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AERONAVE “CORISCO”
“IPANEMA”
EMB - 711 C – 711 B – 711 T
EMB-200 - Séries
(62) 3207-0092
Engª. Elaiz Luisa Silva dos Anjos
Eng. Virgílio Alexandre Graça Marques da Costa
Téc. Adenauer Alves Correa
Departamento de Treinamento
Edição 00
Revisão 2014
Site www.zoe-cons.com.br
E-mail zoe-engconsultoria@hotmail.com
1 CONVERSÕES ................................................................................................................................................... 4
2 TERMOLOGIAS ................................................................................................................................................. 4
3 CERTIFICADO DE TIPO.................................................................................................................................. 5
4 HOMOLOGAÇÃO SUPLEMENTAR DE TIPO (HST) .................................................................................... 6
5 MODELO ............................................................................................................................................................ 6
6 MANUTENÇÃO ................................................................................................................................................. 6
7 GENERALIDADE E ESPECIFICAÇÕES...................................................................................................... 12
8 SERVIÇO .......................................................................................................................................................... 18
9 INSPEÇÃO DO AVIÃO.................................................................................................................................... 21
10 REPAROS ESTRUTURAIS ............................................................................................................................. 23
11 SISTEMAS ........................................................................................................................................................ 24
12 GRUPO MOTROPULSOR ............................................................................................................................... 81
13 MANUTENÇÃO EMCLIMAS EXTREMOS ................................................................................................ 103
14 DIAGRAMAS ELÉTRICOS ........................................................................................................................... 103
ANEXOS .......................................................................................................................................................... 109
2. TERMOLOGIAS
ANV - Aeronave
VA – Máxima velocidade com controle brusco da superfície de comando que podem ser
manobradas.
VMO – Máxima velocidade que poderá ser excedida por um limite de tempo.
BASIC EMPTY WEIGHT – É o peso da ANV com combustível não usável, completo de
fluído e óleo do motor.
CENTER OF GRAVITY – É o ponto que uma ANV deverá ficar nivelada quando
suspenso.
MAC – É uma corda de um aerofólio imaginário que através do vôo tem força de vetores
na asa.
3. CERTIFICADO DE TIPO
EMBRAER (NEIVA)
CERTIFICADO DE TIPO (CT)
• ANTIGO CHT (CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DE TIPO)
• EA-7104-08.
5. MODELOS
EMBRAER (NEIVA)
EMB-200, EMB-200A, EMB-201, EMB-201A, EMB-202, EMB-202A.
6. MANUTENÇÃO
6.1. Manutenção Preventiva
È toda a ação sistemática de controle e monitoramento, com o objetivo de reduzir ou
impedir falhas no desempenho de equipamentos. A manutenção não aumenta a confiabilidade
apenas leva o equipamento a operar sempre próximo das condições em que saiu de fábrica.
6.2. Manutenção Preditiva
É o acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise de dados
coletados através de monitoração ou inspeções em campo. O objetivo principal da
manutenção preditiva é a verificação pontual do funcionamento dos equipamentos,
antecipando eventuais problemas que possam causar gastos maiores como a manutenção
corretiva.
A manutenção preditiva é conhecida como uma técnica de manutenção com base no
estado do equipamento. Outras terminologias tem surgido como ferramentas de gerência de
manutenção, estes novos termos - RCM, manutenção centrada na confiabilidade; MPT,
manutenção produtiva total; e JIT, manutenção "Just-in-Time" - são apresentadas como
substitutas à manutenção preditiva e a solução definitiva aos seus altos custos de manutenção.
A manutenção preditiva tenta definir o estado futuro do equipamento e o tempo de sua
durabilidade. Têm base na medição e coleta de dados: vibração, análises de óleo, líquido
penetrante, partícula magnética, corrente parasitas, ultrassom, radiografia, termografia,
shearografia entre outras. Esta avaliação, entretanto, peca por ser pouco precisa.
Podemos definir troubleshooting como uma ordem de processos de comparação entre "o
normal" e "o anormal" para identificar e resolver um problema em particular.
TROUBLESHOOTING é então a avaliação mental onde a lógica é a chave do Sucesso.
Independentemente de qual seja o sistema ou qual seja o problema, existem 4 pontos
Se você não está familiarizado com o sistema, você precisa estuda-lo para ter o
conhecimento necessário para determinar se há realmente um problema e onde está
localizado,
Você deve também entender completamente qual é o problema; deve ter certeza de
que o mau funcionamento reportado tem a haver com o problema. Conversando com o
piloto/operador da aeronave você pode conhecer em primeira instância quais são os sintomas
do problema. Pode ser necessário voar a aeronave, ou no mínimo faze-la funcionar para
observar melhor o problema reportado. Lógico que você deve usar o bom senso para ter
certeza que neste cheque não se estará induzindo o sistema a maiores danos.
Delineei o problema de ponta até a origem para satisfazer a pergunta ''por quê deixou
de funcionar?” Isto é de particularmente importância quando há múltiplas causas envolvidas.
9.
É muito comum um componente falhar por causa de outro no sistema que não é
identificado e corrigido; assim, se este componente for substituído desenvolverá o mesmo
problema que o anterior em pouco tempo.
6.3.5. CONCLUSÃO
Se você aplicar estes quatro passos para problemas elétricos ou de qualquer outro
sistema, poupará a você mesmo de muito tempo de ficar brincando de "adivinha
adivinhador". Você também conhecerá a base de funcionamento dos sistemas elétricos o que
lhe ajudará a simplificar os sistemas mais complexos.
Outra vantagem de "pensar os sistemas de ponta-a-ponta" na maneira aqui sugerida é
que você poderá sempre identificar o problema, resolvê-lo e planejar ações pertinentes sem
remover nada da aeronave. Você poderá então, com base no seu diagnóstico, ir para o avião e
6.4. Revisões
6.4.1. As revisões nesta aeronave são traduzidas por inspeções:
Tabela II
NOTAS:
1. Cumpra com o Boletim de Serviço 200-027-0013.
2. Cintos de Segurança:
Substitua o conjunto completo do cinto de segurança de ombro P/N 2B25A2X-15 ao
completar 5 anos desde instalados.
Substitua o conjunto completo do cinto de segurança abdominal P/N 1101020-8 ao
completar 10 anos desde instalado.
Substitua o conjunto completo do cinto de segurança (ombro e abdominal) P/N 1-10-
C00301 ao completar 5 anos desde instalados.
NOTA: Substitua também antes do próximo vôo, quando apresentarem algum
tipo de deterioração, incluindo, mas não limitados a: cortes, puimento, defeitos
nas fivelas ou na carretilha inercial ou rupturas nas costuras. As peças de fixação
também devem ser substituídas quando apresentarem quebra, defeito ou
desgaste excessivo.
3. Componentes válidos somente para aeronaves convertidas a álcool conforme CHST
2004S10-01 que cumpriram com a última revisão do BS 200-028-0028.
4. Tempo Limite de Vida (TLV) de 750 horas
5. Tempo Limite de Vida (TLV) de 1500 horas
6. Aplicável somente às aeronaves movidas a álcool, que cumpriram com o BS 200-024-
0015.
como representante da
7.3. Estações
As placas e instruções técnicas são aplicadas para cada tipo de modelo e de número de
série diferenciando-se uma das outras. Para ser feita uma instalção correta dos decalques
veja manual de peças da aeronave.
7.6. Combustível
Álcool Etílico Hidratado Carburante (AEHC) conforme especificado no Regulamento
Técnico da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Nº 1/2002, de acordo com CHST
2004S10-01.
Gasolina de aviação, mínimo de 100 LL.
8.3. Nivelamento
Usando nível de bolha ou inclinômetro eletrônico
8.4. Alinhamento
9. INSPEÇÃO DO AVIÃO
A fim de evitar repetições ao longo dos requisitos para inspeção, são dados abaixo os
pontos gerais que devem ser verificados. Estão relacionados em “Inspeção” somente os itens a
serem verificados; não estão incluídos detalhes de como ou o que verificar.
Verifique como aplicável:
a. Partes móveis quanto à lubrificação, segurança da montagem, emperramento,
desgaste excessivo, frenagem, operação e regulagem corretas, curso correto, rachaduras dos
suportes, segurança das articulações, mancais defeituosos, limpeza, corrosão, deformação,
vedação e tensões.
b. Tubulações e mangueiras quanto a vazamento, rachaduras, dobras, raios corretos,
segurança, corrosão, deterioração, obstruções e matéria estranha.
c. Peças metálicas quanto à segurança, rachaduras, distorção, soldas quebradas,
corrosão, condição da pintura e qualquer outra avaria aparente.
d. Cablagem elétrica quanto à segurança, atrito, queima, isolação defeituosa, terminais
soltos ou quebrados, deterioração por calor e corrosão dos terminais.
e. Parafusos em áreas críticas quanto a aperto correto, de acordo com os valores
recomendados na tabela de aperto de parafusos durante a instalação ou quando especificamen-
te recomendado nos requisitos de “Inspeção”.
f. Filtros, telas e fluidos quanto à limpeza, contaminação e/ou substituição nos
intervalos recomendados.
11. SISTEMAS
11.1. Ar Condicionado
Nas aeronaves com sistema de ar condicionado. Nas aeronaves sem este sistema este
sub-capitulo não é aplicado.
11.1.1. Descrição do sistema do ar condicionado.
O sistema de ar condicionado das aeronaves EMB-202A “Ipanema” é ciclo de vapor e
utiliza o gás refrigerante R134a.
O sistema é composto por um compressor Denso modelo 10P08 com adaptação para
operar tracionado por uma hélice, sendo comandado por um freio eletromagnético. O freio,
que é comandado manualmente da cabine através do interruptor “Ar Condicionado/
Ventilação”, na bloqueia o funcionamento do compressor quando posicionado em
“Desligado” e ou “Ventilação”.
O freio também será atuado em vôo com o ar condicionado ligado sempre que o
termostato de anticongelamento (existente no interior da caixa do evaporador) ordenar, no
controle da temperatura.
11.5. Instrumentos
Para fins de utilização, manutenção e estudo, os instrumentos são agrupados segundo
os seguintes sistemas ou componentes a que pertencem:
Sistema anemométrico.
Sistema de combustível.
Instrumentos do motor.
Sistema agrícola.
Instrumentos diversos.
TUBULAÇÃO PITOT-ESTÁTICO
11.5.6.2. Amperímetro
O amperímetro é dotado de uma escala negativa e de uma positiva, ambas de 0 a 30
Ampères, destinadas a indicar a razão de carga e descarga da bateria.
11.5.6.3. Indicador de Derrapagem
O indicador de derrapagem consta de uma esfera pesada, imersa em líquido de bússola
dentro de um tubo curvo de vidro, instalado no centro do painel. A fixação é feita por meio de
dois parafusos ajustáveis.
Para ajustagem do indicador de derrapagem, nivele o avião, afrouxe os dois parafusos
de fixação, movimente o indicador de derrapagem até centrar a esfera e torne a apertar os
parafusos.
11.6.4. Bequilha
11.7.2. Pára-Brisa
O pára-brisa é construído de um só painel de “plexiglass”.
11.9. Asas
As semi asas são do tipo cantilever, constituídas por duas longarinas com revestimento
trabalhante e constituem-se, basicamente de caixão central, bordo de ataque desmontável,
ponta de asa, aileron e flape.
O bordo de ataque de cada semi asa compõe-se de seções desmontáveis, sendo um
bordo de raiz, tanque integral de combustível, bordo interno, central e externo (ou do farol).
Duas das luzes de navegação estão situadas na asa, uma em cada ponta. Os faróis de
aterragem estão situados nas seções desmontáveis externas do bordo de ataque de cada semi-
asa.
A asa esquerda é equipada com um tubo de pitot-estático e suas tubulações, ao passo
que na asa direita está montado o detetor de estol.
Para maiores informações sobre os ailerons e flapes, consulte o “Comandos de Vôo”
desta apostila.
Caso exista corrosão ou marcas e arranhões profundos nos furos de 3/16 pol, estes
também poderão ser alargados para o diâmetro de "6,273mm a 6,375mm" para instalação de
parafusos de 1/4 pol. Neste caso, poderá haver necessidade de alargar outros furos adjacentes
ao furo danificado para que se distribua as tensões. Em função do grande número de arranjos
possíveis entre parafusos de 3/16 pol e 1/4 pol, torna-se obrigatório o contato com a
assistência técnica Embraer para avaliar caso a caso e indicar a configuração a ser utilizada.
12.4. Óleo
Classificação SAE
Combustível
Gasolina de aviação, octanagem mínima ....................................................................... 100/130
Injetor de combustível ...................................................................... Bendix Type RSA-10ED1
ou
Álcool Etílico Hidratado carburante (AEHC)
Injetor de combustível ....................................................................Precision Type RSA10ED-3
Temperatura da Cabeça do Cilindro
Máxima permissível .......................................................................................................... 475°F
Localização do sensor ............................................................................................ Cilindro N°4
Acionamento do Magneto
Relação de transmissão ................................................................................................... 0,750:1
Sentido de rotação .......................................................................................................... Horário
Magneto Duplo
Bendix ......................................................................................................................D6LN-2230
Avanço da centelha .................................................................................................... 25°APMA
Motor IO-540-K1J5
TCM/Bendix........................................................................ TCM 10-349290-1 (Modelo SLN1208) (esq.)
TCM 10-349310-1 (Modelo S6LN1209) (dir)
SLICK ................................................................................................... 66LR37SCNN) Modelo 6393 (esq)
66LP-OSCNN (Modelo 6350) (dir)
Avanço da Centelha .................................................................................................................20° APMA
Acionamento do Tacômetro
Relação de transmissão ....................................................................................................... 0,5:1
Sentido de rotação .......................................................................................................... Horário
Acionamento do Motor de Arranque
Relação de transmissão no Bendix ................................................................................. 16,55:1
Sentido de rotação ................................................................................................... Anti-horário
Motor de Arranque Prestolite 24V
Relação de transmissão ..................................................................................................... 3,38:1
Sentido de rotação .......................................................................................................... Horário
Acionamento do Alternador
Relação de transmissão ..................................................................................................... 3,25:1
Sentido de rotação .......................................................................................................... Horário
Alternador ............................................................................................Electrosystems 28 V, 70A
Velas de Ignição .........................................................................................Champion RHM-38E
Folga nos Eletrodos ..........................................................................................0,016” a 0,022”
Tabelas de converções: