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Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico do Agreste


Centro de Formação Docente
Licenciatura em Química

Experimento N°2:
Preparo de soluções

Grupo: Ailton Lucena


Artur Mendes
Josefa Iathyanna

Docente: Emmanuel Dias

Caruaru, 10 de julho de 2023


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Resumo
O experimento realizado teve como objetivo o preparo de soluções. Duas soluções
de sulfato de cobre, uma a partir do sal penta hidratado CuSO4.5H2O, solução
estoque, e outra solução, uma diluição da solução estoque. E o preparo de uma
solução de ácido clorídrico a partir de uma solução concentrada do reagente HCl,
dado oportunidade de observar propriedades quantitativas e qualitativas das
soluções no âmbito macroscópico, e aferir o pH das soluções. Acrescentado pelo
docente de laboratório, a oportunidade de observar mais uma solução. Solução de
hidróxido de sódio NaOH e reação de neutralização ácido-base, usando a solução
de ácido clorídrico produzida anteriormente em uma das etapas do experimento.
Para observação da reação de neutralização foi utilizado a fenolftaleína. Todo
experimento foi realizado com segurança e recomendações de periculosidade dos
reagentes.

1. Introdução

O experimento tem como objetivo principal a preparação de soluções de


sulfato de cobre e ácido clorídrico com concentrações específicas, bem como a
determinação do pH dessas soluções. No contexto das soluções, elas são definidas
como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o soluto é a
substância minoritária e o solvente é a substância majoritária que dissolve o soluto.
“As soluções são definidas como misturas homogêneas de dois ou mais
componentes. Duas palavras muito empregadas na discussão das soluções são:
soluto e solvente. A substância presente em maior quantidade é geralmente
chamada de solvente e a de menor quantidade, soluto.” (SPEROTTO, 2014). No
caso deste experimento, será utilizada água destilada como solvente.
As soluções podem ser classificadas em diferentes estados físicos e
concentrações, como soluções líquido em líquido, sólido em líquido e gás em
líquido, entre outras. “. Uma solução é, portanto, uma fase e, conforme o seu estado
de agregação, distinguem-se soluções gasosas, líquidas e sólidas. Qualquer que
seja o estado de agregação da fase, os componentes que a constituem podem ter
sido, antes da mistura, gases, líquidos ou sólidos.” (PILLA 2010). Além disso, podem
ser classificadas como insaturadas, saturadas ou supersaturadas, dependendo da
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quantidade de soluto dissolvida em relação à sua solubilidade em uma determinada


temperatura. “As soluções podem ser insaturadas, saturadas ou supersaturadas, de
acordo com a quantidade de soluto dissolvido. Para defini-las, é preciso lembrar que
a solubilidade de um soluto é a quantidade máxima da substância que pode
dispersar-se numa certa massa de solvente a uma dada temperatura.”
(http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq238/PreparodeSolucoes.pdf).
No presente experimento, serão preparadas soluções de sulfato de cobre a
partir do sal penta hidratado CuSO4.5H2O. Será calculada a massa desse sal
necessária para preparar uma solução de concentração 0,2 mol/L em um volume de
100 mL. O sal será dissolvido em um béquer com um pequeno volume de água
destilada e, em seguida, transferido para um balão volumétrico de 100 mL. Esse
processo será repetido até que toda a quantidade necessária de sulfato de cobre
seja transferida para o balão. O volume final da solução será completado com água
destilada, e o balão será agitado para garantir a homogeneização da solução.
Além disso, será realizado o preparo de uma solução de sulfato de cobre de
concentração 0,1 mol/L a partir da diluição da solução estoque 0,2 mol/L
previamente preparada. “Os químicos têm, frequentemente, a necessidade de diluir
soluções de uma concentração para outra, adicionando mais solvente à solução.
Diluindo-se uma solução pelo simples acréscimo de solvente, o volume da solução
aumenta, mas o número de mols permanece o mesmo, portanto, a
concentração molar (mol/L) da solução diminui.” (SUSSUCHI, MACHADO,
MORAES). Será calculado o volume necessário da solução estoque para fazer a
diluição em um balão volumétrico de 50 ml. Com o auxílio de um pipetador de três
vias e uma pipeta volumétrica, o volume calculado da solução estoque será
transferido para o balão de 50 ml. O volume final da solução será completado com
água destilada, e o balão será agitado para assegurar a homogeneização.
Também será realizado o preparo de uma solução de ácido clorídrico a partir
de uma solução concentrada do reagente. Será consultado o rótulo do frasco
contendo a solução concentrada para obter informações sobre sua densidade e
porcentagem de ácido. Com base nesses dados, foi calculado a molaridade para
calcular o volume que precisará ser coletado com o auxílio do
pipetador de três vias e uma pipeta, o volume calculado de HCl será transferido para
um balão volumétrico de 100 ml, que já conterá uma pequena quantidade de água
destilada. O volume final da solução será completado com água destilada, para
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obter uma solução de e o balão será agitado para garantir a homogeneização da


solução.
Por fim o orientador apresentou uma solução fora do roteiro do experimento
para enfatizar uma reação de neutralização, foram usadas duas soluções aquosas
para realização da reação de neutralização, a solução feita em uma das etapas
anteriores do experimento, a solução de ácido clorídrico HCl e a solução
acrescentada pelo o professor, solução de hidróxido de sódio NaOH. Para ajuda da
visualização da reação de neutralização foi feito o uso da fenolftaleína.
Para fins de discussão e análise, será preenchida uma tabela com as
possíveis situações de pH para cada solução preparada. Em seguida, serão
realizadas leituras utilizando papéis de pH para determinar a acidez ou alcalinidade
das soluções.
Durante todo o experimento, serão seguidas as precauções de segurança
necessárias para a manipulação de reagentes e soluções, garantindo a integridade
dos experimentadores e a correta
execução dos procedimentos.

2. Experimental

2.1 Materiais e equipamentos


Balança analítica; Béquer de 50ml; Pisseta; Balão volumétrico de 100mL; Balão
volumétrico de 50ml; Pipeta graduada de 1ml; Pipetador de três vias(Pêra); Pipeta
de Pasteur; Pipeta volumétrica de 25ml; Ácido clorídrico 37% (d= 1,18g/ml); Sulfato
de cobre; Agitador magnético; fenolftaleína; hidróxido de sódio; Água destilada; Fita
de pH; Fita crepe; Capela de exaustão

2.2 Procedimento experimental

O experimento consistiu de três etapas experimentais, nas quais foram


realizados preparos com as respectivas substâncias: solução de sulfato de cobre,
solução de sulfato de cobre a partir de uma solução estoque e solução de ácido
clorídrico.
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2.2.1 Preparo de 100 ml de uma solução de Sulfato de Cobre Penta Hidratado


(CuSO4 • 5H2O) 0,2 mol/L.

Nessa primeira etapa experimental foi necessário calcular a massa molecular


do sulfato de cobre penta hidratado para, logo após, calcular a massa necessária
para 100mL de solução 0,2mol/L. Após calculado a massa em gramas necessária
para 100ml de solução 0,2mol/L, foi necessário colocar essa quantidade em um
béquer e pesar em uma balança analítica previamente tarada. Pesado a massa de
sulfato de cobre penta hidratado, com este foi adicionado água destilada para sua
dissolução, e logo após, verteu-se a solução em um balão volumétrico de 100mL, e

completou com mais água destilada até que


chegasse à altura do menisco. Após isso, tampou-se o balão volumétrico e o agitou
para uma completa homogeneização, para, logo em seguida, ser rotulado.

Figura 2. Solução de sulfato de cobre penta hidratado em um agitador magnético


sem aquecimento, para uma melhor solubilização. E a mesma substância no estado
sólido em uma balança analítica.

Figura 3. 100mL de solução 0,2mol/L de sulfato de cobre penta hidratado


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2.2.2 Preparo de 50 ml de uma solução de CuSO 4 • 5H2O a 0,1 mol/L a

partir de uma solução estoque.

Nessa segunda etapa experimental será necessário fazer uma solução de


0,1mol/L de sulfato de cobre penta hidratado a partir de uma diluição da solução
estoque de 0,2mol/L da etapa anteriormente preparada. Calculou-se o volume
necessário de solução estoque 0,2mol/L necessário para a diluição em um balão
volumétrico de 50ml.

Figura 4. 50ml de solução 0,1mol de sulfato de cobre penta hidratado ao lado de


100ml de solução CuSO4 . 5H2O 0,2mol/L.
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2.2.3 Preparo de 100 ml de solução de HCL 1,0 mol/L

Nessa terceira e última etapa do procedimento experimental, foi necessário


preparar uma solução de 1,0 mol/L de ácido clorídrico. Inicialmente verificou-se a
densidade e a percentagem do HCl no reagente concentrado que estava presente
no rótulo do frasco onde estava a solução, para assim calcular a massa necessária
do preparo de 100ml de solução 1,0 mol/L, e depois, utilizando a densidade da
substância, determinar o volume da solução concentrada que contêm essa massa.
Logo em seguida, com o auxílio do pipetador de três vias e de uma pipeta,
transferiu-se o volume calculado de HCl para um balão volumétrico de 100mL, já
tendo vertido um pouco de água destilada. Com a solução concentrada no balão
volumétrico de 100ml, completa-se a solução com água destilada até a altura do
menisco e tampa-o e agita-se para uma melhor homogeneização.

Figura 5. Balão volumétrico contendo 100ml de solução de HCl 1mol/L.

3. Resultados e discussão
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3.1 Preparo de 100ml de uma solução de sulfato de cobre penta hidratado


(CuSO4 • 5H2O) 0,2 mol/L

Para os cálculos presentes no desenvolvimento da solução de sulfato de


cobre penta hidratado a 0,2mol/L, obteve-se o valor teórico de massa, de
aproximadamente, 4,99g, como é visto no cálculo abaixo:
Dados:
i) Massa molar do sulfato de cobre penta hidratado (CuSO 4 • 5H2O) =

249,5g/mol

ii) Solução 0,2mol/L  100mL

n m1
M= = =¿ m1=M∗MM∗V
V MM∗V
m1
n=
MM
Portanto:

0,2 mol
∗249,5 g
L * 0,1L≈ 4,99 g=5,00 g
M CuSO 4 −5 H 2O =
mol

Logo após calcular essa massa, pesou-se o conteúdo já posto em um béquer,


em uma balança analítica, e verificou-se que dava 5,0075g, logo depois solubilizou-
se o conteúdo de sulfato de cobre penta hidratado em um agitador magnético sem
utilizar aquecimento. Em seguida, já com o conteúdo solubilizado, foi posto em um
balão volumétrico de 100ml e adicionou água destilada até chegar na altrura d o
menisco.
O resultado foi uma solução azul concentrada em 0,2mol/L.

3.2 Preparo de 50 ml de uma solução de CuSO 4 • 5H2O a 0,1 mol/L a

partir de uma solução estoque


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Para fazer o preparo dessa solução a partir de uma solução estoque, foi
necessário utilizar a fórmula da diluição de soluções para obter o volume no preparo
da solução de 50ml de Sulfato de cobre penta hidratado (CuSO4 . 5H2O).
Lembrando que a solução estoque estava com concentração inicial de 0,2mol/L. Em
seguida se apresenta a fórmula e os cálculos realizados.
M 1=M 2
C 1∗V 1=C 2∗V 2
V 1 * 0,2mol/L = 0,05L * 0,1mol/L
V 1= 25ml

Após ter feitos os cálculos e ter chegado na conclusão de volume de 25ml,


retira-se esse volume da solução estoque verte-se em um balão volumétrico de 50ml
e, afim de se chegar na marca do menisco, preenche-se o volume restante com
água destilada. A conclusão é que temos uma solução um pouco menos azulada
que a solução estoque, pois sua concentração é menor que da solução estoque.

Figura 6. Sulfato de cobre.

3.3 Preparo de 100ml de solução de HCl 1,0 mol/L

Nessa parte do experimento, foi necessário para criar a solução calcular a


massa de HCl necessária para preparar 100mL de solução 1,0 mol/L e o volume de
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HCl para a dissolução. A massa e o volume encontrado para a amostra de ácido


clorídrico (HCl) está representado abaixo com os respectivos cálculos.
Dados:
i) Massa molar de HCl = 36,5g/mol
ii) Calcular a massa em g necessária para 100ml em solução 1 mol/L
Massa= molaridade * massa molar * volume
Massa = 1,00 mol/L * 36,5g/mol * 0,1L = 3,65g de HCl
iii) Volume de HCl

Portanto, fazendo os cálculos, o volume final encontrado foi de 8,33mL


Todo o procedimento para coletar a amostra contendo essa quantidade de
volume foi feita na capela do laboratório com o devido cuidado necessário, com a
utilização de jaleco, óculos protetores e luvas cirúrgicas. Com o auxílio do pipetador
de três vias e de uma pipeta, o volume de HCl foi transferido para o balão
volumétrico de 100ml, já contendo uma pequena quantidade de água destilada
(cerca de 20mL), e completaram-se os 100ml necessários com adição de mais água
destilada até chegar na marca de aferição do balão. Após isso, foi necessário fechar
o balão volumétrico e agitá-lo várias vezes, a fim de completar a homogeneização
da solução.

Sugestão de tabela de pH
Solução Concentração pH
Solução de Sulfato de 0,2mol/L 4
cobre
Solução de Hidróxido Não foi definida 14
10

de sódio
Solução de Ácido 0,1mol/L 0
Clorídrico
Percebe-se nesta tabela que a solução de 0,2mol/L de Sulfato de cobre penta
hidratado nos deu o valor 4 na tabela de pH, o que nos diz que essa solução é ácida
em meio aquoso. Já a solução de Hidróxido de Sódio nos deu um valor de 14 na
tabela de pH, concluindo que esta solução é básica em meio aquoso. Já a solução
de Ácido Clorídrico é ácida em meio aquoso, pois apresentou um valor de 0 na
tabela de pH, portanto sendo uma solução bastante ácida.

4. Conclusões.

No preparo da solução de sulfato de cobre (CuSO4 . 5H2O) percebe-se que


ao adicionarmos uma certa quantidade de água (solvente) ao sulfato de cobre penta
hidratado (5g) obtemos uma nova solução de coloração azul forte e, conforme íamos
vertendo água destilada e agitando a solução com a ajuda da barra magnética
(peixinho) em um agitador magnético (sem aquecer a solução), a mesma ia ficando
menos concentrada ou menos diluída e sua cor com tonalização mais clara.
A partir dessa solução estoque, preparamos outra solução, agora vertendo
água destilada em um balão volumétrico já contendo 25ml da solução estoque até a
aferição do menisco. A nova solução devidamente homogeneizada apresenta uma
coloração com tonalidade azul mais clara que o da solução estoque. Concluímos
que a solução de sulfato de cobre (CuSO4 . 5H2O) fica azul devido aos íons cobre (
Cu 2+¿ ¿) e quanto mais intenso o tonalizante da cor azul, mais concentrada está a
solução ou menos diluída a solução estará e vice-versa.

Figura 7. Solução estoque e solução criada a partir da solução estoque.


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Percebe-se também que o sal de sulfato de cobre é azul porque absorve a


água de forma excelente e essa propriedade confere ao mesmo sua forma penta-
hidratada (CuSO4 . 5H2O). O mesmo sal foi aquecido com auxílio de uma barra
magnética em um agitador magnético com aquecimento e ao ser desidratado (na
sua forma anidra) ficou como um pó de cor esverdeada opaca, diferente da sua
coloração quando hidratado (CuSO4 . 5H2O).

Figura 8. Sulfato de cobre na forma anidra após aquecimento logo a esquerda.


Sulfato de cobre penta-hidratado à direita.
No preparo de uma solução de ácido clorídrico, percebe-se o quanto é
necessário o cuidado com o manuseio e a manipulação do HCl para a realização
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desse experimento, pois HCl é altamente irritante e corrosivo, principalmente em seu


estado puro.
Nesse procedimento, realizado em capela e com luvas e óculos de proteção,
adicionamos o volume calculado de HCl para o balão volumétrico de 100ml, já
contendo uma certa quantidade de água destilada (cerca de 20ml). No momento que
o frasco contendo uma solução concentrada de HCl foi aberto, percebeu-se que saiu
uma espécie de ‘’fumaça’’ do mesmo, o que testifica que o HCl passa rapidamente
para o estado de vapor em condições ambientes. Ao verificar-se no rótulo do frasco
contendo a solução de HCl, constata-se uma concentração de 37%, em
percentagem mássica, o que comprova que se fosse maior que isso, o mesmo não
se manteria em estado líquido nas condições ambiente.

Figura 9. Frasco contendo ácido clorídrico 37% concentrado.

Com a completa homogeneização da solução, utilizamos como indicador


ácido-base uma fita de pH e como o resultado deu 0 (zero), comprovamos que de
fato a solução de HCl é um ácido.
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Figura 10. Fita de medição de pH indicando que a solução é ácida.

Outra solução foi preparada, também na capela. Dessa vez, utilizamos


Hidróxido de sódio (NaOH) que adicionando água destilada e agitando até completar
a solubilização obteve-se uma solução de NaOH. Nessa solução de Hidróxido de
sódio, utilizamos como indicadores ácido-base a fita de pH e a fenolftaleína. Ao
gotejarmos fenolftaleína na solução de NaOH, a mesma ficou de coloração rosa
intensa, o que caracteriza uma base, já que a fenolftaleína adquire uma coloração
rosa intensa em meio básico.

Figura 11. Solução de NaOH com fenolftaleína.


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Figura 12. Fita de pH indicando que a solução de NaOH é básica.

O princípio de funcionamento da fenolftaleína pode ser visto, também, na


solução de HCl, pois ela fica incolor em meio ácido.
Ao adicionarmos a solução de HCl na solução de Hidróxido de sódio com o
indicador da fenolftaleína, percebe-se que o ácido neutraliza a base e vice-versa, e a
fenolftaleína indicada pela cor rosa vai variando, mostrando qual concentração
(ácido ou base) mais predomina na solução de HCl com NaOH.
Conforme íamos neutralizando as soluções e acrescentando mais solução de
HCl ou de NaOH íamos verificando o caráter ácido-base nas soluções aquosas com
os dois indicadores ácido-base utilizados nesse procedimento: fenolftaleína e fita de
pH.
Ao prepararmos todas as soluções e verificarmos o caráter ácido-base das
mesmas, o professor solicitou que descartássemos as soluções preparadas em um
recipiente próprio para isso no laboratório, inclusive, a solução estoque, pois o
professor verificou alguns erros na produção da mesma, o que iria interferir
diretamente nos resultados. Lavamos todas as vidrarias utilizadas, organizamos
nossa bancada como recomendado pelo professor, seguindo as normas de
segurança no laboratório.

5. Referências Bibliográficas

PILLA, Luiz. Físico-química II: equilíbrio entre fases, soluções líquidas e


eletroquímica. 2. Ed. Revista e atualizada por José Schifino. Porto Alegre: Editora
15

da UFRGS, 2010. Disponível em:


https://lume.ufrgs.br/bitsream/handle/10183/213714/000770143.pdf?
sequence=1&isAllowed=y.

SUSSUCHI, Eliana Midori. MACHADO, Samísia Maria Fernandes. MORAES, Valéria


Regina de Souza. Aula 19 Preparo das Soluções. DocPlayer, 2023. Disponível em:
https://docplayer.com.br/13595531-Aula-19-propriedades-das-solucoes-eliana-
midori-sussuchi-samisia-maria-fernandes-machado-valeria-regina-de-souza-
moraes.html . Acesso em: 09 de julho de 2023

SPEROTTO, Raul Antonio (Org.). Protocolos e métodos de análise em


laboratórios de biotecnologia agroalimentar e de saúde humana. Lajeado:
Editora da Univates, 2014. Disponível em: https://www.univates.br/editora-
univates/media/publicacoes/74/pdf_74.pdf . Acesso em: 09 de julho de 2023.

6. Questões

1) Descreva, incluindo as vidrarias no processo, como você procederia para


preparar 250ml de solução 0,02mol/L de NaCl (considere 100% de pureza).

Resposta:
Primeiramente, calculando a quantidade de massa de NaCl necessária para o
preparo da solução.
No caso, seria:
Massa molar do NaCl: (1 x 22,9901 + (1x 35,45) = 58,44g/mol.
A partir da massa molar do NaCl obteríamos para uma solução 0,02mol/L  250mL:
M=n/V=m/MM*V => m=M* MM*V
n=m/MM*V
0,02 mol
∗58,44 g
mNaCl = L ≈ 0,30g
∗0,25 L
mol

A partir dos cálculos, pesaríamos a massa a ser utilizada de NaCl (0,30g) em


um béquer de 100mL, e com a ajuda de uma espátula, transferiríamos os 0,30g de
NaCl para um balão volumétrico de 250mL. Com uma pipeta graduada,
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completaríamos o volume com água destilada antes do menisco, e com uma pipeta
de Pasteur, completaríamos o que faltava com água destilada até o menisco.

2.Explique como a pureza do reagente deve ser considerado nos cálculos para
preparar uma solução dele. Por que este procedimento é necessário?

Resposta:
O grau de pureza é dado por: grau de pureza (%) = massa da substância pura x 100/
massa do material (substância pura + impurezas). Este procedimento é necessário,
pois há soluções com impurezas (outras substâncias que não fazem parte da
reação) e se não forem consideradas no cálculo vão interferir nos resultados.

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