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MAPA CONCEITUAL – CICLO 3

MÚSICA NA RENASCENÇA

O RENASCIMENTO A TRANSIÇÃO DA MÚSICA


MEDIEVAL PARA A
Tomada da Constantinopla e RENASCENTISTA: VIRADA
nascimento do Humanismo DO SÉCULO 14

Ducado de borgonha, na França- Centro cultura da Europa - Onde os


músicos circulavam por conta de festividades houve TROCA DE ESTILOS
MUSICAIS ENTRE Inglaterra, França e Itália.

 Música Francesa: Pequenos ponto de imitação


em motetes, utilização de partes instrumentais.
 Música inglesa:
Compositores: *Guillaume Dufay: música sacra
homofonia (vozes em
e profana. Usava o Fauxbourdon, discante
acordes), discante inglês
(parelelismo de terças e inglês, formas fixas, ternor por instrumentos, 3 a
sextas), Uso do 4 vozes. *Gilles Binchois: Chansons, uso de
contrafacta (“peças vocais nas quais o texto
fauxbourdon. Estilo
secular era trocado por um texto sagrado”,
inglês: doce e pleno.
convertendo-as em obra sacra (STOLBA, 1998,
Principal compositor:
John Dusntable - músicas p. 143). Foi responsável por introduzir a chanson
sacras e profanas. dentro da igreja.) *Antoine de Busnois: Sacra e
secular. Fixou a 4ª voz em chansons populares.

A AFIRMAÇÃO DO ESTILO RENASCENTISTA: A DIFUSÃO DA POLIFONIA


FRANCO-FLAMENGA

CARACTERÍSTICAS:

 Predominância da música coral polifônica com instrumentos dobrando ou


substituindo vozes.
 Formas fixas caem em desuso.

 Estilo nacional e internacional


 Contraponto imitativo sistemático

 Abandono do cantus firmus

 Sonoridade modal
Compositores Francos-Flamengos

Obras musicais e influências estilísticas de um lugar para outro.

Itália – local de concentração da música franco-flamenga – sec 16, desenvolvimento de


uma escola de compositores na região da península itálica.

1 GERAÇÃO: 2 GERAÇÃO:

· Johannes Ockheghem: 5 vozes, uso · Jacob Clement: música polifônica de 3


tardio issoritmia vozes: superius (soprano), tenor e
bassus. em língua holandesa.
· Jacob Obrecht: uso da imitação
sistemática entre as vozes · Adrian Willaert: Em Veneza, obras para
2 coros simultâneos.
· Josquin des Prez: Motetes com polifonia
imitativa, acréscimo de voz mais grave,
relaciona o texto com música através do
cromatismos, ornamentos e contrastes
rítmico. (música reservata)

OS ESTILOS NACIONAIS NO RENASCIMENTO

CARACTERÍSTICAS GERAL:

· Palavra, clareza textual e narrativa das obras

· Profano: do sério ao sátiro/cômico

· Textura Homorrítmica

· Vozes graves substituídas por instrumentos

 FRANÇA: CHANSON: Canções ligeiras, bem ritmadas, melodia


principal na voz superior. Compositores:
*Claudin Sermisy> Não usa a imitação, evita contraponto e ritmo
complexo. *Clément Janequin> Usa imitação, alteração de
andamento.
 ITÁLIA:
*FROTOLLA: Estilo silábico, 4 vozes, ritmo marcado, harmonia diatônica,
amorosa ou satírica, baixa qualidade nos textos, cantor na voz superior, outras
vozes cantadas ou instrumental.
*MADRIGAL: Muito influente e praticado. Texto de melhor qualidade, música
Reservata, liberdade formal, sem estrutura fixa, vozes independentes.
1ª fase: Transição da Frótola para Madrigal. Imitações oitavadas, quartas e
quintas. 4 vozes. Pioneiros: Bernado Pisano, Festa Constanzo, e Jacob Arcadelt.
2ª fase: Madrigal Clássico – Veneza como centro de produção. Compositores:
Adrian Wilhaert e Cipriano de Rose. Características: 4 a 5 vozes, estrutura
complexa, abandona da homorritmia. Melodias cromáticas. Partitura impre em
formato de grade.
3ª fase: Madrigal Tardio – Predomina cantores italianos. Declínio do Franco-
flamengo. Forte uso do cromatismo, expansão da harmonia aumento da polifonia
e valorização da palavra. Compositores: Orlando Di Lasso, Luca Marenzio,
Carlo Gesualdo e Claudio Monteverdi.

MÚSICA INSTRUMENTAL
 Michael Praetorius - tratado Syntagma Musicum (tratado de música)
 Instrumentos por famílias

GÊNEROS:

 CANZONA DE SONAR: APENAS INSTRUMENTAL


 RICERCAR: INSTRUMENTAL E IMITATIVO. FUGA BARROCA
 SONATA: CARÁTER CONTRASTANTE, VARIAÇÕES
 PEÇAS IMPROVISATÓRIAS: EMBELEZAR A MELODIA,
IMPROVISAR CONTRAPONTOS
 PEÇAS PARA DANÇA: FEITA PARA ACOMPANHAMENTO

MÚSICA SACRA NO RENASCIMENTO: REFORMA E CONTRARREFORMA

 Reforma protestante: Martinho Lutero. Música na igreja protestante traduzida para o


alemão. Choral - melodia monofônica. Compositores: john walter, geord rhau, hans
hassler e michael praetorius

 Contrarreforma: Concílio de Trento. Base da música sacra católica: Rito Tridentino


Compositores: Giovanni Pierluigi da Palestrina - modelo da polifonia católica.
MAPA CONCEITUAL – CICLO 4

O BARROCO: século XVI e meados do século XVIII

Características: Monodia, homofonia com voz diferente no acompanhamento,


dramatismo, combinações de Instrumentações e vozes, nascimento da ópera.

PRIMEIRO BARROCO: Alguns resquícios do Renascimento. Camerata Bardi –


Mondia acompanhada: respeito a métrica natural e acentos da fala. “Cantar-
falando” com pouco instrumental.

BARROCO MÉDIO: Ópera disseminada, caracterizada pelo canto virtuoso.

*Ópera Veneziana: ênfase no solo, desinteresse pelo instrumento.

*Ópera Napolitana: textura simples, menos virtuosa, simplicidade no enredo.

*Ópera Francesa: mais séria, racional, temas mitológicos.

*Ópera Inglesa: Corais homofônicos, pouco popular.

BARROCO TARDIO: Forte uso do instrumental, música sacra. Harmonia funcional


da tonalidade consolidade, volta textura contrapontísca.

MÚSICA NO BRASIL COLONIAL: Poucos registros indígenas, africanos e


portugueses. Ênfase na música sacra - Jesuítas

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