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N-863 REV.

B AGO / 83

PONTOS DE TESTE EM SISTEMAS DE


PROTEÇÃO CATÓDICA - TUBULAÇÕES
ENTERRADAS
Padronização

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 15
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Proteção Catódica
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
N-863b
Ago 83

PONTOS DE TESTE EM SISTEMAS DE PROTEÇÃO


CATÓDICA - TUBULAÇÕES ENTERRADAS
(padronização)

1 OBJETIVO

Esta Norma padroniza os tipos e a instalação de pontos de teste


utilizados em Sistema de Proteção Catódica de tubulações enterradas.

2 NORMAS A CONSULTAR

2.1 Da PETROBRAS

N-866 Caixas para Pontos de Teste em Sistema de Proteção


Catódica.(especificação)

3 TIPOS DE PONTOS DE TESTE

3.1 Ponto de teste simples

3.1.1 O ponto de teste simples possui dois (02) bornes terminais


elétricos para cada tubulação, os quais são instalados dentro de uma
caixa metálica (v. N-866) e interligados eletricamente à respectiva
tubulação, através de cabos elétricos (v. Fig. 1a e 2a).

3.1.2 No caso de haver mais de uma tubulação, os bornes terminais


conectados aos pontos indicados pela letra “a” na Fig. 2 e 3 devem
ser interligados no interior da caixa.

________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Ponto de teste,
Proteção catódica,
tubulaçãoenterrada.
2 N-863b

3.2 Ponto de teste em tubo-camisa

3.2.1 O ponto de teste em tubo-camisa possui três bornes terminais


elétricos para cada tubulação, os quais são instalados dentro de uma
caixa metálica (v. N-866) e interligados eletricamente à respectiva
tubulação, através de cabos elétricos (v. Fig. 1b e 2b).

3.2.2 Dois bornes terminais são ligados conforme 3.1, e o terceiro


borne conectado ao tubo-camisa.

3.3 Ponto de teste em junta isolante

3.3.1 O ponto de teste em junta isolante possui três bornes


terminais elétricos para cada tubulação, os quais são instalados
dentro de uma caixa metálica (v. N-866) e interligados eletricamente
à respectiva tubulação, através de cabos elétricos (v. Fig. 1c e 2c).

3.3.2 Dois bornes são ligados conforme 3.1, em um dos lados da junta
isolante, e o terceiro borne conectado ao outro lado da junta (lado
não considerado na proteção catódica).

3.4 Ponto de teste para utilização de voltímetro-registrador

3.4.1 É qualquer um dos pontos de teste anteriormente citados, cuja


caixa possui dimensões compatíveis para abrigar um voltímetro-
registrador e um (01) borne terminal a mais, para conexão à semi-
célula (v. Fig. 3).

Notas: 1 - Quando se desejam medir, em qualquer dos quatro (04) tipo


de pontos de teste, a corrente elétrica que percorre a
tubulação, as distâncias entre os pontos “a” e “b” nas
Fig. 1, 2 e 3 devem ser calculadas pela fórmula abaixo:

L = 4,054 x D x e
N-863b 3

Onde:
L = distância entre os pontos “a” e “b”, em m.
D = diâmetro do tubo, em pol.
E = espessura da parede do tubo, em pol.
A fórmula acima considera uma resistência elétrica de
0,0002 Ω entre os pontos de ligação dos cabos nos tubos.
2 - Para o caso da Nota 1 e para duas ou mais tubulações,
deve ser instalado mais um cabo em cada tubulação,
soldado próximo ao ponto “b”. Tais cabos devem ser
levados ao interior da caixa do ponto de teste e
interligados entre si.

4 TIPOS DE INSTALAÇÃO DE PONTOS DE TESTE

4.1 A instalação aérea deve estar de acordo com a Fig. 4.

4.2 A instalação ao nível do solo deve estar de acordo com a Fig. 5.

4.3 A instalação de ponto de teste para utilização de voltímetro-


registrador deve estar de acordo com a Fig. 6, sendo que a caixa
mostrada no detalhe A deve ser locada sobre a tubulação mais próxima
do ponto de teste.

5 DESIGNAÇÃO DOS PONTOS DE TESTE

De acordo com o número de tubulações, tipos de pontos de teste e de


instalações, os pontos devem ser designados conforme Tabela a seguir.
4 N-863b

TABELA A - DESIGNAÇÃO DOS PONTOS DE TESTE

Tipos de Pontos de Teste


N0 Tubo-Camisa
de Instalação Simples Tubo-Camisa Simples para ou Junta
Tubulações ou Junta Medição de Isolante para
Isolante Corrente(*) Medição de
Corrente(*)
Aérea PT-1/11 PT-1/12 PT-1/13 PT-1/14
Nível do Solo PT-2/11 PT-2/12 PT-2/13 PT-2/14
1 Voltímetro-
PT-3/11 PT-3/12 PT-3/13 PT-3/14
Registrador
Aérea PT-1/21 PT-1/22 PT-1/23 PT-1/24
Nível do Solo PT-2/21 PT-2/22 PT-2/23 PT-2/24
2 Voltímetro-
PT-3/21 PT-3/22 PT-3/23 PT-3/24
Registrador
Aérea PT-1/31 PT-1/32 PT-1/33 PT-1/34
Nível do Solo PT-2/31 PT-2/32 PT-3/33 PT-3/34
3 Voltímetro-
PT-3/31 PT-3/32 PT-3/33 PT-3/34
Registrador
Aérea PT-1/41 PT-1/42 PT-1/43 PT-1/44
Nível do Solo PT-2/41 PT-2/42 PT-2/43 PT-2/44
4 Voltímetro-
PT-3/41 PT-3/42 PT-3/43 PT-3/44
Registrador
Aérea PT-1/51 PT-1/52 PT-1/53 PT-1/54
Nível do Solo PT-2/51 PT-2/52 PT-2/53 PT-2/54
5 Voltímetro-
PT-3/51 PT-3/52 PT-3/53 PT-3/54
Registrador

(*) VER AS NOTAS DO ITEM 3.


N-863b 5

6 ANEXO

Esta Norma contém um ANEXO constituído de três (3) folhas.

_____________________

CONTEC - Subcomissão n0 15 - Proteção Catódica

Esta Norma substitui e cancela a N-490.


Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de
Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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