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O gênero passou por algumas transformações no que diz respeito ao seu

significado e a maneira como viria a impactar a sociedade. Cruzando-se com as


pesquisas dedicadas a história das mulheres, tornou-se inicialmente, muito utilizado entre
feministas americanas que repudiavam a utilização do termo “sexo” como uma forma de
perpetuar o que se sabia sobre determinismo biológico como única forma de classificar as
relações ou as diferenças relacionais entre os sexos. O que implicitamente incluía as
características atribuídas e condicionadas sobre feminilidade e tudo o que esse termo
compreende.

Essas pesquisadoras, acreditavam que suas produções voltadas a inscrição das


mulheres na história, acarretariam uma ressignificação não só da noção do que seria
“gênero” e suas implicações no meio social, como também, da História de forma geral. Já
que, a partir dessa categoria de pesquisa outras

Dessa forma, podemos citar o artigo publicado por Michelle Perrot, o qual sugeria
que o gênero fosse tratado como uma categoria de pesquisa, pois, isso iria implicar na
ressignificação daquilo que era elegido como importante na produção historiográfica por
parte dos historiadores.

“Ademais, e talvez mais importante, o “gênero” era um termo proposto por aquelas
que defendiam que a pesquisa sobre mulheres transformaria fundamentalmente
os paradigmas no seio de cada disciplina. [...]A maneira como esta nova história
iria simultaneamente incluir e apresentar a experiencia das mulheres dependeria
da maneira como o gênero poderia ser desenvolvido como uma categoria de
análise.[...]”

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