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Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece,
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.
Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.
Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos, (encavalgamento)
Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
Os dois últimos versos são uma espécie de conclusão: usando a personificação (Razão como
mãe), indica que aqueles que a seguem (têm-na como divisa, inscrita nos escudos) são
robustos, fortes, não desistem.
Os que são movidos pela consciência, pela racionalidade, têm a razão do seu lado, não apenas
a fé – têm a ciência e a moral do seu lado, por isso são corajosos na ação. Contudo, não
esquecer a primeira quadra: a razão será ainda mais forte se chegarmos lá com fé, com o
coração e alma, acreditando nela.