Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Esses fatores são essenciais, pois suas atividades devem ser realizadas com
responsabilidade e comprometimento na preservação da vida.
NR 05 - CIPA
NR 06 EPI
NR 23 Combate à Incêndio
Contato@sclengenharia.com.br
Conceito legal 7
Conceito prevencionista 10
Riscos ambientais 16
Riscos físicos 17
Riscos químicos 24
Riscos biológicos 27
Riscos ergonômicos 28
Riscos de acidentes 28
Verificação de segurança 30
Objetivo 30
Mapeamento de riscos 34
Processo de trabalho 44
Análise do processo 44
Organização da CIPA 52
de 1999 ) 52
Sobre a Aids 92
Prevenção 95
Referências 99
como um
A produção, que antes era artesanal e doméstica, passa a ser realizada em fábricas
mal ventiladas, com ruídos altíssimos em máquinas sem proteção. Mulheres,
homens e principalmente crianças foram as grandes vítimas.
Lesão corporal
Por lesão corporal deve ser entendido qualquer dano anatômico. Por exemplo:
uma fratura, um machucado, a perda de um membro.
Perturbação funcional
Por perturbação funcional deve ser entendido o prejuízo ao funcionamento de
qualquer órgão ou sentido, como uma perturbação mental devida a uma pancada,
o prejuízo ao funcionamento de um órgão como o pulmão, por exemplo.
A legislação (art 131 da Lei 8.213/91) enquadra como acidentes aqueles que
ocorrem nas seguintes situações:
Ato do terceiro
Quando se fala em acidente do trabalho, nunca nos ocorre a possibilidade de que um
aro de outra pessoa possa caracterizar-se como um acidente.
Esse ato de terceiro pode ser culposo ou doloso. Será considerado culposo quando a
pessoa que deu ensejo ao mesmo não tinha a intenção de que o fato acontecesse. Foi
um ato de imprudência, negligência, imperícia que resultou num dano a outrem. Já o
ato doloso é consciente, e a pessoa que o pratica age de má fé com a vontade dirigida
para a obtenção de um resultado criminoso. Assim, o legislador (pessoa que elabora as
leis) estendeu o conceito de acidente aos atos dolosos que atingem o trabalhador
proveniente da relação de emprego, tais como os casos de sabotagem, ofensa física
lavada a cabo por companheiro de serviço ou terceiro, resultante de disputa originada
na prestação de serviço.
Força maior
A caracterização de acidente do trabalho vai tão longe que atinge as lesões oriundas
de inundações, incêndios ou qualquer outro motivo de força maior, desde que
ocorrido em horário de trabalho.
Se uma lesão com ferimento atinge um diabético, que em face de suas condições de
saúde vem a sofrer a amputação de uma perna ou de um braço, a legislação
acidentária cobre a consequência total.
Por isso, a Lei 8.213 art 21, inciso I também considera como acidente do trabalho:
Doença profissional
É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego. Assim, o saturnismo (intoxicação provocada em quem trabalha com
chumbo), e a silicose (pneumoconiose provocada em quem trabalha com sílica) são
doenças tipicamente profissionais.
Doenças do trabalho
É adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é
realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no
inciso I.
Como exemplo, poderia ser citada a surdez como doença do trabalho tendo em conta
o serviço executado em local extremamente ruidoso.
Conceito prevencionista
O acidente de trabalho no conceito legal só é caracterizado quando dele decorre uma
lesão física, perturbação funcional ou doença, levando á morte, perda total ou parcial,
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
Assim, o conce
ocorrência não programada estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa
resultar danos físicos e/ou funcionais, ou morte do trabalhador e/ou danos materiais e
Nessa definição, o acidente não fica condicionado à lesão física. Sob o aspecto
prevencionista, todo acidente deve ser considerado importante, pois não é possível
prever se ele provocará ou não lesões no trabalhador.
Um exemplo seria o caso de uma ferramenta que cai do alto deum andaime. Fica
caracterizado o acidente sob o enforque prevencionista, mesmo que esta não atinja
ninguém.
Com base nos conceitos apresentados, liste os acidentes ocorridos na empresa nos
últimos anos, classificando os que se enquadram no conceito legal e os que se
enquadram no conceito prevencionista.
De modo mais amplo, a higiene não se refere apenas ao ambiente industrial, mas a
qualquer tipo de atividade laboral, sendo mais apropriado, na língua portuguesa, o
termo higiene ocupacional.
Eliminação do risco
Do ponto de vista da segurança, esta deve ser a atitude prioritária da empresa diante
da situação de risco. A eliminação pode ocorrer em vários níveis da produção:
Na substituição de uma matéria- prima tóxica por uma inócua, que ofereça
menos riscos à saúde do trabalhador.
Neutralização do risco
Na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco, por motivo de
ordem técnica, busca-se a neutralização do risco, que pode ser feita de três maneiras:
Proteção do risco
Enclausuramento do risco.
Sinalização de risco
De acordo com o artigo 166 da CLT, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados.
6.9.3- Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante ou importador, e o número de CA.
Além das medidas técnicas citadas, existem outras formas de controle dos acidentes e
das doenças. As Medidas Médicas, por exemplo, se constituem em exames
admissionais, periódicos, alteração de função, para mudança de setor (ambiente) e
demissionais e que indicam o estado de saúde dos trabalhadores.
Para isso, iniciamos, neste capítulo, uma análise dos riscos ambientais.
Riscos
Levantamento
Máquinas e
e transporte
Vibrações Fumos Bactérias equipamentos
manual de
sem proteção
peso
Exigência de Ferramentas
Radiações
Névoas Protozoários postura inadequadas ou
ionizantes
inadequada defeituosas
Controle rígido
Radiações não Iluminação
Neblinas Fungos de
ionizantes inadequada
produtividade
Imposição de
Frio Gases Parasitas ritmos Eletricidade
excessivos
Monotonia e Animais
Umidade - -
repetitividade peçonhentos
Outras situações
Outras
de risco que
situações
poderão
- - - causadoras de
contribuir para a
ocorrência de
e/ou psíquico
acidentes
Riscos físicos
São considerados riscos físicos:
Ruídos;
Calor e frio;
Vibrações;
Pressões anormais;
Radiações;
Umidade.
Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem
atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios
prejuízos à saúde.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Consequências
O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
Fadiga nervosa;
Hipertensão;
Perturbações gastrintestinais;
Medidas de controle
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído nos locais de trabalho, podem
ser adotadas as seguintes medidas:
Observação:
Vibrações:
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem
vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
Consequências
Lesões na coluna vertebral, dores lombares.
Radiações
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A
absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de
diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
Medidas de controle
Calor
Erupção da pelo;
Câimbras;
Fadiga física
Distúrbios psiconeuróticos;
Problemas cardiovasculatórios;
Insolação.
Frio
Baixas temperaturas podem provocar:
Feridas;
Medidas de controle
Baixas pressões
São as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com
trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os
trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões
São as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos
realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração (SHIELD),
caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Exemplos:
Caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados no fundo de mares,
rios e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do
caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
Consequências
Medidas de controle
Por ser uma atividade de alto risco, existe legislação específica (NR- 15) a ser
obedecida.
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com
umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são
situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionista por meio de
verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medidas de
controle.
Consequência
Doenças de pele;
Doenças circulatórias.
Medidas de controle
Riscos químicos
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida,
líquida ou gasosa e classificam-se em: poeiras; fumos; névoas; gases; vapores; neblinas
e substâncias, compostos ou produtos químicos em geral.
Poeiras
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As
poeiras são classificadas em:
Poeiras minerais
Poeiras vegetais
Poeiras alcalinas
Poeiras incômodas
Fumo
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex.: fumos de
óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro.
Os metais que oferecem maior risco nos processos industriais são: chumbo, mercúrio,
arsênico, estanho, cobre, níquel, cromo, zinco e ferro.
Névoas
Partículas líquidas da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos.
Ex.: névoa resultante do processo de pintura a revólver; monóxido de carbono liberado
pelos escapamentos dos carros.
Gases
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex.:
GLP (gás liquefeito de petróleo), hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou
sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex.: nafta, gasolina, naftalina,
etc.
Irritantes: irritação das vias áereas superiores. (Ex.: ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, soda cáustica, cloro, etc).
Medidas de controle
Riscos biológicos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos,
parasitas e bacilos.
Medidas de controle
As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto); controle médico
permanente; uso de EPI; higiene rigorosa nos locais de trabalho; hábitos de
higiene pessoal; uso de roupas adequadas; vacinação; treinamento; sistema de
ventilação/exaustão.
Riscos ergonômicos
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso; postura
inadequada; controle rígido de produtividade; situação de estresse; trabalhos em
período noturno; jornada de trabalho prolongada; monotonia e repetitividade;
imposição de rotina intensa.
Consequências
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar
sérios danos á saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no
estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tai como:
cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes,
doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera),
tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
Riscos de acidentes
São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente;
máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas ou defeituosas;
Eletricidade
Instalação elétrica imprópria, com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de
aterramento elétrico; falta de manutenção.
Incêndio ou explosão
Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases; manipulação e transporte
inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede elétrica; falta de
sinalização; falta de equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos.
Riscos ambientais
A verificação de segurança está prevista como atribuição da CIPA no item 5.16, alínea
A base de toda inspeção de segurança e análise dos riscos sob os aspectos já citados
deve envolver indivíduos, grupos, operações e processos. Dento do objetivo de análise
dos vários fatores de risco e acidentes, as propostas metodológicas mais aceitas
envolvem a identificação do agente do acidente. O agente do acidente é todo fator
humano, físico ou ambiental que provoca perdas. Controlar ou neutralizar o agente é
muito mais importante do que simplesmente atribuir a culpa a este ou àquele fato ou
pessoa.
Verificações gerais
São aquelas feitas em todos os setores da empresa e que se preocupam com todos os
problemas relativos à Segurança e à Medicina do Trabalho. Dessas verificações podem
Verificações parciais
elas podem limitar-se em relação a áreas específicas, sendo verificados apenas
determinados setores da empresa, e podem limitar-se em relação às atividades, sendo
verificados certos tipos de trabalho, certas máquinas ou certos equipamentos.
Verificações de rotina
Cabem aos encarregados dos setores de segurança, aos membros da CIPA, ao pessoal
que cuida da manutenção de máquinas, equipamentos e condutores de energia. É
muito importante que os próprios trabalhadores façam verificações em suas
ferramentas, nas máquinas que operam e nos equipamentos que utilizam.
Verificações periódicas
Como é natural que ocorram desgastes dos meios materiais utilizados na produção, de
tempos em tempos devem ser marcadas, com regularidade, verificações destinadas a
descobrir riscos que o uso de ferramentas, de máquinas, de equipamentos e de
instalações energéticas pode provocar.
Verificações eventuais
Não tem datas ou períodos determinados. Podem ser feitas por técnicos vários,
incluindo médicos e engenheiros, e se destinam a controles especiais de problemas
importantes dos diversos setores da empresa. O médico pode, por exemplo, realizar
Verificações oficiais
São realizadas por agentes dos órgãos e das empresas de seguro.
Verificações especiais
Destinam-se a fazer controles técnicos que exigem profissionais especializados,
aparelhos de teste e de medição. Pode-se dar o exemplo de medição do ruído
ambiental, da quantidade de partículas tóxicas em suspensão no ar, da pesquisa de
germes que podem provocar doenças.
Além disso, a renovação dos membros da CIPA faz com que um número sempre maior
de empregador passe a aprofundar os conhecimentos exigidos para a solução dos
problemas relativos a acidentes e doenças de trabalho.
Observação
Neste primeiro passo, os elementos da CIPA devem observar criteriosamente as
condições de trabalho e de atuação das pessoas. Essa observação deve ser
complementada com dados obtidos por meio de entrevistas e preenchimento de
questionários junto aos encarregados e trabalhadores.
Registro
O registro dos riscos observados sobre saúde e segurança do trabalho deve ser feito
em formulários que favoreçam a análise dos problemas apontados.
Análise de riscos
O que é feito? Deve ser feito isso que está sendo observado ou existe algum risco
que sugere alteração.
Priorização
A partir da análise de riscos, priorizar os problemas de forma a atender aqueles mais
graves e/ou iminentes.
Implantação
Nesta fase, os relatórios com as medidas corretivas definidas deverão ser
encaminhados ao departamento responsável por sua efetivação. A operacionalização
das medidas deverá ser negociada no próprio setor responsável, em prazos
determinados com prioridade.
Acompanhamento
Consistem na verificação e cobrança das medidas preventivas propostas. Devem ser
realizados, junto á unidade responsável, setores afins e com o SESMT.
Para que a CIPA tenha uma atuação mais efetiva, sugerimos que mensalmente sejam
realizadas verificações de segurança. Cada setor da empresa seria verificado por
subcomissão da CIPA, com o objetivo de controlar as condições ambientais sanando
riscos imediatos com a ajuda das Chefias e do SESMT. Dessas comissões participam o
cipeiro titular, o suplente de área e o supervisor de segurança.
Mapeamento de riscos
É uma metodologia de verificação nos locais de trabalho, tomada obrigatória a partir
da publicação da Portaria nº25, de 29/12/94, da SSST, e que consiste numa análise do
processo de produção e das condições de trabalho.
Para a realização do Mapa de Riscos, deve-se contar com a participação dos cipeiros e
dos trabalhadores além dos profissionais de segurança e medicina do trabalho
(SESMT). É uma metodologia que busca a participação dos envolvidos no processo
produtivo para determinar os riscos existentes.
O Mapa de Riscos deve, então, ser executado pela CIPA, por seus membros,
observadas as seguintes etapas:
Simbologia utilizada
Círculos com diâmetros diferentes
o tamanho do círculo expressa a gravidade do risco, que é representado por uma cor:
1. Piso
a. Escorregadio
_________________________________________________________
b. Sujo
________________________________________________________________
c. Irregular
____________________________________________________________
Observações
____________________________________________________________
b. Em mau estado
______________________________________________________
c. Inadequada
_________________________________________________________
d. Fora de uso
_________________________________________________________
3. Iluminação
a. Excessiva
__________________________________________________________
b. Gases
_____________________________________________________________
c. Correntes de ar
_____________________________________________________
Observações:
__________________________________________________________
4. Ventilação
a. Excessiva
___________________________________________________________
b. Gases ______________________________________________________
c. Correntes de ar
______________________________________________________
Observações:
__________________________________________________________
5. Edifícios
a. Janelas
__________________________________________________
b. Portas
__________________________________________________
c. Saídas de emergência
__________________________________________________
d. Cond. de construção
__________________________________________________
Observações:
___________________________________________________
6. Instalação elétrica
a. Inadequada
___________________________________________________
b. Sem isolação
___________________________________________________
c. Em mau estado
__________________________________________________
7. Maquinaria
a. Mal instalada
__________________________________________________
___________________________________________________
c. Sem proteção
___________________________________________________
Observações:
___________________________________________________
8. Ferramentas
a. Em mau estado
_____________________________________________________
______________________________________________________
c. Desgastadas
_______________________________________________________
d. Inadequadas
______________________________________________________
Observações:
9. Inflamáveis
a. Fora do lugar
___________________________________________________
b. Armazenamento inadequado
__________________________________________________
c. Recipiente inadequado
__________________________________________________
Observações:
__________________________________________________
a. Mal localizado
_____________________________________________________
b. Obstruído
______________________________________________________
_____________________________________________________
____________________________________________________
Observações: ___________________________________________
__________________________________________________
b. Refugos espalhados
__________________________________________________
c. Materiais em desordem
__________________________________________________
d. Ferramentas espalhadas
__________________________________________________
e. Corredores
__________________________________________________
Observações:
_________________________________________________
12. Sinalização
a. Falta de sinalização
_________________________________________________
b. Falta de faixas
_________________________________________________
c. Falta de cartazes
___________________________________________________
Observações:
___________________________________________________
b. Não é usado
____________________________________________________
c. Uso
_____________________________________________________
Observações:
_____________________________________________________
a. Roupa inadequada
_________________________________________________________
b. Brincadeiras
_________________________________________________________
c. Normas de segurança
_________________________________________________________
Observações:
__________________________________________________________
14. Empilhamento
a. Mal feito
_______________________________________________________
b. Muito alto
_______________________________________________________
d. Em local impróprio
______________________________________________________
Observações:
_______________________________________________________
Exemplo
3ª fase furação
4ª fase cromeação
5ª fase embalagem
Cortes nas mãos e braços (se não houver o uso de luvas na manipulação das
chapas);
consequências.
Ato inseguro
É todo ato do trabalhador que contraria normas e procedimentos que visam a
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. A Portaria 3214 NR 1, item 1.7
subitem I, define a responsabilidade com relação ao ato inseguro; Cabe ao empregador
prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho. Deve ficar claro que o importante
não é eliminar a ação ou ato e sim modificar a atitude.
Condição insegura
É outro termo técnico usado na prevenção de acidentes que tem como definição as
circunstâncias externas de que dependem os trabalhadores para executarem suas
atividades e que sejam contrárias às normas e procedimentos de segurança.
Deve ser lembrado que essas condições estão presentes no ambiente de trabalho pelo
simples fato que foi instalado por decisão, acompanhamento inadequado e/ou mau
comportamento das pessoas que observaram ou não o desenvolvimento das situações
de risco daquelas que estão exercendo ou vão exercer atividades. Portanto, as
condições inseguras são, frequentemente, geradas pelo comportamento do homem.
O que aconteceu;
Como aconteceu;
Porque aconteceu;
Desse último item deve resultar a recomendação das medidas que deverão ser
tomadas para prevenir novas ocorrências semelhantes.
A anatomia dos acidentes nem sempre é fácil de ser estudada, pois não se resume nos
fatos aparentes ou visíveis, exigindo o levantamento de todos os fatores que o
precederam, até o último que resultou no acidente.
A análise do acidente
A cuidadosa investigação de um acidente oferece elementos valiosos para a análise
que deve ser feita, concluindo-se sobre suas causas e suas consequências. Tal trabalho
provoca a adoção de uma série de medidas ou providências administrativas, técnicas,
psicológicas ou educativas dentro da empresa. A CIPA deve participar dos vários
aspectos relacionados com o estudo dos acidentes, preocupando-se em analisa-los e
elaborando relatórios, registros, comunicações e sugestões entre outras providências.
A análise dos acidentes fornece dados que se acumulam e possibilitam uma visão mais
correta sobre as condições de trabalho da empresa, com indicações sobre os tipos de
acidentes mais comuns, sobre as causas mais atuantes, medindo a gravidade das
consequências e revelando os setores que necessitam de maior atenção da CIPA e do
SESMT.
Ordenar os fatos:
O empregador;
O médico assistente;
A autoridade pública.
Do objetivo
5.1- A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.
Da constituição
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos
da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.
Da organização
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida
uma reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de
sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvando o dispositivo nos parágrafos
primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador.
Das atribuições
5.16 A CIPA terá por atribuição:
b. Preparar a correspondência;
Do funcionamento
5.23 A CIPA terá reuniões mensais, de acordo com calendário preestabelecido.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando
faltar a mais de quatro reuniões sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição,
devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do
Trabalho e Emprego as alterações e justificar os motivos.
Do treinamento
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, antes da posse.
Do processo eleitoral
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes
dos empregados da CIPA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do término do
mandato em curso.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será
constituída pela empresa.
b. Inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será
de quinze dias;
g. Voto secreto;
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
asseguradas a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
Disposições finais
5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de
portaria específica.
A seguir: Quadro I
Plano de Trabalho
A NR-5 refere-se, em vários momentos, ao Plano de Trabalho da CIPA e à sua
importância para o adequado funcionamento da Comissão.
Para que este plano seja válido, ele precisa responder a três questões básicas:
Como estamos?
O que pretendemos?
Como estamos?
partir de um prévio levantamento de dados obtidos pelo estudo das:
Com base neste material, a CIPA terá uma fotografia da situação real da empresa em
termos de segurança.
A avaliação deve ser feita a cada reunião da CIPA. O Plano de Trabalho não é fixo. Ele
sofre alterações a medida que surgem novas situações ou forem solucionados os
problemas. A fim de facilitar o trabalho das CIPAs, sugerimos um modelo de Plano de
Trabalho.
(mês) (mês)
Objetivos:
Reduzir em 30% o número de acidentes do trabalho ocorridos no ano anterior.
Metas:
Adotar medidas de proteção nos equipamentos; Conscientizar chefias; Realizar
campanhas educativas; Outros.
Os acidentados que estejam em gozo dos benefícios previstos nos itens I a IV terão
direito ao abono anual (13º salário). De notar que não se admite a acumulação dos
benefícios assegurados ao acidentado, referido nos três primeiros itens, ou benefícios
assemelhados que estejam assegurados pela Previdência Social, isto é, o empregado
que, por via de acidente do trabalho, adquira direito á aposentadoria por invalidez não
terá, simultaneamente, direito a auxilio doença ou aposentadoria assegurada pela
Previdência. Esse é, evidentemente, apenas um dos muitos exemplos possíveis de
vedação de acumulação.
Muitos aposentados pela Previdência Social voltam ao trabalho e podem ser vítimas de
acidentes. A norma assegura aos que tenham sido aposentados por tempo de serviço,
especial ou por idade, que permaneçam ou voltem a exercer atividade abrangida pelo
Regime Geral de Previdência Social, o direito, em caso de acidente do trabalho, à
reabilitação profissional, ao auxílio acidente, não fazendo jus a outras prestações, salvo
as decorrentes de sua condição de aposentado.
Auxílio doença
Importância devida ao acidentado incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias,
cabendo ao empregador o pagamento do salário do dia do acidente e dos 15 dias
seguintes.
Renda mensal
91% (noventa e um por cento) do salário de benefício ou do salário de contribuição
vigente.
Início do pagamento pela Previdência Social
A partir do 16º dia seguinte ao afastamento do trabalho. Tratando-se de trabalhador
avulso, será devido pela Previdência Social e a partir do dia seguinte do acidente.
Cessação do pagamento
Pela concessão do auxílio acidente ou aposentadoria por invalidez.
Pela recuperação da capacidade, comprovada por perícia médica.
Auxílio acidente
Importância devida ao acidente que, após a consolidação das lesões resultantes do
acidente, permanecer incapacitado para a atividade que exercia na época do acidente,
mas não para outra.
Renda mensal
O auxílio acidente mensal é vitalício corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do
salário do beneficio do acidentado.
Início do pagamento pela Previdência Social
A contar do dia seguinte aos da cessação do auxílio doença.
Cessação do pagamento
Benefícios vitalícios.
Prevenção
Mais vale prevenir do que remediar
A maioria das Doenças Sexualmente Transmissíveis DST tem cura, ou podem ser
controladas, como é o caso de quem tem o vírus da AIDS. Mas qualquer doença
enfraquece a pessoa, diminui sua vontade de trabalhar, de se distrair. Logo, prevenir é
o melhor que se pode fazer. Por outro lado, uma pessoa com DST, que se trata logo e
fica curada, além de quebrar a cadeia de transmissão da doença, também estará se
prevenindo do HIV.
A melhor forma de prevenção é fazer sexo seguro, para não pegar DST. Use
corretamente a camisinha.
É preciso que todas as pessoas da comunidade, que tenham vida sexual, sejam
orientadas sobre o uso da camisinha em todas as relações sexuais em que um parceiro
penetra o outro. Essa penetração tanto pode ser na vagina, quanto no ânus ou na
boca. Na relação sexual com penetração, essa é a única maneira de evitar as DST e o
HIV, inclusive porque muitas pessoas podem estar com uma DST e não apresentarem
sintomas.
O encaminhamento de pessoas com algum sinal ou sintoma de DST, também é uma
ação de prevenção, porque quando a pessoa com DST se trata e fica logo curada, evita
passar a doença para seu parceiro sexual. Por outro lado, uma DST facilita pegar outra
DST, inclusive o HIV.
Ações de prevenção
São ações de prevenção:
A gestante fazer o pré-natal, para que sejam feitos todos os exames.
Mulher fazer exame ginecológico pelo menos uma vez ao ano, e o exame
preventivo de câncer de colo de útero, mantendo-o em dia, conforme
indicação de seu médico.
Os profissionais de saúde já identificaram algumas situações que aumentam o risco da
pessoa pegar uma DST. Estas situações são:
Pessoas quem têm vários parceiros sexuais e não usam camisinha na relação;
Pessoas cujo parceiro ou parceira tem outros contatos sexuais sem usar
camisinha;
Pessoas que usam drogas injetáveis, compartilhando agulhas e seringas; a AIDS
e hepatite B e C são doenças que podem se pegar desta maneira.
Pessoas que estão ou estiveram nessas situações devem ser orientadas a procurar o
serviço de saúde, para verificar se estão com alguma DST.
Outra situação que pode trazer risco é a transfusão de sangue e seus derivados,
quando estes não são testados. Os derivados do sangue podem ser, por exemplo,
plaquetas ou hemácias. Sendo assim, as pessoas que necessitarem de sangue e seus
derivados, devem ser orientadas a verificar se eles foram testados, ou recomendar
alguém de sua família que faça essa verificação.
É importante notar que: não há risco em doar sangue, e sim em receber sangue que
não foi testado.
Preservativos
Os preservativos masculinos e femininos são a única barreira comprovadamente
efetiva contra o HIV, e o uso correto e consistente deste método pode reduzir
substancialmente o risco de transmissão do HIV e das outras DST.
O uso regular de preservativos pode levar ao aperfeiçoamento na sua técnica de
utilização, reduzindo a frequência de ruptura e escape, e consequentemente,
aumentando sua eficácia. Estudos recentes demonstram que o uso correto e
sistemático do preservativo masculino reduz o risco de aquisição do HIV e outras DST
em até 95%.
Espermicidas
Os produtos espermicidas à base de nonoxinol-9 são capazes de inativar o HIV e