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DIRETORIA DE ENSINO/DEPARTAMENTO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA - PUD

DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA
Código: 29.400.10
Carga Horária Total: 40h CH Teórica: 30h / CH Prática: 10h
CH PCC: 0h
Número de Créditos: 2
Pré-requisitos: 29.400.5
Semestre: 2º
Nível: Graduação
EMENTA
Conceitos básicos em estatística; distribuição normal; distribuição de probabilidades “estatística
Z”; organização de dados; representação gráfica; medidas de tendência central; medidas de
dispersão; tipos de amostragem, testes de hipótese “t” - diferenças entre médias; correlação e
regressão linear.
OBJETIVO
- Compreender os conceitos e métodos estatísticos e suas aplicações;
- Interpretar estatísticas divulgadas pela mídia e pela comunidade científica;
- Planejar e executar uma pesquisa amostral de campo;
- Coletar, processar e interpretar dados de uma amostra;
- Fazer uso prático da estatística na área profissional;
PROGRAMA
1. CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA
1.1. População e universo
1.2. Amostra, amostragem e unidade amostral
1.3. Dados
1.4. Parâmetros
1.5. Estimativas
1.6. Variável
1.6.1. Variável contínua
1.6.2. Variável discreta
2. DESCRIÇÃO DE DADOS
2.1. Tabela de frequência
2.2. Representação gráfica3. Tendência central e dispersão
3. TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO
3.1. Medidas de tendência central
3.1.1. Média aritmética
3.1.2. Moda
3.1.3. Mediana
3.2. Medidas de dispersão
3.2.1. Variância
3.2.2. Desvio padrão
3.2.3. Coeficiente de variação
4. DISTRIBUIÇÃO NORMAL
4.1. Probabilidade (uso da tabela “Z”)
4.2. Aplicação da curva normal
5. AMOSTRAGEM
5.1. Exatidão da média
5.1.1. Fatores intrínsecos
5.1.2. Fatores extrínsecos
5.2. Precisão da estimativa
5.2.1. Determinação do tamanho ótimo da amostra
5.3. Tipos de amostragem
5.3.1. Amostragem aleatória simples
5.3.2. Amostra estratificada
5.3.3. Amostra estratificada retangular
6. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO
6.1. Características de “r”
6.2. Modelo linear
7. TESTE “T”
7.1. Introdução aos testes de hipótese
7.2. Determinação da significância estatística
7.3. Conclusão da análise estatística
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas
As aulas teóricas serão expositivas e dialogadas, com uso de pincel e quadro branco, em que se
fará uso de debates conduzidos por estudos dirigidos. Desta forma, após a apresentação e debate
sobre o conteúdo, serão disponibilizados dados reais para que os alunos apliquem seus
conhecimentos sobre análise e interpretação dos dados. A correção dos estudos será em sala,
com esclarecimento das dúvidas e retorno à teoria quando necessário.
Aulas práticas
As aulas práticas ocorrerão no laboratório de informática, por meio de softwares como Excel
ou mesmo softwares livres, disponibilizados pela instituição. Como recursos, além dos
computadores, serão utilizados o quadro branco, pincel e o projetor de multimídia.
Ainda em relação às atividades práticas, ao final da disciplina os alunos farão uma atividade de
campo no ecossistema manguezal, onde terão a oportunidade de panejar e executar uma
pesquisa de campo, envolvendo toda a sua dimensão: escolha da espécie, área de coleta de
dados, geração de hipóteses, método e prática de coleta dos dados, armazenamentos das
informações, análise e interpretação dos dados. Esta atividade será executada em grupo, tendo
como produto um resumo expandido, contendo: introdução, metodologia, resultados, discussão
e conclusão. O resumo expandido produzido por cada grupo deverá ser apresentado ao professor
e demais alunos durante seminários, com práticas como componentes curriculares (PCC).
AVALIAÇÃO
A capacidade de trabalhar em equipe, a criatividade, o planejamento, a habilidade de utilizar
recursos diversificados, a apropriação do conteúdo, a propriedade de se expressar oralmente,
serão avaliados continuamente por meio dos instrumentos relacionados abaixo:
1. Provas escritas: este intrumento visa avaliar, sobretudo, a incorporação dos conceitos e
técnicas do conteúdo ministrado, servindo de indicativo ao professor sobre o processo de ensino
adotado. Sendo necessário este poderá revisar o conteúdo identificado como deficitário. Após a
correção e entrega das provas será feito um debate sobre as questões, sendo possível a
reavaliação das respostas antes das notas serem disponibilizadas no sistema acadêmico.
2. Trabalho no laboratório: este instrumento visa avaliar o trabalho individual sobre o uso das
ferramentas computacionais aplicadas à estatística, sendo avaliado por meio de correção de
exerícios feitos nos computadores do laboratório de informática.
3. Trabalho de campo: neste caso a avaliação será coletiva (grupo de estudo), durante as
atividades de campo, durante os seminários e na avaliação do resumo expandido. Os itens de
maior peso na avaliação serão: o método adotado para coleta de dados, a análise estatística e os
resultados obtidos. Ao final de cada seminário haverá um debate com as demais equipes, o
professor da disciplina e, eventualmente, um professor convidado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRESPO, A. A. Estatística fácil. 19. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2018. xi, 218, il., 24 cm.
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. 3.ed. 8. tir. São Paulo: Saraiva, 2015. xvi,
351, il., 24 cm.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MORETTIN, L. G.. Estatística básica: probabilidade e inferência: volume único. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2015. xiv, 375, il., 24 cm.
DEVORE, J. L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. 3. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2018. xi, 630 p., il., 28 cm.
MARTINS, G. A.; DOMINGUES, O. Estatística geral e aplicada. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2017. 346 p., il., 28 cm.
Coordenador(a) do Curso Setor Pedagógico

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