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1.

MATERIAIS PARA ISOLAMENTO TÉRMICO

1.1 Isolamento de Tubulações

A aplicação de materiais de isolamento térmico em tubulações deverá seguir os critérios da tabela


abaixo:

FAIXAS DE
DIÂMETRO
TEMPERATURA DE ESPECIFICAÇÃOES DE MATERIAIS
NOMINAL
OPERAÇÃO (ºC)
Calhas / Tubos Bi-partido de espuma de poliuretano
DN  14” -10  T 15 ou poliuretano expandido – densidade 35 kg/m3
(ver nota 1)
Calhas / Tubos Bi-partido de lã de rocha –
(ver nota 2) 70 T 500
densidade 120 kg/m3
Placas de espuma de poliuretano – densidade 35
-10  T 15 kg/m3
DN > 14” Mantas de lã de rocha, com suporte de tela metálica
70  T 350
(ver nota 1) – densidade 64 kg/m3
Mantas de lã de rocha, com suporte de tela metálica
350 < T 500
– densidade 96 kg/m3

NOTAS:
1. Para temperaturas acima de 350 ºC e tubulações com diâmetros nominais maiores que 6”,
podem ser utilizadas também mantas de lã de rocha com densidade de 80 kg/m3.
2. Na execução do isolamento térmico de curvas e reduções com diâmetros nominais até
14”, utilizar a especificação para diâmetros maiores que 14”, na temperatura de operação
correspondente.

1.2 Isolamento de Equipamentos

A aplicação de materiais de isolamento térmico em equipamentos deverá seguir os critérios


da tabela abaixo.

FAIXAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO


TEMPERATURA DE
OPERAÇÃO (ºC) MATERIAL BASE ESPECIFICAÇÕES
Placas de espuma de
-10  T 15 poliuretano ou Placas densidade 35 kg/m3
poliuretano expandido
Mantas com suporte de tela metálica –
densidade 64 kg/m3
70  T 350 Lã de Rocha
Lamelas – densidade 80 kg/m3
Placas semi-rígidas – densidade 80 kg/m3
Mantas com suporte de tela metálica –
350 < T 450 Lã de Rocha densidade 80 kg/m3
Placas semi-rígidas – densidade 96 kg/m3
Mantas com suporte de tela metálica –
densidade 96 kg/m3
450 < T 500 Lã de Rocha
Placas semi-rígidas – densidade 112
kg/m3

NOTA:
Tetos de tanques e outras áreas sujeitas a tráfego deverão ser isoladas com lamelas de lã de
rocha com densidade de 80 kg/m3, com resistência mínima a compressão de 1200 kg/m2.
1.3 Revestimentos e Acabamentos para Tubulações

A aplicação de materiais para revestimento e acabamento superficial do isolamento térmico


em tubulações deverá seguir os critérios da tabela abaixo.

Espessura do
Diâmetro Material do Revestimento
Revestimento Acabamento
externo do
Isolamento Espec A Espec B Espec A Espec A

DE  150 0,5 mm Chapa de Alumínio Lisa,


150 < DE  400 0,8 mm 0,5 mm conforme ASTM 3003 ou Sem pintura
3015, têmpera H14 a H18
DE > 400 1,0 mm

1.4 Revestimentos e Acabamentos para Equipamentos e Dutos

A aplicação de materiais para revestimento do isolamento térmico em equipamentos e dutos


de ventilação/exaustão deverá seguir os critérios da tabela abaixo.

Material do Revestimento Acabamento


Tipo de Equipamento ou
Duto
Especificação Especificação

Chapa de Alumínio Lisa, conforme


Equipamentos Horizontais
ASTM 3003 ou 3015, têmpera H14 a
Equipamentos Verticais com H18
diâmetro menor que 2 metros
Espessura 1,0mm

Chapa de Alumínio Lisa, conforme


Tetos Cônicos para Tanques ASTM 3003, Largura 1000mm,
Espessura 1,0mm

Trechos verticais:
Telha trapezoidal de Alumínio, conforme
ASTM 3003 ou 3015, têmpera H14 a
H18
Altura do trapézio de 38 mm
Equipamentos Verticais com Espessura 0,8 mm
diâmetros maiores 2 metros
Outras áreas:
Sem pintura
Chapa de Alumínio Lisa, conforme
ASTM 3003 ou 3015, têmpera H14 a
H18
Espessura 1,0 mm

Chapa de Alumínio Lisa, conforme


ASTM 3003 ou 3015, têmpera H14 a
Dutos de Ventilação / Exaustão H18
Espessura 1,0 mm

1.5 Fixação

 Fixação de Isolante
Os Pinos de fixação dos isolantes deverão ter espessura do isolamento + 30 a 50 mm.

As mantas ou painéis serão colocados, os pinos dobrados e as telas metálicas serão


costuradas entre si com arame de aço galvanizado BWG-16, têmpera branda, para amarração de
mantas na tubulação ou tubos bi-partidos.

 Fixação de Revestimento

Para chapas lisas utilizar rebites cegos do mesmo material da chapa, diâmetro 4 mm.

Para chapas trapezoidais utilizar rebites cegos do mesmo material da chapa, diâmetro 5 mm.

2. INSTALAÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO

2.1 Conservação de Calor em Tubulações

o O isolamento térmico aplicado a válvulas, instrumentos e pares de flanges, deverá ser


desmontável e fixado ao revestimento para facilitar a remoção completa.
o Válvulas, instrumentos e pares de flanges não necessitam de isolamento térmico,
quando a tubulação que os contém opera a temperatura inferior a 140 ºC, exceto
quando suas posições requerem isolamento com a função de proteção pessoal.
o Juntas de expansão normalmente não devem ser isoladas. Exceto quando por razões
de processo isto for requisitado, ou ainda quando a temperatura de operação exceder
140 ºC. Para estas situações será necessário apresentar um desenho de detalhamento
da instalação para aprovação do cliente.
o O isolamento deverá ser interrompido de maneira a permitir a retirada de porcas e
parafusos de flanges sem danificá-los. Estas interrupções deverão ser revestidas de
modo a evitar entrada de umidade.
o Deverão ser previstos arremates para se obter o acabamento perfeito de suportes ou
outros itens que requeiram recortes.
o As tubulações isoladas inclusive suas conexões, tais como curvas, tês, caps e outras
deverão ser protegidas com chapas de acabamento em material metálico.
o Mantas de lã de rocha deverão ser cortadas de maneira a se adaptar a forma onde será
aplicada. Quando estas mantas tiverem telas de suporte metálico, estas deverão ser
costuradas nas emendas e recortes.
o Após a aplicação das mantas de là de rocha e dobramento dos pinos, as telas das
mantas adjacentes deverão ser entrelaçadas entre si. Em casos de frestas nas
emendas, as mesmas deverão ser preenchidas com material isolante solto antes da
aplicação da cobertura.
o Os pinos de fixação da manta serão distribuídos com um espaçamento de
aproximadamente 300 mm.
o Para evitar que o isolamento térmico deslize ou fique solto em tubulações com traço de
vapor, deve-se primeiro fixar o traceamento ao tubo principal com a utilização de tela
hexagonal de arame galvanizado e depois aplicar o isolamento da tubulação principal.
o Quando for necessária a instalação de isolamento térmico para proteção pessoal de
tubos bipartidos de fibras minerais em trechos verticais ou inclinados, deve-se instalar
anéis e pinos soldados nos tubos para fixação do isolamento com a finalidade de evitar
o deslizamento do mesmo.
o As chapas de cobertura do isolamento térmico deverão ser fixadas em anéis de barra
chata (Cintas), através da utilização de rebites e parafusos auto-atarrachantes.
o Deverá ser prevista a superposição das chapas de cobertura do isolamento, tanto no
sentido longitudinal como no circunferencial, de no mínimo 50 mm. As chapas de
cobertura do isolamento térmico deverão ser vincadas nas extremidades e as junções
longitudinais deverão ser posicionadas na parte inferior do tubo, conforme mostrado
nos detalhes típicos de instalação em anexo.
o Metais dissimilares, que possam provocar corrosão galvânica, não poderão entrar em
contato com a tubulação.
o Quando houver necessidade de reforço do revestimento de tubulações e equipamentos,
áreas de tráfego interno, áreas de tubovia ou equipamentos sujeitos a manutenção, o
isolamento deverá ser de maior densidade e o material da cobertura deverá ter uma
espessura maior, como reforço.

2.2 Conservação de Calor em Equipamentos

 Em suportes, bocas de visita, placa de identificação, instrumentos e outras protuberâncias,


o isolamento térmico deverá ser interrompido, revestido e selado, visando evitar a
penetração de umidade.
 Bocas de visita serão isoladas somente quando solicitado pelo cliete. Para estes casos
deverão ser aplicados isolamento térmico do tipo removível.
 O isolamento térmico ao redor de Flanges de Trocadores de Calor deverá ser removível
com travas de abertura rápida em aço inoxidável.
 As mantas de lã de rocha serão fixadas através de pinos soldados nos costados dos
equipamentos, espaçados a uma razão de 6 pinos / m2 (seis pinos por metro quadrado).
 Após a aplicação da manta e dobramento dos pinos, as emendas entre telas adjacentes
deverão ser entrelaçadas entre si. As frestas nas emendas deverão ser preenchidas com o
mesmo material isolante da manta.
 Metais dissimilares, que possam provocar corrosão galvânica, não poderão entrar em
contato com a superfície do equipamento.
 As chapas de cobertura do isolamento térmico deverão ser fixadas em anéis de barra chata,
através da utilização de rebites e parafusos auto-atarrachantes.
 Os suportes para a cobertura do isolamento deverão ser divididos em setores, para prevenir
problemas com a dilatação térmica do equipamento.
 Deverá ser prevista a superposição das chapas de cobertura do isolamento, tanto no
sentido longitudinal como no circunferencial, de no mínimo 50 mm. As chapas superiores
deverão ser sobrepostas as inferiores e deverão ser vincadas nas extremidades, conforme
mostrado nos detalhes típicos de instalação em anexo.

2.3 Anticondensação em Tubulações

 As superfícies a serem isoladas deverão ser previamente pintadas conforme Especificação


do Sistema de Pintura, documento nº 100.C.ET.201.
 Todas as válvulas, flanges, instrumentos, acessórios, braçadeiras e suportes deverão ser
isolados.
 As folhas de alumínio para barreira de vapor com espessura de 0,5 mm, deverão ter uma
sobreposição de no mínimo 100 mm e coladas com asfalto.
 Para fixação das chapas serão instalados espaçadores de poliuretano na espessura do
isolante a cada 900 mm, o distanciamento entre rebites não deverá ultrapassar 100 mm
entre um e outro.
 As calhas, segmentos e placas de material isolante serão cortados, colados e amarrados
com fita crepe. Todas as emendas serão coladas e rejuntadas com adesivo.
 Deverão ser previstos no mínimo 3 furos para injeção do material expansível (poliuretano) a
cada 1,0 m.
 Não injetar quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 15°C e acima de 30°C.
 Após a injeção do poliuretano, proceder a limpeza e remover o material excedente, sem
riscar nem arranhar a chapa de revestimento.
 Na montagem utilizar, na parte interna do tubo, fita tipo autofusão, depois da execução da
limpeza aplicar silicone em todas as emendas ou partes sobrepostas.
 Para revestimento de curvas e superfícies irregulares, deverá ser utilizada a emulsão
asfáltica, devendo esta se prolongar 50 mm sob a chapa de alumínio de proteção.

2.4 Anticondensação em Equipamentos

 As superfícies a serem isoladas deverão ser previamente pintadas conforme Especificação


do Sistema de Pintura, documento nº 100.C.ET.201.
 Todas as bocas de visita, bocais, flanges reservas, instrumentos, acessórios, braçadeiras e
suportes deverão ser isolados.
 As folhas de alumínio para barreira de vapor com espessura de 0,5 mm, deverão ter uma
sobreposição de no mínimo 100 mm e coladas com asfalto.
 Para fixação das chapas serão instalados espaçadores de poliuretano na espessura do
isolante a cada 900 mm, o distanciamento entre rebites não deverá ultrapassar 100 mm
entre um e outro.
 Deverão ser previstos no mínimo 3 furos para injeção do material expansível (poliuretano) a
cada 1,0 m.
 Não injetar quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 15°C e acima de 30°C.
 Após a injeção do poliuretano, proceder a limpeza e remover o material excedente, sem
riscar nem arranhar a chapa de revestimento.

3. ESPESSURAS DO ISOLAMENTO TÉRMICO

3.1 Conservação de Calor (CC)

Tubulações e equipamentos que receberão isolamento térmico com a função de conservação


de calor, deverão adotar as espessuras de material termoisolante mineral, como lã de rocha,
conforme a tabela a seguir:

FAIXAS DE TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (ºC)


60 101 151 201 251 301 351 401 451
DIÂMETRO NOMINAL a a a a a a a a a
100 150 200 250 300 350 400 450 500
ESPESSURA DO MATERIAL ISOLANTE (mm)
½” 25 25 40 40 40 50 50 50 50
¾” 25 25 40 40 40 50 50 50 50
1” 25 25 40 40 50 50 50 50 50
1 ½” 25 25 40 40 50 50 50 60 60
2” 25 40 40 40 50 50 60 60 60
3” 40 40 50 50 60 60 60 75 75
4” 40 40 50 50 75 75 75 75 100
5” 40 40 50 60 75 75 75 75 100
6” 40 50 60 60 75 75 100 100 100
8” 50 50 60 60 75 75 100 100 100
10” 50 50 60 60 75 100 100 100 125
12” 50 50 60 75 100 100 100 100 125
14” 50 60 75 75 100 100 100 125 125
16” 50 75 75 75 100 100 125 125 125
18” 50 75 75 75 100 125 125 125 125
20” 50 75 75 100 125 125 125 125 125
> 20” e Tanques 50 75 75 100 125 125 125 125 150

Notas: Serão aceitas diferenças de até 5mm nas espessuras indicadas na tabela para adequação
de padrões comerciais de fornecimento.
Para diâmetros não indicados na tabela, utilizar a espessura do diâmetro subseqüente.

3.2 Proteção Pessoal (PP)

Tubulações e equipamentos que receberão isolamento térmico com a função de proteção


pessoal, deverão adotar as espessuras de material termoisolante mineral, como lã de rocha,
conforme a tabela a seguir:
FAIXAS DE TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (ºC)
DIÂMETRO
60 a 250 251 a 450 451 a 500
NOMINAL
ESPESSURA DO MATERIAL ISOLANTE (mm)
1/2” 25 25 50
3/4” 25 25 50
1” 25 40 50
1 ½” 25 40 60
2” 25 50 60
3” 25 50 60
4” 25 50 60
5” 25 50 75
6” 25 50 75
8” 25 50 75
10” 25 50 75
12” 25 50 75
14” 25 50 75
16” 25 50 75
18” 25 50 75
20” 25 50 75
24” 25 50 75
> 24” e Tanques 25 50 75
3.3 Anticondensação (CF)
Tubulações e equipamentos que receberão isolamento térmico com a função de
anticondensação, deverão adotar as espessuras de espuma rígida de poliuretano, conforme a
tabela a seguir:

FAIXA DE TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (ºC)


DIÂMETRO
-10 a 15
NOMINAL
ESPESSURA DO MATERIAL ISOLANTE (mm)
¾” 25
1” a 16” 40
> 16” e Tanques 50

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