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EXPERIMENTO 5
PREPARO DE SOLUÇÕES
UBERABA – MG
2022
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1. INTRODUÇÃO
Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Pode-se obter
soluções de sólidos em líquidos, líquidos em líquidos, gases em líquidos e assim por diante. O
mais importante no seguinte experimento serão as soluções sólido-em-sólido e líquido-em-
líquido. Em uma solução que consiste de dois componentes, sendo um deles sólido e o outro
líquido, o líquido é chamado de solvente e o sólido é chamado de soluto. Quando ambos os
componentes são líquidos, o que está presente em maior quantidade é muitas vezes chamado
de solvente.
10,0 𝑔 𝑁𝑎𝐶𝑙
Concentração 1: = 0,100 g/g = 10,0 %
100 𝑔 𝐻2𝑂
10,0 𝑔 𝑁𝑎𝐶𝑙
Concentração 2: 110 𝑔 (𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) = 0,0909 g/g = 9,09%
A quantidade que se quer mensurar pode ser medida em massa, volume ou moles, o que
dá origem a uma ampla variedade de unidades de concentração. As unidades mais importantes
são aquelas em que o denominador representa a quantidade de solução que contém a quantidade
de soluto representada no numerador (como a concentração 2 acima). Exemplos de unidades
muito utilizadas:
Tipo de concentração 2:
𝑔(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜) 𝑚
𝑥100 = % (𝑝𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑝𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎)
𝑔(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) 𝑚
𝑚𝐿(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜) 𝑣
𝑥100 = % (𝑝𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑝𝑜𝑟𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒)
𝑚𝐿(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) 𝑣
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𝑔(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜) 𝑔
= (𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜)
𝐿(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) 𝐿
𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜) 𝑚𝑜𝑙
= (𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜)
𝐿(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) 𝐿
Tipo de concentração 1:
𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜)
= 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑙
1000𝑔(𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒)
𝑔(𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜)
= 𝑢𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
100𝑔(𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒)
Ao preparar uma solução, o soluto deve primeiro ser dissolvido no béquer, utilizando
um volume de solvente menor que o volume final da solução preparada. Caso haja
desprendimento de calor, espera-se até que a solução retorne à temperatura ambiente. Esta
solução deve então ser transferida quantitativamente por meio de um bastão de vidro e um funil
para um balão volumétrico do mesmo volume da solução preparada. Deve-se ter o cuidado de
lavar o béquer, o funil e o bastão com pequenas quantidades de solvente, transferindo os
volumes utilizados para o balão. Adiciona-se solvente até que a parte inferior do menisco fique
tangente à marca que indica o volume nominal do balão. Após o preparo da solução, o balão
volumétrico tampado deve ser homogeneizado invertendo-o várias vezes.
2. OBJETIVOS
Ainda, serão efetuados métodos de pesagem e uso de balões volumétricos para preparo de
soluções.
3. PARTE EXPERIMENTAL
- Balança analítica;
- Bastão de vidro;
- Bureta de 10 mL;
- Tubo de ensaio;
Primeiramente foi calculada a massa de soluto necessária para efetuar a solução. Logo
após isso, com o auxílio de uma espátula e um copinho plástico foram utilizadas para transferir
a massa até então pesada.
Depois foi adicionado 𝑁𝑎𝑂𝐻 em um béquer de 100 ml, que já continha 40 ml de água
destilada, e dissolveu a solução com auxílio de um bastão de vidro. Logo após, deixou a solução
em ‘descanso’ até que esta atingisse a temperatura ambiente, e de modo cauteloso a transferiu
para o balão volumétrico de 100 ml.
Com a solução feita, esta foi homogeneizada invertendo o balão volumétrico, e depois
a solução foi transferida para um frasco e rotulada.
Por fim, esta solução de 𝑁𝑎𝑂𝐻 foi reservada para posterior uso.
Logo após, com o uso de uma pipeta, foi adicionado o volume que foi medido em um
béquer de 100 ml, que continha 50 ml em água destilada.
Com um tempo passado, deixou a solução em ‘descanso’ até que esta atingisse a
temperatura ambiente e logo após transferida para o balão volumétrico de 100 ml.
Com isso, adicionou água a solução até atingir-se a marca indicativa do balão.
Por fim, esta solução de 𝐻𝐶𝑙 foi reservada para uso posteiror.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio de uma breve análise da Figura 1, pode-se perceber que os reagentes se
encontram num patamar energético mais alto que os produtos. Portanto, para que sejam
produzidos, os reagentes liberam parte da energia contida sob forma de calor.
Unidades de medidas
Ao se dissolver 56,8 g de 𝑁𝑎2 𝑆𝑂4 em água e completar o volume para 1000 ml, a
concentração da solução é de 0,4 mol/L.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química A Ciência Central, 9ª. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2010.
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M. VOGEL - Análise Química
Quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G.C. Química e Reações Químicas, vol 1. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.
BRADY, J. E.; SENESE, F. Química: a matéria e suas transformações – vol. 1. 5ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009.
RUSSEL, J.B. Química Geral – vol. 1. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
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