No final do século XIX, Sergipe sofreu com epidemias de varíola que mataram mais de 2 mil pessoas em 1888. Uma nova epidemia de varíola atingiu cidades como Estância, Simão Dias e Aracaju entre 1895-1896, trazida por um vapor. Em 1896, a própria esposa do Presidente de Sergipe faleceu de malária, ilustrando a gravidade das doenças e limitações da medicina na época.
No final do século XIX, Sergipe sofreu com epidemias de varíola que mataram mais de 2 mil pessoas em 1888. Uma nova epidemia de varíola atingiu cidades como Estância, Simão Dias e Aracaju entre 1895-1896, trazida por um vapor. Em 1896, a própria esposa do Presidente de Sergipe faleceu de malária, ilustrando a gravidade das doenças e limitações da medicina na época.
No final do século XIX, Sergipe sofreu com epidemias de varíola que mataram mais de 2 mil pessoas em 1888. Uma nova epidemia de varíola atingiu cidades como Estância, Simão Dias e Aracaju entre 1895-1896, trazida por um vapor. Em 1896, a própria esposa do Presidente de Sergipe faleceu de malária, ilustrando a gravidade das doenças e limitações da medicina na época.
Sergipe começou a República praticamente com os mesmos problemas sanitários
herdados do Império. As epidemias continuavam grassando com desenvoltura e o poder público com as mesmas limitações, para um enfrentamento eficaz.
No final do século XIX, a bexiga (varíola) é o principal problema de saúde pública em
Sergipe. As epidemias se sucediam. Em 1888, a varíola matou mais de 2 mil pessoas somente em Aracaju. A partir de julho de 1895 e durante todo ano 1896, trazidos pelos passageiros do vapor “Santelmo”, ocorreu outra epidemia de varíola de elevada gravidade. As cidades mais atingidas foram Estância, Simão Dias, Aracaju, Riachão e Itaporanga. Mensagem do Presidente do Estado, Manoel Oliveira Valadão à Assembleia Legislativa, publicada no Diário Oficial do Estado em 14/03/1896: “Tendo se manifestado a epidemia de varíola em diversos pontos do Estado, nomeei comissões para se encarregarem do tratamento e isolamento dos pacientes, autorizando ao menos as despesas necessárias com os socorros dos indigentes acometidos do temível mal.” Em 1896, a violência das pestes em Sergipe atingiu até o centro do poder: Em 22/03/1896, faleceu aos 33 anos de idade, atingida pela malária, a esposa do próprio Presidente do Estado, D. Joaquina Valadão. Uma equipe de sete médicos acompanhou o caso da defunta ilustre, sem sucesso.A medicina engatinhava em Sergipe.