PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

MINAS GERAIS

IPUC - Instituto Politécnico

ENGENHARIA QUÍMICA

OPERAÇÕES UNITÁRIAS I
AULA 6

Profª :Patrícia Cardoso Bastos

E-mail: patriciaeng.bastos@gmail.com
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES e HIDROCICLONES
PARTE 1- CONCEITOS E APLICAÇÕES
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS
ciclones

• Equipamentos utilizados para classificação de materiais

com granulometria mais fina em comparação com os
materiais classificados em peneiras.

• Equipamentos utilizados para separação sólido- líquido e

sólido gás.

• Processo a úmido (polpa em que a água é o meio fluido) –

hidrociclones e a seco ( meio é o ar)- ciclones.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DEFINIÇÃO:
• Dispositivos mecânicos cônico-
cilíndrico que separam as partículas
devido ação da força centrífuga
produzida pelo escoamento espiral da
polpa no interior do equipamento.
(SEDIMENTAÇÃO CENTRÍFUGA)

• A aceleração da gravidade é pequena

em relação a aceleração centrífuga.

• Materiais de construção: poliuretano,

aço revestido em borracha, aço
inoxidável, etc.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

• Equipamento em que se baseia na sedimentação centrífuga da

partícula.

2
1) Abertura de alimentação tangencial
2) Abertura de saída do overflow:
VORTEX FINDER
3) Abertura de saída do underflow
1 Parte cilíndrica APEX

Parte cônica

3
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

BOCAL DE ALIMENTAÇÃO TANGENCIAL

MOVIMENTO CIRCULAR DESCENDENTE

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO:

Particulados + agua/ar são

alimentados sob pressão
em uma abertura lateral
tangencialmente a seção
cilíndrica.
Turbulência no interior do ciclone
movimento das partículas
segundo o modelo de DISPERSÃO
AXIAL ( trajetória espiral).
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO:

Formação de um VORTEX
PRIMÁRIO ( ) ao longo
da superfície interna do
equipamento.

Formação de uma zona de baixa

pressão na parte central do ciclone
VORTEX SECUNDÁRIO em
movimento ascendente em direção
a saída superior.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DA DESCARGA DO UNDERFLOW

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO:
OVERFLOW

ALIMENTAÇÃO

UNDERFLOW
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

BALANÇO DE MASSA EM UM PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

Fluxo de entrada= Fluxo de saída= OVERFLOW+UNDERFLOW

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO: EFEITO SOB AS PARTÍCULAS .

TEORIA DA ÓRBITA EM EQUILÍBRIO

“ As partículas dentro das linhas de fluxo estão sujeitas a duas forças opostas :
uma força centrífuga que age para fora e uma força de arraste que age para
dento.”

Representação de forças que agem nas partículas orbitando dentro do hidrociclones

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO: EFEITO SOB AS PARTÍCULAS .

OVERFLOW

• O movimento circular da polpa acelera as Vórtex secundário

partículas sólidas na direção das paredes
do ciclone.

• Nessa trajetória as partículas ficam

sujeitas a ação da Força centrífuga que
tende a descarrega-las como underflow.

• Devido a presença do vórtex secundário ( Vórtex primário

ascendente) as partículas são também
descarregada no overflow.

UNDERFLOW
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Se força centrífuga > força de arraste as partículas irão sair na

saída inferior (Underflow)

Se força centrífuga < força de arraste as partículas irão sair

na saída superior do ciclone (Overflow).

Se força centrífuga = força de arraste as partículas poderão

sair tanto no Underflow quanto no Overflow.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO: EFEITO SOB AS PARTÍCULAS .

Partículas de mesma natureza

Partículas mais grosseiras ( maior massa ) : sedimentam mais depressa no campo

centrífugo, ocupando o volume do ciclone próximo as paredes sendo descarregadas
para o underflow pelo vórtex primário.

Partículas mais finas ( menor massa ) : também tendem a ser projetas em direção as
paredes mas encontram o espaço já ocupado pelas partículas grossas e são dirigidas
pela força de arraste para a região central onde existe o fluxo ascendente sendo assim
descarregadas no overflow.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO: EFEITO SOB AS PARTÍCULAS .

Partículas de mesmo tamanho e naturezas diferentes

Partículas mais densa : sedimentam mais depressa no campo centrífugo, ocupando o

volume do ciclone próximo as paredes sendo descarregadas para o underflow pelo
vórtex primário.

Partículas menos densas : também tendem a ser projetas em direção as paredes mas
encontram o espaço já ocupado pelas partículas mais densas e são dirigidas pela força
de arraste para a região central onde existe o fluxo ascendente sendo assim
descarregadas no overflow.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO: EFEITO SOB A ÁGUA

(HIDROCICLONES)
UNDERFLOW: Somente uma pequena quantidade da água de alimentação é
encaminhada para o underflow MAIOR PERCENTUAL DE SÓLIDOS

OVERFLOW: Uma maior quantidade da água de alimentação é encaminhada para o

overflow MENOR PERCENTUAL DE SÓLIDOS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DINÂMICA DE SEPARAÇÃO

A- polpa com granulometria igual a da alimentação e será

descarregado para overflow sem sofrer classificação
( efeito curto circuito)

B- região preenchida basicamente pelas partículas de maior

tamanho e serão descarregadas no underflow.

C- região preenchida basicamente pelas partículas de menor

tamanho e serão descarregadas no overflow.

D- região preenchida por partículas de granulometria

intermediária em comparação da alimentação e serão
efetivamente classificadas.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

OVERFLOW: partículas com

granulometria mais finas em maior
quantidade.

UNDERFLOW: partículas com

granulometria mais grossas em
maior quantidade.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

APLICAÇÃO

CICLONES:

 REMOVER PARTICULADO POLUENTE DE EFLUENTE GASOSO.

 REMOVER PÓS/POEIRA DO AMBIENTE DE TRABALHO
 CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS A SECO: CIMENTO, ALIMENTOS, PROCESSAMENTO DA
MADEIRA, ETC.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

APLICAÇÃO
Controle ambiental- Sistema de desempoeiramento do ar

• Sistema de despoeiramento do ar é um conjunto de equipamentos que tem

como função evitar que particulados como poeiras, fumaças, fumos e névoas,
em suspensão sejam lançados diretamente para a atmosfera, ou seja, reduzir
a poluição ambiental gerada nos diferentes processos de produção, tais
como: moagem, corte, processos de lixar ou polir, usinagem, transportes de
material, fundição, soldagem, decapagem, galvanização, jateamento
abrasivo, pintura, caldeiras, geração de energia, aciarias, mineração,
cimentos, processos de fabricação de plásticos, borracha, alimentícia,
química,etc.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

APLICAÇÃO

Controle ambiental- Sistema de desempoeiramento do ar

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Controle ambiental- Sistema de desempoeiramento do ar

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Produção de leite em pó
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CIMENTO- Torre de ciclones

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

APLICAÇÃO

HIDROCICLONES:

 ESPESSAMENTO: ELIMINAÇÃO DA MAIOR PARTE DA ÁGUA DE UMA SUSPENSÃO

 DESLAMAGEM: ELIMINAR AS PARTÍCULAS MAIS FINAS.
 SEPARAR EM DUAS FRAÇÕES GRANULOMÉTRICAS PARA UM TRATAMENTO
POSTERIOR.

 MUITO UTILIZADO NA INDUSTRIA MINERAL .

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

APLICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA MOAGEM

OVERFLOW
OUTRA OPERAÇÃO

UNDERFLOW
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Deslamagem
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
CONFIGURAÇÕES DE INSTALAÇÃO

• Equipamentos conectados
sucessivamente com a finalidade de
separar os finos oriundos do primeiro
estágio de separação.

• A vazão Q é a mesma para todos os

ciclones associados- CICLONE

• No caso de HIDROCICLONES a vazão do

hidroclone seguinte á e vazão do
overflow anterior.

Configuração em série
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES

• Equipamentos conectados em paralelo

são importantes para sistema em que se
opera com capacidades elevadas de
particulados.

• Favorece o aumento da eficiência de

coleta.

• A vazão Q é distribuída entre os

ciclones associados.
𝒑𝒂𝒓𝒂𝒆𝒍𝒐 𝟏 𝟐

Configuração em paralelo
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES e HIDROCICLONES
PARTE 2- DIMENSIONAMENTO
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO

É conclusivo que a classificação não ocorre num tamanho

definido. No caso do peneiramento, esse corte é exato
(salvo imperfeição do peneiramento), porque a classificação
acontece sob um determinado tamanho, bem definido pela
abertura da peneira.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

• A classificação dos hidrociclones é feito segundo avaliação

do chamado diâmetro de corte: conhecido como d50 que representa o
tamanho de partícula que se distribui em massas iguais no underflow e
overflow.

TEÓRICO EXPERIMENTAL
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Diâmetro de corte

Diâmetro de corte ( d50 ou d*)

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- CICLONES
DIÂMETRO DE CORTE- TEÓRICO

Dc- diâmetro do ciclone.

- viscosidade dinâmica do fluido.
Qf- vazão volumétrica de alimentação.
- densidade do sólido.
- densidade do fluido.
k- constante relacionados a geometria do ciclone( Família)
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- CICLONES
FAMÍLIAS DE CICLONES- FAMÍLIA LAPPLE ( = 0,095)
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- CICLONES
FAMÍLIAS DE CICLONES- FAMÍLIA STAIRMAND ( = 0,041)
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- CICLONES

EFICIÊNCIA INDIVIDUAL DE COLETA (

• Específica para cada tipo de equipamento e obtida através de dados experimentais.

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- CICLONES
EFICIÊNCIA GLOBAL DE COLETA (

• Relaciona a massa coletada pela massa alimentada.

Como se trata de ciclone: =0

Coleta devido ao Quociente entre o fluido no
Campo centrífugo underflow e na alimentação .

Modelos de
distribuição
granulométrica

% passante acumulado
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

FAMÍLIA CICLONES LAPPLE E STAIRMAND

DISTRIBUIÇÃO RRB

DISTRIBUIÇÃO GGS
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

FAMÍLIA CICLONES LAPPLE E STAIRMAND

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Exercício 1

Uma empresa de consultoria foi contratada para projetar um ciclone

Lapple de diâmetro para coletar partículas de um fluxo
de ar a 70°C e 1 atm ( µ= 0,02cP, ). A velocidade do ar
na seção de entrada é 15 m/s e A empresa de consultoria
afirma que as partículas maiores de D= 20µm são coletadas com
eficiência superior a 99,5% . Verifique essa afirmação.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Exercício 2

Deseja-se avaliar o desempenho de dois ciclones em paralelo do tipo

Lapple de diâmetro igual a 0,14 m para operar com vazão total de 90
m³/h com ar ( , carregado
com partículas de massa específica de 2,43 g/cm³ e vazão mássica de
40g/s. Obtenha a eficiência global de coleta sabendo que a
distribuição granulométrica do particulado que alimenta o sistema
segue o modelo RRB

60 µm
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

FAMÍLIAS DE CICLONES- FAMÍLIA LAPPLE ( = 0,095)

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONE
DIÂMETRO DE CORTE- TEÓRICO

Dc- diâmetro do ciclone.

- viscosidade do fluido.
Qf- vazão volumétrica de alimentação.
- densidade do sólido.
- densidade do fluido.
k- constante relacionados a geometria do ciclone( Família)
- Função que leva em conta as relações volumétricas no
underflow e alimentação ( partição da água).
Função que leva em consideração a concentração de
sólidos da alimentação.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONES

Fator que considera o fato de uma fração das

partículas serem coletadas no underflow sem
• a ação do campo centrífugo e sim por arraste
hidráulico

, , - São dados relacionado a geometria do ciclone.

𝑽 - Concentração volumétrica da polpa de alimentação .

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONE

Razão de líquido (RL):

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONE

FAMÍLIAS DE CICLONES- FAMÍLIA BRADLEY ( = 0,016)

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONE

FAMÍLIAS DE HIDROCICLONES- FAMÍLIA BRADLEY ( = 0,016)

/
, ,
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONE

FAMÍLIAS DE CICLONES- FAMÍLIA RIETEMA ( = 0,039)

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO HIDROCICLONE

FAMÍLIAS DE HIDROCICLONES- FAMÍLIA RIETEMA ( = 0,039)

/
, ,
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- HIDROCICLONES

EFICIÊNCIA INDIVIDUAL DE COLETA (

• Específica para cada tipo de equipamento e obtida através de dados experimentais.

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

DIMENSIONAMENTO- HIDROCICLONES
EFICIÊNCIA GLOBAL DE COLETA (

• Relaciona a massa coletada underflow pela massa alimentada.

A razão entre a taxa mássica de

sólidos no underflow e na
Coleta devido ao Quociente entre o fluido no alimentação.
Campo centrífugo underflow e na alimentação .

Devido as partículas não classificadas , a eficiência global de coleta torna-se maior

apresentando um D50 mais fino e uma maior quantidade de partículas no under.

Modelos de
distribuição
granulométrica

% passante acumulado
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

FAMÍLIA HIDROCICLONES RIETEMA E BRADLEY

DISTRIBUIÇÃO RRB
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

ESTUDO DE ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO DE CORTE

Variáveis que podem ser manipuladas no processo.

• % de sólidos na alimentação ( HIDROCICLONE);

• Pressão de alimentação;
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

ESTUDO DE ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO DE CORTE

% de sólidos

MENOR PERCENTUAL

MAIOR PERCENTUAL
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

O aumento da percentagem de sólidos tende a aumentar

o diâmetro de corte : com o aumento da concentração de
particulados, há uma elevação da densidade da polpa e da
da viscosidade do meio dificultando a sedimentação das
partículas que tendem a sair pelo overflow. Logo, o
underflow será constituído por granulometria mais
grosseira.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

ESTUDO DE ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO DE CORTE

Pressão de alimentação

• A alimentação é feita através de bombas que alimentam o

hidrociclones.

• O aumento dessa rotação provoca um aumento na pressão de

alimentação e, consequentemente, na velocidade tangencial das
partículas AUMENTO DO CAMPO CENTRÍFUGO.

• Esse aumento significa oferecer maior chance de decantação das

as partículas menores , diminuindo o diâmetro de corte.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Exercício 3
Deseja-se estimar a concentração de underflow ( g/L) de uma
suspensão aquosa de Barita ( 180 g/L) que pode ser obtida na
operação de uma bateria de hidrociclones Bradley (em paralelo) com
𝑼
com uma velocidade de 36,75 cm/s na
𝑪
parte cilíndrica A Barita apresenta distribuição granulométrica
ajustada para o modelo RRB.

Dados:
á

cP
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS
DIMENSIONAMENTO (HIDRO)CICLONE
DIÂMETRO DE CORTE- EXPERIMENTAL
Os dados obtidos pelas equações são dados aproximados um vez
que o d50 depende de parâmetros não considerados na expressão
como: forma das partículas e distribuição granulométrica.

A alternativa mais segura para a determinação do d50 consiste em

realizar testes pilotos com o material a ser classificado e determinar
experimentalmente o parâmetro através da chamada:

CURVA DE PARTIÇÃO:
curva que determina a fração de material de um determinado
tamanho da alimentação que será direcionada para o underflow.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CURVA DE PARTIÇÃO
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Classificação ideal/teórica: todas as partículas com tamanhos

superiores e inferiores a d50 dirigem-se, respectivamente, para o
underflow e o overflow.

Devido à imperfeição no processo de classificação do hidrociclone, a

curva fica inclinada, formando áreas denominadas material
deslocado, constituídas por partículas finas que se dirigem ao
underflow e partículas grossas que se dirigem para o overflow.

•
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Exercício 4

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE PARTIÇÃO ( EXCEL)

Um ciclone foi alimentado com uma polpa de carvão . Em uma

amostragem dos produtos do circuito foram determinadas as vazões de
sólidos secos no underflow e overflow de 91,8 e 58,2 t/h,
respectivamente. As concentrações de sólidos nesses produtos foram
68,1 e 36,6% respectivamente. Os produtos amostrados foram
analisados granulometricamente. Determine a curva de partição .
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Curva de Partição Real

100,0%

90,0%

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
10 100 1000

• d50 = 103µm
• d50 levando em consideração a coleta devido o campo centrífugo e a coleta devido
ao arraste hidrodinâmico.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Curva de Partição Corrigida

100,0%

90,0%

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
10 100 1000

• d50 = 141µm
• d50 levando em consideração somente as partículas efetivamente classificadas no
capo centrífugo.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

Curva de Partição
100,0%

90,0%

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
10 100 1000

• Devido as partículas não classificas, a partição não corrigida ( Azul) apresenta um d50
mais fino (103 µm) e uma maior quantidade de partículas no under em comparação
com a curva de partição corrigida ( laranja) que apresenta o d50 ( 141 µm).
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES

Exercício 5 ( ENADE/ 2017ADAPTADO)

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
Exercício ( ENADE/ 2017ADAPTADO)
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
Exercício ( ENADE/ 2017ADAPTADO)
Na situação B o tecido umedecido fornece continuamente água sob a
forma de vapor ao ar seco por transferência de massa. Esta
transferência retira calor do tecido úmido, que fica com menor
temperatura, resfriando também o ciclone e o gás que escoa por ele.

No caso dos gases, a viscosidade é diretamente proporcional a

temperatura ( se o fluido é um líquido a viscosidade é inversamente
proporcional). Assim o ar no ciclone caso B estará menos viscoso.

Como a massa específica de gases é inversamente proporcional à

temperatura, na situação B, o fluido estará mais denso.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
Exercício ( ENADE/ 2017ADAPTADO)
Pergunta-se:

a) O diâmetro de corte ( d50) da situação B é menor, igual ou maior

que o da situação A? Justifique
b) Em um mesmo tempo de operação, a situação B promoveria uma
massa coletada de partículas menor, igual ou maior que a
situação B. Justifique
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES
Exercício 6 ( Petrobrás- Químico de Petróleo Jr. 2010/2)
Considere que um hidrociclone está sendo empregado em uma
plataforma de perfuração na separação de cascalhos de lama de
perfuração. A eficiência global de separação desse hidrociclone pode
ser definida como a massa de cascalhos recuperadas na saída da
suspensão concentrada ( underflow), dividida pela massa de
cascalhos alimentada no hidrociclone.

Dentre os fatores listados abaixo analise o que contribui para

aumentar a eficiência global de separação.
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
MINAS GERAIS

CICLONES/HIDROCICLONES

I. Aumento na vazão alimentada ao hidrociclone.

II. O aumento da queda de pressão de operação (P
alimentação – P overflow) .
III. Aumento da concentração de cascalhos na suspensão
alimentada ao hidrociclone.
IV. Aumento da viscosidade da suspensão alimentada ao
hidrociclone.