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FLAUTA DOCE

OBJETIVO GERAL
Oferecer ao aluno condições de desenvolvimento musical através da
execução do instrumento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- ensinar ao aluno a execução do instrumento através das técnicas específicas;
- ensinar a leitura musical;
- desenvolver a percepção musical;
- estimular a apreciação musical;
- desenvolver a musicalidade.

METODOLOGIA
Aulas individuais, uma vez por semana com duração de 50 minutos.
No decorrer do curso o aluno deverá executar algumas peças que necessitam de
correpetição (piano, violão ou outro instrumento), cabendo a Escola providenciar o
profissional para a função de correpetição.

RECURSOS
Flauta doce (sopranino, soprano, contralto, tenor e baixo), instrumentos de
percussão, partituras, métodos, estantes de partitura, aparelho de som, recursos
multimídias.

AVALIAÇÃO
O curso propõe que o aluno cumpra o programa mínimo para cada nível, tendo
seu rendimento avaliado mensalmente pelo professor e prestando provas práticas
perante uma banca examinadora ao final de cada um deles. Esta avaliação será através
de nota de zero a dez. Alcançando a média exigida (sete) o aluno será promovido a
etapa seguinte. Ao final de 7 níveis, o aluno terá direito a receber um certificado de
conclusão de curso.
PROGRAMA
NÍVEL 1
 4 escalas em uma oitava com arpejos: DÓ M, SOL M, RÉ M, FÁ M.
 Exercícios e estudos:
Métodos sugeridos:
- Primeiro Caderno de Flauta Doce – M.ª Aparecida Mahle
- Método para Flauta Doce Soprano- S.Suzuki – volume I (início).
- Vamos Tocar Flauta Doce – Helle Tirler – volume I
- Iniciação a Flauta Doce - Mário Videla - volume I
- Caderno de Flauta Doce Soprano – Sopro Novo Yamaha – Cristal A. Velloso
- Sonoridades Brasileiras Método para Flauta Doce Soprano – Renate Weiland, Ângela
Sasse e Anete Weichselbaum
- Entre outros.
 3 peças a escolher entre:
- Repertório barroco
- Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
- Duos e trios.
- Canções folclóricas brasileiras e de outros países.
- Cânones.
- Peças de livre escolha.
Objetivos Específicos
- Exercícios respiratórios e de relaxamento.
- Posicionamento do instrumento com relação ao corpo.
- Articulação: golpe de língua.
- Entonação melódica.
- Batimentos rítmicos.
- Perguntas e respostas.
- Desenvolvimento da memória auditiva através de exercícios de repetição (eco).
- Melodias acompanhadas por instrumentos de percussão.
- Técnica de manejo do polegar esquerdo.
- Noções de compasso composto.
- Fraseado.
- Legato e staccato.
NÍVEL 2
 4 escalas em uma oitava com arpejo a escolher de acordo com o repertório
 Exercícios e estudos:
Métodos sugeridos:
- Método para Flauta Doce Soprano parte I - Helmut Mönkemeyer, (capítulos 1 a 9)
- Método para Flauta Doce Soprano- S. Suzuki –volume I (terminar).
- Vamos Tocar Flauta Doce – Helle Tirler – volume II
- Iniciação a Flauta Doce - Mário Videla – volume II.
- Sonoridades Brasileiras Método para Flauta Doce Soprano – Renate Weiland, Ângela
Sasse e Anete Weichselbaum
 3 peças a escolher entre:
- Ernst Mahle – Melodias de Cecília
- Repertório barroco
- Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
- Duos e trios.
- Canções folclóricas brasileiras e de outros países.
- Outras peças de livre escolha.
Objetivos Específicos
- Controle respiratório e na emissão do som.
- Estudo de notas graves e agudas.
- Postura do flautista.
- Diferenciação da dosagem de ar nas notas graves e agudas
- Exercícios respiratórios: descontração, relaxamento da musculatura (língua, boca,
dedo), concentração.
- Exercícios específicos para o manejo do polegar esquerdo.
- Articulação: golpe de língua
- Fraseado
NÍVEL 3
 Escala Cromática Dó M (duas oitavas) e 2 escalas e arpejos maiores com suas
relativas menores a escolher de acordo com o repertório.
 Exercícios e Estudos:
Métodos sugeridos:
- Método para Flauta Doce Soprano parte I - Helmut Mönkemeyer, (capítulos 10 a 15).
- Método para Flauta Doce Soprano - S.Suzuki –vol. II – (início até a metade).
- Iniciação a Flauta Doce - Mário Videla – III.
 3 peças a escolher entre:
- Sérgio Vasconcelos Correa – Invenções acadêmicas – 1 e 4.
- Ernst Mahle – Sonatina Modal
- Melodias da Cecília (Baião do Chico Bolacha).
- Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
- Pequenas sonatas ou movimentos de sonatas barrocas para flauta doce.
Objetivos Específicos
- Controle respiratório e na emissão do som.
- Postura do flautista.
- Exercícios respiratórios: descontração, relaxamento da musculatura (língua, boca,
dedo), concentração.
- Exercícios específicos para o manejo do polegar esquerdo.
- Articulação: golpe de língua
- Fraseado
- Prática de dedilhados alternados.
- Desenvolvimento da sonoridade.
- Ornamentos simples.
- Articulações diversas.
- Dosagem da quantidade necessária de ar de acordo com a extensão da frase.
NÍVEL 4
 4 escalas com arpejo a escolher de acordo com o repertório
 Exercícios e estudos:
Métodos sugeridos:
FLAUTA DOCE SOPRANO
- Método para Flauta Doce Soprano- S.Suzuki – vol II – (terminar)
- Method for the Treble Recorder – Franz J. Giesbert
FLAUTA DOCE CONTRALTO
- Introdução à Flauta Doce Contralto - Método para Flauta Doce Contralto - Mario
Videla cap. I ao XIII.
- Método para Flauta Contralto - Helmut Mönkemeyer
- Caderno de Flauta Doce Contralto – Sopro Novo Yamaha – Cristal A. Velloso
- Spiel und Spaß mit der Blockflöte - Schule für die Altblockflöte – Gudrun Heyens e
Gerhard Engel – volume 1
 3 peças entre:
- Osvaldo Lacerda – 3 duetos.
- Sérgio Vasconcelos Correa – Invenções Acadêmicas- 2, 3 e 5
- Sérgio Vasconcelos Correa - Variações sobre “A Maré Encheu”.
- Pepush – Sonatas para flauta doce soprano
- Telemann – Partita nº 2 e nº 4.
- Loeillet – Duos para Soprano.
- Ítalo Izzo – Canção da Fístula.
- Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
- Peças a livre escolha
Objetivos Específicos
- Controle respiratório e na emissão do som.
- Postura do flautista.
- Articulação: diferentes golpes de língua
- Fraseado.
- Desenvolvimento da sonoridade.
- Ornamentos.
- Dosagem da quantidade necessária de ar de acordo com a extensão da frase.
- Aprendizagem da digitação da flauta contralto.
- Diferença de digitação entre as flautas soprano e contralto.
- Agilização das posições anteriormente aprendidas.
NÍVEL 5
 Escala cromática: duas oitavas (contralto) e 4 escalas com arpejo a escolher de
acordo com o repertório
 Exercícios e estudos:
Métodos sugeridos:
FLAUTA DOCE SOPRANO
- Método para Flauta Doce Soprano – S.Suzuki – vol III (início)
- Method for the Treble Recorder – Franz J. Giesbert
FLAUTA DOCE CONTRALTO
- Método para Flauta Doce Contralto, Mario Videla cap. XIV até o final.
- Método para Flauta Contralto –Helmut Mönkemeyer
- Caderno de Flauta Doce Contralto – Sopro Novo Yamaha – Cristal A. Velloso
- Método para Flauta Doce Contralto – S. Suzuki –vol II
 3 peças a escolher entre:
- Sérgio Vasconcelos Correa – Invenções Acadêmicas- 3
- Sérgio Vasconcelos Correa - Variações sobre “A Maré Encheu”.
- Boullet – escalas para contralto.
- Sammartini – Sonatas 1 a 4
- Vivaldi – Sonata em Fá Maior.
- Finger – Sonatas em duo.
- Marcello – Sib Maior.
- Purcell – Chaconne.
- Videla – Suites Anônimas.
- Telemann – Partitas.
- Chedeville – Duetos.
- Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
- Livre escolha
Objetivos Específicos
- Domínio de todas as posições da flauta soprano e contralto.
- Ornamentação barroca.
- Exercícios de articulação e velocidade.
- Trinados nas diversas posições.
- Controle respiratório e na emissão do som.
- Postura do flautista.
- Fraseado.
NÍVEL 6
 6 escalas com arpejo decor, a escolher de acordo com o repertório.
 Exercícios e estudos:
Métodos sugeridos:
FLAUTA DOCE SOPRANO
- Método para Flauta Doce Soprano – S. Suzuki - vol. III (terminar) e vol. IV (iniciar)
FLAUTA DOCE CONTRALTO
- Método para Flauta Doce Contralto – Mário Videla - volume II
- Método para Flauta Contralto – Helmut Mönkemeyer
- Estudos para Flauta Doce Contralto – Linde
- Método para Flauta Doce Contralto – S. Suzuki –vol. III
FLAUTA DOCE TENOR
- Estudos e peças para desenvolver a leitura e a execução da flauta doce tenor.
 3 peças a escolher entre:
Uma sonata completa para flauta doce contralto e mais duas peças a livre escolha.
- Prowo- Trio Sonata.
- Telemann – Sonatas Canônicas,
- Telemann - Sonatas em duo para contralto, Trio Sonata Ré m
- Loeillet – Sonatas: Lá m, Ré m, Sol M.
- Handel – Sonata Fá M.
- Marcello – Sonatas. Op 2 nº 3 (ré menor)
- Baston – Concerto em Dó M.
- Daniel Purcell – Sonatas Fá M, Ré M e Dó M.
- Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
- Contemporâneo erudito
Objetivos Específicos
- Ênfase especial à ornamentação barroca.
- Intensificação do estudo técnico.
- Estudos para flauta doce contralto dando enfoque especial à sonoridade.
- Notas agudas, portato e legato, digitação, articulação simples e dupla.
- Controle respiratório e na emissão do som.
- Postura do flautista.
- Fraseado.
NÍVEL 7
 6 escalas com arpejo decor, a escolher de acordo com o repertório.
 Exercícios e estudos:
Métodos sugeridos:
FLAUTA DOCE CONTRALTO
- Método para Flauta Doce contralto – Mário Videla - volume II
- Métodos complementares: Método para Flauta Doce Contralto – S. Suzuki – vol IV
- Frederico o Grande (estudos)
- Quantz (estudos)
- The Complete Articulator – Kees Boeke
- Estudos para flauta contralto dando enfoque especial a intervalos grandes,
combinação de articulações simples, dupla, agilidade e digitação especial em
determinadas passagens.
FLAUTA DOCE TENOR E BAIXO
- Estudos e peças para desenvolver a leitura e a execução das flautas doce tenor e
baixo (leitura em clave de fá).
 3 peças a escolher entre:
Contemplar uma peça brasileira, um Concerto ou Sonata e uma peça a livre escolha.
- Handel – Sonata em Lá m e Sol m.
- Telemann – Sonata em Fá M, Canônicas.
- Telemann – Trio Sonata em Dó Maior.
- Baston – Concerto nº 2.
- Barsanti – Sonata em Sol m, Sib M.
- Bigaglia – Lá m.
- Telemann – Duet, Sonata em duo 1 e 3, Trio Sonata FáM.
- Corelli – opus 5 nº 8
- Bach – Trio Sonata - Repertório brasileiro e internacional (popular ou erudito)
Objetivos Específicos
- Aprimoramento da sonoridade e da digitação.
- Estudos de técnica e interpretação.
- Noções de notação contemporânea.
- Legato nas frases longas, staccato nas notas graves.
- Estudo de passagens cromáticas.
- Combinação de diferentes tipos de articulação.
- Ornamentos.

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