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Diário D.

Inês de Castro
6 de janeiro 1355
Hoje acordei com uma sensação estranha. Quando sai do meu
aposento, fui avisada que o rei queria matar me. Podem ser só boatos,
mas como o meu querido pai dizia “quem avisa teu amigo é”. Ficarei
atenta!
Até agora não vi nada de estranho, só vi os frades a rezarem por mim
e D. Pedro a brincar com os nossos filhos, enquanto eu tomava o meu
pequeno-almoço. Antes de terminar o meu pequeno-almoço, D. Pedro
saiu do mosteiro. Estou a ficar com medo pois sem a proteção de D.
Pedro sinto-me desamparada. Fui levada à do rei tendo me sido
comunicado que tinha sido condenada à morte e que eu tentei o
convencer que isso seria uma má ideia já que o seu filho gostava de
mim e que se me matasse ele travaria uma guerra enorme com o seu
próprio filho. Anoiteceu…
Deixaram-me dormir mais uma noite e ….

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