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para o
pensamento
enxuto
Sumário
»» Organização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
• Escola EDTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
• Diretores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
• Conteúdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
• Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
• Certificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
• Tenho dúvidas, como fazer? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
»» Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
• Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
• Porquê Lean? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Escola EDTI
Diretores
Conteúdo
Avaliação
Importante :
As avaliações só são liberadas após
o acesso do Feedback do curso.
10
Certificação
11
Tenho dúvidas,
como fazer?
Todos os alunos da EDTI contam com uma equipe de Black Belts e consultores dedicados a atender
e tirar dúvidas
»» E-mail: cursos@edti.com.br
»» EDTI Sensei: A base de conhecimento aberta da EDTI
»» Chat (Suporte técnico): Nosso chat fica em todas as páginas de EDTI
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»» Horário de atendimento: das 9h as 11h e das 13h as 17h de segunda à sexta
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Objetivo
No curso “Sistema Lean - criando bases para o pensamento enxuto” você aprenderá os
fundamentos do modelo mental que sustenta as ferramentas do chamado Lean Manufacturing.
Mesmo se você fez algum curso com a escola EDTI e já conhece quase todos estes fundamentos,
terá a oportunidade de compreendê-los em um nível de detalhe e aprofundamento muito
maior. Este módulo é um componente essencial de treinamento voltados para a manufatura
enxuta com conceitos que lhe guiarão para uma mudança cultural com benefícios relevantes e
sustentáveis. Neste módulo, entenderemos as origens deste método e como elas constituíram
muitos dos princípios e ferramentas de melhoria contínua. Nós aprenderemos com mais detalhes
os componentes do Pensamento Enxuto : Valor, Fluxo de Valor, Fluxo Contínuo, Produção Puxada
e Kaizen. Discutiremos melhor a questão da organização vista como um sistema e como a visão
sistêmica pode ser uma poderosa abordagem dentro de sua organização. Finalmente, abordaremos
em detalhes passos para introduzir a cultura Lean em sua organização desde o diagnóstico de
sua situação atual e do quanto sua organização está preparada para esta mudança, até as ações
e métodos para que esta jornada se inicie de fato. Com este conhecimento, não só haverá uma
estrutura muito mais bem esclarecida dentro de como funciona o pensamento enxuto mas,
adicionalmente, você iniciará uma jornada para uma mudança cultural profunda sua e de sua
organização. Tenha um aprendizado!
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Porquê Lean?
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Algumas referências
históricas
Eli Whitney Criou não uma máquina mas sim um sistema de produção com peças
intercambiáveis onde trabalhadores pouco qualificados conseguiram
(8/12/1765 – 8/1/1825) fazer um produto final com a mesma qualidade que um especialista
– Inventor americano. sozinho, porém com uma velocidade muito maior.
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Algumas referências
históricas
Sakichi Toyoda
Desenvolvimento de teares movidos a energia
elétrica
Ainda quando a família Toyoda produzia teares,
em 1896, eles já entendiam como desperdício
a utilização do ser humano para tarefas de
inspeção. Na época era necessária uma pessoa
por tear, a fim de identificar possíveis defeitos
oriundos do rompimento dos fios. Com essa
mentalidade eles desenvolveram os primeiros
teares mecânicos capazes de identificar a
ocorrência dessas falhas, fazendo as máquinas
travarem para impedir a produção de defeitos.
Onde antes era preciso uma pessoa para
inspecionar a produção de cada tear, tornou-se
necessário ter apenas uma pessoa para corrigir
as não conformidades de um grupo de 30 teares.
20
Lean e o Toyota
Production System (TPS)
Visitas de fundadores da Toyota à planta
da Ford (décadas de 10 e 20)
21
Lean e o TPS
22
Lean e o TPS
Deming e Juran
23
Lean e o TPS
24
Lean e o TPS
25
Lean e o TPS
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Ainda quando a família Toyoda produzia teares, eles levaram os conhecimentos do controle
em 1896, eles já entendiam como desperdício a estatístico de processos, que se aliaram muito bem
utilização do ser humano para tarefas de inspeção. Na aos pensamentos de reduzir os desperdícios nas
época era necessária uma pessoa por tear, a fim de indústrias japonesas em um cenário pós-guerra.
identificar possíveis defeitos oriundos do rompimento
Em 1970, com a formação da OPEP, os países maiores
dos fios. Com essa mentalidade eles desenvolveram
produtores de petróleo passaram a controlar seu
os primeiros teares mecânicos capazes de identificar
preço, fazendo com que em um curto espaço de
a ocorrência dessas falhas, fazendo as máquinas
tempo os preços disparassem. Com a crise do
travarem para impedir a produção de defeitos. Onde
petróleo, o custo com combustível passou a ser
antes era preciso uma pessoa para inspecionar
um fator importante na escolha do automóvel. Os
a produção de cada tear, tornou-se necessário
consumidores, então, passaram a procurar carros que
ter apenas uma pessoa para corrigir as não
tivessem melhor relação de consumo por quilômetro.
conformidades de um grupo de 30 teares.
Nesse momento, a Toyota conseguiu se posicionar no
Após o término da guerra, o Japão era um país mercado, oferecendo um produto de qualidade e com
devastado e buscava sua reconstrução. Foi nessa um melhor consumo. Esse evento chamou a atenção
época que Taiichi Ohno recebeu a missão de da indústria automobilística, que encomendou
transformar a fábrica de veículos da Toyota com um estudo do MIT para analisar os indicadores de
o intuito de atingir a mesma produtividade das diversas montadoras. Esse estudo acabou por revelar
empresas norte-americanas. Para Ohno, se havia que as empresas japonesas possuíam um melhor
alguma diferença na produtividade entre japoneses desempenho. Posteriormente foi lançado o livro A
e americanos certamente seria em razão dos máquina que mudou o mundo, descrevendo como era
desperdícios. Para conter a expansão russa no a filosofia de produção da Toyota.
oriente, os EUA enviaram ao Japão os pesquisadores
É importante notar que o lean é uma jornada e não
Deming e Juran, com o objetivo de ajudar na
algo rápido de ser implantado.
reconstrução do país. Como discípulos de Shewhart,
27
Lean e o TPS
A Toyota, em 2001, sentiu a necessidade de explicitar sua filosofia, seu “jeito de fazer as coisas”,
através de um documento, conhecido como “Toyota Way”, que representa os valores da
organização sustentados por dois pilares:
»» Challenge
»» Kaizen
»» Genchi Genbutsu
Continuous
Improvement
Respect
for People
»» Respect
»» Teamwork
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Conceito
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Conceito
Para que um sistema opere de maneira eficiente, não necessariamente as etapas que o compõem
devem atuar de forma separada e desempenhando o máximo de sua eficácia. Este tipo de
procedimento apenas agrava em problemas sistêmicos, como geração de estoques intermediários
e outros tipos de desperdícios. A elaboração de organogramas complexos podem agravar neste tipo
de ocorrência, uma vez que o mesmo ilustra a organização como departamentos independentes,
ao invés de uma organização como um sistema de processos conectados. Idealmente, um sistema
deve operar de forma harmônica, onde todas as etapas estejam ordenadas, niveladas, alinhadas
e voltadas para um objetivo em comum, sempre associadas aos princípios da organização, como
cultura, missão, visão e valor.
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Processo
Visão sistêmica
» Empresas são sistemas formados por processos e pessoas interdependentes . Desta forma
para melhorar os resultados em um nível global são necessárias a compreensão e também a
gestão dessas interações .
» Apesar dessa estrutura comum, as empresas trabalham por processos que acabam
permeando diversos setores da organização . Por mais que pessoas se enquadrem em
departamentos, processos geralmente atuam por toda a empresa e estão interligados, não
havendo uma única pessoa ou setor responsável .
» Um processo é um conjunto de causas e condições que se unem repetidamente em uma série
de passos para transformar entradas em resultados .
» A qualidade do trabalho realizado em uma organização é resultado não somente do
funcionamento dos processos individuais, mas também de quão bem esses processos se
conectam como um sistema .
Transformações
S I P O C
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Um sistema é formado por variados processos distintos entre si que, por sua vez, podem ser
subdivididos em outros processos ainda menores, facilitando e estratificando as etapas de
gerenciamento. Esta divisibilidade permite que haja um melhor controle das atividades, além
de facilitar na identificação de problemas e suas causas. De forma generalizada, os processos
podem ser organizados em três grandes grupos: Processo Primários (atividades que ocorrem
a transformação dos elementos de entrada); Processos de Suporte (atividades que garantem o
funcionamento do Primário como, por exemplo, manutenção) e Processos de Gerenciamento
(relacionado a atividades administrativas). Além disso, dependendo de sua funcionalidade, os
processos podem ser categorizados em departamentos distintos como, por exemplo, Logística e
Manufatura. Ao serem aplicados princípios enxutos nos referentes departamentos, dá-se origem às
conhecidas metodologias denominadas Lean Logistics e Lean Manufacturing.
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35
O Modelo
dos 4P’s
Os 14 princípios do Lean podem ser organizados no “Modelo dos 4Ps”.
»» A base é a filosofia, que traz o pensamento de longo prazo, normalmente um paradigma nas
organizações ocidentais onde os gestores são muitas vezes avaliados em períodos de um ou
dois anos.
»» A segunda camada, trata os processos através da eliminação dos desperdícios e uso de
diversos conceitos clássicos do pensamento enxuto que veremos mais detalhadamente à
seguir.
»» A terceira camada traz os conceitos de um dos pilares do “jeito Toyota” de fazer negócios,
concentrado em pessoas e parceiros. Nossas organizações são formadas por pessoas e estas
são nosso maior recurso. Para todas estas pessoas e parceiros em nossa rede de produção,
devemos entender e aplicar os conceitos de respeito, desafio e crescimento utilizados pelos
japoneses e incorporados à metodologia Lean.
»» Por fim, o último “P” trata da resolução de problemas através da melhoria contínua e
aprendizado. Queremos aqui olhar os nossos problemas com nossos próprios olhos, tomar
decisões consensualmente para depois efetuar ações rápidas e buscar a melhoria contínua
através da incansável análise crítica de nossos processos.
Gembutsu
»» Genchi Genbutsu
Melhoria contínua »» Tome decisões consensualmente e lentamente;
& aprendizado Implemente rapidamente
People &
e time de
Respeito
trabalho
»» Fluxo contínuo
»» Sistemas de puxar
»»
Process »»
Heijunka
Jidoka
Elimine desperdício »» Padronize as tarefas
»» Use controles visuais
»» Tecnologia
»» Decisões de gestão
Desafio
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Filosofia:
Principio 1
Caso Nummi
Baseie suas decisões de gestão em uma
filosofia em longo prazo, mesmo ao custo Construindo a confiança
de metas financeiras de curto prazo.
junto aos funcionários.
»» No início da década de 80, a Toyota e a GM
formam uma joint venture: New United
Motor Manufacturing (NUMMI). Com isso
uma antiga fábrica de caminhões da
GM desativada em Fremont, Califórnia,
é reaberta. Com um histórico de greves
nessa planta, o sindicato foi convidado
para integrar as discussões.
»» Entre 1987 e 1988, ocorreu um decréscimo
na produção, de 75% da capacidade
instalada.
»» A decisão tomada foi a utilização da
mão de obra para fazer eventos Kaizen,
resultando na conquista da confiança
dos funcionários e em maiores níveis de
produtividade e índices de qualidade do
que em todas as fábricas da GM na América
do Norte.
42
Processos:
Principio 2
»» Qual é a velocidade em que a produção
tem que funcionar?
Crie processos em fluxo para que
os problemas sejam expostos »» Qual deve ser a capacidade do
equipamento? Quantas pessoas são
necessárias?
Resposta:
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Processos:
Principio 3
O que significa puxar?
Use sistemas de puxar para
evitar superprodução »» É uma forma de controle da produção
em que cada etapa do processo só deve
produzir um bem ou serviço quando o
processo posterior, ou o cliente final, o
solicite.
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Processos:
Principio 4
O que é nivelamento da produção?
Nivele a carga de trabalho (heijunka).
»» É a produção de todos os itens de uma
linha dentro de um intervalo de tempo
definido e constante.
peças
Nivelamento Semanal Nivelamento Diário
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Processos:
Principio 5
O que isto significa?
Construa uma cultura de parar para resolver
problemas, para ter qualidade da primeira vez. 1. Dotar máquinas de dispositivos que as
desligam em caso de anomalias
2. No caso de seres humanos, capacitá-los a
parar a linha sempre que virem algo fora do
padrão
3. Uso de fluxo unitário de peças para fazer os
problemas emergir
4. Perguntar “porquê” cinco vezes
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Processos:
Principio 6
O trabalho padrão consiste
Tarefas padronizadas são a de três elementos:
fundação para a melhoria contínua
e fortalecimento do indivíduo.
1. Tempo takt (ritmo da demanda do cliente)
2. Seqüência de realização das atividades
3. Quantidade de estoque que se deve ter em
processo
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Processos:
Principio 7
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Processos:
Principio 8
1. Usar a tecnologia para auxiliar os
funcionários
Use somente tecnologia confiável, realmente
testada, que sirva ao seu pessoal e processos. 2. Conduzir testes reais antes de adotar novas
tecnologias em processos administrativos,
sistemas de produção ou produtos
3. Rejeitar tecnologias que entrem em
conflito com a cultura da empresa
4. Incentivar os funcionários a considerar
novs tecnologias quando desejadas no
ambiente de trabalho
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Pessoas e Parceiros:
Princípio 9
1. Desenvolver líderes de dentro da empresa,
Forme líderes que verdadeiramente ao invés de busca-los fora da organização
entendam o trabalho, vivam a
filosofia, e ensinem-na aos outros 2. Os líderes devem ser modelos da filosofia
da empresa e de seu modo de fazer
negócios
3. Um bom líder deve entender
detalhadamente o trabalho diário, de
modo que possa ser o melhor professor da
filosofia de sua empresa
Exemplo
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Pessoas e Parceiros:
Princípio 10
1. Criar uma cultura forte e estável em que
os valores e crenças da empresa sejam
Desenvolva pessoal excepcional e times amplamente compartilhados e vivenciados
que sigam a filosofia da sua empresa
por um período de vários anos
2. Treinar os indivíduos e equipes
excepcionais para trabalharem na filosofia
da corporação para alcançar resultados
admniráveis
3. Usar equipes inter-funcionais para resolver
problemas técnicos
4. Ensinar aos indivíduos como trabalhar em
equipe rumo a metas em comum
51
Pessoas e Parceiros:
Princípio 11
1. Respeitar seus parceiros e fornecedores
Respeite a rede estendida de e trata-los como uma extensão de sua
parceiros e fornecedores, desafiando- empresa
os e ajudando-os a melhorar
2. Desafiar os seus parceiros externos a
crescer e a se desenvolver. Isso mostra
que você os valoriza. Estabelecer alvos
desafiadores e desafiar seus parceiros a
atingi-los
Ferramenta: Mapeamento de
Fluxo de Valor Estendido:
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Resolução de Problemas:
Princípio 12
1. Resolver problemas e melhorar processos
buscando a origem, observando-os
Vá ver você mesmo e verdadeiramente pessoalmente e verificando os dados,
entenda a situação (genchi genbutsu)
ao invés de teorizar com base no que as
pessoas ou o computador lhe dizem
2. Mesmo o administrador e executivos
de alto nível devem ver as coisas por si
mesmos para que tenham mais do que
uma compreensão superficial da situação
53
Resolução de Problemas:
Princípio 13
1. Não tomar uma direção única e seguir
Tome decisões devagar, verdadeiramente adiante sem antes ter considerado
considerando todas as opções, implemente completamente outras alternativas.
as decisões rapidamente (nemawashi). Quando feita uma opção, movimente-se,
mas com cautela
2. Nemanwashi é o processo de discussão
de problemas e de ter soluções potenciais
com todos os afetados para coletar suas
idéias e obter acordo quanto ao caminho a
seguir. Este processo de consenso, embora
demorado, auxilia a ampliar a busca por
soluções e, uma vez que uma decisão é
tomada, permite a rápida implementação.
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Resolução de Problemas:
Princípio 14
1. Usar ferramentas de melhoria contínua
Torne-se uma organização que aprende para determinar as causas da ineficiência e
através da incansável reflexão (hansei) aplicar soluções eficazes
e da melhoria contínua (kaizen).
2. Reduzir os estoques para que os problemas
venham à tona para posteriormente
realizar kaizens para eliminar os
desperdícios agora aparentes
3. Usar hansei (reflexão) ao término de cada
projeto para que os erros não voltem a ser
cometidos
4. Padronizar as melhorias para não
reinventar a roda a cada problema
encontrado
55
Fujio Cho
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Melhoria Contínua
60
61
Pensamento Lean
62
Desperdícios
Shingeo Shingo
63
Tipos de Desperdícios
(os 3 M’s)
Quais são
os 3Ms?
A definição está
também relacionada
Muri = sobrecarga Mura = insconstância, flutuação, variação
ao conceito do
(excesso)
Pensamento Enxuto, já
que a ideia é promover
uma produção enxuta:
eficaz, rápida e livre de
desperdícios, inclusive
Muda = desperdício dos 3Ms, Muda
(desperdício), Mura
(distribuição desigual)
e Muri (sobrecarga)
Muda - Os 8 Desperdícios
(“TIM WOODS”)
O primeiro M recebe o nome de A Muda é caracterizada pelo Taiichi Ohno, considerado um dos
Muda, um termo que designa uso de recursos — humanos, pais do Sistema Toyota de Produ-
o desperdício. Tanto nas linhas materiais e financeiros — ção, listou sete desperdícios que
produtivas quanto na gestão, há sem qualquer retorno para podem comumente ser encontra-
dificuldade no gerenciamento de a empresa. Esse desperdício dos nas organizações e devem ser
tempo, de energia, de matéria- é facilmente encontrado em combatidos em vista de otimizar
prima, de deslocamento, etc. locais em que os processos não a produção, reduzir os custos e
Em resumo, qualquer atividade são bem definidos, há falhas de diminuir ao máximo o Lead Time,
improdutiva e que não agrega comunicação ou inconsistências trazendo maior responsividade e
valor ao cliente. nos procedimentos padrões flexibilidade às empresas.
Transporte (Transport): Estoque (Inventory): o mais
transportar peças pela fábrica. clássico dos desperdícios. Pode
Ocorre entre etapas do ser na forma de matéria-prima,
processo, entre linhas, ou para WIP (não acabado) ou produto
transportar para o estoque. acabado.
Mura - distribuição
desigual
»» O segundo M, por sua vez, é o Mura,
representante da distribuição desigual dos
sistemas de produção ou das cargas de
trabalho. Esse desperdício pode ocorrer
de duas maneiras: ou há uma distribuição
desproporcional de atividades, ou um
mesmo elemento reveza picos de trabalho
intenso com momentos de ociosidade.
»» Usamos o termo “elemento” pois a Mura
envolve não apenas os colaboradores,
como também pode ser identificada em
máquinas, em setores ou na empresa como
um todo.
»» O resultado é uma instabilidade de
operações, com períodos de desperdício
de recursos devido à falta de atividades
e momentos de ritmo caótico,
potencialmente prejudiciais
66
Muri -
sobrecarga
»» Já o terceiro M, Muri, se refere à sobrecarga
— novamente, pode ocorrer com pessoas,
máquinas, equipamentos, setores etc.
O último desperdício é, de certa forma,
uma consequência dos dois primeiros, já
que resulta de processos inconsistentes e
repletos de improdutividades, mais a falta
de equilíbrio na distribuição de tarefas.
»» A exigência de intensidade ou rapidez
nos resultados, maiores do que os
limites saudáveis, acarreta um esforço
muitas vezes excessivo. Dessa forma,
o colaborador ou a máquina extrapola
sua capacidade e têm consequências
como problemas de saúde ou lesões, no
primeiro caso, e defeitos ou quebras, no
segundo superprodução e desequilíbrio »» Por exemplo, em uma linha de produção
no estoque; desfalques no corpo de em que há desperdício sendo identificado,
funcionários; negligência de algumas áreas ou seja, em que há Muda, provavelmente
devido à concentração de recursos em é porque existe algum desequilíbrio nos
outras; falta de sintonia entre os setores processos ou funções. A Mura influencia o
e as equipes; ausência de engajamento desbalanceamento de resultados que, em
dos colaboradores; gastos excessivos com consequência, retornam atividades sem
manutenções corretivas de equipamentos potencial de agregar valor.
e máquinas etc.
»» Além disso, nos picos de ritmo intenso,
»» Além disso, os 3 desperdícios andam juntos. característicos de um ambiente
Por mais que o Muda seja o mais facilmente profissional em que há Mura, não
identificável, a existência de um desses raro os colaboradores, as máquinas
problemas normalmente caminha para e os equipamentos são submetidos à
o aparecimento dos outros dois. Então, sobrecarga de atividades. Por fim, todo
um programa de melhoria para evitar os esse contexto gera os impactos negativos
impactos negativos deve ser amplo. que atrapalham a qualidade das entregas
67
Desperdícios
Enquanto alguns desperdícios são claros e visíveis para a maioria de nós, outros são de difícil
percepção . Estes desperdícios ocultos, como mencionamos anteriormente, são normalmente os
mais críticos para o nosso processo pois não atuamos sobre eles a menos que investiguemos com
mais profundidade .
Visíveis Inspeção
Retrabalho
Excessos
Sucata Defeitos
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Análise
de Valor
»» O valor de um produto ou serviço é seu que agregam valor e também por
conteúdo inerente, segundo o julgamento atividades que não agregam valor, não
do cliente, refletindo no seu preço de sendo percebidas pelo cliente, podendo as
venda e demanda no mercado. últimas serem necessárias ou não.
»» Esse valor é uma combinação de atividades »» Uma produção lean visa reduzir as etapas
que agregam valor, sob a visão do cliente. que não agregam valor, eliminando as
etapas desnecessárias, preservando e
»» Quando estudamos um processo, vemos
otimizando aquelas que agregam valor aos
que ele é composto por essas atividades
produtos.
É
percebido
pelo
cliente Reflete no
preço do
produto
Valor
É definido
pela ótica
do cliente
Atividade que agrega valor (AV) Podem ser separadas em três categorias:
»» São realizadas para direcionar ou apoiar as
»» Atividade necessária para produzir um atividades que agregam valor (financeiro,
produto ou um serviço e que adiciona valor RH, planejamento etc.).
sob o ponto de vista do cliente.
»» Foram incorporadas ao sistema para:
• Detectar erros, omissões e defeitos.
Atividade que não
• Corrigir erros, omissões e defeitos.
agrega valor (NAV)
• Acomodar desperdícios no sistema como:
demoras, tempos de espera etc.
»» Atividade realizada para produzir um produto
ou um serviço, mas que não adiciona valor »» São puro desperdício (podem ser
sob o ponto de vista do cliente. simplesmente eliminadas).
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Árvore
de Valor
No momento de estudar as atividades que compõem o processo, devemos classificá-las como
as que agregam valor e as que não agregam valor. Posteriormente será preciso definir as ações a
serem executadas de acordo com a classificação.
Atividade
AV NAV
Necessária
Desnecessária
Reduza essas
Acerte o fluxo atividades e sua
interferência no
fluxo de valor
Elimine
Coloque as
atividades em
uma sequência
natural
»» Para aquelas atividades que agregam valor, devemos acertar o fluxo e facilitá-las, colocando-
as em uma sequência natural.
»» Com relação às atividades que não agregam valor, deveremos realizar uma nova classificação,
verificando se elas são realmente necessárias para a empresa ou não. Para aquelas que não
agregam valor e são necessárias, devemos reduzir ao máximo sua interferência nas atividades
que agregam valor. Já as desnecessárias devem ser eliminadas.
»» Por exemplo: as atividades de faturamento não geram qualquer valor sob o ponto de vista
do cliente, por isso em um primeiro momento podemos classificá-las como atividades que
não agregam valor. No passo seguinte, deveremos verificar se essa é ou não necessária para
a organização. Como é impossível imaginar uma empresa sem faturamento, classificamos
como necessária.
70
Tipos de atividades em um
processo - manufatura
Por mais impressionante que possa parecer, dentro das organizações a minoria das atividades são
aquelas que agregam valor. Segundo Hines e Taylor, em empresas de manufatura apenas 5% das
atividades agregam valor, ou seja, a grande maioria dos processos não gera qualquer valor sob o
ponto de vista do cliente. Daquelas que não agregam valor, 60% não são necessárias.
Atividades
necessárias que Atividades que
não agregam agregam valor (5%)
valor (35%)
Atividades que
não agregam valor
e desnecessárias
(60%)
Tipos de atividades em
um processo - serviços
Ainda segundo Hines e Taylor, a situação é pior quando olhamos para o setor de serviços, onde
apenas 1% das atividades é percebido como valor para o cliente.
Sempre que avaliamos as atividade com foco no pensamento enxuto, temos como ponto de
partida crítico o valor percebido pelo cliente final. Precisamos desenvolver a habilidade de
reconhecer e identificar desperdícios, tendo coragem de chamá-los de desperdício, ter o desejo
de eliminá-los e entender que o desperdício aumenta os custos, não produz benefícios e ameaça
a saúde financeira da empresa.
Atividades
necessárias que Atividades que
não agregam agregam valor (1%)
valor (50%)
Atividades que
não agregam valor
e desnecessárias
(49%)
72
Resumo – Valor
e Desperdícios
Em resumo, devemos planejar e executar ações no caminho da redução dos desperdícios, em
diferentes frentes:
73
Redução do
Lead Time
É a métrica central do Sistema Toyota de Produção. O LeadTime é o tempo total de produção
de um item, desde a chegada da matéria-prima até a entrega do produto ou serviço. A redução
do LeadTime está diretamente relacionada à eliminação dos desperdícios, reduzindo o tempo
em que o produto fica em uma atividade que não agrega valor. O tempo que o produto ou
subproduto fica em estoque, à espera de processamento ou em movimentação, contribui para o
aumento do LeadTime.
Taiichi Ohno
74
Redução do
Lead Time
A redução do LeadTime traz grandes vantagens para a organização. Quando reduzimos o tempo
desde a chegada da matéria-prima até a entrega do produto, tornamos a empresa mais responsiva,
ou seja, essa empresa consegue se adaptar mais rapidamente às novas necessidades do cliente. A
redução de estoque reduz o montante de dinheiro imobilizado, melhorando o fluxo de caixa.
»» É atingido por meio da »» Permite a empresa ser »» Traz uma grande vantagem
redução dos desperdícios. responsiva e flexível. no fluxo de caixa.
75
Os dois pilares
do Lean
A casa do lean tem por objetivo reduzir os custos por meio da
redução de LeadTime, mas para isso devemos estar bem estruturados
para que esse objetivo seja alcançado de forma consistente.
Objetivo
↓ CUSTO
JIT Jidoka
»» Poka-yoke
Melhoria Contínua
»» Sistemas puxados
/ Kanban »» Autonomação
»» Operações »» Andon
balanceadas no
Tempo Takt
»» Redução de lead
time
»» Células
»» Mínimos
tamanhos de lote
Transparência
(gestão visual)
Utiliza controles visuais
77
Poka-yoke
(conceito geral)
»» Os erros ocorrem quando as ações não estão de acordo com as intenções, mesmo que a
pessoa seja capaz de realizar a tarefa com sucesso.
»» Embora os erros sejam resultado de ações humanas, eles ocorrem através da interação das
pessoas com o sistema.
»» Alguns sistemas são mais propensos a erros que outros.
»» O conceito de Poka-yoke consiste em usar dispositivos de baixo custo que permitam a
execução a prova de erros de atividades ou técnicas que permitem inspecionar 100% todos os
meios de eliminar defeitos. Existem dois tipos de Poka-Yoke: Preventivo e Detectivo.
(Preventivo) (Detectivo)
»» Elimina a possibilidade de ocorrência da »» Detecta a falha ou defeito, caso ocorra, e
falha ou defeito específico, através do previne que a não conformidade continue
projeto. no processo.
78
Métodos
Lembretes Diferenciações
»» Muitos erros são cometidos por »» Quando temos produtos para finalidades
esquecimento. diferentes, mas que visualmente são muitos
parecidos, podemos criar diferenciações
»» Os lembretes auxiliam a recordação e
nas suas embalagens, utilizar corante ou
podem ser um aviso escrito, um alarme.
qualquer outro método para evitar que
»» Devem ser fáceis de fazer e objetivos. ocorra confusão em suas utilizações.
Restrições Exibições
79
Fluxo contínuo
»» Peças e subconjuntos não devem parar, a não ser para serem processadas por atividades que
agregam valor, essa é uma das principais ferramentas para reduzir o LeadTime.
»» O layout ideal seria uma célula, com nenhum estoque intermediário, e o estado ideal seria o
fluxo unitário de peças, com 100% de atividades que agregam valor.
Na figura, temos o fluxo interrompido, onde cada etapa executa sua atividade e gera estoque
intermediário, embaixo o fluxo contínuo onde são eliminados os estoques intermediários.
Tradicional
(Tipo funcional)
»» Os trabalhadores
estão separados
matéria- Inventário Inventário Inventário Inventário produto
prima acabado
Fluxo contínuo
»» Elimina as
verdadeiras
“estagnações” de
trabalho em cada material produto
processo e entre acabado
eles, viabilizando
a produção 1 × 1
Criação de fluxo
83
Sistema puxado ×
Sistema empurrado
Sistema empurrado Sistema puxado
Demanda
Empurrado
Empurrado
Demanda
Puxado
Puxado
Demanda
Antes de falarmos sobre o sistema puxado vamos entender o sistema empurrado, que é aquele
que produz dentro da capacidade do sistema, ou seja, produz independentemente da necessidade
do cliente. Esse processo gera aumento de estoque intermediário e final. Nesse sistema também é
comum o acúmulo de produtos defeituosos.
»» O sistema puxado trabalha de acordo com a necessidade do cliente, ou seja, só produz o que
realmente for necessário.
»» O comando de produção é disparado quando o cliente retira um produto, através de um
gatilho para início da produção, usualmente um kanban.
»» O objetivo do sistema puxado é reduzir os desperdícios, sobretudo de superprodução e
estoque, ganhando agilidade em responder às demandas do cliente.
84
A diferença
nos resultados
85
Sistema
puxado
Entrada
de itens Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto Montagem Injeção de itens
Regra de operação:
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
86
Sistema
puxado
»» Clientes compram os produtos, até que o primeiro cartão amarelo apareça…
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
87
Sistema
puxado
»» Montagem utiliza peças da pintura e da injeção, até que os primeiros cartões amarelos
cheguem a estas áreas…
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
»» Pintura e injeção começam a produção.
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
88
Sistema
puxado
»» Pintura utiliza peças da estamparia, e o quadro começa a receber cartões, até que os primeiros
cartões amarelos cheguem à estamparia.
»» O mesmo acontece com a injeção.
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
89
Entrada
apostila_Sistema Lean.indd 89 19/10/2019 23:09
Estamparia Pintura
Sistema
produto
Montagem Injeção
de itens
puxado
»» Os primeiros cartões amarelos começam a chegar para o setor de movimentação de materiais
que providencia requisições para matéria-prima.
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
Entrada
de itens
Estamparia Pintura
Saída de Entrada
produto de itens
Montagem Injeção
Estrutura,
método e cultura
Pense menos em discursos
motivadores e mais em mostrar
argumentos a favor da mudança.
Lembre-se
A implementação de uma cultura Lean não acontece do dia para a noite, nem em um mês, e nem
mesmo em um ou dois anos!
Ela é uma evolução contínua de processos e comportamentos em busca da cultura de melhoria e
deve ser pensada a longo prazo. A Toyota demorou décadas para se tornar uma empresa Lean!
93
Componentes organizacionais
que influenciam em como
a cultura é criada
Que tipo de cultura de melhoria da qualidade você quer criar?
Questões
Medição e
de recursos
informação
humanos
Cultura
(Normas e
comportamentos)
Projeto
Incentivos
organizacional
3 questões fundamentais
para uma mudança cultural
Sempre que uma grande iniciativa de mudança de cultura é empreendida,
como a implementação de uma iniciativa Lean, estas três questões
fundamentais devem ser abordadas.
»» Temos a liderança para fazer disso um sucesso?
»» Temos a motivação para tornar isso um sucesso?
»» Temos os solucionadores de problemas necessários para fazer disso
um sucesso?
95
W. Edwards Deming
96
97
98
Com a competitividade cada vez maior entre as empresas, projetos de melhoria ajudam a
reduzir custos, problemas de qualidade e também a ajudam a encontrar soluções inovadoras .
Necessidades que se fazem presentes nas organizações do cenário atual .
O discurso de “sempre fiz assim e deu certo” não garante mais a sobrevivência das empresas e, por
esse motivo, é necessário dominar um método eficiente de realizar melhorias .
99
Pessoas e as
mudanças
A mudança deve:
Ser fisicamente possível Fazer sentido, ser lógica Fazer com que nos sintamos bem
100
Temos os solucionadores de
problemas necessários para
fazer disso um sucesso?
101
Temos os solucionadores de
problemas necessários para
fazer disso um sucesso?
Conhecer meios para resolução de problemas
Devemos ter em mente que são necessárias mudanças no processo se desejamos melhorar um
processo e/ou resolver um problema. Um bom processo é aquele em que as pessoas têm facilidade
de fazer as coisas certas e dificuldade de cometer erros. Isso também vale para produtos. As ideias
para obtermos boas mudanças nos produtos e processos podem vir de cinco meios:
102
Os 8 passos para a
implementação do Lean
Avaliação inicial do sistema Avaliação do fluxo de
valor e planos de ação
1. Avalie se a empresa esta preparada
para a mudança cultural que virá 4. Documente o estado atual do fluxo
2. Avalie qual é o estado presente do de valor
sistema de produção 5. Redesenhe o sistema para reduzir
3. Avalie a necessidade de treinamento desperdícios
da força de trabalho e execute os 6. Avalie e determine as metas para a
treinamentos necessários linha
7. Implemente as atividades de Kaizen
8. Depois das mudanças, avalie o novo
estado atual, estresse o sistema e
volte ao passo 4
103
104
Estratégia Estrutura
Método
105
»» Pelo menos todas as característica críticas são identificadas e maioria delas apresenta
39 requisitos de qualidade
estabilidade e atendem
35
20 30
X=20.04 LSC=31.
15 25
Valores
20 X=20.04
10
15 LIC=8.48
9-set-18
8-abr-18
6-mai-18
17-jun-18
20-mai-18
1-jul-18
12-ago-18
26-ago-18
3-jun-18
22-abr-18
1-jul-18
15-jul-18
10
LIC=8.48
6-mai-18
17-jun-18
8-abr-18
20-mai-18
3-jun-18
1-jul-18
12-ago-18
26-ago-18
9-set-18
22-abr-18
1-jul-18
15-jul-18
Data
Data
106
107
»» Existe uma equipe preparada com habilidade para realizar projetos de melhoria de alta
complexidade
Patrocinador
Líder
Proprietário do processo
Especialistas
Facilitador
108
»» Projetos são realizados com regularidade e a alta gerência esta envolvida nessas iniciativas
109
110
3. Avalie a necessidade
de treinamento da força
de trabalho e execute os
treinamentos necessários
»» Introduza o assunto para alta administração, »» Faça um treinamentode 4 horas com todas
em um treinamento em torno de 8 horas as pessoas da fábrica. Divida em grupo
sobre a casa do Lean. Essas pessoas de até 50 pessoas e passe os conceitos
precisam compreender os conceitos da casa de balanceamento de linha e melhoria
do Lean e vivenciar simulações de redução contínua para todos. Essa pessoas deveria
de variação, cálculo de tempo Takt, OEE e ser capazes de realizar Kaizenem suas
balanceamento de linha. atividades.
111
4. Documente o estado
atual do fluxo de valor
Pedidos PCP Pedidos
Fornec.
Pedidos Cliente
MRP Pedidos
Programa
Fluxo de informação
Fluxo de material
Podemos separar o mapa do fluxo de valor em duas partes, o fluxo de informação, na parte
superior, e o fluxo do material, na parte inferior.
»» Na sua construção do fluxo de informações identificamos cliente, frequência de envio de
pedidos e suas quantidades, como é realizado o planejamento de produção e pedidos para
fornecedores.
»» Com relação ao fluxo do material, identificamos quantidade e frequência de matéria-prima,
estoques e processos de transformação envolvidos. Dentro de cada etapa produtiva anotamos
informações relevantes como tempos de ciclo, tempos de troca e disponibilidade do processo.
»» Na linha inferior identificamos o tempo necessário em cada etapa, separando em atividades
que agregam valor (patamar inferior) e não agregam valor (patamar superior). Somando os
tempos de cada etapa, conseguimos o LeadTime.
Dessa maneira conseguimos mapear todas as etapas do processo e identificar as oportunidades de
melhorias em diversas situações.
112
5. Redesenhe o sistema
O que o gerente
pensa que é O que é realmente
para reduzir desperdícios
O que deveria ser O que poderia ser
O que o gerente
pensa que é O que é realmente O que deveria ser O que poderia ser
O que o gerente
Foque aqui durante
pensa que é Oaque é realmente
fase Improve O que deveria ser
»» Sincronize o fornecimento com a demanda »» Tente eliminar todas as atividades que não
do cliente agregam valor
»» Conheça a demanda do cliente e prepare »» Crie sistemas puxados
sua linha para produzir de acordo com o Foque aqui durante
»» Tenha um inventário máximo fixo, de
tempo Takt
a fase Measure e
acordo com a demanda do cliente e seus
»» Sincronize a produção estoques de segurança.
Analyze
»» Balanceie as etapas de sua linha de »» Somente ative a produção quando as peças
produção de acordo com o tempo Takt de seus estoque fixo forem consumidas
pela etapa posterior.
»» Crie fluxo
»» Crie sistemas Kanban para auxiliar nesse
»» Tente minimizar o tempo de espera.
trabalho
»» Calcule o lead timee tente reduzi-lo.
»» Faça o VSM do estado futuro
6. Avalie e determine
as metas para a linha
Determine os indicadores críticos para a linha.
»» Determine as metas para cada indicador »» Sempre que o indicador não atender as
para que isso direcione o comportamento metas, prepare um plano de ação –não
de todos. É útil visualizar os indicadores em esqueça de levar em conta as causas de
um gráfico de tendência ou de controle. variação presentes!
114
7. Implemente as
atividades de Kaizen
Implemente as atividades identificadas no passo 5
115
116
Nunca deixe de
buscar a melhoria!
“Mesmo se você estiver no caminho certo,
você será atropelado se apenas ficar sentado”
Will Rogers
117