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Universidade Federal do Ceará


Centro de Tecnologia
DEMM
Disciplina: Problemas Ambientais
Professor: Ricardo Emílio

Nome: Marlon Silva Rocha Mat.:511445


Nome: Rafael Alencar Ferreira Moura Mat.: 512089
Nome: Ryan Caliel Moreira Gama Mat.: 510299
Nome: Thiago Gomes Feitosa Mat.: 511660

TRABALHO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS

OBJETIVOS:

-O intuito é escrever aqui e reescrever na folha de almaço no dia da prova.

QUESTÕES:

1) Quais os fatores determinantes dos aspectos ambientais da explotação do


carvão. Quais os impactos causados:

a) na lavra;

Depois que a empresa estuda a localização e decide qual vai ser a forma de retirada
daquele minério vem a lavra, seja a céu aberto (em tiras), Subsolo, câmaras e pilares,
entre outros. Um dos processos que mais geram impactos ambientais negativos, a
lavra a céu aberto, começando com o desmatamento da área depois a retirada da
camada do solo para extração do minério, causando infertilidade, destruição da flora
e fauna e mudanças topográficas (erosões), além de contaminar lençóis freáticos e
afluentes tornando-os mais ácidos.

b) no beneficiamento?

Beneficiamento consiste em retirada de impurezas como argila e pirita, com isso


há geração de rejeitos, além de acidificar a porção hídrica, a geração de gases tóxicos
(monóxido de carbono e hidrocarbonetos) devido ao rejeito piritoso entrar na
autocombustão em contato com oxigênio.

2)Quais os problemas relacionados à explotação e ao uso do carvão brasileiro, em


particular?
O carvão, quando queimado, produz resíduos altamente tóxicos e libera dióxido de
carbono na atmosfera, o que causa a chuva ácida. Portanto, há alguns impasses quando
tratado sobre a queima de carvão. A maioria das reservas de carvão está localizada sob
o solo, o que ocorre muito desmatamento, então é destrutiva para o meio ambiente.
Conduto, em nível global, ele contribui para as mudanças climáticas, pois emite CO2.
Ele além de gerar resíduos tóxicos, a sua indústria é perigosa e contamina os sistemas
de água por liberação a efluentes tóxicos que vai para os peixes e que vai para quem
consome.

3) O que é a análise preliminar de perigo (APP) e como ela pode ser usada na Gestão
Ambiental de uma operação de mineração/beneficiamento de carvão?

A A.P.P. é um método usado para identificar perigos que venham a ocorrer devido a
eventos indesejáveis. Nela são levantadas as causas e consequências desses eventos,
tais como a frequência e a severidade deles. A A.P.P. procura examinar as maneiras
pelas quais a energia ou o material de processo pode ser liberado de forma
descontrolada, analisando, para cada perigo, suas causas, métodos de detecção e
efeitos sobre os trabalhadores, população vizinha e meio ambiente.
O programa de gestão ambiental (P.G.A.) trata-se de um conjunto de medidas e
procedimentos bem definidos que permitem reduzir e controlar os impactos decorrentes
das atividades industriais em questão. Dada a natureza das duas práticas (A.P.P. e P.G.A.),
percebe-se que, independentemente do processo industrial, é interessantes que as duas
sejam aplicadas de forma conjunta.
Trazendo ao âmbito da mineração, a A.P.P. seria responsável pelo levantamento
preliminar de todos os efeitos colaterais relativos ao meio ambiente como desmatamento,
poluições, desperdício de água, etc. Já a P.G.A. seria responsável por tomar as
informações da A.P.P., aplicá-las e utilizá-las durante a operação.

4) Qual a diferença entre perigo e risco ambiental? Explique, resumidamente, como


se faz o gerenciamento de riscos ambientais.

Perigo é uma condição que provoca ou pode potencializar a chance de um acidente


acontecer, já risco é a chance de um acidente acontecer. Traduzindo isso para o meio
ambiente, temos que os perigos ambientais são todas as ações humanas ou não que
podem provocar danos ao ambiente, que vão desde remoção de um simples gesto de
jogar lixo na rua até poluir rios com material tóxico. Já riscos ambientais está mais
relacionado às consequências dos atos que geram perigo ao ambiente, por exemplo ao
jogar lixo na rua pode estar contribuindo para que haja alagamento nas ruas ou até
mesmo morte de

Na questão de preservação e redução de riscos e perigos temos que entender que a


forma mais eficaz seria reduzir ou extinguir práticas que geram perigo ao meio ambiente,
pois sem situações de perigo os riscos também iriam cessar. Porém, quando as práticas
ou situações são indispensáveis para a vida, deve-se procurar estratégias para reduzir
os riscos com atividades que agridam menos o meio ao redor, reduzindo os rejeitos
químicos, físicos e biológicos juntamente com um programa de reciclagem e
reaproveitamento, idealizando uma economia circular.
5) Descreva os problemas causados pelas BMAs (bocas de minas abandonadas) na
mineração de carvão de Santa Catarina.

Os métodos de controle e tratamento de DAM devem ser considerados em três


categorias: métodos preventivos, contenção e radiação. Os preventivos são aqueles
que a oxidação do sulfeto é reduzida em contato com a água ou oxigênio. De
remediação, se baseia na drenagem ácida que é classificada como “ativo ou passivo”.
E os métodos de controle de remediação que são autoexplicativos. Como também para
a cidade de Santa Catarina além desses métodos, é utilizados pelo processo de
neutralização, que utilizam reagentes alcalinos, de forma a obter um efluente em
conformidade.

6) O que tem sido feito para remediar a DAM (drenagem ácida de minas) em SC?

A drenagem ácida de minas (DAM) é um dos maiores e mais impactantes problemas


ambientais associados à atividade de mineração, geralmente causado pela oxidação de
pirita e de outros materiais sulfetados, que gera uma solução extremamente acidificada
e enriquecida com ferro, alumínio e metais pesados.
A poluição causada por DAM no Brasil tem sido notificada em várias regiões
carboníferas do sul. No estado de Santa Catarina, são consideradas impactadas pela
atividade mineradora de carvão três bacias hidrográficas: a bacia do rio Araranguá, do
rio Tubarão e do rio Urussanga. Os grandes responsáveis por essa degradação durante
décadas são a falta de fiscalização por parte do estado e a omissão na área ambiental
por parte das empresas. Várias medidas de mitigação e precaução foram estudadas e
estão sendo implementadas em áreas afetadas pela atividade de mineração de carvão.
São medidas adotadas para que haja uma exploração ecologicamente correta com o
menor impacto possível ao meio ambiente, de forma a garantir a preservação dos
recursos naturais para as gerações futuras. Alguns trabalhos de salvamento em áreas
degradadas e um controle mais rígido da mineração estão ajudando a melhorar a
qualidade da água. Apesar disso, a bacia do rio Urussanga ainda está bem abaixo do
que pode ser considerado uma situação ideal. Várias décadas de exploração sem
qualquer controle ambiental nas áreas da bacia provocaram uma profunda alteração na
qualidade das águas superficiais, tornando a bacia a mais degradada da região
carbonífera.
A prevenção da geração de drenagem ácida deve ser feita isolando rejeitos e carvão
bruto para evitar o contato da pirita com o ar e a água e, portanto, sua oxidação.
Construção de diques de isolamento, sistema estanque de drenagem superficial para
condução de águas poluídas para as bacias de acumulação e destas para tratamento
na ETDAM.

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