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SIMULADO INÉDITO DE REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL

400 questões

Sumário
Do Funcionamento e dos Senadores...............................................................................4

1. Apresentação..................................................................................................................4

2. Simulado.........................................................................................................................6

Título I – Do Funcionamento............................................................................................6

Título II – Dos Senadores................................................................................................6

Título II – Dos Senadores................................................................................................9

Título III – Da Mesa........................................................................................................12

Título IV – Dos Blocos Parlamentares, da Maioria, da Minoria e das Lideranças.........15

Título V – Da Representação Externa...........................................................................16

Título VI – Das Comissões.............................................................................................16

Título VI – Das Comissões.............................................................................................20

Título VI – Das Comissões.............................................................................................24

Título VII – Das Sessões................................................................................................27

Título VIII – Das Proposições.........................................................................................31

Título VIII – Das Proposições.........................................................................................34

Título IX – Das Proposições Sujeitas a Disposições Especiais.....................................37

Título X – Das Atribuições Privativas.............................................................................39

Título XI – Da Convocação e do Comparecimento de Ministro De Estado...................40

Título XII – Da Alteração ou Reforma do Regimento Interno.........................................40

Título XIII – Da Questão de Ordem................................................................................41

3. Questões comentadas.................................................................................................42

Título I – Do Funcionamento..........................................................................................42

Título II – Dos Senadores..............................................................................................44

Título II – Dos Senadores..............................................................................................53

Título III – Da Mesa........................................................................................................64

Título IV – Dos Blocos Parlamentares, da Maioria, da Minoria e das Lideranças.........72

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Título V – Da Representação Externa...........................................................................74

Título VI – Das Comissões.............................................................................................75

Título VI – Das Comissões.............................................................................................88

Título VI – Das Comissões...........................................................................................101

Título VII – Das Sessões..............................................................................................112

Título VIII – Das Proposições.......................................................................................124

Título VIII – Das Proposições.......................................................................................136

Título IX – Das Proposições Sujeitas a Disposições Especiais...................................146

Título X – Das Atribuições Privativas...........................................................................152

Título XI – Da Convocação e do Comparecimento de Ministro De Estado.................154

Título XII – Da Alteração ou Reforma do Regimento Interno.......................................155

Título XIII – Da Questão de Ordem..............................................................................156

Gabarito...........................................................................................................................158

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Yuri Moraes
Policial Legislativo Federal. Aprovado nos seguintes Concursos: Senado Federal (Policial Legislativo);
Câmara dos Deputados (Policial Legislativo); Polícia Federal (Agente e Escrivão); PRF (Agente); Minis-
tério da Fazenda (Analista); e MPU (Técnico). Ex-militar da FAB.

DO FUNCIONAMENTO E DOS SENADORES

1. APRESENTAÇÃO

Olá! Tudo bem?


Meu nome é Yuri Moraes. Atualmente sou servidor da Câmara dos Deputados, tendo sido
aprovado no último concurso para Policial Legislativo Federal.
Antes de entrar na Câmara, fui Militar da Aeronáutica durante 10 anos. Também fui apro-
vado nos seguintes concursos: Senado Federal (Policial Legislativo), Polícia Federal (Agente
e Escrivão), Polícia Rodoviária Federal (Agente), Ministério da Fazenda (Analista) e Ministé-
rio Público da União (Técnico).
Sou formado em Educação Física e em Pedagogia e pós-graduado em Direito Adminis-
trativo e em Segurança Pública.

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Neste curso de Simulados Inéditos de Regimento Interno do Senado Federal, temos


como objetivo:
a. permitir que você simule o ambiente de prova, resolvendo questões inéditas elabora-
das e comentadas por nós.
b. consolidar e aprofundar o seu conhecimento teórico por meio da resolução de ques-
tões inéditas comentadas. Sem dúvida, a resolução de questões comentadas é um dos fato-
res mais importantes para o seu sucesso em concursos públicos. Quanto mais você praticar,
maiores serão as suas chances de se dar bem no dia da prova.
Em cada capítulo, temos 40 questões inéditas comentadas no formato Certo/Errado,
estilo CESPE/CEBRASPE (banca provável para o próximo concurso).

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2. SIMULADO
TÍTULO I – DO FUNCIONAMENTO

1. A sede do Senado Federal está localizada no Palácio do Congresso Nacional, que fica
em Brasília.

2. Em nenhuma hipótese, o Senado poderá reunir-se fora da sede.

3. O Presidente do Senado é o responsável por deliberar sobre a reunião fora da sede.

4. Nos sessenta dias anteriores às eleições gerais, o Senado funcionará de acordo com o
disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional.

5. A primeira e a terceira Sessões Legislativas Ordinárias de cada legislatura serão prece-


didas de reuniões preparatórias.

6. O quórum mínimo para início das reuniões preparatórias é de um quinto da composição


do Senado.

7. Os trabalhos legislativos durante as reuniões preparatórias serão dirigidos por todos os


membros da Mesa anterior.

8. Em caso de falta dos membros da Mesa anterior, assumirá a Presidência o Senador


com o maior número de mandatos.

9. Nas reuniões preparatórias, é lícito o uso da palavra para tratar de qualquer tema.

TÍTULO II – DOS SENADORES

10. A posse, ato público por meio do qual o Senador se investe no mandato, realizar-se-á
perante o Senado, durante reunião preparatória, sessão deliberativa ou não delibera-
tiva, precedida da apresentação à Mesa do diploma expedido pela Justiça Eleitoral, o
qual será publicado no Diário do Senado Federal.

11. A apresentação do diploma à Mesa deverá ser feita apenas pelo diplomado.

12. Não poderá haver posse de Senador nos períodos de recesso.

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13. O prazo para que o Senador tome posse é de 90 dias, contados da instalação da
sessão legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação.

14. Em qualquer situação, o prazo para a posse de Senador é improrrogável.

15. Se, ao final do prazo de 90 dias, o Senador não tomar posse nem requerer sua prorro-
gação, será considerado como tendo renunciado ao mandato.

16. O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá o prazo
de 30 dias improrrogáveis para prestar o compromisso.

17. O prazo para que o primeiro Suplente preste o compromisso, nos casos de vaga ou de
afastamento, é de 60 dias.

18. O prazo para que o primeiro Suplente preste o compromisso é improrrogável.

19. Se o primeiro Suplente não tomar posse nem requerer sua prorrogação, o cargo será
considerado vago, devendo haver nova eleição.

20. O segundo Suplente tem o prazo de 30 dias, em qualquer hipótese, para prestar o
compromisso.

21. O Suplente deverá prestar o compromisso apenas na sua primeira convocação.

22. Havendo requerimento de prorrogação de data da posse e findo o prazo sem que tenha
sido votado, considera-se concedida a prorrogação.

23. O Presidente do Senado é o responsável por expedir as carteiras de identidade dos


Senadores.

24. O Senador cujo nome não conste da lista de comparecimento será considerado ausente,
salvo se em licença, ou em representação a serviço da Casa ou, ainda, em missão polí-
tica ou cultural de interesse parlamentar, previamente aprovada pela Mesa.

25. Qualquer Senador que deixar de comparecer às votações, mesmo constando na lista
de presença, será considerado ausente.

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26. Nos 120 minutos que antecedem a Ordem do Dia, o Senador poderá fazer uso da
palavra por 10 minutos, nas sessões deliberativas, e por 20 minutos, nas sessões não
deliberativas.

27. O Senador poderá fazer uso da palavra para a discussão de qualquer proposição uma
só vez, por 10 minutos.

28. Durante a discussão da proposição em regime de urgência, o Senador poderá fazer uso
da palavra uma só vez, por 10 minutos, limitada a palavra a cinco Senadores a favor e
cinco contra.

29. Qualquer Senador poderá fazer uso da palavra na discussão da redação final pelo
tempo de cinco minutos.

30. Durante a fase de encaminhamento de votação, apenas os Líderes poderão fazer uso
da palavra.

31. Somente o relator da comissão de mérito e os líderes de partido ou bloco parlamentar


ou Senadores por eles designados poderão fazer uso da palavra no encaminhamento
de votação de proposição em regime de urgência.

32. Caso um Senador seja nominalmente citado, ele poderá fazer o uso da palavra para
explicação pessoal, em qualquer fase da sessão, por cinco minutos.

33. O tempo máximo para o Senador fazer um aparte é de cinco minutos.

34. A recusa de permissão para apartear será sempre compreendida em caráter geral,
ainda que proferida em relação a um só Senador.

35. O Senador que fizer uso da palavra por delegação de liderança, ou para comunicação
inadiável poderá, na mesma sessão, solicitar a palavra como orador inscrito.

36. O Senador poderá usar da palavra apenas duas vezes por semana.

37. A inscrição será para cada sessão, podendo ser aceita com antecedência não superior
a duas sessões deliberativas ordinárias ou não deliberativas.

38. É vedado ao Senador falar sobre resultado de deliberação definitiva do Plenário, salvo
em explicação pessoal.

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39. O Senador, ao usar da palavra, poderá fazê-lo de costas para a Mesa, desde que tenha
recebido autorização do Presidente.

40. A agressão, por atos ou palavras, praticada por Senador contra a Mesa ou contra outro
Senador, nas dependências da Casa é caracterizada como desacato ao Senado.

TÍTULO II – DOS SENADORES

41. A apresentação do diploma poderá ser feita pelo diplomado, pessoalmente, por ofício
ao Primeiro-Secretário, por intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador.

42. O Senador deverá tomar posse dentro de 90 dias, contados da instalação da Sessão
Legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação, podendo o prazo ser
prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais 30 dias.

43. O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá o prazo
de 30 dias para prestar o compromisso, podendo esse prazo ser prorrogado, por motivo
justificado, a requerimento do interessado, por mais 30 dias.

44. O prazo para que o primeiro Suplente preste o compromisso, nos casos de vaga ou de
afastamento, é improrrogável.

45. O Senador que, embora conste da lista de presença das sessões deliberativas, deixar
de comparecer às votações, salvo se em obstrução declarada por líder partidário ou de
bloco parlamentar, será considerado ausente.

46. O Senador poderá fazer uso da palavra para a discussão de qualquer proposição uma
só vez, por 20 minutos.

47. Durante a discussão da proposição em regime de urgência, somente os Líderes pode-


rão fazer uso da palavra.

48. Caso um Senador seja nominalmente citado, ele poderá fazer uso da palavra para
explicação pessoal, em qualquer fase da sessão, por 10 minutos.

49. O Senador só poderá usar da palavra mais de duas vezes por semana se não houver
outro orador inscrito que pretenda ocupar a tribuna.

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50. Em caso de desacato ao Senado, o Primeiro-Secretário será o responsável por fazer o


relatório do ocorrido.

51. O prazo para que a comissão emita parecer sobre a ocorrência de desacato ao Senado
é de cinco dias.

52. As medidas disciplinares que poderão ser impostas em caso de desacato ao Senado
são censura pública ao Senador ou instauração de processo de perda de mandato.

53. O parecer sobre desacato aprovado pela comissão será encaminhado à Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

54. Se algum Senador praticar, dentro do edifício do Senado, ato incompatível com o decoro
parlamentar ou com a compostura pessoal, a Mesa conhecerá do fato e abrirá inquérito,
submetendo o caso ao Plenário, que sobre ele deliberará.

55. O prazo para o Plenário deliberar sobre o inquérito de ato incompatível com o decoro
parlamentar é de 10 dias úteis.

56. Falecendo algum Senador em período de funcionamento do Senado, o Presidente


comunicará o fato à Casa e proporá que seja a sessão do dia dedicada a reverenciar a
memória do extinto, deliberando o Plenário com qualquer número.

57. O Senado far-se-á representar, nas cerimônias fúnebres que se realizarem pelo faleci-
mento de qualquer dos seus membros, por uma comissão constituída, no mínimo, de
cinco Senadores, designados pelo Primeiro-Secretário, de ofício ou mediante delibera-
ção do Plenário.

58. A vaga no mandato de Senador ocorrerá em caso de falecimento, renúncia ou perda


de mandato.

59. A comunicação por escrito de renúncia à senatória ou à suplência deve ser dirigida ao
Primeiro-Secretário.

60. A comunicação de renúncia à senatória ou à suplência depende da aprovação do Senado.

61. A comunicação de renúncia à senatoria se tornará efetiva e irretratável depois de lida no


Período do Expediente e publicada no Diário do Senado Federal.

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62. É lícito ao Senador, ou ao Suplente em exercício, fazer em plenário, oralmente, a renún-


cia ao mandato.

63. O Senador que não prestar o compromisso ou o Suplente que, convocado, não se apre-
sentar para entrar em exercício no prazo estabelecido no Regimento serão considera-
dos como tendo renunciado ao mandato.

64. O Senador que deixar de comparecer à terça parte das sessões deliberativas ordinárias
do Senado, em cada Sessão Legislativa Anual, terá o seu mandato suspenso.

65. Senador que tiver os seus direitos políticos suspensos perderá o mandato.

66. O Senador que tenha sido condenado criminalmente em sentença definitiva e irrecorrí-
vel perderá o seu mandato, independentemente de decisão do Senado.

67. Admitida a representação de perda de mandato pelo voto do Plenário, o Presidente


designará comissão para instrução da matéria. Essa comissão é composta por, no
mínimo, três membros.

68. O prazo para o acusado de perda de mandato apresentar à comissão a sua defesa
escrita é de 15 dias úteis, prorrogável por igual período.

69. As imunidades dos Senadores ficarão suspensas durante o estado de sítio.

70. As imunidades dos Senadores poderão ser suspensas durante o estado de sítio.

71. Será considerado ausente o Senador cujo nome não conste das listas de compareci-
mento das Sessões Deliberativas Ordinárias.

72. O Senador deverá comunicar ao Presidente sempre que for se ausentar do País, infor-
mando o respectivo prazo.

73. A ausência do Senador, quando incumbido de representação da Casa ou, ainda, no


desempenho de missão no País ou no exterior, em qualquer situação deverá ser auto-
rizada mediante deliberação do Plenário.

74. Os casos de licença serão decididos pelo Presidente, e essa decisão é irrecorrível.

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75. O Senador afastado do exercício do mandato poderá ser incumbido de representação


da Casa, de comissão, ou de grupo parlamentar, desde que haja extrema necessidade.

76. O prazo da licença para o Senador tratar de assuntos particulares é de até 120 dias por
Sessão Legislativa.

77. É permitido ao Senador desistir a qualquer tempo de licença que lhe tenha sido con-
cedida, salvo se, em virtude dela, haja sido convocado Suplente, quando a desistência
somente poderá ocorrer uma vez decorrido prazo superior a 120 dias.

78. O não comparecimento às sessões do Senador temporariamente privado da liberdade,


em virtude de processo criminal em curso, será considerado como licença concedida.

79. Não é considerada como licença a ausência às sessões de Senador candidato à Presi-
dência ou Vice-Presidência da República, no período compreendido entre o registro da
candidatura no TSE e a apuração do respectivo pleito.

80. O Suplente será convocado em casos de vaga, de afastamento do exercício do man-


dato ou de licença por prazo superior a 120 dias.

TÍTULO III – DA MESA

81. A Mesa é o órgão encarregado da direção dos trabalhos legislativos e dos serviços
administrativos do Senado. A Mesa se compõe de um Presidente, dois Vice-Presiden-
tes, quatro Secretários e quatro Suplentes de Secretários.

82. Os Secretários serão substituídos, em seus impedimentos, por Suplentes em número


de quatro.

83. O Presidente convidará quaisquer Senadores para substituírem, em sessão, os Secre-


tários, na ausência destes e dos Suplentes.

84. Não se achando presentes o Presidente e seus substitutos legais, inclusive os Suplen-
tes, assumirá a Presidência o Senador com o maior número de mandatos.

85. O membro da Mesa que assumir o cargo de Ministro de Estado, de Governador de


Território e de Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de
Capital, ou de chefe de missão diplomática temporária será considerado como tendo
renunciado ao cargo que exerce na Mesa.

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86. Compete ao Presidente da Mesa convocar e presidir as sessões do Senado e as ses-


sões conjuntas do Congresso Nacional.

87. É competência do Primeiro-Secretário assinar as atas das sessões secretas, uma vez
aprovadas.

88. Compete ao Presidente designar substitutos de membros das comissões e nomear


relator em Plenário.

89. Compete ao Presidente desempatar todos os tipos de votações.

90. Compete ao Presidente avocar a representação do Senado quando se trate de atos públi-
cos de especial relevância e não seja possível designar comissão ou Senador para esse fim.

91. O Presidente somente se dirigirá ao Plenário da cadeira presidencial, não lhe sendo
lícito dialogar com os Senadores nem os apartear, podendo, entretanto, interrompê-los.

92. O Presidente não poderá participar ativamente, como Senador, dos trabalhos da sessão.

93. O Presidente terá apenas voto de desempate nas votações ostensivas, mas sua pre-
sença contará para efeito de quórum. Por outro lado, em escrutínio secreto, poderá
votar como qualquer Senador.

94. Compete ao Presidente receber a correspondência dirigida ao Senado e tomar as pro-


vidências dela decorrentes.

95. Compete ao Primeiro-Secretário rubricar a listagem especial com o resultado da vota-


ção realizada através do sistema eletrônico e determinar sua anexação ao processo da
matéria respectiva.

96. De acordo com o Regimento, o Primeiro-Secretário é o responsável por promover a


guarda das proposições em curso.

97. O Primeiro-Secretário tem a competência para lavrar as atas das sessões secretas e
proceder-lhes a leitura.

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98. O Terceiro e o Quarto-Secretário são responsáveis por fazer a chamada dos Senadores
e auxiliar o Presidente na apuração das eleições, anotando os nomes dos votados e
organizando as listas respectivas.

99. Os Secretários, ao lerem qualquer documento, conservar-se-ão de pé e permanecerão


sentados ao procederem à chamada dos Senadores.

100. De acordo com o Regimento, os Secretários, ao integrarem a Mesa, poderão usar da


palavra em qualquer situação.

101. A duração do mandato dos membros da Mesa é de dois anos, vedada a reeleição para
o período imediatamente subsequente.

102. Para os fins do cálculo de proporcionalidade, as bancadas partidárias serão considera-


das pelos seus quantitativos na data da diplomação.

103. No caso de vaga definitiva em um cargo da Mesa, o preenchimento será feito sempre
dentro de cinco dias úteis.

104. A Mesa do período legislativo anterior dirigirá os trabalhos do Senado enquanto não
eleito o novo Presidente.

105. A eleição dos membros da Mesa será feita em escrutínio secreto, exigida maioria de
votos, presente a maioria da composição do Senado e assegurada, tanto quanto pos-
sível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parla-
mentares com atuação no Senado.

106. A eleição da Mesa será feita em dois escrutínios, um para o cargo de Presidente e o
outro para os demais cargos.

107. O Primeiro-Secretário é o responsável por anotar o resultado da eleição da Mesa.

108. A eleição dos Vice-Presidentes e dos Secretários poderá ser feita em um único escrutínio.

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TÍTULO IV – DOS BLOCOS PARLAMENTARES, DA MAIORIA, DA MINORIA E DAS LIDERANÇAS

109. Somente será admitida a formação de bloco parlamentar que represente, no mínimo,
um décimo da composição do Senado.

110. As lideranças dos partidos que se coligarem em bloco parlamentar não perdem suas
atribuições e prerrogativas regimentais.

111. A constituição da Maioria e da Minoria será comunicada à Mesa pelos líderes dos blocos
parlamentares ou das representações partidárias que as compõem.

112. Na hipótese de nenhum bloco parlamentar alcançar maioria absoluta, assume as fun-
ções constitucionais e regimentais da maioria o líder do bloco parlamentar ou represen-
tação partidária que tiver o maior número de integrantes, e da minoria, o líder do bloco
parlamentar ou representação partidária que se lhe seguir em número de integrantes e
que se lhe opuser.

113. A indicação dos líderes partidários será feita no início da primeira e da terceira sessões
legislativas de cada legislatura e comunicada à Mesa em documento subscrito pela
maioria dos membros da respectiva bancada.

114. Para que seja feita a substituição de um líder partidário, é necessária a autoriza-
ção da Mesa.

115. Os blocos parlamentares ou representações partidárias terão um líder e dois vice-líderes.

116. Compete ao líder indicar os representantes das respectivas agremiações nas Comissões.

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TÍTULO V – DA REPRESENTAÇÃO EXTERNA

117. O Senado, atendendo a convite, poderá se fazer representar em ato ou solenidade de


cunho internacional, nacional ou regional, mediante deliberação do Plenário por pro-
posta do Presidente ou a requerimento de qualquer Senador ou Comissão.

118. A representação externa deverá ser feita por comissão formada por, no mínimo, três
Senadores.

119. De acordo com o Regimento, o Presidente poderá avocar a representação do Senado.

120. Na impossibilidade de o Plenário deliberar sobre a matéria, será facultado ao Presi-


dente autorizar representação externa para chegada ou partida de personalidade de
destaque na vida pública nacional ou internacional, solenidade de relevante expressão
nacional ou internacional, ou cerimônia fúnebre em que, regimentalmente, caiba essa
representação.

TÍTULO VI – DAS COMISSÕES

121. Ressalvada a Comissão Diretora, cabe às comissões permanentes, no âmbito das res-
pectivas competências, criar subcomissões permanentes ou temporárias, até o máximo
de quatro, mediante proposta de qualquer de seus integrantes.

122. O prazo das comissões temporárias é contado a partir da publicação dos atos que as
criarem. Essa contagem permanece nos períodos de recesso do Congresso Nacional.

123. Em qualquer hipótese, o prazo da comissão parlamentar de inquérito não poderá ultra-
passar o período da legislatura em que for criada.

124. O Presidente do Senado Federal não designou o 2° Secretário da Mesa, que foi indi-
cado pela liderança de seu partido, para integrar determinada comissão permanente,
sob o argumento de que membro efetivo da Mesa não pode integrar outra comissão
permanente. Nessa situação, a decisão do Presidente da Casa está em consonância
com o Regimento Interno.

125. Cada Senador poderá integrar até três comissões como titular e três como Suplente.

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126. No início de cada sessão legislativa, os líderes, após indicados, reúnem-se para fixar
a representação numérica dos partidos e dos blocos parlamentares nas comissões
permanentes.

127. A substituição de membro da comissão que se desligar do partido ao qual pertence o


lugar na comissão não alterará a proporcionalidade estabelecida no início da legisla-
tura. Essa proporcionalidade somente será alterada no caso de criação, fusão ou incor-
poração de partidos ao longo da legislatura.

128. Cada comissão permanente terá tantos Suplentes quantos forem seus titulares.

129. Compete ao Suplente substituir, eventualmente, o membro da comissão nos seus impe-
dimentos. Nesse caso, a presença do Suplente na reunião da comissão não contará
para efeito de quórum.

130. Ao Suplente que tenha sido convocado para substituir Senador licenciado do exercício
do mandato para ser chefe de missão diplomática temporária poderá ser distribuída
proposição para relatar.

131. Ao Suplente que tenha sido convocado eventualmente para substituir Senador nos
seus impedimentos, para quórum nas reuniões, poderá ser distribuída proposição
para relatar.

132. As proposições em poder de titular ou Suplente que se afastarem do exercício do man-


dato para assumir o cargo de Secretário de Prefeitura de capital devem ser devolvidas
ao Presidente da comissão para serem redistribuídas.

133. As comissões do Senado Federal promovem audiência pública com a participação de


autoridades, especialistas ou entidades da sociedade civil para instruir matéria que se
encontre sob seu exame, bem como discutir assunto de interesse público relevante.

134. Os membros da comissão poderão interpelar o orador por prazo não superior a três
minutos. O orador disporá do mesmo tempo para resposta, sendo-lhe permitido inter-
pelar os membros da comissão.

135. As comissões permanentes selecionarão, até o fim do primeiro período da sessão legis-
lativa (17/07), na área de sua competência, políticas públicas desenvolvidas no âmbito
do Poder Executivo, para serem avaliadas.

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136. Às comissões permanentes compete estudar e emitir parecer sobre os assuntos sub-
metidos ao seu exame.

137. A Comissão Diretora (CDIR) é responsável por exercer a administração interna


do Senado.

138. Os esclarecimentos ao Plenário sobre atos da competência da Comissão Diretora serão


prestados, oralmente, por relator ou pelo Primeiro-Secretário.

139. Compete à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) opinar sobre proposições perti-
nentes à propaganda comercial.

140. Uma das competências da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) é opinar sobre
proposições referentes a juntas comerciais.

141. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) tem a competência de escolher


os Ministros do TCU, o Presidente e os Diretores do Banco Central.

142. Compete à CAE avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacio-


nal, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tribu-
tárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

143. Compete à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) opinar sobre proposições que digam
respeito à população indígena.

144. A inspeção e fiscalização de alimentos é competência da Comissão de Transparência,


Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).

145. Compete à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) opinar sobre a consti-
tucionalidade, a juridicidade e a regimentalidade das matérias que lhe forem submetidas.

146. Compete à CCJ emitir parecer, quanto ao mérito, sobre as matérias de competência da
União, ressalvadas as atribuições das demais comissões.

147. A CCJ é responsável por emitir parecer sobre assuntos relacionados à desapropriação
e ao inquilinato.

148. Compete à Mesa propor, por projeto de resolução, a suspensão, no todo ou em parte,
de leis declaradas inconstitucionais pelo STF.

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149. Compete à CCJ opinar sobre recursos interpostos às decisões da Presidência.

150. Quando a CCJ emitir parecer pela inconstitucionalidade e injuridicidade de qualquer


proposição, será esta considerada rejeitada e arquivada definitivamente, por despacho
do Presidente do Senado, salvo, não sendo unânime o parecer, recurso.

151. No caso de inconstitucionalidade parcial, a CCJ não poderá oferecer emenda corri-
gindo o vício.

152. Compete à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) opinar sobre proposições
que versem sobre formação e aperfeiçoamento de recursos humanos.

153. Compete à Comissão de Meio Ambiente (CMA) opinar sobre a proteção do meio
ambiente, o controle da poluição, a conservação da natureza e a defesa do solo, dos
recursos naturais e genéticos, das florestas, da caça, da pesca, da fauna, da flora, dos
recursos hídricos e da população indígena.

154. Uma das competências da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) é acompanhar a


repressão da formação e atuação ilícita de monopólios.

155. A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Con-


sumidor tem a competência de receber denúncias e denunciar práticas referentes ao
abuso do poder econômico, qualidade de produtos, apresentação, técnicas de propa-
ganda e publicidade nocivas ou enganosas.

156. Compete à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) estabelecer normas de repres-


são à cartelização de segmentos do mercado.

157. Aprovado o relatório prévio de fiscalização e controle pela CTFC, o relator poderá soli-
citar os recursos e o assessoramento necessários ao bom desempenho da Comissão,
incumbindo à Mesa e à Administração da Casa o atendimento preferencial das provi-
dências requeridas.

158. Na hipótese de exercício concorrente de competência fiscalizadora por duas ou mais


comissões sobre os mesmos fatos, os trabalhos se desdobrarão em reuniões conjuntas
por iniciativa do Presidente de um dos órgãos ou de um ou mais de seus membros.

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159. Compete à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) opinar


sobre sugestões legislativas apresentadas por associações e órgãos de classe, sindi-
catos e entidades organizadas da sociedade civil, inclusive partidos políticos com repre-
sentação política no Congresso Nacional.

160. Compete à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) emitir parecer
sobre indicação de nome para chefe de missão diplomática de caráter permanente.

TÍTULO VI – DAS COMISSÕES

161. É competência da Mesa emitir parecer sobre autorização para o Presidente ou o Vice-
-Presidente da República se ausentarem do território nacional.

162. Compete à Comissão de Meio Ambiente (CMA) opinar sobre matérias pertinentes a
minas e recursos geológicos.

163. À Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) compete opinar sobre proposi-
ções pertinentes a tributação da atividade rural, assim como emprego, previdência e
renda rurais.

164. Compete à Comissão Diretora promover discussões sobre grandes temas e o futuro do
país, bem como aprimorar a atuação do Senado nessas questões.

165. São competências da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Con-


trole e Defesa do Consumidor (CTFC), entre outras: opinar sobre matérias pertinentes
ao tema da prevenção à corrupção e a prestação eficaz, efetiva e eficiente de servi-
ços públicos.

166. Às comissões temporárias compete o desempenho das atribuições que lhes forem
expressamente deferidas.

167. De acordo com o Regimento Interno, as comissões parlamentares de inquérito deve-


rão se reunir no mesmo horário estabelecido para o funcionamento das Comissões
Permanentes.

168. Se, durante a realização de reunião ordinária de determinada comissão permanente,


sobrevier o início da Ordem do Dia da sessão deliberativa ordinária do Senado, cabe ao
Presidente da Comissão encerrar ou suspender os trabalhos.

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169. Em caso de necessidade, as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) pode-


rão se reunir no mesmo horário estabelecido para o funcionamento das Comissões
Permanentes.

170. As reuniões das comissões serão iniciadas com a presença de, no mínimo, um quinto
de sua composição, salvo em caso de audiência pública, que exige apenas a presença
de, no mínimo, dois membros.

171. A pauta dos trabalhos das comissões, salvo em caso de urgência, será disponibilizada
em meio eletrônico no portal do Senado Federal, com antecedência mínima de 2 (dois)
dias úteis.

172. É obrigatória a utilização de sistema biométrico de identificação no registro de presença


dos membros da comissão.

173. A suspensão de reunião de comissão somente será permitida quando sua continuação
ocorrer em data e hora previamente estabelecidas.

174. A comissão deliberará por maioria de votos, presente a maioria de seus membros,
sendo as deliberações terminativas tomadas pelo processo simbólico.

175. As reuniões serão públicas, salvo os casos expressos no Regimento Interno ou quando
o deliberar a comissão.

176. É facultado a qualquer Senador assistir às reuniões das comissões, discutir o assunto
em debate, pelo prazo por elas prefixado, votar e enviar-lhes, por escrito, informações
ou esclarecimentos.

177. O estudo de qualquer matéria poderá ser feito em reunião conjunta de duas ou mais
comissões, por iniciativa de qualquer delas, aceita pelas demais, sob a direção do Pre-
sidente mais idoso.

178. Nas reuniões conjuntas, o estudo da matéria e a votação serão feitos em conjunto pelas
comissões envolvidas.

179. Durante reunião conjunta, as comissões envolvidas atuam em um mesmo momento


processual. Contudo, a votação será feita separadamente, na ordem constante do des-
pacho da Mesa do Senado Federal.

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180. Da reunião conjunta poderá resultar um único parecer para todas as comissões ou um
parecer para cada comissão. Em qualquer caso, devem ser mencionados os votos ven-
cidos, os em separado, os pelas conclusões e os com restrições.

181. As comissões permanentes e temporárias serão secretariadas por servidores da Secre-


taria do Senado e terão assessoramento próprio, constituído de até três assessores,
designados pelo respectivo Presidente, ouvida a Consultoria Legislativa ou a de Orça-
mentos, conforme o caso.

182. Das reuniões das comissões lavrar-se-ão atas em folhas avulsas rubricadas pelo Pre-
sidente. Além disso, deverá ser feito o registro taquigráfico dos debates em todas
as reuniões.

183. Serão secretas as reuniões para deliberar sobre declaração de guerra ou celebração de
paz, trânsito ou permanência temporária de forças estrangeiras no território nacional e
escolha de chefe de missão diplomática de caráter permanente.

184. Nas reuniões secretas, quando houver parecer a proferir, lido o relatório, que não será
conclusivo, a comissão deliberará em escrutínio secreto, completando-se o parecer
com o resultado da votação, não sendo consignadas restrições, declarações de voto ou
votos em separado.

185. Em regra, todo parecer deverá ser conclusivo em relação à matéria a que se referir.
Contudo, o parecer proferido em reunião secreta não será conclusivo, isto é, será mera-
mente descritivo.

186. A competência para elaborar as atas das reuniões secretas é do servidor do Senado
Federal que for designado secretário pelo Presidente da comissão.

187. A ata deverá ser aprovada ao fim da reunião, assinada por todos os membros presen-
tes, encerrada em sobrecarta lacrada, datada e rubricada pelo Presidente e pelo Secre-
tário e recolhida ao Arquivo do Senado.

188. Nas reuniões secretas, além dos membros da comissão, só será admitida a presença
de Senadores e das pessoas a serem ouvidas sobre a matéria em debate.

189. Os Deputados Federais poderão assistir a qualquer reunião secreta do Senado Federal.

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190. A CCJ tem o prazo de 20 dias úteis, e as demais comissões, 15 dias úteis, para o exame
das proposições, excetuadas as emendas e os casos em que o RISF determine em
contrário.

191. O prazo para as comissões examinarem as emendas é de 15 dias úteis, correndo em


conjunto se tiver de ser ouvida mais de uma comissão.

192. A primeira prorrogação do prazo da comissão não depende de deliberação do Senado,


depende apenas que o seu Presidente envie à Mesa, antes de seu término, comunica-
ção escrita.

193. O prazo da comissão ficará suspenso pelo encerramento da sessão legislativa, conti-
nuando a correr na sessão imediata, salvo quanto aos projetos em tramitação urgente.

194. O prazo de que dispõem as comissões para examinar as proposições submetidas ao


seu exame renova-se pelo início de nova legislatura ou por designação de novo relator.

195. De acordo com o Regimento Interno, o prazo da comissão poderá ser suspenso inclu-
sive nos projetos sujeitos a prazos de tramitação.

196. Quando a matéria for despachada a mais de uma comissão e a primeira esgotar o prazo
sem sobre ela se manifestar, poderá ser dispensado o seu parecer, por deliberação do
Plenário, a requerimento de qualquer Senador.

197. O relator dispõe, para a elaboração de seu relatório, de metade do prazo conferido às
comissões para examinar as proposições. Assim, o relator, no âmbito da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), terá 10 dias úteis para apresentar o relatório.

198. O Presidente da comissão, ex officio ou a requerimento de Senador, poderá mandar


incluir, na pauta dos trabalhos, matéria que, distribuída, não tenha sido relatada no
prazo regimental, independentemente do conhecimento da decisão pelo relator.

199. Qualquer Senador pode apresentar emendas perante as comissões em todos os casos.

200. O prazo para qualquer Senador apresentar emenda perante as comissões contar-se-á
a partir da publicação da matéria no Diário do Senado Federal, sendo de 20 dias úteis
para os projetos de Código e de cinco dias úteis para os demais projetos.

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TÍTULO VI – DAS COMISSÕES

201. É considerada emenda de comissão a emenda proposta por qualquer dos membros da
comissão e por ela adotada.

202. A emenda de membro da comissão que for acatada pela comissão qualifica-se como
emenda de comissão. Caso a emenda de membro da comissão não seja acatada, será
considerada inexistente.

203. Caso a emenda à proposição seja considerada inexistente, o seu autor poderá, em
qualquer caso, renová-la em Plenário.

204. O relator, ao proferir o parecer em Plenário, poderá oferecer emenda, não podendo,
contudo, oferecer subemenda.

205. A designação de relator será feita em cinco dias úteis após o recebimento do projeto,
salvo nos casos em que o Regimento fixe outro prazo.

206. De acordo com o Regimento Interno, o relator do projeto será o das emendas a este
oferecidas em Plenário, salvo ausência ou recusa.

207. Se o relator oferecer emendas em Plenário, o Presidente da comissão deve designar


outro Senador para relatá-la.

208. O autor da proposição e o Presidente da comissão não poderão funcionar como relatores.

209. Vencido o relator, o Presidente da comissão designará um dos membros, em maioria,


para suceder-lhe em qualquer hipótese.

210. As matérias que, em cada reunião, devam ser objeto de estudo constarão de pauta
previamente organizada, sendo relatadas na ordem em que nela figurarem, salvo pre-
ferência concedida para qualquer delas.

211. Lido o relatório, desde que a maioria se manifeste de acordo com o relator, passará ele
a constituir parecer.

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212. O pedido de vista poderá ser aceito por quantas vezes forem necessárias e pelo prazo
máximo e improrrogável de cinco dias, devendo ser formulado na oportunidade em que
for conhecido o voto proferido pelo relator.

213. Se a proposição estiver tramitando em regime de urgência na hipótese do art. 336, I


(quando se trate de matéria que envolva perigo para a segurança nacional ou de provi-
dência para atender a calamidade pública), a vista somente poderá ser concedida por
meia hora.

214. Quando se tratar de proposição com prazo determinado, a vista, desde que não ultra-
passe os últimos 10 dias de sua tramitação, poderá ser concedida por 24 horas.

215. Considera-se pela rejeição o parecer pelo arquivamento quando se referir a proposição
legislativa.

216. Sendo favorável o parecer apresentado sobre indicação, ofício, memorial ou outro docu-
mento contendo sugestão ou solicitação que dependa de proposição legislativa, esta
deverá ser formalizada em conclusão.

217. Quando o parecer se referir a emendas ou subemendas, deverá ser oferecida conclu-
são conjunta.

218. A comissão, ao se manifestar sobre emendas, poderá reunir a matéria da proposição


principal e das emendas com parecer favorável num único texto, com os acréscimos e
alterações que visem ao seu aperfeiçoamento.

219. Todas as emendas com parecer contrário ao das comissões deverão ser submetidas
ao Plenário.

220. Uma vez assinados pelo Presidente e pelo relator e instruídos com a lista de presença
dos membros da comissão, os pareceres serão enviados à Mesa, juntamente com as
emendas relatadas, declarações de votos e votos em separado.

221. Quando se tratar de matéria em regime de urgência, os pareceres poderão ser proferi-
dos oralmente, em Plenário, por relator designado pelo Presidente da Mesa.

222. O prazo para o relator emitir o parecer oral em Plenário é de 15 minutos.

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223. Se o parecer oral concluir pela apresentação de requerimento, projeto ou emenda, o


texto respectivo deverá ser remetido à Mesa, por escrito, assinado pelo relator.

224. As comissões, quando se ocuparem de assuntos de interesse particular, não podem


solicitar das autoridades judiciárias documentos ou informações.

225. Quando a comissão julgar que petição recebida não deva ter andamento, mandará
arquivar o documento, por proposta de qualquer de seus membros, devendo o fato ser
comunicado à Mesa.

226. A comissão poderá encaminhar à Câmara dos Deputados ou a outro órgão do Poder
Público qualquer documento que lhe tenha sido enviado.

227. A inobservância do caráter secreto, confidencial ou reservado de documentos de inte-


resse de qualquer comissão sujeitará o infrator à pena de responsabilidade, apurada na
forma da lei.

228. A criação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) será feita mediante requerimento
de um terço dos membros do Senado Federal.

229. De acordo com o Regimento interno, o Senador poderá integrar quantas comissões
parlamentares de inquérito quiser, não havendo restrições.

230. A comissão parlamentar de inquérito terá Suplentes, em número igual à metade do


número dos titulares mais um.

231. Não se admitirá CPI sobre matérias pertinentes à Câmara dos Deputados, às atribui-
ções do Poder Judiciário e aos estados.

232. Em caso de ausência do relator da CPI a qualquer ato do inquérito, o Presidente deverá
designar um substituto entre quaisquer Senadores.

233. No exercício das suas atribuições, a CPI terá poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais.

234. No dia previamente designado, se não houver número para deliberar, a CPI poderá
tomar depoimento das testemunhas ou autoridades convocadas, desde que estejam
presentes o Presidente e o relator.

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235. Os indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as prescrições estabeleci-


das no Regimento Interno, aplicando-se, no que couber, a mesma legislação na inquiri-
ção de testemunhas e de autoridades.

236. O Presidente da comissão parlamentar de inquérito, por deliberação desta, poderá


incumbir um dos seus membros ou funcionários da Secretaria do Senado da realização
de qualquer sindicância ou diligência necessária aos seus trabalhos.

237. Ao término de seus trabalhos, a comissão parlamentar de inquérito enviará à Mesa,


para conhecimento do Plenário, seu relatório e conclusões.

238. Todos os relatórios da CPI deverão ser concluídos como projetos de resolução
do Senado.

239. A comissão parlamentar de inquérito encaminhará suas conclusões, se for o caso,


ao Ministério Público, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.

240. De acordo com o Regimento Interno, o prazo da CPI poderá ser prorrogado auto-
maticamente.

TÍTULO VII – DAS SESSÕES

241. Sessão Deliberativa Ordinária é a sessão realizada de segunda a quinta-feira às 14


horas e às sextas-feiras às nove horas, quando houver Ordem do Dia previamente
designada.

242. As sessões não deliberativas destinam-se a discursos, comunicações, leitura de pro-


posições e outros assuntos de interesse político e parlamentar, e realizar-se-ão sem
Ordem do Dia.

243. As sessões especiais serão realizadas exclusivamente para comemoração ou homena-


gem, em número não superior a 2 (duas) por mês, às segundas ou sextas-feiras.

244. As sessões deliberativas poderão ser transformadas em sessões de debates temáticos


para discussões e deliberações de assuntos relevantes de interesse nacional previa-
mente fixados, inclusive com possibilidade de realização de ordem do dia temática.

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245. As sessões de debates temáticos têm tempo de duração diverso do tempo das Sessões
Deliberativas Ordinárias.

246. O quórum de abertura da sessão é de um quinto da composição do Senado.

247. O Período do Expediente é a primeira parte da sessão, a qual é destinada à leitura


do expediente e aos oradores inscritos. O Período do Expediente tem a duração de
120 minutos.

248. Em qualquer fase da sessão, estando em Plenário menos de um vigésimo da composição


da Casa, o Presidente a suspenderá, fazendo acionar as campainhas durante 10 minutos,
e se, ao fim desse prazo, permanecer a inexistência de número, a sessão será encerrada.

249. O expediente será lido pelo Segundo-Secretário, na íntegra ou em resumo, a juízo do


Presidente, ressalvado a qualquer Senador o direito de requerer sua leitura integral.

250. O prazo máximo para os oradores inscritos fazerem o uso da palavra após a leitura do
expediente é de cinco minutos nas sessões deliberativas e de 10 minutos nas sessões
não deliberativas.

251. O Período do Expediente não poderá ser prorrogado.

252. Somente poderão usar da palavra três Senadores, por cinco minutos cada um, durante
o Período do Expediente para manifestação de pesar, comemoração, comunicação
inadiável ou explicação pessoal.

253. Quando houver na Ordem do Dia matéria urgente relacionada à situação de perigo para
a segurança nacional ou calamidade pública, não serão permitidos oradores no Período
do Expediente.

254. No Período do Expediente, só poderão ser objeto de deliberação requerimentos que


não dependam de parecer das comissões, que não digam respeito a proposições cons-
tantes da Ordem do Dia ou os que o Regimento não determine sejam submetidos em
outra fase da sessão.

255. Quando houver, entre os documentos a serem lidos no Período do Expediente, reque-
rimentos a votar, e se mais de um Senador pedir a palavra para encaminhar a votação,
esta ficará adiada para o fim da Ordem do Dia.

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256. A Ordem do Dia terá início, impreterivelmente, às 16 horas, salvo prorrogação.

257. Os projetos de código deverão ter a sua deliberação em sessão especial, não podendo
figurar na Ordem do Dia.

258. Nenhuma matéria poderá ser incluída em Ordem do Dia sem que tenha sido efetiva-
mente publicada no Diário do Senado Federal e em avulso eletrônico, no mínimo, com
10 dias de antecedência.

259. De acordo com o Regimento Interno, poderá ser designada Ordem do Dia para a pri-
meira sessão de cada sessão legislativa.

260. Nenhum projeto poderá ficar sobre a mesa por mais de um mês sem figurar em Ordem
do Dia, salvo para diligência aprovada pelo Presidente.

261. As fases da sessão correspondentes ao Período do Expediente ou à Ordem do Dia


poderão ser dispensadas.

262. Esgotada a Ordem do Dia, o tempo que restar para o término da sessão será destinado,
preferencialmente, ao uso da palavra pelas lideranças e, havendo tempo, pelos orado-
res inscritos.

263. Caso o término do tempo da sessão ocorra quando iniciada uma votação, esta será
encerrada após o pedido de prorrogação.

264. É permitido encaminhamento da votação do requerimento de prorrogação do tempo da


sessão e, antes de terminada uma prorrogação, não poderá ser requerida outra.

265. A reportagem fotográfica no recinto, a irradiação sonora, a filmagem e a transmissão em


televisão das sessões dependem de autorização do Primeiro-Secretário.

266. A duração máxima do Período de Expediente da Sessão Deliberativa Extraordinária é


de 30 minutos.

267. Não é obrigatória a inclusão, na Ordem do Dia de Sessão Deliberativa Extraordinária,


de matéria não ultimada na sessão anterior, ainda que em regime de urgência ou em
curso de votação.

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268. Em sessões secretas, o Presidente poderá admitir na sessão, a seu juízo, a presença
dos servidores que julgar necessários.

269. Ao Senador que houver participado dos debates em sessão secreta é permitido reduzir
por escrito o seu discurso, no prazo de 24 horas, para ser arquivado com a ata.

270. A sessão secreta terá a duração de quatro horas e 30 minutos, salvo prorrogação.

271. O período em que o Senado funcionar secretamente será descontado da duração total
da sessão.

272. A sessão especial será convocada para comemoração ou recepção de altas per-
sonalidades.

273. O tempo máximo de duração da sessão especial é de 4 (quatro) horas.

274. O quórum para instalação de sessão especial é de 1/20 (um vigésimo) da composição
do Senado.

275. Durante a sessão especial, qualquer Senador poderá fazer uso da palavra, e poderão
ser concedidos apartes.

276. Quando o discurso requisitado para revisão não for restituído à Taquigrafia até as 18
horas do dia seguinte, deixará de ser incluído na ata da sessão respectiva, onde figu-
rará nota explicativa a respeito, no lugar a ele correspondente.

277. Se, ao fim de 30 dias, o discurso não houver sido restituído, a publicação se fará pela
cópia arquivada nos serviços taquigráficos, com nota de que não foi revisado pelo orador.

278. É permitido ao Senador enviar à Mesa, para publicação no Diário do Senado Federal e
inclusão nos Anais, o discurso que deseje proferir na sessão, dispensada a sua leitura.

279. Não é necessário registrar na ata da sessão a substituição ocorrida em relação à Pre-
sidência da sessão.

280. A ata de sessão secreta é redigida pelo Primeiro-Secretário.

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TÍTULO VIII – DAS PROPOSIÇÕES

281. Propostas de emenda à Constituição, projetos, requerimentos, pareceres, atas e emen-


das são espécies de proposições.

282. Poderão ter tramitação iniciada no Senado propostas de emenda à Constituição de ini-
ciativa de um terço, no mínimo, de seus membros.

283. As propostas de emenda à Constituição de iniciativa de mais da metade das Assem-


bleias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros poderão ter a tramitação iniciada no Senado.

284. Projetos de decreto legislativo são aqueles cuja matéria é de competência exclusiva do
Senado Federal.

285. O requerimento poderá ser oral ou escrito.

286. Somente o Presidente é competente para despachar os requerimentos orais.

287. O requerimento de informação a Ministro de Estado ou a qualquer titular de órgão dire-


tamente subordinado à Presidência da República deve ser escrito e depende de deci-
são da Mesa.

288. O requerimento de esclarecimentos sobre atos da administração interna do Senado é


escrito e depende de despacho do Primeiro-Secretário do Senado.

289. Os requerimentos de prorrogação do tempo da sessão e de homenagem de pesar,


inclusive levantamento da sessão, são escritos e dependem de votação com a pre-
sença, no mínimo, de um décimo da composição do Senado.

290. O requerimento de remessa de documentos é equiparado ao de pedido de informações.

291. Ao serem prestadas homenagens de pesar, poderá ser observado um minuto de silên-
cio, em memória do extinto, antes de os oradores usarem da palavra.

292. O requerimento de levantamento da sessão, por motivo de pesar, só é permitido em


caso de falecimento do Presidente da República, do Vice-Presidente da República ou
de membro do Congresso Nacional.

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293. O Senador poderá apresentar requerimento de voto de aplauso, congratulações, louvor,


solidariedade ou censura, que será, após lido no Período do Expediente, encaminhado
em nome do autor.

294. Caso o requerimento de voto de aplauso, congratulações, louvor, solidariedade ou cen-


sura trate de ato público ou a acontecimento de alta significação nacional ou internacio-
nal, deverá ser subscrito por dois terços da composição da Casa, para que seja enca-
minhado em nome do Senado Federal, após sua aprovação pelo Plenário.

295. Indicação é a proposição por meio da qual o Senador ou a comissão sugere a outro
Poder a adoção de providência, a realização de ato administrativo ou de gestão ou o
envio de projeto sobre matéria de sua iniciativa exclusiva.

296. A indicação poderá conter consulta a qualquer comissão sobre interpretação ou aplica-
ção de lei e ato de outro Poder ou de seus órgãos e autoridades.

297. A indicação será discutida e votada pelo Senado.

298. Parecer é a proposição que deve ser discutida e votada pelo Plenário, quando não con-
cluir pela apresentação de projeto, requerimento ou emenda.

299. As emendas previstas no Regimento do Senado são as seguintes: supressivas, substi-


tutiva, modificativa, aglutinativa, aditiva e de redação.

300. Não serão admitidas emendas sem relação com a matéria da disposição que se pre-
tenda emendar e em sentido contrário à proposição quando se trate de proposta de
emenda à Constituição, projeto de lei ou de resolução.

301. A emenda não adotada pela comissão poderá ser renovada em Plenário, salvo sendo
unânime o parecer pela rejeição.

302. Para que uma emenda seja aceita, é prescindível justificativa do seu autor.

303. As proposições, salvo os requerimentos, devem ser acompanhadas de justificação oral


ou escrita.

304. Qualquer proposição autônoma será sempre acompanhada de transcrição, na íntegra


ou em resumo, das disposições de lei invocadas em seu texto.

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305. As matérias constantes de projeto de lei rejeitado não poderão ser objeto de novo pro-
jeto na mesma sessão legislativa.

306. Todos os projetos ou requerimentos de autoria individual de Senador só serão lidos


quando o seu autor estiver presente.

307. Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário quando a Constituição ou


este Regimento não exija, para a sua apresentação, número determinado de subscrito-
res, não se considerando, neste último caso, assinaturas de apoiamento.

308. O signatário da proposição poderá retirar sua assinatura em qualquer momento.

309. Nos casos de proposição dependente de número mínimo de subscritores, se, com a
retirada de assinatura, esse limite não for alcançado, o Presidente a devolverá ao pri-
meiro signatário, dando conhecimento do fato ao Plenário.

310. A proposição de comissão deve ser assinada pelo seu Presidente e instruída com a lista
dos presentes à reunião em que ocorreu sua apresentação, totalizando pelo menos a
maioria de seus membros.

311. A proposição apresentada em Plenário será submetida a apoiamento independente-


mente de solicitação de qualquer Senador.

312. O quórum para aprovação do apoiamento é de um décimo da composição do Senado.

313. Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário do Senado Federal,
em resumo, acompanhada, quando for o caso, da justificação e da legislação citada.

314. O requerimento de retirada de proposição que constar da Ordem do Dia só poderá ser
recebido antes de iniciada a votação e, quando se tratar de emenda, antes de iniciada
a votação da proposição principal.

315. O regime especial de tramitação de uma proposição estende-se às demais que lhe
estejam apensadas, e as proposições apensadas terão um único relatório.

316. A anexação de documentos ao processo referente às proposições será feita somente


pelo Serviço de Protocolo Legislativo.

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400 questões

317. Quando forem solicitadas informações sobre proposições em curso a autoridades estra-
nhas ao Senado, ao processo anexar-se-ão o texto dos requerimentos respectivos e as
informações prestadas.

318. É obrigatório aos Senadores encaminhar ao órgão competente as representações que


receberem, para anexação ao processo.

319. O processo da proposição ficará sobre a mesa durante sua tramitação em Plenário.

320. Ocorrendo extravio de qualquer proposição, a Presidência determinará, sempre de


ofício, providências objetivando sua reconstituição.

TÍTULO VIII – DAS PROPOSIÇÕES

321. Todas as proposições em curso no Senado são subordinadas, em sua apreciação, a um


único turno de discussão e votação.

322. Havendo substitutivo integral, aprovado pelo Plenário no turno único, o projeto será
submetido a turno suplementar.

323. Cada turno é constituído de discussão e votação, e a discussão da proposição principal


e das emendas será separada.

324. A discussão será interrompida para formulação de questão de ordem e para tratar de
proposição em regime de urgência.

325. A discussão não será interrompida durante a votação de requerimento de prorrogação


da sessão.

326. A discussão será encerrada por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer


Senador, quando já houverem falado, pelo menos, três Senadores a favor e três contra.

327. As proposições com pareceres favoráveis poderão ter a discussão dispensada por deli-
beração do Plenário, mediante requerimento de líder.

328. Após serem lidos os pareceres das comissões sobre as proposições, em turno único,
e publicados em avulsos eletrônicos, o prazo para apresentação de emendas será de
dois dias úteis.

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329. A discussão, salvo nos projetos em regime de urgência, poderá ser adiada, mediante
deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou comissão.

330. O adiamento para que a discussão seja realizada em dia determinado não poderá ser
superior a 30 dias úteis, só podendo ser renovado uma vez, por prazo não superior ao
primeiro, não podendo ultrapassar o período da sessão legislativa.

331. O interstício entre a publicação de avulsos eletrônicos dos pareceres das comissões e
o início da discussão ou votação correspondente é de cinco dias úteis.

332. De acordo com o Regimento, não é possível haver a dispensa de interstício.

333. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, de decreto legislativo ou
de resolução em turno único, será ele submetido a turno suplementar.

334. Nos projetos sujeitos a prazo de tramitação, o turno suplementar realizar-se-á dois dias
úteis após a aprovação do substitutivo, se faltarem oito dias, ou menos, para o término
do referido prazo.

335. Não poderão ser oferecidas emendas no turno suplementar, por ocasião da discussão
da matéria, vedada a apresentação íntegra de novo substitutivo.

336. Não sendo oferecidas emendas na discussão suplementar, o substitutivo será dado
como definitivamente adotado após a votação.

337. A emenda da Câmara a projeto do Senado não é suscetível de modificação por meio
de subemenda.

338. O quórum de votação necessário para aprovação da não renovação da concessão ou


permissão para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens é de dois quintos
da composição da Casa.

339. A votação da redação final, em qualquer hipótese, não está sujeita a quórum qualificado.

340. Para que o requerimento de verificação de votação seja admissível, é necessário o


apoiamento de cinco Senadores.

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341. Cada Senador terá lugar fixo, numerado, que ocupará ao ser anunciada a votação,
devendo acionar dispositivo próprio de uso individual, localizado na respectiva bancada.

342. Os líderes votarão em primeiro lugar e, após conhecido o voto das lideranças, votarão
os demais Senadores.

343. O Presidente do Senado somente poderá votar nas votações secretas.

344. Quando o sistema de votação eletrônico não estiver em condições de funcionar, a vota-
ção nominal será feita pela chamada dos Senadores, sendo os votos anotados pelos
Secretários.

345. A votação secreta realizar-se-á pelo sistema eletrônico, salvo nas eleições.

346. A votação será realizada imediatamente após a discussão, salvo disposição em contrá-
rio no Regimento.

347. Uma das normas a ser obedecida durante a votação é a que estabelece a votação em
primeiro lugar do projeto, ressalvados os destaques dele requeridos e as emendas.

348. 348. A votação do projeto, salvo deliberação do Plenário, será em globo, podendo a
Presidência dividir a proposição, quando conveniente.

349. Não serão votadas, destacadamente, as emendas com parecer no sentido de constitu-
írem projeto em separado.

350. Quando, ao mesmo dispositivo, forem apresentadas várias emendas da mesma natu-
reza, terão preferência as emendas de comissões sobre as emendas de Plenário.

351. O dispositivo, destacado do projeto para votação em separado, precederá, na votação,


as emendas e independerá de parecer.

352. Sempre que o substitutivo tiver pareceres favoráveis de todas as comissões, terá pre-
ferência para votação.

353. Não será submetida a votos emenda declarada inconstitucional ou injurídica pela Comis-
são de Constituição, Justiça e Cidadania, salvo se, não sendo unânime o parecer, o
requererem líderes que representem, no mínimo, a maioria da composição do Senado.

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354. Não é possível que um Senador presente à sessão se escuse de votar.

355. Havendo empate em votação secreta, proceder-se-á a nova votação; persistindo o


empate, a votação será renovada na sessão seguinte ou nas subsequentes, até que se
dê o desempate.

356. De acordo com o Regimento, o tempo destinado ao encaminhamento de votação é de


dois minutos.

357. O encaminhamento de votação de requerimento é limitado ao signatário e a um repre-


sentante de cada partido ou bloco parlamentar, salvo nas homenagens de pesar.

358. Concedido o destaque para votação em separado, será submetida a votos, primeira-
mente, a matéria destacada e, em seguida, a principal.

359. A votação de requerimento de destaque só envolve decisão sobre a parte a destacar se


a finalidade do destaque for expressamente mencionada.

360. A votação do requerimento de destaque para projeto em separado precederá a delibe-


ração sobre a matéria principal.

TÍTULO IX – DAS PROPOSIÇÕES SUJEITAS A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

361. A proposta de emenda à Constituição apresentada ao Senado será discutida e votada


em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois quintos dos votos
dos membros da Casa.

362. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado
de defesa ou de estado de sítio.

363. A proposta de emenda à Constituição será encaminhada à Comissão de Constituição,


Justiça e Cidadania (CCJ), a qual terá o prazo de até 30 dias, contado da data do des-
pacho da Presidência, para emitir parecer.

364. O parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania que concluir pela apresen-
tação de emenda deverá conter assinaturas de Senadores que, complementando as dos
membros da Comissão, compreendam, no mínimo, um terço dos membros do Senado.

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365. A discussão da PEC em 1° turno é feita durante três Sessões Deliberativas Ordinárias
consecutivas.

366. Durante a discussão, poderão ser oferecidas emendas assinadas por, no mínimo, um
terço dos membros do Senado, desde que guardem relação direta e imediata com a
matéria tratada na proposta.

367. O prazo para a CCJ examinar e emitir parecer sobre as emendas é de até 30 dias.

368. De acordo com o Regimento Interno, o interstício entre o primeiro e o segundo turno da
PEC é de, no mínimo, 10 dias úteis.

369. Incluída a proposta em Ordem do Dia, para o segundo turno, será aberto o prazo de
três Sessões Deliberativas Ordinárias para discussão, quando poderão ser oferecidas
emendas inclusive de mérito.

370. A redação final, apresentada à Mesa, será votada, com qualquer número, independen-
temente de publicação.

371. A matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada ou havida por pre-
judicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, desde que
haja recurso.

372. A comissão temporária responsável pelo estudo do projeto de código será composta
por até 10 membros, designados pela Presidência.

373. O prazo para serem oferecidas emendas perante a comissão temporária responsável
pelo estudo do projeto de código é de 10 dias úteis.

374. Encerrado o prazo para a apresentação de emendas ao projeto de código, os relatores


parciais encaminharão, dentro de 10 dias úteis, ao relator geral, as conclusões de seus
trabalhos.

375. O prazo para o relator geral apresentar à comissão temporária o parecer que será publi-
cado em avulso eletrônico, juntamente com o estudo dos relatores parciais e as emen-
das ao projeto de código é de 10 dias úteis.

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376. Na comissão temporária para estudo de projeto de código, a discussão da matéria


obedecerá à divisão adotada para a designação dos relatores parciais, podendo cada
membro usar da palavra uma vez, por 10 minutos, o relator parcial, duas vezes, por
igual prazo, e o relator geral, duas vezes, pelo prazo de 15 minutos.

377. As emendas e subemendas ao projeto de código serão votadas, com encaminhamento,


em grupos, segundo o sentido dos pareceres, ressalvados os destaques requeridos
pelo autor, com apoiamento de, pelo menos, cinco membros da comissão ou por líder.

378. Após ser publicado o parecer da comissão e o avulso eletrônico, será o projeto de código
incluído, com exclusividade, em Ordem do Dia, obedecido o interstício regimental.

379. De acordo com o Regimento interno, não se fará tramitação simultânea de projetos
de código.

TÍTULO X – DAS ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS

380. Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-


-Presidente da República, nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de
Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da
mesma natureza conexos com aqueles.

381. Em qualquer hipótese, a sentença condenatória só poderá ser proferida pelo voto de
dois terços dos membros do Senado, e a condenação limitar-se-á à perda do cargo,
com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das
sanções judiciais cabíveis.

382. A comissão processante é composta por 10 Senadores, indicados pelos líderes


partidários.

383. Libelo acusatório é documento (peça processual) elaborado pela comissão processante
após o encerramento do seu trabalho. O libelo será anexado ao processo e entregue ao
Presidente do Senado Federal, para remessa, em original, ao Presidente do Supremo
Tribunal Federal, com a comunicação do dia designado para o julgamento.

384. O Presidente do Senado é o responsável por enviar ao acusado a cópia autenticada


de todas as peças do processo, inclusive do libelo, intimando-o do dia e hora em que
deverá comparecer ao Senado para o julgamento.

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385. Estando o acusado ausente do Distrito Federal, a sua intimação será solicitada pelo
Presidente do Senado ao Presidente do Tribunal Regional Federal do estado em que
ele se encontre.

386. Servirá de escrivão um funcionário da Secretaria do Senado designado pelo Primeiro-


-Secretário.

387. Caso seja instaurado o processo, o Presidente da República ficará suspenso de


suas funções.

388. Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afasta-
mento do Presidente da República, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

TÍTULO XI – DA CONVOCAÇÃO E DO COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO

389. De acordo com o Regimento Interno, o Ministro de Estado comparecerá perante o


Senado apenas quando for convocado.

390. Sempre que o Ministro de Estado preparar exposição, por escrito, deverá encaminhar o
seu texto ao Presidente do Senado, com antecedência mínima de três dias, para prévio
conhecimento dos Senadores.

391. O Ministro de Estado só poderá ser aparteado na fase das interpelações desde que
o permita.

TÍTULO XII – DA ALTERAÇÃO OU REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

392. O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado por projeto de resolução de
iniciativa de qualquer Senador, da Comissão Diretora ou de comissão temporária para
esse fim criada, em virtude de deliberação do Senado, e da qual deverá fazer parte um
membro da Comissão Diretora.

393. O projeto de alteração ou reforma do Regimento ficará sobre a mesa pelo prazo de 10
dias úteis a fim de receber emendas.

394. A Mesa fará, ao fim de cada legislatura, consolidação das modificações feitas no
Regimento.

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TÍTULO XIII – DA QUESTÃO DE ORDEM

395. Questão de ordem é qualquer dúvida sobre interpretação ou aplicação do Regi-


mento Interno.

396. A questão de ordem poderá ser apresentada em qualquer fase da sessão pelo prazo
de cinco minutos.

397. A questão de ordem deve ser objetiva, indicar o dispositivo regimental em que se baseia,
referir-se a caso concreto relacionado com a matéria tratada na ocasião, não podendo
versar sobre tese de natureza doutrinária ou especulativa.

398. A questão de ordem será decidida pelo Presidente, com recurso para o Plenário, de
ofício ou mediante requerimento, que só será aceito se formulado ou apoiado por líder.

399. Após uma questão de ordem ser decidida favoravelmente pelo Presidente, esta adquire
força obrigatória, devendo ser levada em consideração nas demais decisões do Senado.

400. Nenhum Senador poderá falar, na mesma sessão, sobre questão de ordem já resolvida
pela Presidência.

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3. QUESTÕES COMENTADAS

TÍTULO I – DO FUNCIONAMENTO

1. A sede do Senado Federal está localizada no Palácio do Congresso Nacional, que fica
em Brasília.

Certo.
Conforme a previsão do art. 1º do RISF, o Senado Federal tem sede no Palácio do Con-
gresso Nacional, em Brasília. (art. 1º do RISF).

Art. 1° O Senado Federal tem sede no Palácio do Congresso Nacional, em Brasília.

2. Em nenhuma hipótese, o Senado poderá reunir-se fora da sede.

Errado.
De acordo com o art. 1º, parágrafo único, do RISF, em caso de guerra, de comoção intes-
tina, de calamidade pública ou de ocorrência que impossibilite o seu funcionamento na
sede, o Senado poderá reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local, por determina-
ção da Mesa, a requerimento da maioria dos Senadores.

Art. 1°, parágrafo único. Em caso de guerra, de comoção intestina, de calamidade


pública ou de ocorrência que impossibilite o seu funcionamento na sede, o Senado po-
derá reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local, por determinação da Mesa, a
requerimento da maioria dos Senadores.

3. O Presidente do Senado é o responsável por deliberar sobre a reunião fora da sede.

Errado.
Para que o Senado Federal se reúna fora da sua sede, é necessário, além das hipóteses
previstas no art. 1º, parágrafo único, do RISF, deliberação da Mesa, a requerimento da
maioria dos Senadores.

Art. 1°, Parágrafo único. Em caso de guerra, de comoção intestina, de calamidade


pública ou de ocorrência que impossibilite o seu funcionamento na sede, o Senado po-
derá reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local, por determinação da Mesa, a
requerimento da maioria dos Senadores.

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4. Nos 60 dias anteriores às eleições gerais, o Senado funcionará de acordo com o dis-
posto no Regimento Comum do Congresso Nacional.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 2°, parágrafo único, do RISF.

Art. 2°, parágrafo único. Nos sessenta dias anteriores às eleições gerais, o Senado
Federal funcionará de acordo com o disposto no Regimento Comum.

5. A primeira e a terceira Sessões Legislativas Ordinárias de cada legislatura serão prece-


didas de reuniões preparatórias.

Certo.
Essa é a exata previsão do art. 3° do RISF.

Art. 3° A primeira e a terceira sessões legislativas ordinárias de cada legislatura serão


precedidas de reuniões preparatórias (...)

6. O quórum mínimo para início das reuniões preparatórias é de um quinto da composição


do Senado.

Errado.
O quórum para início das reuniões preparatórias é de um sexto da composição do Senado
(art. 3°, I, do RISF).

Art. 3°, I – iniciar-se-ão com o quórum mínimo de um sexto da composição do Senado,


em horário fixado pela Presidência (...)

7. Os trabalhos legislativos durante as reuniões preparatórias serão dirigidos por todos os


membros da Mesa anterior.

Errado.
A direção dos trabalhos caberá à Mesa anterior, dela excluídos, no início de legislatu-
ra, aqueles cujos mandatos com ela houverem terminado, ainda que reeleitos (art. 3°,
II, do RISF).

Art. 3°, II – a direção dos trabalhos caberá à Mesa anterior, dela excluídos, no início de
legislatura, aqueles cujos mandatos com ela houverem terminado, ainda que reeleitos;

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8. Em caso de falta dos membros da Mesa anterior, assumirá a Presidência o Senador


com o maior número de mandatos.

Errado.
Nessa situação, assumirá a Presidência o Senador mais idoso dentre os presentes, o qual
convidará, para os quatro lugares de Secretários, Senadores pertencentes às representa-
ções partidárias mais numerosas (art. 3°, III, do RISF).

Art. 3°, III – na falta dos membros da Mesa anterior, assumirá a Presidência o mais
idoso dentre os presentes, o qual convidará, para os quatro lugares de Secretários,
Senadores pertencentes às representações partidárias mais numerosas;

9. Nas reuniões preparatórias, é lícito o uso da palavra para tratar de qualquer tema.

Errado.
Em regra, nas reuniões preparatórias, não será lícito o uso da palavra, salvo para declara-
ção pertinente à matéria que nelas deva ser tratada (art. 3°, VII, do RISF).

Art. 3°, VII – nas reuniões preparatórias, não será lícito o uso da palavra, salvo para
declaração pertinente à matéria que nelas deva ser tratada.

TÍTULO II – DOS SENADORES

10. A posse, ato público por meio do qual o Senador se investe no mandato, realizar-se-á
perante o Senado, durante reunião preparatória, sessão deliberativa ou não delibera-
tiva, precedida da apresentação à Mesa do diploma expedido pela Justiça Eleitoral, o
qual será publicado no Diário do Senado Federal.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 4º do RISF.

Art. 4° A posse, ato público por meio do qual o Senador se investe no mandato, realizar-
-se-á perante o Senado, durante reunião preparatória, sessão deliberativa ou não deli-
berativa, precedida da apresentação à Mesa do diploma expedido pela Justiça Eleitoral,
o qual será publicado no Diário do Senado Federal.

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11. A apresentação do diploma à Mesa deverá ser feita apenas pelo diplomado.

Errado.
A apresentação do diploma poderá ser feita pelo diplomado, pessoalmente, por ofício
ao Primeiro-Secretário, por intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador (art. 4º, §
1º, do RISF).

Art. 4°, § 1° A apresentação do diploma poderá ser feita pelo diplomado, pessoalmente,
por ofício ao Primeiro-Secretário, por intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador.

12. Não poderá haver posse de Senador nos períodos de recesso.

Errado.
Durante o recesso, a posse realizar-se-á perante o Presidente, em solenidade pública em
seu gabinete, observada a exigência da apresentação do diploma e da prestação do com-
promisso, devendo o fato ser noticiado no Diário do Senado Federal (art. 4º, § 4º, do RISF).

Art. 4°, § 4° Durante o recesso, a posse realizar-se-á perante o Presidente, em soleni-


dade pública em seu gabinete, observada a exigência da apresentação do diploma e da
prestação do compromisso, devendo o fato ser noticiado no Diário do Senado Federal.

13. O prazo para que o Senador tome posse é de 90 dias, contados da instalação da
sessão legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação.

Certo.
Essa é a exata previsão do art. 4º, § 5º, do RISF.

Art. 4°, § 5° O Senador deverá tomar posse dentro de noventa dias, contados da insta-
lação da sessão legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação, poden-
do o prazo ser prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por
mais trinta dias.

14. Em qualquer situação, o prazo para a posse de Senador é improrrogável.

Errado.
O prazo para a posse poderá ser prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do
interessado, por mais 30 dias (art. 4º, § 5º, do RISF).

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Art. 4°, § 5° O Senador deverá tomar posse dentro de noventa dias, contados da insta-
lação da sessão legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação, poden-
do o prazo ser prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por
mais trinta dias.

15. Se, ao final do prazo de 90 dias, o Senador não tomar posse nem requerer sua prorro-
gação, será considerado como tendo renunciado ao mandato.

Certo.
Nessa situação, será considerado como tendo renunciado ao mandato, convocando-se o
primeiro Suplente (art. 4º, § 6º, do RISF).

Art. 4°, § 6° Findo o prazo de noventa dias, se o Senador não tomar posse nem reque-
rer sua prorrogação, considerar-se-á como tendo renunciado ao mandato, convocando-
-se o primeiro Suplente.

16. O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá o prazo
de 30 dias improrrogáveis para prestar o compromisso.

Certo.
Esse é o prazo correto, previsto no art. 5º do RISF.

Art. 5° O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá


o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos de vaga
ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser prorroga-
do, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.

17. O prazo para que o primeiro Suplente preste o compromisso, nos casos de vaga ou de
afastamento, é de 60 dias.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 5º do RISF.

Art. 5° O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá


o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos de vaga
ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser prorroga-
do, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.

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18. O prazo para que o primeiro Suplente preste o compromisso é improrrogável.

Errado.
Esse prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias, desde que por motivo justificado, a re-
querimento do interessado (art. 5º do RISF).

Art. 5° O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá


o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos de vaga
ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser prorroga-
do, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.

19. Se o primeiro Suplente não tomar posse nem requerer sua prorrogação, o cargo será
considerado vago, devendo haver nova eleição.

Errado.
Nesse caso, será considerado como tendo renunciado ao mandato, convocando-se o se-
gundo Suplente (art. 5º, § 1º, do RISF).

Art. 5°, § 1° Se, dentro dos prazos estabelecidos neste artigo, o Suplente não tomar
posse e nem requerer sua prorrogação, considerar-se-á como tendo renunciado ao
mandato, convocando-se o segundo Suplente, que terá, em qualquer hipótese, trinta
dias para prestar o compromisso.

20. O segundo Suplente tem o prazo de 30 dias, em qualquer hipótese, para prestar o
compromisso.

Certo.
Essa é a previsão do art. 5º, § 1º, do RISF.

Art. 5°, § 1° Se, dentro dos prazos estabelecidos neste artigo, o Suplente não tomar
posse e nem requerer sua prorrogação, considerar-se-á como tendo renunciado ao
mandato, convocando-se o segundo Suplente, que terá, em qualquer hipótese, trinta
dias para prestar o compromisso.

21. O Suplente deverá prestar o compromisso apenas na sua primeira convocação.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 5º, § 2º, do RISF.

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Art. 5°, § 2° O Suplente, por ocasião da primeira convocação, deverá prestar o compro-
misso na forma do art. 4° e, nas seguintes, o Presidente comunicará à Casa a sua volta
ao exercício do mandato.

22. Havendo requerimento de prorrogação de data da posse e findo o prazo sem que tenha
sido votado, considera-se concedida a prorrogação.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 6° do RISF.

Art. 6o Nos casos dos arts. 4o, § 5o, e 5o, § 1o, havendo requerimento e findo o prazo sem
ter sido votado, considerar-se-á como concedida a prorrogação.

23. O Presidente do Senado é o responsável por expedir as carteiras de identidade dos


Senadores.

Errado.
Essa é uma das atribuições do Primeiro-Secretário (art. 11 do RISF).

Art. 11. (...) o Primeiro-Secretário expedirá as respectivas carteiras de identidade.

24. O Senador cujo nome não conste da lista de comparecimento será considerado ausente,
salvo se em licença, ou em representação a serviço da Casa ou, ainda, em missão polí-
tica ou cultural de interesse parlamentar, previamente aprovada pela Mesa.

Certo.
Essa é a previsão do art. 13 do RISF.

Art. 13. Será considerado ausente o Senador cujo nome não conste da lista de compare-
cimento, salvo se em licença, ou em representação a serviço da Casa ou, ainda, em mis-
são política ou cultural de interesse parlamentar, previamente aprovada pela Mesa (...)

25. Qualquer Senador que deixar de comparecer às votações, mesmo constando na lista
de presença, será considerado ausente.

Errado.
O Senador não será considerado ausente se estiver em obstrução declarada por líder par-
tidário ou por bloco parlamentar (art. 13, § 2º, do RISF).

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Art. 13, § 2o Considerar-se-á ainda ausente o Senador que, embora conste da lista de
presença das sessões deliberativas, deixar de comparecer às votações, salvo se em
obstrução declarada por líder partidário ou de bloco parlamentar.

26. Nos 120 minutos que antecedem a Ordem do Dia, o Senador poderá fazer uso da
palavra por 10 minutos, nas sessões deliberativas, e por 20 minutos, nas sessões não
deliberativas.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 14, I, do RISF.

Art. 14, I – nos cento e vinte minutos que antecedem a Ordem do Dia, por dez minutos,
nas sessões deliberativas, e por vinte minutos, nas sessões não deliberativas;

27. O Senador poderá fazer uso da palavra para a discussão de qualquer proposição uma
só vez, por 10 minutos.

Certo.
Esse é o tempo previsto para o uso da palavra por Senador, conforme o art. 14, III, do RISF.

Art. 14, III – na discussão de qualquer proposição, uma só vez, por dez minutos;

28. Durante a discussão da proposição em regime de urgência, o Senador poderá fazer uso
da palavra uma só vez, por 10 minutos, limitada a palavra a cinco Senadores a favor e
cinco contra.

Certo.
Essa é a exata previsão do art. 14, IV, do RISF.

Art. 14, IV – na discussão da proposição em regime de urgência, uma só vez, por dez
minutos, limitada a palavra a cinco Senadores a favor e cinco contra;

29. Qualquer Senador poderá fazer uso da palavra na discussão da redação final pelo
tempo de cinco minutos.

Errado.
Na discussão da redação final, somente o relator e um Senador de cada partido poderão
fazer uso da palavra, uma só vez, pelo tempo de cinco minutos (art. 14, V, do RISF).

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Art. 14, V – na discussão da redação final, uma só vez, por cinco minutos, o relator e
um Senador de cada partido;

30. Durante a fase de encaminhamento de votação, apenas os Líderes poderão fazer uso
da palavra.

Errado.
Qualquer Senador poderá fazer uso da palavra durante o encaminhamento de votação,
uma só vez, por cinco minutos (art. 14, VI, do RISF).

Art. 14, VI – no encaminhamento de votação, uma só vez, por cinco minutos;

31. Somente o relator da comissão de mérito e os líderes de partido ou bloco parlamentar


ou Senadores por eles designados poderão fazer uso da palavra no encaminhamento
de votação de proposição em regime de urgência.

Certo.
Essa é a previsão do art. 14, VII, do RISF.

Art. 14, VII – no encaminhamento de votação de proposição em regime de urgência,


uma só vez, por cinco minutos, o relator da comissão de mérito e os líderes de partido
ou bloco parlamentar ou Senadores por eles designados;

32. Caso um Senador seja nominalmente citado, ele poderá fazer o uso da palavra para
explicação pessoal, em qualquer fase da sessão, por cinco minutos.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 14, VIII, do RISF.

Art. 14, VIII – para explicação pessoal, em qualquer fase da sessão, por cinco minutos,
se nominalmente citado na ocasião, para esclarecimento de ato ou fato que lhe tenha
sido atribuído em discurso ou aparte, não sendo a palavra dada, com essa finalidade, a
mais de dois oradores na mesma sessão;

33. O tempo máximo para o Senador fazer um aparte é de cinco minutos.

Errado.
O tempo correto para o aparte é de dois minutos (art. 14, XII, do RISF).

Art. 14, XII – para apartear, por dois minutos (...)

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34. A recusa de permissão para apartear será sempre compreendida em caráter geral,
ainda que proferida em relação a um só Senador.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 14, XII, c, do RISF.

Art. 14, XII, c – a recusa de permissão para apartear será sempre compreendida em
caráter geral, ainda que proferida em relação a um só Senador;

35. O Senador que fizer uso da palavra por delegação de liderança, ou para comunicação
inadiável poderá, na mesma sessão, solicitar a palavra como orador inscrito.

Errado.
Nessa situação, o Senador não poderá, na mesma sessão, solicitar a palavra como orador
inscrito (art. 14, § 6º, do RISF).

Art. 14, § 6º O Senador que fizer uso da palavra por delegação de liderança, ou para
comunicação inadiável não poderá, na mesma sessão, solicitar a palavra como ora-
dor inscrito.

36. O Senador poderá usar da palavra apenas duas vezes por semana.

Errado.
Se não houver outro orador inscrito que pretenda ocupar a tribuna, o Senador poderá usar
da palavra mais de duas vezes por semana (art. 17, § 1º, do RISF).

Art. 17, § 1º O Senador só poderá usar da palavra mais de duas vezes por semana se
não houver outro orador inscrito que pretenda ocupar a tribuna.

37. A inscrição será para cada sessão, podendo ser aceita com antecedência não superior
a duas sessões deliberativas ordinárias ou não deliberativas.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 17, § 2º, do RISF.

Art. 17, § 2º A inscrição será para cada sessão, podendo ser aceita com antecedência
não superior a duas sessões deliberativas ordinárias ou não deliberativas.

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38. É vedado ao Senador falar sobre resultado de deliberação definitiva do Plenário, salvo
em explicação pessoal.

Certo.
Essa é a previsão do art. 19, II, do RISF.

Art. 19. Ao Senador é vedado:


I – usar de expressões descorteses ou insultuosas;
II – falar sobre resultado de deliberação definitiva do Plenário, salvo em explica-
ção pessoal.

39. O Senador, ao usar da palavra, poderá fazê-lo de costas para a Mesa, desde que tenha
recebido autorização do Presidente.

Errado.
Durante o uso da palavra, não é lícito ao Senador permanecer de costas para a Mesa (art.
21 do RISF).

Art. 21. O Senador, ao fazer uso da palavra, manter-se-á de pé, salvo licença para se
conservar sentado, por motivo de saúde, e dirigir-se-á ao Presidente ou a este e aos
Senadores, não lhe sendo lícito permanecer de costas para a Mesa.

40. A agressão, por atos ou palavras, praticada por Senador contra a Mesa ou contra outro
Senador, nas dependências da Casa é caracterizada como desacato ao Senado.

Certo.
Essa é a previsão do art. 23, II, do RISF.

Art. 23. Constituirá desacato ao Senado:


II – agressão, por atos ou palavras, praticada por Senador contra a Mesa ou contra ou-
tro Senador, nas dependências da Casa.

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TÍTULO II – DOS SENADORES

41. A apresentação do diploma poderá ser feita pelo diplomado, pessoalmente, por ofício
ao Primeiro-Secretário, por intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 4º, § 1º, do RISF.

Art. 4°, § 1° A apresentação do diploma poderá ser feita pelo diplomado, pessoalmente,
por ofício ao Primeiro-Secretário, por intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador.

42. O Senador deverá tomar posse dentro de 90 dias, contados da instalação da Sessão
Legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação, podendo o prazo ser
prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais 30 dias.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 4º, § 5º, do RISF.

Art. 4°, § 5° O Senador deverá tomar posse dentro de noventa dias, contados da insta-
lação da sessão legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação, poden-
do o prazo ser prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por
mais trinta dias.

43. O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá o prazo
de 30 dias para prestar o compromisso, podendo esse prazo ser prorrogado, por motivo
justificado, a requerimento do interessado, por mais 30 dias.

Errado.
O prazo para o primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado,
prestar o compromisso é de 30 dias improrrogáveis (art. 5º do RISF).

Art. 5° O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá


o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos de vaga
ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser prorroga-
do, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.

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44. O prazo para que o primeiro Suplente preste o compromisso, nos casos de vaga ou de
afastamento, é improrrogável.

Errado.
Esse prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias, desde que por motivo justificado, a re-
querimento do interessado (art. 5º do RISF).

Art. 5° O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, terá


o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos de vaga
ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser prorroga-
do, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.

45. O Senador que, embora conste da lista de presença das sessões deliberativas, deixar
de comparecer às votações, salvo se em obstrução declarada por líder partidário ou de
bloco parlamentar, será considerado ausente.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 13, § 2º, do RISF.

Art. 13, § 2o Considerar-se-á ainda ausente o Senador que, embora conste da lista de
presença das sessões deliberativas, deixar de comparecer às votações, salvo se em
obstrução declarada por líder partidário ou de bloco parlamentar.

46. O Senador poderá fazer uso da palavra para a discussão de qualquer proposição uma
só vez, por 20 minutos.

Errado.
O tempo correto para o uso da palavra por Senador na discussão de qualquer proposição
é de 10 minutos, conforme o art. 14, III, do RISF.

Art. 14, III – na discussão de qualquer proposição, uma só vez, por dez minutos;

47. Durante a discussão da proposição em regime de urgência, somente os Líderes pode-


rão fazer uso da palavra.

Errado.
Nessa situação, qualquer Senador poderá fazer uso da palavra, uma só vez, por 10 minu-
tos, limitada a palavra a cinco Senadores a favor e cinco contra (art. 14, IV, do RISF).

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Art. 14, IV – na discussão da proposição em regime de urgência, uma só vez, por dez
minutos, limitada a palavra a cinco Senadores a favor e cinco contra;

48. Caso um Senador seja nominalmente citado, ele poderá fazer uso da palavra para
explicação pessoal, em qualquer fase da sessão, por 10 minutos.

Errado.
O tempo correto para uso da palavra em explicação pessoal é de cinco minutos (art. 14,
VIII, do RISF).

Art. 14, VIII – para explicação pessoal, em qualquer fase da sessão, por cinco minutos,
se nominalmente citado na ocasião, para esclarecimento de ato ou fato que lhe tenha
sido atribuído em discurso ou aparte, não sendo a palavra dada, com essa finalidade, a
mais de dois oradores na mesma sessão;

49. O Senador só poderá usar da palavra mais de duas vezes por semana se não houver
outro orador inscrito que pretenda ocupar a tribuna.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 17, § 1º, do RISF.

Art. 17, § 1º O Senador só poderá usar da palavra mais de duas vezes por semana se
não houver outro orador inscrito que pretenda ocupar a tribuna.

50. Em caso de desacato ao Senado, o Primeiro-Secretário será o responsável por fazer o


relatório do ocorrido.

Errado.
O responsável por fazer o relatório é o Segundo-Secretário, por determinação da Presidên-
cia (art. 24, I, do RISF).

Art. 24, I – o Segundo-Secretário, por determinação da Presidência, lavrará relatório


pormenorizado do ocorrido;

51. O prazo para que a comissão emita parecer sobre a ocorrência de desacato ao Senado
é de cinco dias.

Errado.
O prazo correto é de dois dias úteis, e o parecer será conclusivo (art. 24, V, do RISF).

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Art. 24, V – a comissão terá o prazo de dois dias úteis para emitir parecer, que será
conclusivo (...)

52. As medidas disciplinares que poderão ser impostas em caso de desacato ao Senado
são censura pública ao Senador ou instauração de processo de perda de mandato.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 24, V, do RISF.

Art. 24, V – a comissão terá o prazo de dois dias úteis para emitir parecer, que será
conclusivo, podendo propor uma das seguintes medidas:
a. censura pública ao Senador;
b. instauração de processo de perda de mandato;

53. O parecer sobre desacato aprovado pela comissão será encaminhado à Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Errado.
O parecer será encaminhado à Mesa (art. 24, VI, do RISF).

Art. 24, VI – aprovado pela comissão, o parecer será encaminhado à Mesa para o pro-
cedimento cabível no caso.

54. Se algum Senador praticar, dentro do edifício do Senado, ato incompatível com o decoro
parlamentar ou com a compostura pessoal, a Mesa conhecerá do fato e abrirá inquérito,
submetendo o caso ao Plenário, que sobre ele deliberará.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 25 do RISF.

Art. 25. Se algum Senador praticar, dentro do edifício do Senado, ato incompatível com
o decoro parlamentar ou com a compostura pessoal, a Mesa dele conhecerá e abrirá
inquérito, submetendo o caso ao Plenário, que sobre ele deliberará, no prazo improrro-
gável de dez dias úteis.

55. O prazo para o Plenário deliberar sobre o inquérito de ato incompatível com o decoro
parlamentar é de 10 dias úteis.

Certo.
Esse é o prazo correto, previsto no art. 25 do RISF.

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Art. 25. Se algum Senador praticar, dentro do edifício do Senado, ato incompatível com
o decoro parlamentar ou com a compostura pessoal, a Mesa dele conhecerá e abrirá
inquérito, submetendo o caso ao Plenário, que sobre ele deliberará, no prazo improrro-
gável de dez dias úteis.

56. Falecendo algum Senador em período de funcionamento do Senado, o Presidente


comunicará o fato à Casa e proporá que seja a sessão do dia dedicada a reverenciar a
memória do extinto, deliberando o Plenário com qualquer número.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 26 do RISF.

Art. 26. Falecendo algum Senador em período de funcionamento do Senado, o Presi-


dente comunicará o fato à Casa e proporá seja a sessão do dia dedicada a reverenciar
a memória do extinto, deliberando o Plenário com qualquer número.

ATENÇÃO
Não existe quórum específico para essa deliberação.

57. O Senado far-se-á representar, nas cerimônias fúnebres que se realizarem pelo faleci-
mento de qualquer dos seus membros, por uma comissão constituída, no mínimo, de
cinco Senadores, designados pelo Primeiro-Secretário, de ofício ou mediante delibera-
ção do Plenário.

Errado.
O número mínimo correto de membros é de três Senadores, e a designação é feita pelo
Presidente, de ofício ou mediante deliberação do Plenário (art. 27 do RISF).

Art. 27. O Senado far-se-á representar, nas cerimônias fúnebres que se realizarem pelo
falecimento de qualquer dos seus membros, por uma comissão constituída, no mínimo,
de três Senadores, designados pelo Presidente, de ofício ou mediante deliberação do
Plenário, sem embargo de outras homenagens aprovadas.

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58. A vaga no mandato de Senador ocorrerá em caso de falecimento, renúncia ou perda


de mandato.

Certo.
Essa é a previsão do art. 28 do RISF.

Art. 28. As vagas, no Senado, verificar-se-ão em virtude de:


I – falecimento;
II – renúncia;
III – perda de mandato.

59. A comunicação por escrito de renúncia à senatória ou à suplência deve ser dirigida ao
Primeiro-Secretário.

Errado.
Essa comunicação é dirigida à Mesa (art. 29 do RISF).

Art. 29. A comunicação de renúncia à senatória ou à suplência deve ser dirigida por
escrito à Mesa, com firma reconhecida, e independe da aprovação do Senado, mas
somente tornar-se-á efetiva e irretratável depois de lida no Período do Expediente e
publicada no Diário do Senado Federal.

60. A comunicação de renúncia à senatória ou à suplência depende da aprovação do Senado.

Errado.
Essa comunicação independe da aprovação do Senado (art. 29 do RISF).

Art. 29. A comunicação de renúncia à senatória ou à suplência deve ser dirigida por
escrito à Mesa, com firma reconhecida, e independe da aprovação do Senado, mas
somente tornar-se-á efetiva e irretratável depois de lida no Período do Expediente e
publicada no Diário do Senado Federal.

61. A comunicação de renúncia à senatoria se tornará efetiva e irretratável depois de lida no


Período do Expediente e publicada no Diário do Senado Federal.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 29 do RISF.

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Art. 29. A comunicação de renúncia à senatória ou à suplência deve ser dirigida por
escrito à Mesa, com firma reconhecida, e independe da aprovação do Senado, mas
somente tornar-se-á efetiva e irretratável depois de lida no Período do Expediente e
publicada no Diário do Senado Federal.

62. É lícito ao Senador, ou ao Suplente em exercício, fazer em plenário, oralmente, a renún-


cia ao mandato.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 29, parágrafo único, do RISF.

Art. 29, parágrafo único. É lícito ao Senador, ou ao Suplente em exercício, fazer em


plenário, oralmente, a renúncia ao mandato, a qual tornar-se-á efetiva e irretratável de-
pois da sua publicação no Diário do Senado Federal.

63. O Senador que não prestar o compromisso ou o Suplente que, convocado, não se apre-
sentar para entrar em exercício no prazo estabelecido no Regimento serão considera-
dos como tendo renunciado ao mandato.

Certo.
Essa é a previsão do art. 30 do RISF.

Art. 30. Considerar-se-á como tendo renunciado:


I – o Senador que não prestar o compromisso no prazo estabelecido neste Regimento;
II – o Suplente que, convocado, não se apresentar para entrar em exercício no prazo
estabelecido neste Regimento.

64. O Senador que deixar de comparecer à terça parte das sessões deliberativas ordinárias
do Senado, em cada Sessão Legislativa Anual, terá o seu mandato suspenso.

Errado.
Nessa situação, caso o Senador não esteja de licença ou em missão autorizada, perderá
o mandato (art. 32, III, do RISF).

Art. 32. Perde o mandato o Senador:


III – que deixar de comparecer à terça parte das sessões deliberativas ordinárias do
Senado, em cada sessão legislativa anual, salvo licença ou missão autorizada;

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65. Senador que tiver os seus direitos políticos suspensos perderá o mandato.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 32, IV, do RISF.

Art. 32. Perde o mandato o Senador:


IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

66. O Senador que tenha sido condenado criminalmente em sentença definitiva e irrecorrí-
vel perderá o seu mandato, independentemente de decisão do Senado.

Errado.
Nessa situação, o Senador perderá o mandato mediante deliberação do Senado por maio-
ria absoluta (art. 32, § 2º, do RISF).

Art. 32, § 2º (…) a perda do mandato será decidida pelo Senado Federal, por maioria
absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado no Con-
gresso Nacional.

 Obs.: maioria absoluta (quórum de votação): é igual ao voto favorável de mais da metade
do número total de membros. No caso do Senado, são 81 Senadores. Portanto, a
maioria absoluta é o voto favorável de 41 Senadores.

67. Admitida a representação de perda de mandato pelo voto do Plenário, o Presidente


designará comissão para instrução da matéria. Essa comissão é composta por, no
mínimo, três membros.

Errado.
A comissão para instrução do processo de perda de mandato é composta por nove mem-
bros (art. 33 do RISF).

Art. 33. Admitida a representação pelo voto do Plenário, o Presidente designará comis-
são composta de nove membros para instrução da matéria.

68. O prazo para o acusado de perda de mandato apresentar à comissão a sua defesa
escrita é de 15 dias úteis, prorrogável por igual período.

Certo.
Esse é o prazo correto, previsto no art. 33, § 1º, do RISF.

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Art. 33, § 1º Recebida e processada, será fornecida cópia da representação ao acusa-


do, que terá o prazo de quinze dias úteis, prorrogável por igual período, para apresen-
tar, à comissão, sua defesa escrita.

69. As imunidades dos Senadores ficarão suspensas durante o estado de sítio.

Errado.
Durante o estado de sítio, as imunidades dos Senadores subsistirão, ou seja, serão pre-
servadas (art. 36 do RISF).

Art. 36. As imunidades dos Senadores subsistirão durante o estado de sítio (...)

70. As imunidades dos Senadores poderão ser suspensas durante o estado de sítio.

Certo.
Durante o estado de sítio, as imunidades dos Senadores poderão ser suspensas, mediante
voto de dois terços dos membros da Casa, nos casos de atos praticados fora do recinto do
Congresso Nacional que sejam incompatíveis com a execução da medida (art. 36 do RISF).

Art. 36. As imunidades dos Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só poden-
do ser suspensas mediante voto de dois terços dos membros da Casa, nos casos de
atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a
execução da medida.

71. Será considerado ausente o Senador cujo nome não conste das listas de compareci-
mento das Sessões Deliberativas Ordinárias.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 38 do RISF.

Art. 38. Considerar-se-á como ausente, o Senador cujo nome não conste das listas de
comparecimento das sessões deliberativas ordinárias.

ATENÇÃO
Não será considerada a ausência do Senador nos 60 dias anteriores às eleições gerais.

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72. O Senador deverá comunicar ao Presidente sempre que for se ausentar do País, infor-
mando o respectivo prazo.

Certo.
Essa é a previsão do art. 39, I, do RISF.

Art. 39. O Senador deverá comunicar ao Presidente sempre que:


I – ausentar-se do País;
II – assumir cargo de Ministro de Estado, de Governador de Território, de Secretário de
Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou de chefe de missão
diplomática temporária.

73. A ausência do Senador, quando incumbido de representação da Casa ou, ainda, no


desempenho de missão no País ou no exterior, em qualquer situação deverá ser auto-
rizada mediante deliberação do Plenário.

Errado.
Somente deverá ser autorizada mediante deliberação do Plenário se houver ônus para o
Senado (art. 40 do RISF).

Art. 40. A ausência do Senador, quando incumbido de representação da Casa ou, ain-
da, no desempenho de missão no País ou no exterior, deverá ser autorizada mediante
deliberação do Plenário, se houver ônus para o Senado.

74. Os casos de licença serão decididos pelo Presidente, e essa decisão é irrecorrível.

Errado.
Os casos de licença serão decididos pela Mesa com recurso para o Plenário (art. 40, §
5º, do RISF).

Art. 40, § 5º Os casos de licença serão decididos pela Mesa com recurso para o Plenário.

75. O Senador afastado do exercício do mandato poderá ser incumbido de representação


da Casa, de comissão, ou de grupo parlamentar, desde que haja extrema necessidade.

Errado.
O Senador afastado do exercício do mandato não poderá ser incumbido de representação
(art. 42 do RISF).

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Art. 42. O Senador afastado do exercício do mandato não poderá ser incumbido de
representação da Casa, de comissão, ou de grupo parlamentar.

76. O prazo da licença para o Senador tratar de assuntos particulares é de até 120 dias por
Sessão Legislativa.

Certo.
Esse é o prazo correto, previsto no art. 43, II, do RISF.

Art. 43, II – solicitar licença para tratar de interesses particulares, desde que o afasta-
mento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.

77. É permitido ao Senador desistir a qualquer tempo de licença que lhe tenha sido con-
cedida, salvo se, em virtude dela, haja sido convocado Suplente, quando a desistência
somente poderá ocorrer uma vez decorrido prazo superior a 120 dias.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 43, § 3º, do RISF.

Art. 43, § 3º É permitido ao Senador desistir a qualquer tempo de licença que lhe tenha
sido concedida, salvo se, em virtude dela, haja sido convocado Suplente, quando a de-
sistência somente poderá ocorrer uma vez decorrido prazo superior a cento e vinte dias.

78. O não comparecimento às sessões do Senador temporariamente privado da liberdade,


em virtude de processo criminal em curso, será considerado como licença concedida.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 44 do RISF. Nesse caso, será considerado como
licença concedida.

Art. 44. Considerar-se-á como licença concedida, o não comparecimento às sessões


do Senador temporariamente privado da liberdade, em virtude de processo crimi-
nal em curso.

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79. Não é considerada como licença a ausência às sessões de Senador candidato à Presi-
dência ou Vice-Presidência da República, no período compreendido entre o registro da
candidatura no TSE e a apuração do respectivo pleito.

Errado.
Esse é um tipo de licença prevista no Regimento, considerada como licença autorizada
(art. 44-A do RISF).

Art. 44-A. Considerar-se-á como licença autorizada, a ausência às sessões de Senador


candidato à Presidência ou Vice-Presidência da República, no período compreendido
entre o registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral e a apuração do respec-
tivo pleito.

80. O Suplente será convocado em casos de vaga, de afastamento do exercício do man-


dato ou de licença por prazo superior a 120 dias.

Certo.
Essa é a previsão do art. 45 do RISF.

Art. 45. Dar-se-á a convocação de Suplente nos casos de vaga, de afastamento do


exercício do mandato para investidura nos cargos referidos no art. 39, II, ou de licença
por prazo superior a cento e vinte dias.

TÍTULO III – DA MESA

81. A Mesa é o órgão encarregado da direção dos trabalhos legislativos e dos serviços
administrativos do Senado. A Mesa se compõe de um Presidente, dois Vice-Presiden-
tes, quatro Secretários e quatro Suplentes de Secretários.

Errado.
Os Suplentes não compõem a Mesa, apenas substituem os Secretários em caso de impe-
dimento (art. 46 do RISF).

Art. 46. A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários.

82. Os Secretários serão substituídos, em seus impedimentos, por Suplentes em número


de quatro.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 46, § 2º, do RISF.

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Art. 46, § 2° Os Secretários serão substituídos, em seus impedimentos, por Suplentes


em número de quatro.

ATENÇÃO

Os Suplentes de Secretários não fazem parte da Mesa.

83. O Presidente convidará quaisquer Senadores para substituírem, em sessão, os Secre-


tários, na ausência destes e dos Suplentes.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 46, § 3º, do RISF.

Art. 46, § 3° O Presidente convidará quaisquer Senadores para substituírem, em ses-


são, os Secretários, na ausência destes e dos Suplentes.

84. Não se achando presentes o Presidente e seus substitutos legais, inclusive os Suplen-
tes, assumirá a Presidência o Senador com o maior número de mandatos.

Errado.
Nessa situação, quem assumirá a Presidência será o Senador mais idoso presente (art.
46, § 4º, do RISF).

Art. 46, § 4° Não se achando presentes o Presidente e seus substitutos legais, inclusive
os Suplentes, assumirá a Presidência o Senador mais idoso.

85. O membro da Mesa que assumir o cargo de Ministro de Estado, de Governador de


Território e de Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de
Capital, ou de chefe de missão diplomática temporária será considerado como tendo
renunciado ao cargo que exerce na Mesa.

Certo.
Essa é a previsão do art. 47 do RISF.

Art. 47. A assunção a cargo de Ministro de Estado, de Governador de Território e de Secre-


tário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital, ou de chefe de
missão diplomática temporária, implica renúncia ao cargo que o Senador exerça na Mesa.

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86. Compete ao Presidente da Mesa convocar e presidir as sessões do Senado e as ses-


sões conjuntas do Congresso Nacional.

Certo.
Essas são algumas das competências do Presidente do Senado (art. 48, III, do RISF).

Art. 48. Ao Presidente compete:


III – convocar e presidir as sessões do Senado e as sessões conjuntas do Congres-
so Nacional;

ATENÇÃO
A Presidência da Mesa é exercida pelo Presidente do Senado, que também é o Presidente
do Congresso Nacional.

87. É competência do Primeiro-Secretário assinar as atas das sessões secretas, uma vez
aprovadas.

Errado.
Essa é uma das atribuições do Presidente (art. 48, IX, do RISF).

Art. 48. Ao Presidente compete:


IX – assinar as atas das sessões secretas, uma vez aprovadas;

88. Compete ao Presidente designar substitutos de membros das comissões e nomear


relator em Plenário.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 48, XXI, do RISF.

Art. 48. Ao Presidente compete:


XXI – designar substitutos de membros das comissões e nomear relator em plenário;

89. Compete ao Presidente desempatar todos os tipos de votações.

Errado.
Ao Presidente compete desempatar as votações, quando ostensivas (art. 48, XXIII, do RISF).

Art. 48. Ao Presidente compete:


XXIII – desempatar as votações, quando ostensivas;

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90. Compete ao Presidente avocar a representação do Senado quando se trate de atos públi-
cos de especial relevância e não seja possível designar comissão ou Senador para esse fim.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 48, XXXII, do RISF.

Art. 48. Ao Presidente compete:


XXXII – avocar a representação do Senado quando se trate de atos públicos de espe-
cial relevância, e não seja possível designar comissão ou Senador para esse fim;

91. O Presidente somente se dirigirá ao Plenário da cadeira presidencial, não lhe sendo
lícito dialogar com os Senadores nem os apartear, podendo, entretanto, interrompê-los.

Certo.
Essa é a previsão do art. 50 do RISF.

Art. 50. O Presidente somente se dirigirá ao Plenário da cadeira presidencial, não lhe
sendo lícito dialogar com os Senadores nem os apartear, podendo, entretanto, interrom-
pê-los nos casos previstos no Regimento.

92. O Presidente não poderá participar ativamente, como Senador, dos trabalhos da sessão.

Errado.
O Presidente poderá participar nessa condição, mas, para isso, deverá deixar a cadeira
presidencial, ou seja, passará a presidência da sessão ao seu substituto (art. 50, parágrafo
único, do RISF).

Art. 50, parágrafo único. O Presidente deixará a cadeira presidencial sempre que,
como Senador, quiser participar ativamente dos trabalhos da sessão.

93. O Presidente terá apenas voto de desempate nas votações ostensivas, mas sua pre-
sença contará para efeito de quórum. Por outro lado, em escrutínio secreto, poderá
votar como qualquer Senador.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 51 do RISF.

Art. 51. O Presidente terá apenas voto de desempate nas votações ostensivas, contan-
do-se, porém, a sua presença para efeito de quórum e podendo, em escrutínio secreto,
votar como qualquer Senador.

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94. Compete ao Presidente receber a correspondência dirigida ao Senado e tomar as pro-


vidências dela decorrentes.

Errado.
Essa é uma das competências do Primeiro-Secretário (art. 54, IV, do RISF).

Art. 54. Ao Primeiro-Secretário compete:


IV – receber a correspondência dirigida ao Senado e tomar as providências dela
decorrentes;

95. Compete ao Primeiro-Secretário rubricar a listagem especial com o resultado da vota-


ção realizada através do sistema eletrônico e determinar sua anexação ao processo da
matéria respectiva.

Certo.
Essa é a previsão do art. 54, VI, do RISF.

Art. 54. Ao Primeiro-Secretário compete:


VI – rubricar a listagem especial com o resultado da votação realizada através do siste-
ma eletrônico, e determinar sua anexação ao processo da matéria respectiva;

96. De acordo com o Regimento, o Primeiro-Secretário é o responsável por promover a


guarda das proposições em curso.

Certo.
É exatamente a previsão do art. 54, VII, do RISF.

Art. 54. Ao Primeiro-Secretário compete:


VII – promover a guarda das proposições em curso;

97. O Primeiro-Secretário tem a competência para lavrar as atas das sessões secretas e
proceder-lhes a leitura.

Errado.
Essa é uma competência do Segundo-Secretário (art. 55 do RISF).

Art. 55. Ao Segundo-Secretário compete lavrar as atas das sessões secretas, proce-
der-lhes a leitura e assiná-las depois do Primeiro- Secretário.

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98. O Terceiro e o Quarto-Secretário são responsáveis por fazer a chamada dos Senadores
e auxiliar o Presidente na apuração das eleições, anotando os nomes dos votados e
organizando as listas respectivas.

Certo.
Essa é a previsão do art. 56 do RISF.

Art. 56. Ao Terceiro e Quarto-Secretários compete:


I – fazer a chamada dos Senadores, nos casos determinados neste Regimento;
II – contar os votos, em verificação de votação;
III – auxiliar o Presidente na apuração das eleições, anotando os nomes dos votados e
organizando as listas respectivas.

99. Os Secretários, ao lerem qualquer documento, conservar-se-ão de pé e permanecerão


sentados ao procederem à chamada dos Senadores.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 57 do RISF.

Art. 57. Os Secretários, ao lerem qualquer documento, conservar-se-ão de pé e perma-


necerão sentados ao procederem à chamada dos Senadores.

100. De acordo com o Regimento, os Secretários, ao integrarem a Mesa, poderão usar da


palavra em qualquer situação.

Errado.
Os Secretários, ao integrarem a Mesa, só poderão usar da palavra para a chamada dos
Senadores ou para a leitura de documentos, ordenada pelo Presidente (art. 58 do RISF).

Art. 58. Ao integrarem a Mesa, os Secretários não poderão usar da palavra senão para
a chamada dos Senadores ou para a leitura de documentos, ordenada pelo Presidente.

101. A duração do mandato dos membros da Mesa é de dois anos, vedada a reeleição para
o período imediatamente subsequente.

Certo.
Essa é a previsão do art. 59 do RISF.

Art. 59 Os membros da Mesa serão eleitos para mandato de dois anos, vedada a reelei-
ção para o período imediatamente subsequente.

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ATENÇÃO
Essa vedação existe dentro da mesma legislatura. Não é vedada a reeleição em legislatu-
ras diferentes, ainda que sucessivas.
Por exemplo: o Presidente da Mesa no último biênio da 56ª Legislatura poderá ser reeleito
Presidente no primeiro biênio da 57ª Legislatura.

102. Para os fins do cálculo de proporcionalidade, as bancadas partidárias serão considera-


das pelos seus quantitativos na data da diplomação.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 59, § 2º, do RISF.

Art. 59, § 2° Para os fins do cálculo de proporcionalidade, as bancadas partidárias são


consideradas pelos seus quantitativos à data da diplomação.

103. No caso de vaga definitiva em um cargo da Mesa, o preenchimento será feito sempre
dentro de cinco dias úteis.

Errado.
O preenchimento será feito dentro de cinco dias úteis, salvo se faltarem menos de 120 dias
para o término do mandato da Mesa (art. 59, § 3º, do RISF).

Art. 59, § 3° No caso de vaga definitiva, o preenchimento far-se-á, dentro de cinco dias
úteis, (...), salvo se faltarem menos de cento e vinte dias para o término do manda-
to da Mesa.

104. A Mesa do período legislativo anterior dirigirá os trabalhos do Senado enquanto não
eleito o novo Presidente.

Certo.
Essa é a previsão do art. 59, § 4º, do RISF.

Art. 59, § 4° Enquanto não eleito o novo Presidente, os trabalhos do Senado serão di-
rigidos pela Mesa do período anterior.

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105. A eleição dos membros da Mesa será feita em escrutínio secreto, exigida maioria de
votos, presente a maioria da composição do Senado e assegurada, tanto quanto pos-
sível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parla-
mentares com atuação no Senado.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 60 do RISF.

Art. 60. A eleição dos membros da Mesa será feita em escrutínio secreto, exigida maio-
ria de votos, presente a maioria da composição do Senado e assegurada, tanto quanto
possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos par-
lamentares com atuação no Senado.

106. A eleição da Mesa será feita em dois escrutínios, um para o cargo de Presidente e o
outro para os demais cargos.

Errado.
A eleição da Mesa será feita em quatro escrutínios, na seguinte ordem, para:
1º – o Presidente;
2º – os VicePresidentes;
3º – os Secretários;
4º – os Suplentes de Secretários.
Referência: art. 60, § 1º, do RISF.

Art. 60, § 1° A eleição far-se-á em quatro escrutínios, na seguinte ordem, para:


I – o Presidente;
II – os Vice-Presidentes;
III – os secretários
IV – os Suplentes de Secretários.

107. O Primeiro-Secretário é o responsável por anotar o resultado da eleição da Mesa.

Errado.
Essa é uma tarefa do Segundo-Secretário (art. 60, § 3º, do RISF).

Art. 60, § 3° Na apuração, o Presidente fará, preliminarmente, a separação das cédu-


las referentes ao mesmo cargo, lendo-as, em seguida, uma a uma, e passando-as ao
Segundo-Secretário, que anotará o resultado.

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108. A eleição dos Vice-Presidentes e dos Secretários poderá ser feita em um único escrutínio.

Certo.
Isso é possível, desde que haja proposta de um terço dos Senadores ou de líder que repre-
sente este número (art. 60, § 4º, do RISF).

Art. 60, § 4° Por proposta de um terço dos Senadores ou de líder que represente este
número, a eleição para o preenchimento dos cargos constantes do § 1°, II e III, poderá
ser feita em um único escrutínio (...)

TÍTULO IV – DOS BLOCOS PARLAMENTARES, DA MAIORIA, DA MINORIA E DAS LIDERANÇAS

109. Somente será admitida a formação de bloco parlamentar que represente, no mínimo,
um décimo da composição do Senado.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 61, parágrafo único, do RISF.

Art. 61, Parágrafo único. Somente será admitida a formação de bloco parlamentar que
represente, no mínimo, um décimo da composição do Senado.

110. As lideranças dos partidos que se coligarem em bloco parlamentar não perdem suas
atribuições e prerrogativas regimentais.

Errado.
As lideranças dos partidos que se coligarem em bloco parlamentar perderão suas atribui-
ções e prerrogativas regimentais (art. 62, § 2º, do RISF).

Art. 62, § 2° As lideranças dos partidos que se coligarem em bloco parlamentar perdem
suas atribuições e prerrogativas regimentais.

111. A constituição da Maioria e da Minoria será comunicada à Mesa pelos líderes dos blocos
parlamentares ou das representações partidárias que as compõem.

Certo.
Essa é a previsão do art. 65, § 3º, do RISF.

Art. 65, § 3° A constituição da maioria e da minoria será comunicada à Mesa pelos


líderes dos blocos parlamentares ou das representações partidárias que as compõem.

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112. Na hipótese de nenhum bloco parlamentar alcançar maioria absoluta, assume as fun-
ções constitucionais e regimentais da maioria o líder do bloco parlamentar ou represen-
tação partidária que tiver o maior número de integrantes, e da minoria, o líder do bloco
parlamentar ou representação partidária que se lhe seguir em número de integrantes e
que se lhe opuser.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 65, § 5°, do RISF.

Art. 65, § 5° Na hipótese de nenhum bloco parlamentar alcançar maioria absoluta, as-
sume as funções constitucionais e regimentais da maioria o líder do bloco parlamentar
ou representação partidária que tiver o maior número de integrantes, e da minoria, o
líder do bloco parlamentar ou representação partidária que se lhe seguir em número de
integrantes e que se lhe opuser.

113. A indicação dos líderes partidários será feita no início da primeira e da terceira sessões
legislativas de cada legislatura e comunicada à Mesa em documento subscrito pela
maioria dos membros da respectiva bancada.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 65, § 6º, do RISF.

Art. 65, § 6° A indicação dos líderes partidários será feita no início da primeira e da
terceira sessões legislativas de cada legislatura, e comunicada à Mesa em documento
subscrito pela maioria dos membros da respectiva bancada, podendo a mesma maioria
substituí-los em qualquer oportunidade.

114. Para que seja feita a substituição de um líder partidário, é necessária a autoriza-
ção da Mesa.

Errado.
A maioria da bancada poderá substituir seu líder a qualquer momento, sem a necessidade
de autorização da Mesa (art. 65, § 6º, do RISF).

Art. 65, § 6° A indicação dos líderes partidários será feita no início da primeira e da
terceira sessões legislativas de cada legislatura, e comunicada à Mesa em documento
subscrito pela maioria dos membros da respectiva bancada, podendo a mesma maioria
substituí-los em qualquer oportunidade.

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115. Os blocos parlamentares ou representações partidárias terão um líder e dois vice-líderes.

Errado.
Os vice-líderes serão indicados na proporção de um vice-líder para cada grupo de três
integrantes de bloco parlamentar ou representação partidária, assegurado pelo menos um
vice-líder e não computada a fração inferior a três (art. 65, § 7º, do RISF).

Art. 65, § 7° Os vice-líderes das representações partidárias serão indicados pelos res-
pectivos líderes, na proporção de um vice-líder para cada grupo de três integrantes de
bloco parlamentar ou representação partidária, assegurado pelo menos um vice-líder e
não computada a fração inferior a três.

116. Compete ao líder indicar os representantes das respectivas agremiações nas Comissões.

Certo.
Essa é a previsão do art. 66 do RISF.

Art. 66. É da competência dos líderes das representações partidárias, além de outras
atribuições regimentais, indicar os representantes das respectivas agremiações nas
comissões.

TÍTULO V – DA REPRESENTAÇÃO EXTERNA

117. O Senado, atendendo a convite, poderá se fazer representar em ato ou solenidade de


cunho internacional, nacional ou regional, mediante deliberação do Plenário por pro-
posta do Presidente ou a requerimento de qualquer Senador ou Comissão.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 67 do RISF.

Art. 67. O Senado, atendendo a convite, poderá se fazer representar em ato ou sole-
nidade de cunho internacional, nacional ou regional, mediante deliberação do Plenário
por proposta do Presidente ou a requerimento de qualquer Senador ou comissão.

118. A representação externa deverá ser feita por comissão formada por, no mínimo, três
Senadores.

Errado.
A representação externa será feita por comissão ou por um Senador (art. 68 do RISF).

Art. 68. A representação externa far-se-á por comissão ou por um Senador.

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119. De acordo com o Regimento, o Presidente poderá avocar a representação do Senado.

Certo.
O Presidente poderá avocar a representação do Senado, desde que se trate de ato de
excepcional relevo (art. 69 do RISF).

Art. 69. É lícito ao Presidente avocar a representação do Senado quando se trate de


ato de excepcional relevo.

120. Na impossibilidade de o Plenário deliberar sobre a matéria, será facultado ao Presi-


dente autorizar representação externa para chegada ou partida de personalidade de
destaque na vida pública nacional ou internacional, solenidade de relevante expressão
nacional ou internacional, ou cerimônia fúnebre em que, regimentalmente, caiba essa
representação.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 70 do RISF.

Art. 70. Na impossibilidade de o Plenário deliberar sobre a matéria, será facultado ao


Presidente autorizar representação externa para:
I – chegada ou partida de personalidade de destaque na vida pública nacional ou in-
ternacional;
II – solenidade de relevante expressão nacional ou internacional;
III – funeral ou cerimônia fúnebre em que, regimentalmente, caiba essa representação.

TÍTULO VI – DAS COMISSÕES

121. Ressalvada a Comissão Diretora, cabe às comissões permanentes, no âmbito das res-
pectivas competências, criar subcomissões permanentes ou temporárias, até o máximo
de quatro, mediante proposta de qualquer de seus integrantes.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 73 do RISF.

Art. 73. Ressalvada a Comissão Diretora, cabe às comissões permanentes, no âmbito


das respectivas competências, criar subcomissões permanentes ou temporárias, até o
máximo de quatro, mediante proposta de qualquer de seus integrantes.

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122. O prazo das comissões temporárias é contado a partir da publicação dos atos que as
criarem. Essa contagem permanece nos períodos de recesso do Congresso Nacional.

Errado.
Esse prazo é suspenso nos períodos de recesso do Congresso Nacional (art. 76, §
3º, do RISF).

Art. 76, § 3º O prazo das comissões temporárias é contado a partir da publicação dos
atos que as criarem, suspendendo-se nos períodos de recesso do Congresso Nacional.

123. Em qualquer hipótese, o prazo da comissão parlamentar de inquérito não poderá ultra-
passar o período da legislatura em que for criada.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 76, § 4º, do RISF.

Art. 76, § 4º Em qualquer hipótese o prazo da comissão parlamentar de inquérito não


poderá ultrapassar o período da legislatura em que for criada.

124. O Presidente do Senado Federal não designou o 2° Secretário da Mesa, que foi indi-
cado pela liderança de seu partido, para integrar determinada comissão permanente,
sob o argumento de que membro efetivo da Mesa não pode integrar outra comissão
permanente. Nessa situação, a decisão do Presidente da Casa está em consonância
com o Regimento Interno.

Errado.
A decisão do Presidente contraria o RISF. Os membros da Comissão Diretora, exceto o Pre-
sidente da Casa, poderão integrar outras comissões permanentes (art. 77, § 1º, do RISF).

Art. 77, § 1º Os membros da Comissão Diretora, exceto o Presidente da Casa, poderão


integrar outras comissões permanentes.

125. Cada Senador poderá integrar até três comissões como titular e três como Suplente.

Certo.
Essa é a previsão do art. 77, § 2º, do RISF.

Art. 77, § 2º Cada Senador poderá integrar até três comissões como titular e três
como suplente.

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126. No início de cada sessão legislativa, os líderes, após indicados, reúnem-se para fixar
a representação numérica dos partidos e dos blocos parlamentares nas comissões
permanentes.

Errado.
A representação numérica dos partidos e dos blocos em cada comissão é fixada em reu-
nião de líderes no início de cada legislatura (art. 79 do RISF).

Art. 79. No início de cada legislatura, os líderes, uma vez indicados, reunir-se-ão para
fixar a representação numérica dos partidos e dos blocos parlamentares nas comissões
permanentes.

127. A substituição de membro da comissão que se desligar do partido ao qual pertence o


lugar na comissão não alterará a proporcionalidade estabelecida no início da legisla-
tura. Essa proporcionalidade somente será alterada no caso de criação, fusão ou incor-
poração de partidos ao longo da legislatura.

Certo.
Esse é o entendimento extraído da leitura do art. 81, § 1° c/c art. 78, parágrafo único e do
art. 79 do RISF.

Art. 81, § 1º A substituição de membro da comissão que se desligar do partido ao qual


pertence o lugar na comissão não alterará a proporcionalidade estabelecida nos termos
do parágrafo único do art. 78 e do art. 79.

128. Cada comissão permanente terá tantos Suplentes quantos forem seus titulares.

Errado.
As comissões permanentes, exceto a Diretora, terão Suplentes em número igual ao de
titulares (art. 83 do RISF).

Art. 83. As comissões permanentes, exceto a Diretora, terão suplentes em número


igual ao de titulares.

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129. Compete ao Suplente substituir, eventualmente, o membro da comissão nos seus impe-
dimentos. Nesse caso, a presença do Suplente na reunião da comissão não contará
para efeito de quórum.

Errado.
Ao substituir o membro na reunião, a presença do Suplente será contada para efeito de
quórum (art. 84, I, do RISF).

Art. 84. Compete ao suplente substituir o membro da comissão:


I – eventualmente, nos seus impedimentos, para quórum nas reuniões;

130. Ao Suplente que tenha sido convocado para substituir Senador licenciado do exercício
do mandato para ser chefe de missão diplomática temporária poderá ser distribuída
proposição para relatar.

Certo.
A ausência de membro de comissão que tenha sido incumbido de ser chefe de missão
diplomática temporária está prevista no art. 39, II, do RISF e enseja a convocação do Su-
plente. Nessa hipótese, o Suplente poderá atuar normalmente como relator de quaisquer
proposições (art. 84, § 2°, I, do RISF).

Art. 84, § 2º Ao suplente poderá ser distribuída proposição para relatar quando:
I – se tratar de substituição prevista no inciso II do caput;

131. Ao Suplente que tenha sido convocado eventualmente para substituir Senador nos
seus impedimentos, para quórum nas reuniões, poderá ser distribuída proposição
para relatar.

Certo.
Excepcionalmente, quando estiver substituindo o titular eventualmente apenas para efei-
to de quórum, é possível que o Suplente seja designado para relatar matéria em regime
de urgência ou quando o volume de trabalho da comissão o justifique (art. 84, § 2°, II e
III, do RISF).

Art. 84, § 2º Ao suplente poderá ser distribuída proposição para relatar quando:
II – se tratar de matéria em regime de urgência;
III – o volume das matérias despachadas à comissão assim o justifique.

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132. As proposições em poder de titular ou Suplente que se afastarem do exercício do man-


dato para assumir o cargo de Secretário de Prefeitura de capital devem ser devolvidas
ao Presidente da comissão para serem redistribuídas.

Certo.
Conforme o art. 84, § 4°, do RISF.

Art. 84, § 4º As proposições em poder de titular ou suplente que se afastar do exercício


do mandato, nos casos dos arts. 39, 40 e 43, serão devolvidas ao Presidente da comis-
são para serem redistribuídas.

133. As comissões do Senado Federal promovem audiência pública com a participação de


autoridades, especialistas ou entidades da sociedade civil para instruir matéria que se
encontre sob seu exame, bem como discutir assunto de interesse público relevante.

Certo.
A questão apontou as duas situações que podem ensejar a realização de audiência pública
(art. 93, I e II, do RISF).

Art. 93. A audiência pública será realizada pela comissão para:


I – instruir matéria sob sua apreciação;
II – tratar de assunto de interesse público relevante.

134. Os membros da comissão poderão interpelar o orador por prazo não superior a três
minutos. O orador disporá do mesmo tempo para resposta, sendo-lhe permitido inter-
pelar os membros da comissão.

Errado.
É vedado às autoridades e especialistas convidados para participar de audiência públi-
ca fazer qualquer tipo de indagação direcionada aos membros da comissão (art. 94, §
3º, do RISF).

Art. 94, § 3º O orador terá o mesmo prazo para responder a cada Senador, sendo-lhe
vedado interpelar os membros da comissão.

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135. As comissões permanentes selecionarão, até o fim do primeiro período da sessão legis-
lativa (17/07), na área de sua competência, políticas públicas desenvolvidas no âmbito
do Poder Executivo, para serem avaliadas.

Errado.
Essa escolha deve ser feita até o último dia útil do mês de março de cada ano (art. 96-B,
§ 1º, RISF).

Art. 96-B, § 1º Cada comissão permanente selecionará as políticas públicas até o últi-
mo dia útil do mês de março de cada ano.

136. Às comissões permanentes compete estudar e emitir parecer sobre os assuntos sub-
metidos ao seu exame.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 97 do RISF.

Art. 97. Às comissões permanentes compete estudar e emitir parecer sobre os assun-
tos submetidos ao seu exame.

137. A Comissão Diretora (CDIR) é responsável por exercer a administração interna


do Senado.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 98, I, do RISF.

Art. 98. À Comissão Diretora compete:


I – exercer a administração interna do Senado nos termos das atribuições fixadas no
seu Regulamento Administrativo;

138. Os esclarecimentos ao Plenário sobre atos da competência da Comissão Diretora serão


prestados, oralmente, por relator ou pelo Primeiro-Secretário.

Certo.
Essa é a previsão do art. 98, parágrafo único, do RISF.

Art. 98, Parágrafo único. Os esclarecimentos ao Plenário sobre atos da competên-


cia da Comissão Diretora serão prestados, oralmente, por relator ou pelo Primeiro-
-Secretário.

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139. Compete à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) opinar sobre proposições perti-
nentes à propaganda comercial.

Certo.
Opinar sobre proposições pertinentes à propaganda comercial é uma das competências da
CAE (art. 99, III, do RISF).

Art. 99. À Comissão de Assuntos Econômicos compete opinar sobre proposições perti-
nentes aos seguintes assuntos:
III – problemas econômicos do País, política de crédito, câmbio, seguro e transferência
de valores, comércio exterior e interestadual, sistema monetário, bancário e de medi-
das, títulos e garantia dos metais, sistema de poupança, consórcio e sorteio e propa-
ganda comercial;

ATENÇÃO
Ao estudar as competências de cada comissão, atente-se para aquelas que não são tão
lógicas, pois essas fatalmente poderão ser exploradas na prova pela banca examinadora.
Exemplo: na questão acima, a expressão “propaganda comercial” poderia ser confundida
como sendo uma competência da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização
e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Portanto, tenha muito CUIDADO!

140. Uma das competências da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) é opinar sobre
proposições referentes a juntas comerciais.

Certo.
Essa é uma das competências da CAE, prevista no art. 99, IV, do RISF.

Art. 99. À Comissão de Assuntos Econômicos compete opinar sobre proposições perti-
nentes aos seguintes assuntos:
IV – tributos, tarifas, empréstimos compulsórios, finanças públicas, normas gerais so-
bre direito tributário, financeiro e econômico; orçamento, juntas comerciais, conflitos de
competência em matéria tributária entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, dívida pública e fiscalização das instituições financeiras;

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141. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) tem a competência de escolher


os Ministros do TCU, o Presidente e os Diretores do Banco Central.

Errado.
Essa competência é da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE (art. 99, V, do RISF).

Art. 99. À Comissão de Assuntos Econômicos compete opinar sobre proposições perti-
nentes aos seguintes assuntos:
V – escolha dos Ministros do Tribunal de Contas da União (...), e do presidente e dire-
tores do Banco Central (...);

142. Compete à CAE avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacio-


nal, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tribu-
tárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Certo.
Essas são competências da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE (art. 99-A).

Art. 99-A. À Comissão de Assuntos Econômicos compete, ainda, avaliar periodicamen-


te a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componen-
tes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.

143. Compete à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) opinar sobre proposições que digam
respeito à população indígena.

Certo.
Essa é uma das competências da Comissão de Assuntos Sociais – CAS (art. 100, I, do RISF).

Art. 100. À Comissão de Assuntos Sociais compete opinar sobre proposições que di-
gam respeito a:
I – relações de trabalho, organização do sistema nacional de emprego e condição para
o exercício de profissões, seguridade social, previdência social, população indígena e
assistência social;

ATENÇÃO
Ao estudar as competências de cada comissão, atente-se para aquelas que não são tão
lógicas, pois essas fatalmente poderão ser exploradas na prova pela banca examinadora.

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144. A inspeção e fiscalização de alimentos é competência da Comissão de Transparência,


Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).

Errado.
Essa é uma das competências da Comissão de Assuntos Sociais – CAS (art. 100,
II, do RISF).

Art. 100. À Comissão de Assuntos Sociais compete opinar sobre proposições que di-
gam respeito a:
II – proteção e defesa da saúde, condições e requisitos para remoção de órgãos, te-
cidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa, tratamento e coleta
de sangue humano e seus derivados, produção, controle e fiscalização de medica-
mentos, saneamento, inspeção e fiscalização de alimentos e competência do Sistema
Único de Saúde;

145. Compete à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) opinar sobre a consti-
tucionalidade, a juridicidade e a regimentalidade das matérias que lhe forem submetidas.

Certo.
Essa é uma das principais competências da CCJ, justificando a sua importância perante as
demais comissões (art. 101, I, do RISF).

Art. 101. À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete:


I – opinar sobre a constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade das matérias que
lhe forem submetidas por deliberação do Plenário, por despacho da Presidência, por
consulta de qualquer comissão, ou quando em virtude desses aspectos houver recurso
de decisão terminativa de comissão para o Plenário;

146. Compete à CCJ emitir parecer, quanto ao mérito, sobre as matérias de competência da
União, ressalvadas as atribuições das demais comissões.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 101, II, do RISF.

Art. 101. À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete:


II – ressalvadas as atribuições das demais comissões, emitir parecer, quanto ao mérito,
sobre as matérias de competência da União (...);

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147. A CCJ é responsável por emitir parecer sobre assuntos relacionados à desapropriação
e ao inquilinato.

Certo.
Essa é a previsão do art. 101, II, n, do RISF.

Art. 101. À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete:


II – ressalvadas as atribuições das demais comissões, emitir parecer, quanto ao mérito,
sobre as matérias de competência da União, especialmente as seguintes:
n) desapropriação e inquilinato;

148. Compete à Mesa propor, por projeto de resolução, a suspensão, no todo ou em parte,
de leis declaradas inconstitucionais pelo STF.

Errado.
Essa competência é da CCJ (art. 101, III, do RISF).

Art. 101. À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete:


III – propor, por projeto de resolução, a suspensão, no todo ou em parte, de leis decla-
radas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal;

149. Compete à CCJ opinar sobre recursos interpostos às decisões da Presidência.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 101, VI, do RISF.

Art. 101. À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete:


VI – opinar sobre recursos interpostos às decisões da Presidência;

150. Quando a CCJ emitir parecer pela inconstitucionalidade e injuridicidade de qualquer


proposição, será esta considerada rejeitada e arquivada definitivamente, por despacho
do Presidente do Senado, salvo, não sendo unânime o parecer, recurso.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 101, § 1º, do RISF.

Art. 101, § 1º Quando a Comissão emitir parecer pela inconstitucionalidade e injuridi-


cidade de qualquer proposição, será esta considerada rejeitada e arquivada definitiva-
mente, por despacho do Presidente do Senado, salvo, não sendo unânime o parecer,
recurso interposto nos termos do art. 254.

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151. No caso de inconstitucionalidade parcial, a CCJ não poderá oferecer emenda corri-
gindo o vício.

Errado.
Nesse caso, a CCJ poderá oferecer emenda corrigindo o vício (art. 101, § 2º, do RISF).

Art. 101, § 2º Tratando-se de inconstitucionalidade parcial, a Comissão poderá oferecer


emenda corrigindo o vício.

152. Compete à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) opinar sobre proposições
que versem sobre formação e aperfeiçoamento de recursos humanos.

Certo.
Essa é a previsão do art. 102, III, do RISF.

Art. 102. À Comissão de Educação, Cultura e Esporte compete opinar sobre proposi-
ções que versem sobre:
III – formação e aperfeiçoamento de recursos humanos;

153. Compete à Comissão de Meio Ambiente (CMA) opinar sobre a proteção do meio
ambiente, o controle da poluição, a conservação da natureza e a defesa do solo, dos
recursos naturais e genéticos, das florestas, da caça, da pesca, da fauna, da flora, dos
recursos hídricos e da população indígena.

Errado.
O erro está em incluir população indígena nas competências da CMA (art. 102-F, I, do RISF).

Art. 102-F. À Comissão de Meio Ambiente compete opinar sobre assuntos pertinentes
à defesa do meio ambiente, especialmente:
I – proteção do meio ambiente, controle da poluição, conservação da natureza e defesa
do solo, dos recursos naturais e genéticos, das florestas, da caça, da pesca, da fauna,
da flora e dos recursos hídricos;

154. Uma das competências da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) é acompanhar a


repressão da formação e atuação ilícita de monopólios.

Errado.
Essa competência é atribuída à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e
Controle e Defesa do Consumidor – CTFC (art. 102-A, III, c, do RISF).

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Art. 102-A. À Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e De-


fesa do Consumidor, além da aplicação, no que couber, do disposto no art. 90 e sem
prejuízo das atribuições das demais comissões, compete:
III – opinar sobre assuntos pertinentes à defesa do consumidor, especialmente:
c. acompanhar as políticas e as ações desenvolvidas pelo Poder Público relativas à
defesa dos direitos do consumidor, à defesa da concorrência e à repressão da formação
e da atuação ilícita de monopólios;

155. A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Con-


sumidor tem a competência de receber denúncias e denunciar práticas referentes ao
abuso do poder econômico, qualidade de produtos, apresentação, técnicas de propa-
ganda e publicidade nocivas ou enganosas.

Certo.
Esse é o exato teor do art. 102-A, III, d, do RISF.

Art. 102-A. À Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e De-


fesa do Consumidor, além da aplicação, no que couber, do disposto no art. 90 e sem
prejuízo das atribuições das demais comissões, compete:
III – opinar sobre assuntos pertinentes à defesa do consumidor, especialmente:
d. receber denúncias e denunciar práticas referentes a abuso do poder econômico,
qualidade e apresentação de produtos, técnicas de propaganda e publicidade nocivas
ou enganosas;

ATENÇÃO
Propaganda e publicidade nocivas ou enganosas: é competência da CTFC.
Propaganda comercial: é competência da CAE.

156. Compete à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) estabelecer normas de repres-


são à cartelização de segmentos do mercado.

Errado.
Essa competência é atribuída à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e
Controle e Defesa do Consumidor – CTFC (art. 102-A, III, e, do RISF).

Art. 102-A. À Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e De-


fesa do Consumidor, além da aplicação, no que couber, do disposto no art. 90 e sem
prejuízo das atribuições das demais comissões, compete:
III – opinar sobre assuntos pertinentes à defesa do consumidor, especialmente:

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e. avaliar as relações custo e preço de produtos, bens e serviços, com vistas a estabe-
lecer normas de repressão à usura, aos lucros excessivos, ao aumento indiscriminado
de preços e à cartelização de segmentos do mercado;

157. Aprovado o relatório prévio de fiscalização e controle pela CTFC, o relator poderá soli-
citar os recursos e o assessoramento necessários ao bom desempenho da Comissão,
incumbindo à Mesa e à Administração da Casa o atendimento preferencial das provi-
dências requeridas.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 102-B, III, do RISF.

Art. 102-B. A fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, inclusive os da


administração indireta, pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e
Controle e Defesa do Consumidor obedecerão às seguintes regras:
III – aprovado o relatório prévio pela Comissão, o relator poderá solicitar os recursos e
o assessoramento necessários ao bom desempenho da Comissão, incumbindo à Mesa
e à Administração da Casa o atendimento preferencial das providências requeridas.
Rejeitado o relatório, a matéria será encaminhada ao Arquivo;

158. Na hipótese de exercício concorrente de competência fiscalizadora por duas ou mais


comissões sobre os mesmos fatos, os trabalhos se desdobrarão em reuniões conjuntas
por iniciativa do Presidente de um dos órgãos ou de um ou mais de seus membros.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 102-D, § 1º, do RISF.

Art. 102-D, § 1º Ocorrendo a hipótese de exercício concorrente de competência fiscali-


zadora por duas ou mais comissões sobre os mesmos fatos, os trabalhos se desdobra-
rão em reuniões conjuntas, por iniciativa do Presidente de um dos órgãos ou de um ou
mais de seus membros.

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159. Compete à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) opinar


sobre sugestões legislativas apresentadas por associações e órgãos de classe, sindi-
catos e entidades organizadas da sociedade civil, inclusive partidos políticos com repre-
sentação política no Congresso Nacional.

Errado.
O erro está em incluir partidos políticos com representação política no CN como um dos
assuntos sobre os quais a Comissão deverá opinar. Partidos políticos são uma exceção
aos assuntos sobre os quais a CDH poderá opinar (art. 102-E, I, do RISF).

Art. 102-E À Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa compete


opinar sobre:
I – sugestões legislativas apresentadas por associações e órgãos de classe, sindicatos
e entidades organizadas da sociedade civil, exceto partidos políticos com representa-
ção política no Congresso Nacional;

160. Compete à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) emitir parecer
sobre indicação de nome para chefe de missão diplomática de caráter permanente.

Certo.
Essa é a previsão do art. 103, III, do RISF.

Art. 103. À Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional compete emitir pa-
recer sobre:
III – indicação de nome para chefe de missão diplomática de caráter permanente junto
a governos estrangeiros e das organizações internacionais de que o Brasil faça parte;

TÍTULO VI – DAS COMISSÕES

161. É competência da Mesa emitir parecer sobre autorização para o Presidente ou o Vice-
-Presidente da República se ausentarem do território nacional.

Errado.
Essa é uma das competências da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional –
CRE (art. 103, VII, do RISF).

Art. 103. À Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional compete emitir pa-
recer sobre:
VII – autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem
do território nacional.

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162. Compete à Comissão de Meio Ambiente (CMA) opinar sobre matérias pertinentes a
minas e recursos geológicos.

Errado.
CUIDADO! Apesar de serem matérias relacionadas com o meio ambiente, esses temas
são da competência da Comissão de Serviços de Infraestrutura – CI (art. 104, I, do RISF).

Art. 104. À Comissão de Serviços de Infraestrutura compete opinar sobre matérias


pertinentes a:
I – transportes de terra, mar e ar, obras públicas em geral, minas, recursos geológi-
cos, serviços de telecomunicações, parcerias público-privadas e agências reguladoras
pertinentes;

ATENÇÃO
Ao estudar as competências de cada comissão, atente-se para aquelas que não são tão
lógicas, pois essas fatalmente poderão ser exploradas na prova pela banca examinadora.

163. À Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) compete opinar sobre proposi-
ções pertinentes a tributação da atividade rural, assim como emprego, previdência e
renda rurais.

Certo.
Logicamente que, por se tratar de assuntos relacionados à atividade rural, fica fácil saber
que a assertiva se refere à CRA e que está correta. Porém, tome cuidado, pois os temas
tratam de tributação, emprego, previdência e renda. Esses assuntos poderiam ser confun-
didos com as competências da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ou com as da
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) (art. 104-B, XI e XVI, do RISF).

Art. 104-B. À Comissão de Serviços de Infraestrutura compete opinar sobre matérias


pertinentes a:
XI – tributação da atividade rural;
XVI – emprego, previdência e renda rurais;

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164. Compete à Comissão Diretora promover discussões sobre grandes temas e o futuro do
país, bem como aprimorar a atuação do Senado nessas questões.

Errado.
Essa competência pertence à Comissão Senado do Futuro – CSF (art. 104-D do RISF).

Art. 104-D. À Comissão Senado do Futuro compete promover discussões sobre grandes
temas e o futuro do País, bem como aprimorar a atuação do Senado nessas questões.

165. São competências da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Con-


trole e Defesa do Consumidor (CTFC), entre outras: opinar sobre matérias pertinentes
ao tema da prevenção à corrupção e a prestação eficaz, efetiva e eficiente de servi-
ços públicos.

Certo.
Essa é a previsão do art. 102-A, II, “a” e “c”, do RISF.

Art. 102-A. À Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e De-


fesa do Consumidor, além da aplicação, no que couber, do disposto no art. 90 e sem
prejuízo das atribuições das demais comissões, compete:
II – opinar sobre matérias pertinentes aos seguintes temas:
a. prevenção à corrupção;
c. prestação eficaz, efetiva e eficiente de serviços públicos;

166. Às comissões temporárias compete o desempenho das atribuições que lhes forem
expressamente deferidas.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 105 do RISF.

Art. 105. Às comissões temporárias compete o desempenho das atribuições que lhes
forem expressamente deferidas.

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167. De acordo com o Regimento Interno, as comissões parlamentares de inquérito deve-


rão se reunir no mesmo horário estabelecido para o funcionamento das Comissões
Permanentes.

Errado.
As comissões parlamentares de inquérito reunir-se-ão em horário diverso do estabelecido
para o funcionamento das Comissões Permanentes (art. 107, III, do RISF).

Art. 107, III – as comissões parlamentares de inquérito reunir-se-ão em horário diverso


do estabelecido para o funcionamento das Comissões Permanentes.

168. Se, durante a realização de reunião ordinária de determinada comissão permanente,


sobrevier o início da Ordem do Dia da sessão deliberativa ordinária do Senado, cabe ao
Presidente da Comissão encerrar ou suspender os trabalhos.

Certo.
O Presidente da Comissão deve encerrar ou suspender os trabalhos, pois a reunião de
comissão permanente ou temporária não poderá, em qualquer hipótese, coincidir com o
tempo reservado à Ordem do Dia das Sessões Deliberativas Ordinárias (art. 107, parágra-
fo único, do RISF).

Art. 107, parágrafo único. Em qualquer hipótese, a reunião de comissão permanente


ou temporária não poderá coincidir com o tempo reservado à Ordem do Dia das ses-
sões deliberativas ordinárias do Senado.

169. Em caso de necessidade, as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) pode-


rão se reunir no mesmo horário estabelecido para o funcionamento das Comissões
Permanentes.

Errado.
As CPIs reunir-se-ão em horário diverso do estabelecido para o funcionamento das Comis-
sões Permanentes. Não existe exceção para essa regra (art. 107, III, do RISF).

Art. 107, III – as comissões parlamentares de inquérito reunir-se-ão em horário diverso


do estabelecido para o funcionamento das Comissões Permanentes.

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170. As reuniões das comissões serão iniciadas com a presença de, no mínimo, um quinto
de sua composição, salvo em caso de audiência pública, que exige apenas a presença
de, no mínimo, dois membros.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 108 do RISF.

Art. 108. As reuniões das comissões serão iniciadas com a presença de, no mínimo, um
quinto de sua composição, salvo o disposto no § 3º do art. 93.

Art. 93, § 3º No dia previamente designado, a comissão poderá realizar audiência pú-
blica com a presença de, no mínimo, 2 (dois) de seus membros.

171. A pauta dos trabalhos das comissões, salvo em caso de urgência, será disponibilizada
em meio eletrônico no portal do Senado Federal, com antecedência mínima de 2 (dois)
dias úteis.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 108, § 1º, do RISF.

Art. 108, § 1º A pauta dos trabalhos das comissões, salvo em caso de urgência, será
disponibilizada em meio eletrônico no portal do Senado Federal, com antecedência
mínima de 2 (dois) dias úteis.

172. É obrigatória a utilização de sistema biométrico de identificação no registro de presença


dos membros da comissão.

Errado.
É facultada a utilização de sistema biométrico de identificação no registro de presença dos
membros da comissão. (art. 108, § 2º, do RISF).

Art. 108, § 2º É facultada a utilização de sistema biométrico de identificação no registro


de presença dos membros da comissão.

173. A suspensão de reunião de comissão somente será permitida quando sua continuação
ocorrer em data e hora previamente estabelecidas.

Certo.
Essa é a previsão do art. 108, § 3º, do RISF.

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Art. 108, § 3º A suspensão de reunião de comissão somente será permitida quando sua
continuação ocorrer em data e hora previamente estabelecidas.

174. A comissão deliberará por maioria de votos, presente a maioria de seus membros,
sendo as deliberações terminativas tomadas pelo processo simbólico.

Errado.
A comissão deliberará por maioria de votos, presente a maioria de seus membros, sendo
as deliberações terminativas tomadas pelo processo nominal (art. 109 do RISF).

Art. 109. A comissão deliberará por maioria de votos, presente a maioria de seus mem-
bros, sendo as deliberações terminativas tomadas pelo processo nominal.

175. As reuniões serão públicas, salvo os casos expressos no Regimento Interno ou quando
o deliberar a comissão.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 110 do RISF.

Art. 110. As reuniões serão públicas, salvo os casos expressos neste Regimento ou
quando o deliberar a comissão.

176. É facultado a qualquer Senador assistir às reuniões das comissões, discutir o assunto
em debate, pelo prazo por elas prefixado, votar e enviar-lhes, por escrito, informações
ou esclarecimentos.

Errado.
O erro da assertiva está em incluir a faculdade a qualquer Senador de votar numa comis-
são da qual não seja membro. Somente os membros da comissão têm direito a voto (art.
112 do RISF).

Art. 112. É facultado a qualquer Senador assistir às reuniões das comissões, discutir o
assunto em debate, pelo prazo por elas prefixado, e enviar-lhes, por escrito, informa-
ções ou esclarecimentos.

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177. O estudo de qualquer matéria poderá ser feito em reunião conjunta de duas ou mais
comissões, por iniciativa de qualquer delas, aceita pelas demais, sob a direção do Pre-
sidente mais idoso.

Certo.
Esse é o exato teor do art. 113 do RISF. Atente-se para o fato de que é o Presidente mais
idoso. A banca poderia trocar por Presidente com o maior número de mandatos, o que tor-
naria a questão errada. Cuidado!

Art. 113. O estudo de qualquer matéria poderá ser feito em reunião conjunta de duas
ou mais comissões, por iniciativa de qualquer delas, aceita pelas demais, sob a direção
do Presidente mais idoso.

178. Nas reuniões conjuntas, o estudo da matéria e a votação serão feitos em conjunto pelas
comissões envolvidas.

Errado.
Nas reuniões conjuntas, o estudo da matéria será feito em conjunto, mas a votação será
feita separadamente (art. 113, II, do RISF).

Art. 113, II – o estudo da matéria será em conjunto, mas a votação far-se-á separada-
mente, na ordem constante do despacho da Mesa;

179. Durante reunião conjunta, as comissões envolvidas atuam em um mesmo momento


processual. Contudo, a votação será feita separadamente, na ordem constante do des-
pacho da Mesa do Senado Federal.

Certo.
Conforme o art. 113, II, do RISF. Embora as comissões estejam reunidas no mesmo mo-
mento para o estudo de uma matéria comum, a votação do parecer é feita no âmbito de
cada comissão separadamente.

Art. 113, II – o estudo da matéria será em conjunto, mas a votação far-se-á separada-
mente, na ordem constante do despacho da Mesa;

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180. Da reunião conjunta poderá resultar um único parecer para todas as comissões ou um
parecer para cada comissão. Em qualquer caso, devem ser mencionados os votos ven-
cidos, os em separado, os pelas conclusões e os com restrições.

Certo.
Está de acordo com o art. 113, IV, do RISF.

Art. 113, IV – o parecer das comissões poderá ser em conjunto, desde que consigne a
manifestação de cada uma delas, ou em separado, se essa for a orientação preferida,
mencionando, em qualquer caso, os votos vencidos, os em separado, os pelas conclu-
sões e os com restrições.

181. As comissões permanentes e temporárias serão secretariadas por servidores da Secre-


taria do Senado e terão assessoramento próprio, constituído de até três assessores,
designados pelo respectivo Presidente, ouvida a Consultoria Legislativa ou a de Orça-
mentos, conforme o caso.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 114 do RISF.

Art. 114. As comissões permanentes e temporárias serão secretariadas por servidores


da Secretaria do Senado e terão assessoramento próprio, constituído de até três asses-
sores, designados pelo respectivo Presidente, ouvida a Consultoria Legislativa ou a de
Orçamentos, conforme o caso.

182. Das reuniões das comissões lavrar-se-ão atas em folhas avulsas rubricadas pelo Pre-
sidente. Além disso, deverá ser feito o registro taquigráfico dos debates em todas
as reuniões.

Errado.
O erro está na segunda parte, ao afirmar que o registro taquigráfico deverá ser feito em
todas as reuniões. Somente quando, pela importância do assunto em estudo, convier o
registro taquigráfico dos debates, o Presidente solicitará ao Primeiro Secretário as provi-
dências necessárias (art. 115, § 1º, do RISF).

Art. 115. Das reuniões das comissões lavrar-se-ão atas em folhas avulsas rubricadas
pelo Presidente.
§ 1º Quando, pela importância do assunto em estudo, convier o registro taquigráfico dos
debates, o Presidente solicitará ao Primeiro Secretário as providências necessárias.

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183. Serão secretas as reuniões para deliberar sobre declaração de guerra ou celebração de
paz, trânsito ou permanência temporária de forças estrangeiras no território nacional e
escolha de chefe de missão diplomática de caráter permanente.

Certo.
É exatamente a previsão do art. 116 do RISF.

Art. 116. Serão secretas as reuniões para deliberar sobre:


I – declaração de guerra ou celebração de paz;
II – trânsito ou permanência temporária de forças estrangeiras no território nacional;
III – escolha de chefe de missão diplomática de caráter permanente.

184. Nas reuniões secretas, quando houver parecer a proferir, lido o relatório, que não será
conclusivo, a comissão deliberará em escrutínio secreto, completando-se o parecer
com o resultado da votação, não sendo consignadas restrições, declarações de voto ou
votos em separado.

Certo.
Essa é a previsão do art. 116, § 1º, do RISF. Atente-se para o fato de que o relatório da
sessão secreta não será conclusivo. A banca poderia alterar essa parte, o que tornaria
errada a questão.

Art. 116, § 1º Nas reuniões secretas, quando houver parecer a proferir, lido o relatório,
que não será conclusivo, a comissão deliberará em escrutínio secreto, completando-se
o parecer com o resultado da votação, não sendo consignadas restrições, declarações
de voto ou votos em separado.

185. Em regra, todo parecer deverá ser conclusivo em relação à matéria a que se referir.
Contudo, o parecer proferido em reunião secreta não será conclusivo, isto é, será mera-
mente descritivo.

Certo.
O parecer do relator será meramente descritivo (analisa a proposição) e será completado
com o resultado da votação (art. 116, § 1º, do RISF).

Art. 116, § 1º Nas reuniões secretas, quando houver parecer a proferir, lido o relatório,
que não será conclusivo, a comissão deliberará em escrutínio secreto, completando-se
o parecer com o resultado da votação, não sendo consignadas restrições, declarações
de voto ou votos em separado.

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400 questões

186. A competência para elaborar as atas das reuniões secretas é do servidor do Senado
Federal que for designado secretário pelo Presidente da comissão.

Errado.
Em reunião secreta, servirá como secretário um dos Senadores membros da comissão,
designado pelo Presidente. Cabe a esse membro da comissão elaborar as atas das reuni-
ões secretas (art. 116, § 2°, do RISF).

Art. 116, § 2º Nas reuniões secretas, servirá como secretário um dos membros da co-
missão, designado pelo Presidente.

187. A ata deverá ser aprovada ao fim da reunião, assinada por todos os membros presen-
tes, encerrada em sobrecarta lacrada, datada e rubricada pelo Presidente e pelo Secre-
tário e recolhida ao Arquivo do Senado.

Certo.
Essa assertiva aborda com exatidão o inteiro teor do art. 116, § 3°, do RISF.

Art. 116, § 3º A ata deverá ser aprovada ao fim da reunião, assinada por todos os mem-
bros presentes, encerrada em sobrecarta lacrada, datada e rubricada pelo Presidente e
pelo Secretário e recolhida ao Arquivo do Senado.

188. Nas reuniões secretas, além dos membros da comissão, só será admitida a presença
de Senadores e das pessoas a serem ouvidas sobre a matéria em debate.

Certo.
Conforme previsão do art. 117 do RISF.

Art. 117. Nas reuniões secretas, além dos membros da comissão, só será admitida a
presença de Senadores e das pessoas a serem ouvidas sobre a matéria em debate.

189. Os Deputados Federais poderão assistir a qualquer reunião secreta do Senado Federal.

Errado.
Os Deputados Federais poderão assistir às reuniões secretas que não tratarem de matéria
da competência privativa do Senado Federal (art. 117, parágrafo único, do RISF).

Art. 117, parágrafo único. Os Deputados Federais poderão assistir às reuniões secre-
tas que não tratarem de matéria da competência privativa do Senado Federal.

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400 questões

190. A CCJ tem o prazo de 20 dias úteis, e as demais comissões, 15 dias úteis, para o exame
das proposições, excetuadas as emendas e os casos em que o RISF determine em
contrário.

Certo.
Essa é a previsão do art. 118, I e II, do RISF.

Art. 118. O exame das comissões sobre as proposições, excetuadas as emendas e os


casos em que este Regimento determine em contrário, obedecerá aos seguintes prazos:
I – vinte dias úteis para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania;
II – quinze dias úteis para as demais comissões.

191. O prazo para as comissões examinarem as emendas é de 15 dias úteis, correndo em


conjunto se tiver de ser ouvida mais de uma comissão.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 118, § 1º, do RISF.

Art. 118, § 1º Sobre as emendas, o prazo é de quinze dias úteis, correndo em conjunto
se tiver que ser ouvida mais de uma comissão.

192. A primeira prorrogação do prazo da comissão não depende de deliberação do Senado,


depende apenas que o seu Presidente envie à Mesa, antes de seu término, comunica-
ção escrita.

Certo.
A primeira prorrogação é automática e por igual período, desde que o Presidente da co-
missão envie à Mesa, antes de seu término, comunicação escrita, que será lida no PE e
publicada no DSF (art. 118, § 2º, do RISF).

Art. 118, § 2º Se a comissão não puder proferir o parecer no prazo, tê-lo-á prorrogado,
por igual período, desde que o seu Presidente envie à Mesa, antes de seu término,
comunicação escrita, que será lida no Período do Expediente e publicada no Diário do
Senado Federal. Posterior prorrogação só poderá ser concedida por prazo determinado
e mediante deliberação do Senado.

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193. O prazo da comissão ficará suspenso pelo encerramento da sessão legislativa, conti-
nuando a correr na sessão imediata, salvo quanto aos projetos em tramitação urgente.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 118, § 3º, do RISF.

Art. 118, § 3º O prazo da comissão ficará suspenso pelo encerramento da sessão le-
gislativa, continuando a correr na sessão imediata, salvo quanto aos projetos a que se
refere o art. 375 (...)

194. O prazo de que dispõem as comissões para examinar as proposições submetidas ao


seu exame renova-se pelo início de nova legislatura ou por designação de novo relator.

Certo.
Essa disposição regimental está prevista no art. 118, § 3º, do RISF.

Art. 118, § 3º O prazo da comissão (...) renovar-se-á pelo início de nova legislatura ou
por designação de novo relator.

195. De acordo com o Regimento Interno, o prazo da comissão poderá ser suspenso inclu-
sive nos projetos sujeitos a prazos de tramitação.

Errado.
O prazo da comissão não se suspenderá nos projetos sujeitos a prazos de tramitação (art.
118, § 5º, do RISF).

Art. 118, § 5º O prazo da comissão não se suspenderá nos projetos sujeitos a prazos
de tramitação.

196. Quando a matéria for despachada a mais de uma comissão e a primeira esgotar o prazo
sem sobre ela se manifestar, poderá ser dispensado o seu parecer, por deliberação do
Plenário, a requerimento de qualquer Senador.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 119 do RISF.

Art. 119. Quando a matéria for despachada a mais de uma comissão e a primeira es-
gotar o prazo sem sobre ela se manifestar, poderá ser dispensado o seu parecer, por
deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador.

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400 questões

197. O relator dispõe, para a elaboração de seu relatório, de metade do prazo conferido às
comissões para examinar as proposições. Assim, o relator, no âmbito da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), terá 10 dias úteis para apresentar o relatório.

Certo.
Conforme previsão do art. 120 do RISF.

Art. 120. O relator tem, para apresentar o relatório, a metade do prazo atribuído
à comissão.

198. O Presidente da comissão, ex officio ou a requerimento de Senador, poderá mandar


incluir, na pauta dos trabalhos, matéria que, distribuída, não tenha sido relatada no
prazo regimental, independentemente do conhecimento da decisão pelo relator.

Errado.
O erro está no final da assertiva. O Presidente da comissão, ex officio ou a requerimento
de Senador, poderá mandar incluir, na pauta dos trabalhos, matéria que, distribuída, não
tenha sido relatada no prazo regimental, devendo dar conhecimento da decisão ao relator
(art. 121 do RISF).

Art. 121. O Presidente da comissão, ex officio ou a requerimento de Senador, poderá


mandar incluir, na pauta dos trabalhos, matéria que, distribuída, não tenha sido relatada
no prazo regimental, devendo dar conhecimento da decisão ao relator.

199. Qualquer Senador pode apresentar emendas perante as comissões em todos os casos.

Errado.
Apenas o Senador que seja membro da comissão poderá apresentar emendas, em todos
os casos (art. 122, I, do RISF).

Art. 122. Perante as comissões, poderão apresentar emendas:


I – qualquer de seus membros, em todos os casos;

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200. O prazo para qualquer Senador apresentar emenda perante as comissões contar-se-á
a partir da publicação da matéria no Diário do Senado Federal, sendo de 20 dias úteis
para os projetos de Código e de cinco dias úteis para os demais projetos.

Certo.
Esses são os prazos corretos previstos no art. 122, § 1º, do RISF.

Art. 122, § 1º (...) o prazo para a apresentação de emenda contar-se-á a partir da pu-
blicação da matéria no Diário do Senado Federal, sendo de vinte dias úteis para os
projetos de Código e de cinco dias úteis para os demais projetos.

TÍTULO VI – DAS COMISSÕES

201. É considerada emenda de comissão a emenda proposta por qualquer dos membros da
comissão e por ela adotada.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 123 do RISF.

Art. 123. Considera-se emenda de comissão a proposta por qualquer de seus membros
e por ela adotada.

202. A emenda de membro da comissão que for acatada pela comissão qualifica-se como
emenda de comissão. Caso a emenda de membro da comissão não seja acatada, será
considerada inexistente.

Certo.
Conforme o art. 123 e o art. 124, I, do RISF.

Art. 123. Considera-se emenda de comissão a proposta por qualquer de seus membros
e por ela adotada.

Art. 124, I – (...) será considerada inexistente quando não adotada pela comissão;

203. Caso a emenda à proposição seja considerada inexistente, o seu autor poderá, em
qualquer caso, renová-la em Plenário.

Errado.
O autor poderá renovar a emenda em Plenário, exceto se o parecer pela rejeição for unâ-
nime (art. 232 do RISF).

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Art. 232. A emenda não adotada pela comissão (art. 124, I) poderá ser renovada em
plenário, salvo sendo unânime o parecer pela rejeição.

204. O relator, ao proferir o parecer em Plenário, poderá oferecer emenda, não podendo,
contudo, oferecer subemenda.

Errado.
Ao proferir o parecer em Plenário, o relator poderá oferecer emenda ou subemenda (art.
125 do RISF).

Art. 125. Quando a proposição estiver sujeita, na forma deste Regimento, a parecer em
Plenário, o relator, ao proferi-lo, poderá oferecer emenda ou subemenda.

205. A designação de relator será feita em cinco dias úteis após o recebimento do projeto,
salvo nos casos em que o Regimento fixe outro prazo.

Errado.
A designação de relator será feita em dois dias úteis após o recebimento do projeto (art.
126 do RISF).

Art. 126. A designação de relator, independente da matéria e de reunião da comissão,


obedecerá à proporção das representações partidárias ou dos blocos parlamentares
nela existentes, será alternada entre os seus membros e far-se-á em dois dias úteis
após o recebimento do projeto, salvo nos casos em que este Regimento fixe outro prazo.

206. De acordo com o Regimento Interno, o relator do projeto será o das emendas a este
oferecidas em Plenário, salvo ausência ou recusa.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 126, § 1º, do RISF.

Art. 126, § 1º O relator do projeto será o das emendas a este oferecidas em plenário,
salvo ausência ou recusa.

207. Se o relator oferecer emendas em Plenário, o Presidente da comissão deve designar


outro Senador para relatá-la.

Certo.
O relator é impedido de relatar uma emenda que foi por ele mesmo apresentada (art. 126,
§ 2º, do RISF).

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Art. 126, § 2º Quando se tratar de emenda oferecida pelo relator, em plenário, o Pre-
sidente da comissão designará outro Senador para relatá-la, sendo essa circunstância
consignada no parecer.

208. O autor da proposição e o Presidente da comissão não poderão funcionar como relatores.

Errado.
Realmente o autor da proposição não poderá funcionar como relator (art. 127 do RISF).
Contudo, o Presidente poderá, excepcionalmente, funcionar como relator (art. 129 do RISF).

Art. 127. Não poderá funcionar como relator o autor da proposição.

Art. 129. O Presidente poderá, excepcionalmente, funcionar como relator.

209. Vencido o relator, o Presidente da comissão designará um dos membros, em maioria,


para suceder-lhe em qualquer hipótese.

Errado.
A regra é: vencido o relator, o Presidente da comissão designará um dos membros, em maio-
ria, para suceder-lhe. Porém, existe uma exceção: se o fato ocorrer apenas em relação a
parte da proposição ou emenda, quando permanecerá o mesmo relator (art. 128 do RISF).

Art. 128. Vencido o relator, o Presidente da comissão designará um dos membros, em


maioria, para suceder-lhe, exceto se o fato ocorrer apenas em relação a parte da propo-
sição ou emenda, quando permanecerá o mesmo relator, consignando-se no parecer,
pormenorizadamente, o objeto do dissenso na deliberação da comissão.

210. As matérias que, em cada reunião, devam ser objeto de estudo constarão de pauta
previamente organizada, sendo relatadas na ordem em que nela figurarem, salvo pre-
ferência concedida para qualquer delas.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 130 do RISF.

Art. 130. As matérias que, em cada reunião, devam ser objeto de estudo, constarão de
pauta previamente organizada, sendo relatadas na ordem em que nela figurarem, salvo
preferência concedida para qualquer delas.

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211. Lido o relatório, desde que a maioria se manifeste de acordo com o relator, passará ele
a constituir parecer.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 132 do RISF.

Art. 132. Lido o relatório, desde que a maioria se manifeste de acordo com o relator,
passará ele a constituir parecer.

212. O pedido de vista poderá ser aceito por quantas vezes forem necessárias e pelo prazo
máximo e improrrogável de cinco dias, devendo ser formulado na oportunidade em que
for conhecido o voto proferido pelo relator.

Errado.
O pedido de vista somente poderá ser aceito por uma única vez e pelo prazo máximo e
improrrogável de cinco dias corridos (art. 132, § 1º, do RISF).

Art. 132, § 1º O pedido de vista do processo somente poderá ser aceito por uma única
vez e pelo prazo máximo e improrrogável de cinco dias, devendo ser formulado na opor-
tunidade em que for conhecido o voto proferido pelo relator (...)

213. Se a proposição estiver tramitando em regime de urgência na hipótese do art. 336, I


(quando se trate de matéria que envolva perigo para a segurança nacional ou de provi-
dência para atender a calamidade pública), a vista somente poderá ser concedida por
meia hora.

Certo.
É o que determina o art. 132, § 2º, I, do RISF.

Art. 132, § 2º Estando a matéria em regime de urgência, a vista somente poderá ser
concedida:

I – por meia hora, no caso do art. 336, I;

214. Quando se tratar de proposição com prazo determinado, a vista, desde que não ultra-
passe os últimos 10 dias de sua tramitação, poderá ser concedida por 24 horas.

Certo.
Esse é o teor do art. 132, § 3º, do RISF.

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Art. 132, § 3º Quando se tratar de proposição com prazo determinado, a vista, desde
que não ultrapasse os últimos dez dias de sua tramitação, poderá ser concedida por
vinte e quatro horas.

215. Considera-se pela rejeição o parecer pelo arquivamento quando se referir a proposição
legislativa.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 133, § 1º, do RISF. Exemplo: o parecer pelo ar-
quivamento de um projeto de lei é considerado parecer pela rejeição.

Art. 133, § 1º Considera-se pela rejeição o parecer pelo arquivamento quando se referir
a proposição legislativa.

216. Sendo favorável o parecer apresentado sobre indicação, ofício, memorial ou outro docu-
mento contendo sugestão ou solicitação que dependa de proposição legislativa, esta
deverá ser formalizada em conclusão.

Certo.
Essa é a previsão do art. 133, § 1º, do RISF.

Art. 133, § 3º Sendo favorável o parecer apresentado sobre indicação, ofício, memorial
ou outro documento contendo sugestão ou solicitação que dependa de proposição le-
gislativa, esta deverá ser formalizada em conclusão.

217. Quando o parecer se referir a emendas ou subemendas, deverá ser oferecida conclu-
são conjunta.

Errado.
Nesse caso, deverá ser oferecida conclusão relativamente a cada uma (art. 133, §
5º, do RISF).

Art. 133, § 5º Quando o parecer se referir a emendas ou subemendas, deverá oferecer


conclusão relativamente a cada uma.

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218. A comissão, ao se manifestar sobre emendas, poderá reunir a matéria da proposição


principal e das emendas com parecer favorável num único texto, com os acréscimos e
alterações que visem ao seu aperfeiçoamento.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 133, § 6º, do RISF.

Art. 133, § 6º A comissão, ao se manifestar sobre emendas, poderá reunir a matéria


da proposição principal e das emendas com parecer favorável num único texto, com os
acréscimos e alterações que visem ao seu aperfeiçoamento.

219. Todas as emendas com parecer contrário ao das comissões deverão ser submetidas
ao Plenário.

Errado.
As emendas com parecer contrário ao das comissões serão submetidas ao Plenário, des-
de que a decisão do órgão técnico não alcance unanimidade de votos, devendo esta cir-
cunstância constar expressamente do parecer (art. 133, § 7º, do RISF).

Art. 133, § 7º As emendas com parecer contrário das comissões serão submetidas ao
Plenário, desde que a decisão do órgão técnico não alcance unanimidade de votos,
devendo esta circunstância constar expressamente do parecer.

220. Uma vez assinados pelo Presidente e pelo relator e instruídos com a lista de presença
dos membros da comissão, os pareceres serão enviados à Mesa, juntamente com as
emendas relatadas, declarações de votos e votos em separado.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 136 do RISF.

Art. 136. Uma vez assinados pelo Presidente e pelo relator e instruídos com a lista de
presença dos membros da comissão, os pareceres serão enviados à Mesa, juntamente
com as emendas relatadas, declarações de votos e votos em separado.

221. Quando se tratar de matéria em regime de urgência, os pareceres poderão ser proferi-
dos oralmente, em Plenário, por relator designado pelo Presidente da Mesa.

Certo.
Uma das hipóteses que autorizam a designação de relator para proferir parecer oral em
Plenário é a matéria tramitar em regime de urgência (art. 140, I, do RISF).

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Art. 140. Os pareceres poderão ser proferidos oralmente, em plenário, por relator de-
signado pelo Presidente da Mesa:
I – nas matérias em regime de urgência;

222. O prazo para o relator emitir o parecer oral em Plenário é de 15 minutos.

Errado.
O prazo correto para o relator emitir o parecer oral em Plenário é de 30 minutos (art. 140,
§ 2º, do RISF).

Art. 140, § 2º Para emitir parecer oral em plenário, o relator terá o prazo de trinta minutos.

223. Se o parecer oral concluir pela apresentação de requerimento, projeto ou emenda, o


texto respectivo deverá ser remetido à Mesa, por escrito, assinado pelo relator.

Certo.
Essa é a previsão do art. 141 do RISF.

Art. 141. Se o parecer oral concluir pela apresentação de requerimento, projeto ou emen-
da, o texto respectivo deverá ser remetido à Mesa, por escrito, assinado pelo relator.

224. As comissões, quando se ocuparem de assuntos de interesse particular, não podem


solicitar das autoridades judiciárias documentos ou informações.

Errado.
Quando as comissões se ocuparem de assuntos de interesse particular, poderão solicitar
das autoridades legislativas, judiciárias ou administrativas quaisquer documentos ou infor-
mações (art. 142 do RISF).

Art. 142. Quando as comissões se ocuparem de assuntos de interesse particular, proce-


derem a inquérito, tomarem depoimentos e informações, ou praticarem outras diligências
semelhantes, poderão solicitar, das autoridades legislativas, judiciárias ou administrati-
vas, das entidades autárquicas, sociedades de economia mista e empresas concessio-
nárias de serviços públicos, quaisquer documentos ou informações e permitir às pesso-
as diretamente interessadas a defesa dos seus direitos, por escrito ou oralmente.

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225. Quando a comissão julgar que petição recebida não deva ter andamento, mandará
arquivar o documento, por proposta de qualquer de seus membros, devendo o fato ser
comunicado à Mesa.

Certo.
De acordo com o art. 143 do RISF.

Art. 143. Quando a comissão julgar que a petição, memorial, representação ou outro
documento não deva ter andamento, manda-lo-á arquivar, por proposta de qualquer de
seus membros, comunicando o fato à Mesa.

226. A comissão poderá encaminhar à Câmara dos Deputados ou a outro órgão do Poder
Público qualquer documento que lhe tenha sido enviado.

Errado.
A comissão não poderá encaminhar esses documentos (art. 143, § 3º, do RISF).

Art. 143, § 3º A comissão não poderá encaminhar à Câmara dos Deputados ou a outro
órgão do Poder Público qualquer documento que lhe tenha sido enviado.

227. A inobservância do caráter secreto, confidencial ou reservado de documentos de inte-


resse de qualquer comissão sujeitará o infrator à pena de responsabilidade, apurada na
forma da lei.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 144, parágrafo único, do RISF.

Art. 144, parágrafo único. A inobservância do caráter secreto, confidencial ou reser-


vado, de documentos de interesse de qualquer comissão sujeitará o infrator à pena de
responsabilidade, apurada na forma da lei.

228. A criação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) será feita mediante requerimento
de um terço dos membros do Senado Federal.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 145 do RISF.

Art. 145. A criação de comissão parlamentar de inquérito será feita mediante requeri-
mento de um terço dos membros do Senado Federal.

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229. De acordo com o Regimento interno, o Senador poderá integrar quantas comissões
parlamentares de inquérito quiser, não havendo restrições.

Errado.
O Senador só poderá integrar duas comissões parlamentares de inquérito, uma como titu-
lar, outra como Suplente (art. 145, § 3º, do RISF).

Art. 145, § 3º O Senador só poderá integrar duas comissões parlamentares de inquéri-


to, uma como titular, outra como suplente.

230. A comissão parlamentar de inquérito terá Suplentes, em número igual à metade do


número dos titulares mais um.

Certo.
A comissão terá suplentes em número igual à metade do número dos titulares mais um
(art. 145, § 4º, do RISF).

Art. 145, § 4º A comissão terá suplentes, em número igual à metade do número dos
titulares mais um, escolhidos no ato da designação destes (...)

231. Não se admitirá CPI sobre matérias pertinentes à Câmara dos Deputados, às atribui-
ções do Poder Judiciário e aos estados.

Certo.
Essa é a previsão do art. 146 do RISF.

Art. 146. Não se admitirá comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes:
I – à Câmara dos Deputados;
II – às atribuições do Poder Judiciário;
III – aos Estados.

232. Em caso de ausência do relator da CPI a qualquer ato do inquérito, o Presidente deverá
designar um substituto entre quaisquer Senadores.

Errado.
O Presidente da CPI poderá designar substituto para a ocasião, mantida a escolha na mes-
ma representação partidária ou bloco parlamentar (art. 147 do RISF).

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Art. 147. Na hipótese de ausência do relator a qualquer ato do inquérito, poderá o


Presidente da comissão designar-lhe substituto para a ocasião, mantida a escolha na
mesma representação partidária ou bloco parlamentar.

233. No exercício das suas atribuições, a CPI terá poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 148 do RISF.

Art. 148. No exercício das suas atribuições, a comissão parlamentar de inquérito terá
poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, facultada a realização de
diligências que julgar necessárias, podendo convocar Ministros de Estado, tomar o de-
poimento de qualquer autoridade, inquirir testemunhas, sob compromisso, ouvir indicia-
dos, requisitar de órgão público informações ou documentos de qualquer natureza, bem
como requerer ao Tribunal de Contas da União a realização de inspeções e auditorias
que entender necessárias.

234. No dia previamente designado, se não houver número para deliberar, a CPI poderá
tomar depoimento das testemunhas ou autoridades convocadas, desde que estejam
presentes o Presidente e o relator.

Certo.
Esse é teor do art. 148, § 1º, do RISF.

Art. 148, § 1º No dia previamente designado, se não houver número para deliberar, a
comissão parlamentar de inquérito poderá tomar depoimento das testemunhas ou auto-
ridades convocadas, desde que estejam presentes o Presidente e o relator.

235. Os indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as prescrições estabeleci-


das no Regimento Interno, aplicando-se, no que couber, a mesma legislação na inquiri-
ção de testemunhas e de autoridades.

Errado.
Os indiciados e as testemunhas serão intimados de acordo com as prescrições estabeleci-
das na legislação processual penal, aplicando-se, no que couber, a mesma legislação, na
inquirição de testemunhas e de autoridades (art. 148, § 2º, do RISF).

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400 questões

Art. 148, § 2º Os indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as pres-


crições estabelecidas na legislação processual penal, aplicando-se, no que couber, a
mesma legislação, na inquirição de testemunhas e autoridades.

236. O Presidente da comissão parlamentar de inquérito, por deliberação desta, poderá


incumbir um dos seus membros ou funcionários da Secretaria do Senado da realização
de qualquer sindicância ou diligência necessária aos seus trabalhos.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 149 do RISF.

Art. 149. O Presidente da comissão parlamentar de inquérito, por deliberação desta,


poderá incumbir um dos seus membros ou funcionários da Secretaria do Senado da
realização de qualquer sindicância ou diligência necessária aos seus trabalhos.

237. Ao término de seus trabalhos, a comissão parlamentar de inquérito enviará à Mesa,


para conhecimento do Plenário, seu relatório e conclusões.

Certo.
Essa é a previsão do art. 150 do RISF.

Art. 150. Ao término de seus trabalhos, a comissão parlamentar de inquérito enviará à


Mesa, para conhecimento do Plenário, seu relatório e conclusões.

238. Todos os relatórios da CPI deverão ser concluídos como projetos de resolução
do Senado.

Errado.
A comissão poderá concluir seu relatório por projeto de resolução se o Senado for compe-
tente para deliberar a respeito (art. 150, § 1º, do RISF).

Art. 150, § 1º A comissão poderá concluir seu relatório por projeto de resolução se o
Senado for competente para deliberar a respeito.

239. A comissão parlamentar de inquérito encaminhará suas conclusões, se for o caso,


ao Ministério Público, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.

Certo.
Esse é o teor do art. 151 do RISF.

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Art. 151. A comissão parlamentar de inquérito encaminhará suas conclusões, se for o


caso, ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.

240. De acordo com o Regimento Interno, o prazo da CPI poderá ser prorrogado auto-
maticamente.

Certo.
O prazo da CPI poderá ser prorrogado automaticamente e, para isso, é necessário reque-
rimento de um terço dos membros do Senado, comunicado por escrito à Mesa, lido em
plenário e publicado no Diário do Senado Federal (art. 152 do RISF).

Art. 152. O prazo da comissão parlamentar de inquérito poderá ser prorrogado, auto-
maticamente, a requerimento de um terço dos membros do Senado, comunicado por
escrito à Mesa, lido em plenário e publicado no Diário do Senado Federal (...)

TÍTULO VII – DAS SESSÕES

241. Sessão Deliberativa Ordinária é a sessão realizada de segunda a quinta-feira às 14


horas e às sextas-feiras às nove horas, quando houver Ordem do Dia previamente
designada.

Certo.
Essa é a previsão do art. 154, § 1º, do RISF.

Art. 154, § 1º Considera-se sessão deliberativa ordinária, (...), aquela realizada de se-
gunda a quinta-feira às quatorze horas e às sextas-feiras às nove horas, quando houver
Ordem do Dia previamente designada.

ATENÇÃO
Sessão deliberativa é aquela que possui Ordem do Dia.

242. As sessões não deliberativas destinam-se a discursos, comunicações, leitura de pro-


posições e outros assuntos de interesse político e parlamentar, e realizar-se-ão sem
Ordem do Dia.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 154, § 4º, do RISF.

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Art. 154, § 4º As sessões não deliberativas destinam-se a discursos, comunicações,


leitura de proposições e outros assuntos de interesse político e parlamentar, e realizar-
-se-ão sem Ordem do Dia.

ATENÇÃO
Sessão não deliberativa é aquela que não possui Ordem do Dia.

243. As sessões especiais serão realizadas exclusivamente para comemoração ou homena-


gem, em número não superior a 2 (duas) por mês, às segundas ou sextas-feiras.

Certo.
Conforme teor do art. 154, § 5º, do RISF.

Art. 154, § 5º A sessão especial realizar-se-á exclusivamente para comemoração ou ho-


menagem, em número não superior a 2 (duas) por mês, às segundas ou sextas-feiras.

244. As sessões deliberativas poderão ser transformadas em sessões de debates temáticos


para discussões e deliberações de assuntos relevantes de interesse nacional previa-
mente fixados, inclusive com possibilidade de realização de ordem do dia temática.

Certo.
Isso ocorrerá mediante proposta apresentada pelo Presidente do Senado, por um terço
dos Senadores ou por Líderes que representem esse número, aprovada pelo Plenário (art.
154, § 7º, do RISF).

Art. 154, § 7º As sessões deliberativas poderão ser transformadas em sessões de de-


bates temáticos para discussões e deliberações de assuntos relevantes de interesse
nacional previamente fixados, inclusive com possibilidade de realização de ordem do
dia temática, mediante proposta apresentada pelo Presidente do Senado, por um terço
dos Senadores ou por Líderes que representem esse número, aprovada pelo Plenário.

 Obs.: as sessões de debates temáticos têm o mesmo tempo de duração das Sessões Deli-
berativas Ordinárias.

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245. As sessões de debates temáticos têm tempo de duração diverso do tempo das Sessões
Deliberativas Ordinárias.

Errado.
As sessões de debates temáticos têm o mesmo tempo de duração das Sessões Delibera-
tivas Ordinárias (art. 154, § 8º, do RISF).

Art. 154, § 8º As sessões de debates temáticos têm o mesmo tempo de duração das
sessões deliberativas ordinárias.

246. O quórum de abertura da sessão é de um quinto da composição do Senado.

Errado.
O quórum de abertura da sessão é de um vigésimo da composição do Senado (art.
155 do RISF).

Art. 155. A sessão terá início de segunda a quinta-feira, às quatorze horas, e, às sextas-
-feiras, às nove horas, pelo relógio do plenário, presentes no recinto pelo menos um
vigésimo da composição do Senado, e terá a duração máxima de quatro horas e trinta
minutos, salvo prorrogação (...)

247. O Período do Expediente é a primeira parte da sessão, a qual é destinada à leitura


do expediente e aos oradores inscritos. O Período do Expediente tem a duração de
120 minutos.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 156 do RISF.

Art. 156. A primeira parte da sessão, que terá a duração de cento e vinte minutos, será
destinada à leitura do expediente e aos oradores inscritos (...)

248. Em qualquer fase da sessão, estando em Plenário menos de um vigésimo da composição


da Casa, o Presidente a suspenderá, fazendo acionar as campainhas durante 10 minutos,
e se, ao fim desse prazo, permanecer a inexistência de número, a sessão será encerrada.

Certo.
O quórum de abertura (1/20) é também o quórum de manutenção da sessão, ou seja, esse
número é necessário para a abertura e funcionamento da sessão (art. 155, § 4º, do RISF).

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Art. 155, § 4º Em qualquer fase da sessão, estando em plenário menos de um vigésimo


da composição da Casa, o Presidente a suspenderá, fazendo acionar as campainhas
durante dez minutos, e se, ao fim desse prazo, permanecer a inexistência de número,
a sessão será encerrada.

249. O expediente será lido pelo Segundo-Secretário, na íntegra ou em resumo, a juízo do


Presidente, ressalvado a qualquer Senador o direito de requerer sua leitura integral.

Errado.
O expediente será lido pelo Primeiro-Secretário (art. 156, § 2º, do RISF).

Art. 156, § 2º O expediente será lido pelo Primeiro-Secretário, na íntegra ou em resu-


mo, a juízo do Presidente, ressalvado a qualquer Senador o direito de requerer sua
leitura integral.

250. O prazo máximo para os oradores inscritos fazerem o uso da palavra após a leitura do
expediente é de cinco minutos nas sessões deliberativas e de 10 minutos nas sessões
não deliberativas.

Errado.
O prazo máximo para os oradores inscritos fazerem o uso da palavra após a leitura do
expediente é de 10 minutos nas sessões deliberativas e de 20 minutos nas sessões não
deliberativas (art. 158 do RISF).

Art. 158. O tempo que se seguir à leitura do expediente será destinado aos oradores
do Período do Expediente, podendo cada um dos inscritos usar da palavra pelo prazo
máximo de dez minutos nas sessões deliberativas e por vinte minutos nas sessões não
deliberativas, sendo cabível a intercalação com as comunicações inadiáveis, o uso da
palavra pelas lideranças ou as delegações delas.

 Obs.: é cabível a intercalação com as comunicações inadiáveis, o uso da palavra pelas


lideranças ou as delegações delas.

251. O Período do Expediente não poderá ser prorrogado.

Errado.
Poderá ser prorrogado pelo Presidente, uma só vez, para que o orador conclua o seu dis-
curso caso não tenha esgotado o tempo de que disponha, após o que a Ordem do Dia terá
início impreterivelmente (art. 158, § 1º, do RISF).

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Art. 158, § 1º O Período do Expediente poderá ser prorrogado pelo Presidente, uma só
vez, para que o orador conclua o seu discurso caso não tenha esgotado o tempo de que
disponha, após o que a Ordem do Dia terá início impreterivelmente.

252. Somente poderão usar da palavra três Senadores, por cinco minutos cada um, durante
o Período do Expediente para manifestação de pesar, comemoração, comunicação
inadiável ou explicação pessoal.

Certo.
Essa é a previsão do art. 158, §§ 2º e 3º, do RISF.

Art. 158, § 2º Se algum Senador, antes do término do Período do Expediente, solicitar


à Mesa inscrição para manifestação de pesar, comemoração, comunicação inadiável
ou explicação pessoal, o Presidente lhe assegurará o uso da palavra durante o Período
do Expediente, sendo cabível a intercalação com oradores inscritos, o uso da palavra
pelas lideranças ou as delegações destas.
§ 3º No caso do § 2º, somente poderão usar da palavra três Senadores, por cinco mi-
nutos cada um, durante o Período do Expediente.

253. Quando houver na Ordem do Dia matéria urgente relacionada à situação de perigo para
a segurança nacional ou calamidade pública, não serão permitidos oradores no Período
do Expediente.

Certo.
Esse é o teor do art. 158, § 5º, do RISF.

Art. 158, § 5º Havendo, na Ordem do Dia, matéria urgente compreendida no art. 336, I,
(situação de perigo para a segurança nacional ou calamidade pública) não serão permi-
tidos oradores no Período do Expediente.

254. No Período do Expediente, só poderão ser objeto de deliberação requerimentos que


não dependam de parecer das comissões, que não digam respeito a proposições cons-
tantes da Ordem do Dia ou os que o Regimento não determine sejam submetidos em
outra fase da sessão.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 159 do RISF.

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Art. 159. No Período do Expediente, só poderão ser objeto de deliberação requerimen-


tos que não dependam de parecer das comissões, que não digam respeito a proposi-
ções constantes da Ordem do Dia ou os que o Regimento não determine sejam subme-
tidos em outra fase da sessão.

255. Quando houver, entre os documentos a serem lidos no Período do Expediente, reque-
rimentos a votar, e se mais de um Senador pedir a palavra para encaminhar a votação,
esta ficará adiada para o fim da Ordem do Dia.

Certo.
Isso é o que determina o Regimento Interno no seu art. 161, parágrafo único.

Art. 161, parágrafo único. Quando houver, entre os documentos a serem lidos, reque-
rimentos a votar, e se mais de um Senador pedir a palavra para encaminhar a votação,
esta ficará adiada para o fim da Ordem do Dia.

256. A Ordem do Dia terá início, impreterivelmente, às 16 horas, salvo prorrogação.

Certo.
Essa é a previsão do art. 162 do RISF.

Art. 162. A Ordem do Dia terá início, impreterivelmente, às dezesseis horas, salvo pror-
rogação (...)

257. Os projetos de código deverão ter a sua deliberação em sessão especial, não podendo
figurar na Ordem do Dia.

Errado.
Os projetos de código serão incluídos com exclusividade em Ordem do Dia (art. 163, §
6º, do RISF).

Art. 163, § 6º Os projetos de código serão incluídos com exclusividade em Ordem do Dia.

258. Nenhuma matéria poderá ser incluída em Ordem do Dia sem que tenha sido efetiva-
mente publicada no Diário do Senado Federal e em avulso eletrônico, no mínimo, com
10 dias de antecedência.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 167, parágrafo único, do RISF.

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Art. 167, parágrafo único. Nenhuma matéria poderá ser incluída em Ordem do Dia
sem que tenha sido efetivamente publicada no Diário do Senado Federal e em avulso
eletrônico, no mínimo, com dez dias de antecedência.

259. De acordo com o Regimento Interno, poderá ser designada Ordem do Dia para a pri-
meira sessão de cada sessão legislativa.

Errado.
Não será designada Ordem do Dia para a primeira sessão de cada sessão legislativa (art.
170, § 1º, do RISF).

Art. 170, § 1º Não será designada Ordem do Dia para a primeira sessão de cada ses-
são legislativa.

260. Nenhum projeto poderá ficar sobre a mesa por mais de um mês sem figurar em Ordem
do Dia, salvo para diligência aprovada pelo Presidente.

Errado.
Cuidado! O erro está no final da assertiva. A diligência é aprovada pelo Plenário, e não pelo
Presidente (art. 173 do RISF).

Art. 173. Nenhum projeto poderá ficar sobre a mesa por mais de um mês sem figurar
em Ordem do Dia, salvo para diligência aprovada pelo Plenário.

261. As fases da sessão correspondentes ao Período do Expediente ou à Ordem do Dia


poderão ser dispensadas.

Certo.
Isso poderá ocorrer em casos excepcionais, assim considerados pela Mesa, ou nos 60 dias
que precederem as eleições gerais, ouvidas as lideranças partidárias (art. 174 do RISF).

Art. 174. Em casos excepcionais, assim considerados pela Mesa, e nos sessenta dias
que precederem as eleições gerais, poderão ser dispensadas, ouvidas as lideranças
partidárias, as fases da sessão correspondentes ao Período do Expediente ou à Or-
dem do Dia.

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262. Esgotada a Ordem do Dia, o tempo que restar para o término da sessão será destinado,
preferencialmente, ao uso da palavra pelas lideranças e, havendo tempo, pelos orado-
res inscritos.

Certo.
Essa é a previsão do art. 176 do RISF.

Art. 176. Esgotada a Ordem do Dia, o tempo que restar para o término da sessão será
destinado, preferencialmente, ao uso da palavra pelas lideranças e, havendo tempo,
pelos oradores inscritos (...)

ATENÇÃO
Esse período após a Ordem do Dia não é considerado pelo RISF como uma nova fase.

263. Caso o término do tempo da sessão ocorra quando iniciada uma votação, esta será
encerrada após o pedido de prorrogação.

Errado.
A votação será ultimada independentemente de pedido de prorrogação (art. 178 do RISF).

Art. 178. Se o término do tempo da sessão ocorrer quando iniciada uma votação, esta
será ultimada independentemente de pedido de prorrogação.

264. É permitido encaminhamento da votação do requerimento de prorrogação do tempo da


sessão e, antes de terminada uma prorrogação, não poderá ser requerida outra.

Errado.
Cuidado! Está tudo trocado. O correto é: não será permitido encaminhamento da votação
do requerimento e, antes de terminada uma prorrogação, poderá ser requerida outra (art.
180, §§ 3° e 4°, do RISF).

Art. 180, § 3º Não será permitido encaminhamento da votação do requerimento.


§ 4º Antes de terminada uma prorrogação, poderá ser requerida outra.

265. A reportagem fotográfica no recinto, a irradiação sonora, a filmagem e a transmissão em


televisão das sessões dependem de autorização do Primeiro-Secretário.

Errado.
Dependem de autorização do Presidente do Senado (art. 186 do RISF).

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Art. 186. A reportagem fotográfica no recinto, a irradiação sonora, a filmagem e a trans-


missão em televisão das sessões dependem de autorização do Presidente do Senado.

266. A duração máxima do Período de Expediente da Sessão Deliberativa Extraordinária é


de 30 minutos.

Certo.
Esse é o teor do art. 187, parágrafo único, do RISF.

Art. 187, parágrafo único. O Período do Expediente de sessão deliberativa extraordi-


nária não excederá a trinta minutos.

267. Não é obrigatória a inclusão, na Ordem do Dia de Sessão Deliberativa Extraordinária,


de matéria não ultimada na sessão anterior, ainda que em regime de urgência ou em
curso de votação.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 189, parágrafo único, do RISF.

Art. 189, parágrafo único. Não é obrigatória a inclusão, na Ordem do Dia de sessão
deliberativa extraordinária, de matéria não ultimada na sessão anterior, ainda que em
regime de urgência ou em curso de votação.

268. Em sessões secretas, o Presidente poderá admitir na sessão, a seu juízo, a presença
dos servidores que julgar necessários.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 192, parágrafo único, do RISF.

Art. 192, parágrafo único. O Presidente poderá admitir na sessão, a seu juízo, a pre-
sença dos servidores que julgar necessários.

269. Ao Senador que houver participado dos debates em sessão secreta é permitido reduzir
por escrito o seu discurso, no prazo de 24 horas, para ser arquivado com a ata.

Certo.
Essa assertiva reproduz a literalidade do art. 195 do RISF.

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Art. 195. Ao Senador que houver participado dos debates em sessão secreta é permi-
tido reduzir por escrito o seu discurso, no prazo de vinte e quatro horas, para ser arqui-
vado com a ata.

270. A sessão secreta terá a duração de quatro horas e 30 minutos, salvo prorrogação.

Certo.
Esse é o tempo correto de duração da sessão secreta (art. 196 do RISF).

Art. 196. A sessão secreta terá a duração de quatro horas e trinta minutos, salvo
prorrogação.

271. O período em que o Senado funcionar secretamente será descontado da duração total
da sessão.

Errado.
O período em que o Senado funcionar secretamente não será descontado da duração total
da sessão (art. 197, § 2°, do RISF).

Art. 197, § 2° O período em que o Senado funcionar secretamente não será descontado
da duração total da sessão.

272. A sessão especial será convocada para comemoração ou recepção de altas per-
sonalidades.

Certo.
Essa é a finalidade da sessão especial (art. 199 do RISF).

Art. 199. O Senado poderá interromper a sessão ou realizar sessão especial para co-
memoração ou recepção de altas personalidades, a juízo do Presidente ou por delibe-
ração do Plenário, mediante requerimento de 6 (seis) senadores.

273. O tempo máximo de duração da sessão especial é de 4 (quatro) horas.

Errado.
O tempo máximo dessa sessão é de 2 (duas) horas (art. 199, § 4°, do RISF).

Art. 199, § 4º A sessão especial terá a duração máxima de 2 (duas) horas.

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274. O quórum para instalação de sessão especial é de 1/20 (um vigésimo) da composição
do Senado.

Errado.
Não existe quórum para esse tipo de sessão. A sessão especial independe de número
(quórum) e será convocada em sessão, através do Diário do Senado Federal, ou por outro
meio oficial de comunicação (art. 200 do RISF).

Art. 200. A sessão especial, que independe de número, será convocada em sessão,
através do Diário do Senado Federal, ou por outro meio oficial de comunicação, e nela
somente usarão da palavra os senadores previamente designados pelo Presidente ou
por líder de partido ou bloco parlamentar.

275. Durante a sessão especial, qualquer Senador poderá fazer uso da palavra, e poderão
ser concedidos apartes.

Errado.
Somente usarão da palavra os Senadores previamente designados pelo Presidente ou por
líder de partido ou bloco parlamentar, e não serão concedidos apartes nas sessões espe-
ciais (art. 200, parágrafo único, do RISF).

Art. 200, parágrafo único. Não serão concedidos apartes nas sessões especiais.

276. Quando o discurso, requisitado para revisão, não for restituído à Taquigrafia até as 18
horas do dia seguinte, deixará de ser incluído na ata da sessão respectiva, onde figu-
rará nota explicativa a respeito, no lugar a ele correspondente.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 201, § 2°, do RISF.

Art. 201, § 2º Quando o discurso, requisitado para revisão, não for restituído à Taqui-
grafia até as dezoito horas do dia seguinte, deixará de ser incluído na ata da sessão
respectiva, onde figurará nota explicativa a respeito, no lugar a ele correspondente.

277. Se, ao fim de 30 dias, o discurso não houver sido restituído, a publicação se fará pela
cópia arquivada nos serviços taquigráficos, com nota de que não foi revisado pelo orador.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 201, § 3°, do RISF.

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Art. 201, § 3º Se, ao fim de trinta dias, o discurso não houver sido restituído, a publica-
ção se fará pela cópia arquivada nos serviços taquigráficos, com nota de que não foi
revisto pelo orador.

278. É permitido ao Senador enviar à Mesa, para publicação no Diário do Senado Federal e
inclusão nos Anais, o discurso que deseje proferir na sessão, dispensada a sua leitura.

Certo.
Esse é o inteiro teor do art. 203 do RISF.

Art. 203. É permitido ao Senador enviar à Mesa, para publicação no Diário do Senado
Federal e inclusão nos Anais, o discurso que deseje proferir na sessão, dispensada a
sua leitura.

279. Não é necessário registrar na ata da sessão a substituição ocorrida em relação à Pre-
sidência da sessão.

Errado.
Deverá ser registrada na ata da sessão, em cada momento, a substituição ocorrida em
relação à Presidência da sessão (art. 205 do RISF).

Art. 205. A ata registrará, em cada momento, a substituição ocorrida em relação à Pre-
sidência da sessão.

280. A ata de sessão secreta é redigida pelo Primeiro-Secretário.

Errado.
A ata de sessão secreta é redigida pelo Segundo-Secretário (art. 208 do RISF).

Art. 208. A ata de sessão secreta será redigida pelo Segundo-Secretário, aprovada com
qualquer número, antes de levantada a sessão, assinada pelo Presidente, Primeiro e
Segundo Secretários, encerrada em sobrecarta lacrada, datada e rubricada pelos Se-
cretários, e recolhida ao arquivo.

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TÍTULO VIII – DAS PROPOSIÇÕES

281. Propostas de emenda à Constituição, projetos, requerimentos, pareceres, atas e emen-


das são espécies de proposições.

Errado.
As espécies de proposições previstas no art. 211 do RISF são as seguintes: propostas de
emenda à Constituição (PECs), projetos, requerimentos, indicações, pareceres e emen-
das. As atas não são espécies de proposições.

Art. 211. Consistem as proposições em:


I – propostas de emenda à Constituição;
II – projetos;
III – requerimentos;
IV – indicações;
V – pareceres;
VI – emendas.

282. Poderão ter tramitação iniciada no Senado propostas de emenda à Constituição de ini-
ciativa de um terço, no mínimo, de seus membros.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 212 do RISF.

Art. 212. Poderão ter tramitação iniciada no Senado propostas de emenda à Constitui-
ção de iniciativa:
I – de um terço, no mínimo, de seus membros;
II – de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

283. As propostas de emenda à Constituição de iniciativa de mais da metade das Assem-


bleias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros poderão ter a tramitação iniciada no Senado.

Certo.
De acordo com o art. 212 do RISF, poderão ter a tramitação iniciada no Senado as PECs
de iniciativa de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

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Art. 212. Poderão ter tramitação iniciada no Senado propostas de emenda à Constitui-
ção de iniciativa:
I – de um terço, no mínimo, de seus membros;
II – de mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

284. Projetos de decreto legislativo são aqueles cuja matéria é de competência exclusiva do
Senado Federal.

Errado.
De acordo com o art. 213 do RISF, os projetos de decreto legislativo (PDS) são referentes
a matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional. Por sua vez, os projetos de
resolução (PRs) são referentes a matérias de competência privativa do Senado. Temos
ainda os projetos de lei (PLs) que são referentes a matérias de competência do Congres-
so Nacional.

Art. 213. Os projetos compreendem:


I – projeto de lei, referente a matéria da competência do Congresso Nacional, com san-
ção do Presidente da República;
II – projeto de decreto legislativo, referente à matéria da competência exclusiva do Con-
gresso Nacional;
III – projeto de resolução sobre matéria da competência privativa do Senado.

285. O requerimento poderá ser oral ou escrito.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 214 do RISF.

Art. 214. O requerimento poderá ser oral ou escrito.

286. Somente o Presidente é competente para despachar os requerimentos orais.

Certo.
Com base no parágrafo único do art. 214, são orais e despachados pelo Presidente os
requerimentos de leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do Plenário, de reti-
ficação da ata, de inclusão em Ordem do Dia de matéria em condições regimentais de nela
figurar e de permissão para falar sentado. Os demais requerimentos são escritos.

Art. 214, parágrafo único. É oral e despachado pelo Presidente o requerimento:


I – de leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do Plenário;

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II – de retificação da ata;
III – de inclusão em Ordem do Dia de matéria em condições regimentais de nela figurar;
IV – de permissão para falar sentado.

287. O requerimento de informação a Ministro de Estado ou a qualquer titular de órgão dire-


tamente subordinado à Presidência da República deve ser escrito e depende de deci-
são da Mesa.

Certo.
É o que está previsto no art. 215, I, a, do RISF.

Art. 215. São escritos os requerimentos não referidos no art. 214 e dependem de vota-
ção por maioria simples, presente a maioria da composição do Senado, salvo os abaixo
especificados:
I – dependentes de decisão da Mesa:
a. de informação a Ministro de Estado ou a qualquer titular de órgão diretamente subor-
dinado à Presidência da República;

288. O requerimento de esclarecimentos sobre atos da administração interna do Senado é


escrito e depende de despacho do Primeiro-Secretário do Senado.

Errado.
Esse tipo de requerimento depende de despacho do Presidente (art. 215, II, b).

Art. 215. São escritos os requerimentos não referidos no art. 214 e dependem de vota-
ção por maioria simples, presente a maioria da composição do Senado, salvo os abaixo
especificados:
II – dependentes de despacho do Presidente:
b. de esclarecimentos sobre atos da administração interna do Senado;

289. Os requerimentos de prorrogação do tempo da sessão e de homenagem de pesar,


inclusive levantamento da sessão, são escritos e dependem de votação com a pre-
sença, no mínimo, de um décimo da composição do Senado.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 215, III, do RISF.

Art. 215. São escritos os requerimentos não referidos no art. 214 e dependem de vota-
ção por maioria simples, presente a maioria da composição do Senado, salvo os abaixo
especificados:

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400 questões

III – dependentes de votação com a presença, no mínimo, de um décimo da composi-


ção do Senado:
a. (Revogado);
b. de prorrogação do tempo da sessão;
c. de homenagem de pesar, inclusive levantamento da sessão;

290. O requerimento de remessa de documentos é equiparado ao de pedido de informações.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 217 do RISF.

Art. 217. O requerimento de remessa de documentos equipara-se ao de pedido de


informações.

291. Ao serem prestadas homenagens de pesar, poderá ser observado um minuto de silên-
cio, em memória do extinto, antes de os oradores usarem da palavra.

Errado.
O minuto de silêncio ocorrerá após todos os oradores usarem da palavra (art. 219 do RISF).

Art. 219. Ao serem prestadas homenagens de pesar, poderá ser observado um minuto
de silêncio, em memória do extinto, após usarem da palavra todos os oradores.

292. O requerimento de levantamento da sessão, por motivo de pesar, só é permitido em


caso de falecimento do Presidente da República, do Vice-Presidente da República ou
de membro do Congresso Nacional.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 220 do RISF.

Art. 220. O requerimento de levantamento da sessão, por motivo de pesar, só é permi-


tido em caso de falecimento do Presidente da República, do Vice-Presidente da Repú-
blica ou de membro do Congresso Nacional.

293. O Senador poderá apresentar requerimento de voto de aplauso, congratulações, louvor,


solidariedade ou censura, que será, após lido no Período do Expediente, encaminhado
em nome do autor.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 222 do RISF.

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400 questões

Art. 222. O Senador poderá apresentar requerimento de voto de aplauso, congratula-


ções, louvor, solidariedade ou censura, que será, após lido no Período do Expediente,
encaminhado em nome do autor.

294. Caso o requerimento de voto de aplauso, congratulações, louvor, solidariedade ou cen-


sura trate de ato público ou a acontecimento de alta significação nacional ou internacio-
nal, deverá ser subscrito por dois terços da composição da Casa, para que seja enca-
minhado em nome do Senado Federal, após sua aprovação pelo Plenário.

Errado.
O único erro da assertiva acima está no quórum. O correto é quórum de um terço da com-
posição da Casa (art. 222, § 1°, do RISF).

Art. 222, § 1° Se disser respeito a ato público ou a acontecimento de alta significação


nacional ou internacional, o voto de aplauso, congratulações, louvor, solidariedade ou
censura poderá, mediante requerimento subscrito por um terço da composição da Casa,
ser encaminhado em nome do Senado Federal, após sua aprovação pelo Plenário.

295. Indicação é a proposição por meio da qual o Senador ou a comissão sugere a outro
Poder a adoção de providência, a realização de ato administrativo ou de gestão ou o
envio de projeto sobre matéria de sua iniciativa exclusiva.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 224, I, do RISF.

Art. 224. Indicação é a proposição por meio da qual o Senador ou a comissão:


I – sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato administrativo ou
de gestão ou o envio de projeto sobre matéria de sua iniciativa exclusiva;

296. A indicação poderá conter consulta a qualquer comissão sobre interpretação ou aplica-
ção de lei e ato de outro Poder ou de seus órgãos e autoridades.

Errado.
A indicação não poderá conter consulta a qualquer comissão sobre interpretação ou apli-
cação de lei e ato de outro Poder ou de seus órgãos e autoridades. Além disso, a indicação
não poderá conter conselho a qualquer Poder (art. 225 do RISF).

Art. 225. A indicação não poderá conter:


I – consulta a qualquer comissão sobre:
a. interpretação ou aplicação de lei;

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b. ato de outro Poder ou de seus órgãos e autoridades;


II – conselho a qualquer Poder.

297. A indicação será discutida e votada pelo Senado.

Errado.
A indicação não será discutida nem votada pelo Senado (art. 227 do RISF).

Art. 227. A indicação não será discutida nem votada pelo Senado.

298. Parecer é a proposição que deve ser discutida e votada pelo Plenário, quando não con-
cluir pela apresentação de projeto, requerimento ou emenda.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 228 do RISF.

Art. 228. Constitui proposição o parecer que deva ser discutido e votado pelo Plenário,
quando não concluir pela apresentação de projeto, requerimento ou emenda.

299. As emendas previstas no Regimento do Senado são as seguintes: supressivas, substi-


tutiva, modificativa, aglutinativa, aditiva e de redação.

Errado.
Cuidado! As emendas aglutinativas não estão previstas no RISF.

300. Não serão admitidas emendas sem relação com a matéria da disposição que se pre-
tenda emendar e em sentido contrário à proposição quando se trate de proposta de
emenda à Constituição, projeto de lei ou de resolução.

Certo.
Essas são duas das hipóteses previstas no art. 230 do RISF.

Art. 230. Não se admitirá emenda:


I – sem relação com a matéria da disposição que se pretenda emendar;
II – em sentido contrário à proposição quando se trate de proposta de emenda à Cons-
tituição, projeto de lei ou de resolução;
III – que diga respeito a mais de um dispositivo, a não ser que se trate de modificações
correlatas, de sorte que a aprovação, relativamente a um dispositivo, envolva a neces-
sidade de se alterarem outros;
IV – que importe aumento da despesa prevista:

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a. nos projetos de iniciativa do Presidente da República, ressalvado o disposto no art.


166, §§ 3º e 4º, da Constituição;
b. nos projetos sobre organização dos serviços administrativos do Senado Federal, dos
Tribunais Federais e do Ministério Público.

301. A emenda não adotada pela comissão poderá ser renovada em Plenário, salvo sendo
unânime o parecer pela rejeição.

Certo.
Essa é a previsão do art. 232 do RISF.

Art. 232. A emenda não adotada pela comissão (art. 124, I) poderá ser renovada em
plenário, salvo sendo unânime o parecer pela rejeição.

ATENÇÃO
Nenhuma emenda será aceita sem que o autor a tenha justificado por escrito ou oralmente.

302. Para que uma emenda seja aceita, é prescindível justificativa do seu autor.

Errado.
Nenhuma emenda será aceita sem que o autor a tenha justificado por escrito ou oralmente
(art. 233 do RISF).

Art. 233. Nenhuma emenda será aceita sem que o autor a tenha justificado por escrito
ou oralmente.

303. As proposições, salvo os requerimentos, devem ser acompanhadas de justificação oral


ou escrita.

Certo.
É o que está previsto no art. 238 do RISF.

Art. 238. As proposições, salvo os requerimentos, devem ser acompanhadas de justifi-


cação oral ou escrita.

 Obs.: havendo várias emendas do mesmo autor, dependentes de justificação oral, é lícito
justificá-las em conjunto.

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304. Qualquer proposição autônoma será sempre acompanhada de transcrição, na íntegra


ou em resumo, das disposições de lei invocadas em seu texto.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 239 do RISF.

Art. 239. Qualquer proposição autônoma será sempre acompanhada de transcrição, na


íntegra ou em resumo, das disposições de lei invocadas em seu texto.

305. As matérias constantes de projeto de lei rejeitado não poderão ser objeto de novo pro-
jeto na mesma sessão legislativa.

Errado.
As matérias constantes de projeto de lei rejeitado somente poderão ser objeto de novo pro-
jeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros do
Senado (art. 240 do RISF).

Art. 240. As matérias constantes de projeto de lei rejeitado somente poderão ser objeto
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta
dos membros do Senado.

306. Todos os projetos ou requerimentos de autoria individual de Senador só serão lidos


quando o seu autor estiver presente.

Errado.
Não são todos. O projeto ou requerimento de autoria individual de Senador, salvo requeri-
mento de licença e de autorização para o desempenho de missão, só será lido quando
presente seu autor (art. 242 do RISF).

Art. 242. O projeto ou requerimento de autoria individual de Senador, salvo requeri-


mento de licença e de autorização para o desempenho de missão, só será lido quando
presente seu autor.

307. Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário quando a Constituição ou


este Regimento não exija, para a sua apresentação, número determinado de subscrito-
res, não se considerando, neste último caso, assinaturas de apoiamento.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 243 do RISF.

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Art. 243. Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário quando a Consti-
tuição ou este Regimento não exija, para a sua apresentação, número determinado de
subscritores, não se considerando, neste último caso, assinaturas de apoiamento.

308. O signatário da proposição poderá retirar sua assinatura em qualquer momento.

Errado.
Ao signatário de proposição só é lícito dela retirar sua assinatura antes da publicação (art.
244 do RISF).

Art. 244. Ao signatário de proposição só é lícito dela retirar sua assinatura antes da
publicação.

309. Nos casos de proposição dependente de número mínimo de subscritores, se, com a
retirada de assinatura, esse limite não for alcançado, o Presidente a devolverá ao pri-
meiro signatário, dando conhecimento do fato ao Plenário.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 244, parágrafo único, do RISF.

Art. 244, parágrafo único. Nos casos de proposição dependente de número mínimo
de subscritores, se, com a retirada de assinatura, esse limite não for alcançado, o Pre-
sidente a devolverá ao primeiro signatário, dando conhecimento do fato ao Plenário.

310. A proposição de comissão deve ser assinada pelo seu Presidente e instruída com a lista
dos presentes à reunião em que ocorreu sua apresentação, totalizando pelo menos a
maioria de seus membros.

Certo.
Essa é a previsão do art. 245, parágrafo único, do RISF.

Art. 245, parágrafo único. A proposição de comissão deve ser assinada pelo seu Pre-
sidente e instruída com a lista dos presentes à reunião em que ocorreu sua apresenta-
ção, totalizando pelo menos a maioria de seus membros.

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311. A proposição apresentada em Plenário será submetida a apoiamento independente-


mente de solicitação de qualquer Senador.

Errado.
A proposição apresentada em Plenário só será submetida a apoiamento por solicitação de
qualquer Senador (art. 247 do RISF).

Art. 247. A proposição apresentada em plenário só será submetida a apoiamento por


solicitação de qualquer Senador.

312. O quórum para aprovação do apoiamento é de um décimo da composição do Senado.

Certo.
Esse é o quórum previsto no art. 248, parágrafo único, do RISF.

Art. 248, parágrafo único. O quórum para aprovação do apoiamento é de um décimo


da composição do Senado.

313. Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário do Senado Federal,
em resumo, acompanhada, quando for o caso, da justificação e da legislação citada.

Errado.
Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário do Senado Federal,
na íntegra, acompanhada, quando for o caso, da justificação e da legislação citada (art.
249 do RISF).

Art. 249. Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário do Sena-
do Federal, na íntegra, acompanhada, quando for o caso, da justificação e da legisla-
ção citada.

314. O requerimento de retirada de proposição que constar da Ordem do Dia só poderá ser
recebido antes de iniciada a votação e, quando se tratar de emenda, antes de iniciada
a votação da proposição principal.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 256, § 1°, do RISF.

Art. 256, § 1° O requerimento de retirada de proposição que constar da Ordem do Dia


só poderá ser recebido antes de iniciada a votação e, quando se tratar de emenda, an-
tes de iniciada a votação da proposição principal.

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315. O regime especial de tramitação de uma proposição estende-se às demais que lhe
estejam apensadas, e as proposições apensadas terão um único relatório.

Certo.
Essa é a previsão do art. 260, §§ 1° e 3°, do RISF.

Art. 260. Na tramitação em conjunto, serão obedecidas as seguintes normas:


§ 1º O regime especial de tramitação de uma proposição estende-se às demais que lhe
estejam apensadas.
§ 3º As proposições apensadas terão um único relatório (...)

316. A anexação de documentos ao processo referente às proposições será feita somente


pelo Serviço de Protocolo Legislativo.

Errado.
Essa anexação é feita pelo Serviço de Protocolo Legislativo, pela Secretaria de Comis-
sões, ou pela Secretaria-Geral da Mesa (art. 261, § 2°, do RISF).

Art. 261, § 2° A anexação de documentos ao processo poderá ser feita:


I – pelo Serviço de Protocolo Legislativo;
II – pela Secretaria de Comissões, por ordem do Presidente da respectiva comissão ou
do relator da matéria;
III – pela Secretaria-Geral da Mesa.

317. Quando forem solicitadas informações sobre proposições em curso a autoridades estra-
nhas ao Senado, ao processo anexar-se-ão o texto dos requerimentos respectivos e as
informações prestadas.

Certo.
É o que está previsto no art. 261, § 3°, do RISF.

Art. 261, § 3° Quando forem solicitadas informações a autoridades estranhas ao Sena-


do, sobre proposições em curso, ao processo anexar-se-ão o texto dos requerimentos
respectivos e as informações prestadas.

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318. É obrigatório aos Senadores encaminhar ao órgão competente as representações que


receberem, para anexação ao processo.

Errado.
É facultado aos Senadores encaminhar ao órgão competente as representações que rece-
berem, para anexação ao processo (art. 263, parágrafo único, do RISF).

Art. 263, parágrafo único. É facultado aos Senadores encaminhar ao órgão competen-
te as representações que receberem, para anexação ao processo.

319. O processo da proposição ficará sobre a mesa durante sua tramitação em Plenário.

Certo.
Essa é a previsão do art. 266 do RISF.

Art. 266. O processo da proposição ficará sobre a mesa durante sua tramitação
em plenário.

320. Ocorrendo extravio de qualquer proposição, a Presidência determinará, sempre de


ofício, providências objetivando sua reconstituição.

Errado.
Ocorrendo extravio de qualquer proposição, a Presidência determinará providências ob-
jetivando sua reconstituição, de ofício ou mediante requerimento de qualquer Senador ou
comissão, independentemente de deliberação do Plenário (art. 267 do RISF).

Art. 267. Ocorrendo extravio de qualquer proposição, a Presidência determinará provi-


dências objetivando sua reconstituição, de ofício ou mediante requerimento de qualquer
Senador ou comissão, independentemente de deliberação do Plenário.

 Obs.: a reconstituição do processo deverá ser feita pelo órgão onde este se encontrava por
ocasião de seu extravio.

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TÍTULO VIII – DAS PROPOSIÇÕES

321. Todas as proposições em curso no Senado são subordinadas, em sua apreciação, a um


único turno de discussão e votação.

Errado.
Essa é a regra, porém existe uma exceção: as propostas de emenda à Constituição devem
ser discutidas e votadas em dois turnos (art. 270 do RISF).

Art. 270. As proposições em curso no Senado são subordinadas, em sua apreciação, a


um único turno de discussão e votação, salvo proposta de emenda à Constituição.

322. Havendo substitutivo integral, aprovado pelo Plenário no turno único, o projeto será
submetido a turno suplementar.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 270, parágrafo único, do RISF.

Art. 270, parágrafo único. Havendo substitutivo integral, aprovado pelo Plenário no
turno único, o projeto será submetido a turno suplementar.

323. Cada turno é constituído de discussão e votação, e a discussão da proposição principal


e das emendas será separada.

Errado.
O erro da assertiva está em afirmar que a discussão da proposição principal e das emen-
das será separada. Essa discussão é feita em conjunto (artigos 271 e 272 do RISF).

Art. 271. Cada turno é constituído de discussão e votação.


Art. 272. A discussão da proposição principal e das emendas será em conjunto.

324. A discussão será interrompida para formulação de questão de ordem e para tratar de
proposição em regime de urgência.

Certo.
Essa é a previsão do art. 274, I e III, do RISF.

Art. 274. A discussão não será interrompida, salvo para:


I – formulação de questão de ordem;
III – tratar de proposição compreendida no art. 336, I;

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325. A discussão não será interrompida durante a votação de requerimento de prorrogação


da sessão.

Errado.
Essa assertiva não está de acordo com o que prevê o RISF em seu art. 274, VII. A votação
de requerimento de prorrogação da sessão é uma das causas de interrupção da discussão.

Art. 274. A discussão não será interrompida, salvo para:


VII – votação de requerimento de prorrogação da sessão;

326. A discussão será encerrada por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer


Senador, quando já houverem falado, pelo menos, três Senadores a favor e três contra.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 275, II, do RISF.

Art. 275. Encerra-se a discussão:


II – por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador, quando já houve-
rem falado, pelo menos, três Senadores a favor e três contra.

327. As proposições com pareceres favoráveis poderão ter a discussão dispensada por deli-
beração do Plenário, mediante requerimento de líder.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 276 do RISF.

Art. 276. As proposições com pareceres favoráveis poderão ter a discussão dispensada
por deliberação do Plenário, mediante requerimento de líder.

ATENÇÃO
A dispensa da discussão deverá ser requerida ao ser anunciada a matéria.

328. Após serem lidos os pareceres das comissões sobre as proposições, em turno único,
e publicados em avulsos eletrônicos, o prazo para apresentação de emendas será de
dois dias úteis.

Errado.
O prazo correto é de cinco dias úteis, findo o qual a matéria, se emendada, voltará às co-
missões para exame (art. 277 do RISF).

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Art. 277. Lidos os pareceres das comissões sobre as proposições, em turno único, e
publicados em avulsos eletrônicos, abrir-se-á o prazo de cinco dias úteis para apre-
sentação de emendas, findo o qual a matéria, se emendada, voltará às comissões
para exame.

 Obs.: não sendo emendada, a proposição estará em condições de figurar em Ordem do


Dia, obedecido o interstício regimental.

329. A discussão, salvo nos projetos em regime de urgência, poderá ser adiada, mediante
deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou comissão.

Certo.
Essa é a previsão do art. 279 do RISF.

Art. 279. A discussão, salvo nos projetos em regime de urgência (...), poderá ser adiada,
mediante deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou comissão (...)

330. O adiamento para que a discussão seja realizada em dia determinado não poderá ser
superior a 30 dias úteis, só podendo ser renovado uma vez, por prazo não superior ao
primeiro, não podendo ultrapassar o período da sessão legislativa.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 279, § 1°, do RISF.

Art. 279, § 1º O adiamento previsto no inciso III do caput não poderá ser superior a trinta
dias úteis, só podendo ser renovado uma vez, por prazo não superior ao primeiro, não
podendo ultrapassar o período da sessão legislativa.

331. O interstício entre a publicação de avulsos eletrônicos dos pareceres das comissões e
o início da discussão ou votação correspondente é de cinco dias úteis.

Errado.
O interstício é de três dias úteis (art. 280 do RISF).

Art. 280. É de três dias úteis o interstício entre a publicação de avulsos eletrônicos dos
pareceres das comissões e o início da discussão ou votação correspondente.

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332. De acordo com o Regimento, não é possível haver a dispensa de interstício.

Errado.
A dispensa de interstício poderá ser concedida por deliberação do Plenário, a requerimento
de qualquer Senador, desde que a proposição esteja há mais de cinco dias em tramitação
no Senado (art. 281 do RISF).

Art. 281. A dispensa de interstício e prévia publicação de avulso eletrônico, para inclu-
são de matéria em Ordem do Dia, poderá ser concedida por deliberação do Plenário,
a requerimento de qualquer Senador, desde que a proposição esteja há mais de cinco
dias em tramitação no Senado.

333. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, de decreto legislativo ou
de resolução em turno único, será ele submetido a turno suplementar.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 282 do RISF.

Art. 282. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, de decreto legis-
lativo ou de resolução em turno único, será ele submetido a turno suplementar.

334. Nos projetos sujeitos a prazo de tramitação, o turno suplementar realizar-se-á dois dias
úteis após a aprovação do substitutivo, se faltarem oito dias, ou menos, para o término
do referido prazo.

Certo.
Essa é a previsão do art. 282, § 1°, do RISF.

Art. 282, § 1° Nos projetos sujeitos a prazo de tramitação, o turno suplementar realizar-
-se-á dois dias úteis após a aprovação do substitutivo, se faltarem oito dias, ou menos,
para o término do referido prazo.

335. Não poderão ser oferecidas emendas no turno suplementar, por ocasião da discussão
da matéria, vedada a apresentação íntegra de novo substitutivo.

Errado.
Poderão ser oferecidas emendas no turno suplementar, por ocasião da discussão da maté-
ria, vedada a apresentação de novo substitutivo integral (art. 282, § 2°, do RISF).

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Art. 282, § 2° Poderão ser oferecidas emendas no turno suplementar, por ocasião da
discussão da matéria, vedada a apresentação de novo substitutivo integral.

336. Não sendo oferecidas emendas na discussão suplementar, o substitutivo será dado
como definitivamente adotado após a votação.

Errado.
Não sendo oferecidas emendas na discussão suplementar, o substitutivo será dado como
definitivamente adotado sem votação (art. 284 do RISF).

Art. 284. Não sendo oferecidas emendas na discussão suplementar, o substitutivo será
dado como definitivamente adotado sem votação.

337. A emenda da Câmara a projeto do Senado não é suscetível de modificação por meio
de subemenda.

Certo.
Essa é a previsão do art. 285 do RISF.

Art. 285. A emenda da Câmara a projeto do Senado não é suscetível de modificação


por meio de subemenda.

338. O quórum de votação necessário para aprovação da não renovação da concessão ou


permissão para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens é de dois quintos
da composição da Casa.

Certo.
Para a aprovação da não renovação da concessão ou permissão para o serviço de ra-
diodifusão sonora e de sons e imagens, é necessário o voto favorável de dois quintos da
composição da Casa (art. 288, IV, do RISF).

Art. 288, IV – por voto favorável de dois quintos da composição da Casa, aprovação da
não renovação da concessão ou permissão para o serviço de radiodifusão sonora e de
sons e imagens;

339. A votação da redação final, em qualquer hipótese, não está sujeita a quórum qualificado.

Certo.
A votação da redação final, em qualquer hipótese, não estará sujeita a quórum qualificado,
ou seja, será sempre por maioria simples (art. 288, § 1°, do RISF).

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Art. 288, § 1° A votação da redação final, em qualquer hipótese, não está sujeita a quó-
rum qualificado.

340. Para que o requerimento de verificação de votação seja admissível, é necessário o


apoiamento de cinco Senadores.

Errado.
É necessário que o requerimento seja apoiado por três Senadores (art. 293, IV, do RISF).

Art. 293, IV – o requerimento de verificação de votação só será admissível se apoiado


por três Senadores;

341. Cada Senador terá lugar fixo, numerado, que ocupará ao ser anunciada a votação,
devendo acionar dispositivo próprio de uso individual, localizado na respectiva bancada.

Certo.
Essa é a previsão do art. 294, II, do RISF.

Art. 294, II – cada Senador terá lugar fixo, numerado, que ocupará ao ser anunciada a
votação, devendo acionar dispositivo próprio de uso individual, localizado na respecti-
va bancada;

342. Os líderes votarão em primeiro lugar e, após conhecido o voto das lideranças, votarão
os demais Senadores.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 294, III e IV, do RISF.

Art. 294, III – os líderes votarão em primeiro lugar;


IV – conhecido o voto das lideranças, votarão os demais Senadores;

343. O Presidente do Senado somente poderá votar nas votações secretas.

Errado.
O Presidente também poderá votar nas ostensivas, desde que seja para desempatá-las
(art. 294, V, do RISF).

Art. 294, V – verificado, pelo registro no painel de controle localizado na mesa, que hou-
ve empate na votação, o Presidente comunicará o fato ao Plenário e a desempatará,
transferindo, em seguida, o resultado aos apregoadores;

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344. Quando o sistema de votação eletrônico não estiver em condições de funcionar, a vota-
ção nominal será feita pela chamada dos Senadores, sendo os votos anotados pelos
Secretários.

Certo.
Essa é a previsão do art. 294, parágrafo único, do RISF.

Art. 294, parágrafo único. Quando o sistema de votação eletrônico não estiver em
condições de funcionar, a votação nominal será feita pela chamada dos Senadores, que
responderão sim ou não, conforme aprovem ou rejeitem a proposição, sendo os votos
anotados pelos Secretários.

345. A votação secreta realizar-se-á pelo sistema eletrônico, salvo nas eleições.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 295 do RISF.

Art. 295. A votação secreta realizar-se-á pelo sistema eletrônico, salvo nas eleições.

 Obs.: nas eleições, a votação é feita por meio de cédulas.

346. A votação será realizada imediatamente após a discussão, salvo disposição em contrá-
rio no Regimento.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 299 do RISF.

Art. 299. A votação realizar-se-á imediatamente após a discussão, se este Regimento


não dispuser noutro sentido.

347. Uma das normas a ser obedecida durante a votação é a que estabelece a votação em
primeiro lugar do projeto, ressalvados os destaques dele requeridos e as emendas.

Certo.
Esse é o exato teor do art. 300, I, do RISF.

Art. 300, I – votar-se-á em primeiro lugar o projeto, ressalvados os destaques dele re-
queridos e as emendas;

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348. A votação do projeto, salvo deliberação do Plenário, será em globo, podendo a Presi-
dência dividir a proposição, quando conveniente.

Certo.
Conforme previsão do art. 300, II, do RISF.

Art. 300, II – a votação do projeto, salvo deliberação do Plenário, será em globo, poden-
do a Presidência dividir a proposição, quando conveniente;

349. Não serão votadas, destacadamente, as emendas com parecer no sentido de constitu-
írem projeto em separado.

Errado.
É exatamente o contrário. Serão votadas, destacadamente, as emendas com parecer no
sentido de constituírem projeto em separado (art. 300, IX, do RISF).

Art. 300, IX – serão votadas, destacadamente, as emendas com parecer no sentido de


constituírem projeto em separado;

350. Quando, ao mesmo dispositivo, forem apresentadas várias emendas da mesma natu-
reza, terão preferência as emendas de comissões sobre as emendas de Plenário.

Certo.
Essa é a previsão do art. 300, X, a, do RISF.

Art. 300, X – quando, ao mesmo dispositivo, forem apresentadas várias emendas da


mesma natureza, terão preferência:
a) as de comissões sobre as de Plenário;

351. O dispositivo, destacado do projeto para votação em separado, precederá, na votação,


as emendas e independerá de parecer.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 300, XI, do RISF.

Art. 300, XI – o dispositivo, destacado do projeto para votação em separado, precederá,


na votação, as emendas e independerá de parecer;

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352. Sempre que o substitutivo tiver pareceres favoráveis de todas as comissões, terá pre-
ferência para votação.

Errado.
Em regra, o substitutivo com parecer favorável em todas as comissões terá preferência
para votação. Porém, o Plenário poderá deliberar alterando a ordem de preferência (art.
300, XIII, do RISF).

Art. 300, XIII – terá preferência para votação o substitutivo que tiver pareceres favorá-
veis de todas as comissões, salvo se o Plenário deliberar noutro sentido;

353. Não será submetida a votos emenda declarada inconstitucional ou injurídica pela Comis-
são de Constituição, Justiça e Cidadania, salvo se, não sendo unânime o parecer, o
requererem líderes que representem, no mínimo, a maioria da composição do Senado.

Certo.
É exatamente a previsão do art. 300, XVIII, do RISF.

Art. 300, XVIII – não será submetida a votos emenda declarada inconstitucional ou
injurídica pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, salvo se, não sendo
unânime o parecer, o requererem líderes que representem, no mínimo, a maioria da
composição do Senado.

354. Não é possível que um Senador presente à sessão se escuse de votar.

Errado.
É possível, sim, que um Senador presente à sessão se escuse de votar, desde que se trate
de assunto em que tenha interesse pessoal, devendo declarar o impedimento antes da
votação (art. 306 do RISF).

Art. 306. Nenhum Senador presente à sessão poderá escusar-se de votar, salvo quan-
do se tratar de assunto em que tenha interesse pessoal, devendo declarar o impedi-
mento antes da votação e sendo a sua presença computada para efeito de quórum.

 Obs.: nesse caso, a presença do Senador é computada para efeito de quórum.

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355. Havendo empate em votação secreta, proceder-se-á a nova votação; persistindo o


empate, a votação será renovada na sessão seguinte ou nas subsequentes, até que se
dê o desempate.

Certo.
Essa é a previsão do art. 307 do RISF.

Art. 307. Em caso de votação secreta, havendo empate, proceder-se-á a nova votação;
persistindo o empate, a votação será renovada na sessão seguinte ou nas subsequen-
tes, até que se dê o desempate.

356. De acordo com o Regimento, o tempo destinado ao encaminhamento de votação é de


dois minutos.

Errado.
O Senador usará da palavra por cinco minutos para o encaminhamento da votação (art.
308 do RISF).

Art. 308. Anunciada a votação de qualquer matéria, é lícito ao Senador usar da palavra
por cinco minutos para encaminhá-la.

ATENÇÃO
A votação só se considera iniciada após o término do encaminhamento.

357. O encaminhamento de votação de requerimento é limitado ao signatário e a um repre-


sentante de cada partido ou bloco parlamentar, salvo nas homenagens de pesar.

Certo.
Essa é a previsão do art. 310, parágrafo único, do RISF.

Art. 310, parágrafo único. O encaminhamento de votação de requerimento é limitado


ao signatário e a um representante de cada partido ou bloco parlamentar, salvo nas
homenagens de pesar.

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358. Concedido o destaque para votação em separado, será submetida a votos, primeira-
mente, a matéria destacada e, em seguida, a principal.

Errado.
Cuidado! É o contrário: primeiro é votada a matéria principal e, depois, a destacada (art.
314, III, do RISF).

Art. 314, III – concedido o destaque para votação em separado, submeter-se-á a votos,
primeiramente, a matéria principal e, em seguida, a destacada;

359. A votação de requerimento de destaque só envolve decisão sobre a parte a destacar se


a finalidade do destaque for expressamente mencionada.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 314, IV, do RISF.

Art. 314, IV – a votação de requerimento de destaque só envolve decisão sobre a parte


a destacar se a finalidade do destaque for expressamente mencionada;

360. A votação do requerimento de destaque para projeto em separado precederá a delibe-


ração sobre a matéria principal.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 314, IX, do RISF.

Art. 314, IX – a votação do requerimento de destaque para projeto em separado prece-


derá a deliberação sobre a matéria principal;

 Obs.: o destaque para projeto em separado só pode ser submetido a votos se a matéria a
destacar for suscetível de constituir proposição de curso autônomo.

TÍTULO IX – DAS PROPOSIÇÕES SUJEITAS A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

361. A proposta de emenda à Constituição apresentada ao Senado será discutida e votada


em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois quintos dos votos
dos membros da Casa.

Errado.
O erro está no quórum de aprovação da PEC. O correto é três quintos dos votos dos mem-
bros da Casa (art. 354 do RISF).

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Art. 354. A proposta de emenda à Constituição apresentada ao Senado será discutida


e votada em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos
dos votos dos membros da Casa.

362. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado
de defesa ou de estado de sítio.

Certo.
Essa é a previsão do art. 354, § 2°, do RISF.

Art. 354, § 2° A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção fe-
deral, de estado de defesa ou de estado de sítio.

363. A proposta de emenda à Constituição será encaminhada à Comissão de Constituição,


Justiça e Cidadania (CCJ), a qual terá o prazo de até 30 dias, contado da data do des-
pacho da Presidência, para emitir parecer.

Certo.
Esse é o prazo correto para a CCJ emitir o parecer sobre PEC (art. 356 do RISF).

Art. 356. A proposta será despachada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-


nia, que terá prazo de até trinta dias, contado da data do despacho da Presidência, para
emitir parecer.

364. O parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania que concluir pela apresen-
tação de emenda deverá conter assinaturas de Senadores que, complementando as dos
membros da Comissão, compreendam, no mínimo, um terço dos membros do Senado.

Certo.
Essa é a previsão do art. 356, parágrafo único, do RISF.

Art. 356, parágrafo único. O parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-


nia que concluir pela apresentação de emenda deverá conter assinaturas de Senadores
que, complementando as dos membros da Comissão, compreendam, no mínimo, um
terço dos membros do Senado.

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365. A discussão da PEC em 1° turno é feita durante três Sessões Deliberativas Ordinárias
consecutivas.

Errado.
Essa discussão será feita durante cinco Sessões Deliberativas Ordinárias Consecutivas
(art. 358 do RISF).

Art. 358. Decorrido o prazo de que trata o art. 356 sem que a Comissão de Constitui-
ção, Justiça e Cidadania haja proferido parecer, a proposta de emenda à Constituição
será incluída em Ordem do Dia, para discussão, em primeiro turno, durante cinco ses-
sões deliberativas ordinárias consecutivas.

366. Durante a discussão, poderão ser oferecidas emendas assinadas por, no mínimo, um
terço dos membros do Senado, desde que guardem relação direta e imediata com a
matéria tratada na proposta.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 358, § 2°, do RISF.

Art. 358, § 2º Durante a discussão poderão ser oferecidas emendas assinadas por, no
mínimo, um terço dos membros do Senado, desde que guardem relação direta e ime-
diata com a matéria tratada na proposta.

367. O prazo para a CCJ examinar e emitir parecer sobre as emendas é de até 30 dias.

Certo.
Esse é o prazo correto previsto no art. 359 do RISF.

Art. 359. Para exame e parecer das emendas, é assegurado à Comissão de Constitui-
ção, Justiça e Cidadania o mesmo prazo estabelecido no art. 356.

368. De acordo com o Regimento Interno, o interstício entre o primeiro e o segundo turno da
PEC é de, no mínimo, 10 dias úteis.

Errado.
Esse interstício é de, no mínimo, cinco dias úteis (art. 362 do RISF).

Art. 362. O interstício entre o primeiro e o segundo turno será de, no mínimo, cinco
dias úteis.

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369. Incluída a proposta em Ordem do Dia, para o segundo turno, será aberto o prazo de
três Sessões Deliberativas Ordinárias para discussão, quando poderão ser oferecidas
emendas inclusive de mérito.

Errado.
O erro está no final, ao ser afirmado que poderão ser oferecidas emendas de mérito. Só
poderão ser oferecidas emendas que não envolvam o mérito (art. 363 do RISF).

Art. 363. Incluída a proposta em Ordem do Dia, para o segundo turno, será aberto o
prazo de três sessões deliberativas ordinárias para discussão, quando poderão ser ofe-
recidas emendas que não envolvam o mérito.

370. A redação final, apresentada à Mesa, será votada, com qualquer número, independen-
temente de publicação.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 366 do RISF.

Art. 366. A redação final, apresentada à Mesa, será votada, com qualquer número, in-
dependentemente de publicação.

371. A matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada ou havida por pre-
judicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, desde que
haja recurso.

Errado.
Esse tipo de matéria não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Essa regra é absoluta e conhecida como princípio da irrepetibilidade (art. 373 do RISF).

Art. 373. A matéria constante de proposta de emenda à Constituição rejeitada ou havi-


da por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

372. A comissão temporária responsável pelo estudo do projeto de código será composta
por até 10 membros, designados pela Presidência.

Errado.
Essa comissão temporária será composta por 11 membros, designados pela Presidência
(art. 374 do RISF).

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Art. 374. Na sessão em que for lido o projeto de código, a Presidência designará uma
comissão temporária para seu estudo, composta de onze membros (...)

373. O prazo para serem oferecidas emendas perante a comissão temporária responsável
pelo estudo do projeto de código é de 10 dias úteis.

Errado.
O prazo correto é de 20 dias úteis, a contar da publicação do projeto no Diário do Senado
Federal (art. 374, III, do RISF).

Art. 374, III – perante a comissão, poderão ser oferecidas emendas, no prazo de vinte
dias úteis, a contar da publicação do projeto no Diário do Senado Federal;

374. Encerrado o prazo para a apresentação de emendas ao projeto de código, os relatores


parciais encaminharão, dentro de 10 dias úteis, ao relator geral, as conclusões de seus
trabalhos.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 374, IV, do RISF.

Art. 374, IV – encerrado o prazo para a apresentação de emendas, os relatores par-


ciais encaminharão, dentro de dez dias úteis, ao relator geral, as conclusões de seus
trabalhos;

375. O prazo para o relator geral apresentar à comissão temporária o parecer que será publi-
cado em avulso eletrônico, juntamente com o estudo dos relatores parciais e as emen-
das ao projeto de código é de 10 dias úteis.

Errado.
O prazo correto é de cinco dias úteis (art. 374, V, do RISF).

Art. 374, V – o relator geral terá o prazo de cinco dias úteis para apresentar, à comis-
são, o parecer que será publicado em avulso eletrônico, juntamente com o estudo dos
relatores parciais e as emendas;

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376. Na comissão temporária para estudo de projeto de código, a discussão da matéria


obedecerá à divisão adotada para a designação dos relatores parciais, podendo cada
membro usar da palavra uma vez, por 10 minutos, o relator parcial, duas vezes, por
igual prazo, e o relator geral, duas vezes, pelo prazo de 15 minutos.

Certo.
Essa é a previsão do art. 374, VII, do RISF.

Art. 374, VII – na comissão, a discussão da matéria obedecerá à divisão adotada para
a designação dos relatores parciais, podendo cada membro usar da palavra uma vez,
por dez minutos, o relator parcial, duas vezes, por igual prazo, e o relator geral, duas
vezes, pelo prazo de quinze minutos;

377. As emendas e subemendas ao projeto de código serão votadas, com encaminhamento,


em grupos, segundo o sentido dos pareceres, ressalvados os destaques requeridos
pelo autor, com apoiamento de, pelo menos, cinco membros da comissão ou por líder.

Errado.
As emendas e subemendas serão votadas sem encaminhamento. As demais informações
estão corretas (art. 374, VIII, do RISF).

Art. 374, VIII – as emendas e subemendas serão votadas, sem encaminhamento, em


grupos, segundo o sentido dos pareceres, ressalvados os destaques requeridos pelo
autor, com apoiamento de, pelo menos, cinco membros da comissão ou por líder;

378. Após ser publicado o parecer da comissão e o avulso eletrônico, será o projeto de código
incluído, com exclusividade, em Ordem do Dia, obedecido o interstício regimental.

Certo.
Essa é a previsão do art. 374, IX, do RISF.

Art. 374, IX – publicado o parecer da comissão e publicado o avulso eletrônico, será o


projeto incluído, com exclusividade, em Ordem do Dia, obedecido o interstício regimental;

379. De acordo com o Regimento interno, não se fará tramitação simultânea de projetos
de código.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 374, XV, do RISF.

Art. 374, XV – não se fará tramitação simultânea de projetos de código;

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TÍTULO X – DAS ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS

380. Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-


-Presidente da República, nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de
Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da
mesma natureza conexos com aqueles.

Certo.
Essa é a previsão do art. 377, I, do RISF.

Art. 377, I – processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República, nos


crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos
com aqueles;

 Obs.: nesse caso, o Senado funcionará sob a presidência do Presidente do Supremo Tri-
bunal Federal.

381. Em qualquer hipótese, a sentença condenatória só poderá ser proferida pelo voto de
dois terços dos membros do Senado, e a condenação limitar-se-á à perda do cargo,
com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das
sanções judiciais cabíveis.

Certo.
Essa é a previsão do art. 378 do RISF.

Art. 378. Em qualquer hipótese, a sentença condenatória só poderá ser proferida pelo
voto de dois terços dos membros do Senado, e a condenação limitar-se-á à perda do
cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo
das sanções judiciais cabíveis.

382. A comissão processante é composta por 10 Senadores, indicados pelos líderes


partidários.

Errado.
A comissão processante é constituída por 1/4 (um quarto) da composição do Senado (art.
380, II, do RISF).

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Art. 380, II – na mesma sessão em que se fizer a leitura, será eleita comissão, cons-
tituída por um quarto da composição do Senado, obedecida a proporcionalidade das
representações partidárias ou dos blocos parlamentares, e que ficará responsável
pelo processo;

383. Libelo acusatório é documento (peça processual) elaborado pela comissão processante
após o encerramento do seu trabalho. O libelo será anexado ao processo e entregue ao
Presidente do Senado Federal, para remessa, em original, ao Presidente do Supremo
Tribunal Federal, com a comunicação do dia designado para o julgamento.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 380, III, do RISF.

Art. 380, III – a comissão encerrará seu trabalho com o fornecimento do libelo acusató-
rio, que será anexado ao processo e entregue ao Presidente do Senado Federal, para
remessa, em original, ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, com a comunicação
do dia designado para o julgamento;

384. O Presidente do Senado é o responsável por enviar ao acusado a cópia autenticada


de todas as peças do processo, inclusive do libelo, intimando-o do dia e hora em que
deverá comparecer ao Senado para o julgamento.

Errado.
Essa é uma atribuição do Primeiro-Secretário (art. 380, IV, do RISF).

Art. 380, IV – o Primeiro Secretário enviará ao acusado cópia autenticada de todas as


peças do processo, inclusive do libelo, intimando-o do dia e hora em que deverá com-
parecer ao Senado para o julgamento;

385. Estando o acusado ausente do Distrito Federal, a sua intimação será solicitada pelo
Presidente do Senado ao Presidente do Tribunal Regional Federal do estado em que
ele se encontre.

Errado.
Essa solicitação é feita ao Presidente do Tribunal de Justiça (art. 380, V, do RISF).

Art. 380, V – estando o acusado ausente do Distrito Federal, a sua intimação será so-
licitada pelo Presidente do Senado ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em
que ele se encontre;

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400 questões

386. Servirá de escrivão um funcionário da Secretaria do Senado designado pelo Primeiro-


-Secretário.

Errado.
Essa designação é feita pelo Presidente do Senado (art. 380, VI, do RISF).

Art. 380, VI – servirá de escrivão um funcionário da Secretaria do Senado designado


pelo Presidente do Senado.

387. Caso seja instaurado o processo, o Presidente da República ficará suspenso de


suas funções.

Certo.
Essa é a previsão do art. 381 do RISF.

Art. 381. Instaurado o processo, o Presidente da República ficará suspenso de


suas funções.

388. Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afasta-
mento do Presidente da República, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

Certo.
Esse é o inteiro teor do art. 381, parágrafo único, do RISF.

Art. 381, parágrafo único. Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento
não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente da República, sem prejuízo
do regular prosseguimento do processo.

TÍTULO XI – DA CONVOCAÇÃO E DO COMPARECIMENTO DE MINISTRO DE ESTADO

389. De acordo com o Regimento Interno, o Ministro de Estado comparecerá perante o


Senado apenas quando for convocado.

Errado.
O Ministro de Estado comparecerá perante o Senado quando convocado ou quando o
solicitar (art. 397 do RISF).

Art. 397. O Ministro de Estado comparecerá perante o Senado:


I – quando convocado, por deliberação do Plenário, mediante requerimento de qualquer
Senador ou comissão, para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previa-
mente determinado;

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400 questões

II – quando o solicitar, mediante entendimento com a Mesa, para expor assunto de re-
levância de seu Ministério.

390. Sempre que o Ministro de Estado preparar exposição, por escrito, deverá encaminhar o
seu texto ao Presidente do Senado, com antecedência mínima de três dias, para prévio
conhecimento dos Senadores.

Certo.
Esse é o teor do art. 397, § 2º, do RISF.

Art. 397, § 2º Sempre que o Ministro de Estado preparar exposição, por escrito, deverá
encaminhar o seu texto ao Presidente do Senado, com antecedência mínima de três
dias, para prévio conhecimento dos Senadores.

391. O Ministro de Estado só poderá ser aparteado na fase das interpelações desde que
o permita.

Certo.
Conforme previsão do art. 398, IX, do RISF.

Art. 398, IX – o Ministro de Estado só poderá ser aparteado na fase das interpelações
desde que o permita;

TÍTULO XII – DA ALTERAÇÃO OU REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

392. O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado por projeto de resolução de
iniciativa de qualquer Senador, da Comissão Diretora ou de comissão temporária para
esse fim criada, em virtude de deliberação do Senado, e da qual deverá fazer parte um
membro da Comissão Diretora.

Certo.
Essa é a previsão do art. 401 do RISF.

Art. 401. O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado por projeto de reso-
lução de iniciativa de qualquer Senador, da Comissão Diretora ou de comissão tempo-
rária para esse fim criada, em virtude de deliberação do Senado, e da qual deverá fazer
parte um membro da Comissão Diretora.

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400 questões

393. O projeto de alteração ou reforma do Regimento ficará sobre a mesa pelo prazo de 10
dias úteis a fim de receber emendas.

Errado.
O projeto ficará sobre a mesa durante cinco dias úteis, em qualquer caso, após ter sido
publicado em avulso eletrônico (art. 401, § 1º, do RISF).

Art. 401, § 1º Em qualquer caso, o projeto, após publicado em avulso eletrônico, ficará
sobre a mesa durante cinco dias úteis a fim de receber emendas.

394. A Mesa fará, ao fim de cada legislatura, consolidação das modificações feitas no
Regimento.

Certo.
Essa é a previsão do art. 402 do RISF.

Art. 402. A Mesa fará, ao fim de cada legislatura, consolidação das modificações feitas
no Regimento.

 Obs.: na consolidação, a Mesa poderá, sem modificação de mérito, alterar a ordenação


das matérias e fazer as correções de redação que se tornarem necessárias.

TÍTULO XIII – DA QUESTÃO DE ORDEM

395. Questão de ordem é qualquer dúvida sobre interpretação ou aplicação do Regi-


mento Interno.

Certo.
É exatamente o que está previsto no art. 403 do RISF.

Art. 403. Constituirá questão de ordem (...) qualquer dúvida sobre interpretação ou
aplicação deste Regimento.

396. A questão de ordem poderá ser apresentada em qualquer fase da sessão pelo prazo
de cinco minutos.

Certo.
Essa é a previsão do art. 403 do RISF.

Art. 403. Constituirá questão de ordem, suscitável em qualquer fase da sessão, pelo pra-
zo de cinco minutos, qualquer dúvida sobre interpretação ou aplicação deste Regimento.

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400 questões

397. A questão de ordem deve ser objetiva, indicar o dispositivo regimental em que se baseia,
referir-se a caso concreto relacionado com a matéria tratada na ocasião, não podendo
versar sobre tese de natureza doutrinária ou especulativa.

Certo.
Essa é a previsão do art. 404 do RISF.

Art. 404. A questão de ordem deve ser objetiva, indicar o dispositivo regimental em que
se baseia, referir-se a caso concreto relacionado com a matéria tratada na ocasião, não
podendo versar sobre tese de natureza doutrinária ou especulativa.

398. A questão de ordem será decidida pelo Presidente, com recurso para o Plenário, de
ofício ou mediante requerimento, que só será aceito se formulado ou apoiado por líder.

Certo.
Essa é a literalidade do art. 405 do RISF.

Art. 405. A questão de ordem será decidida pelo Presidente, com recurso para o Plenário,
de ofício ou mediante requerimento, que só será aceito se formulado ou apoiado por líder.

399. Após uma questão de ordem ser decidida favoravelmente pelo Presidente, esta adquire
força obrigatória, devendo ser levada em consideração nas demais decisões do Senado.

Errado.
Considera-se simples precedente a decisão sobre questão de ordem, só adquirindo força
obrigatória quando incorporada ao Regimento (art. 406 do RISF).

Art. 406. Considera-se simples precedente a decisão sobre questão de ordem, só ad-
quirindo força obrigatória quando incorporada ao Regimento.

400. Nenhum Senador poderá falar, na mesma sessão, sobre questão de ordem já resolvida
pela Presidência.

Certo.
Essa é a previsão do art. 407 do RISF.

Art. 407. Nenhum Senador poderá falar, na mesma sessão, sobre questão de ordem já
resolvida pela Presidência.

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400 questões

GABARITO

1. C 37. C 73. E 109. C 145. C 181. C


2. E 38. C 74. E 110. E 146. C 182. E
3. E 39. E 75. E 111. C 147. C 183. C
4. C 40. C 76. C 112. C 148. E 184. C
5. C 41. C 77. C 113. C 149. C 185. C
6. E 42. C 78. C 114. E 150. C 186. E
7. E 43. E 79. E 115. E 151. E 187. C
8. E 44. E 80. C 116. C 152. C 188. C
9. E 45. C 81. E 117. C 153. E 189. E
10. C 46. E 82. C 118. E 154. E 190. C
11. E 47. E 83. C 119. C 155. C 191. C
12. E 48. E 84. E 120. C 156. E 192. C
13. C 49. C 85. C 121. C 157. C 193. C
14. E 50. E 86. C 122. E 158. C 194. C
15. C 51. E 87. E 123. C 159. E 195. E
16. C 52. C 88. C 124. E 160. C 196. C
17. C 53. E 89. E 125. C 161. E 197. C
18. E 54. C 90. C 126. E 162. E 198. E
19. E 55. C 91. C 127. C 163. C 199. E
20. C 56. C 92. E 128. E 164. E 200. C
21. C 57. E 93. C 129. E 165. C 201. C
22. C 58. C 94. E 130. C 166. C 202. C
23. E 59. E 95. C 131. C 167. E 203. E
24. C 60. E 96. C 132. C 168. C 204. E
25. E 61. C 97. E 133. C 169. E 205. E
26. C 62. C 98. C 134. E 170. C 206. C
27. C 63. C 99. C 135. E 171. C 207. C
28. C 64. E 100. E 136. C 172. E 208. E
29. E 65. C 101. C 137. C 173. C 209. E
30. E 66. E 102. C 138. C 174. E 210. C
31. C 67. E 103. E 139. C 175. C 211. C
32. C 68. C 104. C 140. C 176. E 212. E
33. E 69. E 105. C 141. E 177. C 213. C
34. C 70. C 106. E 142. C 178. E 214. C
35. E 71. C 107. E 143. C 179. C 215. C
36. E 72. C 108. C 144. E 180. C 216. C

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SIMULADO INÉDITO DE REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL
400 questões

217. E 248. C 279. E 310. C 341. C 372. E


218. C 249. E 280. E 311. E 342. C 373. E
219. E 250. E 281. E 312. C 343. E 374. C
220. C 251. E 282. C 313. E 344. C 375. E
221. C 252. C 283. C 314. C 345. C 376. C
222. E 253. C 284. E 315. C 346. C 377. E
223. C 254. C 285. C 316. E 347. C 378. C
224. E 255. C 286. C 317. C 348. C 379. C
225. C 256. C 287. C 318. E 349. E 380. C
226. E 257. E 288. E 319. C 350. C 381. C
227. C 258. C 289. C 320. E 351. C 382. E
228. C 259. E 290. C 321. E 352. E 383. C
229. E 260. E 291. E 322. C 353. C 384. E
230. C 261. C 292. C 323. E 354. E 385. E
231. C 262. C 293. C 324. C 355. C 386. E
232. E 263. E 294. E 325. E 356. E 387. C
233. C 264. E 295. C 326. C 357. C 388. C
234. C 265. E 296. E 327. C 358. E 389. E
235. E 266. C 297. E 328. E 359. C 390. C
236. C 267. C 298. C 329. C 360. C 391. C
237. C 268. C 299. E 330. C 361. E 392. C
238. E 269. C 300. C 331. E 362. C 393. E
239. C 270. C 301. C 332. E 363. C 394. C
240. C 271. E 302. E 333. C 364. C 395. C
241. C 272. C 303. C 334. C 365. E 396. C
242. C 273. E 304. C 335. E 366. C 397. C
243. C 274. E 305. E 336. E 367. C 398. C
244. C 275. E 306. E 337. C 368. E 399. E
245. E 276. C 307. C 338. C 369. E 400. C
246. E 277. C 308. E 339. C 370. C
247. C 278. C 309. C 340. E 371. E

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