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Novas correntes vanguardistas, literatura, modernismo em


portugal e pintura
Português (Escola Secundária João Gonçalves Zarco)

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Agrupamento de Escolas do Padrão da Légua


Escola E.B. 2.3 de Leça do Balio

O Modernismo em
Portugal

Disciplina: História
Gonçalo Cunha, Nº9, 9ºA
15/03/2021

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Índice

Introdução……………………………………………………………………………………2

Novas correntes vanguardistas……………………………………………………………2

O Modernismo em Portugal………………………………………………………………..3

Literatura………………………………………………………………………………..……3

Pintura………………………………………………………………………………...………5

Arquitetura……………………………………………………………………………………6

Escultura……………………………………………………………………………………...7

Conclusão…………………………………………………………………………….………7

Webgrafia……………………………………………………………………………….……7

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Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre o tema “O
Modernismo em Portugal” e foi proposto pela docente de História. Nele serão encontradas
definições, os autores da mudança, características e dificuldades encontradas.
O Modernismo é um conceito que define, de um modo geral, as diversas correntes
estéticas de vanguarda que surgem na primeira metade do século XX.
O Cubismo, o dadaísmo, o expressionismo e o futurismo ou surrealismo são algumas
das principais correntes que se inserem no movimento modernista que influenciou a
literatura, a arquitetura ou a pintura mundial, nos finais do século XIX e princípios do século
XX.

Novas correntes vanguardistas


As novas correntes vanguardistas são um conjunto de tendências artísticas que
provocaram rutura com a tradição cultural do século XIX.
As principais correntes estéticas foram: o cubismo, o futurismo, o dadaísmo, o
expressionismo e o surrealismo.

Cubismo: resultado das experiências de Pablo Picasso (1881-1973) e de Georges


Braque (1882-1963). Esteve, inicialmente, ligado à pintura e teve, por princípio, a
valorização das formas geométricas. Na literatura, caracterizou-se pela fragmentação da
linguagem e geometrização das palavras, dispostas no papel de forma aleatória, a fim de
conceber imagens.

Futurismo: primeiro movimento merecedor da classificação de vanguarda e


caracterizou-se pelo interesse ideológico na arte.

Dadaísmo: surgido em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).


Constituiu um grito de revolta contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra. Por isso,
os dadaístas foram contra as teorias e ordenações lógicas.

Expressionismo: teve como herança a arte do final do século XIX e valorizou tudo
aquilo a que chamamos de expressão: a materialização criativa de imagens geradas no
mundo interior do artista.

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Surrealismo: como o expressionismo, preocupou-se com a sondagem do mundo


interior, a libertação do inconsciente e a valorização do sonho. Esse fascínio, pelo que
transcendeu a realidade, aproximou os surrealistas das ideias do psicanalista austríaco
Sigmund Freud (1856-1939).

O Modernismo em Portugal
O Modernismo em Portugal desenvolveu-se, aproximadamente, no início do século XX
até ao final do Estado Novo, na década de 70. Nessa altura, o mundo vivia uma época
muito conturbada e com grande instabilidade.
A sociedade portuguesa vivia uma situação de crise aguda e de desagregação de
valores. Assim, deixando para trás o acanhado meio cultural português, os modernistas
portugueses entregaram-se à vertigem das sensações da vida moderna, da velocidade, da
técnica e das máquinas.

Literatura
O marco inicial do modernismo português foi a publicação da revista Orpheu, em 1915,
que tinha entre os seus escritores Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Luís de
Montalvor e Almada Negreiros, todos com o objetivo de revolucionar e atualizar a cultura
portuguesa no cenário europeu.
A revista teve, apenas, dois números (março e junho de 1915) e sofreu ataques da
imprensa conservadora, chamando aos modernistas de “loucos futuristas”. Não obstante, as
ideias provocadoras dos jovens artistas marcaram presença e abriram espaço para a
manifestação de novos conceitos estéticos, numa tentativa de integrar Portugal no clima de
renovação que agitava o ambiente artístico europeu.

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Orpheu, fascículo nº1 Orpheu, fascículo nº2


Em 1927, uma segunda geração de escritores, surgida
em Coimbra, marcou a sua presença no panorama
cultural português com o lançamento da revista Presença,
uma “folha de Arte e Crítica”. Além de reafirmar as ideias
de renovação lançadas pela geração da revista Orpheu,
procurou desenvolver uma exigente consciência critica,
ausente nos primeiros modernistas, exceto em Fernando
Pessoa.
Do grupo da revista Presença faziam parte escritores
que se consagraram na literatura portuguesa, tais como:
José Régio, Miguel Torga, João Gaspar Simões,
Branquinho da Fonseca e Adolfo Cascais Monteiro.

Primeira edição
da revista Presença

Na década de 1940, surgiu uma terceira geração num conturbado contexto


histórico-social. O Neorrealismo teve como
principais representantes Alves Redol, Manuel
da Fonseca, Afonso Ribeiro, Joaquim
Namorado, Mário Dionísio, Virgílio Ferreira,
Fernando Namora, Mário Braga, Soeiro
Pereira Gomes ou Carlos de Oliveira, entre
outros.
Os ideais neorrealistas foram divulgados
por meio das Revistas “Seara Nova”, “Sol
Nascente” e “Diabo” e nelas contestavam os
principais temas de Presencismo, como o
intimismo e a literatura psicológica, assumindo uma postura inspirada nos ideais marxistas.
Primeira edição da revista Seara
Nova

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O Surrealismo, considerado por alguns como a


última fase do modernismo português, teve como
principais representantes António Pedro, José Augusto
França, Alexandre O’Neil, Mário Cesariny de
Vasconcelos, entre outros. Estes foram influenciados
pelas teorias de André Breton, idealizador do
Surrealismo. As suas principais características foram: a
“escrita automática”, a livre associação de ideias e
palavras e a modificação das estruturas da realidade,
elemento baseado nos conteúdos oníricos, reafirmando
o seu carater figurativo e irracional.
Cartaz da 1ª Exposição
Surrealista

Pintura
Os principais precursores do Modernismo (pintores) foram: Almada Negreiros,
Guilherme de Santa-Rita, Amadeo de Souza-Cardoso, Simão César, Dórdio Gomes, Vieira
da silva, entre outros.
O marco para a pintura moderna, e início do próprio movimento de arte moderna, foi
estabelecido pela obra de Edouard Monet (1832-1883) com o quadro “Le déjeuner sur
l’herb”.
A obra foi considerada escandalosa para o período. Era, apenas, o início do que
marcaria o século seguinte, com influências sobre a escultura e a arquitetura. Surgiram
novos materiais e métodos que direcionavam a expressão artística para dezenas de outros
movimentos.

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Le déjeuner sur l’herb

Características
 Utilização de novos materiais;
 Exploração da cor como forma;
 Precisão de luz;
 Interação com os acontecimentos políticos, económicos e sociais.

Arquitetura
A arquitetura não registou grandes desenvolvimentos neste período. As dificuldades
políticas vividas durante a I República, a que se juntavam as dificuldades económicas e
financeiras, não propiciaram os empreendimentos arquitetónicos dispendiosos. Para além
disto, o pouco que se construiu permaneceu fechado à inovação, revelando a persistência
na arquitetura clássica.
Só no final dos anos 20 e sobretudo durante o Estado Novo, é que se verificaram
algumas preocupações em conjugar formas do modernismo europeu com o nacionalismo
salazarista.
O pavilhão da Exposição do Mundo Português, de Cotinelli Telmo, entretanto demolido,
e a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, de Pardal Pinheiro, com vitrais de
Almada Negreiros e um friso na entrada de Francisco Franco, constituem as manifestações
mais importantes do modernismo arquitetónico português.
No Porto, alguns arquitetos, como Morais Soares e Cunha Leão, iniciaram um
movimento de renovação a caminho da modernidade que teria o seu impulso na obra de
Carlos Ramos, quando este esteve à frente da Escola de Belas-Artes do Porto.
No início da década de 1950, este movimento viria a ser marcado pelas obras do
Arquiteto Siza Vieira.

Características

 Aço;
 Vidro.

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Pavilhão da Exposição do Mundo Português Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Escultura
Paralelamente com a arquitetura, a escultura também não atingiu desenvolvimento
importante nos inícios do século.
Somente durante o Estado Novo se desenvolveu uma escultura de feição nacionalista
pouco aberta à modernidade.
Os principais escultores da primeira metade do século foram: Francisco Franco, Canto
da Maia, Leopoldo de Almeida, Lagoa Henriques, Gustavo Bastos, Álvaro de Brée e Barata
Feyo.

Conclusão
Neste trabalho abordei o tema do “Modernismo em Portugal”, as suas fases e o legado
deixado por várias personalidades de áreas distintas.
Cumpri todos os objetivos que me foram propostos, uma vez que abordei vários
subtemas.
Este trabalho foi bastante profícuo para o meu conhecimento, dado que me permitiu
compreender a evolução vanguardista na sociedade portuguesa. Face ao exposto, sinto-me
uma pessoa, culturalmente, mais enriquecida.

Webgrafia
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_em_Portugal
 https://www.portugues.com.br/literatura/modernismo-portugal.html
 https://ensina.rtp.pt/artigo/orpheu-e-o-inicio-do-modernismo-em-portugal/

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