Você está na página 1de 3

25

Apêndice 2 - CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL

1. REGIMENTO DE CARROS DE COMBATE


a. Generalidades
A certificação é um processo de verificação e chancela da instrução e do adestramento do
combatente e da fração a que ele pertence. Ao final deste processo de verificação, tem-se o
"certificado(a)" ou "não-certificado(a)" para que aquele combatente possa operar o MEM ou
integrar uma fração, seja em um exercício, seja em uma operação.
Para que um combatente seja certificado, ele deve ter concluído o processo de
especialização finalizando o curso de operação no CI Bld, ou capacitação no caso dos oficiais e
sargentos ou qualificação, no caso dos Cabos e soldados, na SI Bld de sua OM, seja por
intermédio da IIQ, seja pela CTTEP.
Dessa forma, se observa que a Certificação pode ser INDIVIDUAL, quando busca atestar
o conhecimento e a habilidade de um dos membros da guarnição, ou pode ser COLETIVA,
quando visa atestar o desempenho da guarnição ou do pelotão.
Um conceito fundamental para que haja o correto entendimento deste processo é o de
PROGRESSIVIDADE. Este conceito se traduz na imposição de que, para que uma guarnição
possa ser certificada, todos os seus integrantes devem já estar certificados individualmente, para
que o pelotão seja certificado, todas as suas guarnições devem já estar certificadas.
A certificação não visa analisar os aspectos táticos das decisões, nem a maneira com a qual
a doutrina militar vigente será empregada na manobra. O objetivo da certificação contempla
apenas os quesitos técnicos da operação, os procedimentos padronizados e demais aspectos que
envolvam a operação do MEM.
6) A certificação possui o prazo de validade de 18 (dezoito) meses, ou seja, após 18
(dezoito) meses o militar deve ser submetido a um novo ciclo, iniciando pela certificação
individual novamente.
b. Níveis de certificação
1) CERTIFICAÇÃO INDIVIDUAL: a certificação individual corresponde à certificação
do combatente no exercício da função que desempenha na guarnição. Essa atividade consiste
numa verificação dos conhecimentos necessários ao desempenho das atividades operacionais,
sobretudo as mais críticas. A SI Bld da OM é responsável por este nível.
2) CERTIFICAÇÃO DE GUARNIÇÃO: esta certificação coletiva consiste na atuação
integrada e harmônica da guarnição, sendo avaliadas a técnica de chassi, a técnica de torre e a

(Apêndice 2 - Certificação Operacional à Dtz Bld CMS)


26

técnica de tiro (principalmente a aquisição, transferência e engajamento de alvos). Neste nível


afere-se o grau de desempenho da fração constituída, a qual, uma vez certificada, deve-se buscar
a manutenção de sua integridade. Nos anos subsequentes deverá ser realizada uma revalidação
destas guarnições, com a finalidade de atualizar conhecimentos através de avaliações e emprego
de meios de simulação da OM. A SI Bld da OM é responsável por este nível.

3) CERTIFICAÇÃO DE PELOTÃO: A certificação coletiva deste nível é realizada após o


pelotão estar constituído por 100% de guarnições habilitadas no nível guarnição. Os trabalhos
serão direcionados, de maneira progressiva, para atividades que desenvolvam não só habilidades
técnicas, mas também evidenciem a coesão do pelotão, ação de comando e trabalhos do
comandante tático. Serão empregados para isso os meios de simulação viva e virtual,
principalmente os TSB (Treinador Sintético de Blindados), da SIBld tipo 2 da Brigada
enquadrante ou do Centro de Instrução de Blindados e os DSET (Dispositivo de Simulação de
Engajamento Tático), além do próprio CC, visando maior realismo antes da execução do tiro e o
próprio tiro de seção CC. A SI Bld da OM, apoiada pelo CI Bld, é responsável por este nível.

(Apêndice 2 - Certificação Operacional à Dtz Bld CMS)


27

Figura 1 - Fluxograma da Certificação

(Apêndice 2 - Certificação Operacional à Dtz Bld CMS)

Você também pode gostar