIRA
GUIA PARA ENSINO DE
BIOLOGIA ATRAVÉS DE
METODOLOGIAS ATIVAS

THAÍS DA SILVA SANTOS


Licencianda em Ciências Biológicas pela Autarquia Educacional do
Belo Jardim / Faculdade do Belo Jardim – AEB/FBJ.

GABRIEL SOARES PEREIRA


Mestre em Ensino de Biologia pela Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE e Docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela
Autarquia Educacional do Belo Jardim / Faculdade do Belo Jardim – AEB/FBJ.
7 BASEADA EM PROBLEMAS

APRENDIZAGEM EM
8
PARES

9 ENSINO HÍBRIDO

10 ESTUDO DE CASO

11 GAMIFICAÇÃO
SUMÁRIO

12 ENSINO SOB MEDIDA

13 SALA DE AULA INVERTIDA


BASEADA EM PROBLEMAS
O estudante: O secretário:
 Lidera o grupo;  Organiza os relatórios;
 Estimula a discussão;  Otimiza as discussões para que não hajam
 Administra o tempo; repetições de ideias nem perda de foco;
 Assegura tarefas.
1º Passo 2º e 3º Passos
A princípio, o professor deverá formar Uma vez que os papéis de cada
diversos grupos contendo de 8 a 10 membro do grupo tenham sido pré-
estudantes. Um deles será o estabelecidos, o professor deverá
apresentar a ideia do projeto sob a
coordenador e outro o secretário da forma de problema, daí então,
sessão, podendo haver revezamento surgirão os questionamentos
entre os alunos para que todos fundamentais a serem solucionados
conheçam cada a função. Caberá ao pelos discentes. Partindo disso,
docente assumir a função de tutor e eclodirá o impasse, o debate e a
sistematizar as ações dos grupos. análise da problemática, para só então
surgir um esboço da solução.
4º Passo
Em seguida, a coleta e sistematização
das principais sugestões ofertadas em
passos anteriores deverá ser feita para
montagem de um esquema em forma
de árvore (a árvore de problemas).
5º Passo
As lacunas de conhecimento e os
tópicos necessários para entender o
problema são profundamente
questionados para reestruturara pista
ou a árvore. O grupo define as metas
de aprendizado para que os estudos
individuais levam a novos
conhecimentos.
6º Passo
O tema ganha visibilidade com base em:
análises individuais, leituras, visitas de
campo, entrevistas e outros métodos
para coleta de informações,
oportunizando aos educandos uma
forma de se prepararem para encarar a
discussão em grupo novamente.
7º Passo
No 7º passo o grupo se reunirá para debater
7 e compartilhar os estudos individuais,
diálogos e discussões mediado pelo tutor,
farão surgir o novo, o inédito fórmula. E é
assim eu funciona a ABP.
APRENDIZAGEM
EM PARES

6
Você,
professor(a) de
Ulteriormente,
Biologia, precisa 1
os estudantes entregam os
estabelecer
desafios/atividades propostas e
um resultado
construídas coletivamente,
esperado ao final
demonstrando o que aprenderam ao
da interação com os
longo do processo.
estudantes e
sistematizar as
Os produtos elaborados etapas a serem
em pares poderão ser executadas.
compartilhados entre
os grupos para uma
5 aprendizagem
coletiva.

De posse das
etapas delimitadas,
deve-se dividir as
turmas em duplas, 2
Torna-se de
considerando as
fundamental
habilidades e saberes
importância que o
prévios de cada educando.
professor acompanhe
a interação entre as A resposta a questionários subjetivos ou
duplas de modo a garantir objetivos, bem como a elaboração coletiva
seu empenho na atividade de mapas mentais, são exemplos de
ofertada. atividades que poderão ser utilizadas
para que haja compartilhamento
4 de saberes entre os pares.

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ENSINO HÍBRIDO

DICA 1
Combine o uso da tecnologia digital com
DICA 2 interações presenciais, pois, a utilização de
recursos digitais diversos em aulas poderão
ajudar os educandos a depreender o
Nesta metodologia ativa, o professor deverá
conteúdo lecionado.
recorrer a ferramentas de ensinagem que
propiciem o aprendizado do educando fora
do espaço escolar, incitando seu
protagonismo, de modo que este possa
aprender o conteúdo previamente,
antecipando àquilo que será socializado em
sala de aula.

DICA 3
No momento presencial, divida os educandos
em grupos, distribua temas e solicite que, na
próxima aula, tragam imagens relacionadas
ao tema proposto para cada grupo. Em
seguida, realize a explanação do conteúdo
para introduzi-lo junto à turma.

DICA 4
Por fim, peça que os estudantes apresentem
De posse das imagens levadas pelos discentes, seus cartazes, explicando os conceitos e
em aula presencial, o educador deverá exemplos concernentes ao tema. Cole os
subsidiar à turma de modo que esta torne-se cartazes em sala de aula para que a sala
capaz de construir cartazes sobre o conteúdo torne-se um ambiente de aprendizagem
pré-depreendido em estudo extraclasse, imersivo ao educando.
socializando os saberes junto aos demais
colegas de turma.
DICA 5
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ESTUDO DE CASO
Nos contextos educacionais, nacional e internacional, os educadores têm
recomendado práticas de ensino que priorizam o papel do aluno no processo de
ensinagem. Uma dessas é o estudo de caso, estratégia didático-pedagógica
explicitada a seguir:

O professor deverá:

1. Formular um problema e a partir deste, incitar o pensamento crítico dos


educandos de modo que estes se tornem capazes de desenvolver suas prováveis
resoluções;
2. Definir o caso; algo que seja passível de solução por parte do estudante;
3. Determinar uma quantidade de grupos a serem formados e casos a serem
estudantes/solucionados;
4. Elaborar um protocolo para resolução dos casos apresentados aos grupos;
5. Coletar dados para compreensão da proposta;
6. Avaliar através da triangulação dos dados obtidos e análise dos resultados
alcançados pelos colegas de diferentes grupos;
7. Construir um relatório com base naquilo que fora aprendido.

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GAMIFICAÇÃO .

DEFINA:
INICIO: Quais
Ponto de OBJETIVOS: comportamentos
JOGUE DE NOVO: partida Defina os devem mudar?
Todas as vezes que objetivos a
você quiser alcançar

JOGADORES:
Elementos certos
com os que
contam

ESTABELEÇA:
Regras que
desafiem a
dinâmica

REVEJA
COMPORTAMENTOS:
Ajuste da criação de
hábitos. JOGO APRENDENDO:
CONTÍNUO: Envolva vídeos e
Monitore o quizes
desempenho
LANÇAMENTO:
Comece o jogo ANÚNCIO:
Comunique-se CONECTAR-SE:
com os educandos Indique apps e
dando-lhes o jogos que
suporte necessário contribuam para
aprendizagem do
educando

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ENSINO SOB
MEDIDA

A presente metodologia ativa versa sobre a execução de ações intermediadas pelo


professor que deve focar nas dificuldades do discente para o envio de materiais e
ferramentas que subsidiem a compreensão do conteúdo por parte dos educandos.
Trata-se de uma trilha para construção da aprendizagem a partir das próprias
respostas ofertadas pelos discentes de modo que suscitem uma discussão acalorada
entre eles, sendo possível chegar a um consenso.

1º Selecionar e enviar o material para ensinagem do conteúdo a ser trabalhado;


2º Enviar questões objetivas e subjetivas para os estudantes junto a vídeos ou
textos que permitam com que estes realizem uma análise reflexiva sobre o material
fornecido pelo docente. ("Qual parte da leitura/vídeo que você achou mais difícil ou
confusa? Se não encontrou dificuldades, qual material lhe chamou mais atenção ou
deixou-lhe curiosidades para saber mais?”.

Profess Cria exercício Revisa Reflexão individual e vota Alcança


or de leitura e a respostas, novo voto
disponibiliza planeja a aula Professor avalia 30% a 70%
aos discentes e cria questões do conteúdo Explica qual a
conceituais
(QC)
resposta
Aluno Faz leitura Motiva discussão das correta
prévia, respostas e a razão das
responde as Dá uma aula escolhas
questões e as curta
envia ao
professor Promove discussão em
12 Elabora as QC pares
SALA DE AULA
INVERTIDA
A sala de aula invertida
configura-se enquanto
metodologia ativa que
desconstrói o modelo
tradicional de sala de aula, na
qual o conteúdo é
previamente abordado pelo
docente a atividade
encaminhada para casa. Nesta
estratégia de ensinagem, a
depreensão dos saberes do
componente curricular tem
início no espaço extraclasse e
as atividades efetivam o
processo didático-pedagógico
no chão da escola.

Textos, vídeos e fóruns


podem são alguns dos recursos que podem ser utilizados pelo discente
para apreensão dos saberes concernentes à unidade didática a ser
contemplada, assim como, diante das dúvidas que possam eclodir a partir
dessa análise prévia do conteúdo, o estudante poderá realizar pesquisas
de modo a ser possível aprofundar seus conhecimentos e fomentar uma
aprendizagem envolvente através da busca por aquilo que mais
lhe chama atenção.

Por fim, o tempo destinado à aula presencial é optimizado, podendo ser


destinado ao desenvolvimento de projetos escolares interdisciplinares,
transdisciplinares e multidisciplinares; debates que permeiem por temas
diversos que se correlacionam com o cotidiano do educando; e atividades
teórico-práticas que incitem uma formação holística do educando.

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REFERÊNCIAS

BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação


inovadora: uma abordagem teórico-prática. Penso Editora, 2018.

CONRADO, Dália Melissa; NUNES-NETO, Nei F.; EL-HANI, Charbel N.


Aprendizagem baseada em problemas (ABP) na educação científica como
estratégia para formação do cidadão socioambientalmente
responsável. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.
14, n. 2, p. 077-087, 2014.

DA SILVA BUSS, Cristiano; MACKEDANZ, Luiz Fernando. O ensino através


de projetos como metodologia ativa de ensino e de aprendizagem. Revista
Thema, v. 14, n. 3, p. 122-131, 2017.

D'ÁVILA, Paulo Gilberto Simões; DEL PINO, José Claudio; WANNMACHER,


Clovis Milton Duval. Impacto de uma disciplina de metodologia do ensino
sobre as percepções dos alunos relativas às características positivas e
negativas de um professor. Revista de Ensino de Bioquímica. Campinas,
SP. Vol. 11, n. 1, p. 11-24, 2013.

LIMA, Valéria Vernaschi. Espiral construtivista: uma metodologia ativa de


ensino-aprendizagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p.
421-434, 2016.

MONTEIRO, Eduardo Lemes et al. Estratégia metodológica aos


transtornos específicos de aprendizagem em física moderna e
contemporânea: um estudo. 2017. Dissertação de Mestrado. Universidade
Tecnológica Federal do Paraná.

PIFFERO, Eliane de Lourdes Fontana et al. Metodologias Ativas e o ensino de


Biologia: desafios e possibilidades no novo Ensino Médio. Ensino &
Pesquisa, 2020.

QUEIROZ, S. L.; CABRAL, PF de O. Estudos de caso no ensino de ciências


naturais. São Paulo: Art Point, 2016.

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VOCÊ PODE IR
ALÉM DO
TRADICIONAL!
A INFLUÊNCIA DE UM
BOM PROFESSOR
JAMAIS PODERÁ SER
APAGADA.
Autor desconhecido

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