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2021
Índice
Introdução ........................................................................................................................3
Objetivo do Ritual ........................................................................................................... 5
Materiais Necessários .....................................................................................................6
A Abertura do Ponto Riscado ........................................................................................8
O Fetiche (amuleto) de Chaves....................................................................................10
Conclusão .......................................................................................................................12
Apêndice ......................................................................................................................... 12
Fazendo uma Tintura de Arruda ............................................................................. 12
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Introdução
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Objetivo do Ritual
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Materiais Necessários
2- As chaves deverão ser limpas astralmente com uma mistura de sal com
cachaça. Após secas devem ser levemente besuntadas com óleo/azeite-de-
dendê;
3- As fitas coloridas devem ser finas e de cetim. Suas cores seguem um padrão
de pedidos:
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d. Amarela ou dourada: dinheiro e prosperidade.
4- É possível criar fetiches com duas ou três cores (no máximo). Se optar por
criar fetiches com mais de uma intenção, deve ser feita uma trança bem
apertada;
6- As velas devem ser previamente limpas com uma tintura de arruda. Veja
no Apêndice instruções de como produzir uma tintura;
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A Abertura do Ponto Riscado
O charuto deve ser aceso com fósforos. Após aceso, colocamos o mesmo em cima
da caixa de fósforos posicionando a brasa em nossa direção. A caixa deve ser
colocada dentro do espiral do tridente receptivo.
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Baforará (hálito) dentro do copo enquanto visualiza dores, angústias, limitações
e arrependimentos. Esse é um momento importante no ritual, afinal, o fogo
líquido trará limpeza. Após um tempo de meditação, servirá a bebida. Exclamará:
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O Fetiche (amuleto) de Chaves
O adepto deverá saber exatamente o que deseja proteger através desse fetiche
(amuleto), afinal, este objeto será carregado com o poder do Exu 7 Chaves em
uma data propícia e forte.
Com a fita na mão o adepto fechará os olhos e visualizará exatamente o que deseja
proteger. Lembremos que nesse momento devemos estar equilibrados para que a
mente consiga se focar. Uniremos as chaves e exclamamos:
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“Pelo poder das Chaves Cruzadas, dos ossos de Gólgota, pelo sangue do gato e
da coruja, pela raiz e pela folha e pela lenha de sabugueiro queimada eu evoco a
proteção de Exu 7 Chaves nesse amuleto/fetiche, para que resguarde (faça o
pedido). Assim como as chaves abrem os portais do inferno e concedem a
passagem ao Reino de Fogo, fecham tudo que possa prejudicar meus caminhos,
fecham meus inimigos, fecham as armadilhas e fecham minhas próprias fendas!
Exu 7 Chaves eu te chamo nessa hora, carregue teus instrumentos com a força
da feitiçaria arcana e conceda-me o poder! Laroyê Exu! Exu é Mojubá!”
Após a reza, comece a amarrar as chaves visualizando o que necessita. Feche com
três nós. Durante esse ato de dar o nó, determine a ação desejada exclamando em
voz alta o seu intento com o fetiche, dizendo:
“Eu determino que...”
(diga aqui o objetivo principal que deseja consagrar no fetiche,
com força e convicção)
Coloque o fetiche/amuleto no centro do Ponto-Riscado do Exu 7 Chaves. Deixe
carregar naturalmente até o término das velas.
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Conclusão
Queremos agora saber como esse projeto foi para você. Compartilhe conosco sua
experiência, detalhando-a o máximo possível. Estamos abertos para receber suas
impressões e, quem sabe, auxiliar em seus próximos passos nessa busca. Para isso,
envie seu relato pós-ritual para o e-mail 49corrente@gmail.com ou através de
nossa página no Facebook.
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Apêndice
A arruda é uma planta muito utilizada por diversas religiões de matriz africana,
especialmente em trabalhos de limpeza e batimento de folhas. Age de modo
poderoso retirando impurezas astrais e espirituais, como um natural combatente
de cargas energéticas nocivas. Para a limpeza dos itens ritualísticos dos mais
variados, bem como na limpeza dos próprios praticantes, a tintura de arruda é
bastante eficiente. Ensinamos a seguir uma forma simples de fazê-la.
Se você tiver a oportunidade de colher a arruda de um vaso cuidado por você,
faça isso. Quando mais pessoal for a conexão com a planta, tanto melhor, mas
excelentes resultados também podem ser obtidos com a compra da erva.
Obviamente que se for uma arruda colhida de um vaso cuidado por você ela já
estará naturalmente mais preparada, mas mesmo assim recomendamos realizar
uma limpeza astral na erva antes de preparar a tintura.
O processo é bastante simples: em uma fonte de água corrente, molha-se os galhos
de arruda que foram colhidos para fazer a tintura. Depois de umedecidos, jogar
sobre eles uma pequena quantidade de sal, massageando suavemente por sobre
as folhas, dizendo:
“Sal e água, água e sal – purifica a forma física, purifica a forma astral!”
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Enxaguar abundantemente para retirar qualquer resquício de sal da planta.
Deixar secar à sombra, naturalmente.
Com as folhas secas, pode iniciar-se o processo de feitura da tintura. Para fazê-la,
o ideal é ter um pequeno pilão de madeira (facilmente encontrável em lojas de
artigos religiosos). Na falta do mesmo, qualquer outro utensílio limpo onde você
possa macerar apropriadamente as ervas. Esse processo deve ser feito mantendo
seus pensamentos limpos de preocupações mundanas, em ambiente o mais calmo
e reservado possível. Se você tem um espaço ritual em sua casa, é o lugar ideal.
Mentalize uma conversa com a planta, pedindo que ela solte o sumo de suas veias
verdes para a tintura que será preparada. O mental é onde projetamos as formas
para o plano astral, e quanto mais intenso for esse processo, tanto mais os
sumos sagrados da arruda serão liberados.
Após bem maceradas, colocar as plantas e o sumo desprendido em um recipiente
de vidro previamente limpo (tanto com sabão como astralmente, como indicado
mais acima), seco e previamente defumado com mirra (acenda a mirra e deixe a
fumaça entrar dentro do pote algumas vezes). Preencher o conteúdo do vidro com
álcool, cobrindo totalmente as partes da planta. Deixar o vidro em local escuro,
longe da luz solar, por sete dias. Passado esse período, coar a mistura e guardar
a tintura em um recipiente próprio para aplicação (formatos spray são os mais
adequados). As plantas devem ser descartadas na natureza (mata, jardins,
parques, etc.). Para fazer isso, basta colocar uma moeda de pequeno valor antes
de colocar as plantas no local, agradecendo a Exu Curador pelas energias
recebidas das plantas ali depositadas. Esse agradecimento é feito com suas
próprias palavras, de forma simples e respeitosa.
Laroyê Exu! Laroyê Pombagira!
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