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O Modernismo em
Portugal
Disciplina: História
Gonçalo Cunha, Nº9, 9ºA
15/03/2021
Índice
Introdução……………………………………………………………………………………2
O Modernismo em Portugal………………………………………………………………..3
Literatura………………………………………………………………………………..……3
Pintura………………………………………………………………………………...………5
Arquitetura……………………………………………………………………………………6
Escultura……………………………………………………………………………………...7
Conclusão…………………………………………………………………………….………7
Webgrafia……………………………………………………………………………….……7
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre o tema “O
Modernismo em Portugal” e foi proposto pela docente de História. Nele serão encontradas
definições, os autores da mudança, características e dificuldades encontradas.
O Modernismo é um conceito que define, de um modo geral, as diversas correntes
estéticas de vanguarda que surgem na primeira metade do século XX.
O Cubismo, o dadaísmo, o expressionismo e o futurismo ou surrealismo são algumas
das principais correntes que se inserem no movimento modernista que influenciou a
literatura, a arquitetura ou a pintura mundial, nos finais do século XIX e princípios do século
XX.
Expressionismo: teve como herança a arte do final do século XIX e valorizou tudo
aquilo a que chamamos de expressão: a materialização criativa de imagens geradas no
mundo interior do artista.
O Modernismo em Portugal
O Modernismo em Portugal desenvolveu-se, aproximadamente, no início do século XX
até ao final do Estado Novo, na década de 70. Nessa altura, o mundo vivia uma época
muito conturbada e com grande instabilidade.
A sociedade portuguesa vivia uma situação de crise aguda e de desagregação de
valores. Assim, deixando para trás o acanhado meio cultural português, os modernistas
portugueses entregaram-se à vertigem das sensações da vida moderna, da velocidade, da
técnica e das máquinas.
Literatura
O marco inicial do modernismo português foi a publicação da revista Orpheu, em 1915,
que tinha entre os seus escritores Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Luís de
Montalvor e Almada Negreiros, todos com o objetivo de revolucionar e atualizar a cultura
portuguesa no cenário europeu.
A revista teve, apenas, dois números (março e junho de 1915) e sofreu ataques da
imprensa conservadora, chamando aos modernistas de “loucos futuristas”. Não obstante, as
ideias provocadoras dos jovens artistas marcaram presença e abriram espaço para a
manifestação de novos conceitos estéticos, numa tentativa de integrar Portugal no clima de
renovação que agitava o ambiente artístico europeu.
Primeira edição
da revista Presença
Pintura
Os principais precursores do Modernismo (pintores) foram: Almada Negreiros,
Guilherme de Santa-Rita, Amadeo de Souza-Cardoso, Simão César, Dórdio Gomes, Vieira
da silva, entre outros.
O marco para a pintura moderna, e início do próprio movimento de arte moderna, foi
estabelecido pela obra de Edouard Monet (1832-1883) com o quadro “Le déjeuner sur
l’herb”.
A obra foi considerada escandalosa para o período. Era, apenas, o início do que
marcaria o século seguinte, com influências sobre a escultura e a arquitetura. Surgiram
novos materiais e métodos que direcionavam a expressão artística para dezenas de outros
movimentos.
Características
Utilização de novos materiais;
Exploração da cor como forma;
Precisão de luz;
Interação com os acontecimentos políticos, económicos e sociais.
Arquitetura
A arquitetura não registou grandes desenvolvimentos neste período. As dificuldades
políticas vividas durante a I República, a que se juntavam as dificuldades económicas e
financeiras, não propiciaram os empreendimentos arquitetónicos dispendiosos. Para além
disto, o pouco que se construiu permaneceu fechado à inovação, revelando a persistência
na arquitetura clássica.
Só no final dos anos 20 e sobretudo durante o Estado Novo, é que se verificaram
algumas preocupações em conjugar formas do modernismo europeu com o nacionalismo
salazarista.
O pavilhão da Exposição do Mundo Português, de Cotinelli Telmo, entretanto demolido,
e a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, de Pardal Pinheiro, com vitrais de
Almada Negreiros e um friso na entrada de Francisco Franco, constituem as manifestações
mais importantes do modernismo arquitetónico português.
No Porto, alguns arquitetos, como Morais Soares e Cunha Leão, iniciaram um
movimento de renovação a caminho da modernidade que teria o seu impulso na obra de
Carlos Ramos, quando este esteve à frente da Escola de Belas-Artes do Porto.
No início da década de 1950, este movimento viria a ser marcado pelas obras do
Arquiteto Siza Vieira.
Características
Aço;
Vidro.
Escultura
Paralelamente com a arquitetura, a escultura também não atingiu desenvolvimento
importante nos inícios do século.
Somente durante o Estado Novo se desenvolveu uma escultura de feição nacionalista
pouco aberta à modernidade.
Os principais escultores da primeira metade do século foram: Francisco Franco, Canto
da Maia, Leopoldo de Almeida, Lagoa Henriques, Gustavo Bastos, Álvaro de Brée e Barata
Feyo.
Conclusão
Neste trabalho abordei o tema do “Modernismo em Portugal”, as suas fases e o legado
deixado por várias personalidades de áreas distintas.
Cumpri todos os objetivos que me foram propostos, uma vez que abordei vários
subtemas.
Este trabalho foi bastante profícuo para o meu conhecimento, dado que me permitiu
compreender a evolução vanguardista na sociedade portuguesa. Face ao exposto, sinto-me
uma pessoa, culturalmente, mais enriquecida.
Webgrafia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_em_Portugal
https://www.portugues.com.br/literatura/modernismo-portugal.html
https://ensina.rtp.pt/artigo/orpheu-e-o-inicio-do-modernismo-em-portugal/