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Everaldo Vasconcelos
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Fazer filmes
EVERALDO VASCONCELOS
FAZER FILMES
1º edição
João Pessoa
Edição do autor
2011
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Everaldo Vasconcelos
Capa: Eva
CDD 791.43
Vasconcelos, Everaldo
170 p.
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Fazer filmes
AGRADECIMENTOS
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Everaldo Vasconcelos
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Fazer filmes
INDICE
1 – Manifesto do Cineviver, 9
2 – Do protoplano ao plano, 14
3 – O plano geral, 19
4 – Planos médios, 24
5 – Planos de detalhes, 29
6 – Altura da câmera, 35
10 – Filme-repente, 53
11 – O roteiro, 58
12 – Roteiros incomuns, 62
13 – Realidade e imaginação, 67
15 – O fio da meada, 77
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16 – O argumento, 82
17 – Salve o gato, 88
23 – Orçamento-zero, 123
24 - Stripboard, 127
27 – Som, 142
28 – Seleção de elenco,146
30 – Emoções, 158
31 – 48 horas, 163
32 – Finalizando, 167
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Fazer filmes
1 Manifesto do Cineviver
O
lema de Glauber Rocha – "uma câmera
na mão e uma idéia na cabeça" – serve de
pedra fundamental para o Cineviver.
Literalmente, a câmera que propomos
como instrumento de nosso trabalho cabe na palma de
nossa mão, é um objeto pequeno, muito leve e com
recursos tecnológicos que nos permitem a captura de
imagens de excelente qualidade.
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Cineviver é libertário.
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2 Do protoplano ao plano
A
linguagem é o ponto de partida de
qualquer aventura humana. Mesmo nas
viagens ao reino interior, como por
exemplo, a imaginação ativa, descrita
pelo psicólogo Roberto Johnson em seu livro As chaves
para o reino interior, precisamos da mediação de uma
linguagem para conseguir o nosso intento. Assim, sem
muita delonga sobre este assunto, a respeito do qual já
existem toneladas de livros, aceitemos o fato de que,
para partir para a aventura cinematográfica,
precisamos ter em conta a sua linguagem específica,
para obedecê-la e transgredi-la quando necessário aos
nossos propósitos criativos.
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3 O plano geral
N
os planos gerais, o entorno é muito
maior que o sujeito da ação. Esta
forma de pensar a imagem nos ajuda a
obter um enquadramento significativo.
No plano geral, a visão do espectador é tomada por
uma multiplicidade de informações sobre o que ocorre
no ambiente do enquadramento. O espectador irá
formar uma teia de vetores de atenção entre o sujeito e
as outras coisas que surgem no quadro. Isto é, entre o
sujeito daquele quadro e seus coadjuvantes, formando
o seu caminho de sentido.
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4 Planos médios
Q
uando há um equilíbrio entre o sujeito da
ação e o seu entorno, temos a família dos
planos médios. Note que, apesar de
alguma semelhança com as classificações
comumente usadas, aqui nós damos ênfase à esta
relação entre o sujeito e o seu entorno. Este modo de
fazer nos facilita raciocinar com imagens e não apenas
determinar tipos de imagens preconcebidas. No dia-a-
dia com a câmera descobrimos que os limites entre as
classificações são muito tênues e dependem da
intuição do diretor e de sua equipe de fotografia.
Assim, partindo do conceito de protoplano, que é a
captura mental de um fragmento do ambiente,
podemos pensar com este recurso metodológico a
realização de filmes.
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5 Planos de detalhes
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6 Altura da câmera
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- ao seu lado;
- à sua frente,
- ou por trás,
- subindo verticalmente ou
- descendo.
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10 Filme - repente
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Por exemplo:
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11 O roteiro
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12 Roteiros incomuns
A LISTA
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MAPA MENTAL
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BORDAS DE UM TEXTO
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CÍRCULOS NA IMAGEM
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13 Realidade e imaginação
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Na discussão de
como sair para
o campo com o
nosso filme
temos que ter
muita clareza
do que
queremos. No
documentário,
por exemplo,
em Louisiana
Story e Nanook
de Robert
Flaherty, dois
clássicos do documentário que estudamos na escola;
são de fato uma narrativa muito bem ensaiada , se bem
que sobre a vida de pessoas comuns em seu ambiente
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Manfredo Caldas
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Michael Moore
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15 O fio da meada
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16 O argumento
1 - Temporalidade;
2 - Localização;
3 - Percurso da ação;
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Nome
Apelido
Sexo
Idade
Altura
Peso
Postura
Aspecto visual
Vestuário habitual
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Classe social
Profissão
Educação
Religião
Estado civil
Nacionalidade ou etnia
Vida social
Participação política
Atividades de lazer
Crenças
Ambições
Frustrações
Temperamento
Qualidades
Vícios
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17 Salve o gato
88
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Blake Synder diz que uma boa Logline deve ser ter um
senso de ironia e aquela coisa que nos deixa intrigados
e desperta a nossa curiosidade, fazendo com que
escrevamos toda a estória.
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GÊNERO
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- A presença de magia.
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- Os ciclos da vida
- uma solução.
- Complicações
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- A transformação do louco.
- O sacrifício de alguém.
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ESTRUTURA
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Segundo Ato
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Terceiro ato
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18 Primeiro tratamento
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19 Roteiro de documentário
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20 Roteiro técnico
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2- Plano máster
3- Planos de diálogo
4- Planos de cobertura
5- planos de detalhe
6 – Planos subjetivos
7 – Planos de continuidade
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NUP(número do plano)
TIPO
MET (método)
PV (ponto de vista)
AC (descrição da ação)
FX ( efeitos especiais)
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21 A análise técnica
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23 Orçamento-zero
O
orçamento-zero não é uma quantidade, mas um
conceito. Dizemos orçamento-zero para
significar um modo de garantir a realização de
um filme. Tudo nesta forma de pensar está relacionado
com a atitude de encontrar as melhores possibilidades
a custo zero, ou custos que possam ser bancados pelo
orçamento pessoal sem a necessidade de
financiamentos bancários.
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24 Stripboard
A
estrada que leva a um filme é feita de tempo.
Não é somente uma marca no calendário dando
conta de uma lista de tarefas. É algo mais
intricado, mais encaixado. Todos os eventos precisam
estar conectados. É como um caminho feito de tempo.
Já dissemos anteriormente que o tempo é a principal
moeda em filmes de orçamento-zero. Aqui vamos
delinear um modo de construir esta estrada invisível
aos olhos, mas de uma concretude real.
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Descrição do lugar
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25 Departamento de arte
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26 Luz e sombra
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27 Som
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28 Seleção de atores
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Nome completo;
Nome artístico;
Endereço,
Altura,
Idade,
Peso,
Disponibilidade de horário;
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O UNIVERSO DO JOGO.
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Nome do ator;
Nome da personagem;
Idade da personagem;
Aparência física;
Vestuário;
Uso de objetos;
Comportamento externo;
Motivação interior;
A ROTINA DO JOGO.
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30 Emoções
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31 48 horas
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32 Finalizando
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