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Epidemias em Sergipe no início da República

Sergipe começou a República praticamente com os mesmos problemas sanitários


herdados do Império. As epidemias continuavam grassando com desenvoltura e o poder
público com as mesmas limitações, para um enfrentamento eficaz.

No final do século XIX, a bexiga (varíola) é o principal problema de saúde pública em


Sergipe. As epidemias se sucediam. Em 1888, a varíola matou mais de 2 mil pessoas
somente em Aracaju.
A partir de julho de 1895 e durante todo ano 1896, trazidos pelos passageiros do vapor
“Santelmo”, ocorreu outra epidemia de varíola de elevada gravidade. As cidades mais
atingidas foram Estância, Simão Dias, Aracaju, Riachão e Itaporanga.
Mensagem do Presidente do Estado, Manoel Oliveira Valadão à Assembleia Legislativa,
publicada no Diário Oficial do Estado em 14/03/1896:
“Tendo se manifestado a epidemia de varíola em diversos pontos do Estado, nomeei
comissões para se encarregarem do tratamento e isolamento dos pacientes, autorizando ao
menos as despesas necessárias com os socorros dos indigentes acometidos do temível
mal.”
Em 1896, a violência das pestes em Sergipe atingiu até o centro do poder: Em 22/03/1896,
faleceu aos 33 anos de idade, atingida pela malária, a esposa do próprio Presidente do
Estado, D. Joaquina Valadão. Uma equipe de sete médicos acompanhou o caso da defunta
ilustre, sem sucesso.A medicina engatinhava em Sergipe.

Em:
http://93noticias.com.br/noticia/47942/as-pestes-em-sergipe-por-antonio-samarone-variola-i
nicio-do-seculo-xx

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