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CIPA

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DTMSEG – SEGURANÇA DO TRABALHO E MEDICINA OCUPACIONAL LTDA.


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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
A DTMSEG tem como objetivo a preservação do meio ambiente e a aplicação do
desenvolvimento sustentável

No cotidiano de seus profissionais são adotadas medidas que visa à


conscientização ambiental, minimização de utilização e ou desperdícios dos recursos
naturais, e maximização da reciclagem e reuso.

Em respeito à legislação ambiental, e principalmente ao meio ambiente em que


vivemos, solicitamos a você atenção de algumas recomendações:

 Não descarte este material em local inapropriado, a poluição do planeta é


também sua responsabilidade;
 Você sabia que as folhas destas apostilas poderão ser recicladas, por isto
utilize sempre a coleta seletiva.

Somos responsáveis pela preservação do meio ambiente, por isto faça sua parte!

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Introdução
Este curso tem como objetivo educar e incentivar a prática
da Segurança no Trabalho. Para que isto ocorra será necessário que todos os
colaboradores saibam identificar os riscos e tenham ciência da importância da
prevenção de acidentes.
Neste aspecto torna-se essencial a presença dos cipeiros, que junto ao
SESMT, aplicam e ou desenvolvem Programas Prevencionista, que tem o
objetivo de promover de forma contínua e ávida a segurança e saúde no
ambiente laboral.
Cipeiro, desejamos a você sucesso durante sua gestão, que está seja
marcada por mudanças em prol da segurança.

“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de


que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia
impossível”.
Charles Chaplin

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SUMÁRIO

ITEM PÁGINA
HISTÓRIA DA CIPA 05
NORMAS REGULAMENTADORAS 06
ESTUDO DA NR-5 07
DEFINIÇÃO CIPA 17
OBJETIVO DA CIPA 17
ATRIBUIÇÃO DA CIPA 17
ATRIBUIÇÃO DOS CIPEIROS 18
REUNIÃO DA CIPA 19
ESTRUTURA DE UMA REUNIÃO DA CIPA 20
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS 20
MODELO DE ATA DE REUNIÃO DA CIPA 21
NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO 22
RISCOS OCUPACIONAIS 30
RISCOS FISICOS 30
RISCOS QUÍMICOS 37
RISCOS BIOLÓGICOS 39
RISCO ERGONÔMICO 41
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 44
CAT 47
SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO 47
SIPAT 48
EPI e EPC 48
MODELO DECONTROLE DE ENTREGA DE EPI 49
LIMPEZA E ORGANIZAÇAO DO AMBIENTE 53
COR E SINALIZAÇAO 53
MAPA DE RISCOS 54
PROGRAMA DE PREVENÇAO DE RISCOS AMBIENTAIS 78
PROGRAMA DE CONTROLE MEDICO DE SAUDE OCUPACIONAL 78
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 79
CIPA 81
RESPONSABILIDADE DOS CIPEIROS 81
NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA 91
DICAS PARA OS CIPEIROS 95
ELABORAÇAO DO PLANO DE TRABALHO 96

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História da CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes surgiu a partir da Revolução Industrial,


segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, em decorrência da chegada das máquinas, e o
aumento do número de acidentes, da adaptação do homem ao trabalho, bem como da
necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para a correção de possíveis riscos
de acidentes.
Organização Internacional do Trabalho - OIT aprovou, em 1921, instrução para a criação
de comitês de segurança para indústrias que tivessem em seus quadros funcionais pelos menos
25 trabalhadores.

História da CIPA no Brasil

A CIPA surgiu quando a sociedade e alguns empresários já tinham detectado a


necessidade de se fazer alguma coisa para prevenir acidentes do trabalho no Brasil. Em 1941, no
Rio de Janeiro, foi fundada a Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA). Outras
experiências também já existiam como das empresas estrangeiras de geração e distribuição de
energia elétrica, Light and Power, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que há anos já possuíam
Comissões de Prevenção de Acidentes.
A CIPA tem sua origem no artigo 82 do Decreto-Lei 7.036, de 10 de novembro de 1944.
Apesar do tempo de existência e da tradição da sigla, a CIPA ainda não adquiriu estabilidade
organizacional e funcional. Isto em razão dos avanços e recuos, dos altos e baixos resultantes das
diversas regulamentações a que foi submetida em meio século de vida.
Amparada por uma legislação específica a partir de 1944 e contemplada nos direitos
sociais constitucionais, a segurança do trabalho no Brasil desdobra-se nas atividades das
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), disseminadas no cenário empresarial, e
na fiscalização realizada por funcionários de setores da administração pública.

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NORMAS REGULAMENTADORAS - PORTARIA 3.214 DE 1.978 DO M.T.E.


NR-01 Disposições Gerais
NR-02 Inspeção Prévia
NR-03 Embargo ou Interdição
NR-04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR-05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR-06 Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR-07 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR-08 Edificações
NR-09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
NR-12 Máquinas e Equipamentos
NR-13 Caldeiras e Vasos de Pressão
NR-14 Fornos
NR-15 Atividades e Operações Insalubres
NR-16 Atividades e Operações Perigosas
NR-17 Ergonomia
NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR-19 Explosivos
NR-20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR-21 Trabalho a Céu Aberto
NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR-23 Proteção Contra Incêndios
NR-24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR-25 Resíduos Industriais
NR-26 Sinalização de Segurança
NR-27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
NR-28 Fiscalização e Penalidades
NR-29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR-30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
NR-31
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura.
NR-32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR-33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação
NR-34
Naval
NR-35 Segurança e Saude no Trabalho em Altura
Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
NR- 36
Processamento de Carnes e Derivados

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ESTUDO DA NR-5 (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES)


Do Objetivo

5.1 A comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Da Constituição

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as


empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e
indireta, instituições recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam
trabalhadores como empregados.

5.3 As disposições contidas nesta NR, aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e as
entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas
Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

5.4 (Revogado pela Portaria SIT n°. 247, de 12 de julho de 2011).

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros


de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a
participação da administração do mesmo.

Da Organização

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos.

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio


secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de


votos recebidos, observará o dimensionamento prévio no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos.

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um


responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de
participação dos empregados, através de negociação coletiva.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção
de comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um

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ano após o final de seu mandato.

5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizam suas atividades
normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua
anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.

5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para
a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho
analisadas na CIPA.

5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os


representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o
término do mandato anterior.

5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto,
entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do
empregador.

5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de


posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n°. 247,12 de julho
de 2011).

5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos
Trabalhadores da categoria, quando solicitada (Inserido pela Portaria SIT n°. 247, de 12 julho de
2011).

5.14.2 O empregador deve fornecer copias das atas de eleição e posse aos membros titulares e
suplentes da CIPA, mediante recibo (Inserido pela Portaria SIT n°. 247, de 12 julho de 2011).

5.15 A CIPA não poderá ter seu numero de representantes reduzido, bem como não poderá ser
desativada pelo empregador, antes do termino do mandato de seus membros, ainda que haja
redução do numero de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades
do estabelecimento. (Alterado pela Portaria SIT n°. 247, de 12 de julho de 2011).

Das Atribuições

5.16 A CIPA terá por atribuição:


a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação
do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de
segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implantação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias,
bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho
e discutir as situações de risco que foram identificadas;
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f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;


g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para
avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e
saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor
onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de
acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança no trabalho;
l) participar em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das
causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de soluções dos problemas
identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na
segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao


desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.

5.18 Cabe aos empregados:


a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para
melhoria das condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:


a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver,
as decisões da comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao vice-presidente;

5.20 Cabe ao vice-presidente:


a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários;

5.21 O presidente e o vice-presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:


a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus
trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA,zelando para que os objetivos propostos
sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
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e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;


f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:


a) acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e
assinatura dos membros presentes;
b) preparar as correspondências; e
c) outras que lhe forem conferidas.

Do Funcionamento

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.

5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e
em local apropriado.

5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias
para todos os membros.

5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e


Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n°. 247, de 12 de julho de 2011).

5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:


a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.

5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação,
será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.

5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração mediante requerimento justificado.

5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária,
quando será analisado, devendo o Presidente e o vice-presidente efetivar os encaminhamentos
necessários.

5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de
quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida à ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos
ser registrados em ata de reunião (Alterado pela Portaria SIT n°. 247, de 12 julho de 2011).

5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em


dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da

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representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto
quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela Portaria SIT n° 247, de
12 de julho de 2011).

5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser


compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão (Inserido pela Portaria SIT n°.
247, de 12 julho de 2011).

5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo
máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. (Inserido pela Portaria SIT n°. 247, de
12 julho de 2011).

Do Treinamento

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes,
antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta
dias, contados da data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento


para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:


a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo
produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes
na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;
e) noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas à segurança e saúde no
trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias
e será realizado durante o expediente normal da empresa.

5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade
de trabalhadores, ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive, quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a
entidade ou profissional que ministrará o treinamento.

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou

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a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de
ciência da empresa sobre a decisão.

Do Processo Eleitoral

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, até sessenta dias antes do término do mandato em curso.

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao


sindicato da categoria profissional.

5.39 O Presidente e o vice-presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, com no mínimo
55 dias do início do pleito, a Comissão Eleitoral – CE, que será a responsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela
empresa.

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:


a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no mínimo 45 dias
antes da data marcada para a eleição;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de
setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) realização da eleição no mínimo trinta dias antes do término do mandato da CIPA, quando
houver;
f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário
que possibilite a participação da maioria dos empregados.
g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante
do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j) guarda, pelo empregador, todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de
cinco anos.

CRONOGRAMA DO PROCESSO ELEITORAL


Dias Ação
60 Convocação de eleição (item 5.38)
55 Constituição da Comissão Eleitoral (item 5.39)
45 Publicação e divulgação do edital (subitem 5.40 a)
15 Inscrição dos candidatos (subitem 5.40 b)
30 Início da Eleição (item 5.40 e)
00 Término do mandato

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5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá
a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo
máximo de dez dias.

5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizados nas unidades
descentralizadas do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.

5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas


irregularidades no processo eleitoral determinar a sua correção ou proceder a anulação quando
for o caso.

5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar
data de ciência, garantindo as inscrições anteriores.

5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.

CRONOGRAMA DE DENÚNCIA SOBRE ELEIÇÕES DA CIPA


Prazo Máximo Ação
00 Posse da CIPA supostamente irregular
30 Denúncia no MTE (item 5.42)
60 Decisão pelo MTE (art. 1º Portaria 82)
65 Nova eleição se for o caso (item 5.42.2)

5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.

5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.

5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em
ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.

Das Contratantes e Contratadas


5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se
estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados estiverem
exercendo suas atividades.

5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou
designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as contratadas ou com os
designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores em
relação às decisões das CIPAS existentes no estabelecimento.

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão


implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho,
decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria de
segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas,
suas CIPAs, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam
as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre medidas
de proteção adequadas.

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5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medias de
segurança e saúde no trabalho.

Disposições Finais

5.5.2 (Revogados pela Portaria SIT n°. 247, de 12 de julh o de 2011).

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Dimensionamento da cipa

Para realizar o dimensionamento da cipa deverá ser os seguintes passos:


 Verificar a atividade da empresa (ramo de atuação);
 Quantidade de funcionários;.......................................................................................................
 Grupo de CIPA.

Sendo assim:

Verifique o CNAE de sua empresa:

Ex: Razão Social: Pepsico do Brasil Ltda (Vendas)


CNAE: 46.37.1-99 -
(Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente)
Quantidade de funcionários:
Ex: 50 colaboradores

Consulte no quadro III, da NR 5, qual grupo da CIPA se enquadra sua organização

46.36-2 Comércio atacadista de produtos do fumo C-20


Comércio atacadista especializado em produtos alimentícios não especificados
46.37-1 C-20
anteriormente
46.39-7 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral C-20
46.41-9 Comércio atacadista de tecidos, artefatos de tecidos e de armarinho C-20
46.42-7 Comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios C-20
46.43-5 Comércio atacadista de calçados e artigos de viagem C-20
46.44-3 Comércio atacadista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário C-20
Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico,
46.45-1 C-20
ortopédico e odontológico

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Agora será necessário verificar o Quadro I da NR 5, o dimensionamento do numero de cipeiros


que irá compor a CIPA.

N° de
Empregado Acima de

5001 a 10.000
s no 10.000

1001 a 2500

2501 a 5000
*GRUPOS

501 a 1000
121 a 140

301 a 500
101 a120

141ª 300
81 a 100
20 a 29

30 a 50

51 a 80
Estabele para
0 a 19

cimento. cada grupo


de 2.500
N° de acrescenta
Membros r
da CIPA
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-14
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
C-15
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
Efetivos 1 1 2 3 3 3 4 5 6 8 10 12 2
C-16
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 6 7 9 2
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-17
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-18
Suplentes 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-18
Suplentes 3 3 3 3 3 4 5 7 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-19
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 5 6 8 2
C-20
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 5 6 1
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-21
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1

De acordo com exemplo será necessário eleger 2 membros da cipa (1 membro titular e 1
membro suplente).
A CIPA é dimensionada de forma paritária, ou seja, a mesma quantidade de membros
eleitos para representar os empregados, também é quantidade de membros que deverão ser
nomeados para representar o empregador.
Ou seja, neste caso a cipa neste local terá 4 membros
2 representantes eleitos (1 efetivo e 1 suplente) – lado do empregado

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2 representantes nomeados (1 efetivo e 1 suplente) – lado do empregador

Definição “CIPA”
Comissão: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e empregado com o
objetivo de prevenir acidentes e ou doenças decorrentes o trabalho.
Interna: Seu campo de atuação está restrita a própria empresa.
Prevenção: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos com elas, dando
exemplos de pro-atividade e trabalho correto.
Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho
causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador.

Objetivo da CIPA

A cipa tem como objetivo implementar atividades, sugestões e recomendações, visando


melhorar as condições do meio ambiente de trabalho. Deverá observar e relatar condições de
riscos e solicitar medidas para reduzir e ou elimina – los. Além de abordar as relações homem /
trabalho tendo como foco a melhoria das condições de trabalho e prevenção de acidentes e ou
doenças ocupacionais.

Atribuição da Cipa
As principais atribuições dos membros da cipa são:
 Identificar os riscos do processo de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar após cada reunião ordinária a verificação do cumprimento das metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA, bem como de outros
programas de segurança e saúde desenvolvido na empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como clausulas
de acordos e convenções coletivas de trabalhos e normas internas de segurança relativa à
segurança do trabalho;
 Participar em conjunto com o SESMT da analise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
 Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (SIPAT);

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 Elaborar mapa de risco.

Atribuição dos cipeiros


As principais atribuições dos cipeiros são:
Presidente:
 Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
 Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando
houver, as decisões da comissão;
 Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
 Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
 Delegar atribuições ao vice-presidente;

Vice – presidente
 Executar atribuições que lhe forem delegadas;
 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários;

Presidente e Vice presidente


 Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de
seus trabalhos;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos
sejam alcançados;
 Delegar atribuições aos membros da CIPA;
 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
 Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
 Constituir a comissão eleitoral.

Secretário
 Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e
assinatura dos membros presentes;
 Preparar as correspondências;
 Outras que lhe forem conferidas. ............................................................................................

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Reunião da CIPA

Todos os membros da CIPA devem reunir-se uma vez por mês, de acordo com um
calendário anual estabelecido para a reunião ordinária, esta deve ser realizada em local
apropriado e durante o expediente normal de trabalho.
Durante as reuniões, os membros da CIPA devem ter participação ativa, discutindo os
assuntos propostos e analisando os problemas encontrados em cada local, com o objetivo de
estudar soluções para cada problema. A partir das reuniões, o presidente encaminha os dados
sobre os riscos de acidentes, aos responsáveis pelas providências para a diminuição dos
acidentes do trabalho dentro da empresa. É importante que os membros da CIPA cooperem entre
si, visando melhores resultados na prevenção dos acidentes.
Para que os objetivos da CIPA sejam alcançados, recomenda-se uma divisão de trabalho e
criar um clima de confiança entre os participantes, de modo que todos tenham liberdade de
discutir os diversos assuntos, além disso, deverá:
 Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
 Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando
houver, as decisões da comissão;
 Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
 Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
 Delegar atribuições ao vice-presidente.

Para o bom funcionamento do grupo, o presidente da CIPA deverá:


 Dar oportunidade para que todos emitam suas opiniões;
 Respeitar as opiniões divergentes;
 Encaminhar os trabalhos visando o interesse do grupo;
 Evitar desvios de assuntos;
 Respeitar o horário;
 Incentivar na cooperação;
 Empenhar-se na obtenção de recursos para a realização dos trabalhos;
 Coordenar a divisão de tarefas;
 Empenhar-se para que se cumpram as metas definidas pelo grupo, etc...

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Após as reuniões, é importante que os demais funcionários da empresa tomem


conhecimento das providências que deverão ser tomadas. Esta comunicação poderá ser feita por
meio de boletins internos, quadros de aviso, reuniões informais, intranet, etc.

Estrutura de uma reunião da CIPA


Para se tirar maior proveito das reuniões, estas devem ser organizadas com pauta
determinada de modo que os assuntos discutidos tenham começo, meio e fim, seguindo assim as
seguintes atividades:
 Verificar se estão presentes todos os cipeiros;
 Ler a ata da última reunião. Retomar, se necessário, algum conteúdo da ata e assiná-la;
 Fazer a leitura das fichas de análise de acidentes, investigar causas e propor mudanças;
 Enumerar tarefas a serem realizadas na reunião. Se forem muitas, selecionar as
prioridades;
 Realizar as tarefas, uma a uma, por ordem de prioridade;
 Estudar temas relativos a prevenção de acidentes, apresentados por elementos do grupo;
 Avaliar a reunião, considerando as decisões tomadas e o desempenho de cada
participante;
 Manter o foco sempre em assuntos pertinentes a saúde e segurança do trabalho;
 Entregar uma copia da ata para cada cipeiro.

Reuniões Extraordinárias

As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:


 Acidentes de trabalho grave ou fatal;
 Denúncia de risco grave e iminente;
 Quando houver solicitação expressa de uma das representações.

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MODELO DE ATA DE REUNIÃO DA CIPA

ATA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO


DE ACIDENTES

Aos ................. dias do mês de ..................... de dois mil e ................, reuniram-se na sala
de Reuniões da empresa ......................................................., estabelecida nesta capital à
............................., nº ........................., no município de ........................................, teve inicio às
.............. horas e ................ minutos a primeira reunião mensal da CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes, deste mandato, contando com a presença dos
Senhores:.........................................., ....................................., ..............................., membros da
sua Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, para a reunião ordinária mensal. Com
a palavra, após saudar a todos, o Presidente iniciou a reunião saudando a nova CIPA que se
iniciava. A seguir comentou-se sobre o papel a ser desenvolvido pela comissão e solicitou a todos
os participantes que para a próxima reunião sugerissem temas e para a elaboração das metas
desta comissão. Após isto, o presidente passou a palavra aos presentes, para quaisquer outras
observações.
Não havendo mais nada a ser tratado, foi dado por encerrado o trabalho do dia .............. às
............... e ..............minutos, sendo marcada a 2ª reunião mensal da CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes, em caráter ordinário, para o dia ............ de ................. de
...........................neste mesmo local e horário.

____________ __________________
PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE

________________________________________ __________________________________________
REPRESENTANTE DO EMPREGADOR TITULAR REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS TITULAR

__________________________________________ __________________________________________
REPRESENTANTE DO EMPREGADOR SUPLENTE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS SUPLENTE

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Segurança do trabalho

Noções sobre acidentes e doenças do trabalho

ACIDENTE DO TRABALHO

Conceito Legal

“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou


pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.

Conceito Prevencionista

Acidente do trabalho é toda ocorrência não programada que interfere no andamento


normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos materiais
ou perda de tempo. Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que
causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada que hoje
ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros.

Incidente
Ocorrência que sem ter resultado em danos à saúde ou integridade física de pessoas
tinha potencial para causar tais agravos. Exemplo: andaime cai próximo a um trabalhador que
consegue sair a tempo e não sofre lesão.

Doença Profissional

É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada


atividade, desde que constem da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social. Ex.: Saturnismo – intoxicação provocada em quem trabalha com chumbo. Silicose –
pneumoconiose provocada em pessoas que trabalham com sílica

Doença do Trabalho

É aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho


é realizado e com ele se relacione diretamente, não constando da relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Ex.: Surdez – provocada pelo exercício do
trabalho em local extremamente ruidoso.

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Acidente do Trabalho – Caracterização

Ocorrência geralmente não planejada que resulta em dano à saúde ou integridade física de
trabalhadores ou de indivíduos do público. Exemplo: andaime cai sobre a perna de um trabalhador
que sofre fratura da tíbia.

O acidente típico do trabalho ocorre no local e durante o trabalho, considerando como um


acontecimento súbito, violento e ocasional que provoca no trabalhador uma incapacidade para a
prestação de serviço.

Acidente de Trajeto

O trabalhador está protegido pela legislação acidentária no percurso da residência para o


trabalho e vice-versa, pois é caracterizado como acidente de trabalho aquele que ocorra na ida ou
na volta do trabalho, ou o ocorrido no mesmo trajeto quando o trabalhador efetua suas refeições
em sua casa. Quando ocorrer interrupção ou alteração do percurso normal, para atender
interesses próprios deixa de caracterizar-se o acidente do trabalho.
Entende-se como percurso normal o caminho ordinariamente seguido, locomovendo-se a
pé ou usando transporte fornecido pela empresa, condução própria ou transporte coletivo urbano.
Nos períodos destinados a refeições ou descansos, bem como os intervalos destinados à
satisfação das necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o empregado é
considerado a serviço da empresa para fins de acidente do trabalho.

Ato de Terceiro

O ato de imprudência, imperícia ou negligência praticada por qualquer pessoa que atinja o
trabalhador nas condições tidas como de serviço, caracteriza o acidente do trabalho da mesma
forma que o ato levado a cabo por pessoa privada do uso da razão.
O ato de terceiro pode ser culposo ou doloso. Será considerado culposo quando a pessoa
que deu ensejo ao mesmo não tinha a intenção de que o fato acontecesse. Já o ato doloso é
consciente, e a pessoa que o pratica age de má fé com a vontade dirigida para a obtenção de um
resultado criminoso.
Ato Inseguro

O ato inseguro são atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrario as


normas de segurança. Como exemplo não usar o EPI (equipamentos de proteção individual),
distrair com brincadeira durante o trabalho, utilizar ferramentas inadequadas, trabalhar sob efeito
de drogas licitas ou ilícitas, entre outros.

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Condição Insegura

São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e


equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho. Exemplo: falta de
corrimão em escadas, piso irregular, fala de treinamentos, ferramentas defeituosas, entre outras.

Fator pessoal de segurança

É o desajuste físico e emocional, mental, falta de conhecimento ou experiência, levando o


individuo a praticar ato inseguro e ou criar condição insegura. Exemplo: desajuste físico,
emocional e mental, fadiga, falta de especialização, entre outros.

Força Maior
É considerado como acidente de trabalho as lesões oriundas de inundações, incêndios ou
qualquer outro motivo de força maior, desde que ocorrido o fato no local e horário de trabalho.

Circunstancia indesejada
Condição, ou um conjunto de condições, com potencial de gerar acidentes ou incidentes.
Exemplo: trabalhar em andaime fixado inadequadamente (instável).

 Trabalhador: pessoa que tenha qualquer tipo de relação de trabalho com as empresas
envolvidas no evento, independentemente da relação de emprego.
 Indivíduo do público: pessoa que não sendo trabalhador sofra os efeitos de eventos
adversos originados em processos de produção ou de trabalho, tais como visitantes, transeuntes
e vizinhos.
 Perigo: fonte ou situação com potencial para provocar danos.
 Risco: exposição de pessoas a perigos. O risco pode ser dimensionado
em função da probabilidade e da gravidade do dano possível.

Consequências dos eventos adversos

 Fatal: morte ocorrida em virtude de eventos adversos relacionado são trabalho.


 Grave: amputações ou esmagamentos, perda de visão, lesão ou doença que leve a perda
permanente de funções orgânicas (por exemplo: pneumoconioses fibrogênicas, perdas auditivas),
fraturas que necessitem de intervenção cirúrgica ou que tenham elevado

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risco de causar incapacidade permanente, queimaduras que atinjam toda a face ou mais de 30%
da superfície corporal ou outros agravos que resultem em incapacidade para as atividades
habituais por mais de 30 dias.
 Moderado: agravos à saúde que não se enquadrem nas classificações anteriores e que a
pessoa afetada fique incapaz de executar
seu trabalho normal durante três a trinta dias.
 Leve: todas as outras lesões ou doenças nas quais a pessoa acidentada fique incapaz de
executar seu trabalho por menos de três dias.
 Prejuízos: dano a uma propriedade, instalação, máquina, equipamento, meio-ambiente ou
perdas na produção.

Acidente Fora do Local e Horário de Trabalho


É considerado como acidente do trabalho o sofrido pelo trabalhador mesmo fora do local
de trabalho e horário de trabalho, quando ocorra no cumprimento de ordem ou na realização de
serviço sob a autoridade da empresa. Ou ainda, quando seja espontaneamente prestado o serviço
para evitar prejuízo ao propiciar proveito.
Quando o empregado acidenta-se realizando viagem a serviço da empresa, estaremos
diante de um acidente do trabalho, qualquer que seja o meio de condução utilizado ainda que seja
de propriedade do empregado.

Condições ambientais e trabalho (condições de conforto)

O ambiente e trabalho deve oferecer condições ambientais de conforto para execução das
tarefas, de modo a proporcionar: concentração, eliminação de erros, boa percepção de detalhes
isuais e produtividade aceitável.
As condições ambientais principais a serem observadas são:
 Condições acústicas: as condições acústicas de conforto estão normalizadas
através de norma da ABNT, NBR 10.152, que apresenta os valores dos níveis de ruído
para diversas atividades. Dependendo das características do trabalho a ser executado o
ruído em nível excessivo oferece dificuldade na concentração, na produtividade e na
qualidade da tarefa.
 Condições térmicas: as condições térmicas estão descritas na NR-17 e seus
valores são: temperatura efetiva entre 20º e 23ºC, velocidade do ar não superior a 0,75m/s
e umidade relativa do ar não superior a 40%.

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 Condições de iluminação: as condições de iluminação estão normalizadas


através de norma da ABNT, NBR 5413. A percepção visual adequada depende da
iluminação (quantitativa e qualitativa) e das dificuldades da tarefa. Para a iluminação
correta do ambiente de trabalho, dois fatores merecem destaque: a intensidade da
iluminação (Lux) e a luminança que é a sensação de brilho e de ofuscamento percebida
por uma pessoa a partir de uma fonte de luz, ou refletida por uma superfície.

Medidas de Controle
Para adequar o ambiente de trabalho às condições de conforto é necessário realizar a
análise ergonômica do trabalho, objetivando determinar os fatores que contribuem para uma
sobrecarga de trabalho.

Investigação de Acidentes

Toda vez que acontece um acidente, ele deve ser investigado imediatamente, de forma a
detectar as causas, a fim de eliminá-las e assim evitar novos acidentes.
A investigação de acidentes consiste na coleta e registro do maior número de dados e
informações, que permitam explicar as causas e circunstâncias de um acidente ocorrido.
A investigação de acidentes é passo importante na prevenção de acidentes por propiciar a
identificação de fatores de risco cuja eliminação pretende-se evitar a ocorrência de outros
acidentes semelhantes ao ocorrido.
A prevenção desencadeada a partir de acidentes já ocorridos (prevenção passiva) deve
ser encarada como complemento das ações de prevenção ativa, representadas pelas inspeções
periódicas, análise de riscos, estudos ergonômicos dos postos de trabalho, etc.
Uma dificuldade importante para investigação das de um acidente de trabalho é que ela
muitas vezes se confunde com a procura de um culpado.
Ao se investigar um acidente de trabalho, ou seja, ao procurar as causas, jamais devemos
nos ater às suas causas mais diretas e visíveis somente, sob pena de cometermos erros ao
efetuarmos uma avaliação superficial do acontecimento.
O estudo multidirecional das causas procura estabelecer que os acidentes não são
resultados da presença de um único fato, mas sim de um elenco de fatores que determinam tal
fato ou situação.
É fundamental que se promova uma análise global das circunstâncias em que os acidentes
ocorrem para reunir dados que nos permitam avaliar corretamente os elementos que contribuem

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para os acidentes e doenças.


O método de árvore de causas pode ser considerado um instrumento de investigação ideal
para investigação de acidentes, pois se baseia na teoria de sistemas, sendo o acidente visto com
um sinal de disfunção do sistema.

Regras básicas para investigação de acidentes:

 Pesquisar situação anterior ao acidente;


 Restringir-se aos fatos com bom senso para pensar o valor de cada um e justificar as
conclusões;
 Investigar cada detalhe, mesmo que insignificativo;
 Procurar os atos e as condições inseguras que na maioria dos casos estão presentes ao
mesmo tempo;
 Investigar todos os acidentes ocorridos anteriormente;
 Determinar providências imediatas;
 Elaborar relatório escrito; e
 Divulgar os resultados da investigação, pois seu valor é fundamentalmente educativo.

Análise de acidentes

A análise dos acidentes consiste em estudar e analisar a correlação entre as informações


e dados levantados na investigação de acidentes, com o objetivo de apurar as causas do acidente
ocorrido e propor as medidas de correção e prevenção para eliminá-las. É um elemento eficaz na
prevenção de acidentes.
A análise de acidentes pode ser feita de uma forma casuística, quando se analisa casos
individuais, ou usando métodos estatísticos, quando se analisa a partir de vários casos.
A análise de acidentes traz influências benéficas, em três campos:
 No campo técnico: subsídios para adoção de medidas corretivas de condições impróprias
à segurança e de melhoria de outras condições;
 No campo administrativo: serve de veículo de informação do desempenho da segurança
na empresa; e
 No campo motivacional: revelam fatos que indicam como direcionar esforços e campanhas
de prevenção.

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Causas de Incapacidade “Associadas” ao Acidente do Trabalho


O acidente do trabalho, portanto, em sentido amplo, é aquele que causa lesão corporal,
perturbação funcional ou doença que provoque a morte, perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho ocorrido nas situações acima enumeradas.
Há situações em que o empregado já possui uma condição pessoal que facilita o
acontecimento ou resultado. Por exemplo: Se uma lesão ou ferimento atinge um diabético
levando-o a sofrer a amputação de uma perna.
Por isso, a Lei considera como acidente de trabalho o acidente ligado ao trabalho que,
embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado,
para a redução ou perda de sua capacidade para o trabalho ou produzido lesão que exija atenção
médica para sua recuperação.

Causas de Acidentes de Trabalho

É função da CIPA estudar ou participar do estudo das causas, circunstâncias e


conseqüências dos acidentes. As causas e situações de trabalho que determinam a ocorrência de
acidentes são as mais variadas possíveis. A ocorrência de um acidente do trabalho é a
comprovação da existência de falhas na prevenção de acidentes.
Existem várias maneiras de se classificar as causas de acidentes do trabalho. Porém em
geral, os acidentes são resultados da somática de um elenco de fatores inerentes à conduta do
trabalhador (falha humana) e a organização da empresa (fatores materiais) que determinam tal
fato ou situação.
Os fatores determinados pela conduta do trabalhador são chamados de atos inseguros, ou
seja, estão relacionados ao fator humano, tais como:
 Inadaptação do indivíduo e a tarefa: sexo, idade, coordenação motora, percepção,
aptidão, etc...
 Fatores circunstanciais ou momentâneos: problemas familiares e emocionais,
doenças, fadiga, stress, etc...
 Desconhecimento da tarefa: falta de informação, treinamento, etc...
 Relacionamento organizacional: com a chefia e com os colegas, política salarial,
perspectiva de crescimento profissional, etc...
 Características individuais: agressividade, exibicionismo, brincadeiras, desatenção,
etc...
Por outro lado, a organização do trabalho é caracterizada como condições inseguras, e

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está relacionado aos aspectos técnicos e as condições de trabalho da empresa, tais como:
 Falta de planejamento;
 Falta de organização, ordem e limpeza;
 Política de capacitação dos empregados, etc.

Classificação de acidente de trabalho. ...........................................................................................

Os acidentes de trabalhos podem ser classificados em: ....................................................................

Acidente sem afastamento: ocorre quando o acidentado a volta a suas atividades no mesmo dia,
ou até 24 horas após o acidente. O acidentado fica com incapacidade temporária parcial.

Acidente com afastamento: ocorre quando o acidentado não volta às atividades no prazo de 24
horas, podendo ficar afastado durante algum tempo. O acidentado fica com incapacidade
temporária parcial.

Incapacidade temporária parcial: é a perda da capacidade para o trabalho por um determinado


período, não afastando o acidentado do trabalho.

Incapacidade temporária total: é a perda da capacidade para o trabalho por um período que
varia do inicio da jornada no dia subsequente ao prazo de ate 360 dias, resultando a uma
incapacidade permanente parcial ou total.

Incapacidade permanente parcial: é a redução de parte da capacidade para o trabalho,


impossibilidade e execução de algumas tarefas, ou exigindo maior esforço para sua realização,
decorrente da perda de qualquer membro ou parte do corpo, ou qualquer redução permanente na
função orgânica.

Incapacidade permanente total: é a perda da capacidade de trabalho, em caráter permanente,


exclusiva a morte.

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Observação: o acidente de trabalho pode acarretar diversos para o acidentado, família do


acidentado, organização e ao país.
Acidentado – fica incapacitado para exercer suas atividades laborais, além de ter um sofrimento
físico. ............................................
Família do acidentado – pode ficar desemparada por um período de tempo.
Organização – Gastos com primeiros socorros com o acidentado, possível atraso na entrega do
produto ao cliente, devido à ausência do colaborador; possível dano material ou no equipamento;
tempo perdido, além de causar certo “medo” aos demais colaboradores.
País – aumento de impostos e custo de vida, perda de um cidadão produtivo, resultando no
aumento de dependentes, etc.

Riscos ocupacionais

Os riscos ocupacionais são condições físicas, químicas, biológicas, organizacionais,


administrativas ou técnicas, existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, propiciam ou contribuem para a
ocorrência de acidentes de trabalho ou causam danos a saúde do trabalhador. Os riscos
ocupacionais classificam-se em 5 grupos:

Físico

Químico

Biológico

Ergonômico

Acidentes

Riscos Físicos

São agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
e umidade.

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Ruído
As máquinas, equipamentos e ferramentas utilizados RUÍDO
pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis
excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocarem
sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição,
nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
auditivas poderão manifestar-se imediatamente ou perder a
audição gradualmente.

Efeitos Nocivos do Ruído

Sobre o sistema nervoso Cardiovascular Outros efeitos


 Modificações das
 Modificação do ritmo
ondas  Hipertensão
respiratório
eletroencefalográficas
 Modificação do ritmo  Perturbações
 Fadiga nervosa;
cardíaco gastrintestinais
 Modificação do calibre  Diminuição da visão
 Perda da memória;
dos vasos sanguíneos noturna
 Dificuldade na
 Irritabilidade;
percepção das cores
 Dificuldade em  Perda temporária da
coordenar ideias. capacidade auditiva

Medidas de Controle

Controlar o ruído ambiental significa eliminar ou reduzir o ruído até níveis aceitáveis. Para
atingir esse objetivo, pode-se seguir um ou vários dos seguintes meios de controle:
Controle na fonte de origem:
 No projeto de instalação;
 Na aquisição de equipamentos;
 Na manutenção;
 No processo.
 Controle na via de transmissão;
 Proteção coletiva: Barreiras, absorventes, etc...

Controle no indivíduo:

Quando não é possível controlar o barulho na fonte ou na sua trajetória é recomendável


utilizar-se os meios de controle:
Administrativo: rodízio de pessoal, diminuição de jornada, etc...

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Equipamento de proteção individual: protetor auricular

Vibração
A vibração é caracterizada como um movimento, oscilação, balanço de objetos. As
vibrações podem ser originadas das seguintes fontes no local de trabalho:
 Processo de transformação: prensas, martelos;
 Modo de funcionamento das máquinas e materiais: compressores, ferramentas;
 Defeitos de máquinas ou mau funcionamento: desequilíbrio de motores;
 Fenômenos naturais: ventos, tormentas, etc...
As vibrações podem afetar o conforto e a eficiência com consequente redução do
rendimento do trabalho e efeitos adversos à saúde. Podem ainda, progressivamente causar
desordens irreversíveis das funções fisiológicas, quando da exposição intensa às mesmas.

Efeitos nocivos das vibrações

As vibrações mecânicas de acordo com a faixa de aceleração atuam em regiões diferentes


do organismo humano, em função das características que apresentam e da susceptibilidade
individual.
 Efeito endocrinológico e metabólico;
 Efeito no sistema cardiovascular (aumento na taxa de
batimento cardíaco);
 Atividade muscular e manutenção da postura;
 Redução dos reflexos súbitos;
 Efeito no sistema nervoso central (debilitação e mal estar
geral);
 Efeito no sistema gastrointestinal (sangramento no trato
gástrico);

Medidas de controle

Essas medidas são preferencialmente tomadas na fonte e em seguida na trajetória;


 Evitar o contato entre o trabalhador e a ferramenta;
 Tratamento de máquinas (dispositivos técnicos);
 Realizar montagem antivibratórias;
 Aumentar a inércia de um equipamento.

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Temperaturas externas
Consideram-se temperaturas extremas a exposição ao calor ou frio intenso, bastante
diferente daqueles a que o organismo humano está habitualmente submetido.

Calor
O trabalhador exposto à ambientes de altas temperaturas sofre
de fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e
raciocínio e aparecem sérias perturbações psicológicas que podem
conduzir a esgotamentos e prostrações. Na medida em que o calor
ambiental aumenta, ocorre uma reação no organismo humano no
sentido de promover um aumento da perda de calor. Os principais
mecanismos de defesa do organismo humano, quando submetido a
calor intenso, são a vasodilatação periférica e a sudorese.

Altas temperaturas podem provocar doenças como:


 Catarata
 Desidratação
 Erupção de pele
 Distúrbios psiconeuróticos
 Problemas cardiocirculatórios
 Insolação, cãibras

Efeitos do calor sobre a produtividade do empregado:


 Cansaço e mal estar;
 Redução da capacidade de concentração;
 Diminuição da capacidade de trabalho;
 Irritabilidade (nervosismo);
 Sonolência durante a jornada;
 Desmaio

Medidas de Controle
O calor deve ser controlado primeiramente na fonte ou em sua trajetória e em último caso
no trabalhador.
 Ventilação: diminuição da quantidade de calor;
 Aumento na movimentação do ar;
 Limitação do tempo de exposição;
 Exames médicos periódicos;
 Equipamentos de proteção individual;

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 Educação e treinamento.

Frio
A exposição ao frio pode ser observada em várias atividades e locais. O frio intenso é
encontrado em diversos tipos de indústrias que possuem e utilizam câmaras frigoríficas: indústrias
alimentícias, frigoríficos, etc.

Efeito nocivo do frio


O frio pode provocar sobre o organismo lesões gerais e locais, como:

 1º Grau – Geladuras, palidez, vasodilatação, tremor;


 2º Grau – Edema, flictema (bolhas), confusão mental, alucinação e inconsciência;
 3º Grau – rigidez muscular, pressão arterial baixa, gangrena e morte.

Medidas de Controle
 Aclimatização;
 Vestimentas;
 Regime de trabalho;
 Exames médicos;
 Educação e treinamento.

Radiações Ionizantes e não ionizantes


As radiações são formas de energia que se transmite pelo
espaço em forma de ondas. A diferença entre radiações ionizantes e
não ionizantes se deve a sua origem e a quantidade de energia, além
de sua capacidade de penetrar na matéria e arrancar ou não os
átomos que a constitui.
As radiações ionizantes, por seu alto poder energético, tem a
capacidade de ionizar a matéria ao incidir sobre ela enquanto que as
radiações não ionizantes não possuem energia suficiente para
provocar a ionização. As radiações ionizantes, inclui os raios alfa,
beta, gama, os raios x. Existem diversas fontes que produzem
radiações ionizantes: aparelho de raios-X para fins médicos e
industriais, instrumentos de análise (espectrômetros), Isótopos
radioativos usados em medicina, mineração e análise, etc.

Sob a designação de radiações não ionizantes, engloba-se as radiações ultravioleta,


visível, infravermelho, micro-ondas e ondas de rádio. As principais fontes de radiação não

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ionizantes são:
 Radiação ultravioleta, visível e infravermelho – radiação solar (responsável pela quase
totalidade) aparelho de soldadura por arco, lâmpadas (incandescentes, fluorescentes e de
descarga).

 Micro-ondas de radio telecomunicações, aparelhos de fisioterapia, fornos de aquecimento,


fornos de indução, aparelho de esterilização, etc...

Efeitos nocivos das radiações

Radiações Ionizantes

Os efeitos das radiações no homem podem ser somativos (no próprio indivíduo) ou
hereditário (nos descendentes). A exposição de determinados órgãos (gônadas, seios, medula
óssea, tireoide) apresenta um risco superior à do resto do corpo.
 Náuseas, vômitos, diarreias;
 Leucopenias (redução do nº de leucócitos no sangue);
 Febre, infecção, hemorragia;
 Desmaios;
 Colapso cardiovascular;
 Câncer, leucemia;
 Mutação genética

Radiações não ionizantes

Os principais efeitos nocivos são os seguintes:


 Efeito cancerígeno na pele resultante da exposição prolongada a radiação;
 Queimaduras cutâneas (efeito térmico);
 Fotosensibilidade dos tecidos;
 Inflamação do globo ocular;
 Efeito cardiovascular;
 Efeito sob o sistema nervoso central;
 Lesões graves na retina (laser).

Medidas de Controle

As medidas de controle das radiações, dentre outras, são:

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Radiações Ionizantes:

 Controle da distância entre o trabalhador e a fonte;


 Blindagem;
 Limitação do tempo de exposição;
 Sinalização;
 Controle médico;
 Limpeza adequada;
 Uso de EPI e treinamento;

Radiações não ionizantes:

 Enclausuramento das fontes;


 Uso de barreira;
 Sinalização;
 Redução do tempo de exposição;
 Exames médicos;
 Uso de EPI e treinamento

Umidade

A umidade é um risco frequente das atividades e operações executadas em locais


alagados ou encharcados, com umidade excessiva, realizadas de maneira periódica ou rotineira,
capaz de causar dano à saúde dos trabalhadores.
Temos vários locais de trabalho que podem apresentar condições de umidade inadequada
(alta), tais como: serviço de esgoto, lixo orgânico, lavanderias, indústria pesqueira, indústrias
alimentícias, abatedouros de animais, etc.

Efeitos nocivos da umidade

Em locais úmidos, há uma maior facilidade de proliferação de microrganismos (fungos,


bactérias), que também podem causar danos a saúde do trabalhador, como: dermatoses, frieiras,
doenças de pele, etc...
Por outro lado, a umidade pode favorecer o esfriamento do corpo, pela retirada de calor
por evaporação; provoca fadiga e a diminuição da produtividade.

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Medidas de Controle

Preferencialmente devem ser adotadas as medidas de controle coletivas, como:


 Limpeza do local;
 Caneletas de escoamento das águas residuais;
 Secagem do local, etc...
 Quando o trabalho tem que ser feito em local encharcado, é imprescindível a
utilização de equipamento de proteção individual (EPI) do tipo: botas e luvas de PVC ou
borracha, macacão plástico, etc.

Riscos químicos
Riscos químicos são os riscos causados pelos agentes
químicos. Denominam-se agentes químicos as substâncias, compostos
ou produtos químicos que contém atividade ou potencial intrínseco,
capaz de interferir em um sistema biológico levando a um dano ou
lesão, quando absorvido pelas diversas vias de penetração.
A atividade biológica intrínseca de uma substância pode ser
determinada por diversos fatores, como dose, formulação via de
penetração, tempo de exposição e interação com outras substâncias. A
forma que o agente químico se apresenta também contribui para a
determinação do seu efeito nocivo, os gases, vapores, líquidos voláteis
e partículas sólidas em suspensão facilmente são absorvidas via
respiratória.

AGENTES QUÍMICOS

GASES/VAPORES ____________________AERODISPERSÓID

SÓLIDOS _____________ LÍQUIDOS

POEIRAS_____FUMOS_____FIBRA NEBLINA_____NÉVOA

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Vias de absorção pelo organismo:

Absorção é a passagem da substância química do ponto em que entrou em contato com o


organismo até a corrente sanguínea. As principais vias de absorção ou de penetração são:
 Via cutânea: muitos produtos químicos, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos ou
provocar lesões, podendo também comprometer as mucosas dos olhos, boca e nariz. Esses
problemas podem acontecer quando os trabalhadores manipulam produtos químicos sem tomar
os devidos cuidados e sem o uso de equipamentos de proteção individual.

 Via digestiva: a contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de


substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. Hábitos
inadequados como alimentar-se ou ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer os lábios com a
língua, usar as mãos para beber água e a falta de higiene contribuem para a ingestão de
substâncias nocivas.

 Via respiratória: as substâncias penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e


chegando aos pulmões. Através da circulação sanguínea, podem seguir para outros órgãos onde
manifestarão seus efeitos tóxicos.
Para que os agentes causem danos à saúde, é necessário que estejam acima de uma
determinada concentração ou intensidade, e que o tempo de exposição a esta concentração ou
intensidade seja suficiente para uma atuação nociva destes agentes sobre o ser humano.

Efeito tóxico sobre o organismo:

Não existem substâncias químicas atóxicas e seguras, que não tenham efeitos lesivos ao
organismo. Por outro lado, também é verdade que não existe substância química que não possa
ser utilizada com segurança, pela limitação da dose e da exposição ao organismo humano. Os
maiores fatores que influenciam na toxidade de uma substância são: tempo e frequência de
exposição, estado da substância, efeito sobre o organismo, via de administração e o indivíduo.

Medidas de Controle

É a combinação de medidas que, em conjunto ou individualmente, podem ser utilizadas na


eliminação ou redução dos riscos a que estão expostos os trabalhadores.

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Algumas medidas relativas ao processo de trabalho:

 Substituição do produto tóxico ou nocivo;


 Mudança do processo ou operação;
 Encerramento ou Enclausuramento da operação;
 Isolação da operação ou processo;
 Umectação (poeira com água)
 Ventilação geral diluidora;
 Ventilação local exaustora;
 Monitoramento;
 Armazenamento e rotulagem;
 Ordem, limpeza e conservação.

Algumas medidas relativas ao trabalhador:

 Limitação no tempo de exposição;


 Uso de equipamento de proteção individual (EPI);
 Educação e treinamento;
 Controle médico.

Riscos biológicos

Riscos Biológicos são os riscos causados por agentes biológicos. Os agentes biológicos
são organismos vivos, que podem estar presentes no ambiente de trabalho e afetar o trabalhador
provocando doenças.
Os agentes biológicos apresentam um risco real ou potencial para o homem e para o meio
ambiente. Entretanto, existem algumas classes de trabalhadores, que devido a natureza de suas
ocupações, ficam mais expostos a esses agentes.
Podemos citar os trabalhadores de hospitais, trabalhadores de limpeza, trabalhadores
rurais, tratadores de animais, etc...
São classificados como agentes biológicos: os microrganismos (vírus, bactérias,
protozoários e fungos).
Os microrganismos são seres vivos, frequentemente chamados de micróbios ou germes.
As doenças causadas por microrganismos são chamadas de doenças infecciosas.
Os vírus são microrganismos intracelulares, ou seja, capazes de multiplicar-se apenas no
interior das células vivas. Geralmente as infecções virais são oportunistas, atingindo indivíduos
imunodeprimidos ou debilitados.

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As bactérias são microrganismos unicelulares, elas produzem muitos produtos


imprestáveis e secreções, alguns dos quais são enzimas que lhes permitem invadir seu
hospedeiro e causar doenças.
Os protozoários são microrganismos unicelulares, não fabricam seus alimentos e são
encontrados no solo e na água, muitos protozoários provocam doenças.
Os fungos são encontrados em quase todos os lugares da terra onde há vida; na matéria
orgânica, na água, no solo e em plantas e animais. Eles podem ser nocivos e benéficos.
Os agentes biológicos são encontrados em todos os lugares: na água, no solo, no ar, nos
utensílios, nos animais, inclusive no próprio homem.
O homem representa um importante papel como fonte de transmissão, quando doente ou
na qualidade de portador.

Vias comuns de transmissão dos agentes biológicos:

 Via digestiva
 Via respiratória
 Via cutânea
 Via ocular

Principais medidas de prevenção e controle de doenças infecciosas e parasitárias:

 Emprego de vacinas;
 Exames periódicos;
 Educação sanitária do trabalhador;
 Eliminação dos animais doentes;
 Uso de EPI;
 Alimentação balanceada;
 Controle de insetos e roedores;
 Promoção da investigação das fontes de infecção para debelá-las;
 Ordem e limpeza do ambiente.

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Ergonomia
É um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adequação confortável e produtiva
entre o ser humano e seu trabalho, basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às
características do ser humano.

Risco ergonômico
Os riscos ergonômicos são aqueles decorrentes da
inadaptação ou ajustamento imperfeito do “sistema homem-máquina”.
Um equipamento inadequado pode provocar, por exemplo,
dores lombares, lesões nos músculos e articulações. Por outro lado,
os riscos ergonômicos também podem ser decorrentes da forma pela
qual o trabalho é realizado e programado. Quando as aptidões e
habilidades do trabalhador não estão adequadas ao tipo de tarefa, ou
quando o trabalho não permite um tempo adequado para o descanso
e o lazer, surgem problemas ligados a saúde do trabalhador e a
produtividade da empresa.
No Brasil, a Norma Regulamentadora NR-17 – Ergonomia
estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições do
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a propiciar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente.

Os riscos ergonômicos mais comuns:

 Trabalho físico pesado  Excesso de horas extras


 Postura incorreta  Sono
 Esforços repetidos e prolongados  Conflito
 Treinamento inadequado ou inexistente  Fadiga
 Ritmo de trabalho excessivo e não
 Sobrecarga de responsabilidade
planejado
 Monotonia no trabalho  Trabalho repetitivo
 Má distribuição de tarefas  Concentração excessiva
 Trabalho em turnos  Ausência de períodos de repouso
 Má distribuição de horários e tarefas

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Identificação dos riscos na empresa Pepsico do Brasil Vendas.

Estoque e Expedição
i
Ruído.
Obs.: O nível de ruído é baixo e não é necessária a adoção de EPI

Ergonômico.

Obs.: Postura; levantamento e transporte de carga de forma inadequada.

Acidente.

Obs.: Batidas contra

Administração de Vendas

Ergonômico.

Obs.: Postura inadequada

Acidente.

Obs.: Batidas contra

Vendas
i
Ruído.
Obs.: O nível de ruído é baixo e não é necessária a adoção de EPI

Ergonômico.

Obs.: Postura; levantamento e transporte de carga de forma inadequada.

Acidente.

Obs.: Batidas contra

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Cipeiro faça sua parte identifique os riscos. Segue alguns


exemplos abaixo:

Estoque e Expedição

 O operador sempre deve ter visão para  Quando utilizar empilhadeira ou paleteira
realizar o transporte. A falta de visao nunca deve exceder o limite de carga
pode ocasionar acidentes . descrito no equipamento, risco da carga
tombar e ferir o operador o outra pessoa.

Administração + Estoque Expedição + Vendas

 Postura inadequada sentar e visualizar o microcomputador


 Postura inadequada ao levantar ou transportar cargas
 Postura inadequada ao se sentar para dirigir o veículo.

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Administração + Estoque Expedição + Vendas

 Batidas contra: A pessoa bate o corpo


ou parte do corpo contra obstáculos. Isto
ocorre com mais freqüência nos
movimentos bruscos, descoordenados
ou imprevistos, quando predomina o ato
inseguro ou, mesmo nos movimentos
normais, quando há condições
inseguras, tais como coisas fora do
lugar, má arrumação, pouco espaço,
etc.

Outros riscos.

Vendas

 Aplique as tecnicas de direção defensiva para evitar os acidentes no transitos, tais como
não utilizar o celular enquanto dirige; usar sempre o cinto de segurança, obdecer os limites
de velocidade; etc.

Inspeção de Segurança
Os riscos estão presentes em todos os locais do trabalho. Só temos segurança quando
conhecemos todos esses riscos e nos protegemos adequadamente contra eles, até que sejam
minimizados ou eliminados.
A inspeção de segurança é um procedimento técnico, através do qual se efetua uma
verificação das condições de trabalho, num determinado ambiente da empresa, visando identificar
e relacionar todas as possíveis causas de acidentes de trabalho porventura existentes, a fim de
adotar as medidas técnicas adequadas para prevenir a ocorrência do acidente, ou seja, a adoção
de medidas preventivas.

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Modalidades de inspeção de segurança:

 Geral: é realizada de forma abrangente, englobando todos os setores e dependências da


empresa;
 Parcial: é aquela realizada de forma limitada, apenas em determinados setores da
empresa, ou em certos tipos de atividades, ou ainda, restrita a determinadas máquinas ou
equipamentos;
 Rotina: é a modalidade de inspeção que se caracteriza pela constância de sua realização;
 Periódica: é a espécie de inspeção realizada de tempos em tempos previamente
estabelecidos;
 Oficial: é realizada pelos órgãos governamentais, em especial pelos agentes de inspeção
do Ministério do Trabalho;
 Especial: é a inspeção que, para sua realização , se faz necessário a utilização de
profissionais especializados e/ou equipamento de medição apropriado.

Etapas de inspeção de segurança:


Para que seja realizada corretamente uma inspeção de segurança, devem ser
desenvolvidas as seguintes etapas:
 Observação: consiste em visualizar nos locais de trabalho, as diversas e possíveis causas
de acidentes do trabalho porventura existentes;
 Informação: depois de observadas as causas de acidentes do trabalho existentes, deve-
se buscar informações com o encarregado e com os demais trabalhadores do setor, a fim de
se identificar o porquê daquela situação, procurando, conforme o caso, discutir soluções
imediatas ainda que de caráter temporário;
 Registro: deverão ser anotados, em formulário próprio, por setor, todos os atos e
condições inseguras detectados por ocasião da realização da inspeção;
 Encaminhamento: deverá ser entregue ao empregador, ou a seu preposto, uma cópia do
relatório de inspeção de segurança realizada, com a anotação de todas as causas de
acidentes identificadas, acompanhadas, se possível, das propostas de soluções técnicas
recomendáveis e possíveis de serem adotadas;
 Acompanhamento: as causas de acidentes do trabalho encaminhadas ao empregador
deverão receber o acompanhamento permanente daqueles que realizaram a inspeção, até a
sua completa correção.
 Periodicidade da inspeção: deverão ser realizadas mensalmente. Atenção ao identificar
os riscos será necessário elaborar plano de ação para que seja sancionado os risco

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CIPEIROS, vamos agora realizar a Inspeção de Segurança em sua localidade.

Relatório de Inspeção de Segurança

Depois de realizada a inspeção de segurança é importante a emissão de um relatório. É o


documento inicial que desencadeia todo o processo de controle da inspeção e tem por objetivo:
 Servir de guia sobre os pontos que devem ser cobertos durante a inspeção;
 Facilitar o controle da execução das recomendações propostas; e
 Indicar dentro de um programa de atividades o que é mais prioritário.
Nesse documento devem constar os riscos localizados que merecem estudo especial,
ordem de trabalho ou instrução ao pessoal; os riscos que sejam susceptíveis de correção
imediata; assim como deve ser tomada uma ação imediata nos riscos que implicam em perigo.

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CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

Ocorrido um acidente do trabalho, a empresa deverá comunicá-lo à Previdência Social até


o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, e em caso de morte, de imediato à autoridade
competente sob pena de pagamento de multa (art. 336 do Decreto 3.048/99).

A comunicação do acidente em duas finalidades importantes:


 Salvaguardar os direitos do empregado;
 Proteger a empresa de omissão.

A CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho, é o documento que informa ao INSS que


o empregado adquiriu doença profissional ou foi vítima de acidente do trabalho. Nos casos de
doença profissional e doenças do trabalho a comunicação deverá ser feita até o primeiro dia útil
após a data do início da incapacidade (do afastamento do trabalho) ou da data que for feito o
diagnóstico.
Quando a empresa se nega a emitir a CAT, a lei prevê que o próprio segurado ou familiar,
o médico assistente do serviço de saúde, a entidade sindical ou uma autoridade pública podem
fazê-la, independentemente dos prazos referidos.

Saúde e higiene do trabalho

Medidas de controle de riscos

Treinamento
Adotar medidas de proteção contra riscos ocupacionais no ambiente de trabalho para
prevenir acidentes de trabalho, torna-se impossível e sem resultados positivos se não for levado
em consideração a importância fundamental das ações e atividades educativas que se possam
dinamizar, a fim de instrumentalizar o trabalhador com conhecimentos.

Um componente importante das atividades em favor da segurança, saúde e bem-estar no


trabalho é a informação que inclui a que é fornecida pela administração aos trabalhadores e a que
é trocada entre colegas de trabalho.

Os erros humanos e a falta de conhecimento são capazes de comprometer as melhores


medidas de proteção. Portanto, uma equipe consciente dos problemas de segurança
perfeitamente informada sobre a identificação e o controle dos riscos existentes em seu ambiente
de trabalho, constitui um elemento-chave na prevenção dos acidentes e doenças do trabalho.

Se o trabalhador tiver acesso ao treinamento, a informação e a educação, tornam-se muito


mais rápidas e eficientes as ações preventivas.

Para tanto, o trabalhador precisa constantemente ser treinado no local de trabalho com
relação às medidas de segurança. É preciso que se dê a oportunidade do aprendizado ao
trabalhador para que ele possa associá-lo aos seus conhecimentos profissionais, tornando-se um
indivíduo mais completo.

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Campanhas de Segurança

A CIPA tem como uma de suas atribuições à divulgação de conhecimentos e auxiliar a


educação para a segurança na empresa, aumentando conhecimento acerca da mesma com o
propósito de desenvolver a consciência da importância em eliminar acidentes e corrigir condições
e práticas que possam levar a acidente. Essa atribuição pode ser viabilizada, através das
campanhas de segurança promovida não só pela CIPA, mas também pela empresa e pelo
governo.

CANPAT

A principal campanha de segurança é a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes –


CANPAT, que tem a finalidade de divulgar conhecimentos técnicos e ministrar ensinamentos
práticos de segurança, higiene e medicina do trabalho. Entre as atividades consideradas
obrigatórias da CANPAT, destacam-se:
Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes – CONPAT;
Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
Promoção de simpósios, conferências, seminários, palestras, etc...;
Divulgação educativa através da imprensa, televisão, cinema, etc;

SIPAT
Em obediência a NR-5, anualmente as empresas que mantém a CIPA, promovem a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT. Dentre seus objetivos, o mais importante é
despertar o interesse dos empregados pelos assuntos ligados a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho.
A realização de uma SIPAT, quando bem planejada e executada, muda para melhor o
comportamento dos trabalhadores de uma empresa.
As atividades dessa semana poderão contar com: palestras, faixas alusivas, concursos,
gincanas, filmes, etc...

Campanhas Internas
Outra forma de prevenção praticada nas empresas se faz através de campanhas internas,
promovidas pelos empregadores com o apoio da CIPA, dentre elas podemos citar: cursos,
palestras, cartazes, manuais, caixas de sugestões, carimbos, distintivos, chaveiros, etc.

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EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

É a proteção ambiental adotada na fonte de origem ou no ambiente, com a finalidade de


proteger conjunto de trabalhadores de um setor ou da empresa. Usado quando os riscos podem
afetar mais de uma pessoa. As medidas de proteção coletiva são sempre mais eficientes que os
equipamentos de proteção individual.

Tipos de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

 Ventilação: é um recurso muito utilizado no caso de riscos provenientes de gases, vapores,


calor, etc...
 Umidificação: é um método eficaz para diminuir a poeira em atividades que a produzem,
como em minerações, carvoarias, etc...
 Isolamento acústico: usado para diminuição de ruídos.
 Protetores de máquinas e equipamentos: usado nos postos de agarramento das máquinas;
 Manutenção de máquinas e equipamentos.
 Enclausuramento: usado em riscos provenientes de trabalho com radiações e
microorganismos.
 Barreiras e isolamentos: para radiações, produtos químicos, etc.

EPI – Equipamento de Proteção Individual

Equipamento de proteção individual é todo dispositivo de uso individual, destinado a


proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A regulamentação quanto ao EPI, é feita
pela Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) do Ministério do Trabalho e do Emprego.

EPI deve ser usado quando:

 Não for possível eliminar os riscos através de EPC.


 Para complementar a proteção coletiva.
 Em trabalhos eventuais e em exposições de curto período.

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Tipos de Equipamentos de Proteção Individual – EPI

Proteção para a cabeça

 Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e face;


 Óculos de segurança destinados a prevenir: ferimentos, respingos, irritação, ação de
radiações;
 Máscaras para soldagem e corte elétrico;
 Capacetes de segurança para a proteção do crânio;

Proteção para os membros superiores

 Luvas;
 Mangas de proteção;
 Cremes protetores.

Proteção para os membros inferiores

 Calçados de proteção;
 Perneiras de proteção;

Proteção contra quedas de nível

 Cinto de segurança;
 Cadeira suspensa;
 Trava queda de segurança.

Proteção auditiva

 Protetor auricular (tipo concha e plugue);

Proteção respiratória

 Respiradores;
 Máscaras;
 Aparelhos de isolamento (autônomos ou de adução de ar).

Proteção do tronco
 Aventais;
 Jaquetas;
 Capas;
 Outras vestimentas especiais.

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Proteção da pele

 Cremes protetores

A seleção do EPI deve ser feita por profissional qualificado, conhecedor não só do
equipamento, como também das condições em que o trabalho é executado. É preciso conhecer
as características, qualidade técnica e principalmente o grau de proteção que o equipamento irá
proporcionar.
Todo EPI deverá conter o C. A. (Certificado de Aprovação) expedido pelo Ministério do
Trabalho e do Emprego.

Responsabilidades quanto a aquisição e uso do EPI:

Obrigações do empregador:

 Fornecer EPI, gratuitamente;


 Fornecer treinamento quanto ao uso correto, higiene, guarda, conservação, etc...;
 Tornar obrigatório o uso do EPI;
 Substituí-lo quando necessário;
 Dar responsabilidades quanto a conservação, higienização e guarda;

Obrigações dos Empregados:

 Usá-lo adequadamente;
 Cuidar da guarda, conservação e higienização;
 Informar ao empregador qualquer irregularidade com o EPI.

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Modelo de controle entrega de EPI

TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA USO DO E.P.I.


(EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

CONTROLE DE ENTREGA DE EPI

Nome do Empregado:
_____________________________________________________________________________

Data de admissão ________/_________/__________


Função: ____________________________________________
Registro________________
Departamento____________________________________________________________
Divisão____________________________________________________

TERMO DE RESPONSABILIDADE USO E GUARDA

Eu, _____________________________, declaro para todos os fins de direito que:


a) recebi gratuitamente os EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) fornecidos e descritos
acima na data de minha admissão.
b) tomei ciência do procedimento de troca dos EPI’s quando necessário.
c) No momento da entrega foram ministradas instruções quanto a utilização e guarda.
d) Que a utilização é obrigatória, e a desobediência às normas internas de segurança da
empresa, acarretarão sanções cabíveis no caso concreto.
e) A guarda e conservação dos EPI’s são de minha inteira responsabilidade enquanto estiver de
sua posse.
f) Fica a empresa autorizada a efetuar os descontos cabíveis nos casos que segue:
- equipamentos propositadamente danificados;
- Extraviados por minha culpa;
- Por não devolução para efetuar a troca do equipamento;
- A não entrega dos equipamentos no momento de desligamento.
Recebi ainda, instruções quanto a finalidade dos EPI’s e principalmente que os mesmos visam a
proteção da integridade física, comprometendo-me a utilizá-los adequadamente.

Estando de pleno acordo e ciente das normas acima mencionadas, assino o presente termo.

_______________, de _______________ de ______________.

________________ ___________________
Assinatura empresa Assinatura Funcionário

EPI Recebidos em Assinatura do Empregado


___/___/___
___/___/___
___/___/___
Os EPI’s deverão ser devolvidos em caso de irregularidades ou desligamento da empresa.

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Limpeza e organização do ambiente

Para que se tenha boa organização do trabalho, é necessário que se observem fatores
essenciais, como limpeza e a organização do ambiente. Isto contribui consideravelmente para a
prevenção de doenças e de acidentes relacionados com o trabalho.
Manter a ordem e a limpeza no local de trabalho é tarefa de todos, não podendo ser bem
sucedida sem que cada um, com boa vontade, realize a parte que lhe cabe. A manutenção da
limpeza e da organização é essencial para uma boa prática de segurança.
Ordem e limpeza compreendem, não só a organização e a manutenção de prédios,
fábricas, máquinas e equipamentos, mas também a conservação de instalações sanitárias e áreas
de descanso, pintura, limpeza periódica de paredes, forros e luminárias, sem nos esquecermos da
limpeza e arrumação diária do local de trabalho, que reduzem consideravelmente o trabalho de
manutenção.
Um ambiente sujo e desorganizado causa sensação de mal-estar às pessoas, podendo se
tornar um agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse estado
psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de acidentes,
além de prejudicar a produtividade da empresa.
Más condições de ordem e limpeza levam a:
 Acidentes: quedas em pisos escorregadios ou sujos, tropeços, cortes;
 Incêndios: armazenagem desorganizada;
 Iluminação insuficiente: falta de manutenção de lâmpadas;
 Riscos à saúde: acúmulo de poeiras, contato com substâncias químicas, microorganismos
e parasitas.

Cor e sinalização

Dentro de uma política de segurança, a sinalização é um dos itens principais, seja na


etiquetagem de produto ou como medida educacional e pedagógica, pois aumenta o nível de
percepção do risco e como conseqüência age como medida profilática quanto a acidentes.
Cores, sinais e símbolos devem ser usados na empresa, sinalizando equipamentos e
máquinas, delimitando áreas de circulação, operação e armazenamento, identificando e
sinalizando canalizações e nas placas e cartazes de advertências, informativas e educacionais.
A sinalização e a cor constituem, portanto, um recurso auxiliar de suma importância, na
orientação dos trabalhadores quanto a existência de riscos, dentro de um mínimo dispêndio de
tempo e com uma menor probabilidade de erros.

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Informações úteis
Para manter-se em condições seguras, todo trabalhador deve observar as seguintes
recomendações:
 Cuidar de sua própria segurança;
 Sentir-se responsável pela segurança de outras pessoas que possam ser afetadas pelos
seus atos ou imissões;
 Seguir as instruções de segurança;
 Utilizar corretamente os dispositivos de segurança e equipamentos de proteção;
 Notificar o supervisor ou a CIPA sobre toda situação que possa significar um risco;

Mapa de riscos

O mapa de riscos, de uma forma prática, constitui a Fotografia dos riscos existentes no
ambiente de trabalho, sob a visão dos trabalhadores.
A CIPA, para realizar essa atribuição com segurança, necessita da colaboração de todos
os funcionários da empresa. Portanto o mapa de riscos deve ser elaborado pela CIPA com o
envolvimento de todos os trabalhadores e orientação do SESMT, quando houver.
Os riscos são mapeados através da observação atenta e pela avaliação sensorial, é muito
importante saber como o trabalhador sente o risco, no quanto o incomoda, cabe, portanto ao
trabalhador definir ou mensurar conceitos de grande, médio e pequeno.
Para o empregador, as informações mapeadas, são de grande interesse com vista à
manutenção, à prevenção de acidentes e doenças e a identificação de pontos vulneráveis na
empresa.

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Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a natureza e a


padronização das cores correspondentes.
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Riscos de
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos
Ergonômicos Acidentes
Esforços físicos Arranjo físico
Ruídos Poeiras Vírus
intenso inadequado
Levantamento e Máquinas e
Vibrações Fumos Bactérias transporte manual equipamentos sem
de peso proteção
Exigência de Ferramentas
Radiações
Névoas Protozoários postura inadequadas ou
ionizantes
inadequada defeituosas
Controle rígido de
Radiações não Neblinas Fungos Iluminação
produtividade
ionizantes inadequada
Imposição de
Gases Parasitas Eletricidade
ritmos excessivos
Probabilidade de
Trabalho em turno
Frio Vapores Bacilos incêndio ou
e noturno
explosão
Substâncias, Jornada de
compostos ou trabalho Armazenamento
Calor
produtos químicos prolongada inadequado
em geral
Substâncias,
compostos ou Monotonia e Animais
Pressões anormais
produtos químicos repetitividade peçonhentos
em geral
Outras situações
Outras situações
de riscos que
causadoras de
Umidade poderão contribuir
“stress” físico e/ou
para a ocorrência
psíquico
de acidentes

Conceito
O mapa de risco é uma representação gráfica dos riscos ocupacionais existentes no
ambiente de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, segundo a percepção dos
trabalhadores.

Objetivos do mapa de riscos


 Reunir informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança
e saúde no trabalho e na empresa;
 Possibilitar a troca e divulgação de informações entre os empregados, bem como estimular
sua participação nas atividades de prevenção; e
 Estabelecer medidas de regularização e adequação do ambiente de trabalho.

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Responsável pela Elaboração


 Todas as empresas devem ter o mapa de riscos
 A elaboração é de responsabilidade da CIPA, com a participação dos trabalhadores e
orientação do SESMT, onde houver.

Reconhecimento
O grupo deverá percorrer as diversas áreas a serem mapeadas, ouvindo os trabalhadores
e registrando os riscos encontrados. Todas as fases do processo deverão ser analisadas
cuidadosamente com o objetivo de detectar os riscos presentes.
Nesta etapa, o diálogo com os trabalhadores de cada área e de extrema importância para
que se possa obter o máximo de informações possíveis sobre os fatores que podem gerar
acidente e/ou doenças do trabalho tais como:
 Conhecer os processos no local de trabalho;
 Conhecer dados sobre os trabalhadores, tais como: número, sexo, idade, treinamento,
jornada, instrumentos e materiais utilizados, atividades desenvolvidas;
 Identificar a existência de proteções coletivas e individuais,
 Identificar medidas de organização do trabalho

Com o objetivo de auxiliar no reconhecimento pela CIPA, das condições de higiene e


segurança, devem ser observados ainda outros aspectos, como:
 Analisar queixas mais freqüentes entre os trabalhadores expostos ao mesmo risco,
 Analisar os acidentes de trabalho já ocorridos,
 Analisar as doenças do trabalho já ocorridas,
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados,
 Analisar as causas mais freqüentes de ausência no trabalho

Nessa etapa, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. O importante é anotar
o que existe e marcar o lugar certo.

Avaliação
Com as informações anotadas, a CIPA dever fazer uma reunião para examinar e avaliar
cada risco identificado na visita às seções ou à fábrica. Nesta fase, iremos elaborar as seguintes
informações:
 Classificar os riscos existentes conforme o tipo de agente,
 Verificar possíveis interações entre os riscos,
 Verificar a eficiência, bem como a correta utilização dos equipamentos de proteção
individual e coletiva,

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 Determinar o grau dos riscos, em pequeno, médio ou grande.


Nesta etapa, muitas dúvidas podem surgir principalmente quanto à determinação do grau
dos riscos apontados. Neste momento é que se faz necessário um amplo diálogo entre a CIPA e o
SESMT, pois este poderá fornecer informações técnicas para a quantificação dos riscos, o que
permitirá à CIPA avaliar se os riscos estão sob controle, ou seja, se estão dentro dos (Limites de
tolerância aceitáveis à saúde do trabalhador).

Elaboração do Mapa
Nesta etapa após a identificação (localização) e avaliação dos riscos, iremos colocar
círculos na planta ou croqui, para representar os riscos.
Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos. O tamanho do círculo representa
o grau do risco.

GRANDE MEDIO PEQUENO

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A cor do círculo representa o tipo de risco:

AGENTE FÍSICO AGENTE QUÍMICO AGENTE BIOLÓGICO AGENTE ERGONÔMICO AGENTE DE ACIDENTES
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL

riscos (em 2,3,4, e até 5 partes iguais), e


Os círculos devem ser desenhados ou suas respectivas cores.
colados. O importante é que os tamanhos e
as cores correspondam aos graus e tipos de Quando um risco afeta a seção inteira, uma
riscos. forma de representar essa situação no mapa
Cada círculo deve ser colocado naquela é colocá-lo no meio do setor e acrescentar
parte do mapa que corresponde ao local setas nas bordas, indicando que aquele
onde existe o problema. Dentro de cada problema espalha-se pela área toda:
círculo deve constar a especificação do
agente e o número de trabalhadores
4
expostos
Caso existam num mesmo ponto de uma Poeiras
seção, diversos riscos de um só tipo – ex:
risco físico: ruído, vibração e calor – não é
preciso colocar um círculo para cada um dos
riscos basta um círculo apenas – neste
exemplo, com a Cor verde dos riscos físicos, 4
desde que os riscos tenham o mesmo grau
Ruído, Vibração e Calor
de nocividade.
Caso existam num mesmo ponto de uma
seção, riscos de tipos diferentes – por ex:
riscos físicos: (ruído), riscos químicos
(gases), não é preciso colocar um círculo
para cada um desses agentes. Basta um
círculo apenas, desde que os riscos tenham
o mesmo grau de nocividade. Neste caso,
divide-se o círculo conforme a quantidade de

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Vamos ver na pratica como realizar a elaboração do Mapa de Risco.

Para a elaboração do mapa de risco, os cipeiros deverão sair em campo dentro de sua
empresa, afim de identificar os riscos que estão expostos.
Abaixo há uma folha de campo, que poderá ser destacada de sua apostila para fazer a
coleta de dados. Observação não se esqueça de arquivar posteriormente esta folha de campo,
junto com o processo da cipa, está é uma evidencia de sua participação na atividade.
Cipeiro, a identificação assertiva de um risco poderá prevenir acidentes e propor um
ambiente de trabalho sadio, por isto reúna o máximo de informações. Voce deverá consultar o
PPRA (Programa de Prevençao de Riscos Ambientais) de sua empresa para auxiliar a coleta de
dados, nestes estão mensurados os riscos que os colaboradores estão expostos.

Voce tem o poder de fazer a diferença em seu local de trabalho!!!


Boa sorte!

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Elaboração do Mapa de Risco


Pepsico Vendas (CDV): __________________________________

Grupo 1 – Riscos Físicos Setor : Administração

1) Existe o risco ruído constante no setor?

2)Existe risco ruído intermitente na setor?

______________________________________________________________________________

3) Existe a presença de equipamentos ruidosos? Se sim quais:

______________________________________________________________________________

4)Os colaboradores utilizam protetor auricular?

______________________________________________________________________________

5)Existe risco calor excessivo no setor?

______________________________________________________________________________

6)Existem risco de frio no setor?

______________________________________________________________________________

7)Existe risco de radiação no setor? Onde?

______________________________________________________________________________

8)Existem risco de vibrações? Onde?

______________________________________________________________________________

9)Existe excesso umidade no ambiente?

______________________________________________________________________________

10)Existem Equipamentos de Proteção Coletiva no setor?

______________________________________________________________________________

Observações complementares:_____________________________________________________

DATA :_____/_____/______

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Grupo 2 – Riscos Químicos Setor: Administração

1)Existem produtos químicos no setor? Quais?

______________________________________________________________________________

2)Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros? Se sim, de onde são
provenientes?

______________________________________________________________________________

3)Caso haja produto químicos, como são manipulados os produtos químicos?

______________________________________________________________________________

4)Existem equipamentos de proteção coletiva no setor? Quais?

______________________________________________________________________________

5) São utilizados equipamentos de proteção individual – EPIs no setor pertinente a este risco?

______________________________________________________________________________

6)Existe risco de contaminações no ambiente? Por qual meio?

______________________________________________________________________________

7) É utilizado durante a execução das atividades óleos/graxas e lubrificantes em geral?

______________________________________________________________________________

8) É utilizado solventes para a execução das atividade? Quais?


_____________________________________________________________________________

Observações complementares:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

DATA : ____/_____/______

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Grupo 3 – Riscos Biológicos Setor : Administração

1)Existe problema de contaminação por vírus, bactérias, protozoários, fungos e bacilos no setor?

______________________________________________________________________________

2) É manipulado durante a execução das atividades laborais algum local que contenha risco
biológico?
______________________________________________________________________________

Observações complementares:

DATA : ____/_____/______

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Grupo 4 – Riscos Ergonômicos Setor: Administração

1)O trabalho exige esforço físico pesado?

______________________________________________________________________________

2)Indique quais são as funções e o locais que tem esforços físicos.

______________________________________________________________________________

3) A atividade desenvolvida é exercido em postura incorreta?

______________________________________________________________________________

4)Indique as causas da postura incorreta?

______________________________________________________________________________

5)O ritmo de trabalho é excessivo? Em quais funções?

______________________________________________________________________________

8)O trabalho é monótono? Em quais funções?

______________________________________________________________________________

9)Há excesso de responsabilidade ou acúmulo de função?


( ) sim ( ) não

10)Há problema de adaptação com EPIs? Quais?

______________________________________________________________________________

Observações complementares:

DATA: _____/_____/_____

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Grupo 5 – Riscos de Acidentes Setor: Administração

1)Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e sem


obstáculos?

______________________________________________________________________________

2)Indique os pontos onde aparecem estes problemas.

______________________________________________________________________________

3)Os materiais ao lado das passagens estão arrumados?

______________________________________________________________________________

4)Os produtos químicos estão guardados?

______________________________________________________________________________

5)Os serviços de limpeza estão organizados na seção?

______________________________________________________________________________

6)O piso oferece segurança aos colaboradores?

______________________________________________________________________________

7)Existem chuveiros de emergência e lava-olhos na seção?

______________________________________________________________________________

8)Com relação a ferramentas manuais que estão sendo usadas encontram – se em bom estado
de conservação?

______________________________________________________________________________

9)As ferramentas utilizadas são adequadas a atividades?

______________________________________________________________________________

10)As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Se não, indique os problemas e


identifique função/local.

_____________________________________________________________________________

11)As máquinas estão em local seguro?

______________________________________________________________________________

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12) Caso existam maquinas no setor, os operadores param para lubrificá-las? Se não, explique
por quê.
______________________________________________________________________________

13)O botão de parada de emergência da máquina é um local visível?

______________________________________________________________________________

14)A chave geral das máquinas é de fácil acesso?

______________________________________________________________________________

15) Caso existe outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamentos indique - os.

______________________________________________________________________________

16) As máquinas têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra estilhaços)? Indique os
equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.

______________________________________________________________________________

17) Os operadores param as máquinas para limpá-las, ajustá-las ou consertá-las? Se não,


explique por quê.

______________________________________________________________________________

18)Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de segurança? Se não,


indique os casos.

______________________________________________________________________________

19)Nas operações que oferecem perigo, os operadores usam EPIs?

______________________________________________________________________________

20)Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem
isolamento? Indique onde.

______________________________________________________________________________

21)Os interruptores de emergência estão sinalizados? Indique onde falta.

______________________________________________________________________________

22)Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão?
Indique onde falta.

______________________________________________________________________________

23)Há instalações elétricas provisórias? Indique onde.


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______________________________________________________________________________

24)Indique pontos com sinalização insuficiente ou inexistente.

______________________________________________________________________________

25)Quanto aos transportes de materiais, indique o meio de transporte e aponte os riscos.

______________________________________________________________________________

26)Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?


______________________________________________________________________________

27)A iluminação é adequada e suficiente?

______________________________________________________________________________

Observações complementares:

Data _______/_______/_______

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Elaboração do Mapa de Risco


Pepsico Vendas (CDV): __________________________________
Relação dos riscos identificados no ambiente de CLASSIFICAÇÃO
trabalho Pequeno Médio Grande RISCO

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

Risco
F Físico
Q Químico
B Biológico
E Ergonômico
A Acidente

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Elaboração do Mapa de Risco


Pepsico Vendas (CDV): __________________________________

Grupo 1 – Riscos Físicos Setor : Estoque

1) Existe o risco ruído constante no setor?

2)Existe risco ruído intermitente na setor?

______________________________________________________________________________

3) Existe a presença de equipamentos ruidosos? Se sim quais:

______________________________________________________________________________

4)Os colaboradores utilizam protetor auricular?

______________________________________________________________________________

5)Existe risco calor excessivo no setor?

______________________________________________________________________________

6)Existem risco de frio no setor?

______________________________________________________________________________

7)Existe risco de radiação no setor? Onde?

______________________________________________________________________________

8)Existem risco de vibrações? Onde?

______________________________________________________________________________

9)Existe excesso umidade no ambiente?

______________________________________________________________________________

10)Existem Equipamentos de Proteção Coletiva no setor?

______________________________________________________________________________

Observações complementares:_____________________________________________________

DATA :_____/_____/______

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Grupo 2 – Riscos Químicos Setor: Estoque

1)Existem produtos químicos no setor? Quais?

______________________________________________________________________________

2)Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros? Se sim, de onde são
provenientes?

______________________________________________________________________________

3)Caso haja produto químicos, como são manipulados os produtos químicos?

______________________________________________________________________________

4)Existem equipamentos de proteção coletiva no setor? Quais?

______________________________________________________________________________

5) São utilizados equipamentos de proteção individual – EPIs no setor pertinente a este risco?

______________________________________________________________________________

6)Existe risco de contaminações no ambiente? Por qual meio?

______________________________________________________________________________

7) É utilizado durante a execução das atividades óleos/graxas e lubrificantes em geral?

______________________________________________________________________________

8) É utilizado solventes para a execução das atividade? Quais?


_____________________________________________________________________________

Observações complementares:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

DATA : ____/_____/______

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Grupo 3 – Riscos Biológicos Setor : Estoque

1)Existe problema de contaminação por vírus, bactérias, protozoários, fungos e bacilos no setor?

______________________________________________________________________________

2) É manipulado durante a execução das atividades laborais algum local que contenha risco
biológico?
______________________________________________________________________________

Observações complementares:

DATA : ____/_____/______

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Grupo 4 – Riscos Ergonômicos Setor: Estoque

1)O trabalho exige esforço físico pesado?

______________________________________________________________________________

2)Indique quais são as funções e o locais que tem esforços físicos.

______________________________________________________________________________

3) A atividade desenvolvida é exercido em postura incorreta?

______________________________________________________________________________

4)Indique as causas da postura incorreta?

______________________________________________________________________________

5)O ritmo de trabalho é excessivo? Em quais funções?

______________________________________________________________________________

8)O trabalho é monótono? Em quais funções?

______________________________________________________________________________

9)Há excesso de responsabilidade ou acúmulo de função?


( ) sim ( ) não

10)Há problema de adaptação com EPIs? Quais?

______________________________________________________________________________

Observações complementares:

DATA: _____/_____/_____

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Grupo 5 – Riscos de Acidentes Setor: Estoque

1)Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e sem


obstáculos?

______________________________________________________________________________

2)Indique os pontos onde aparecem estes problemas.

______________________________________________________________________________

3)Os materiais ao lado das passagens estão arrumados?

______________________________________________________________________________

4)Os produtos químicos estão guardados?

______________________________________________________________________________

5)Os serviços de limpeza estão organizados na seção?

______________________________________________________________________________

6)O piso oferece segurança aos colaboradores?

______________________________________________________________________________

7)Existem chuveiros de emergência e lava-olhos na seção?

______________________________________________________________________________

8)Com relação a ferramentas manuais que estão sendo usadas encontram – se em bom estado
de conservação?

______________________________________________________________________________

9)As ferramentas utilizadas são adequadas a atividades?

______________________________________________________________________________

10)As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Se não, indique os problemas e


identifique função/local.

_____________________________________________________________________________

11)As máquinas estão em local seguro?

______________________________________________________________________________

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12) Caso existam maquinas no setor, os operadores param para lubrificá-las? Se não, explique
por quê.
______________________________________________________________________________

13)O botão de parada de emergência da máquina é um local visível?

______________________________________________________________________________

14)A chave geral das máquinas é de fácil acesso?

______________________________________________________________________________

15) Caso existe outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamentos indique - os.

______________________________________________________________________________

16) As máquinas têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra estilhaços)? Indique os
equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.

______________________________________________________________________________

17) Os operadores param as máquinas para limpá-las, ajustá-las ou consertá-las? Se não,


explique por quê.

______________________________________________________________________________

18)Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de segurança? Se não,


indique os casos.

______________________________________________________________________________

19)Nas operações que oferecem perigo, os operadores usam EPIs?

______________________________________________________________________________

20)Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem
isolamento? Indique onde.

______________________________________________________________________________

21)Os interruptores de emergência estão sinalizados? Indique onde falta.

______________________________________________________________________________

22)Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão?
Indique onde falta.

______________________________________________________________________________

23)Há instalações elétricas provisórias? Indique onde.


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______________________________________________________________________________

24)Indique pontos com sinalização insuficiente ou inexistente.

______________________________________________________________________________

25)Quanto aos transportes de materiais, indique o meio de transporte e aponte os riscos.

______________________________________________________________________________

26)Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?


______________________________________________________________________________

27)A iluminação é adequada e suficiente?

______________________________________________________________________________

Observações complementares:

Data _______/_______/_______

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Elaboração do Mapa de Risco


Pepsico Vendas (CDV): __________________________________
Relação dos riscos identificados no ambiente de CLASSIFICAÇÃO
trabalho Pequeno Médio Grande RISCO

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

F Q B E A

Risco
F Físico
Q Químico
B Biológico
E Ergonômico
A Acidente

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Divulgação do Mapa de Risco

Concluída a elaboração do Mapa, a CIPA poderá preparar um relatório e encaminhá-lo à


diretoria da empresa para a sua conscientização e eventual manifestação. Este relatório deverá
conter os riscos levantados, com a respectiva posição no Mapa, bem como as recomendações
com as medidas sugeridas pelos próprios trabalhadores, para diminuir ou controlar as situações
de risco no ambiente de trabalho. A direção do estabelecimento definirá a data e o prazo para
providenciar as alterações propostas, através de negociação com os membros da CIPA e do
SESMT. Tais datas deverão ficar registradas no livro ata da CIPA.

Renovação

O mapa, portanto é dinâmico. Os círculos mudam de tamanho, desaparecem, surgem. Ele


deve ser revisado quando houver modificações importantes que alterem a representação gráfica
(círculos) ou no mínimo a cada nova gestão da CIPA.

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Em seu ambiente de trabalho identifique os riscos

Exercícios

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Modelo de mapa de riscos Pepsico Vendas.

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA – NR 9

A norma regulamentadora 09, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, visando a preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.

Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional – NR 7


A norma regulamentadora 07, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o
objetivo de promover e preservar da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

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História da legislação trabalhista

"Todo o Homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe
assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que
se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social".
Declaração Universal dos Direitos do Homem.

O direito do Trabalho no Brasil foi fortemente influenciado pela evolução e tendências na


Europa, pelos esforços de vários países para codificar as leis para a proteção dos trabalhadores
e, principalmente, por compromissos do Brasil com a Organização Internacional do Trabalho.
Essas influências, ao lado de fatores internos significativos, incluindo a crescente industrialização
e as políticas trabalhistas do governo brasileiro, foram fundamentais para a formulação de um
corpo de leis trabalhistas nacionais.
A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo
presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo.
A Consolidação unificou toda a legislação trabalhista então existente no Brasil e foi um
marco por inserir, de forma definitiva, os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Seu objetivo
principal é regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas.

Noções sobre Legislação Trabalhista relativa à Segurança e Saúde no Trabalho


A Constituição Federal de 1988, no artigo 7º, do capítulo II, do Título I, trata dos “Direitos
Sociais”,
Disposto que: São direitos do trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na


forma da lei;

XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a


indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de


qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de

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quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o


trabalhador avulso.

CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943

A introdução da Segurança e Medicina do Trabalho na CLT, ocorreu através da lei nº 6.514 de


22/12/77, que alterou o Capítulo V desta ocorreu. Sua regulamentação se deu através da Portaria
Ministerial nº 3.214 de 08/06/78, a qual aprova as Normas Regulamentadoras – NR.

Art. 157 - Cabe às empresas: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; (Incluído
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)

Art. 158 - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o
item II do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
(Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)

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Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de
acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo
único do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma
reeleição. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu
mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. (Incluído
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA
e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)

Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer
despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico,
econômico ou financeiro. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à


Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo,
sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)

RESPONSABILIDADE DOS CIPEIROS.


Os cipeiros tem responsabilidade em cumprir suas atribuições conforme o item 5.16, da NR 5
(Portaria 3214/78). O descumprimento das ações poderá ser caracterizado omissão caso haja
acidente de trabalho.

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Decreto 3048, de 06 de Maio de 1999.

Art. 341. Nos casos de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho
indicadas para a proteção individual e coletiva, a previdência social proporá ação regressiva
contra os responsáveis........................................................................................................................

Art. 342. O pagamento pela previdência social das prestações decorrentes do acidente a que se
refere o art. 336 não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros.

Art. 343 Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas
de segurança e saúde do trabalho.

Código Civil Brasileiro

Art 186 Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Artigo 927: Aquele que por ato ilícito causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. Parágrafo
único: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, riscos para o direito de outrem”
Ato ilícito: é o que produz lesão a um bem jurídico, seja por ação ou omissão.

Lei Previdenciária 8212/91


(Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras
providências).

Lei Previdenciária 8213/91


(Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências).

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou
de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 150, de 2015)

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

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I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho,
ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de


trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou


proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção
utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho
indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva
contra os responsáveis.

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Art 121. O pagamento pela Previdência Social, das prestações por acidente de trabalho não exclui
a responsabilidade civil da empresa e de outrem.
Código Penal (Decreto nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940)

CAPÍTULO II - DAS LESÕES CORPORAIS

Lesão corporal

Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Lesão corporal de natureza grave

§ 1º Se resulta:

I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

II - perigo de vida;

III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

Pena - reclusão, de um a cinco anos.

§ 2° Se resulta:

I - Incapacidade permanente para o trabalho;

II - enfermidade incuravel;

III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

IV - deformidade permanente;

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Lesão corporal seguida de morte

§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias e videnciam que o agente não quís o resultado, nem
assumiu o risco de produzí-lo:

Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

CAPÍTULO III - DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE

Perigo para a vida ou saúde de outrem

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Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:

Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Reponsabilidade solidaria.

Os membros da cipa deverão acompanhar o cumprimento as normas de saúde e segurança das


empresas terceirizadas ou prestador de serviço, que estejam atuando dentro da organização,
conforme disposto nas NR´s 5, 10, 20, 24, 32, 33,34 e 35 portaria 3214/78.

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas,
suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam
as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as
medidas de proteção adequadas.

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas de
segurança e saúde no trabalho.

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e


contratados envolvidos.

20.16.1 A contratante e as contratadas são solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta


Norma Regulamentadora.

24.6.1.1 A empresa que contratar terceiros para a prestação de serviços em seus


estabelecimentos deve estender aos trabalhadores da contratada as mesmas condições de
higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados.

32.11.4 A responsabilidade é solidária entre contratantes e contratados quanto ao cumprimento


desta NR.

33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e


contratados.

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34.2.1, alínea “g” adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas.

35.2.1, alínea “e” adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

Art. 19 (lei nº 8.213) Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho,
permanente ou temporária.

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção
e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação e


executar e o produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades


representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos
anteriores, conforme dispuser o regulamento.

Art. 20 (lei nº 8.213) Consideram-se acidentes, nos termos desta lei, as seguintes entidades
mórbidas:
I – doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social (trabalhos que contém riscos químicos, físicos e biológicos);

II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições


especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.

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§ 1º Não serão consideradas como doença do trabalho:


a) Doença degenerativa;
b) A inerente a grupo etário;
c) A que não produz incapacidade laborativa;
d) A doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com
ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

Art. 21 (lei nº 8.213) Equiparam-se também ao acidente do trabalho para efeitos desta lei:

I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para a perda ou redução de sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para sua recuperação;

II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em conseqüência de:

a) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;


b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o
trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou companheiro de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior;

III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua


atividade;

IV – o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de trabalho;


a) Na execução de ordem ou na realização de serviços sob a autoridade da empresa;
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço a empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de
seus planos para melhor capacitação de mão-de-obra, independentemente

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do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;


d) No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurando, desde que não haja alteração
ou interrupção por motivo alheio ao trabalho.

§ 1º nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião de outras necessidades


fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do
trabalho.
§ 2º não considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante
de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

Art. 336 (Dec. 3.048) para fins estatísticos epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à
Previdência Social o acidente do trabalho de que trata os arts. 19, 20, 21 e 23 ocorrido com o
segurado, exceto doméstico, o trabalhador avulso, o segurado especial e o médico residente, até
o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade
competente, sob pena de multa variável entre o limite máximo do salário – de – contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
§ 1º da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus
dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º na falta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benefícios do Instituto
Nacional de Seguro Social comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e
cobrança de multa devida.
§ 3º na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado,
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que assistiu ou qualquer autoridade
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 4º A comunicação a que se refere o § 3º não exime a empresa de responsabilidade pela falta de
comprimento do disposto neste artigo.
§ 5º a perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social poderá autuar a empresa que
descumprir o disposto no caput, aplicado à multa cabível, sempre que tomar conhecimento da
ocorrência antes da autuação pelo setor fiscal.
§ 6º os sindicatos e entidades, representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela
previdência social, das multas previstas neste artigo.

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Objeto da investigação nos processos de responsabilidade civil e / ou criminal

Quando há ocorrência de acidente de trabalho são investigados os seguintes aspectos:


• AVALIAÇÃO DO DANO:
• LESÃO;
• REDUÇÕES FUNCIONAIS E REPERCUSSÃO;
• PREJUÍZO ESTÉTICO;
• PREJUÍZO MORAL;
• PREJUÍZO PSÍQUICO;
• PREJUÍZO EM ATIVIDADES SOCIAIS (FAMÍLIA,LAZER ETC);
• PERSPECTIVAS FUTURAS;
• AVALIAÇÃO DA RESPONSABILIDADE (CULPA OU DOLO);
• DANOS MATERIAIS;
• DANOS MORAIS.

Após a investigação as decisões judiciais podem chegar as seguintes conclusões:

Responsabilidade Objetiva: é imediata a indenização sem uma necessidade preliminar de dolo


ou culpa de quem causou o dano
Dolo: quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo;
Culpa: quando o agente dá causa ao resultado por negligência (falta de atenção), imprudência
(excesso de confiança) ou imperícia (falta de habilitação ou qualificação)
Responsabilidade Subjetiva: requer a apuração e comprovação de dolo ou culpa de quem
causou o dano.

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Papéis e Responsabilidades Papel Legal: aquele que é inerente ao cargo

Papel de Preposto: aquele que é definido pela organização (empresa);


Cabe ao PRESIDENTE DA CIPA: Convocar os membros para as reuniões da CIPA
5.16 A CIPA terá por atribuição:
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor
onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; ATP;

Papel dos Prepostos: ferramentas utilizadas para definir papéis nas questões de segurança e
saúde do trabalho: Procedimentos/normas: São descrições gerais que devem incluir : recursos
humanos, aplicabilidade e abrangência, ambiente de trabalho, ferramentas e acessórios para o
trabalho Ordem de Serviço: É o mandar fazer, que deve ter como pre-requisitos o cumprimento
aos procedimentos

Das Responsabilidades Dos Empregados


1.8. Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras – NR.

Penalidades administrativas: 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao


cumprimento do disposto no item anterior.

Art. 482 da CLT: Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
e) desídia no desempenho das respectivas funções.

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Noções sobre a síndrome da imunodeficiência adquirida – AIDS e medidas de


prevenção

As doenças sexualmente transmissíveis – DST têm-se mostrado um importante problema


de saúde pública no Brasil, principalmente hoje, quando se reconhece o seu papel de grande
facilitadoras da transmissão do HIV E, em parte, responsáveis pela atual dimensão da epidemia
da AIDS.
As DSTs acompanham o homem desde os primórdios da humanidade. Hoje, apesar de
não se dispor de estatísticas confiáveis, sabe-se que as DSTs continuam aumentando em nível
mundial, afetando indivíduos de ambos os sexos, com práticas sexuais diversas, diferentes
classes sócio-econômico-culturais, com emergência de cepas menos sensíveis aos antibióticos,
sendo a gonorreia uma das DSTs mais prevalentes.
Além disso, tem-se verificado um aumento das DSTs de origem viral, principalmente vírus
do herpes simples, papiloma vírus humano e o vírus da AIDS. Esses agentes são considerados a
Segunda geração de organismos sexualmente transmissíveis e são, frequentemente, mais difíceis
de identificar em laboratório, tratar e controlar.
As DSTs aumentam a suscetibilidade dos seus portadores à infecção pelo HIV, bem como,
seu potencial transmissor, colaborando para uma grande aceleração na disseminação da AIDS.
Que é SIDA / AIDS?
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA / AIDS) é um conjunto de sinais e
sintomas, cujo agente etiológico é o vírus da Imunodeficiência humana (VIH ou HIV), pertence à
família dos retrovírus. Caracteriza-se por imunodepressão que resulta principalmente da infecção
e destruição de linfócitos T4, que são células que comandam a resposta imune do organismo.
Graves infecções por agentes oportunistas poderão ocorrer no organismo, caracterizando
a doença. Além do tropismo por células sanguíneas, nervosas e musculares, o HIV pode
desempenhar papel determinante de graves lesões nos sistemas nervoso, respiratório e digestivo.
De forma geral, estas três letras HIV, nos dizem muitas coisas:
Que AIDS é causada por vírus;
 Que este vírus ataca humanos e
 Que ele provoca imunodeficiência ou seja, incapacidade do sistema imunológico de
cumprir suas funções.
 A AIDS já é considerada por alguns autores como uma doença crônica, não só pelo
prolongado período de incubação, com casos que já se passaram 5 anos para o
aparecimento da primeira infecção oportunista, como também pelos avanços terapêuticos
que permitem uma sobrevida cada vez maior.

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 Alguns fatores podem contribuir para a diminuição do período de incubação e,


consequentemente, o desenvolvimento precoce da doença. São eles: aumento da carga
viral (reexposição ao vírus), tipo de vírus infectante, DST prévia e precária qualidade de
vida.

Como se transmite?
O HIV já foi isolado no sangue, sêmen, secreções vaginais, saliva, lágrima, leite materno,
fluido cérebro-espinhal, fluido amniótico e unha. Porém as evidências epidemiológicas mundiais
indicam que apenas o sangue, o sêmen, as secreções vaginais e possivelmente, o leite materno,
são as fontes de infecção do vírus.
Portanto, os fatores de riscos associados à transmissão do HIV são as variações
frequentes de parceiros sexuais sem proteção, o uso de sangue e de produtos de sangue não
controlados e uso de agulhas e seringas contaminadas. A mãe infectada pode transmitir o HIV a
seu filho na gestação ou por ocasião do parto.

Quais são os sinais da doença?


A infecção pelo HIV provoca na pessoa contaminada sinais e sintomas que podem
aparecer isolados ou conjuntamente, tais como:
 Diarreia frequente, perda acentuada de peso;
 Cansaço, mesmo não fazendo esforço físico;
 Febres persistentes, calafrios e suores durante a noite;
 Tosse seca, por período mais prolongado que a da gripe e a presença de muitas feridas
esbranquiçadas na boca.
Esses sinais e sintomas não são exclusivos da infecção pelo HIV, podem ocorrer devido a
uma série de outras doenças e portanto, não significa que a pessoa tenha AIDS.

Tratamento

Segundo especialistas, a presença ou distúrbios causados pelo vírus HIV no organismo


indicam que este organismo está fora de seu equilíbrio energético natural. Então o objetivo do
tratamento não é combater o vírus causador da AIDS, mas utilização de terapias de combate, as
seguintes condições:
 Infecções oportunistas (prevenção e controle);
 Fortalecimento do sistema imunológico, e
 Traumas psicológicos.

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Prevenção

A informação é a melhor arma contra a AIDS, não só as pessoas não portadoras, mas
também àquelas que já apresentam sintomas manifestos da doença.

As medidas básicas de prevenção são:

 Comportamento sexual de menor risco: uso correto de preservativos, diminuição do


número de parceiros;
 Transfusão de sangue e uso de produtos do sangue
controlado;
 Não compartilhar agulhas e seringas
 Educação e orientação

AIDS e o ambiente de trabalho

O aumento da incidência da AIDS no Brasil tem sido pretexto para discriminação e


demissões de portadores do vírus HIV, independente do estado de saúde do contaminado.
A epidemia de HIV e AIDS provocou várias discussões de ordem jurídica até então não
levantadas. A pessoa com HIV e AIDS, além de enfrentar as dificuldades de ordem médica, tem
comprometido sua vida privada, sua imagem pública, sua autoestima, sua honra e suas relações
de trabalho.
Preocupada com a situação da AIDS enquanto epidemia, a Organização Internacional do
Trabalho – OIT estabeleceu recomendações para os países-membros, com o objetivo de coibir as
reações preconceituosas e discriminatórias como as demissões imotivadas de trabalhadores com
sorologia positiva para o HIV e as restrições no pré-admissional, dentre outras:

 Desenvolver um espírito de compreensão com as pessoas infectadas pelo vírus e os


pacientes com AIDS;
 Proteger os direitos humanos e a dignidade das pessoas infectadas pelo HIV e/ou doentes
com AIDS.
 Evitar toda medida discriminatória contra elas na provisão de serviços, empregos e
viagens;
 Garantir a índole confidencial das provas do HIV e promover a disponibilidade de
assessoramento confidencial a outros serviços de apoio.

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Na declaração de Consenso, elaborada na reunião consultiva sobre AIDS e o local de


trabalho, ficaram ainda definidos os seguintes elementos de política:
 Pessoas que solicitam emprego – não deve ser exigido teste de HIV / AIDS na
contratação.
 Confidencialidade – deve-se respeitar o caráter confidencial de toda informação médica.
 Informação ao empregador – o trabalhador não é obrigado informar sua situação com
relação ao HIV /A AIDS.
 Proteção ao empregado – as pessoas afetadas ou suspeitas de terem HIV / AIDS devem
ser protegidas no ambiente de trabalho de toda estigmatização ou discriminação por parte dos
colegas de trabalho, empregadores e clientes.
 Acesso dos empregados aos serviços – os empregados e seus familiares devem ter
acesso a programa de informação e educação sobre HIV / AIDS.

ATENÇÃO

Compre garantir ao doente de AIDS e ao portador de HIV a continuidade da atividade


laboral, pois ela, antes mesmo de representar a preservação da subsistência, representa a
preservação da vida.

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Para ser um bom cipeiro, é preciso:


 Ser um colaborador ativo: haja com sensatez e inteligência.
 Saber ouvir: quem ouve mais aprende mais, e terá maiores chances de sucesso.
 Saber delegar e conversar com os demais companheiros de trabalho.
 Ter contato com o SESMT: mantenha contato constante com o pessoal da segurança do
trabalho, e procure adquirir o máximo de conhecimento a respeito da segurança e saúde
no ambiente de trabalho;
 Divulgue sempre as normas de segurança que exista na empresa para os demais
colaboradores, principalmente para os recém - contratados;
 Promova continuamente a preservação da segurança e saúde no trabalho.
 Anualmente realize em conjunto com o SESMT, a Semana interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT;
 Investigue com o SESMT, as causas, circunstâncias e consequências dos acidentes e das
doenças ocupacionais, acompanhe a adoção execução das medidas corretivas.

CIPA ORGANIZADA Para que haja uma cipa organizada é fundamental que:
 Atas de reunião em dia, informando mensalmente os problemas identificados e as
soluções já realizadas;
 Plano de trabalho em ordem e bem acompanhado;
 Mensalmente realizar a inspeção de segurança da cipa, afim de propor e realizar soluções
para mitigar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais;
 Reuniões realizadas na data prevista no calendário de reuniões;
 Todos os documentos referente à gestão da cipa deverão ser arquivados, desde o inicio
processos eleitoral à atas de reunião ordinária.

Caso algum cipeiro representante da empresa ou empregado desistir do cargo, é


necessário que algum membro da cipa informe imediatamente ao setor de SESMT e a
DTMSEG para que seja orientado o procedimento a seguir afim de substituir o cipeiro,
lembre-se sempre o quadro de cipeiros deverá permanecer completo durante toda a
gestão.

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Elaboração do plano de trabalho

De acordo com NR 5 item 5.16, alínea “b”, para que haja eficiência em sua gestão, será
necessário elaborar o plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho.
Plano de trabalho tem objetivo auxiliar na organização e planejamento na gestão, auxilia os
cipeiros para relembrar os deveres, obrigações e roteiro de trabalho.
O objetivo principal do plano de ação na CIPA é agir de forma preventiva, antecipando os
riscos com ações planejadas e organizadas, implantando as medidas de
correção, avaliando os resultados obtidos, e discutindo-os nas reuniões ordinárias da CIPA.
Abaixo há um modelo de trabalho, Cipeiros, elaborem seu plano de trabalho e coloque em
praticas as ações mencionadas.

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Plano de Trabalho CIPA Gestão 2015


Legenda PREVISTO REALIZADO PRORROGADO
Assunto Jan_15 Fev_15 Mar_15 Abr_15 Mai_15 Jun_15 Jul_15 Ago_15 Set_15 Out_15 Nov_15 Dez_15

1ª REUNIÃO 30 30
2ª REUNIÃO 2 2
3ª REUNIÃO 7 7
4ª REUNIÃO 4 4
5ª REUNIÃO 2 2
6ª REUNIÃO 6 6
7ª REUNIÃO 3 3
8ª REUNIÃO 3 3
9ª REUNIÃO 7 7
10ª REUNIÃO 5
11ª REUNIÃO 2
12ª REUNIÃO 7

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Plano de Trabalho CIPA Gestão 2015


Legenda PREVISTO REALIZADO PRORROGADO
Assunto Jan_15 Fev_15 Mar_15 Abr_15 Mai_15 Jun_15 Jul_15 Ago_15 Set_15 Out_15 Nov_15 Dez_15

Mapas de Risco
Apresentação do PPRA
e PCMSO
Realização de "Diálogos
de Segurança"
Inspeção de Segurança
Realização da SIPAT
Processo Eleitoral da
próxima Gestão
Conclusão do "PLANO
DE TRABALHO"

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“Desejo a você Cipeiro boa sorte em sua gestão”

Instrutor

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