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a EDiÇÃO

ÉTODO DE ACORDEÃO
MASCARENHAS

TEORICO E PRÁTICO
DO

P ROF. 111ÁRIO 11tASCARENHAS

47.8 EDIÇÃO COMPLETAMENTE REFORMADA

RICORDI BRASILEIRA S.A.


Rua Conaelhelro Néblas, 1136
C.P. 8131 - Fone: 220-6766 (Sequencialj
CEP 01203 • SAo Psulo
Endereço Telegrãfico "RICOROIBRASIL"
111ário íJf{aJcaren
Diplôme de Mérite
Confédération Mondiale de L'Accordéon
Diplomado em Acordeão pela:

Academia Pietro Deiro dos Estados Unidos


Academia Hohner de Buenos Aires
Academia Breyner de Buenos Aires

Diplomado em Teoria e Solfejo e Harmonia e Morfologia


pelo Serviço de Educação Musical da Prefeitura (SEMA)

Em Junho de 1965 recebeu o título de Professor Catedrá-


tico de Acordeão do Conservatório Brasileiro de Mú-
sica (do Ministério de Educação e Cultura)

Membro da Ordem dos Músicos do Brasil

Membro Consultivo da União dos Músicos do Brasil

Membro da "The American Acordeonist's Association" ,


EE.UU.

Medalha de Prata e Placa de Ouro de bons serviços da Cruz


Vermelha Brasileira

Diploma de Mérito da Associação dos Ex-Combatentes do


Brasil

Diploma de Correspondente Cultural da "Academia Brasi.


leira de Belas Artes"

Diploma de Honra ao Mérito do Governador do Território


do Amapá

Sócio Benemérito dos Artistas Unidos do Brasil

Sócio da Associação dos Artistas Brasileiros

Placa de Prata de Honra ao Mérito da Embaixada Brasileira


em Montevidéu

Diretor da "Academia Brasileira de Artes Mário Màscare-


nhas" (Esta Academia é reconhecida de Utilidade
Pública e registrada no Serviço de Música da Pre-
feitura, com 140 Departamentos em todo o Brasil)

Compositor registrado como membro da S.B.A.C.E.M.

Artista Solista da R. C .A. Victor

Autor de 68 Obras Didáticas para Acordeão e 3.200 trans-


crições para Acordeão

Chave da Cidade do Rio de Janeiro, e Faixa e Diploma de


Cidadão Carioca
3

Em memória de meu pai, transcrevo aqui uma poesia dêle, a mim dedicada, para
que sirva também de estímulo a todos os acordeonistas
MARIO MASCARENHAS

fJflárío, meu filho

Alma augusta de artista num peito nobre,


Em que o brilho do caráter se descobre.
Seu belo e primoroso porte,
Revela ardor de homem forte.
Sonhas os sonhos de futuras glórias,
E a centelha que os anima te trará vitórias
Deus que aos homens de vontade acode,
Por ti fará - pois que tudo pode.

Filho querido de materno seio,


Vives nos olhos, qual um doce enleio
Da feliz velhinha qUete trouxe à vida ...
Se para ela és prenda mui querida,
Vinda do céu para consôlo, agora,
Na velhice, que muito amôr implora.

E nesta síntese de ardoroso afeto,


Eu te abençôo, filho meu dUeto!
Deus te proteja como aos astros no horizonte,
Claros te corram os dias qual cristalina fonte!

TEU PAI

14-11-940
]ndíce
Pág. Pág.

Prefácio . 5 Magoas de Acordeão . 4'1


A História do Acordeão . 6 Escalas Maiores em Sustenidos _ . 48
Ponto de Partida . 9 Escalas Maiores em Bemois . 49
Noções Elementares de Música . 10 Escalas Menores Harmônicas em Susto .. 51
ll,l Aula Básica . 12 Escalas Menores Harmônicas em Bemois. 52
Posição Masculina e Feminina _ . 14 Escalas Menores Melódicas em Susto .... 53
Duas Mãos Amigas . 15 Escalas Menores Melódicas em Bemois 55
Mãos, Pulso e Braços , , . ',' . 16 Quadro da Nomenclatura do Acordeão 56
Minha Primeira Valsa " . 17 Acordes em Tons Maiores 58
Fole . 18 Arpejos em Tons Maiores . 59
O Relogio Bateu 3 Horas ,. 19 Acordes em Tons Menores . 62
2l,l Aula Básica . 20 Arpejos em Tons Menores . 63
O Vell1inho do Realejo . 21 Acordes de Sétima da Dominante . 66
Mineirinha _ . 22 Arpejos de Sétima da Dominante . 6'1

A Baratinha Tonta . 23 Acordes de Sétima Diminuta . 72


Sobre as Ondas _ . 24 Arpejos de Sétima Diminuta . 73
Ondas do Danubio . 26 Escala Cromática ~"""' . 79
Vira . 28 81
Escalas em 3as. e 6as. Duplas .
Parabéns Prá Você . 29 Ritmos Diversos . 82
Grafia Musical da Clave de Fá . 30 Bellow Shake . 86
Preparação para Acompanhamento . 32 Berceuse (J. Brahms) . 88
Sanf0ninha de Ouro . 34 A Caravana no Deserto . 89
Uma li'esta no Céu . 35 Sír.os de Quixeramobim . 90
Noite Feliz (Franz Gruber) . 36 O Trem Está Apitando . 92
Velhos Tempos . 37 Duas Sogras Brigando . 94
Carnaval de Veneza ' . 38 A Bandinha Furiosa ~ . 96
Capricho Italiano . 39 Fogos de Artifício .. , . 98
Quadrilha , . 40 O Canto do ROlminol . 102
Olhos Negros . 42 O Menino do Sorriso de Anjo . 105
Valsa da Despedida (Robert Burns) . 43 Acordeão Diabólico . 107
~eu Alnigo Acordeão . 44 Rapsodia Húngara N.O2 (Franz Liszt) 112

00 mesmo autor e mesma Editora o livro PRELÚDIOSE FUGAS,contendo as seguintes


peças de exame: - Pesas de 8ach do livro de Madalena 8ath; Pesas fáceis de 8ach;
Caprichos de Lebert e Stark N.05 1, 4, 7, 12, 13, 19, 20 e 26; Allemande da Suite
Froncêsa n.o 1 e Allemande da Suite Inglêsa n.O3; Prelúdios e fuguetas N.oS I, 11,IV e V
e o Prelúdio e Coral "O menino do sorriso de anio".

~ Copyright 1940 by Casa Carlos Wehrs LIda., sucedida por Euro Música SI A.
Z Copyright 1978 Assigned to Ricordi Brasileira S.A.E.C.
~" rg"ts reserved - International copyright secured - Printed in Brazil
.••• - •••• - ""'~ ••••.'-Z ~=.... ,..=~r •.;:;""""~
P,Q
5

prefácio
Todo principiante é um artista! Nada mais vos suas músicas e seus mestres. Pesquísei mínu-
importante para o Professor, do que ver, pouco ciosamente o sistema moderno europeu, a téc!úca
a pouco o progresso de seus alunos, a alegria atual dos Estados Unidos e no Oriente tive a
que os mesmos têm em tocar suas variadas mú- oportunidade de verificar como nos países orien-
sicas. tais o Acordeão está difundido pa-incipalmente no
Como uma criança que ainda não fala, êsses Japão onde o ambiente acordeonístico é por de-
alunos principiam o estudo de acordeão e, para mais desenvolvido. A feliz conclus9.o qUe cheguei,
o Professor é grande a satisfação em observar a foi que o meu sistema do 4.° dedo no Dó Mar-
evolução gradativa de cada um, até que adquiram cado é o adotado no mundo inteiro. Esta técnica
o completo domínio do instrumento. perfeita e real, universalmente conhecida, não foi
Com o meu espírito de observador, fico à um invento meu, lancei apenas em nossa Terra
parte, medindo o progresso e sentindo as diversas um sistema já consagrado. Hoje, sinto-me com-
mudanças por que passa o estudante. :l!:ste luta. pensado pelo esfôrço e trabalho que dispendi para
bravamente para conquistar o fim desejado! Todo a difusão do dedilhado perfeito, ao ver tôdas as
principiante é um artista! São entes que trazem melhores Academias do Brasil, adotarem o 4.°
dentro de si o dom da "DIVINA MúSICA". Só dedo no Dó Marcado. Devemos nos aproximar da
pelO fato de se ter impulsionado para tocar, pro- perfeição e não nos afastarmos dela.
va que êle precisa da música, alento de nossa O presente Método contém o estritamente ne-
alma. Não se contenta em ouvi-Ia executada por cessário. É conjugado com a COLEÇAO MASCA-
outrem; quer com seus próprios dedos, ara-ancar RENHAS PARA ACORDEAO, sêrle esta de doze
as notas, vibrar seus sons, construir suas frases, volumes de exercícios de Grandes Mestres do
o que certamente êle tem em mente. Piano, transcritos para Acordeão, sendo cada li-
Eis que que surge a batalha - a grande luta vro dedicado a um ano do Curso visando as pro-
contra uma profusão de teclas e um exército de vas de exame. Isto prova a luta que temos tido
botões. As escalas sobem e descem, as notas se para elevarmos· cada vez mais o conceito do Acor-
lhe parecem fugir de seus dedos como por um deão, colocando no seu Curso os mais difíceis
encanto. Vem o desânimo, depois a reação e, su- exercícios, peças e estudos do Piano, bem como
bitamente, êle vai dominando, segurando como incluindo Bach, com suas Invenções a 2 e 3 vo-
por um freio, essas notas - vai v,encendo! As zes, Suites Francesas e Inglesas, Prelúdios e Fu-
melodias surgem simples mas suficientemente be- guetas, pr.elúdios e Fugas etc.
las para que o herói se delicie como quem con- Finalizando espero que o meu trabalho seja
quistasse o prêmio da vitória. de grande eficiência, colabocando com oS' futuros
O ritmo e o sentimento virão depois em con- acordeonistas e, até mesmo, com aquêles que já o
seqüência da primeira luta vencida. Vem como são, mas que car·ecem de aperfeiçoamento nos
um r.efôrço e êle, orgulhoso, atia-a-se mais forte princípios da escola universal, nos quais estão
e destemido para o campo da agilidade. alicerçados os ditames de meu método. Se-
Após recente viagem que realizei "VOLTA AO guindo-os, estou c.erto de que será facílimo para
MUNDO", onde tive a oportunidade de visitar as qualquer estudante o manejo do Acordeão e que
melhores Academias de todos os países, trouxe êste, dentro "em breve, deixará de ser um instru-
para nós o que havia de melhor. Tendo perma- m.ento de luxo, mas, sim, para ser de utilidade,
necido há tempos três anos nos Estados Unidos servindo como complemento da harmonia das vi-
onde me diplomei, adquirindo tôda minha técni- brações da alma em equllibrio com o sentimento
ca e conhecimento, agora, com esta grande via- da vida exterior. E a vida seria muito melhor se
g.em ao .redor do mundo, cheguei a conclusão que em cada lar houvesse um Acordeão!
o contato direto com os povos, absorvendo seus Acordeonisticamen te,
costumes, ritmos, idiomas, é o ideal. Nada melhor
para o musicista do que ouvir dos próprios nati- MARIO MASCARENHAS
6

A ffiJtória do Aco-rdeão
(Para defesa de fese no exame final dos Conservatórios)

o CHENG agente sonoro era uma lâmina de metal que vi-


brava livremente por meio do sôpro produzindo
Há dois mil e setecentos anos antes de cristo wns graves e agudos. t1e sugeriu que Kirschnik
foi inventado na China um instrumento denomi- aplicasse nos tub~ dos órgãos de sua fabricação
nado CHENG_ É uma espécie de órgão portátil esta l§.mina livr,é de metal, o que foi feito em
tocado pelo sôpro da bÔCa. 1780. Da Rússia! passou para a Europa, tendo a
Alemanha tomado grande interêsse sobretudo nos
instrumentos de órgão. Foi daí que Christien
Friederich LUdwig Buschmann, fabricante de ins-
trumentos, teve a idéia de reunir várias lâminas
afinadas e fixadas numa placa formando uma es-
cala cujos so1'\s se faziam ouvir passando ràpida-
mente através do sõpro, isto em 1822. Mais tarde
êle transformou esta pequena placa num instru-
mento musical para brinquedo de criança tocado
.com as duas mãos ao qual deu o nome de Han-
daolina OU harmônica de mão. Para tanto au-
mentou o número de palhêtas de metal e o tama-
nho do arar,elho, anexando-lhe um pequeno fole
e uma série de botões. ~ste instrumento, depois,
segundo a história, foi aperfeiçoado por Koechel
e sete anos mais tarde o austríaco Cirílo Demia'n
construiu em Viena um instrumento rudimentar
de palhêta livre, teclado e fole, o qual em virtude
de ter 4 botões na parte da mão esquerda, que ao
serem tocados com os dedos afundados, permitiam
a obtenção do acorde, deu o nome de acordeão,
nom.e que ficou definitivamente ligado ao instru-
mento através de inúmeros aperfeiçoamentos.
O sistema de palhêta livre já havia sido aper-
feiçoado por Gr,enié em 1810, na França, rico em
sonoridade, dando origem ao órgão, e o francês
(h.1I1 Pinsonat empregou o mesmo sistema no ALAMIRt
ou diapasão tubular que veio a chamar-se TIPó-
Tinha a forma d.e uma ave, o Fênix, que os FONO ou TIPõTONO e do qual se originou ao
Chin.eses consideravam o Imperador das Aves. "G a i t a de B ô c a", cuja inv,enção se deve a
O Cheng era dividido em 3 partes: ESCHENBACH que é um conjunto de palhêtas me-
tálicas como linguetas, disposta cada uma em
1.0) Recipiente de ar seu caixilho e vibradas pelo ar soprado pela bôca.
2.°) Canudo de sôpro
3.°) Tubos de bambu
o recipiente de ar parece com o bôjo de um
bule de chá. O canudo de sôpro tem a forma de um
bico de bule ou do pescoço de um cisne. A quantida_
de dos tubos de bambu variava, porém, a mais usa.
da é a de 17. Interessant.e é que dêstes 17 tubos de
bambu 4 não têm a abe,rtura em baixo para en-
trada do ar, são mudos, são colocados sómente
por uma questão de estética. Na parte superior
do recipiente de ar ou reservatório de ar existem
as perfurações onde são fixados os tubos de bam-
bu e em cada tubo é colocada a linguêta ou pa-
lhêta para produzir o som. ~ste recipiente (es-
pécie de cabaça) é abastecido constantemente pelo
sôpro do músico, que tapa com as pontas dos
dedos os pequ,enos orifícios que existem na parte
inferior de cada tubo. De acôrdo com a música
a ser executada êle vai soltando os dedos, pOden-
do formar até acordes. Em cada tubo de bambu
há um caixilho próprio para ser colocada a lin-
gueta, prêsa por uma extr.emidade e sôlta na outra
que vibra livremente quando o ar comprimido a
agita. O Cheng é o precursor do Harmônio e do
Acordeão, pois foi o primeiro a ser idealizado .e
com:truido na família dos instrumentos de pa-
lhêta. De acôrdo com a região que era usado, o
Cheng recebia nomes dif,erentes: - Schonofouye,
Hounofouye, Tcheng, Cheng, Khen, Tam Kim,
Yu, Tchao, Ho.
De acôrdo com o Padre Amiot (Jesuíta) veio
o Ch.eng da China para St. Petersburg, na Rússia,
onde Kratzenstein (Christi.en Theophile) doutor
em filosofia, em medicina e professor da Facul-
dade de Medicina na Universidade de Cop.enha-
gue, nascido em Wernigerode em 1723 (Prússia),
examinando o instrumento verificou que o seu Tocador d. Chu,
CAIXA DO TECLADO

É a parte onde estão colocadas as ,·teclas··,


idênticas às de um piano, originando-se daí o nome
do instrumento ..Acordeão à Piano".
O teclado está disposto na sua caixa. de resso-
nância, cuidadosamente fabricada com material
apropriado para beleza do som. As·teclas são fabri_
cadas d,e madeira ou de alumínio, revesti das de ga_
lalite ou matéria plástica de diversas côres. Quan-
do construídas de madeira, esta é preparada es-
pecialmente para a finalidade, levando-se em
conta, inclusive, o clima da região a que se des-
tina o instrumento O teclado é formado de teclas
brancas e pretas e, nos modernos acordeões, aS
pretas são substituídas às vêzes por teclas ,em
côres: azul, vermelha, etc.
O teclado completo t.em três oitavas e é to-
cado com a mão direita.
Nos acordeões cromáticos dá-se, também, o
Acordeão Primitivo a Bolõe.
nome de t.eclado aos botões que se encontram nos
Pellt Acorde ••
doís lados do .instrumento e que foram inventa-
dosem 1882 por Paul von Jankó. Os botões são
dispostos em seis carreiras, em linha reta, e a
vantagem dêste sistema é que tôdas as escalas,
Na França o acordeão foi aperfeiçoado em em qualquer tom, t.em o mesmo dedilhado, o que
1837 por C. BUFFET e segundo todos os tratados muito facilita. Tentou-se aplicar êste sistema ao
~ôbr.e o assunto o acordeã() nada mais é do que "Acordeão à Piano", mas não foi aprovado.
o aperfeiçoamento de diversos instrumentos do Cada tecla, branca ou preta, tem uma haste
mesmo gênero como o OELINE de ESCHENBACH, de alumínio em cuj a extr,emidade é colocada uma
o AEROPHONE de CHRISTIAN DIETZ, a PHY- válvula, forrada de camurça, para fechar o caixi.
SARMONICAde HACKEL, etc., tomando d.esde esta lho onde a palhêta se encontra. As palhêtas vi-
data sua forma definitiva e seus variados regis- bram de acôrdo com o ar que vem do Fole, con-
tros para mudança de intensidade e timbre do juntamente com a pressão das teclas,quando de-
som. dilhadas. A válvula controla, em parte, o ar que
Mais tarde, com a escala cromática, foi que faz vibrar a palhêta, e é justamente da maneira
o acordeão poude produzir qualquer melodia ou de ligar o som de uma palhêta ao som de outra,
harmonia e inúmeros fabricantes o aperfeiçoaram (o que se cons.egue com a ligação conjugada entre
colocando registros, tanto na mão direita como na duas válvulas), que resulta o "legato". Quando
esquerda, Para maior variedade de sons. se separa completamente o som de cada válvula,
J!: na Itália que se fabricam os melhores acar- produz-se o "Staccato·'.
deões, tendo sido os primeiros construídos em 1863 Em baixo da haste de alumínío, na parte em
em Castelfidardo, em Ancona, surgindo depois que é fixada na preSilha onde se prende a tecla,
Paolo Soprani e Stradella-Dellapé. ,Nos Estados existe uma mola de aço que, ao ser a tecla abaixa-
Unidos há diversas fábricas, sendo a marca "Excel- da, levanta a válvula, deixando sair o som da pa-
sior" a mais famosa. Na Alemanha foi construído lhêta colocada em seu caixilho.
o primeiro acordeão em 1822, ·em Berlim, e daquele Nos acordeões mais completos existem "abafa-
pais vem a grande marca ·'Hohner". No Brasil já dores", dispositivos êstes que, conforme o próprio
existem diversas fábricas cujos instrumentos po- nome explica, "abafam o som" e que são usados
dem ser comparados, favoràvelmente, com qual- não s-õ para uma melhor interpretação das mú_
quer acordeão de procedência estrangeira, desta_ sicas executadas como também para diminUir a
cando-se a fábrica "Soprano", que produz os acar- int,ensidade do som, tornando_o mais suave, du-
deões "Mascarenhas", (com palhêtas de puro aço rante as longas horas de estudos e e~ercicios;- ,Os
sueco) e as fábricas "Hering", "Todeschini", "Ve- "abafadores" estão colocados no Radiador ou Ga-
ronese", etc. leria, peça esta que cobre tôda a parte da fr,ente
J!: esta a história do Acordeão, o belo instru- do acord,eão, acima do teclado. Os acordeões sem
mento que vem sendo constant,emente aperfei- "abafadores" trazem orifícios na Galeria, em re-
çoado pelos fabricantes que, entusiasmados com sua cortes variados, para a saída do som.
grande aceitação, procuram melhorá-Io, não só na
parte mecânica como também na sonoridade.
O acordeão é um dos instrumentos favoritos
de todos os povos, não só pela beleza do seu som,
como pela relativa facilidade de se aprender e
tocá-Io bem, e ainda pela comodidade de trans-
porte, devido ao seu pouco pêso.

. O MECANISMO DO ACORDEAO

(A construção do Acordeão - Suas partes


principais)
Todo o acordeonista que se dedica a êste ma-
ravilhoso instrumento deve s·e aprofundar não
sômente na sua técnica e na sua interpretação,
como também deve conhecer profundamente' o me-
canismo do aco~deão e as peças que o compõem.
Assim como se estuda Teoria e Solfêjo, Har-
monia, etc., para o completo conhecimento da mú-
sica, também se deve conhecer a construção e as
partes componentes do instrumento, para perf.eito
domínio do seu funcionamento.
O "Acord.eão à Piano" é dividido em três
partes:
1 - Caixa do Teclado
2 - Fole Acordeã. Prlmltlv. de Teelado
3 - Caixa dos Baixos ou Botoneiras "Harmonifll.lte"
g

REGISTROS - São alavancas colocadas um acordes faz soar 3 ou 4 notas juntas. É por esta.
pouco acima do teclado e que mudam o som do razão que, para se produzir todos êstes sons de
instrumento, permitindo imitar, com perfeição o uma só vez, é preciso atacar a pr,essão do ar com
som de outros instrumentos: oboé, fagote, saxo. muita firmeza, para que as palhêtas dos baixos
fone, clarinete, órgão, violino, celeste, além do som sôem simultânea e instantâneamente. Se bem que
de orquestra que é o normal do acordeão. Usan- as palhêtas dos acordes não sej am tão fortes quan_
do-se os registros com maestria e bom gôsto obtém. to as dos baixos, deve.se atacar com segurança o
se belíssimos efeitos na execução das peças. Em jato de ar, bem cheio, porém controlado. O segrêdo
alguns instrumentos os registros são repetidos duas está no contrôle do jato de ar e na divisão, difi.
ou três vêzes na mesma fileira, para facilitar ao cílima, do ar atirado para o teclado e do ar atira-
executante que estando com a mão em certa oitava do para os baixos, técnica esta, que requer enor-
do teclado, não precisa ir longe para mudar o me perícia.
registro. O registro de orquestra, que é o normal Sem um perfeito contrôle do ar o som saído
e aberto do acordeão, quando pressionado desar_ dos baixos cobre a melodia da mão direita e a
ma qualquer registro que esteja eIl" ação. Existem peça .ex.ecutada torna-se impossível de ser ouvida
acordeões com uma alavanca especial, na mesa. e apreciada, resultando num descontrôle total de
do teclado, para tornar sem efeito qualquer regis- sons fortíssimos vindos da mão esquerda, cobrin-
tro; e outros acordeões possuem êste r,egistro na do a beleza da melodia da mão direita.
parte de cima, permitindo ao acordeonista pres- CAIXA DOS BAIXOS OU BOTONEIRAS
sioná-Io com o queixo.
CASTELO OU CAVALETES- São dispositivos, Complicado é o mecanismo dos baixos, mas,
de madeira ou alumínio, onde estão colocados os ao mesmo tempo, interessante de ser estudado. As
duas primeiras filas de botões são baixos simples
caixilhos das palhêtas, e que dispõem de diversos e as outras, acordes já preparados. Costuma..se
orifícios. Os Castelos lembram uma casa de abe_ dizer aue os botões da 2." fila são ba.ixos e os
lhas·, com suas janelinhas que se abrem e fecham da 1.8 ·contrabaixos, o que quer dizer: baixos fun.
para a saída do som. Os orifícios são vedados por damentais na 2." fila e terças maiores na 1." fila.
uma espécie de pequena régua d.e metal que, mo- Há instrumentos (pouco usados) de 140 baixos
vimentada pela alavanca do Registro abre as ja- que, na frente da 1.8 fila. têm outra fila com ter-
nelinhas das palhêtas do som desejado, permitin- ças menores, porém não são muito popular.es por_
do imitar diversos instrumentos. - que esta 3.8 menor pode ser dada, com muita fa-
CORREIAS - Sií.Ousadas duas correias para cilidade, com o 5.° d,edo.
Como já foi explicado, na parte do Fole, os
os ombros e alguns profissionais adaptam mais baixos fundamentais são fortalecidos com 5 oitavas
uma, nas costas, prendendo uma correia na outra simultân.eas e cada botão dos acordes, quando pres_
para maior firmeza. ' sionado, faz soar 3 ou 4 notas que formam o
acorde, e, para isto, cada botão é prêso, em baixo,
FOLE por um longo pino de alumínio conjugado com
outros pinos, p.ertencentes às divers·as palhêtas,
o que permite formar o acorde d.esejado.
As palhêtas são colocadas no caixilho sempre
O Fol,e, uma das partes mais importantes do de duas ,em duas, fechadas por uma lingüeta de
acordeão, é feito de papelão grosso especial, do- couro, colada com cêra de abelha. Os caixilhos
brado em gomos (geralmente 16, sendo os dois são colados nos Castelos e reforçados por taxi.
das extremidades presos nas caixas e 14 livres), nhas. O acordeão não dev.e ser colocado em lugar
forrados por tiras de pano reforçado ou imitação muito quente, para evitar que a cêra de abelha
de couro. Os cantos dos gomos são reforçados com s·e derr.eta.
camurça especial, bem forte, e ainda cob.ertos por O Botão Geral de Ar está colocado próximo
cantoneiras de metal, para maior durabilidade e aos últimos botões ant.erior,es do lado externo e
resistência ao constant,e movimesto de abr,e_fecha. permite abrir e fechar o acordeão, sem produzir
O Fole é prêso, por uma extremidade, na caixa som algum.
do teclado e, pela outra, na caixa dos baixos e as A mão esquerda trabalha prêsa a uma correia,
junções são vedadas por estreita tira de camurça para que s·e possa abrir e fechar o instrumento.
macia, para ,evitar qualquer saída do ar. Geral. Esta correia é pregada na parte inf,erior da caixa
mente o Fole é pregado nas caixas com pequenos de baixos e fixada, na parte superior, por um
pinos, usando-se, raramente, parafusos. parafuso de ajuste, que permite regular o compri-
A importância do Fole na correta interpreta_ mento da correia. A caixa de baixos contém di.
ção das músicas será explicada mais adiante; versos orifícios para saída do som.
estam os tratando agora, de sua construção e de- Ao se guardar o acordeão~ o Fole dev,e ficar
talhes técnicos. fechado, e para isto existe uma tira de couro ou
A pressão do ar contido no interior do fole corrente d,e metal que prende a caixa do teclado
é o segrêdo principal. Existe uma particularidade, à caixa dos baixos.,
(aliás difícil doe ser explicada a não ser na prá. Quando o instrumento não estiver em uso,
tica), quanto à pressão do ar para o teclado e deve ficar sôbre os 4 pezinhos de apôio que se
para os baixos. A fôrça para os baixos depende encontram na caixa de baixos, no mesmo lado da
da duração e vibração da nota longa ou curta. correia.
A duração é controlada pelo Fole. Para se pro- Antes de guardar o instrumento ou após mui_
duzir som forte, pressiona.se com fôrça e, para se tas horas de execução, é aconselhável passar uma
obte.r um ··piano" ou ··pianíssimo", pressiona-se flanela, para evitar que o suor danifique o
com menor intensidade. Não devemos confundir acord,eão.
duração com vibração; a nota forte ou fraca.. dura Nunca s,e deve deixar o acordeão fora do es-
O tempo que se quiser, dominada pelo ar. A pres_ tÔjo, evitando-se assim não só a poeira como
são corr.eta requer uma perícia extraordinária, pOis também que mãos estranhas o toquem.
a sonoridade das palhêtas do teclado é mais sen_ O acordeão é uma jóia, é um tesouro que
sível que a dos baixos. requer tôda proteção por ser um instrumento muito
O mecanismo dos baixos é mais complicado delicado. t:le necessita e merece todo o nosso
que o do teclado, bastando dizer que cada nota carinho e cuidado.
<baixo fundamental ou contrabaixo) vibra 5 oita-
vas simultâneamente, assim como cada botão dos MARIO MASCARENHAS
9

ponto de partida
Ao Aluno
Ao iniciarmos esta primeira etapa desejo a
todos os estudantes uma feliz viagem ao Paraíso
dos Sons. A proporção que as paisagens sonoras
forem surgindo diante de seUs olhos, seguro es-
tou da alegria que terão, porém, advertindo, que
para chegar à reta final é necessário prudência,
muito estudo, ser meticuloso, pesquisador e per-
sistente. Obediência completa ao Professor que é
seu amigo e que tudo fará para seu progresso. Os
vícios e defeitos são fáceis de adquirir e difíceis
de corrigir, por isso, obedeça seu Mestre. ~ste acor-
deão que impunha com tanto garbo, é um cofre
sagrado de jóias melodiosas, que nós ao abraçá-
10 contra o peito, com um simples movimento ar-
rancamos dêle um tesouro de Harmonias!

AO Professor

Caríssimo Professor! O presente livro é um


"Método de Acordeão" e não um tratado de Teo-
ria e solfejo. Entretanto, para os estudantes que
vivem distante, achei prudente apresentar no iní-
cio algumas noções de Música, devido à dificul-
dade, talvez, de muitos não possuírem um Profes-
sor no local onde vivem.
O estudo de Teoria e solfejo é à parte, o estu-
dante deverá ter um Professor especializado, vis-
to ser êste curso importantíssimo para saber tocar
qualquer instrumento. Geralmente, os próprios
Professores de Acordeão poderão administrá-Io,
pois quase todos estão bem capacitados para tal
fim, porque o curso de Acordeão é conjugado ao
de Teoria e Solfejo e Harmonia.

2 A u Ia s Bás c a s i
Antes de entrarmos na parte minuciosa do mecanismo idealizei "2 Aulas Básicas", par
que o aluno possa ter um contato mais direto com o instrumento. Na ânsia de tocar alguIlla
causa ao adquiri-Ia, o aluno terá um grande estímulo, com as pequenas tarefas destas lições e vol.
tará para casa entusiasmado para entrar resoluto no campo dêste agradabilíssimo estudo.
10

Noções Elementares da Música;


o aluno deverá estudar e reler sempre estas simples lições para vencer todos os peque-
nos obstáculos da 2,a parte dêste livro.

DEFINIÇÃO,.DAMÚSICA: -Música é a arte de combinar os sons: Compõe-se de três partes:


Melod~aque é a combinação d~ sons sucessivos, Harmonia, que é a combinação de sons si-
multâneos e Ritmõ:'--que é o e~uilíbrio dos movimentos.

Para designar os sons musicais, há notas, que se denominam: - Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si
escritas sôbre uma pauta composta de cinco linhas e quatro espaços. Quando estas excedem
os limites da pauta, empregam-se linhas e espaços suplementares superiores e inferiores.
EXEMPLO DE NOTAS NA PAUTA E LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES

CLAVES: - Clave é o sinal que se coloca no princípio da pauta, que serve para dar nome às notas.

São três: - Sol, Fá e Dó, No acordeão se usa a clave de Sol: - ~ para a mão direita,
que é o lado do teclado e a Clave de Fá ?: (na quarta linha) para a mão esquerda, que é o
lado dos baixos.

A Clave de Fá serve para escrever notas graves e a de Sol para notas agudas.

Exemplo: -
QUADRO DAS NOTAS NAS CLAVES DE SOL E FÁ

G Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dô Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Nota:- o Lá, por u'emp 10,"em a ser Dó na cláve de Fá.

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dô Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
Cumpre observar que as notas escritas na clave de Sol, embora com a mesma figuração
na Clave de Fá divergem na sua denominação. Primeiramente, o aluno '·deve estar bem seguro
no conhecimento da Clave de Sol, pois que, para poder conhecê-'las na Clave de Fá, basta
contar uma terceira acima, conforme quadro supra.

COMPASSO:- Compasso é a medida que serv.e para determinar a divisão dos valôres. Divide-se
em três categorias, que são: -

BINARIO
. TERNÁRIO

QUATERNARIO
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Tem dois tempos Tem três tempos Tem quatro tempos
FIGURAS: - A duração dos sons é indicada por sete figuras que se denominam valôres e que se
dividem em positivos e negativos. Positivos são as notas que representam o som e
Negativos são as pausas que representam o silêncio.
1 INTEIRO X8

4TKMPOS 2 TEMPOS 1TEblPO lf2TE!1PO


Semibreve MCaiara Semíoima C.olchell Semicolchca Fuu Semitllza

LIGADURAS: - Os sons ligados, sem interrupção, são feitos por meio de uma linha curva co-
locada sôbre ou sob as notas, e que se denomina ligadura. Os sons dessas notas
saem num fôlego, sôpro, arcada, ou um só movimento de fole, ligando o som de uma a outra
nota, quando da mesma espécie, ou ligando os sons de várias notas, quando de espécie diferente.
Exemplo: -

PONTO DE AUMENTO: - Um ponto depois de uma nota aumenta a metade do seu valor. Exem-
plo: -

u-
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_u ~ ~.
TOM E SEMITOM: - Semitom, ou Y2 tom, é a menor distância que há entre duas notas, isto
é, o intervalo entre dois sons, sem outro intermédio. Tom é a distância du-

.
plicada do semitom. O efeito do tom e semitom faz-se sentir, por exemplo, na escala do Dó maior,
tacada no teclado da mão direita do acordeão, quando se verifica, pela falta da tecla preta, que,
a distância entre Mi e Fá e Si e Dó é menor que a existente 'entre as outras notas. Exemplo:

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ACIDENTES: -
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Dá-se o nome de acidentes a certos sinais que se usam para alterar o som
das notas. São cinco, a saber: - o sustenido
tom; o bemol ~ que abaixa o som um semitom; o dobrado sustenido *
que eleva o som um semi-
que eleva o som dois se-
mitons ou um tom; o dobrado bemol ~~ que abaixa dois semitons ou um tom; o bequadro
~ que faz voltar o som da nota ao seu estado primitivo, anulando o efeito das outras altera-
ções.

FERMATA OU SUSPENSÃO: - Suspende o andamento do compasso, quando aparece por cima


ou por baixo da nota ou pausa o sinal r:-\ chamado "fermata" ou suspensão. Pro-
longa o som da nota ou o silêncio.
Mão Direita

DEDOS ARRE/JONOAf)OS _
PULSO FLE%/VEL SEM CONTRACAO

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CLAVE DE SOL

PAUTA

Exercícios para colocaçào e articulação dos dedos nas teclas

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13

Mão Esquerda

COloqueo 4.0 dedo da mão esquerda no bOtão que está. marcado com um :fu.rinho,na
2.&coluna: este botão é o DO.
Conforme o "QUADRO DOS BOTõES", a 1.a e 2.a colunas são as dos Baixos e as outtu
3.a, 4~a, 5.a e 6.8 são as dos Acordes.
O botão que representa um Baixo faz soar somente uma nota e cada botão de Aeorde
faz soar três notas simultaneamente.
Exercite, diversas vezes, só na mão esquerda, o Dó M M, que quer dizer um Dó e
dois Acordes, tal como se estivesse acompanhando uma valsa.

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DO MARCADO - 2'!' COLUNA
ACORDE MAIOR -5~ COLUNA

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AeORDf MAIOR

COMPASSO Df VALSA.

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"'.Of/)(} ~OE/JO 300EDO
@)®®I@)®®~r~ PRATICAR DIVERSAS VEZES

Aeordes de Dó M e Sol M

o Acorde Sol M (Sol Maior) está acima de Dó M (Dó Maior)


Verifiq~e a posição dos botões nol/QUADRO de PREPARAÇÃO para o ACOMPANHAMEN1D
na pagIna 32.
- Tempo
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de Valsa
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4 3 3 • 3 3
POSICAO MASCULINA

Depois de colocadas as correias nos om bros e passado o pulso da mão esquerda sob a
correia dos baixos, verifique se estão realmente justas, pois com elas sôltas e bambas jamais o
acordeonista conseguirá um som seguro e límpido. É um dos segredos da Sonoridade, por isso,
peço aos professôres que acostumem seus alunos a apertarem sempre as correias (com especial
cuidado com a do pulso esquerdo).
Mais tarde, nas próximas lições sôbre o som, constatarão porque êste meu cuidado, que
não será somente o princípio primordial do som, como também, permitirá ao executante tocar na-
turalmente de pé, pois êle já haverá praticado independentemente sem descansá-Io nos joelhos.
De modo contrário, tôda sua técnica e agilidade desaparecerão como por encanto, porque as cor-
reias largas e o pêso do instrumento farão perder sua confiança em tudo que estudou, por não ha-
ver seguido estas regras. O braço deve ser levantado naturalmente e trazido para fora, até que o
cotovelo fique em direção das teclas e que a mão e o braço fiquem horizontais a elas.
O acordeonista deve tocar com garbo, dando a impressão de plena confiança em si
próprio. Cabeça levantada, sem olhar nenhuma vez para o teclado. Assim sendo, a posição de pé é
a mesma que sentado, podendo as pernas ficarem ligeiramente separadas, tanto para uma como
para outra posição. É esta a postura perfeita para ser um acordeonista completo, de classe e
personalidade.
Ao ser chamado ao palco o artista deve respirar 3 vêzes, profundamente, para o contrô-
le da respiração. É esta a técnica usada por todos os mais famosos artistas antes de entra ..
rem em cena.

POSICÃO FEMININA

A posição da Mulher é idêntica à do Homem, porém, quando sentada deve cruzar os


pés, passando de preferência graciosamente o pé direito sôbre o esquerdo, podendo trocá-Ios de vez
em quando. Assim, um dos pés ficará ligeiramente recuado, permitindo à acordeonista levantar um
pouco a perna que ficar na frente, para maior elegância. A Mulher deve ter o máximo de cuida-
do na postura das pernas.
SOmente após longas horas de estudo poderá fazer um pequeno descanso, apoiando o
acordeão no joelho, porém, o ideal é se livrar dêste recurso perigoso. O estudante habituado a tocar
com o instrumento apoiado nos joelhos, sentirá uma tremenda dificuldade em tocar de pé. Esta,
no entanto, ainda não é a principal vantagem dêste sistema e sim de proporcionar ao exe-
cutante um perfeito som e domínio do fole, que é o mais importante de todos os estudos. Ao con-
trário, jamais, estará preparada para usar o fole, que permite dar o sentimento a música, de acôr-
do com sua própria interpretação. Siga estas regras,se quer ser uma "virtuose".
A Mulher deve tocar com graça, elegância e inteligência, procurando transparecer a calma
em sua execução, para conseguir assim deleitar os ouvintes e à si própria.
O artista no palco deve estar sempre "atuando", porisso observe a postura de espera.
Mesmo que não esteja tocando, lembre-se que os olhos do público percorrem e examinam cons-
tantemente tudo o que se passa em cena quando a cortina se abre!
15

'PEQUENA. VALSA.

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o Professor corrigirá
a pósição do aluno no instrumento e pedirá que toque vagarosa-
mente a múSica acima com as duas mãos juntas.
Se o aluno não sabe ler as notas alnda, poderá tocá-Ia assim mesmo, len~o os nomes das
notas, para que possa praticar a junção das duas mãos.
Quando o M está abaixo do Dó, (~) I indica que o Baixo e o Acorde são tocados juntos.
LIGADURA - é uma linha curva que une os sons de duas notas de mesmo nome e
altura. Portanto, atenção para a música acima, que há Ligadura: uma nos dois Mi e outra nos
dois Dó. A segunda nota permanece presa, não levalntândo a tecla.
Esta pequena valSa nada IIlais é do que um grande estímulo para o aluno, sem obri-
gá-Io a grandes estudos de Teoria Musical. Para aquele que possue conhecimento musical
teórico,será facílimo e o que nada sabe não sentirâ dificuldade alguma.
Esta peça tem ainda a finalidade de conseguir do aluno o conhecimento das 5 notas
na mão direta e a prática do Dó M M e SOL M M, na mão esquerda.
O desenho das duas mãos se cumprim'entando, simboliza o progresso do aluno, ao
conseguir juntá-ias com igualdade de Ritmo e Som.
t6

Mãos, Pulso e Braços


AS MAos

Para se tocar bem é indispensável dar a máxima atenção ao mais insignificante detalhe,
desde a uma fala~e de um dedo, a uma pequenina nota, à um suave som pianíssimo, ao mavi-
mento geral de todo o conjunto do corpo, ao ritmo e à interpretação. Assim sendo, as mãos
requerem um trabalho todo especial, pois são elas que nos permitem tocar as teclas para produzir os
sons. Por isso, precisamos prepará-Ias meticulosamente para que depois nos obedeçam em nossa
execução. Só conseguimos dedos leves, se nós os relaxarmos, sem contração nenhuma dos nervos.
Devem ser colocados nas teclas (mão direita), de forma arredondada como se segurássemos uma
maçã. Nenhuma falange deve ser quebrada, trabalhando como pequenos martelos sem contração ne-
nhuma. Com o maior interêsse aconselho como se deve usar a Mão Esquerda, na sua função mara-
vilhosa, não só no que se refere a parte mecânica como na parte interpretativa. Ela é importantís-
sima, ela é poderosa, encerra tôda a firmeza básica de uma peça. Aliada a segurança do pulso, a
Mão Esquerda, tem 3 pontos de apôio: a parte superior do pulso colocada sob a correia, a palma
da mão e a parte inferior do pulso. Tanto a parte inferior do pulso como a palma da mão, firmam
as 2 quinas da caixa onde se encontram os baixos. Desta maneira os 2 pontos qUe forçam esta
parte do instrumento formam um triângulo com a parte superior do pulso contra a correia, dan-
do assim um perfeito apôio. Com estas orientações o acordeonista será capaz de conseguir ta-
dos os diferentes sons que por ventura queira tirar do instrumento, porque saberá controlar o
ar contido no fole, dando com diferentes pressões do pulso a intensidade que desejar de som.

o PULSO

No meu livro "CURSO DE ESPECIALIZAÇÃODE ACORDEAO"eu digo: O coração do


acordeonista não está no peito e sim no pulso. :Êle deve ser frouxo, relaxado para que os dedos
se sintam sôltos, livres de contrações. Só se con segue dedos leves com um pulso perfeitamente
preparado, por isso, experimente de vez em quando sacudir o pulso e sentir a liberdade dos dedos.
Não é esta a principal função do pulso, que para mim é o segrêdo da flexibilidade da execução.
São suas pequenas pressões contra o ar que produzem qualquer inten,sidade, forte, piano, etc. O
contrôle inteligente destas contrações ao abrir ou fechar o fole é que está todo o segrêdo.

OS BRACOS

o braço direito sempre levantado e para a frente permite que o pulso e a mão fiquem na
mesma direção do cotovêlo. Passe uma linha imaginária do cotovêlo às costas das mãos: esticando
os dedos ficarão 3 pontos na mesma direção, dedos, pulso e cotovêlo, posição esta paralela às te-
clas. Depois, dobram-se os dedos naturalmente e a posição estará correta. Enquanto o braço di-
reito deve ser frouxo e fienvel, o esquerdo deve ser firme e possante para suportar todo o pêso do
lado esquerdo do instrumento dando ao pulso tôda a s€lgurança possível.
17

Minha Primeira Valsa


MARIO MASCARENHAS

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- Valores das notas nos compassos 4éf'-'l±


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- . -1 o A Semibreve vale 4 tempos
~---'-~ ~---- GI A Mínima 1;ale 2 tempos
-" A Seminim~l vale '1 tL'mpo
• A Colchelã. ,'ale y~tempo
1
FOLE

Um dos estudos mais bonitos e de suma importância do acordeão é o movimento do fole.


O acordeonista deve usar o fole, assim como o cantor usa o seu diafragma e seu pulmão para
cantar. Assim como o cantor controla a sua respiração e modula a sua voz para pianos e fortes,
da mesma maneira o acordeonista maneja seu fole. Todo aquêle que não possui um domínio
perfeito do fole, e a compreensão exata de suas vantagens, importância e utilidade, nunca che-
gará a ser um bom acordeonista. Tanto na parte do teclado, como na dos botões, as notas são de
palhêtas e o ar que passa pelas válvulas é que produz os sons pianos ou fortes, de acêrdo com a
sua intensidade. Mesmo assim, tenho tido oportunidade de ver ótimos accrdeonistas, que não ti-
eram a boa sorte de poder estudar com um bom professor, mas, no entanto, sabem usar perfei-
tamente o fole. É que êles usam sua própria inteligência e vocação e procuram por si mesmos con-
seguir as diferentes qualidades dos sons desejados.
O ideal é coordenar os sentimentos e a expressão com ritmo, coisa que raramente acon-
tece. Ora, uns dispõem de qualidades maravilho sas de sentimentos, faltando ritmo e, outros, vice-
versa. As vêzes isto se passa por falta de alguém que lhes chame à atenção ou por descuido pró-
prio. Usar bem o fole não é só fechá-Io e abri-Io em forma de leque e sim saber usar o som. Po::
isso no meu livro: "Curso de Especialização do Acordeão" eu digo: O coração do acordeonista
está no pulso!

Movim en to do Fole

Os sons "staccatos", os sons pianíssimos, que crescem e se transformam em forte, nota de


sentimento e tôda a diversidade de sons, podem ::er nitidamente produzidos pelo perfeito manejo
e contr-ôle.
As correias do ombro e da mão esquerda. devem ser bem apertadas para que o executante
domine absolutamente o instrumento, a fim de que êste obedeça a todo e qualquer instante.
Tanto ao abrir como ao fechar o fole, o som é sempre o mesmo, sendo que ao fechar, é
recomendado levantar o braço esquerdo, isto é, fechando o fole em cima, em forma de leque, ao
contrário de quando se abre pois que a parte superior é mais aberta que a de baixo.
Os diversos sons acima referidos são produzidos pela pressão da mão esquerda, abrindo
ou fechando, forçando o ar do fole a passar pelas palhêtas com a intensidade ou fôrça que se queira.
Para melhor se sentir o volume do ar que se encontra dentro do fole, basta fazermos
uma idéia que êste fôsse uma bola de borracha que, apertando, sentimos a pressão do ar.
Finalmente, esta técnica nos dará a oportunidade de frasear melhor Os trechos de música,
que muito dependem de um bom manejo do fole. Aquêle que não sabe usá-Ia, não poderá dar tôda
a beleza dos diversos trechos musicais, visto a incerteza do fole quebrar e arruinar o fraseado da
música.
É pois, de real importância a máxima atenção para com as regras acima observadas, as
quais representam uns dos principais característicos de um perfeito acordeonista, profundo conhe-
cedor do seu instrumento e de sua técnica.
Através de meticulosa observância dessas regras, o aluno consegue em virtude do treina-
mento que adquire, um precioso domínio sôbre o acordeão tocando-o com graça e naturalidade,
sem que a sua atenção seja sobrecarregada com a dificuldade de execução encontrada por aquê-
les que desconhecem os detalhes imprescindíveis à boa técnica do instrumento.
19

o Relógio Bateu 3 Horas


VALSA

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MARIO MASCARENHA

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aumenta metade de seu valor.
A Mínima vale 2 tempos, mas
se está pontuada valerá 3 .
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Escala em Dó Maior
Sàmente Mão Direita

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E muito imp()rt(cl~'f- (;1.'~ o ;dUll,: ;)r.1tICjt;P ;lesdf jtí a Escab em DO Maior na mão direit,l.

Conh(::,ci:m.entu de Outras Notas


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Sobre as Ondas
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Ondas do Danúbio
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Ao repetir o ''Parabens PrfÍ, Você,"


a segunda \"ez deve ser tocada
mais depressa.

Final da 2~ Aula B~sica


o

GRAFÍA MUSICAL DA CLAVE DE FÁ

Convenções
A Grafia Musical para Acordeão para a Clave de FÁ, aprovada pela Convenção Interna-
cional em Milão (setembro de 1950), como também pela American Accordionist's Association, nos
Estados Unidos, é a seguinte: -

Extensão Real dos Baixos


(Fundamental e Contrabaixo)

A extensão real dos Baixos e Contrabaixos não ultrapassa ao SI da segunda linha na


Clave de FA, exemplo: -

Dó -~:
MilY

Si
Sol

§ -e-
~o I

o que quer dizer que o Dó terá de ser repetido, pois não há o Dó oitava acima, bem
como as outras notas. Então seria:

.~I ~
Sol

Si


Mi
1
~
I Io I
o
n I O I
-e-
_

~
I
~
I
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I o I n I 6. ~.

Motivo êste que as escalas são escritas como no exemplo acima, ao em vez de: -


Na Itália existem Professôres de renome que ainda adotam o sistema de ultrapassar a


3.a linha até ao alto da pauta para os solos dos Baixos, colocando antes B. S., que quer dizer Solo
de Baixos, porém, já está superado, mas me pareceu oportuna esta notação para não haver ne-
nhuma dúvida O sistema oficial é o descrito anteriormente.
81

Acordes, Baixos e Contrabaixos


Os acordes são escritos da 3 a linha para cima, isto é, a partir do RÉ (da Clave de FÁ)
Na grafia mundial aprovada, para representar uma melodia nos baixos, é permitido usar-se o
DÓ do 2 ° espaço (repetido) e o RÉ da 3.a linha. Note-se, no entanto, que jamais usaremos o Dó
do 2.° espa.ço com acorde, mas, o RÉ da 3.a linha, sim, é neutro, usa-se tanto no solo de
Baixos como no acorde. Exemplo: -

BAIXOS E CONTRABAIXOS
ACORDIS

Neutro, usado tal1\l».", DO solo de Baixos


iguais emsoooridade

Isto chega, portanto, à simples conclusão que os Baixos e Contrabaixos (na 1 a e 2.a colu-
na do Teclado dos Baixos) são notas simples que se escrevem da s.a linha para baixo na Clave de
FÁ. Os contrabaixos levam um tracinho embaixo !..I para diferenciá-Ios dos Baixos Fundamentais.

Grafía dos Acordes


Na 3.a, 4.a e 6.a, colunas do Teclado dos Baixos (vide Quadro da Nomenclatura) estão os
acordes, classificados da seguinte maneira e com seus respectivos sinais convencionais para repre-
entá-Ios: -
"..="""
7mColuna "" "
3.adm.Menores
7.a da
Diminuta
Dominante"
= Acordes Maiores representados por um M
4.a

Somente uma Nota


Importantíssimo é compreender que um dos melhores resultados das Convenções reali-
zadas para a grafia do Acordeão, foi a vantagem que trouxe em poder representar o acorde sàmen-
te por uma nota. Se no Acordeão, na parte dos botões, tivessem. os a'cordes suas inversões, não
seria possível esta decisão, no entanto, como cada acorde só tem uma posição, ficou decidido o se-
guinte, a título de evitar escrever muitas notas iguais sem necessidade: -

Si o acorde fi, (3 soos) esereve - se sOl1\eote a Tônica


M M

Do Do

Os acordes são escritos, portanto, sàmente com uma nota, sabendo se é MAIOR, men!)!
7.a da Dominante ou 7.a da Diminuta pelos sinais M, m, 7 e 7 dm
82

'PR~1>A~A"ÃO1>A~A.AeoMPANUAM~NTO

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QIIAIJIlO 1~{'OLUIIA: (!ONTRABAIXOS
COM) 2~(!O'UNA:8AIXOS
3':'-
-
FUNPAMENTAIS
aOLUNA: At!OIlPES MAIORES M
.,~eOLUNA:"COROES MENORES m.
5~t!OLUNA:ÃCONPESDE7!tPA /JOMINANTE· 7
6-eOLUNA:ACOIlPES DE l!'-f)/MINtlTA 7c1imr.

"'Ao tSQUfR1>A

ACOROEJ' ,4C020k'f Pé ÁCOROES f}~


A4f"NORI'S 7~.4tJ(}Allil4l1Té 7 f)Â PIA/11ft/TA

ACORDE MAIOR ACORDE MENOR


M

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ACORDES DE 7.a DOMINANTE ACORDES DE 7.a DIMINUTA
7 14m

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O~OO · O~OO'
lAIXOS ALT~RNA1)O.s

ACORDF , MAIOR Altern d ACORDE MENOR Alternado


M a o com SOL m com SOL

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Sol 2 2

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O{i~l~OOO
.-\CORDES DE
OSOzGOO
ACORDES DE 7a
1dm' DIMINUTA

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Fá#

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048000ti~
SANFONINHA DE OURO
MARCIIINHA
..Mário Mascarenhas

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BAIXO ALTER!\ADO

Fala se variar uma músic:.l no acompa-


nhamento na mão esquerda no compasso dE:
marcha usa -se o chamado Baixo Al ternaa,).
Tcca-se o DÓ com o 4.0 dedo, o M (Aco.-
de MAIOR) com o 3D dedo, e o SOL que
está logo acima do Dó é que vem a ser c
Baixo Alternaclo com o 2.0 cleclo e volta-~E
nc\'amcnte ao aClll'clc lIf' DÓ l'om o 3D ded~
35

UMA FESTA NO CÉU


POLKA
Mário Mascarenhas
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OLHOS NEGROS
Cancão Russa

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imitando tal qual uma chico;a62...
caso acima o ba'xo é Mi e o
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cedido do baixo é apenas sÜ-?:.:;-s


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Escala
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luMaior nos Baixos 9
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Escalas Maiores nas Duas Mãos de Sustenidos


Primeiramente se deverá fazer tôdas as escalas na mão direita, para depois unir as duas mãos.
5 5
Do Maior 3 3
2 3 f 2 2

Este dedilhado de DQ Maior suve para todo"s os atons maiores nà mio esquerda."

2 ! 5 353
3 5 3

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3
Sol Maior
f 2 3 f 2 3 ~ f
3
2••••• f 2 3! ~ ! 3 2 f 3 2 f ~ 3 2 f 3 2
2

Igual ao Do Maior, basta colocar o .~ dedo no Sol.

• 2! 5 .•.• ~ ~ ~ .•.•. :> ~ 2 . ';' ; .•.•. 5 ~ 2 't


3~- 53 -~3 3
(o mesmo dedilhado na mio-esquerda em todo~ os ton~.)
5
5 3
3 2
2 f

Os bauos na mão fsqutl'da não têm oitava~, motivo que a escritura da mão esquerda nâo paua
da 3~'linha, ao contrario do piano.

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3:'- -_3 5't- 2 't
3'·5..•.. '35'4-5
-_3 t- 2 .• 4-3 It

Colocando sempre o 4.0 dedo na nota fundamental da escala todos os dedos caem automàticamente
outras notas. Na clave de Fá, até a 3.a linha são notas simples. Por sua convenção mundial ficou resolvido q1:ê
na 3.a linha para cima, na clave de Fá, as notas representam um acórde, sabendo-se si é Maior, Menor, Sé'
e Diminuta pelos sinais convencionais M, m. 7.a e 7.a dim.
Mi Maior
4 3

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o Profe~.:::o, d~\'p recomendar logo o Livro das Escalas (Curso de EspecÚr!z'~açào do At"é.·nl, - ,
por ser ~ade para ambos.
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ESCALA MENOR NOS BAIXOS HARMONICA

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Escalas Menores f,Harmônicas
253 f 2 f ~ 3
2 ._32 ~~
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nas Duas Mãos
~~ ~ 2 f5 3 2
5::.

Assim como nas escalas maiores, as menores tambem têm o 'mesmo dedilhado, sen indo a escala
de La menor de modelo para as outras.

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3- '"2 2·4"~ .•.•~ ~ 3

2 3
3 ~5!25. 3

o :=-::~::;1;7.açãO
do Acordeão. não só ajuda ao Aluno como ao Professor.
52

Sol # menor .5 5
3 3 3
% 3~23~~ 3 "~23~ 2 2 2

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4 2 .5~2 4-ª--
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- 4.5.5 3~2 254.5
'3
3 . 2 3

2 "3

Escalas Menores Harmônicas de Bemóes


4 5
Re menor a 3
2 2
~ 2 t 2;{ •. ~ f

Mesmo dedilhado dh de sustenidos.

• 3
o
3
•. .5

Sol menor 3 3
2 2
23f23 •. ~ f f

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3f.3
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4 6 2 .•.• ~.5
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S -2 3
.5 •. 2 6 t -4
3~4 .5
3

43
3
•.~ ~ ~ 3 2

.52~5 2 3 •. 52~5 23 3 .43


Fa menor
2~q.t2,3 t.

Si b menor
3 32t32t 2
t 2 3 t 2

't..,t 3~~ - - ----r- T --r.•., ~r _ • ., - -


2
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3.2tq.-.:!2t !
~ ~~t:';l.';
L.

t :'l.~~t
2

2
3

Escalas Menores Melódicas de Sustenidos


La menor
2 3 t 2 3 i t

2 2 2 5 't 2

o Curso de Especialização do Acordeão, faz o aluno memorisar todos os movimentos e a


::eqüencia das escalas V1sualmente.
Como nas escalas anteriores o dedilhado serve para todos os tons.
54

Mi menor
4 2

2
5 3 5 3 2 5 3 5 3 3 2

Si menor
4 23423 It 242 3 2 4

~i243243
i .•.S"-fI'-'I"
14'-
~~
~ 2 •..•...
-a ..•...
- ~.-fl'3""2
2-.2 •.•
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t='t=i1+=~.":
5 ~2~2~2a2 5 3 525 3 -2 -
2

2 5 4

Do # menor
2 3 4 3 2

3 :r 3 3'2 3 '4

Sol # menor
2 3423't! 2 32432432

2
4- 5 3
3 ~ 5 3 2 5 i 2 -'t 2 5 i- 2
5 '3-
WfI' 2 -
-"
fi
55

Escalas Menores Melódicas de Bemóes


Re menor
t f

5 .3 2 3 5 3 2 3

Sol menor
t

-
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tt 3
4
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......,5 5
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t
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3a·!
•.45 t2

3 2 3 3 .2 3

Fa menor
t 3

2 • 5 3

Si b menor
2 t 3 3 2

2 3 2
2 •. '5:---5
_ 2 ~
FOLE

CAIXA DO TECLADO

CORREIA PARA
FE CHAR n .1CORJE:'C
CAIXA DOS BOTÕES

( BAIXOS
CONTRABAIXOS
E ACORDES )

NOMfllClATURA
GlRAL DO
"ORD~~O
"20 - 3
i8

Acordes em tons maiores

DÓ MAIOR SI MAIOR

5 5 5

3 2 3 3 2 3 3 • .., 3
2 4

SOL MAIOR FA' MAIOR I

3 2 3 3 2 3

RÉ MAIOR FA MAIOR

..
2 3 3 2 2 2
3 3 3 3
3
LA MAIOR SI ~ MAIOR

3 3 3 4 3 3 2
3 3 3
2 2 2
-
4

MI MAIOR MI ~ MAIOR

..
LÁ ~ MAIOR RÉ ~ MAIOR

1 3
1 12


3 3 3 3
2 2

ARPt:JOS EM TONS MAIORES


DÓ MAIOR

Estado fundamental .
l.a inversão
5
2.a inv.••
r-
rsão

3 1*-
5 3 2 1~3 .,~
: ~ ~1 2 12 ,.1 ~ 2 ••lIh .• 4 2 4 •5 42 1 ~

-- :....:!/-
~ ~-- III -J/ ......v - '-~ I~-J·q~ ~ ~.
<3' ~_ r.f
4" - -\ •. ,. 4 •. 4 - 2!

SOL MAIOR
4 5 !
3 ~
5
ft 13ft .••~. ! !. 2 .1-" 2 1 t

~
~

3 ~--
__ 3 -3 - -'--+-,--'-
_3
2
" 3

RÉ MAIOR
!l 2!?
14
~:l:±:±::1-"~!
. 1 )v( t ~ t :~f~: ~
454 1

~ ~3 -fIF

~
"''J:''
3 -
t.
-
4
-
4
- 3

LÁ MAIOR

3 .•5 3 I. :: I 2: I I 2::: I 2 I I •
~ ~3

~ 3 4 "4 3 3· •
2 2- -2 - 2 2
60

MI MAIOR

-.!L !
MAIOR
3 ~ 5
..
~ ...Y321~
~
'I
2

2 i
LÁ ~ MAIOR

2 2 ~ 1 2 2 2 2 1
2

3 ! 2 2

RÉ ~ MAIOR

1 2 '* 1 2 1 '* '* 1.

Acorde Perfeito Maior


Consonante Natural

o acorde perfeito maior compõe-se, no estado fundamental, de uma 3.a maior e de uma 5.a justa,
em relação à fundamental.
Fundamental é a nota geradora do acorde, isto é, aquela que serve de base às 3as. sôbrepostas.

DÓ MAIOR

e
4--J Ae. P.M.

o exemplo acima mostra o acorde apenas no estado fundamental. Pode entretanto apresentar
em dois outros estados, ou sejam: na 1.a inversão ou na 2.a inversão.
Baixo é a nota mais grave do acorde. Quando a fundam~ntal.é o baixo, o acorde está no es-
tado fundamental; mas quando a fundamental passa para uma das partes superiores, o acorde está
invertido.

2.a inversão

. =-s-ij
~Estado •.
•••
fundamental
~ fundo ~ SJ."-4inversão
.j.
Baixo
funil
e\l ~
.j.
Baixo
flln,I

B'iixo

Em rclaqão ao baixo há Em relaqão ao baixo há Em relaqão ao baixo há


uma 3a maior uma 3.a menor uma 4.a justa
e s.a justa e 6a menor e fi.a maior.

o acorde perfeito menor no estado fundamental é formado por uma 3.a menor e uma 5.a justa.
62

Acordes em tons menores

LA menor SOL # menor

A-~_ ,~_. J 1~ Ht: '~fi1iW ·


t(lm.J ~ 3;'
2
3 3
2
53 {~OJ~ 35 33 53

MI menor RÉ # menor

1 1

~
I~
1 !
.-I3 3i)3\
23menor
3-
menor
menor2
I :
-
'3 ti2
13
5 3
-
33 RÉ
SOL
2

::::dI 1 ,~(\~r
~ I

;, 3 3 3 2 5 3
3

DÓ# menor Dó menor

2 2
5
63
FA menor SI P menor
5_ 5

3•
. ... .ti·71 !,~
2lnenor
2
inversão7'
•332r;-- ~,L~a
32 ~~32 2 2i_a 2 ~3
5 3
32menor ~2 1 ,.
2 2 5 2.a
-"-j 1 ~l.a
oJ
2 '"~. 2~5 ~~~ 5

~1!t:21
4.4_6~
4~42
[)
Estado ,'7 . .. ~ 5
fundamental
4_~122
r..

242
'"~
'* 5 i .
3. iJ~~~-ÍL2
~
2
~ ~f:.~ 2 .....!' " f~ f.f:: f::~ f ;

menor

5
FÁ menor

2 f 3 1 2 2 4 2

. . ....:.:,./
5

'_13~
--!J/ ~
.

1 3

Acordes de Sétima da Dominante


(página seguinte)

Seguindo a regra dE: 3as. sôbrepostas, o acorde de 7.a da dominante é formado, no estado funda-
mental, pelos seguintes intervalos: 3.a maior, 5.a justa e 7.a menor.

São quatro os seus estados:

Estado fundamental 1.a inversão 2.a inversão 3.a inversão

~_~.d
Saiu
I ~t~61.dl J,
0.-
J,
rnnd I !!.-
J.
Baixo
tlmd I
Baixo
Baiu
Em relação ao baixo há Em relação ao baixo há Em relação ao baixo há Em relacão ao baixo há
uma 3.a maior uma 3.8. menor uma 3.a menor umá 2.a maior
5.a justa 5.8. diminuta 4.a justa 4.a aumentada
e 7.a menor e 6.a menor e 6.a maior e 6.11 maior

:tste acorde é encontrado no V grau de tôdas as escalas e em ambos os modos.

Ie,
e
~
...
~"W

V~V
TOM DE Dó MAIOR
&:W
~.
I,-n~- _8
66

Acordes de Sétima da Dominante


•~
-35-"~25-•5~"(RÉ
~
t --
57.
5m•
, . - I ~J -4Dó3# •7
- Dómaior -
•. FÁ~ 72 4
J-J!(FÁ #1 maior e FÁ # menor) -
.J e.
(Dominante
SOL "2(SOL 27
575maior
maior
J't(FÁ
..•.."" 3 eemenor)
5aior
"fi eSI
2de

FÁSOL
menor)
menor)

-5:-:±A._l a
3......•• .,e Dó menor)
\ •..• .. JJ. ... (SI
IJ

l
I'~
5
IJ

i' . 5
(7LÁ
maior e menor)
- ~ 2"

2-
3
33
~ 2 5 5 2

FÁ 7 (SI ~ maior e SI ~ menor)

SI 7 (MI maior e MI menor) SI ~ 7 (MI P maior e MI ~ menor)

59


3 2 2
3 3 3
2
6
(LÁ ~ maior e LÁ ~ menor) (RÉ ~ mai6r e RÉ ~ menor)
5
5 ~_4 5

5 2 3 5 5 3
3 2 2

ARPEJOS EM SÉTIMA DA DOMINANTE

SOL 7 (Dominantedte DÓ maior e Dó menor)

Estado fundamental 1.a inversão

.
....•
3 4

2.a inversão 3.a inversão

2 i .2 3~4 i

. -545--. --•.353~3- 53
1--
-.II1- 4.. • .-
I .II7 ,.,3~~-F-+-+-t--F-~_3
(SOL
: _ .; 2 53!
.. . 2 5.; 2 - ! !
n 1~« _4- :.( •.•
3
•. J~ .; , - 2 .; _ -

2 5 5 2
524-
3 3

2 5 4 2 5 4- 2 ~) 4 2 5 2
- 3 - 3
LA 7 (RÉ maior e RÉ menor)
34.24 1

3 - 2 2 2

3
5 3 - 2

3 2

2 4 lf 2

-" -
~3 4"" 7-25maior5;;.e 33MI
;t5 5
(MI -
'l
2 "
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1
t 4 3
69
FÁ # 7 (SI maior e SI
t t 3
Z t

t t .• 2_ 1 t

Z & 3

DÓ 7 (FÁ maior e FÁ

t
1 2 3 ~1

I
70
FA 7 (SI" maior e SI " menor)
4 3 ~
i
~ .2.
2 3 ~ 3 4 4 " 4
3~_*"_3

4 2

.
2 3 2

-~-- .
2

i"

---'4--r-r-- 4
4 3 5 5
5 3 - 5 3 -
SI " 7 (MI" maior e MI" menor)

1
··
--3 .-..!.. 2
3 2 1

_ 3 5 3

.. ·
.•
2

341 3

4 f 2 ! 3 3
1

LA~ 7 (RÉ ~ maior e RÉ ~ menor)

4 3 2 J 2

2 3 2

.
•..,.
- 3 &

ACORDES DA SÉTIMA DIMINUTA


(página seguinte)

(Também chamado de 7.a da Sensível menor)

nuta ~te
e 7.aacorde é formado no estado fundamental pelos seguintes intervalos:
diminuta. 3.a menor, 5.a dimi-

1::encontrado no VII grau das escalas menores.

TOM DE Dó meno, ~.. ..,u o .... ••• ~


, VII
. São êstes os seus estados:

Estado fundamental . La inversão 2.a iu versão 3.a inversão

~.I ~.-+fUD•.
J.
Baixo
Em relação ao baixo ho. Em relação ao baixo 1,0. Em 'relação ao baixo há
uma 3.a menor uma 3.a menor Em rrla(Üo ao ba 'xo •.•..•
uma 3.R menor uma 2.a a um€n::l.:!:1
5.a diminuta. 5.a diminuh 4.a aumentada
e 7.a diminuta e 6.a maior 4.a .iu~ta
e 6.a maior € 6.R maior
72

ACORDES DA SÉTIMA DIMINUTA


(Também chamado d~ 7.a sensível menor)

7.a DIMINUTA DA SENSíVEL de LA menor 7.a DIMINUTA de SOL # menor


5
5
• 5
4 S ~I
3

..
'3

7.a DIMINUTA de MI menor 7.a DIMINUTA de RÉ # menor


s s

3 3
3 !
7.a DIMINUTA de SI menor 7.a DIMINUTA de menor

2 3
3 S 3 3

7.a DIMINUTA de FA # menor 7.a DIMINUTA de menor

..
3 3 2
2 2

7.a DIMINUTA de Dó # menor 7.a DIMINUTA de DÓ menor


5 S

2
3
73

7.& DIMINUTA de FA menor 7.& DIMINUTA de SI p menor


5 Il. 5 I 5

··
2 5
3

.ARP&os EM SÉTIMA DIMINUTA


7.a DIMINUTA DA SENSíVEL de LA menor

Estado fundamental 1.a inversão

2 3~-t. 3 <lJ
i- ~ ., • - • .,
3" ~. 9 3_'l"I""~.
.•.•.
- - - _!
3 -"Z
~ 3 2

3
7.& DIMINUTA de MI menor

·.
2 .3 "
......•

3
74

7.8 DIML""lUTA de SI menor

3 2

2 & &- 2 2

7.8 DIMINUTA de
4
2 .•3 • 3 2 4 3 2

.1 •• ,;,

3 4 4 3 3

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7.a DIMINUTA de

- - l)~-::~
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S
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7.a DIMINUTA de


~ 3

3 3 4 2 3 ~.

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i.
S-
1.
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3 S
•• 3.="-
menor : .•. - • •
" - DIMlNUT
AdeRÉ - t •.•
_ =.- •.• -.- ~

- 5 3

4 ~ 4 3 2 1 %

• .
• 111.

- 5 5 -
3 5 -
76

7.8 DIMINUTA de SOL menor

3 _ (4

2 3
~

7.8 DIMINUTA de Dó menor

- fi 3

i 2 3 4
t
4 2~ __ ~2 4 3

.
•••Ii
2 5 fi '2 2

7.8


.!.

3'4 "'i 3 3

t
7.a DIMINUTA de SI # menor
3 j n 3 4 t 4 3 2

2
2 5

Como Encontrar com Facilidade


o Dedilhado de 7.° Diminuta
Muitas vêzes, em exame, o aluno usa vários processos para colocar a mão es.querda
na posição correta onde os dedos possam ficar nas notas que formam o acorde de 7.a Diminuta,
porém, êstes sistemas são por demais vagarosos. Ora ficam experimentando o som entre as duas
mãos, ora procuram, com dificuldade olhar para os baixos para encontrá-Ios, o que causa má im-
pressão aos examinadores .. O mais prático, o mais rápido e o processo mais eficaz é o seguinte:
Exemplo: Lá 7.aColocando
(Sol Sustenido). Diminuta. o 3.0
Procure mentalmente
dedo no saber qual
LÁ prontamente a sensívelo SOL
se encontra de LÁ,
# que
comé oo 2.°
SOLdedo
~
(com tracinho), tal como se fôsse fazer uma escala de LÁ menor descendente. Fazendo entã::l
LÁ 3.0 dedo e SOL # 2.0 dedo (com tracinho) o SOL # é encontrado ràpidamente na l.a fila e
assim tôdas as notas do acorde de LÁ Diminuta: SOL # 2, SI 4, RÉ 3.° e FÁ 5.° dedo.

Da Importância do Mecanismo
Na prática diária das Escalas e dos Arpejos é que está a. chave para um mecanismo per-
feito. No livro das Escalas (CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TV) ACORDEÃO) do mesmo autor, se
encontram todos os tons separadamente, de tal maneira distribuídos que permite ao aluno me-
morisar visualmente tôdas as tonalidades e oferece uma grande ajuda ao Professor poupando-lhe
tempo de aula. O ideal seria, se o estudante fizesse diàriamente o estudo de cór de todo êste
mecanismo, tocando cada tom completo, exemplo: DÓ MAIOR direto, contrário, relativas Harmôni-
cas e Melódicas, 3.as e 6.as entre as duas mãos, 3.as e 6.as duplas, arpejos nas 3 posições, cromá-
ticas, etc. Se o aluno que dispõe de pouco tempo pudesse fazer cada dia ao menos uma tonalidade
completa, seria de grande utilidade, pois é no dedilhado das escalas e dos arpejos que está a base
de quase tôdas as músicas, cuja digitação é tirada dêste mecanismo. Um dia êle fará DÓ MAIOR
completo, com relativas em todos os movimentos seus arpejos e no dia seguinte o SOL MAIOR e
assim por diante. Não é a quantidade que importa e sim a clareza e o capricho de cada estudo.
Com esta prática sentirá nos dedos uma flexibilidade admirável e grande naturalidade na exe-
cução.
Os grandes artistas jamais abandonam o mecanismo!
8
MOVIMENTO CONTRÁRIO Escala Maior
Dó :\L\JOR
2.312 3 :> i :~ 2

:>
.> :>
Igual em todos os tons.

-+---4
. - .•r:71
-
li 3 5 ,)
1 .>
_ I.
'~'l'>
- ? 5
5 ~ 2. "

MOVIMENTO CONTRÁRIO Escala Menor Harmônica


LÁ lIlenor
1
1 1 3

:>

2.
3-5/f·
- -J -1
- :>
~;-~i
.-
3~~2~/fr-~-z
-
-5! '! ~ 5 2. :>
3
2.

Nota - No "Curso de Especalização do Acordeão" se encontram as escalas em movimento contrário


em todos Os tons.

ESCALA CROMÁTICA nos Baixos

Enharmonia
Na Escala Cromática é muito comum empregar-se a Enharmonia mesmo em livros de ou-
tros autores que usam outro dedilhado. No Acordeão nós temos esta facilidade que é sem dúvida
alguma um grande recurso, pois ao em vez de buscar a nota longe a teremos bem perto em-
pregando a Enharmonia. Ex: Em vez de um LÁ b usaremos o SOL # em frente ao MI, como o
RÉ # em vez de Mi ~.

ESCALA CROMÁTICA nas Duas Mãos


1 3 1 3 1 213 1 3 1 3 2 1 3 f 3

(Sol ~) (Rj#) (Do#)


-9

ESCALA CROMÁTICA nas Duas Mãos

DUAS OITAVAS MOVIMENTO DIRETO

3 1
2 3 1 3 1 231 3 1

't ::, 3 ~ ::" 3

3 1,3 2 3132131

(Sol# ) (Sol# )

~ ::, '* 2

ESCALA CROMÁTICA nas Duas Mãos


DUAS OITAVAS MOVIMENTO CONTRARIO

3 1
1 3 1 2 3 1 3 1 2 3 1.3 1

't 3 5 '* 2

2 31321313

'* 5 3 2 '. [) 3
80

ESCALAS MAIORES EM TtRCAS


(Na mão direita começa na 3.a nota e na esquerda na tônica)

DO MAIOR EM 3ª
.23 t 2 3 412 3

~
4 Assim todos os tons maiores

~.
ESCALAS MAIORES EM SEXTAS
(Na mão direita começa na tônica e na esquerda na 3.a nota)
234
534'" 4••
3.....
3• 5 5DO3-e- - - 6~ Assim
~ 2 ------.
5---- 4- todos os tons maiores

.
MAJOR EM
•• _ ., 4

\ -
(

ESCALAS MENORES EM TÊRCAS


(Na mão direita começa na 3.a nota e na esquerda na tônica)
LA MENOR EM 3~
t 2 3 4- '----.!. 3 3

2 3 2543"2
4 5 2 4 2 4
54 - _54 ..•...2542 -
Assim todos os tons menores

ESCALAS MENORES EM SEXTAS


(Na mão direita começa na tônica e na esquerda na 3.a nota)
tA MENOR EM 63
2 3 f 2 3 ~ f

.
••

21.5 5 S 4 3 43"2 --.- -0


2..1.52.34 5 .!
2 t
Assim todos os tons menores

No livro "Curso de ESpecialização do Acordeão se encontram tôdas as tonalidades em


todos os movimentos.
8

Escalas em Têrças Duplas


Do Maior

3
i

It 2~v
53.
--
fi"·
~.53_-
"'-
-:53. a 5 -;
_354-~
-+..-. _"'_
35
-- -~2

Sol Maior 't 3 i- 5 •.• 3 •


31t532't~2i.53;r2:2t:352i
2 3 f~ 2 3 i _• ~'&" ••• _ f 3 ~ 2l~35.
'" f 3 f i3

if't3~. '"3 't i -


32f2
2
i- 2 ~ Iti3
5-!
3 -· 52 ..••.•·-·i- 5'33 f~It2i ...•.
2It 3.•..•.
35~1t~53 .•..T5 't't It
i- -.f5 2 3 - ~ 3
f ~ 3 ~~~ ~ 5 • 3

2 • 5 3 i- 5 3 3 5 4-
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Escalas em Sextas Duplas


Do Maio!'

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_ ""!...::: 'c....,~~ - 3 "'3 = 6.as duplas em tcdos os tons se ellcontram no Uno das Escalas.
__ :.::: _-\co,deão
82

RITMOS DIVERSOS

RíTMO DE VALSA

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RíTMO DE VALSEADO

M 7 M

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RíTMO DE MARCHA RANCHO

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RíTMO DE MARCHA

M 7 M

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RíTMO DE MARCHA MILITAR

M 7 M

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RiTMO DE SAMBA CANÇÃO

RiTMO DE SAMBA BATUCADA

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RíTMO DE CHÕRO

Andamento ligeiro II Menos ligeiro


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RíTMO DE SAMBA BOSSA NOVA (2 fonnas)
1~Forma
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2~ Forma M

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424

RíTMO DE BOOGIE- WOOGIE

Ritmo lento Ritmo rapido

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3 - -

RíTMO DE XAMÊGO (Bellow Shake)

Oscilação do Cole
M 7 M 7 M

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RíTMO DE BAIAO (4 formas)

1~Forma M

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1: 3 4 4 3
84

4~ Forma M

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RíTMO DE BOLERO

RíTMO DE BEGUINE

17

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RíTMO DE TANGO (2 fonnas)

1~ Forma 7 (2 r ormas)

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RÍTMO DE RUMBA E MAMBO


RUMBA MAMBO
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3 4 3 -
RíTMO DE GUARÂNIA E POLKA PARAGUAIA
POLKA PARAGUAYA
GUARANIA 7 7

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3
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RiTMO DE BALADA

RiTMO DE FOX
Moderato Swing
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RíTMO DE TWIST

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4 4 4 . M 7 ..

RiTMOS MODERNOS MAIS USADOS (6 fonnas)

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86

CONSELHOS
Como Decorar e Interpretal as Músicas
É muitíssimo comum se encontrar acordeonistas totalmente convictos de não poderem to-
car de cór. A música do acordeão é muito mais fácil de ser decorada do que a do piano, pois o
acompanhamento (mão esquerda) é muito simplificado, devido a combinação mecânica dos acordes.
Enquanto o pianista é obrigado a pensar para executar um grupo de quatro ou cinco notas, para
a mão esquerda, o acordeonista pensa, simplesmente em atacar um botão. Sua atenção pode ficar
voltada quase totalmente para a mão direita, onde é feita a melodia da peça escolhida.
Muitas vêzes também, nada mais é do que um complexo, que pode permanecer para sem-
pre, perseguindo o estudante, o que pode ser evitado. As vêzes o aluno, ao tocar em público, se es-
quece de um trecho da peça, e o mêdo se apodera do mesmo 'para sempre. Tudo isto pode ser elimi-
nado pois existem maneiras de decorar músicas. Entre os diversos sistemas para decorar, reputo o
melhor aquêle que consiste em cantar em voz alta as notas da melodia e as frases que a compõem.
Tôda a música é feita com frases, e o acordeonista vai decorando a peça de dois em dois ou de
quatro em quatro compassos, em voz alta, cantando os nomes das notas. Quando na melodia exis-
tem acordes (3 ou mais notas tocadas simultâneamente) canta-se a nota superior.

BELLO'W S SHAKE
(Oscilação do fole)
'"
Bellows Shake ou sacudimento do fole é um dos mais interessantes efeitos do acordeão
porém êste belo recurso tem sido em parte desprezado, talvez pelo fato de ser difícil de conse-
guir fazê-Io com perfeição.
Tanto em músicas regionais como nas peças clássicas o Bellows Shake dá um brilhante
efeito em ritmo bem marcado e vivo.
~le é usado nos Estados Unidos e tido como efeito indispensável no acordeão tanto pe-
Ias solistas como nas orquestras.

Vantagens do Bellows Shake


O Bellows Shake é empregado como auxílio para tocar muitas notas repetidas ràpida-
mente. A razão de seu uso é que as notas do acordeão são produzidas pela passagem do ar nas pa-
lhêtas abrindo e fechando o fole sem sacudi-Ia As válvulas não abrem e fecham em tempo sufi-
ciente. Quando se sacode o fole o dedo fica na nota deixando então a válvula aberta que com
o abrir e fechar as notas se repetem ràpidamente.

Posicão para o Bellows Shake


Pode-se tocar o Belows Shake tanto em pé como sentado. As correias devem ser bem aper-
tadas, tanto a da mão esquerda como as que pas sam pelos ombros, porque assim o instrumento
será firmemente apoiado e não dançará no corpo.
Alguns executantes firmam o acordeão no queixo no momento de Bellows Shake, até
mesmo alguns famosos que tive oportunidade de ver e ouvir, porém há outros que o conseguem
sem êste recurso.
Significa isto que firmando com o queixo não constitui defeito, acho, no entanto, mais dis-
tinto será evitá-Io.
O fole deve ser fechado em baixo e aberto em cima o que é muito importante. Quando
abrir e fechar o fole deve-se fazê-Ia o mais curto e ligeiro possível para economizar o ar pois todo
o segrêdo está em abrir e fechar o mais breve possível.
Aconselho para o comêço fechar com a correntinha a parte inferior e tirá-Ia quando
começa a ganhar o domínio do fole.
87
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o sinal indica abrir o fole e o ~ para fechar.
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Quando os acordes ou notas na mão esquerda ou dtreita são os mesmos não se levanta as mãos.
As notas serão repetidas naturalmente com a volta do fole.
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Abaixo segue o sinal para representar as notas que devem ser tocadas com o Bellows Shake.
Tôdas as vêzes que qualquer nota ou melodia tenha êste sinal, então sacode-se o fole.

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88
BERCEUSE
I. Brahms

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A CARAVAN.l-\ NO DESERTO

Música de
MÁRIO MASCARENHAS
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rallentando muito sumindo pp


- 17 41321 DE.•••
90 lU
Toada Nordestina
I M~~-; 4 I••Ré4 5
QUIXERAMOBIM Letra e Música de
MARIO MASCARENHAS
~
SINOS

(Canto) VoU em-bo -ra a -ma - obã Vou prá Qui ... u- ra - mo - bim
4 2 i 3 2
..
5 4

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-
Que- ro ou-vir A- ve Ma - ri - a As seis ho-ras no jar-dim
2 • 234
Vou em-bo-ra
5 4
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Ré 7
Mi 7

nhã Vou prá Qui-xe-ra-mo - bim Vou re-lar na ea-pe - li - aha


4 _ 2 132

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Com vo-cê jun-ti-nho a mim Qui - - xe- ra-mo- bim Qui - - xe-ra-mo-
2 •• 4 1 2~ 4~4 3 5_ 4

Ré 7 Sol M Sol M Lá m Ré 7

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))im21M 17 MII Sol
... tin-das
pe-Ios an-do-ri
CruzamRo-de-and~s
a - res - nhas
torres
1

1~

Qui - - xe-ra-mo-
das i-gre-ji - nhas Qui - - - U-fa-mo - ))im
2 3 5

M Sol M Lá m Mi 7

Ohl co-m~u gos-ta - ri - a __ deouvir os si - nos_da A-ve Ma-


m
Ré 7
m

ri - a co- mo gos-ta - ri .- a _ de ou-vir os

Dó m
M

3 2

si - nos _ d. A-ve Ma - ri - a em Quillera - mo - bim ----


>

SolM Sol
M
92

o TREM ESTÁ APITANDO


(Imitaçáo do trem)

Letra e música de
MÁRIO MASCARENHAS

Êle Êle
O trem está apitando O trem está chegando
Lá no alambique
Você me quer bem Ela
Mas não quer que eu fique
O trem está apitando Vai pegar Joaquim
Ouço o chique, chique
Chique, chique, etc .. Êle
Ela
Dá-me um beijinho
O trem está chegando
Vai pegar Joaquim Ela
Vai ganhar dinheiro
Prá trazer prá mim Toma um assim (dá um beijo)

O trem está chegando O trem está chegando


Ouço o chique, chique Ouço o chique, chique
Chique, chique, etc. Chique, chique, etc.

Ê10teé um número para audição. Um menino faz o trem o tempo todo e o outro canta to-
cando a melodia. A menina só canta, ou toca e canta. No final, dá-se o beijinho e o Joaquim sai
dando adeus, enquanto o que faz o trem toca bem forte imitando a locomotiva.

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DUAS SOGRAS BRIGANDO
(2 mãos nos baixos)
Música de
ótimo número para audição
MÁRIO MASCARENHAS

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Ré 7

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96

A BANDINHA FURIOSA
MARCHA
Música de
MÁRIO MASCARENHAS

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FOGOS DE ARTlFICIO
Uma festa luminosa Música de
MÁRIO MASCARENHAS

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7;f Fogos de artifícios

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Celeste ~ e deseqm
(Sobem
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I ~gos
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luminosos)

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10 Tempo mais alegre e maia rápiclo
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A alegria do pov ta "
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102

o CANTO DO ROUXINOL
Música de
(Peça característica)
MÁRIO MASCARENHAS
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R. Orquestra O amanhecer om 7

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2

) O canto do roaxinol

AlIegro 1\
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Tempo de marcha (não muito depressa)
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accellel'ando _ crescendo
105

o MENINO DO SORRISO DE ANJO


A meu filho Eugênio Prelúdio e Coral Música de
PRELUDIO MÁRIO MASCARENHAS
Moderato 5
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(CORAL)
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108

ACORDEÃO DIABÓLICO
Fantasia Música de
MÁRIO MASCARENHAS

Maestoso orquestra 3
3 3 2 3

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112

RAPSÓDIA HÚNGARA N.o 2


Arranjo FRANZ LISZT
MARIO MASCARENHAS
Lento a capricho
marco

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piu l'itenuto

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. ~ 7' '7" T'
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3 5 -

Andante mesto
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123

Relação dos Métodos, Âlbuns e Transcrições


de Mário Mascarenhas
adotados no Programa de Acordeão
I.O ANO BASICO (MÉTODO O PEQUENO ACORDEONISTA)
MECANISMO: - Escalas de· Dó-Sol-Ré-Fá. Mão O circo vai começar
direita 1 oitava (Método Mascarenhas) Coleção O espetáculo terminou
Conservatório n.O 3 (Primeiros Estudos para Flôres para a professôra
Técnica) . Queimei meu pé na fogueira
ESTUDOS: - Coleção Conservatório n.o 1 (Estudos 3° ANO BASICO
para o 1.0 e 2.0 anos Básicos). MECANISMO: - Tôdas escalas de sustenidos e
bemóis./Mão direita duas oitavas (Método Mas-
PEÇAS ESTRANGEIRAS: carenhas). Coleção Conservatório n.O 3 {Pri-
meiros Estudos para Técnica).
( ALBUM DOS 5 CONTINENTES)
Oh! My Darling Clementine ESTUDOS: - Coleção Conservatório n.O 2 (Es·
Oh! Suzanna tudos para o 3.0 e 4.0 anos Básicos).
Daisy Bell PEÇAS ESTRANGEIRAS:
Long, Long, ago
My Bonnie (ALBUM DOS 5 CONTINENTES)
Cielito Lindo
Vieni Sul Mar (Oh! Minas Gerais) O homem do t.rapézio
PEÇAS BRASILEIRAS: Romance Russo
Seeing Nellie Home
(VELHAS CANÇOES DE MINHA INFANCIA) Au clair de lune
Escravos de Job (ALBUM 120 MúSICAS PARA pIANO
Atirei o pau no gato E ACORDEAO)
Bam-ba-Ia-lão
Passarás, não passarás Paulo e virgínia (St.reabbog)
Dó-ré-mi-fá "
Capelinha de melão Pequeno carnaval
Quantos dias tem o mês A violeta
(MÉTODO O PEQUENO ACORDEONISTA) Grinalda de rosas

Vi uma Santa beijar m.eu pai


P E ç ASB R A S I L E I R A S:
O tenor e o baixo (MÉTODO MASCARENHAS)
Papai e Mamãe Vaquinha de presépio
Saudades da vovó Meu amigo acordeão
2.° A N O B A S I C O A valsa do papai
Quadrilha
MECANISMO: - Escalas de Lá-Mh'Si e Sib. Mão Velhos tempos
direita 1 oitava (Método Mascarenhas>. Cole- Carta a Papai Noel (Avulso)
ção Conservatório n.O 3 (PrimeI.ros Estudos para (VELHAS CANÇOES DE MINHA INFANCIA)
Técnica) .
O I ~scador da barquinha
ESTUDOS: - Coleção Conservató.rio n.o 1 (Estu-
dos para o 1.0 e 2.0 anos Básicos). Bâ-bé_bi_bo_bú
Pqbre peregrino
TSre:1:inha de Jesus
PEÇAS ESTRANGEIRAS: Nesta rua mora um Anjo
( ALBUM DOS 5 CONTINENTES) (MÉTODO O PEQUENO ACORDEONISTA)
Red River Val1ey Canção para criança dormi.r no berço
She'll be coming round the mountain Ave Maria para todos
Ach du lieber Angustin Duas velhas comendo melancia
Dança Campestre
Santa Lúcia 4.° A N O B A S I C O
PEÇAS BRASILEIRAS: MECANISMO: - Tôdas as escalas maiQre.s com
sustenidos e bemóis, arpejos 2 oitavas mão dI-
(~TODO MASCARENHAS) .reita. Escalas maiores na mão esquerda. Co-
O relógio bateu 3 horas leção Conservatório n.O 3 (Primeiros Estudos
Sanfoninha de Ouro para Técnica).
Baratinha tonta ESTIJDOS: - Coleção Conservatório n.o 2 (EStu-
Uma festa no céu dos para o 3.0 e 4.° anos Básicos). Czemy
Mineirinha Opus 599 do 1.0 ao 25.
Luar do Sertão (avulso)
Peixe Vivo (avulso) PEÇAS ESTRANGEIRAS:
(VELHAS CANÇOES DE MINHA INFANCIA) (ALBUM DOS 5 -CONTINENTES )
Ciranda, Cirandinha Marcha Esla va
Marcha Soldado Jingle BelIs
O cravo brigou com a rosa B.elieve me If alI those endearing young channs
O pobre cégo Home on the range
Fui passar na ponte Freut euch des Lebens
Sapo jururú Canção Húngara
Vem cá. bitú Barqueiros do Volga
·~a.chadinha My bonnie lies over the ocean
124
PEÇAS BRASILEIRAS: PEÇAS BRASILEIRAS:
(VELHAS CANÇÕES DE MINHA INFÂNCIA) Viva o acordeão (Avulso)
Senhora Aparecida
"
Gatinha parda
Entrai na roda Centenário glorioso
Lá ponte do Vinhaça Deus salve o Brasil
A roseira Pássaro Azul
Uma, duas angolinhas Suspiro que vai e vem
Sinháninha Caprichosa (Album dos 5 Continentes)
Pirolito Mon dés·ir (Avulso)
Fui no tororó
2.° ANO DO 1.° CICLO
(MÉTODO O PEQUENO ACORDEONISTA)
Bandido medroso MECANISMO: : - Tôdas as escalas maiores em
Cachorrinho pequenês movimento direto e contrário. Arpejos no es-
Namôro de elefante tado fundamental, escala cromática na mão
Num acampamento de ciganos direita .e esquerda, separadas, 1 oitava. Tôdas
as escalas menores harmônicas em movimento
5.° A N O B A S I C O direto. Arpejos em 2 oitavas (Album Especia-
zação do Acordeão) O Livro das Escalas. Hanon.
MECANISMO: - Escalas maiores até 4 acidentes
mãos juntas, 2 oitavas, movimento direto. Ar- ESTUDOS: - Czerny do 51 ao 100.
pejos no estado fundamental. (Método Mas-
carenhas). Hanon. PEÇAS ESTRANGEIRAS:
ESTUDOS: - Czerny Opús 599 do 26 ao 50. pestalosa Ciribiribim (Avulso)
PEÇAS ESTRANGEIRAS: Di Chiara La Espanhola
Denza Funiculi -Funiculá
(ALBUM DOS 5 CONTINENTES) Verdi La Donna e Mobile
Be,rceuse - Brahms S. Aguaya Noches deI Paraguay
Alegre Camponês - Schumann L Ludovic Souvenir de Madrid
Vienense Refrain - Dvorak
O v,endedor de pássaros - Zeller (ALBUM DOS 5 CONTINENTES)
La raspa Beethoven - Pour Elise
Home Sweet home
Ther,e is a tavern in the town Haydin - Gipsy Rondo
Old folks at Home Hoffenbach - Barcarola
N.N. - Duas guitarras
PEÇAS BRASILEIRAS:
PEÇAS BRASILEIRAS:
(VELHAS CANÇÕES DE MINHA INFÂNCIA)
André Filho - Cidade Maravilhosa
Carneirinho, carneirão Angelina Oliveira - Trist,eza do Jéca
Vai abóbora Mário Mascarenhas - Vals·a Cromática
Cai, cai, balão - Festa de acordeão (aber-
Vamos menina, vamos tura de Audição)
Tutú Marambá - Amôr de boneca
Cas·inha- pequenina - Pedido de casamento
Prenda minha
O pião - Pulando fogueira
- Sinos de Natal
Acanôa vi,rou E. Mignone - Valsinha
Na Bahia tem
Samba lêlê L. ROdrigues - Schottis da Felicidade
Garibaldi vai à Missa 3.° ANO DO 1;0 CICLO
Na mão direita
MECANISMO: - Escalas de Dó-Sol-Ré e Fá em
(MÉTODO O PEQUENO ACORDEONISTA)
movimento direto e contrário, tê.rças e sextas
Cavaleiro da Idade Média entre as 2 mãos, 2 oitavas. Arpejo direto e
A trapezista voadora contrário. Arpejo do acorde de sétima da do-
1.° ANO DO 1.0 CICLO minante no estado fundamental. Escala cro-
mática mãos juntas, 1 oitava. Es·cala r,elativa
harmônica dos tons acima em movimento di-
MECANISMO: - Tôdas as ,escalas maio.res, mão~ reto e contrário. Escala melódica movimento
juntas duas oitavas com os arpejos. Escalas
menores harmônicas na mão direita. O P.ro- direto. Arpejo db acorde de 7.a da dominante
fessor dev,e pedir ao aluno desde êste ano o: no estado .fundamental. Album Curso Especia-
- ESPECIALIZAÇÃO DO ACORDEÃO (O li- lização, O Livro das Escalas. Hanon.
vro das escalas). ESTUDOS: - CoLeção Conse,rvatório n.o 5 (Estu-
ESTUDOS: - Coleção conservatório n.O 4 (Estu- dos de Grandes Mestres).
dos de Grandes Mestres).
PEÇA S E S T R A N G E IRAS:
PE'ÇAS ESTRANGEIRAS:
Albeniz - Tanga em Ré (Avulso)
(ALBUM DOS 5 CONTINENTES) Beccuci - Tesoro Mio
Granados - Dança n.o 5
Patrichala - Jarape Tapatio Rubinsteín - Dança Espanhola Opus 103 n.o 1
Rubinstein - Melodia em Fá
Haendel - Larg.o (ALBUM DOS 5 CONTINENTES)
Schumann - Reverie
N.N. - Beautiful Dreamer Brahms Dança Húngara n.o 5
Bublischki - Valsa Opus n.O 39 n.o 15
(ALBUM J6AIS DO ACORDEÃO) Schubert - Serenata
(ALBUM DE OURO)
Swya - The thunder
R. Wagner - Estrêla Matutina J. Offenbach Can-can
Tschaikowsky - Tripak Polka Mendelsohn Barcarola Veneziana
- A bela adormecida Majast Bolinho de manteiga
PEÇAS BRASILEIRAS PEÇAS BRdSTT tTR.\ S 25

C. Gonzaga - Gaúcho Eduardo Souto - O despertar da Monta-


Mário Mascarenhas - Amor Cigano nha
- Quixeramobim A. Rabelo - Valsa Amazônica n.o 1
- Duas sogras brigando E. Nazar,eth - Brejeiro
- O trem está apitanjo - Odeoil
- A caravana no deserto - Remando
- Hino ao Conservatório Catulo Cearense - .1<101' amorosa
- A polca dos beij os - Ontem ao luar
Octávio Maul - Passinho de valsa Mário Mascarenha.'l - O mágico do acordeao
- Travêssa - Rainha do acoraeão
E. Nazareth - Coração que sente - O malabarista do
- Favorito acordeão
- No trampolim do
4.0 ANO DO 1.° CICLO acorcLeão
MECANISMO: - Escalas de Sol-Ré-Lá-Fá-Sib e 2.° ANO DO 2.° CICLO
Mib, Maiores em movimento direto .e contrário, ESTUDOS: - Coleção Conservatório n.o 10. (Estu-
têrças e sextas entre as duas mãos. Arpejos dos de Cramer) Coleção Conservatório n.O 9.
maiores direto e contrário. Arp,ejo do acorde (Peças das Suites Francêsas e Inglêsas>. Co-
de sétima da dominante noestllido fW1da- leção Conservatório n.O 7 (23 Peças de Bach).
mental e inv,ersões. Escala cromática duas
oitavas movimento direto. Escalas relativas har- PE'ÇAS ESTRANGEIRAS:
mônicas em movimento direto e contrário, têr-
ças .e s,extas entre as duas mãos. Escala meló- A. Kachturian - Dança do Sabr.e
dica movimento direto e contrário. Arpejo do Bach - Peças das Suites
acorde de sétima diminuta no estado funda- (ALBUM DE CHOPIN)
mental e inversões. Hanon.
Chopin - polonaise Militar
ESTUDOS: - Coleção Conservatório n.o 8 (Capri- " - Valsa Brilhante
chos e Divertimentos de Leberte Stark). Co· " - Valsa Póstuma
leção Conservatório n.o 6 (20 Peças do Livro Lecuona - Malaguena
de Magdalena Bach). R. Korzakowsky - O vôo do bezouro
(ALBUM DE OURO)
PEÇAS ESTRANGEIRAS:
R. Wagner - O côro dos peregrinos
A. Lara Granada R. Korzakowsky - Scherazad.e
Beethoven Escocesas (Album de Ouro)
Noturno Opus 9 n.O 2 (ALBUM DOS 5 CONTINENTES)
Chopin
" Mazurka Opus 7 n.O 1 Schubert - Ave Maria
Bocherine Minueto em Lá Mendelsshon - Nas asas do sonho
Clement1 Sonatina em Dó M Skarmenk - Polish Dance
Bach Sinfonia da Cantata A. Rubinstein - O toureador e a andaluza (Avul.)
Schubert Momento Musical PEÇAS BRASILEIRAS:
Granadas Playera (Avulso)
Ketelbey Num Jardim de um Templo Chinês A. L Fernandez - Velha Modinha
Padilla El Relicario Mário Mascarenhas - Fandango na Cinelândia
- Acordeão Diabólico
PEÇAS BRASILEIRAS: - Fogos Artificiais
Frutuoso Viana - Tanquinho - Lá vai Maria Fumaça
" - Toada C. Gomes - canção do Avel1tureiro
pedro Raymundo - Saudade de Laguna V. Lobos - Bailando
Mário Mascarenhas - Glória de Toureiro E. Nazareth - Escorregando
- Vagabundo - Thiery
- A Bandinha furiosa - Vitorioso
- Alma Cigana - Expansiva
H. Gudin - Rapaziada de S. Paulo (ALBUM DE NAZARETH)
1.° ANO DO 2.° CICLO 3.° ANO DO 2.° CICLO
MECANISMO:' - Escala cromática em movimento ESTUDOS: - Coleção Conservatório n.O 10 (Estu-
direto e contrário. Escalas em têrças e sextas das de Cramer) Coleção Conservatório n.o11
duplas na mão direita com desdobramento na (Peças das Partitas e Invenções à 2 vozes).
mão esquerda nos tons de Dó-Sol-Ré-Lã-Fá PEÇAS ESTRANGEIRAS:
e Sib.
Liszt - RapsÓdia Húngara. n.o 2
ESTUDOS: - Coleção Conservatório n.O 8 (Ca- ( ALBUM DE OURO)
prichos e Divertimentos de Lebert e Starck) Paganini Moto Perpétuo
Coleção Conservatório n.o 7 (23 P,eças Fá- Beethoven Sonata Patética
ceis de Bach). Sarazate Zingar.esca
Mozart Sonata em Dó Maior
PEÇAS ESTRANGEIRAS: Rossini Barbeiro de Sevilla (Avulso)
Albeniz Sevilla (Avulso) (ALBUM DE CHOPIN)
" Granada
Arnolt Nola Chopin - Impromptu
Bach péças das Suítes - polonaise Militar
- Estudo RevolUCionário
(ALBUM DE OURO) - Butterfly Estudo
Saint Saens - Poeta e Camponês
Brahms Dança Húngara n.O 3
Beethoven Adágio da Sonata ao Luar PEÇAS BRASILEIRAS:
Adieu au piano Levy - Tango Brasileiro
Adágio da Sonata patética Mignone - 5.a Valsa d.e Esquina
Lecuona Andalúc.ia. (A'lulso) V. Fiuza - Sertaneja
Monti Czardas. (AvulsQ.} E. Nazareth - Batuque
Mozart Marcha Turca (Album 5 Cont.> - Ameno Rezedá
P. Marquina Espana Cani (Avulso) A. Napoleão - Romance
N.N. Olhos Negros (Método Masc.) Mário Mascarenhas - Briga de Marimbondrs
R. Soutüllo A Lenda do Beijo (Avulso) - Coração de Acordeonista
Ketelbey Em um Mercado Persa - O menino do Sorriso de
C. Burgos Rapsódia Espanhola Anjo (Prelúdio e Coral'
Prud'Homme MelanCOlia Cigana - O canto do rouxinol
, 126

] mportanted Obrad do rnedmo _-4utor

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA O ACORDEÃO

Esta obra é de real valor e de grande utilidade para àqueles que realmente desejam conhecer o acot-
deão profundamente. Todas as Escalas se encontram em todos os movimentos, arpejos e acordes,
a origem dos acordes, como encontra-Ias, Bellows Shake e ainda um dicionário completo de todos os
acordes consonantes e dissonantes.

É o livro adotado nos ultimas anos do curso de acordeão em todos os Conservatórios, desde do Téc-
nico ao curso de Gradua~ão.

É Üldispensável que um bom acordeonista, tenha sempre em mão este importante livro, para que
possa encontrar todas as soluções possíveis em relação à técnica deste instrumento,

COLEÇÃO CONSERVATÓRIO PARA ACORDEÃO

Coleção completa em 10 volumes para o curso completo de acordeão,

Album N.o 1 - Estudos para o 1.0 e 2.° :3.nos básicos,


Album N.o 2 - Estudos para o 3.° e 4.° anos básicos.
Album N° 3 - Primeiros Estudos para Técnica, p'ua o 1.0 e 2.° anos básicos.
Album N.o 4 - Estudos de Grandes Mestres, para o 1.0 ano do 1.0 ciclo.
Album N.o 5 - Estudos de. Grandes Mestres, para o 3D ano do 1.0 ciclo.
Nlbum N.o 6 - 20 peças de Anna Magdalena Bach, para o 4.° ano do 1.0 ciclo,
Album N.o 7 - 23 peças fáceis de Bach, para o 1.0 e 2.° anos do 2.° ciclo.
Album N.o 3 - 9 - 10 (no prélo).

PRELÚDIOS E FUGAS DE BACH

Importante obra com os prelúdios e fugas de Bach, Caprichos de Lebert Stark Nü 1,4, 7, 12, 13, 19 20
e 26; Allem:3.nd2 da Suite Francesa N.o 1 e Allem ande da Suíte Inglesa N° 3; Prelúdios e Fuguetas
N.o I, lI, IV e V e o Prelúdio e Coral "O Menino do Scrriso de Anj.o".

o PEQUENO ACORDEONISTA

Para iniciação do Acordeio, este método é o ideal para os que necessitam de uma aprendizagem bem
elementar.
ObraJ mudicaid de grande vaLor
~~:l:8:(~

~ o ENSINO DO-PIANO RtTMO E SUA DIVISÃO


:1
SEUS PROBLEMAS TÉCNICOS E ESHTICOS do Prof. WALDEMAR SPILMAN

Consto dó'ste tcabalho, mim.:ciosamente apresentado, túda o rlla- Prof. Diplomado pelo Corservató,io Nacional de Conto Orfeônico.
ter o contido na "Programo de Preleçõo do Curso de Piano", ,;0 Prof. do Conservalório de Música de Bamsucesso, Membro do
Escola Nacional de Música cb Universidade do Brasil. Orquestra Sinfônico Brasileira, e Membro da Ord,m dos Músico.
do Brasil.
do eminente Prof. GUILHERME HALFELD FONTAINH.I\
Entre os maiores dificuldades encontrados pelos alunos de mU·
Catedrático do Escola Nacional de Música
,ico, estão os do estudo do Ritmo e Suas D.visões. Éste livro to,
Um livro destinado a todos os jovens professó,e, preparado com o finalidade de facilitar o compreensõo des;c
e alunos de piano . matéria bósico. O processo baseio-se no subdivisão dos vaiare,

.~ * *

O PEQUENO ACORDEONISTA
MÉTODO DE ACORDEAo MASCARENHAS do Prof. MARIO MASCARENHAS
Técnico e Prático Completamente Atualizado A novo ediçõo foi completamente modificada e revisada, e torno
loeil imo O ensino às crianças dos primeiros conhecimentos do
do Prol. MÁRIO MASCARENHAS música e os primeiras notas no acordean. Nas palavras do autor:
"Êste CurSO de iniciaçõa musical é um perfeito e lindo prepara-
tório poro as crianças, idealizado justamente da maneira que
~Ias pensam das coisas. Cada pógina que possa é uma vitória"

* * *
:I: * ~.
AVENTURAS NO PAís DO SOM
da Prof.3 MARGARET STEW ARD MÉTODO D E SOLFEJO
Curso Inicial de Piano - Obro muito prótico poro os crianças.
FREDERICO DO NASCIMENTO e JOSÉ RAYMUNUO
pela eficiência do metoda e facilidade explicativa_
DA SILVA
Oficialmente adotado na Escola Nacional de Músico
da Universidade do Brasil.

1.° ano
2.° ano
3.° ano
BANDINHA RíTMICA
(ORGANIZAÇÃO ~ PRÁTICA)
Prof.a NEYDE J. DE A. SA PEREIRA ÁLBUM DE V ALSAS DE STRA USS
PARA ACORDEON
Catedrática do Es<o'a Nacional de Músira da Universidod.
do Brasil Prof. MARIO MASCARENHAS
Pore. uso de .professóres do Jardim de Infãncio, Preliminar, Com oito famosas va'sas e um pot-pourri, em origihais
Escola Primórlo, Conservatórios e Esco'as de Música, na arranjos para acordean.
ocganizaçõa e administração de Bondinho Rítmico.

;;: * *

PRELÚDIOS E FUGAS DE BACH


e peças poro exame final (h 4.° e 6.° anos de Acordeon,
MÉTODO DE VIOLINO
do Prot. MARIO MASCARENHAS
2.°, 3.° E 4.° ANOS
Com grande repertório de Prelúdios e Fuguetas. - Caprichos
do Prof. LAMBERT RIBEIRO
e Divertimentos de Lebert e Stark. - Peças das Suites
Francêsas e Inglêsas, e Minuetos de Bach.

Impresso nas oficinas dll


EDITORA PAR\1A LIDA.
RICOROI BRASILEIRA S.A.E.C. - Editores RB - 0050
Rua Conselheiro Nébias, 1.136 - s/Loja
C.G.C. 61.101.259/0001-13 - INSCR. 100.967.988
112/871 X:

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