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Indicadores de Desempenho
Janeiro 2015 à Janeiro 2018 &
Projecções Financeiras
2019 á 2021
1
Beira, 04 Abril de 2018
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ÍNDICE
Pág.
I. INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA ....................................................................................... 4
1.2. Sumário Executivo ....................................................................................................... 5
II. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................................... 9
2.1. Equipamento Principal e Capacidade Técnica ..................... Error! Bookmark not defined.
2.2. Produção de Serviços ................................................................................................. 10
III. VOLUME DE NEGÓCIO....................................................................................................... 11
IV. ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA .................................................................................. 16
V. EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS 5 ACTIVIDADES PARA 2018 .................................................... 18
VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................... 20
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I. INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
ADMINISTRAÇÃO:
Domingos da Conceição Bié – Presidente do Conselho de Administração
Arão Lucas Mendes Massingarela – Administrador Executivo
Rogério P. G. Simango – Administrador Executivo
Joana Luis Cônsul – Administradora Representante dos Trabalhadores
Soraya Assane Amade – Administradora Representante do MEF
MORADA FISCAL:
Rua Costa Serrão, nº 150, 1º Andar
Cidade da Beira
BANCOS:
Millennium Bim
Banco Comercial e de Investimentos
Banco ABC
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38/94, de 13 de Setembro e tem como principal objecto a conservação dos canais de acesso aos
portos nacionais bem como das bacias de manobra, ancoradouros e zonas de acostagem.
A actividade da empresa consiste na limpeza do fundo dos mares, rios e lagos com vista a torná-
los navegáveis com segurança. A Empresa, poderá também desenvolver outras actividades
conexas com o seu objecto social, nomeadamente, a extracção e repulsão de areias para diversos
fins, participação em obras hidráulicas marítimas, aluguer de equipamentos e outros afins.
Missão
A MISSÃO da EMODRAGA, E.P., é garantir o acesso seguro à navegação nos portos
Moçambicanos.
Visão
A VISÃO da EMODRAGA, E.P., é a prestação de serviços de Dragagem com qualidade,
valorizando sempre o Capital Humano.
Valores
Dedicação ao trabalho;
Respeito entre Colaboradores e ao Cliente.
A Empresa tem a sua sede na Rua Costa Serrão n.º 150, 1° Andar, na Cidade da Beira –
Província de Sofala e uma Representação na Av. Karl Marx n.º 153, 3° & 4° Andares na Cidade
de Maputo.
Àquelas cujas numerações se encontram ausentes deste anexo não são aplicáveis à Empresa, ou a
sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Nos últimos três anos, a situação económica e financeira da EMODRAGA, E.P., tem sido
influenciada por diversos factores de conjuntura económica nacional e internacional,
caracterizada pela crise financeira internacional, o aumento dos preços dos combustíveis e dos
acessórios das Unidades Flutuantes, importados do Estrangeiro, das flutuações das taxas de
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câmbio do metical em relação `as principais moedas transacionadas, nomeadamente o Dólar
norte-americano e o Rand sul-africano.
Nos anos subsequentes, este acontecimento tem condicionado o desenvolvimento normal das
actividades operacionais, o que obrigou a cessação do Contrato de Prestação de Serviços de
Dragagem com o CFM no Porto da Beira, dando lugar `a Dragagem de Emergência, realizada
por uma Empresa Holandesa, denominada Van Oord, que iniciou as suas actividades no mês de
Outubro de 2017, cuja conclusão dos trabalhos está prevista para a terceira semana do mês de
Abril de 2018.
iv. Maio de 2016 – Investimento na aquisição de uma Bomba Submersível para a Dragueta
Lúrio, para alavancar os trabalhos de dragagem dos cais e ancoradouros e Porto de
Pesca da Beira, no valor de 19.917.841,50 (dezanove milhões, novecentos e dezassete
mil, oitocentos e quarenta e um meticais e cinquenta centavos). Este equipamento foi
recebido, montado e testado em Junho de 2016, mas que ainda não se encontra
operacional por falta de um acessório que garante a sucção da bomba
vi. 17 de Fevereiro de 2017 – Partida da Draga Macúti com destino a Durban, Africa do Sul,
tendo atracado nos estaleiros da Construtora DORMAC a 23/02/2017, com vista a dar
lugar a sua total reabilitação.
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vii. 09 de Maio de 2017 - foi rubricado um Contrato com a “DORMAC a Division of Southey
(Holdins (Pty) Lta”, uma empresa Sul Africana, com domicilio em Durban, para a
Reparação da Draga Aruangwa, tendo partido do Porto da Beira, no dia 17/05/2017 e
atracada nos estaleiros da Construtora DORMAC em Durban a 22/05/2017.
7
actualizados da sua reparação registaram um incremento de 260% comparativamente
aos custos inicialmente previstos;
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II. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
Equipamento Inoperacional:
1 rebocador pequeno.
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2.1. Produção de serviços
No último triénio, a empresa manteve uma tendência decrescente do volume de produção, com o
pico registado em 2017. Se considerarmos os níveis de produção de 2015, a produção de 2017,
caiu em 57,82% e uma tendência de 25,4% se considerar os níveis de produção do ano de 2016.
A tendência decrescente dos níveis de produção verificados nos últimos 2 anos explicam-se
particularmente pelo: (i) acidente verificado na Draga Macúti em 27 de Junho de 2016, com a
capacidade do porão de 2.500 m3, reduzindo a capacidade técnica produtiva da empresa em
aproximadamente 56%, se consideramos a capacidade óptima instalada de 4.500m3 (2 Dragas de
sucção e arrasto auto transportadoras com a capacidade de porão de 2 x 1000m³/cada e 1 x 2.500
m³), (ii) a prolongada docagem da draga Aruangwa; e (iii) término do contrato de dragagem com
o CFM, em finais de Setembro de 2017.
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III. VOLUME DE NEGÓCIO
O volume de negócio registou uma tendência decrescente desde 2015, saindo de uma taxa de
28% em 2015 para -15% em 2017, contrariando a tendência crescente de 2014 que alcançou o
seu pico em 2015. Embora o volume de negócio tenha registado uma tendência negativa, em
2017, a empresa registou um resultado líquido positivo de 3.718.239,44 de MT. Similarmente ao
que se verificou com o volume de negócio, os custos de exploração também registaram uma
redução significativa, atingido o seu pico em 2017 com uma taxa de redução de 39%. Estes
resultados foram possíveis devido ao melhoramento da produção e produtividade, contenção das
despesas e uma gestão criteriosa de custos.
Crescimento do Volume de Negócio vs Gastos de Exploração
120%
100% 104%
80%
60%
40%
28%
20% 15% 13%
0% 19% 2%
-15%
-20% 2015 2016 2017
-40% -39%
-60% -58%
-80%
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Cobertura dos custos de funcionamento durante a Dragagem de Emergência nos termos
acordados na Acta de Reunião de 28 de Junho de 2017, com início a partir de Outubro a
Dezembro de 2017;
Certificados de dragagem e de sondagem hidrográfica da Van Oord.
Demonstração de Resultados dos últimos três anos
Em termos produtivos, dos 208.333m3 planificados para este mês, foram removidos 273.181m3,
representando um cumprimento de 131%. A tendência crescente da produção manteve-se ao
longo dos últimos 12 meses, embora a empresa esteja a operar com apenas uma unidade
produtiva com a capacidade de porão de 1000m3.
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Avaliação da Participação na Dragagem de Emergência – Exclui custos Administrativos e
equipamentos não envolvidos na dragagem de emergência.
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Evolução de Produção nos últimos 12 meses
300,000 140%
273,181
Unidade: m3 PLANO REAL CUMP. (%)
131% 120%
250,000 240,067
115%
208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,333 208,337 208,337
100%
200,000
170,562
80%
82%
150,000
60%
109,789 106,910
100,000 66,084 51%
53% 66,826 78,535 77,491 72,912 40%
63,982
38% 37%
32% 31% 35% 32%
50,000
20%
0 0%
A Sant. & A Sant. & A Sant. & A Sant. & A Santos A Santos A Santos A Santos A Santos A Santos A Santos A Sant. & A Santos
Aruangwa Aruangwa Aruangwa Aruangwa Aruangwa
E10 E10 E6, E10 E6, E10 E6, E10 E10 E6 E10 E7 E14 E14, E9
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO/18
ANOS Δ%
ACTIVOS
2015 2016 2017 2017
ACTIVO NAO CORRENTE 1.592.732.299,12 1.445.640.452,85 1.575.974.779,80 9%
Activos tangíveis 1.586.895.834,66 1.445.564.402,85 1.574.295.794,44 9%
Activo tangíveis de investimentos 0,00 0,00 0,00 -
Goodwill 0,00 0,00 -
Activos intangíveis 76.050,00 76.050,00 351.000,00 362%
Activos biológicos 0,00 0,00 0,00 -
Investimentos em associados 0,00 0,00 0,00 -
Outros activos financeiros 0,00 0,00 1.327.985,36 -
Activos por impostos diferidos 5.760.414,46 0,00 0,00 -
Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00 -
ACTIVO CORRENTE 213.208.929,39 360.343.838,37 232.554.056,13 -35%
Inventários 515.164,85 3.097.674,09 26.989.686,46 771%
Activos biológicos 0,00 0,00 0,00 -
Clientes 76.937.841,36 57.825.587,07 63.314.403,62 9%
Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00 -
Outros activos correntes 43.092.428,61 171.838.853,80 55.968.863,63 -67%
Caixa e bancos 92.663.494,57 127.581.723,41 86.281.102,42 -32%
TOTAL DOS ACTIVOS 1.805.941.228,51 1.805.984.291,22 1.808.528.835,93 0,14%
CAPITAL PROPRIO E PASSIVOS
CAPITAL PROPRIO 1.769.825.911,59 1.672.032.287,10 1.669.339.075,23 -0,16%
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Capital social 2.448.692.595,77 2.448.692.595,77 2.448.692.595,77 0%
Reservas 0,00 0,00 0,00 -
Resultados transitados -630.335.542,26 -721.803.540,63 -812.466.159,98 13%
Outras componentes do capital próprio 29.394.400,00 29.394.400,00 29.394.400,00 0%
Resultado liquido do período -77.925.541,92 -84.251.168,04 3.718.239,44 -104%
Interesses minoritários 0,00 0,00 0,00
TOTAL DO CAPITAL PROPRIO 1.769.825.911,59 1.672.032.287,10 1.669.339.075,23 -0,16%
PASSIVOS NAO CORRENTES 5.997.486,16 237.071,70 237.071,70 -
Provisões 0,00 0,00 0,00 -
Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0,00 -
Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00 -
Passivos por impostos diferidos 5.997.486,16 237.071,70 237.071,70 -
Outros passivos não correntes 0,00 0,00 0,00 -
PASSIVOS CORRENTES 30.117.830,76 133.714.932,40 138.952.689,00 4%
Provisões 1.166.911,23 1.181.762,11 1.171.262,11 -1%
Fornecedores 14.488.215,13 42.048.759,77 114.773.078,15 173%
Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0,00 -
Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00 -
Impostos a pagar 8.949.577,43 5.213.693,86 3.492.870,06 -33%
Outras contas a pagar 5.513.126,97 85.270.716,66 19.515.478,68 -77%
TOTAL DOS PASSIVOS 36.115.316,92 133.952.004,10 139.189.760,70 4%
TOTAL DO CAPITAL PROPRIO E DOS PASSIVOS 1.805.941.228,51 1.805.984.291,22 1.808.528.835,93 0%
ANO Δ%
Fluxo de Caixa
2015 2016 2017 2017
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Resultado liquido do período -77.925.541,91 -84.488.239,74 3.718.239,44
Ajustamentos ao resultado relativo a:
Amortizações 164.313.000,27 165.211.234,48 56.696.726,44
Imparidades 0,00 0,00
Impostos diferidos 237.071,70 237.071,70 0,00
Justo valor 0,00 0,00
Provisões 0,00
Ajustamentos -18.165.892,11 -13.542.456,45 -6.411.451,31
Juros similares (liquido) 0,00 0,00
Mais ou menos valia na venda de activos tangíveis e
9.612.311,44 3.022.179,37 729,25
intangíveis
Aumento/redução de activos biológicos 0,00 0,00
Aumento/redução de inventários 1.903.850,95 -2.582.509,24 -23.892.012,37
Aumento/redução de clientes e outras contas a receber 20.874.974,42 19.112.254,29 -6.816.801,91
Aumento/redução de outros activos correntes -28.126.725,16 -128.746.425,19 115.869.990,17
Aumento/redução de fornecedores 5.220.401,66 27.560.544,64 72.724.318,38
Aumento/redução de outros credores e outras contas a pagar 0,00 0,00
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Aumento/redução de outros passivos correntes -20.605.356,59 76.036.557,00 -67.486.561,78
Caixa gerada pelas actividades operacionais (1) 57.338.094,67 61.820.210,86 144.403.176,31 57,19%
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Aquisição de activos tangíveis e intangíveis -4.964.539,19 -26.901.982,04 -185.703.797,28
Aquisição de outros investimentos 0,00 0,00
Recebimentos respeitantes a: 0,00 0,00
Vendas de activos tangíveis e intangíveis
Vendas de outros investimentos 0,00 0,00
Subsídios ao investimento 0,00 0,00
Juros e rendimentos similares 0,00 0,00
Dividendos 0,00 0,00
Outros recebimentos 0,00 0,00
Caixa liquida usada nas actividades de investimento (2) -4.964.539,19 -26.901.982,04 -185.703.797,28 -85,51%
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos e outros financiamentos obtidos 0,00 0,00
Realiz. de aumentos de capit. social e out. contrib. dos sócios 0,00 0,00
Cobertura de prejuízos pelos detentores de capital 0,00 0,00
Doações 0,00 0,00
Outras operações de financiamento 0,00 0,00
Pagamentos respeitantes a: 0,00
Reembolso de empréstimos e outros financiamentos obtidos 0,00 0,00
Juros e gastos similares 0,00 0,00
Dividendos 0,00 0,00
Reembolso de capital social e de outras contrib. dos sócios 0,00 0,00
Outras operações de financiamento 0,00 0,00
Caixa liquida usada nas actividades de financiamento (3) 0,00 0,00 0,00 -
Variação de caixa e equivalentes de caixa (1)+(2)+(3) 52.373.555,48 34.918.228,82 -41.300.620,97 -185%
Caixa e equivalentes de caixa no inicio do período 40.289.939,11 92.663.494,25 127.581.723,40
Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 92.663.494,57 127.581.723,40 86.281.102,42 48%
IV. ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
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Passivo e Capitais Próprios
Regista-se uma tendência crescente do valor e peso dos capitais alheios de curto prazo,
essencialmente devido as dividas contraída junto do Estaleiro Naval Sul Africano, referente a
reparação da Draga Aruangwa, em 2017, ascendendo de 30.117.830,76MT em 2015, para
138.952.689,00MT em 2017. Em contrapartida, os capitais próprios registaram uma redução
(descapitalização) 6%, saindo dos actuais 1.769.825.911,59 MT em 2015 para 1.669.339.075,23
MT, como resultado do lucro tímido registado em 2017.
Activo
Durante o período em analise, o activo total manteve-se praticamente estável, com tendência
crescente, sobretudo no exercício económico de 2017, como consequência do investimento
realizado na reparação da Draga Aruangwa avaliado em U$D 2.585.299,00 e do lucro liquido
registado neste exercício em de 3.718.239,44MT.
Autonomia Financeira
Fruto destes movimentos, os indicadores de autonomia financeira e solvabilidade apresentaram
reduções ligeiras. A Autonomia Financeira inverteu a tendência dos anos anteriores, diminuindo
ligeiramente para 92% face aos 93% verificados no final de 2016, sendo acompanhada pela
Solvabilidade (meios para fazer face aos compromissos a médio e longo prazo) que também
desceu, atingindo 11,99 em 2017 contra os 12,48 de 2016. Estes valores evidenciam a forte
17
influência da paralisação das operações na saúde financeira da empresa, invertendo a boa
tendência registada em anos anteriores. No entanto, os valores destes indicadores, apesar de
inferiores a 2016, não deixam de corresponder a uma satisfatória sustentabilidade financeira da
empresa no curto prazo, no entanto, medidas urgentes deverão ser tomadas tendentes a
operacionalidade dos equipamentos inoperacionais para garantir a continuidades das operações.
INDICADORES ECONÓMICO - FINANCEIROS Formulas 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Rentabilidade do Activo RL/AL -0,18 0,10 -0,01 -0,07 -0,04 -0,05 0,002
Rotação do Activo V/AT 45% 66% 17% 19% 26% 27% 18%
Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) RL/C´P -0,19 0,10 -0,01 -0,07 -0,04 -0,05 0,002
Rotação dos Capitais Próprios VL/C´P 0,48 0,67 0,17 0,20 0,26 0,29 0,19
INDICADORES FINANCEIROS
Solvabilidade C´P/PT 20,26 50,73 290,76 37,31 49,00 12,48 11,99
Autonomia Financeira C´P/AT 95% 98% 100% 97% 98% 93% 92%
Endividamento Total (Dependência Financeira) PT/AL 5% 2% 0% 3% 2% 7% 8%
Endividamento de MLP DMLP/AL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INDICADORES DE LIQUIDEZ
Índice de Liquidez Geral AC/PC 2,32 18,64 28,19 3,42 7,08 2,69 1,67
Índice de Liquidez Reduzida (AC-Exist.)/PC 2,16 18,19 26,68 3,36 7,06 2,67 0,48
Face aos mesmos constrangimentos impostos pela paralisação das operações, o nível de
Endividamento também foi forçado a subir, atingindo agora 8%, contra os 7% do total do
Passivo mais Capitais Próprios de 2016
Os capitais próprios tiveram uma redução de 0,16% em 2017, com uma rentabilidade de 0,002.
A degradação deste indicador explica-se pelos sucessivos prejuízos acumulados registados ao
longo dos tempos, corroendo paulatinamente o capital social da empresa.
18
3. Em curso o monitoramento das profundidades no porto da Beira;
19
62 Gastos com o Pessoal 149.056.402,50 2.484.273,38 165.616.670,30 2.760.277,84 171.449.258,19 2.857.487,64
621 Remunerações dos órgãos sociais 11.201.762,00 186.696,03 13.164.138,00 219.402,30 14.480.544,00 241.342,40
622 Remunerações dos trabalhadores 57.945.680,00 965.761,33 67.831.933,00 1.130.532,22 71.963.905,00 1.199.398,42
623 Encargos sobre remunerações 2.747.467,90 45.791,13 3.158.544,51 52.642,41 3.335.125,52 55.585,43
626 Indeminizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
627 Seguros de acidentes no trab. e
512.721,62 8.545,36 538.357,70 8.972,63 565.275,59 9.421,26
doenças profissionais
628 Gastos de acção social 1.097.763,52 18.296,06 1.134.651,69 18.910,86 1.173.384,28 19.556,40
6292 Subsídios 42.891.281,00 714.854,68 46.236.719,80 770.612,00 45.501.662,58 758.361,04
629 Outros gastos com pessoal 32.659.726,46 544.328,77 33.552.325,60 559.205,43 34.429.361,23 573.822,69
63 Fornecimentos e serviços de terceiros 887.061.336,21 14.784.355,60 783.451.261,46 13.057.521,02 786.385.103,66 13.106.418,39
631 Subcontrato 246.000.000,00 4.100.000,00 246.000.000,00 4.100.000,00 246.000.000,00 4.100.000,00
6321 Fornecimentos de terceiros 449.314.767,46 7.488.579,46 396.912.315,25 6.615.205,25 366.016.471,01 6.100.274,52
6322 Serviços de terceiros 142.998.671,61 2.383.311,19 91.996.138,12 1.533.268,97 125.127.396,04 2.085.456,60
6323 Serviços de terceiros 48.747.897,14 812.464,95 48.542.808,09 809.046,80 49.241.236,60 820.687,28
65 Amortizações de Equipamentos 166.754.721,48 2.779.245,36 166.754.721,48 2.779.245,36 166.754.721,48 2.779.245,36
68 Outros gastos e perdas
81.872.856,14 1.364.547,60 70.959.390,73 1.182.656,51 67.511.634,97 1.125.193,92
operacionais
682 Impostos e taxas 79.198.920,19 1.319.982,00 67.968.061,18 1.132.801,02 64.163.672,46 1.069.394,54
685 Desembaraço Aduaneiro 1.000.000,00 16.666,67 1.150.000,00 19.166,67 1.322.500,00 22.041,67
689 Outros gastos operacionais 1.673.935,96 27.898,93 1.841.329,55 30.688,83 2.025.462,51 33.757,71
69 Gastos e perdas financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO 114.217.610,33 1.903.626,84 79.325.982,69 1.322.099,71 7.285.208,37 121.420,14
Imposto sobre o Rendimento 36.549.635,30 609.160,59 25.384.314,46 423.071,91 2.331.266,68 38.854,44
RESULTADOS DE LÍQUIDO 77.667.975,02 1.294.466,25 53.941.668,23 899.027,80 4.953.941,69 82.565,69
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Visão Futura…
A. Em Relação a Dragagem de Manutenção Porto da Beira
i. Estabelecimento duma PPP para e garantir a manutenção contínua e acabar com a
dragagem de emergência no porto da Beira;
ii. Contrato de manutenção do canal do porto da Beira de longo termo, no mínimo 5
anos, com os Gestores do Porto ou CFM;
iii. Entrega absoluta do canal à EMODRAGA para manutenção;
iv. Formação de parcerias por objectivos;
v. Racionalização do Capital Humano da empresa e sua formação;
vi. Repulsão de areias;
vii. Dragagem de outros portos nacionais e internacionais;
viii. Sondagens regulares dos canais.
B. Em Relação ao Contrato
i. Gestão total do contrato de dragagem de manutenção;
ii. Contrato comercial com cláusulas de penalização em caso de incumprimento;
iii. Apresentação e feitura de sondagens regulares no porto da Beira;
iv. Utilização das dragas disponíveis para todos portos nacionais;
v. Libertar o CFM em operações de dragagem para que se dedique `a sua actividade
vocacional;
vi. Aliviar o CFM no pagamento da dragagem de emergência no porto da Beira.
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De V. Exias, cordialmente
O Presidente do Conselho de Administração.
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(Dr. Domingos da Conceição Bié)
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