Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÉTODO DE ACORDEÃO
MASCARENHAS
TEORICO E PRÁTICO
DO
Em memória de meu pai, transcrevo aqui uma poesia dêle, a mim dedicada, para
que sirva também de estímulo a todos os acordeonistas
MARIO MASCARENHAS
TEU PAI
14-11-940
]ndíce
Pág. Pág.
~ Copyright 1940 by Casa Carlos Wehrs LIda., sucedida por Euro Música SI A.
Z Copyright 1978 Assigned to Ricordi Brasileira S.A.E.C.
~" rg"ts reserved - International copyright secured - Printed in Brazil
.••• - •••• - ""'~ ••••.'-Z ~=.... ,..=~r •.;:;""""~
P,Q
5
prefácio
Todo principiante é um artista! Nada mais vos suas músicas e seus mestres. Pesquísei mínu-
importante para o Professor, do que ver, pouco ciosamente o sistema moderno europeu, a téc!úca
a pouco o progresso de seus alunos, a alegria atual dos Estados Unidos e no Oriente tive a
que os mesmos têm em tocar suas variadas mú- oportunidade de verificar como nos países orien-
sicas. tais o Acordeão está difundido pa-incipalmente no
Como uma criança que ainda não fala, êsses Japão onde o ambiente acordeonístico é por de-
alunos principiam o estudo de acordeão e, para mais desenvolvido. A feliz conclus9.o qUe cheguei,
o Professor é grande a satisfação em observar a foi que o meu sistema do 4.° dedo no Dó Mar-
evolução gradativa de cada um, até que adquiram cado é o adotado no mundo inteiro. Esta técnica
o completo domínio do instrumento. perfeita e real, universalmente conhecida, não foi
Com o meu espírito de observador, fico à um invento meu, lancei apenas em nossa Terra
parte, medindo o progresso e sentindo as diversas um sistema já consagrado. Hoje, sinto-me com-
mudanças por que passa o estudante. :l!:ste luta. pensado pelo esfôrço e trabalho que dispendi para
bravamente para conquistar o fim desejado! Todo a difusão do dedilhado perfeito, ao ver tôdas as
principiante é um artista! São entes que trazem melhores Academias do Brasil, adotarem o 4.°
dentro de si o dom da "DIVINA MúSICA". Só dedo no Dó Marcado. Devemos nos aproximar da
pelO fato de se ter impulsionado para tocar, pro- perfeição e não nos afastarmos dela.
va que êle precisa da música, alento de nossa O presente Método contém o estritamente ne-
alma. Não se contenta em ouvi-Ia executada por cessário. É conjugado com a COLEÇAO MASCA-
outrem; quer com seus próprios dedos, ara-ancar RENHAS PARA ACORDEAO, sêrle esta de doze
as notas, vibrar seus sons, construir suas frases, volumes de exercícios de Grandes Mestres do
o que certamente êle tem em mente. Piano, transcritos para Acordeão, sendo cada li-
Eis que que surge a batalha - a grande luta vro dedicado a um ano do Curso visando as pro-
contra uma profusão de teclas e um exército de vas de exame. Isto prova a luta que temos tido
botões. As escalas sobem e descem, as notas se para elevarmos· cada vez mais o conceito do Acor-
lhe parecem fugir de seus dedos como por um deão, colocando no seu Curso os mais difíceis
encanto. Vem o desânimo, depois a reação e, su- exercícios, peças e estudos do Piano, bem como
bitamente, êle vai dominando, segurando como incluindo Bach, com suas Invenções a 2 e 3 vo-
por um freio, essas notas - vai v,encendo! As zes, Suites Francesas e Inglesas, Prelúdios e Fu-
melodias surgem simples mas suficientemente be- guetas, pr.elúdios e Fugas etc.
las para que o herói se delicie como quem con- Finalizando espero que o meu trabalho seja
quistasse o prêmio da vitória. de grande eficiência, colabocando com oS' futuros
O ritmo e o sentimento virão depois em con- acordeonistas e, até mesmo, com aquêles que já o
seqüência da primeira luta vencida. Vem como são, mas que car·ecem de aperfeiçoamento nos
um r.efôrço e êle, orgulhoso, atia-a-se mais forte princípios da escola universal, nos quais estão
e destemido para o campo da agilidade. alicerçados os ditames de meu método. Se-
Após recente viagem que realizei "VOLTA AO guindo-os, estou c.erto de que será facílimo para
MUNDO", onde tive a oportunidade de visitar as qualquer estudante o manejo do Acordeão e que
melhores Academias de todos os países, trouxe êste, dentro "em breve, deixará de ser um instru-
para nós o que havia de melhor. Tendo perma- m.ento de luxo, mas, sim, para ser de utilidade,
necido há tempos três anos nos Estados Unidos servindo como complemento da harmonia das vi-
onde me diplomei, adquirindo tôda minha técni- brações da alma em equllibrio com o sentimento
ca e conhecimento, agora, com esta grande via- da vida exterior. E a vida seria muito melhor se
g.em ao .redor do mundo, cheguei a conclusão que em cada lar houvesse um Acordeão!
o contato direto com os povos, absorvendo seus Acordeonisticamen te,
costumes, ritmos, idiomas, é o ideal. Nada melhor
para o musicista do que ouvir dos próprios nati- MARIO MASCARENHAS
6
A ffiJtória do Aco-rdeão
(Para defesa de fese no exame final dos Conservatórios)
. O MECANISMO DO ACORDEAO
REGISTROS - São alavancas colocadas um acordes faz soar 3 ou 4 notas juntas. É por esta.
pouco acima do teclado e que mudam o som do razão que, para se produzir todos êstes sons de
instrumento, permitindo imitar, com perfeição o uma só vez, é preciso atacar a pr,essão do ar com
som de outros instrumentos: oboé, fagote, saxo. muita firmeza, para que as palhêtas dos baixos
fone, clarinete, órgão, violino, celeste, além do som sôem simultânea e instantâneamente. Se bem que
de orquestra que é o normal do acordeão. Usan- as palhêtas dos acordes não sej am tão fortes quan_
do-se os registros com maestria e bom gôsto obtém. to as dos baixos, deve.se atacar com segurança o
se belíssimos efeitos na execução das peças. Em jato de ar, bem cheio, porém controlado. O segrêdo
alguns instrumentos os registros são repetidos duas está no contrôle do jato de ar e na divisão, difi.
ou três vêzes na mesma fileira, para facilitar ao cílima, do ar atirado para o teclado e do ar atira-
executante que estando com a mão em certa oitava do para os baixos, técnica esta, que requer enor-
do teclado, não precisa ir longe para mudar o me perícia.
registro. O registro de orquestra, que é o normal Sem um perfeito contrôle do ar o som saído
e aberto do acordeão, quando pressionado desar_ dos baixos cobre a melodia da mão direita e a
ma qualquer registro que esteja eIl" ação. Existem peça .ex.ecutada torna-se impossível de ser ouvida
acordeões com uma alavanca especial, na mesa. e apreciada, resultando num descontrôle total de
do teclado, para tornar sem efeito qualquer regis- sons fortíssimos vindos da mão esquerda, cobrin-
tro; e outros acordeões possuem êste r,egistro na do a beleza da melodia da mão direita.
parte de cima, permitindo ao acordeonista pres- CAIXA DOS BAIXOS OU BOTONEIRAS
sioná-Io com o queixo.
CASTELO OU CAVALETES- São dispositivos, Complicado é o mecanismo dos baixos, mas,
de madeira ou alumínio, onde estão colocados os ao mesmo tempo, interessante de ser estudado. As
duas primeiras filas de botões são baixos simples
caixilhos das palhêtas, e que dispõem de diversos e as outras, acordes já preparados. Costuma..se
orifícios. Os Castelos lembram uma casa de abe_ dizer aue os botões da 2." fila são ba.ixos e os
lhas·, com suas janelinhas que se abrem e fecham da 1.8 ·contrabaixos, o que quer dizer: baixos fun.
para a saída do som. Os orifícios são vedados por damentais na 2." fila e terças maiores na 1." fila.
uma espécie de pequena régua d.e metal que, mo- Há instrumentos (pouco usados) de 140 baixos
vimentada pela alavanca do Registro abre as ja- que, na frente da 1.8 fila. têm outra fila com ter-
nelinhas das palhêtas do som desejado, permitin- ças menores, porém não são muito popular.es por_
do imitar diversos instrumentos. - que esta 3.8 menor pode ser dada, com muita fa-
CORREIAS - Sií.Ousadas duas correias para cilidade, com o 5.° d,edo.
Como já foi explicado, na parte do Fole, os
os ombros e alguns profissionais adaptam mais baixos fundamentais são fortalecidos com 5 oitavas
uma, nas costas, prendendo uma correia na outra simultân.eas e cada botão dos acordes, quando pres_
para maior firmeza. ' sionado, faz soar 3 ou 4 notas que formam o
acorde, e, para isto, cada botão é prêso, em baixo,
FOLE por um longo pino de alumínio conjugado com
outros pinos, p.ertencentes às divers·as palhêtas,
o que permite formar o acorde d.esejado.
As palhêtas são colocadas no caixilho sempre
O Fol,e, uma das partes mais importantes do de duas ,em duas, fechadas por uma lingüeta de
acordeão, é feito de papelão grosso especial, do- couro, colada com cêra de abelha. Os caixilhos
brado em gomos (geralmente 16, sendo os dois são colados nos Castelos e reforçados por taxi.
das extremidades presos nas caixas e 14 livres), nhas. O acordeão não dev.e ser colocado em lugar
forrados por tiras de pano reforçado ou imitação muito quente, para evitar que a cêra de abelha
de couro. Os cantos dos gomos são reforçados com s·e derr.eta.
camurça especial, bem forte, e ainda cob.ertos por O Botão Geral de Ar está colocado próximo
cantoneiras de metal, para maior durabilidade e aos últimos botões ant.erior,es do lado externo e
resistência ao constant,e movimesto de abr,e_fecha. permite abrir e fechar o acordeão, sem produzir
O Fole é prêso, por uma extremidade, na caixa som algum.
do teclado e, pela outra, na caixa dos baixos e as A mão esquerda trabalha prêsa a uma correia,
junções são vedadas por estreita tira de camurça para que s·e possa abrir e fechar o instrumento.
macia, para ,evitar qualquer saída do ar. Geral. Esta correia é pregada na parte inf,erior da caixa
mente o Fole é pregado nas caixas com pequenos de baixos e fixada, na parte superior, por um
pinos, usando-se, raramente, parafusos. parafuso de ajuste, que permite regular o compri-
A importância do Fole na correta interpreta_ mento da correia. A caixa de baixos contém di.
ção das músicas será explicada mais adiante; versos orifícios para saída do som.
estam os tratando agora, de sua construção e de- Ao se guardar o acordeão~ o Fole dev,e ficar
talhes técnicos. fechado, e para isto existe uma tira de couro ou
A pressão do ar contido no interior do fole corrente d,e metal que prende a caixa do teclado
é o segrêdo principal. Existe uma particularidade, à caixa dos baixos.,
(aliás difícil doe ser explicada a não ser na prá. Quando o instrumento não estiver em uso,
tica), quanto à pressão do ar para o teclado e deve ficar sôbre os 4 pezinhos de apôio que se
para os baixos. A fôrça para os baixos depende encontram na caixa de baixos, no mesmo lado da
da duração e vibração da nota longa ou curta. correia.
A duração é controlada pelo Fole. Para se pro- Antes de guardar o instrumento ou após mui_
duzir som forte, pressiona.se com fôrça e, para se tas horas de execução, é aconselhável passar uma
obte.r um ··piano" ou ··pianíssimo", pressiona-se flanela, para evitar que o suor danifique o
com menor intensidade. Não devemos confundir acord,eão.
duração com vibração; a nota forte ou fraca.. dura Nunca s,e deve deixar o acordeão fora do es-
O tempo que se quiser, dominada pelo ar. A pres_ tÔjo, evitando-se assim não só a poeira como
são corr.eta requer uma perícia extraordinária, pOis também que mãos estranhas o toquem.
a sonoridade das palhêtas do teclado é mais sen_ O acordeão é uma jóia, é um tesouro que
sível que a dos baixos. requer tôda proteção por ser um instrumento muito
O mecanismo dos baixos é mais complicado delicado. t:le necessita e merece todo o nosso
que o do teclado, bastando dizer que cada nota carinho e cuidado.
<baixo fundamental ou contrabaixo) vibra 5 oita-
vas simultâneamente, assim como cada botão dos MARIO MASCARENHAS
9
ponto de partida
Ao Aluno
Ao iniciarmos esta primeira etapa desejo a
todos os estudantes uma feliz viagem ao Paraíso
dos Sons. A proporção que as paisagens sonoras
forem surgindo diante de seUs olhos, seguro es-
tou da alegria que terão, porém, advertindo, que
para chegar à reta final é necessário prudência,
muito estudo, ser meticuloso, pesquisador e per-
sistente. Obediência completa ao Professor que é
seu amigo e que tudo fará para seu progresso. Os
vícios e defeitos são fáceis de adquirir e difíceis
de corrigir, por isso, obedeça seu Mestre. ~ste acor-
deão que impunha com tanto garbo, é um cofre
sagrado de jóias melodiosas, que nós ao abraçá-
10 contra o peito, com um simples movimento ar-
rancamos dêle um tesouro de Harmonias!
AO Professor
2 A u Ia s Bás c a s i
Antes de entrarmos na parte minuciosa do mecanismo idealizei "2 Aulas Básicas", par
que o aluno possa ter um contato mais direto com o instrumento. Na ânsia de tocar alguIlla
causa ao adquiri-Ia, o aluno terá um grande estímulo, com as pequenas tarefas destas lições e vol.
tará para casa entusiasmado para entrar resoluto no campo dêste agradabilíssimo estudo.
10
Para designar os sons musicais, há notas, que se denominam: - Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si
escritas sôbre uma pauta composta de cinco linhas e quatro espaços. Quando estas excedem
os limites da pauta, empregam-se linhas e espaços suplementares superiores e inferiores.
EXEMPLO DE NOTAS NA PAUTA E LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES
CLAVES: - Clave é o sinal que se coloca no princípio da pauta, que serve para dar nome às notas.
São três: - Sol, Fá e Dó, No acordeão se usa a clave de Sol: - ~ para a mão direita,
que é o lado do teclado e a Clave de Fá ?: (na quarta linha) para a mão esquerda, que é o
lado dos baixos.
A Clave de Fá serve para escrever notas graves e a de Sol para notas agudas.
Exemplo: -
QUADRO DAS NOTAS NAS CLAVES DE SOL E FÁ
G Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dô Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Nota:- o Lá, por u'emp 10,"em a ser Dó na cláve de Fá.
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dô Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
Cumpre observar que as notas escritas na clave de Sol, embora com a mesma figuração
na Clave de Fá divergem na sua denominação. Primeiramente, o aluno '·deve estar bem seguro
no conhecimento da Clave de Sol, pois que, para poder conhecê-'las na Clave de Fá, basta
contar uma terceira acima, conforme quadro supra.
COMPASSO:- Compasso é a medida que serv.e para determinar a divisão dos valôres. Divide-se
em três categorias, que são: -
BINARIO
. TERNÁRIO
•
QUATERNARIO
21\ 8 ~o-
,, ,,
, I , , .. ..
•...
.•..
,, " "
,I , : ".:~2 n•.• , -:.••..
3
,, ,
,, " •.•••. '''_ f
•••••.I
'"
.
~
. .-
'i ~.-
1
1
Tem dois tempos Tem três tempos Tem quatro tempos
FIGURAS: - A duração dos sons é indicada por sete figuras que se denominam valôres e que se
dividem em positivos e negativos. Positivos são as notas que representam o som e
Negativos são as pausas que representam o silêncio.
1 INTEIRO X8
LIGADURAS: - Os sons ligados, sem interrupção, são feitos por meio de uma linha curva co-
locada sôbre ou sob as notas, e que se denomina ligadura. Os sons dessas notas
saem num fôlego, sôpro, arcada, ou um só movimento de fole, ligando o som de uma a outra
nota, quando da mesma espécie, ou ligando os sons de várias notas, quando de espécie diferente.
Exemplo: -
PONTO DE AUMENTO: - Um ponto depois de uma nota aumenta a metade do seu valor. Exem-
plo: -
u-
_.
_u ~ ~.
TOM E SEMITOM: - Semitom, ou Y2 tom, é a menor distância que há entre duas notas, isto
é, o intervalo entre dois sons, sem outro intermédio. Tom é a distância du-
.
plicada do semitom. O efeito do tom e semitom faz-se sentir, por exemplo, na escala do Dó maior,
tacada no teclado da mão direita do acordeão, quando se verifica, pela falta da tecla preta, que,
a distância entre Mi e Fá e Si e Dó é menor que a existente 'entre as outras notas. Exemplo:
t- -- --'~
11'11I,' e-.!.c
u I••••• _
wllull!..••~~~,
...·~....- .e ••,••
-
111111I
h I
ACIDENTES: -
I
Dá-se o nome de acidentes a certos sinais que se usam para alterar o som
das notas. São cinco, a saber: - o sustenido
tom; o bemol ~ que abaixa o som um semitom; o dobrado sustenido *
que eleva o som um semi-
que eleva o som dois se-
mitons ou um tom; o dobrado bemol ~~ que abaixa dois semitons ou um tom; o bequadro
~ que faz voltar o som da nota ao seu estado primitivo, anulando o efeito das outras altera-
ções.
DEDOS ARRE/JONOAf)OS _
PULSO FLE%/VEL SEM CONTRACAO
/
CLAVE DE SOL
PAUTA
~ · •Sol
~
q4
43 -Fá
4no Sol
••••-45 ~ Fá
5Dó Ré
o
Mi Ré Dó
Fá
FáMi
••n Ré .
- ••
II '"-- " -
., '/ V
•• RéFá
Sol
Dó Sol
Dó
Mi
Ré
Mi •
- ..
~--••••
MiMiRé
Sol
,< --
FáFá "9-v --
13
Mão Esquerda
COloqueo 4.0 dedo da mão esquerda no bOtão que está. marcado com um :fu.rinho,na
2.&coluna: este botão é o DO.
Conforme o "QUADRO DOS BOTõES", a 1.a e 2.a colunas são as dos Baixos e as outtu
3.a, 4~a, 5.a e 6.8 são as dos Acordes.
O botão que representa um Baixo faz soar somente uma nota e cada botão de Aeorde
faz soar três notas simultaneamente.
Exercite, diversas vezes, só na mão esquerda, o Dó M M, que quer dizer um Dó e
dois Acordes, tal como se estivesse acompanhando uma valsa.
I
DO MARCADO - 2'!' COLUNA
ACORDE MAIOR -5~ COLUNA
O@0000
AeORDf MAIOR
COMPASSO Df VALSA.
@00\@)0®
"'.Of/)(} ~OE/JO 300EDO
@)®®I@)®®~r~ PRATICAR DIVERSAS VEZES
Aeordes de Dó M e Sol M
4 3 3 • 3 3
POSICAO MASCULINA
Depois de colocadas as correias nos om bros e passado o pulso da mão esquerda sob a
correia dos baixos, verifique se estão realmente justas, pois com elas sôltas e bambas jamais o
acordeonista conseguirá um som seguro e límpido. É um dos segredos da Sonoridade, por isso,
peço aos professôres que acostumem seus alunos a apertarem sempre as correias (com especial
cuidado com a do pulso esquerdo).
Mais tarde, nas próximas lições sôbre o som, constatarão porque êste meu cuidado, que
não será somente o princípio primordial do som, como também, permitirá ao executante tocar na-
turalmente de pé, pois êle já haverá praticado independentemente sem descansá-Io nos joelhos.
De modo contrário, tôda sua técnica e agilidade desaparecerão como por encanto, porque as cor-
reias largas e o pêso do instrumento farão perder sua confiança em tudo que estudou, por não ha-
ver seguido estas regras. O braço deve ser levantado naturalmente e trazido para fora, até que o
cotovelo fique em direção das teclas e que a mão e o braço fiquem horizontais a elas.
O acordeonista deve tocar com garbo, dando a impressão de plena confiança em si
próprio. Cabeça levantada, sem olhar nenhuma vez para o teclado. Assim sendo, a posição de pé é
a mesma que sentado, podendo as pernas ficarem ligeiramente separadas, tanto para uma como
para outra posição. É esta a postura perfeita para ser um acordeonista completo, de classe e
personalidade.
Ao ser chamado ao palco o artista deve respirar 3 vêzes, profundamente, para o contrô-
le da respiração. É esta a técnica usada por todos os mais famosos artistas antes de entra ..
rem em cena.
POSICÃO FEMININA
'PEQUENA. VALSA.
~ fi . . Sol
Fá
Mi ~.
.."ARé
..
-- , .
~
4 3 3 4 3 3
-
ft (7. 4'.
~----
3
---'-'
,Mi
Mi -Ligadura Dó ~
M
3 3
. Dó·fi nn
?
",' 4'
~~
Sol
ft e
Fá
<1 ~. :g.
J.
o Professor corrigirá
a pósição do aluno no instrumento e pedirá que toque vagarosa-
mente a múSica acima com as duas mãos juntas.
Se o aluno não sabe ler as notas alnda, poderá tocá-Ia assim mesmo, len~o os nomes das
notas, para que possa praticar a junção das duas mãos.
Quando o M está abaixo do Dó, (~) I indica que o Baixo e o Acorde são tocados juntos.
LIGADURA - é uma linha curva que une os sons de duas notas de mesmo nome e
altura. Portanto, atenção para a música acima, que há Ligadura: uma nos dois Mi e outra nos
dois Dó. A segunda nota permanece presa, não levalntândo a tecla.
Esta pequena valSa nada IIlais é do que um grande estímulo para o aluno, sem obri-
gá-Io a grandes estudos de Teoria Musical. Para aquele que possue conhecimento musical
teórico,será facílimo e o que nada sabe não sentirâ dificuldade alguma.
Esta peça tem ainda a finalidade de conseguir do aluno o conhecimento das 5 notas
na mão direta e a prática do Dó M M e SOL M M, na mão esquerda.
O desenho das duas mãos se cumprim'entando, simboliza o progresso do aluno, ao
conseguir juntá-ias com igualdade de Ritmo e Som.
t6
Para se tocar bem é indispensável dar a máxima atenção ao mais insignificante detalhe,
desde a uma fala~e de um dedo, a uma pequenina nota, à um suave som pianíssimo, ao mavi-
mento geral de todo o conjunto do corpo, ao ritmo e à interpretação. Assim sendo, as mãos
requerem um trabalho todo especial, pois são elas que nos permitem tocar as teclas para produzir os
sons. Por isso, precisamos prepará-Ias meticulosamente para que depois nos obedeçam em nossa
execução. Só conseguimos dedos leves, se nós os relaxarmos, sem contração nenhuma dos nervos.
Devem ser colocados nas teclas (mão direita), de forma arredondada como se segurássemos uma
maçã. Nenhuma falange deve ser quebrada, trabalhando como pequenos martelos sem contração ne-
nhuma. Com o maior interêsse aconselho como se deve usar a Mão Esquerda, na sua função mara-
vilhosa, não só no que se refere a parte mecânica como na parte interpretativa. Ela é importantís-
sima, ela é poderosa, encerra tôda a firmeza básica de uma peça. Aliada a segurança do pulso, a
Mão Esquerda, tem 3 pontos de apôio: a parte superior do pulso colocada sob a correia, a palma
da mão e a parte inferior do pulso. Tanto a parte inferior do pulso como a palma da mão, firmam
as 2 quinas da caixa onde se encontram os baixos. Desta maneira os 2 pontos qUe forçam esta
parte do instrumento formam um triângulo com a parte superior do pulso contra a correia, dan-
do assim um perfeito apôio. Com estas orientações o acordeonista será capaz de conseguir ta-
dos os diferentes sons que por ventura queira tirar do instrumento, porque saberá controlar o
ar contido no fole, dando com diferentes pressões do pulso a intensidade que desejar de som.
o PULSO
OS BRACOS
o braço direito sempre levantado e para a frente permite que o pulso e a mão fiquem na
mesma direção do cotovêlo. Passe uma linha imaginária do cotovêlo às costas das mãos: esticando
os dedos ficarão 3 pontos na mesma direção, dedos, pulso e cotovêlo, posição esta paralela às te-
clas. Depois, dobram-se os dedos naturalmente e a posição estará correta. Enquanto o braço di-
reito deve ser frouxo e fienvel, o esquerdo deve ser firme e possante para suportar todo o pêso do
lado esquerdo do instrumento dando ao pulso tôda a s€lgurança possível.
17
-J
•
--+- -----
.--3 ~-- -.-.-------
c/.
•6'
----~----
3 '-',-iiO'
'-::-1-0- ",
- ~_ ..•..r.l..
----
Á
1\.- ---+--
- 5
~ Á
Tro=Y= -n- I , ~ Á
u __
. -- ~- . , .,-+
Á '-_0 J ___ -----
'=r=-t--=-~~
-- -- ._-- ... ---
. 5
~ - _.-
----i ---j
--1
I 4 3 3 4 :3
3 (abaixo cio Ú~-:--~l~
'
-~,l--l
j
- ,· ·cr~- .- JCSlj
-"'t
n
.
~-~-
"~.
-
. _._n_
3
~-Á _._
-- ---1....---
...
---
o·
,
-6J. •
~
- -, ---
I
1 ,
-ó-
\
)
\
4 3 3' 4 3 3 4 3 3 4 3 3 4 :3 3
-
--
1 -. --1L '-'
f-- -
-.--- .. -M--
~.
'-',Á:)...Q
43 .,.-•
.--. .~" ~ - -- .
4 3 3 4 3 3 4 3 3
II~
--;
~ ·.,3
Á
"I
':] 5 3Q. .
~.
ó ,1, . '<J' , . _d _
Movim en to do Fole
,
MARIO MASCARENHA
~
3
::l 5,4 '1
t!'
, "':
,.,•...• ---
..•.
---'- ..•.
4' .
q ?
~
..
· fi 43••
1?"? ••
::l•...• -,,.:l .
h,
, - .
.
" .•
"
v'"1 v ,-
•• "
<
,.•.,.", .•. -
v .. - ,
, ,
142 5 2
,q
--.
-6'
.•.
,.',
•••• Um ponto depois de uma nota
aumenta metade de seu valor.
A Mínima vale 2 tempos, mas
se está pontuada valerá 3 .
J.:2+1=3
.)
Escala em Dó Maior
Sàmente Mão Direita
-~ ..__ ------<")
~n_J~f_~_I 0- :=n= o'l
__ r_.\_SOL L\
~ n : A
-
~
D~ ~SI ;'
LA e
2
SOL
41'
F,\ o
MI u e-
RE DO ~
~1 2 .. ~ 1 - ó -r 1 3 2 1
E muito imp()rt(cl~'f- (;1.'~ o ;dUll,: ;)r.1tICjt;P ;lesdf jtí a Escab em DO Maior na mão direit,l.
4:'
DO -~~
1::\!I
F,\
RE
SOL
~
~
, -J,j- - j~~--t-
- Á I.- .
...'~ --
L
--
---- ,1".
--
Dó
Mi ..
L
Sol
- ,
Dó
:3
Ré
-t-
.-~
L.•.
ÁL '-'-.. ?
l' L ...•. - -
----------..
Fá
. ~. Ré
-- --'--
4 "., "
,:)
4 3 3
21
o Velhinho VALSA
do Realejo
,
MARIO MASCARENHA~
. n 331"
•'. 5
1
-Í.L
i""- ...
H I
I 1
·
fi -- ~ s :! :! .
, .-
.'
••• ."
vu
1u <>
1I ., 1 I
I
-- 5
FIM, lVO
- 5
-
5
1 4
'.
II
4 4 I
5- ~ ~
f ••3 ~1 - I
4 4
. 5 4 I
ln
22
Mineirinha
RANCHEIRA
MARIO MASCARENHAS
.
r1•.. •••••••
~v - -- :--
5 4 - -
3?- .1 5 4 3 3
I:
4 4 4 5 4 5 4
!
· 1'X2• i:Sú
0) •4 2
2'1 _
••1•• •• ~ 4 .• - 5 I --- 5 5 5 5
!
· -
r ••-~ é-3 ~ 5 - •• .- ~ . . 5 5
, .-- - -
· •• ? -5 ~ --- 5 . 5 4 4 4
· . -...- - -
5 5 5
•..•.. -
5 5 5 5
.,f I ,~
23
A Baratinha Tonta
RANCHEIRA
,
MARIO MASCARENHAS
-- -5 5 5 5
- L_
I 3
5
...l..
4 4 4 4 4 3 ~
,
~
J -I
· ---
4 5 5 5 5
<- , <- - - 4
-
••
-.
"," --...
5 -
1u""~- ,.1
.;, - -- 5
-
v
5
- J.
5 5 4
"
--.
43
32 4
J.
,
-
r~' 4
~
- 5 . -
5 - ., 5 5 - "
~ ...•
.
t
- 5
-,~
-~v
t
-or
5
~
5 5 3 5 3 4 4 5
I
24
Sobre as Ondas
VALSA
J. ROSAS
-Y- I<l
-
Moderato
4I4 n,~ I 1f-
"I - 5-4
U
.
ri ,~" 4 -- ,1"- ?I ..,
, -
I
.
·
fi ..;.- 3414I,Id.v4I1~ II3 I ./- ~ <1 ~
U
!l· - -
441::I"
I~ 1 -153,
I ...
...• I I
- 4
... ::I
'.
·
f1
-
.•. ...
< ,
<
21,
. 3
5
-
I"i
3 I
,. - I
4121.;j'.'ll
r--::
5,_
I~.""".
5 - ,
I 1t-
I
, 1 o
...•.•
~ 3
-•• 0 _j
\ •..•..
f1
o .-.,~••45,
4,
;')'1
.3
- l' . 4 ••••
#~
i
o .?:nI~
.. ..
43,
100
1t-I
-. .•.o
I .
.... -
•• 4I 1
-u,
<
.- 4 5 - 5
~--:
O
~
-..?2 12- 1 3 r
~ 4
o o
.. O
I
26
Ondas do Danúbio
VALSA
IVAN IVANOVICI
p
..
5 .-- 3 3
"3 I
;<I I..,1, .
«
II
~
.
I
.
.1 «
4
2 2
.
5 3
. 3 4~ 32
«
3
I,-
"· a·,.. ,/j-
5
'"rJ·
4 3 4 3 3 3
J.
" 2 3
·
t.>
·
r-
. -.,.
f--12z1 ~
Iu ;.'
2I I ~
5
4
"l
---- 3"31 -
.,1 14
I
-
,I .,2 . .
fi
- · 2,4 ~ ~ .;. . .1 GI 5 3 3 2
·
I
, 1
.,
12II (1______
< - .
J.
I 2:1
J.
.... I . .
,
I
Vira
Folclore Português
1
. ~
I
1. 4 1 -3
I
1'!f ,.,
·, <- ~ .. - ~-~ -
"-
..•......•
- I
1 :; 4 2 1
1 342 I
211 3423 ----
GI____
II 2 -
,-
~~
-
"T.<-- ~
,; - u ~ -
I
5
v - I
-
· I- 2
I
7"
r> · ;jv ~
~.P
. -
.,_ I
?
4
2 3 ,
~ 1'!f
· 2--••----.•-1 . - 3 4 4 4 3 4 ') 4
<1
3 1 2 .
~ f
Convenções
A Grafia Musical para Acordeão para a Clave de FÁ, aprovada pela Convenção Interna-
cional em Milão (setembro de 1950), como também pela American Accordionist's Association, nos
Estados Unidos, é a seguinte: -
Dó -~:
MilY
Lá
Si
Sol
Fá
Ré
§ -e-
~o I
o que quer dizer que o Dó terá de ser repetido, pois não há o Dó oitava acima, bem
como as outras notas. Então seria:
.~I ~
Sol
Fá
Si
Ré
Lá
Mi
1
~
I Io I
o
n I O I
-e-
_
I·
~
I
~
I
u
I o I n I 6. ~.
Motivo êste que as escalas são escritas como no exemplo acima, ao em vez de: -
Dó
Dó
BAIXOS E CONTRABAIXOS
ACORDIS
Isto chega, portanto, à simples conclusão que os Baixos e Contrabaixos (na 1 a e 2.a colu-
na do Teclado dos Baixos) são notas simples que se escrevem da s.a linha para baixo na Clave de
FÁ. Os contrabaixos levam um tracinho embaixo !..I para diferenciá-Ios dos Baixos Fundamentais.
Do Do
Os acordes são escritos, portanto, sàmente com uma nota, sabendo se é MAIOR, men!)!
7.a da Dominante ou 7.a da Diminuta pelos sinais M, m, 7 e 7 dm
82
'PR~1>A~A"ÃO1>A~A.AeoMPANUAM~NTO
I
'"120 8AIXOS)
QIIAIJIlO 1~{'OLUIIA: (!ONTRABAIXOS
COM) 2~(!O'UNA:8AIXOS
3':'-
-
FUNPAMENTAIS
aOLUNA: At!OIlPES MAIORES M
.,~eOLUNA:"COROES MENORES m.
5~t!OLUNA:ÃCONPESDE7!tPA /JOMINANTE· 7
6-eOLUNA:ACOIlPES DE l!'-f)/MINtlTA 7c1imr.
"'Ao tSQUfR1>A
t~ Dó 3 3
o@0000 lt ~
ACORDES DE 7.a DOMINANTE ACORDES DE 7.a DIMINUTA
7 14m
2
~:2~ 422
Dó
~It 2 2
~!J=Ê=r 4 2 2
~r4 2 2
:1
DÓ)O Dó DbS
O~OO · O~OO'
lAIXOS ALT~RNA1)O.s
:)~:i 2 3 3 ~i~~
~ Sol Do 3
Sol 2 2
Oz@OOOO 0380000
O{i~l~OOO
.-\CORDES DE
OSOzGOO
ACORDES DE 7a
1dm' DIMINUTA
~:!~Dó2:~ ! 2 2
Fá#
~@l00000
0,@00,00 000000
048000ti~
SANFONINHA DE OURO
MARCIIINHA
..Mário Mascarenhas
3 1 3 3 3 2
Do M M M Dó M M Sol M M Sol M M M
••
2
----
3ta'ÍJM """""'-3
~tJ3.••.........
M 3
31 2 2 ~t 3 i ~
M L Sol I! M.M
II -(#-
Dó M M M Dó M ~M M Dó M ~M
~ I
1*" .1
1*- IM I ~
Dó M ~M M
-I
~
3 5 5
4.
2 4 3 2 1 3
Sol M M M
5
2 2 ,. 3 2
BAIXO ALTER!\ADO
3
~)
1 1 , ._-- 1
5
4 2
23
:--0---
1:
2
;,
•
~2
Dó M M
50176)7
M ~~ iol7 7 ,
...
2 2 4 3 2 .~ t 1 t 3
So 1 7 7 7
Sol7 '1 7 I Do M M ~M I Dd .•M M M
1*- I Dó #-
~.' M ~M I Do M M
•3.~-f3 •1 n3I3 M5
4
•2
I _ ,
I Do' '" q
77 7 •
4So 1MM I ra M
F~ ~r'® M
:1 .1 q 1:
I 1 2 2
.:t'-=- ~
~.- - -t-+--- .
o. M 7 7 So 1 7 7 7
Do'M~ M ..M 1501'
---.,..--+.-,
NOITE FELIZ]
FraIlZ Gruber
4 3 1 3 4 3 1
M M Dó M M Do M M Dó M M
.,..
5 5 3 1 3
Sol 7 7 Sol 7 7 Dó MM Dó M M Fá M M
t*-
3,3,
2MM
M
~
M
M~I5
1*- tt1r'
I 5Fá
Fá2Dó I
,.... .,.. .
3,
~ I .
MJ
.
12t*-
I -.
M7IM
1f)--
M 7M
i*- Dó
,1f)-
Sol..
3 •
!533ISol
Dó 3, 7t*-
1I 7 .5I . "
I
.•. ~
I
<.
v 1I M IM
M 2
I1 7I!ti
Ij 47
2 IM
I
Dó
Do hMSol
Dó I~ -.
3;
VELHOS TEMPOS
Canção Portuguesa
. ••••
I~
3"Sol
7M
M M7Dó1 3
3Sol 44 _____
I I I 3
,
1
....•• ....
2 3 4 3 1
Sol 7 7 Dó M M Dó M M Lá 7 7 Lí 7 7 Ré fi fi
5 3 3 2 2
2
Ré fi fi Dó M M Sol 7 7 Dó M M
3 3
,
3 5 3
~- -
38
CARNAVAL DE VENEZA
Paganini
,- f--Do
I
- - . -
...
-M
M
M Dó I
.,.-
-I -
.S.I
..\11
Sol ,
egro
s,o7I 7771'-
·u
;
II
--
, -
~•• -rE--
I
"! .,
1
4 3 3 2 3 3 2 • __ 2 2
3
5 • 4 2 3 2
So I 7 7 Dó 1\1 Dó M M 8ó M M Dó
~
3 3 2 3
3 t 2 3 1 5
-1-.
.2·227
JI7
tí.J. "
23I••2••33
sol7777 2
IIi Sol i 1 -::t-
Sol
11
2 3 -E
• I
3M
21\1
-
I2 so '" 2
Dó
"f#-
7 Sol 7 7
2-1
737' • •3 2 2
Sol
5 I 3 2 1
11 ~
Dó ~1--M Dó M M Dó
I
-M M Dó M M
1*-
.
D."
- - .
"2 3V3Dó
') ~ M '"
1
-l- -
.i #-"11- 5 ,
7t,77 7
IM
so17
Sol
t Sol7 :3 J. I
1
"li.·
., "'.
CAPRICHO ITALIANO
(TEMA)
, ••
•- -- -
7MM
1 1*-
Com expl'essão
n" "
Sol
M
47
Dó
Sol
1*-
2 •2 I -- ..-Q e meiguice
--
I
~
Tl 4" p
3 I
).1elodiJ. ItalianJ.
4 3 ;~ ') 'J 4
8CJ ac ima :
4 2 4 2
3 5 3: 2
3333;);): 44 3 ;)
2
8{} ar 2111 a ...........:
Sol 7 7 Dó M M Dó M M Dó M M Fá M ~1
,f M
137Sol
M
M 74*-
1*-
G Dó
:2
Dó~I
7Dó
Sol
1*-
M . I
~ I <J 3 ---
-
4 2 4 1
Fá M M IFá M M Dó M M Dó M M ISol 7
4 3 2 2 3
Sol 7 7 I Dó
1:0
Quadrilha
MÁRIO MASCARENHAS
3 3 2 -! 3 3 2 4 3
Triangulo II Dó M @ M Dó M @ M Dó M @ M
1 3 2 1 4 3
2 2 2 2
3 4 3 3
Dó
S017 G) 7 M DóM@ M DóM @ M
3 2 4 3 2 2 1 4 2 3 3
Dó
M DóM @ M Dó M @ M Dó M @ M I Sol 7 (Z) 7
5 5 4
3 :2 :2 3 4 3,..-..... 3..2 3 532 1
;) 5
3 ? 234 5 4 3 ?
4 3 3 4 3 3 3 4
2 2 1 2
Dó
Sol 7 G) 7 M Dó M @ M 1 Dó M @ M Dó M @ M
--
••
2
&.. I Dó
@ 7
Sol
&..
77 G)
2&..7.I 1 1
M
3 Sol
DóSol 7M
D7ó
2G) 2 2
4
5
42
OLHOS NEGROS
Cancão Russa
· Lá
Ré1, II ?2
--
I
I
-
I
~-
.7
DJ
••• !
· 1
1
..- - -
.. - · ~ I--•,..~
-, •v. 1 -
r-
,
- a'::f
'Ré DJ
Sol
5
~
- .A-.d 3,
ne •2
~á
- ., I -
- . -...
·.. -- m
- 1 --
I
J
VALSA
- --
~ m-RéI mI
Lá
77m.Ré m 7
777
Lá'2
Lá
- - .
I
- I ~.
· m
'i.
.-
2Ré
m Sol
3m mm
m mRé
"IIl
4 - 5 ,
I · 3
.-J
I
~
- · 7717•7 '~é La
3 3, 2
5Re'
Ib \
••Lá 7
- , -,
I
VALSA DA DESPEDIDA
Robert Burns-
2 3 5 3 3, f
--===-
Fa M M 50 I Dl li} Do 7 7 Fa M M
*' 3 3 4
2 I 2 2 3
!
2 1 2 3 2
4
5 1
4 3 3 .' 3 3 ! 2 2
t 4 3 3
4 1 5 2 2 1 2 f _
pp
Fa M M Fa " M I Fa M M Fa MM I Sol m m
3 2 3 3 3 ! 2 2
5 2 2 5 2 2
Sol fi m Fa M M I Fa M M Fa 14 M Fa M M
." ~:.,.,
23
F.
-• •
2~ 42•iRi
32!-
22
\
,2243m
:g
47
M
_ Do __
,o,~
m •-
3 7 -7
Fa M
!
4
M3
3
MEU AMIGO ACORDEÃO (
VALSA
Mário Mascarenhos
5
. ' 777mm M.LámI Lam
.
Má
Mi
,-, -, 1
~ ~
-
1
-
-
7777 Lá "
- -~Lá
\J v
•..
mm Mi
DI
~
Mi
Lá
- ... -- I 1
m ~Rév 4
Lá .-.I 5
- .
- 3 m
2 m
72m
2m m
'2
m Lá
I"
I')
'2 Má
•••
Lá••'-
~I - I
m
I
I
-mm73277i~I7-7 2,3Mi
I
ID
111
I Lá Lá
Mi
- 5
-'
4
,I
, .
• ,
I
•i"7-
2 2
-,.,.·77 -77
3m
IID
DI 2 Lá m
3Lá
Ré
ID '. 3
aé
Lá
..- - . '. .
-
i .
- --
-I Lá
lIiI Lá -
I -
7m7m Mi7 7
QI 111
I
-
Pela prb/loira Vt,,, no mundo 1. UUU acordeons num majestoso conctrto, no Teatro Municipal elo Rio de Jaf&6,ro,IOtanao tr~.
v~ze8IJllto estabelecimento, em oone1foloda Crua V"rm6l1La Brallu.lra.
MAGOAS DE ACORDEAO
TANGO
Mário Mascarenhas
432 1 3
4
m --..;;
I ta m
777 7 7m
~I I L"
;j
m
m
Mi Mi
m 2
7 7 7 7-2
Mi 7 Dl m m 1 ~u m Dl R • ., m m
2 ~ ~ ~ ~
I V n 1_
4 3_2 t f ,,5 3, 1 3
_2
1 e)
______
ta m w w ;:- m m m ;;-7
T
7 7 "!~i7 7"7
2
I;: Má
'1
~
..
r r.. _. 1111..
i
2
Sol 7 7 7 ISo.7
1~ ,
77 !Oo}Ir.tM 100M M
3 M IMi7
lI 7 7 -
.
.3~ i7 77
~
2
~ 4: --...- ~
~
t.-- _ a 5 3 2 4 2
l! I~
1_ I Os Ch;lm;]du~ arr;jnco~ que ,,,:, c·-
tallgos. são dado'i na passa.:'"
~ ~1 I ~. '3 1ll
2, t7 'm 2 rél11 no fim do acórdc c:': :.--~
,êco. dado COll1 a lJrp:,,,ã, ::':u ::
r-- Mí 7 7 7 i M' 7 7 7 I La Mi I L.
imitando tal qual uma chico;a62...
caso acima o ba'xo é Mi e o
co na 7. O ;;egundo 7 que não é :;~-
~=-
:-
Este dedilhado de DQ Maior suve para todo"s os atons maiores nà mio esquerda."
2 ! 5 353
3 5 3
:>
3
Sol Maior
f 2 3 f 2 3 ~ f
3
2••••• f 2 3! ~ ! 3 2 f 3 2 f ~ 3 2 f 3 2
2
Os bauos na mão fsqutl'da não têm oitava~, motivo que a escritura da mão esquerda nâo paua
da 3~'linha, ao contrario do piano.
Z"_32f
.•.•~
t .•.~~ .t
•- - •
5.; 2f • _32
23
~353 353
~ ~ 3 '5 ';'
f.
2- - 1~ 2- f 3 ~'t
3 5
t
T
3 - .•
3 5
• 2. - 5"'~
3-- '3 • 2. - S4-tai-
3:'- -_3 5't- 2 't
3'·5..•.. '35'4-5
-_3 t- 2 .• 4-3 It
Colocando sempre o 4.0 dedo na nota fundamental da escala todos os dedos caem automàticamente
outras notas. Na clave de Fá, até a 3.a linha são notas simples. Por sua convenção mundial ficou resolvido q1:ê
na 3.a linha para cima, na clave de Fá, as notas representam um acórde, sabendo-se si é Maior, Menor, Sé'
e Diminuta pelos sinais convencionais M, m. 7.a e 7.a dim.
Mi Maior
4 3
- - I •• -
., ~ - -')
~43 :~ .••• - 12 ! 1,
1 :33 22 1 3') <
3 fi
;=,
:::fi3'')4~'"
: ') -1 4 fi 5 "4 •
;)
4~
.!.•.• ~
-
~:e,......:.
3')!'531
rr I -
,;;~
..: 1
4-:: ~~~.
fi
./ 44
2 23 2 I~:24') _~;)
-t-
3 -
rte~~l :2 31 4 3
') 3
51 3 ')
1
.-
:~ O'
12 1
523
i"""I
<
I
2 ~3 5 :{
-
-
')
1 3~ fi2 ~~ r~~~;.:.- 3
1 4
5
33 ?2 1 4 :~
óis 2 3 4
3 -I
3;)::' 3;)~ ~53 x ~53
-
\)
-
:-)
S,,I D M alor
. ') 3 2 :~.
1
3 ') ;~ ')
3
2 2
3
2 3 ~ 4 I 2 3 2. •.• .". •• 2. 3 2 1 1 ~ I 3 :2 1 n 1
o Profe~.:::o, d~\'p recomendar logo o Livro das Escalas (Curso de EspecÚr!z'~açào do At"é.·nl, - ,
por ser ~ade para ambos.
c::: g-:-,,-=d -" __til;
i ,.~e ~~~• .;.:.
~;__
50 3121511
~1
!'j ,....--1
') 2
2
3 43,>
') 3 3 :!
'"
123_ .
4 ~~352 5 fi .~ 4 , 2
3 .••.•
3'>2 1 1 -~_3214
I 3 - 4 33 "'"
2~ _~35!!~
l 4~~ !
23
1 33~.!O~-;~
51••43.:.
~ 21,
3 --
i) •......,
••••
:...4- 55.:.. 2 423
2 2 -1-e_
_4- ~~44:2 2 .•1 ~
4 1
~ 23 a 3
3 2 1 3
14 --
3
~
31 ~5fi3 --
23 32 451 2• 44 512 32__5
t~fi3!!~
- - 3,.-, ~'> 23 1 ~321d
.:! 4
245 2 5 4 2 3 4
3
A
ESCALA MENOR NOS BAIXOS HARMONICA
I:,
o.o..~
42
5
44
~"i
:~
I
4
2
,3~ #~
#~
~
o
2
-& ~ .. ,
23 ~ f2 ;{
Escalas Menores f,Harmônicas
253 f 2 f ~ 3
2 ._32 ~~
~
nas Duas Mãos
~~ ~ 2 f5 3 2
5::.
Assim como nas escalas maiores, as menores tambem têm o 'mesmo dedilhado, sen indo a escala
de La menor de modelo para as outras.
-9
f"-·"2
f"i·.2
3.52
ffi f_
2~f2·33~3 .•.•
2
~ t #!~~ll ~
••~
" ..•.. ~ •33 f22~_ 553• •
5 ~'"
·f"'2
'13
•
'"
3 2~3
-- f
2 3#4
3
U
222
-e- 2.1-!. 23 ~3~ tt.•.•
4-
- 5
22
3 5 2!2~ 5#T
-:52!~"
53a f2
f ~3
~ S
3! ~ f 3 2f -3
f ••3fi.•
~#"5~25;
ff 2 -li ~ 5!3 -
~ ;.5
23Tf3
52 3 .. _ 2- 5.3 - ~
~"4-.~".24~.
;{-'"2 ---555i- ~~~
. C-'
2f
52•5
i"'2-·
3- '"2 2·4"~ .•.•~ ~ 3
2 3
3 ~5!25. 3
o :=-::~::;1;7.açãO
do Acordeão. não só ajuda ao Aluno como ao Professor.
52
Sol # menor .5 5
3 3 3
% 3~23~~ 3 "~23~ 2 2 2
~~!~kx~
4 2 .5~2 4-ª--
"2 ;{
.•..•.
-a .5x~-323---•..•2.•.•x~~.:..!
2x2•.•_~ 2 .52_~
-..x.
x •..•.•. •. -~4
.• .5 ..
- 4.5.5 3~2 254.5
'3
3 . 2 3
2 "3
• 3
o
3
•. .5
Sol menor 3 3
2 2
23f23 •. ~ f f
-- ~·"'.2
3f.3
2 ~.52
i ~- ~i
- !.l~ •. -- 326
4 6 2 .•.• ~.5
~! i
4~2~3 b~.•
if;.•.•.
if .5 2 •• "'3
6
S -2 3
.5 •. 2 6 t -4
3~4 .5
3
43
3
•.~ ~ ~ 3 2
Si b menor
3 32t32t 2
t 2 3 t 2
3.2tq.-.:!2t !
~ ~~t:';l.';
L.
t :'l.~~t
2
2
3
2 2 2 5 't 2
Mi menor
4 2
2
5 3 5 3 2 5 3 5 3 3 2
Si menor
4 23423 It 242 3 2 4
~i243243
i .•.S"-fI'-'I"
14'-
~~
~ 2 •..•...
-a ..•...
- ~.-fl'3""2
2-.2 •.•
~ff 4F'I"
-3
+= ! !
t='t=i1+=~.":
5 ~2~2~2a2 5 3 525 3 -2 -
2
2 5 4
Do # menor
2 3 4 3 2
3 :r 3 3'2 3 '4
Sol # menor
2 3423't! 2 32432432
2
4- 5 3
3 ~ 5 3 2 5 i 2 -'t 2 5 i- 2
5 '3-
WfI' 2 -
-"
fi
55
5 .3 2 3 5 3 2 3
Sol menor
t
-
! !!
tt 3
4
f 2~
r3-"~·~~3
-:..•.•. 3 "~~+fi
-2.•.~~~72
......,5 5
2545.b•.
~.• bt@.
t
.34-3-_ 5 •
3a·!
•.45 t2
3 2 3 3 .2 3
Fa menor
t 3
2 • 5 3
Si b menor
2 t 3 3 2
2 3 2
2 •. '5:---5
_ 2 ~
FOLE
CAIXA DO TECLADO
CORREIA PARA
FE CHAR n .1CORJE:'C
CAIXA DOS BOTÕES
( BAIXOS
CONTRABAIXOS
E ACORDES )
NOMfllClATURA
GlRAL DO
"ORD~~O
"20 - 3
i8
DÓ MAIOR SI MAIOR
5 5 5
3 2 3 3 2 3 3 • .., 3
2 4
3 2 3 3 2 3
RÉ MAIOR FA MAIOR
..
2 3 3 2 2 2
3 3 3 3
3
LA MAIOR SI ~ MAIOR
3 3 3 4 3 3 2
3 3 3
2 2 2
-
4
MI MAIOR MI ~ MAIOR
..
LÁ ~ MAIOR RÉ ~ MAIOR
1 3
1 12
•
3 3 3 3
2 2
Estado fundamental .
l.a inversão
5
2.a inv.••
r-
rsão
3 1*-
5 3 2 1~3 .,~
: ~ ~1 2 12 ,.1 ~ 2 ••lIh .• 4 2 4 •5 42 1 ~
-- :....:!/-
~ ~-- III -J/ ......v - '-~ I~-J·q~ ~ ~.
<3' ~_ r.f
4" - -\ •. ,. 4 •. 4 - 2!
SOL MAIOR
4 5 !
3 ~
5
ft 13ft .••~. ! !. 2 .1-" 2 1 t
~
~
3 ~--
__ 3 -3 - -'--+-,--'-
_3
2
" 3
RÉ MAIOR
!l 2!?
14
~:l:±:±::1-"~!
. 1 )v( t ~ t :~f~: ~
454 1
~ ~3 -fIF
~
"''J:''
3 -
t.
-
4
-
4
- 3
LÁ MAIOR
3 .•5 3 I. :: I 2: I I 2::: I 2 I I •
~ ~3
~ 3 4 "4 3 3· •
2 2- -2 - 2 2
60
MI MAIOR
-.!L !
MAIOR
3 ~ 5
..
~ ...Y321~
~
'I
2
2 i
LÁ ~ MAIOR
2 2 ~ 1 2 2 2 2 1
2
3 ! 2 2
RÉ ~ MAIOR
o acorde perfeito maior compõe-se, no estado fundamental, de uma 3.a maior e de uma 5.a justa,
em relação à fundamental.
Fundamental é a nota geradora do acorde, isto é, aquela que serve de base às 3as. sôbrepostas.
DÓ MAIOR
e
4--J Ae. P.M.
o exemplo acima mostra o acorde apenas no estado fundamental. Pode entretanto apresentar
em dois outros estados, ou sejam: na 1.a inversão ou na 2.a inversão.
Baixo é a nota mais grave do acorde. Quando a fundam~ntal.é o baixo, o acorde está no es-
tado fundamental; mas quando a fundamental passa para uma das partes superiores, o acorde está
invertido.
2.a inversão
. =-s-ij
~Estado •.
•••
fundamental
~ fundo ~ SJ."-4inversão
.j.
Baixo
funil
e\l ~
.j.
Baixo
flln,I
B'iixo
o acorde perfeito menor no estado fundamental é formado por uma 3.a menor e uma 5.a justa.
62
MI menor RÉ # menor
1 1
~
I~
1 !
.-I3 3i)3\
23menor
3-
menor
menor2
I :
-
'3 ti2
13
5 3
-
33 RÉ
SOL
2
::::dI 1 ,~(\~r
~ I
;, 3 3 3 2 5 3
3
2 2
5
63
FA menor SI P menor
5_ 5
3•
. ... .ti·71 !,~
2lnenor
2
inversão7'
•332r;-- ~,L~a
32 ~~32 2 2i_a 2 ~3
5 3
32menor ~2 1 ,.
2 2 5 2.a
-"-j 1 ~l.a
oJ
2 '"~. 2~5 ~~~ 5
~1!t:21
4.4_6~
4~42
[)
Estado ,'7 . .. ~ 5
fundamental
4_~122
r..
242
'"~
'* 5 i .
3. iJ~~~-ÍL2
~
2
~ ~f:.~ 2 .....!' " f~ f.f:: f::~ f ;
menor
5
FÁ menor
2 f 3 1 2 2 4 2
. . ....:.:,./
5
'_13~
--!J/ ~
.
1 3
Seguindo a regra dE: 3as. sôbrepostas, o acorde de 7.a da dominante é formado, no estado funda-
mental, pelos seguintes intervalos: 3.a maior, 5.a justa e 7.a menor.
~_~.d
Saiu
I ~t~61.dl J,
0.-
J,
rnnd I !!.-
J.
Baixo
tlmd I
Baixo
Baiu
Em relação ao baixo há Em relação ao baixo há Em relação ao baixo há Em relacão ao baixo há
uma 3.a maior uma 3.8. menor uma 3.a menor umá 2.a maior
5.a justa 5.8. diminuta 4.a justa 4.a aumentada
e 7.a menor e 6.a menor e 6.a maior e 6.11 maior
Ie,
e
~
...
~"W
V~V
TOM DE Dó MAIOR
&:W
~.
I,-n~- _8
66
l
I'~
5
IJ
i' . 5
(7LÁ
maior e menor)
- ~ 2"
LÁ
2-
3
33
~ 2 5 5 2
59
•
3 2 2
3 3 3
2
6
(LÁ ~ maior e LÁ ~ menor) (RÉ ~ mai6r e RÉ ~ menor)
5
5 ~_4 5
5 2 3 5 5 3
3 2 2
.
....•
3 4
2 i .2 3~4 i
. -545--. --•.353~3- 53
1--
-.II1- 4.. • .-
I .II7 ,.,3~~-F-+-+-t--F-~_3
(SOL
: _ .; 2 53!
.. . 2 5.; 2 - ! !
n 1~« _4- :.( •.•
3
•. J~ .; , - 2 .; _ -
2 5 5 2
524-
3 3
2 5 4 2 5 4- 2 ~) 4 2 5 2
- 3 - 3
LA 7 (RÉ maior e RÉ menor)
34.24 1
3 - 2 2 2
3
5 3 - 2
3 2
2 4 lf 2
-" -
~3 4"" 7-25maior5;;.e 33MI
;t5 5
(MI -
'l
2 "
" 2 '".... 2 3 ~2 3 i ..•../l. +::1'- .•. 'i
1
t 4 3
69
FÁ # 7 (SI maior e SI
t t 3
Z t
t t .• 2_ 1 t
Z & 3
DÓ 7 (FÁ maior e FÁ
t
1 2 3 ~1
I
70
FA 7 (SI" maior e SI " menor)
4 3 ~
i
~ .2.
2 3 ~ 3 4 4 " 4
3~_*"_3
4 2
.
2 3 2
-~-- .
2
i"
---'4--r-r-- 4
4 3 5 5
5 3 - 5 3 -
SI " 7 (MI" maior e MI" menor)
1
··
--3 .-..!.. 2
3 2 1
_ 3 5 3
.. ·
.•
2
341 3
4 f 2 ! 3 3
1
4 3 2 J 2
2 3 2
.
•..,.
- 3 &
nuta ~te
e 7.aacorde é formado no estado fundamental pelos seguintes intervalos:
diminuta. 3.a menor, 5.a dimi-
~.I ~.-+fUD•.
J.
Baixo
Em relação ao baixo ho. Em relação ao baixo 1,0. Em 'relação ao baixo há
uma 3.a menor uma 3.a menor Em rrla(Üo ao ba 'xo •.•..•
uma 3.R menor uma 2.a a um€n::l.:!:1
5.a diminuta. 5.a diminuh 4.a aumentada
e 7.a diminuta e 6.a maior 4.a .iu~ta
e 6.a maior € 6.R maior
72
..
'3
3 3
3 !
7.a DIMINUTA de SI menor 7.a DIMINUTA de menor
2 3
3 S 3 3
..
3 3 2
2 2
2
3
73
··
2 5
3
2 3~-t. 3 <lJ
i- ~ ., • - • .,
3" ~. 9 3_'l"I""~.
.•.•.
- - - _!
3 -"Z
~ 3 2
3
7.& DIMINUTA de MI menor
·.
2 .3 "
......•
3
74
3 2
2 & &- 2 2
7.8 DIMINUTA de
4
2 .•3 • 3 2 4 3 2
.1 •• ,;,
3 4 4 3 3
3 4 :;
.•
2
7.a DIMINUTA de
- - l)~-::~
5 ~ -
t i ~
S
i.",i2 . i 23 ~~
~it
7.a DIMINUTA de
•
~ 3
3 3 4 2 3 ~.
_ 3M' 3 ••
i.
S-
1.
';'IlIT.
3 S
•• 3.="-
menor : .•. - • •
" - DIMlNUT
AdeRÉ - t •.•
_ =.- •.• -.- ~
- 5 3
4 ~ 4 3 2 1 %
• .
• 111.
- 5 5 -
3 5 -
76
3 _ (4
2 3
~
- fi 3
i 2 3 4
t
4 2~ __ ~2 4 3
.
•••Ii
2 5 fi '2 2
7.8
•
.!.
3'4 "'i 3 3
t
7.a DIMINUTA de SI # menor
3 j n 3 4 t 4 3 2
2
2 5
Da Importância do Mecanismo
Na prática diária das Escalas e dos Arpejos é que está a. chave para um mecanismo per-
feito. No livro das Escalas (CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TV) ACORDEÃO) do mesmo autor, se
encontram todos os tons separadamente, de tal maneira distribuídos que permite ao aluno me-
morisar visualmente tôdas as tonalidades e oferece uma grande ajuda ao Professor poupando-lhe
tempo de aula. O ideal seria, se o estudante fizesse diàriamente o estudo de cór de todo êste
mecanismo, tocando cada tom completo, exemplo: DÓ MAIOR direto, contrário, relativas Harmôni-
cas e Melódicas, 3.as e 6.as entre as duas mãos, 3.as e 6.as duplas, arpejos nas 3 posições, cromá-
ticas, etc. Se o aluno que dispõe de pouco tempo pudesse fazer cada dia ao menos uma tonalidade
completa, seria de grande utilidade, pois é no dedilhado das escalas e dos arpejos que está a base
de quase tôdas as músicas, cuja digitação é tirada dêste mecanismo. Um dia êle fará DÓ MAIOR
completo, com relativas em todos os movimentos seus arpejos e no dia seguinte o SOL MAIOR e
assim por diante. Não é a quantidade que importa e sim a clareza e o capricho de cada estudo.
Com esta prática sentirá nos dedos uma flexibilidade admirável e grande naturalidade na exe-
cução.
Os grandes artistas jamais abandonam o mecanismo!
8
MOVIMENTO CONTRÁRIO Escala Maior
Dó :\L\JOR
2.312 3 :> i :~ 2
:>
.> :>
Igual em todos os tons.
-+---4
. - .•r:71
-
li 3 5 ,)
1 .>
_ I.
'~'l'>
- ? 5
5 ~ 2. "
:>
2.
3-5/f·
- -J -1
- :>
~;-~i
.-
3~~2~/fr-~-z
-
-5! '! ~ 5 2. :>
3
2.
Enharmonia
Na Escala Cromática é muito comum empregar-se a Enharmonia mesmo em livros de ou-
tros autores que usam outro dedilhado. No Acordeão nós temos esta facilidade que é sem dúvida
alguma um grande recurso, pois ao em vez de buscar a nota longe a teremos bem perto em-
pregando a Enharmonia. Ex: Em vez de um LÁ b usaremos o SOL # em frente ao MI, como o
RÉ # em vez de Mi ~.
3 1
2 3 1 3 1 231 3 1
3 1,3 2 3132131
(Sol# ) (Sol# )
~ ::, '* 2
3 1
1 3 1 2 3 1 3 1 2 3 1.3 1
't 3 5 '* 2
2 31321313
'* 5 3 2 '. [) 3
80
DO MAIOR EM 3ª
.23 t 2 3 412 3
~
4 Assim todos os tons maiores
~.
ESCALAS MAIORES EM SEXTAS
(Na mão direita começa na tônica e na esquerda na 3.a nota)
234
534'" 4••
3.....
3• 5 5DO3-e- - - 6~ Assim
~ 2 ------.
5---- 4- todos os tons maiores
.
MAJOR EM
•• _ ., 4
\ -
(
2 3 2543"2
4 5 2 4 2 4
54 - _54 ..•...2542 -
Assim todos os tons menores
.
••
3
i
It 2~v
53.
--
fi"·
~.53_-
"'-
-:53. a 5 -;
_354-~
-+..-. _"'_
35
-- -~2
2 • 5 3 i- 5 3 3 5 4-
i- 3 5 • 2
i4. 5
2
3
f
3
f
5
2
3 5 3 5 3
• 1 __
_ ""!...::: 'c....,~~ - 3 "'3 = 6.as duplas em tcdos os tons se ellcontram no Uno das Escalas.
__ :.::: _-\co,deão
82
RITMOS DIVERSOS
RíTMO DE VALSA
i ~r~ r r I:=J r r ~ ~ c ~ r r ~ r ~ ~ ~~ 9
RíTMO DE VALSEADO
M 7 M
2
~:i ! 2 4 2 3 i
RíTMO DE MARCHA RANCHO
3
1"
~. i.3
4
3
3
2
2
4
....
.:
2 2
3
•..
RíTMO DE MARCHA
M 7 M
:1:
/ 1 :C3 2 3 .. 4 232 •
M 7 M
5 "1~
2 4 3 '.
M "...-...
,-,-~~~ 3
4
3
2
2
~
3
RíTMO DE CHÕRO
8 ~b
-~-):-l-ç-.-(~c: 2 ~ 2 '~
RíTMO DE SAMBA BOSSA NOVA (2 fonnas)
1~Forma
M ~
..
9~11~ 4
. 3
3
3 ~ 2' 2 2 2 ... '
2 4 3
2~ Forma M
10 ~: l 3 3 2
2
3
. --- :
424
. 4 3 ~ 3
~I ~~--~ n ~
3 - -
Oscilação do Cole
M 7 M 7 M
1~Forma M
12 ~: 1
M
13 ~'l
2~~~ , l
1: 3 4 4 3
84
4~ Forma M
?! 4324 42342
,~ I
RíTMO DE BOLERO
RíTMO DE BEGUINE
17
1~ Forma 7 (2 r ormas)
t8 ~ ! ::
(emt)~M 434
======= ------!-
~ M
'-" = ., ~~.
. ~I
~~~.~~
~!: 4 3 4
7
2
.. ~ .,~
19~~ ~:~l~~
3 4 3 -
RíTMO DE GUARÂNIA E POLKA PARAGUAIA
POLKA PARAGUAYA
GUARANIA 7 7
20~n~ 234
- ~-n~'
=:::==:::::::: '3
43-2'%
• 2 3 2 •.M-
3
-
4 3
RiTMO DE BALADA
RiTMO DE FOX
Moderato Swing
Fox Blues 7 M
22 ~~
~
4 3 2 3 3
: ~ -I . ~~·I
~!!$ i. 3 •
RíTMO DE TWIST
M m M M
23 • - :f
4 4 4 . M 7 ..
1! F.orma 7
h~fJ~~
.. i 3 4 3' 2, ." 2
~~ Forma M
25~ 4
~ '.rma M 7,. : ,. : ,.
!6·~~~~._
%7
s~••$.rm~
~: :
86
CONSELHOS
Como Decorar e Interpretal as Músicas
É muitíssimo comum se encontrar acordeonistas totalmente convictos de não poderem to-
car de cór. A música do acordeão é muito mais fácil de ser decorada do que a do piano, pois o
acompanhamento (mão esquerda) é muito simplificado, devido a combinação mecânica dos acordes.
Enquanto o pianista é obrigado a pensar para executar um grupo de quatro ou cinco notas, para
a mão esquerda, o acordeonista pensa, simplesmente em atacar um botão. Sua atenção pode ficar
voltada quase totalmente para a mão direita, onde é feita a melodia da peça escolhida.
Muitas vêzes também, nada mais é do que um complexo, que pode permanecer para sem-
pre, perseguindo o estudante, o que pode ser evitado. As vêzes o aluno, ao tocar em público, se es-
quece de um trecho da peça, e o mêdo se apodera do mesmo 'para sempre. Tudo isto pode ser elimi-
nado pois existem maneiras de decorar músicas. Entre os diversos sistemas para decorar, reputo o
melhor aquêle que consiste em cantar em voz alta as notas da melodia e as frases que a compõem.
Tôda a música é feita com frases, e o acordeonista vai decorando a peça de dois em dois ou de
quatro em quatro compassos, em voz alta, cantando os nomes das notas. Quando na melodia exis-
tem acordes (3 ou mais notas tocadas simultâneamente) canta-se a nota superior.
BELLO'W S SHAKE
(Oscilação do fole)
'"
Bellows Shake ou sacudimento do fole é um dos mais interessantes efeitos do acordeão
porém êste belo recurso tem sido em parte desprezado, talvez pelo fato de ser difícil de conse-
guir fazê-Io com perfeição.
Tanto em músicas regionais como nas peças clássicas o Bellows Shake dá um brilhante
efeito em ritmo bem marcado e vivo.
~le é usado nos Estados Unidos e tido como efeito indispensável no acordeão tanto pe-
Ias solistas como nas orquestras.
. )
~
~~M
~
~~
~~ e-
& Do
e-Sol
M
Quando os acordes ou notas na mão esquerda ou dtreita são os mesmos não se levanta as mãos.
As notas serão repetidas naturalmente com a volta do fole.
I li
I 2
1\
S
.-I?M t t
..
.. , nn"nn
1.
9-~In
.n
!r!r ~-7
~~
~----?
~~ I Do
Sol I /'
.,9-~ ~
•• •----
,.,II •••• -
-~-
•• •••
•• .• •
• ".••
• ••
~~ ~I ~t ~~M ".
1\
3
".~".~,.
....
~". ".
M
Do
Sol
~ ~
I
.
5
3
1
5 Ii
--
1\ 1\ 1\
-. M-••••••••
2
••• M ---••••••••
S 3
" -••••-
2
?•••••••
1
• •••••• •• •••• ...-- ~ 1 +--# 1 1 t 9
••••••••••••
•••
Sol
•••
•• 11II "
~~~"""""'+-9
Do
Do
+---+ 4--+
M •••
Sol
M
~
....--. ...--.
......-. +---1
..........-..
•••
Abaixo segue o sinal para representar as notas que devem ser tocadas com o Bellows Shake.
Tôdas as vêzes que qualquer nota ou melodia tenha êste sinal, então sacode-se o fole.
~~~~
-~--
--- - ~~~~
88
BERCEUSE
I. Brahms
~
- -'I Do'- '--I-
2..-
~,
2
I~ o I
1"'"---
7M,3l
i11-
,MM'M Dó
Sol
1P- ----l~2t
6Dó ~,
-
I
I
., '--"
I
I
Sol ~ I, Fá M
. n-~ .",-
7M 7M
~
t .,..
~4M~JM
t*-~MDóDó
4- 2 I 5.---
I --- 1 ~#
4- ~l'
I Sol
Fa 4 I e ,- ___ I I
'
I
-, ~•• -
I
...
I M
M
M!IiM
-f/I-
M
1
I3 5Dó 5M
Dó
M 3 ..•
M
4 3
l,I fi'-
-G
Dó
J~F
1 Do
~ J==1 ----'1
I
-.
I 50 I"
3t3t7
3 ~'l2 7
-
'~ l~
! .. rld~llt(jllda
221/
750
tI I7 50I
7i
I
I M
nó O
8'
A CARAVAN.l-\ NO DESERTO
Música de
MÁRIO MASCARENHAS
2~ vez Si!: acima
· ~••--••.. ••.~-.(j. .li.. so_"v-",
r.
(;jI-
- 60 - CiI
de camelo
••• u, • "-
~
. -----
!-{. - -
. ..
-'..J.-'1- •••••••••
..--. •••••••••
~ -
4 5 4
2 32123%1
3 •
5 - 2
34543
t 4 3 2 - -.., -
principio
. Voltar ao
.
i:
.
3
2 3 1 2
.
não mais 8! aeilha
tocar no Iuga
5_---------........~ ~ __
(Canto) VoU em-bo -ra a -ma - obã Vou prá Qui ... u- ra - mo - bim
4 2 i 3 2
..
5 4
Dó M Ré 7 Sol M
,
-
Que- ro ou-vir A- ve Ma - ri - a As seis ho-ras no jar-dim
2 • 234
Vou em-bo-ra
5 4
a-ma-
Ré 7
Mi 7
Lá m
Com vo-cê jun-ti-nho a mim Qui - - xe- ra-mo- bim Qui - - xe-ra-mo-
2 •• 4 1 2~ 4~4 3 5_ 4
Ré 7 Sol M Sol M Lá m Ré 7
4
2
n-'
i
))im21M 17 MII Sol
... tin-das
pe-Ios an-do-ri
CruzamRo-de-and~s
a - res - nhas
torres
1
1~
Qui - - xe-ra-mo-
das i-gre-ji - nhas Qui - - - U-fa-mo - ))im
2 3 5
M Sol M Lá m Mi 7
Dó
m
Ré 7
m
Dó m
M
3 2
SolM Sol
M
92
Letra e música de
MÁRIO MASCARENHAS
Êle Êle
O trem está apitando O trem está chegando
Lá no alambique
Você me quer bem Ela
Mas não quer que eu fique
O trem está apitando Vai pegar Joaquim
Ouço o chique, chique
Chique, chique, etc .. Êle
Ela
Dá-me um beijinho
O trem está chegando
Vai pegar Joaquim Ela
Vai ganhar dinheiro
Prá trazer prá mim Toma um assim (dá um beijo)
Ê10teé um número para audição. Um menino faz o trem o tempo todo e o outro canta to-
cando a melodia. A menina só canta, ou toca e canta. No final, dá-se o beijinho e o Joaquim sai
dando adeus, enquanto o que faz o trem toca bem forte imitando a locomotiva.
. " <:
-<><
<~< ;;>
I>- ~< :;> B~ttow Shak~ ---
2 3
I I
232 ~ 4 3 2 3 4 3
Fá M Dó 7
FáM'
I -"
.•.. ,..
_ .1 · ·.-,.
• 5
itando opit
Fá M
~ ~l í ,.
I ,19 45
I
Si~ M
-
~
M~
tio
r-i
I7 -
'ifI.3a2.1'i3
5.&1'""
11- '----'- Iam
Lá
II/Ji
II
! I ~. I
- 3 25 - -:+:-
.232.2 93
~~f ~:
lU)
----t
-=r:
C...-J
...l
F~
o t r~ m ~S - t á a - p i - ta n
I,.li
-- •3 ".~'-
2 CfJ - ,I
7 o Ú taJJa~
251lao
I ~3...-.
: 21
'.1
3,
do
I-1
que,. " ,eI IIII
~fi
421
I q1t.e
••••••
qNer I~-
I5~qu~ que
Ime
1 Ou
III
21
• -t'r~m~e.~-t((l
I ell
IO Fá li - pi
.1 I !]- 1
J:-,..J
Fá M
\...::
Si~ M
Mi~f ~ VelUI ~
,
i
I .çD.C.toU
.,..
4 2
Dó
5
7 I ~á ~
5
Ij~::
DUAS SOGRAS BRIGANDO
(2 mãos nos baixos)
Música de
ótimo número para audição
MÁRIO MASCARENHAS
i 3 1
Sol M Sol M
S
II III III~ 1!!..
~M
t!-
5~Sol I
L
3
i
I Ré Z
i 5 5 4 3
!\ti 7 Lá m Sol M
4
1 3 2 5 2 5 5
Ré 7
Sol M
Ré
•7
95
5 3 i 5
Ré 7
SoJ M
5 2
2 2
SoJ M
• 2
Ré 7
• 2
•
Sol .
~~.:
.M.• •
Sol M ao ~
96
A BANDINHA FURIOSA
MARCHA
Música de
MÁRIO MASCARENHAS
• 2 2 t
1~ 5 Magestoso
.. .,
Lá m
I
Mj 7
3 t ~22 3~ ., 5 •. ---.4
i.4
"
~
~J=ê~r "!
., ~ ., ~
~
5 _, ~~ 3 -: - - - -~-~ .
2 '
Lá 7
9
lU 7 Lá 1ft
- 3 S 3
t- 3 S 3
• 3
- t 2 t 3
- 3
- 3 S 3
- 3 fi 3
• 3
Lá
M Fi:m ao~
2 i 3 2 t 3
98
~
FOGOS DE ARTlFICIO
Uma festa luminosa Música de
MÁRIO MASCARENHAS
:>
.
3 5 3 5 4
424 3 2 4
5
3 2 1 1 2 2 i
'-'
"'!f O povo dança
M
3
2 1 1 2 1 3 2 3 3 2 1
99
3 t 3 2 3t3j32~ t 2 t
321
7
~
Celeste ~ e deseqm
(Sobem
M
I ~gos
3 ~
luminosos)
2 1 3 t 2 1 2~ 2
3 2 t 3 2 1 2 3
2 13~ 1 3 2. t 3~ 3 2 3 5 321
10
3 2
i 3 t
M :>
5
t
Lento
-
;----
3L2i I 3"('-
~
Celeste o carrocel
:=, 3 :=,
~~~
"'"'"
2 3 2 4 3
-
fIo--------
23
--3H2!- rall.
~ ~
2
7- l
~ 3
- .- .~, :=,
3
-"' ..
101
3
10 Tempo mais alegre e maia rápiclo
3 21 ~~32 1_3 t t t 2
"
A alegria do pov ta "
)I
2 ~~t3!t32 t f
...-"
3 !1 3 t 3
! 1 2 t 3 t 2 t.3~3
2
P M
f M
102
o CANTO DO ROUXINOL
Música de
(Peça característica)
MÁRIO MASCARENHAS
5
~ 1 3 4
1
R. Orquestra O amanhecer om 7
<>
2
) O canto do roaxinol
AlIegro 1\
~
fi- i~i
5
1\
Tempo de marcha (não muito depressa)
32M' 1 32
i~i ~ ~ ~ ~ : ~ i 3
R. Celeste
7 m
2
Ntt 1
lu3
3
1 M 2 3 2
m 7
7 1ft
5
A
1 2 1 2 1
m M
1 3 1,,2 3
P
7
r. 1-~~
I I
2 12 ,-
I5. A A
.------
~~~~t~
2 41
~
4
. ,,-
M
04
2 3 1 123 !~ i 2 3 t
5
A
5
.
~
1 2 1 2
2
A
~1 A,~
M 7
1 2 3 5 4 4 3 2 1 23214 t21
M 7
5
3
..
2
..
7 M
accellel'ando _ crescendo
105
2 2
3
2 3 4 3 2 3 t
.1
- z ~-
_~ .•"2.)1~'tI t-r-
.•. -
•• ••
1 - ..•._ ... --
••
..
•• 2 3
5
.- 3
1
5 2
3 3
-- -
41
213 2 2 .I.
~ I •.
312
-~
rr ••__17- .•. . 2 - 3 5 3
-li ••
3 2
5
5 5
5 3 4
4 3 2
1 2 4 2 1 2 3 2 t L3 12 1 2 4 1
5 3 5 3 5 4
106
5
3 .5
2 2 5 5
2 S
3 2 3
(CORAL)
Andante 8 a- actma
. _u _ ~
5 5 5.., 4_ 5 ~ ;
.. -,
~ .52 I 4 4~ -
~;
magestoso 4
3~
3 2 "4 2 4 3 2
Moderato
235
2
3
3 3 5
3
li3~ 3I 21 1.••
2 :. •• ••••.-4~2_
.• ~~
- f
t 2 - 3 3 5
3 2 2
3
- 3~
.\:l -= 2 - - . -
...•
3 3 5 -
...•
...;;
=5
L +J 4
3 4 :'> 2 3
5 5
5 5 3 4
4 3 2
1 2 3 2 1. 2 3 2 f
1. 2 42 1
.5
3
.~
ó
.2
2 5 5 3 2
5
3 2 2
5 :> ::>
108
ACORDEÃO DIABÓLICO
Fantasia Música de
MÁRIO MASCARENHAS
Maestoso orquestra 3
3 3 2 3
f ~*' .•.
....-.......
1 t i 3
'- -
:l 'X.
5
~......,· ~
· ••2 •. 3ir·.
4~ T
"l
ro-o.. 11IJ .•.
·I7~3.M -2 ~
.. 2
If
4-6'
3
·
2
5
2 - 3_1 3 1 32'
".-...~
~-
- r-
3 i.
5
.•. ~-l. :l '"
--
--- L --t
• celeste
-
~ . 1
~ ...L ~~
~ :i't:e:
r -" i- ~ L-
~:::::J --trJ ~
;-
1
2 t 2 1 2 3 4r3 2 1 2 i 2
. - 3_
~ -..ot
-
t,-I-,-..'
2 1-3_2 ---- - -
-5~4- 3I •••___
2 -.: - I.. 1 3mI "-
i -- 7 -+- 3 1
5
t
I
09
3
1 •
2
3
j
3
1 !2 3
1 2
i
1ft
1 2 1 fl\t 3
1 ;~.1
7
M
Gracioso
5 1
3 1
3 2 3
2 3 2
110
12 Tempo 3
3 orquedra 3 2 3
i 2 • t 1 5 4 3. t3 t
7 7
AII~ Vivace
celeste
M
>
M 7
7 M
1
M I I I I 7
-
Z3
fio •• -'- t
)1
-
U
~!
t J
(lci17J(I----··----· ••• ·-···---···-·····--i·----····-----------··-·-----·~·1
5.& .• :
112
f M m M m
piu l'itenuto
i"
. ~ 7' '7" T'
0t
3 5 -
Andante mesto
5
3 t
rnolto e~pressivo
m
2345254
m m
.
i"
m
,.
11. t
.i..!t •
••
3
2
-~Il"'1
1-
'1 cadenciat ad U6tum t 2 3
2:t ••tlL~-
A
3 I I "I
• .1
3 t 3 t 2
2 t 5t 3 •
ritardando
3
t
t1 rã1 t2 s
3
i
t
114
5
~
2
5 3~ 3
---.-
) I ~-;~~
"-- r;'\
I rall
longa ..•vJ "1 ~
"~r~q.
'1-1
~
5 pausa
4
5
~-.r .-I 1m
;;.
4 ft
1 2
I I 21 ..
, 21 " a
5 PF7
7
m m
- •• .,.
-
!!:e-,
...
~iii-.••.. .,..~#...m'
i••••
i•• 7
• ~
• ~J 7 -
"
4!
~.
F-
~ • -.• " -ft'
."."•. i ~.
~j!:"22'"...•. *"
•..••..
e:-
•
3-
5
-I •---...... 2 /' •
7
- m
2 !
7
m
~-
-. i --J-
-. 1
7
8.5.
2 5 2 3
:..:..6
f-pmareato
7
! 2 1
•
!.
2
1 ~ ~ 2 1 2
>t
3
;t 7 P poco a poco
5
tt
2 1 3 ! %
5 5 5
4
1 3 ! 2 1
2
1 3 t 2 3
:17
3 2 3 2 3 2 3 2
3 5 2
t2
::> ::> ::>
stentando
.tli
::> hM'OSO I::>
assa;
3 fi
118
. :>
:>
:> - :>
~5~~
>- :>:>
~ :>
:> -- " -
~-
.. --
I 5 4 5
4 2 4 3 5
2
:> :>
- ..~:>t:>:>f:>•..7:> 3:>:>' - !~
/)5
f,..-r II
I ~---- .•.5
:>4 - 2 3
.-
>
I
e>
3• -
:>•.~:>
:> .- ,I -
....•
:> - . -
3 5
1 2 3
1 2 3 f 2 5 3 i 2 3 4.5 3
3 4
1 1 1 1 2 3 1
.. -'
7
M M
M
•
••
,
-
119
i 2 3 5 5 234,
1 %
3
1 .~ 5 3 4
5 • 5 1
fl •• I! - -
' ,..4..-1 ~ •.
I I
? ~: •
- ~.5.
-
!:i:~
- --
. 5
Ao _. Sg.
~~
acima
3 5 '3 • 3 .% • 3 5 ...•3 •. 2 3 2
5
i
3
3
545 5
.. 3 ! 2 3
120
ri>>- -rir
~ .,~ r
\'
•3 •,Mr-=•"~ ~,
->>.> ~-#
5
~.
L~_~_!>
----
[1"-
.•••~ ,
53L~~
••••
s ~
7
>4'
~ ~
v
,
•• II >I. 54
-::-r3 2 •.•.
I (Mi)
I
~
3 !.~2 ,~.>
1 >
~.
i 4,.1
,-
(Mi)
I
>5 I
~.•.
~. 5! 5 •.. I~2
7 M
I
.•..
3 i 2~
•. i
~.
~ fII +:-::"
2 "-- 2
-
3 f 3
12:
Lento
1~ ~t
com moito
sentimento 7
M m M
11'7"" 2 1 2
".-...
122
Prestissimo
t 3 i
martelado
7 caderlCza ad li6. PF,
<>
•--
. - •.--
o>
-n í ,)n't~J.-.I
-v"rJAIvV~
~
vL
L_
••M
_",. ..'t
r"1
M
L......
---
•• ~
2 3 ~
rJ
.•••J.. -.•••
-----CÍ"esc.
- ~.. "- -•••••••
4'I -IM li' 5
_ 11'
•• -
- ~ li'
3
~
~
t 2
- 7 cresc. sempre
m
•.,-4Presto ••
,r it:>2~t~1'":\ •) l- ~51':'\ 4
~ :>
5~ff~Jr7.> rt
~t- • 4 c;;
JT~
...,.
1
•
123
Esta obra é de real valor e de grande utilidade para àqueles que realmente desejam conhecer o acot-
deão profundamente. Todas as Escalas se encontram em todos os movimentos, arpejos e acordes,
a origem dos acordes, como encontra-Ias, Bellows Shake e ainda um dicionário completo de todos os
acordes consonantes e dissonantes.
É o livro adotado nos ultimas anos do curso de acordeão em todos os Conservatórios, desde do Téc-
nico ao curso de Gradua~ão.
É Üldispensável que um bom acordeonista, tenha sempre em mão este importante livro, para que
possa encontrar todas as soluções possíveis em relação à técnica deste instrumento,
Importante obra com os prelúdios e fugas de Bach, Caprichos de Lebert Stark Nü 1,4, 7, 12, 13, 19 20
e 26; Allem:3.nd2 da Suite Francesa N.o 1 e Allem ande da Suíte Inglesa N° 3; Prelúdios e Fuguetas
N.o I, lI, IV e V e o Prelúdio e Coral "O Menino do Scrriso de Anj.o".
o PEQUENO ACORDEONISTA
Para iniciação do Acordeio, este método é o ideal para os que necessitam de uma aprendizagem bem
elementar.
ObraJ mudicaid de grande vaLor
~~:l:8:(~
.~ * *
O PEQUENO ACORDEONISTA
MÉTODO DE ACORDEAo MASCARENHAS do Prof. MARIO MASCARENHAS
Técnico e Prático Completamente Atualizado A novo ediçõo foi completamente modificada e revisada, e torno
loeil imo O ensino às crianças dos primeiros conhecimentos do
do Prol. MÁRIO MASCARENHAS música e os primeiras notas no acordean. Nas palavras do autor:
"Êste CurSO de iniciaçõa musical é um perfeito e lindo prepara-
tório poro as crianças, idealizado justamente da maneira que
~Ias pensam das coisas. Cada pógina que possa é uma vitória"
* * *
:I: * ~.
AVENTURAS NO PAís DO SOM
da Prof.3 MARGARET STEW ARD MÉTODO D E SOLFEJO
Curso Inicial de Piano - Obro muito prótico poro os crianças.
FREDERICO DO NASCIMENTO e JOSÉ RAYMUNUO
pela eficiência do metoda e facilidade explicativa_
DA SILVA
Oficialmente adotado na Escola Nacional de Músico
da Universidade do Brasil.
1.° ano
2.° ano
3.° ano
BANDINHA RíTMICA
(ORGANIZAÇÃO ~ PRÁTICA)
Prof.a NEYDE J. DE A. SA PEREIRA ÁLBUM DE V ALSAS DE STRA USS
PARA ACORDEON
Catedrática do Es<o'a Nacional de Músira da Universidod.
do Brasil Prof. MARIO MASCARENHAS
Pore. uso de .professóres do Jardim de Infãncio, Preliminar, Com oito famosas va'sas e um pot-pourri, em origihais
Escola Primórlo, Conservatórios e Esco'as de Música, na arranjos para acordean.
ocganizaçõa e administração de Bondinho Rítmico.
;;: * *