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Polifonia

O conceito refere-se à simultaneidade de sons


diferentes que formam uma harmonia.

Etimologicamente, a palavra “polifonia” se originou


a partir do grego “poluphonias”, que pode ser
traduzido como “som de muitos instrumentos ou
vozes”
O que é Regência?

Regência é a Arte de transmitir a um


conjunto instrumental ou vocal o conteúdo
rítmico e expressivo de uma obra musical
através de gestos e movimentos corporais.
Regência

Os Gestos necessitam ser claros e


capazes de indicar diferentes articulações,
onde possibilite recriar um tecido sonoro
vivo e expressivo, transmitida a um
conjunto instrumental.
Regência

Os Movimentos Corporais são fundamentais


pois através dos mesmos, o Maestro demonstra
o sentido da musica.

Resumindo – REGENCIA é COMUNICAÇÃO


Regência – Breve Histórico

• De onde veio a figura do regente?


Regência – Importância

• Qual a importância da Regência?


Regência – Breve histórico
Qual é o papel de um regente?

O REGENTE é o condutor de um grupo


musical. É ele quem organiza as estruturas
sonoras, velocidade da execução, nuances e
destaques de naipes e solos.

Resumindo, o regente é o LIDER e o


responsável por ler uma música através da
partitura e passar para os músicos qual será a
forma de interpretação.
Chefe
ou
?
Regente x Maestro ?
Qual é a diferença?

MAESTRO significa MESTRE. O mestre é o


líder de um grupo. Portanto, todo regente é
também maestro porque o regente é o líder de um
grupo. Contudo, nem todo maestro é um regente.
Regente x Maestro ?
Qual é a diferença?
A pessoa faz faculdade de regência e se forma como
regente. A profissão de regente é comparável a
qualquer outra profissão, como professor, médico ou
advogado.

Não existe a faculdade de maestro. O maestro é um


título, como Doutor, Excelência, Eminência, Senhor,
etc...

Regente é profissão. Maestro é título


Regência – Comunicação

• Mímicas
• Expressão corporal
• Gestos
• Palavras
• Percepção Musical
Regência – Prática- Exercícios

A regência é também uma atividade física


e, por essa razão, a postura corporal e o
tônus muscular influenciam grandemente
seu desempenho.
Regência – Exercícios Relaxamento
Regência – Exercício Ativo
Regência – Exercícios-Alongamento
Facial

Agora teremos um dos momentos mais


engraçados e importantes da sequencia do
aquecimento.

Um bom alongamento dos músculos faciais


garante um melhor entendimento dos músicos em
relação a interpretação do Maestro.
Regência – Exercícios-Alongamento
Facial
• Faça caretas as mais variadas possíveis de
modo a exercitar todos os músculos presentes
da face e para cada uma delas permanecer por
15 segundos estáticos.

• Massageie as bochechas, testa e pescoço e


sinta-se relaxado para sorrir e ficar sério várias
vezes seguidas.
Regência – Exercícios-Alongamento
Facial
Expressão corporal do Regente

• O Regente começa a reger muito antes de abrir


a partitura diante dos músicos. Isso acontece
em função de sua atitude, refletida como em
ESPELHO através de sua condição postural.

• A postura espelha através de uma


COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL,o estado
interior, provocando reação favorável ou
desfavorável.
Regência – Comunicação
Regência – Exercícios Diários
Todos os dias faça o seguinte
exercício:

Deixe os braços caírem livres, soltos e


depois inspire 5 tempos levantando os
braços em posição horizontal , sustente
a respiração por 5 tempos e expire
descendo levemente durante 5 tempos
até a posição de sentido.
Regência – Exercícios Diários

Deixe os braços caírem livres,


soltos e depois jogue-os para
trás, e em seguida, com
impulso para frente o braço
sobe sozinho sem esforçar a
subida e depois deixe cair
livre e novamente repetir esta
série de exercícios.
Regência – Moldura Imaginária

A técnica de regência atual é tridimensional.


Imaginemos como maestros ou regentes
enquadrados em uma Moldura Imaginária
onde nossos gestos terão como limites os
lados desta moldura.
Regência – Moldura Imaginária
Regência – Moldura Imaginária

Partindo com as duas mãos no centro do corpo na


altura da cintura, com os dedos unidos e
estendidos, palma das mãos para baixo, vá abrindo
vagarosamente as mãos, mantendo-as paralelas
até aproximadamente 1,10m e volte para o centro
sem abrir as pontas dos dedos para lateral.
Regência – Moldura Imaginária
Regência – Moldura Imaginária

Agora faremos o seguinte exercício, no plano


vertical partindo do mesmo ponto , no centro do
corpo na altura da cintura , subir os braços com as
mãos paralelas até o limite em que os pulsos
consiga alcançar sem alterar o eixo da linha vertical.
Regência – Moldura Imaginária

As palmas das mãos ao subir devem estar


voltadas para dentro e ao descer voltadas para
fora , como se estivesse pintando uma parede.

Em ambos os movimentos manter os cotovelos


afastados aproximadamente 4 dedos.
Regência – Moldura Imaginária
Regência – Moldura Imaginária
Agora faremos o seguinte exercício:
• Exercite um braço indo na direção vertical e o outro na
horizontal e depois inverta os movimentos.
Regência – BATUTA

• A batuta (do italiano battuta, "batida" ou


"compasso") é um bastão delgado, em geral de
madeira leve ou fibra de vidro, com que os
regentes dirigem as orquestras, bandas, coros
etc. Passou a ser adotada originalmente na
Europa da Idade Moderna para marcar o ritmo da
música.
Regência – BATUTA

A batuta deve ser a extensão do braço direito do


Maestro. Deve estar posicionada horizontalmente
ao antebraço como prolongamento deste.
Regência – BATUTA
Regência – Postura Básica

• A técnica de regência se inicia com a


postura do maestro, em pé perante a
orquestra .
Regência – Postura Básica

Posicionar com os pés ligeiramente


afastados e os braços dobrados em ângulo
de 90° com a batuta à frente .
Regência – Postura Básica

Manter os cotovelos distantes aproximadamente


4 dedos da lateral e a frente do corpo
empunhando a batuta horizontalmente à linha da
cintura.
Regência – Postura Básica
Regência – Postura Básica
Regência – Postura Básica
• Evitar
Regência – Postura Básica
Regência – Postura Básica

Posição correta – POSITIVA: Ereta, sem artificialismos. A


tensão não é muscular e externa, como a do soldado em
continência, mas interna, expressando atenção ao que
está em volta e despertando a atenção dos que estão em
seu meio.
Regência – Postura Básica

Posição Incorreta – NEGATIVA: Quadris


desencaixados, pode indicar fraqueza, falta de energia,
como também insegurança, etc. Umas das mãos no
bolso, por sugerir fastio e tédio, além de algum
desrespeito.
Regência – Postura Básica
Implicações Técnicas
Fatores a serem observados

• Cotovelo;
• Forma da Mão;
• Área do padrão;
• Roupa
• Fale claramente
• Seja entusiasta.
• Expressão facial
Regência – Postura Básica
Regência – Postura Básica
Posicionamento dos pés

Os pés devem estar retos, com um pé


ligeiramente na frente do outro (recomendável)
para manter o equilíbrio, estando apartado,
afastado ao lado de 30 a 40 cm. Vide a imagem
a seguir.
Regência – Postura Básica
Posicionamento dos pés

Não se deve bater/marcar com o pé enquanto se rege,


deve ser evitado este ato a todo custo. Apenas o
movimento da mão direita deve preferencialmente
manter o tempo.
Regência – Braços

Arqueados horizontalmente acima da cintura,


numa altura aproximada do PONTO CENTRAL,
gerador de impulso e pulsão. O constante
relaxamento dos braços auxilia a flexibilidade,
evitando também cansaço e fadiga.
Regência – Braços

Posições negativas:

● Cruzamentos;

● Colamento dos cotovelos ao corpo,


movimentos acima da cabeça (regentes
baixos) ou abaixo do Ponto Central (regentes
altos);
Regência – Braços

• Problemas de visibilidade para os músicos


(estante alta, braços muito embaixo).
• Tais problemas causam muitos prejuízos à
autoridade, à ascensão do Regente sobre os
demais, particularmente pela sensação de
falta de vigor que pode despertar nos
músicos.
Regência – Braços

O PONTO CENTRAL é o
ponto de origem e de
retorno do gesto. Para
encontrá-lo, coloque os
cotovelos junto ao corpo,
com os braços
perfazendo um ângulo de
90 graus em relação ao
tronco e as mãos
espalmadas para cima.
(Figura 1).
Regência – Braços

As mãos ficam em posição


normal, sem dobrar o
punho. Com um movimento
horizontal, leve uma das
mãos de encontro à outra,
até que as pontas dos
dedos médios e anulares
se toquem (figura 2).
Regência – Braços
Gire o dorso das mãos
para cima, sem perder
estes pontos de contato,
até que as pontas dos
dedos indicadores e
polegares se encontrem,
configurando um pequeno
triângulo. Com isso, os
cotovelos também terão se
projetado, naturalmente,
um pouco para frente e
para os lados. Ajuste-os
(figura 3).
Regência – Braços

Visto de cima, este


triângulo é o vértice de um
triângulo maior formado
pelos antebraços e o
tronco, que lhe serve de
base. O Ponto Central
localiza-se exatamente no
centro do triângulo menor
(figura 4).
Regência – Braços

• A Regência tem nos braços do Regente os principais


intérpretes de suas intenções. Operando
simultaneamente com dois gestos básicos – os de
condução e os de expressão .

• Gestos de CONDUÇÃO: Trazem a natureza rítmica da


obra.

• Gestos de EXPRESSÃO: Indicam o conteúdo e a


maneira da condução
Regência – Braços

• Braço dominante, em geral, “Braço direito” – atua


predominantemente na CONDUÇÃO , indicando ao
grupo o andamento, o ritmo e suas mudanças, os
ataques e os cortes.
Regência – Braços

• Braço não dominante, em geral, “Braço Esquerdo” –


indica a dinâmica, a EXPRESSÃO podendo atuar em
conjunto com o direito nos ataques e cortes.
Regência – Braços

Se o braço direito, por sua função condutora,


está quase sempre em constante ação, importa
que o esquerdo, mantendo-se em atitude de
alerta, atue apenas nos momentos importantes,
seja dando entradas ou transmitindo intenções
dinâmicas.
Regência – Mãos

• Sem grande distanciamento entre elas. É


importante o relaxamento para as
articulações flexíveis. As mãos agem nas
entradas como quem convida.

• Posições negativas: “CRUZAMENTOS”,


torceduras (“desmunhecação”), em gestos à
frente ou acima dos olhos.
Regência – Pulsos

• Para maior clareza dos movimentos deve-se


procurar não violar as seguintes regras:
• Quando o pulso está em movimento, não se mexe o
braço.
• Quando o braço está em movimento, não se mexe o
pulso.
Regência – Pulsos

• Braço totalmente esticado no movimento


preparatório, o gesto se inicia no ombro.

• Dinâmica será forte para fortíssimo.

• O andamento será provavelmente vigoroso


Regência – Pulsos

• Antebraço usado no gesto preventivo, o


antebraço deverá formar um ”L” na configuração
com o braço.

• O pulso não deve se movimentar.

• Dinâmica será mezzopiano e forte


Regência – Pulsos

• Pulso usado no gesto preventivo (preparatório)


cobrirá menos espaço na movimentação da batida.

• O cotovelo deverá formar um ângulo agudo


(fechado) em forma de “V” com o antebraço ao
lado do corpo mais não colado ao mesmo, apenas
paralelo.

• Dinâmica alcançado será do pianíssimo ao


mezzoforte.
Plano de Regência

• O plano de regência é dividido em zonas 1, 2


e 3 é usado para obter uma atenção maior da
orquestra.

• Avançando para os músicos ou retraindo os


braços e executando gestos menores.

• Ambas as mãos podem trabalhar neste plano


ou somente uma mão, principalmente à direita.
Plano de Regência
,

Regência – Dinâmica

• Dinâmica é a técnica de graduar a


intensidade sonora de uma obra musical
que varia de um molto pianíssimo ppp,
passando por pianíssimo pp, piano p,
mezzo piano mp, mezzo forte mf, forte f,
fortíssimo ff, até molto fortíssimo fff.
Padrão de regência dos compassos

• A marcação do compasso segue um padrão


universal, tantos para os que REGEM orquestra,
banda ou coro, bem como para os músicos e
aprendizes que vão SOLFEJAR;

• Tanto os compassos simples como os


compostos seguem o mesmo padrão;
Regência – Quaternário Simples
• Marca-se o 1° tempo
para baixo, o segundo
para dentro, o 3° para
fora e o 4° para cima.

Observação – Ao reger
com as duas mãos , o
segundo tempo vai para o
centro com as duas mãos
e o terceiro vai para fora
com ambas as mãos.
Regência – Ternário Simples

• Marca-se o 1° tempo
em baixo, o 2° para
fora e o 3° para cima.
Regência – Binário Simples
• Marca-se o 1° em baixo e o 2° para cima, como
se fosse uma canoa.
Regência – Compassos compostos
• Os compassos quaternário ternário e binário
compostos seguem o mesmo esquema dos
compassos simples, como já vimos no MTS.
Regência – Compassos compostos

• Quando lento, também pode ser subdividido desta


forma:
Regência – Compassos compostos
• Compasso Ternário Composto 9/8 – Há
diversas maneiras de escrever e de reger essa
fórmula de compasso, a mais comum é como está
no MTS;
Regência – Compassos compostos
• Quando lento, o compasso ternário composto
pode ser subdividido desta forma:
Regência – Compassos compostos
• O compasso binário composto, da mesma forma
dos demais compassos, segue o padrão do MTS
Regência – Exercícios
Quaternário Simples
Regência – Exercícios
Quaternário Simples
Regência – Exercícios
Ternário Simples
Regência – Exercícios
Ternário Simples
Regência – Exercícios
Binário Simples
Regência – Exercícios
Binário Simples
Regência – Exercícios
Binário Composto
Regência – Exercícios
Binário Composto
Regência – Exercícios
Ternário Composto
Regência – Exercícios
Quaternário Composto
Regência – Exercícios
Crescendo e Decrescendo

• Alguns regentes preferem fazer essas


dinâmicas, crescendo ou decrescendo através
da abertura, expansão dos braços.

• Recomendo com a mão esquerda onde


notaremos através da percepção que o som será
mais intenso ou menos intenso junto com a
condução do compasso.
Crescendo e Decrescendo

Exercícios para a mão esquerda

• Com o metrônomo – semínima 60, marcar essa medida


na mão direita com gesto legato;

• Reger um compasso de 4 tempos


• Reger com a direita e crescendo com a esquerda
• Reger com a esquerda e decrescendo com a direita
Tensão e Repouso

• Iremos realizar um exercício com apenas 2


notas que possuem uma ampla gama de
incidentes musicais como : Tensão e Repouso,
Respiração e ataque, sustentação e término da
nota.
Tensão e Repouso

Exercícios para a mão esquerda

• Marcar o tempo com a batuta - mão direita


• A mão esquerda com a palma virada para baixo
transmitirá uma nítida idéia de repouso.
Tensão e Repouso

• No decorrer da regência, o maestro deverá ir


voltando a palma da mão para cima onde
demonstrará aos músicos a modificação do estado
de repouso para o de tensão.
• Tencionando seu dedo indicador , este estado
se mostra ainda mais claramente.
• Voltar ao estado de repouso retornando
paulatinamente a mão a posição inicial (repouso)
Tensão e Repouso
Tensão e Repouso

Exercício
Tensão e Repouso – Exercícios
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
• Música Tética – é aquela que se inicia no começo
do compasso , no tempo forte.
• Música Anacrústica – é aquela que começa no
tempo fraco do compasso.
• Música Acéfala – a estrutura acéfala assemelha-se
à anacrústica, com a diferença de que apenas uma
pequena parte do início do compasso, geralmente o
primeiro tempo ou parte dele, é que está faltando,
começando, assim, a frase, no contratempo. Daí o
nome acéfalo, que significa, literalmente, “sem
cabeça”.
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala

• Exemplo Estrutura Rítmica Tética ;


Música Tética, Anacrúsica e Acéfala

• Exemplo Estrutura Rítmica Anacrústica ;


Música Tética, Anacrúsica e Acéfala

• Exemplo Estrutura Rítmica Acéfala;


Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Toda música começada antes da metade do compasso,
ela é acéfala. Temos uma exceção no compasso ternário,
no qual ele será acéfalo quando iniciar antes do 2° tempo.
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Música Tética, Anacrúsica e Acéfala
Atenção!
Exercícios – Ritmos iniciais

• Agora todos vão marcar juntos um compasso


quaternário e um a um vão dizendo seus nomes
com todos repetindo posteriormente sem perder a
pulsação e observando sempre que a sílaba
tônica esteja no primeiro tempo.
Exercícios – Ritmos iniciais
Levare

• Preparação – LEVARE – é um tempo antes de


começar o hino, que chama a atenção e convida a
congregação e os instrumentos a execução exata
de entradas.
Levare

Essa preparação é um gesto passivo


através do qual o maestro informa e
prepara o musico para o tipo de
articulação, dinâmica e tempo da música
que será tocado.
Levare

Após este gesto passivo de preparação


segue o gesto ativo no qual os músicos
visualizarão o tipo de som a ser produzido.
Os gestos variam de acordo com a música.
Levare

• Gestos ativos- Caracteriza-se pela presença


de Muito Tônus que é a intenção do gesto com
impulso de vontade ou de resolução por parte do
Maestro para a realização do som.
Gestos Ativos - Exercícios

● Reger um compasso quaternário

● Tempo 1 – 2 – 3 – 4

● Reger um compasso ternário

● Tempo 1 – 2 – 3

● Gestos na “CABEÇA” da nota


Levare
Gestos passivos- Mostram uma perda desse
fator , (Pouco Tônus) uma qualidade menos
expressiva que claramente diz: Não Toque .
Possui o tônus e as informações , porém não
tem a força de realização.
Gestos Passivos - Exercícios

● Reger um compasso quaternário


● Tempo 1 – 2 – 3 – 4
● Gestos Ativos 1-4
● Gestos Passivos – 2-3
● Tempo 2 e 3 menos infusivos, menos intensos
● Gestual leve- Diferenciação
Exercícios
• Cama elástica
Todos com a mão direita fazendo o movimento como se
estivesse colocando a mão em uma superfície quente.
Exercícios
• Realizar o mesmo exercício anterior , porém
faremos um BATE – TROCA com uma das mãos e
depois com ambas.
Regência – Gestos de Entrada
Exercício

• Posicione a batuta no 3° tempo


• Pulsação de semínima -60
• Partir do 3° tempo em direção ao 4° tempo na
mesma pulsação como se estivesse erguendo
uma bola bem pesada
• Deixar o braço cair como se fosse uma bola de
basquete.
Regência – Gestos de Entrada
Exercício
Regência – Gestos de Entrada
Exercício

• Entrada na cabeça do 2° tempo


• Partindo da posição básica, deixe o braço cair
em direção ao 1° tempo como trampolim para o 2°
tempo.
Regência – Gestos de Entrada
Exercício
Regência – Gestos de Entrada
Exercício

• Entrada na cabeça do 3° tempo


• Partindo da posição básica, deixe o braço cair
impulsionando-o em direção ao 2° tempo como se
fosse pegar algo e jogar em direção ao 3° tempo.
Regência – Gestos de Entrada
Exercício
Regência – Gestos de Entrada
Exercício

• Entrada na cabeça do 4° tempo


• Posicione a batuta no centro e abra os braços em
movimento de canoa em direção ao 3° tempo (à
direita) e como um pêndulo impulsione a batuta ,
como se estivesse jogando algo , em direção ao 4°
tempo.
Regência – Gestos de Entrada
Exercício
Regência – Articulações

A Articulação é a maneira que os músicos executam


as notas musicais. Iremos falar sobre:
● Legato
● Non Legato
● Staccato
● Marcato

É Recomendado o “Legato” como a


gesticulação básica para regência aplicável
aos nossos Hinos.
Articulações – Legato

• Legato- É a forma de articulação onde várias


notas se emendam dando um aspecto doce e
expressivo à música.
• A Regência em Legato deverá ser de gestos que
conectem um tempo ao outro , sem interrupção
entre eles .
Articulações – Legato

• Esses gestos se movem frequentemente em


linhas diretas por movimentos curvos,
semelhante a arcos.
• A maioria dos gestos em Legato é feito pelo
Antebraço.
Articulações – Legato
Articulações – Non Legato
• Non Legato – É a forma de articulação na qual as
notas são tocadas no seu valor integral , porém não
ligadas e nem tão separadas como no staccato.

• De caráter neutro não expressivo, usa-se um


padrão de regência plano com movimento
praticamente só do pulso.

• O cotovelo deve ficar parado , mas relaxado sem


colar no corpo.
Articulações – Non Legato
Articulações – Staccato

• Staccato – É a forma de articulação na qual a


nota executada tem a metade do seu valor.

• Não podemos confundir o Staccato que é uma


diminuição do valor da nota com o Marcato que é
uma acentuação.
Articulações – Staccato
• O gesto para o Staccato tem uma parada
momentânea de todo o movimento da batuta
logo após o reflexo de cada tempo.

• Essa parada é como o Maestro estivesse


sacudindo gotas de água da ponta da batuta.

• Por ser um gesto curto, usa-se apenas o pulso


na regência do Staccato, não movimentando
braço e antebraço .
Regência – Staccato
Articulações – Marcato
• Marcato – Gesto pesado, marcado, acentuado
a cada tempo como se estivesse batendo uma
bola de basquete.

• A imagem da regência, assim como o som,


deverá acompanhar a grafia do Marcato que
ataca e diminui.

• Usa-se tanto só o pulso quanto só o braço,


dependendo do caráter e dinâmica da música.
Articulações – Marcato
Regência - Andamento

• Andamento, como o próprio nome indica,


é a velocidade da música, e uma das
principais funções do Maestro é marcar o
andamento da música.
Regência - Andamento

● Quando existe a tendência de aceleração o


maestro deve ampliar seu gestos, pois isso
transmite aos músicos a ideia de diminuição
da velocidade.

● Quando existe a tendência de diminuição o


maestro deve conter sua regência,
transmitindo aos músicos a ideia de maior
rapidez no fluxo da música.
Regência - Andamento

● Andamento Lento – Gestos Ampliados

● Andamento Rápido – Gestos Contidos


Regência - Andamento

Exercício:
• Colocar o metrônomo semínima = 120
• Praticando o gesto da regência em um,
reja um compasso de 1 tempo na
primeira batida
Regência - Andamento

● Na segunda batida faça a regência em um


que dure duas batidas

● Na terceira vá ampliando o gesto em um


que dure por três batidas e assim por diante
até completar 6 batidas por compasso.
Regência - Andamento

● Depois vá diminuindo os compassos


para cinco, quatro, três, batidas até
retornar para uma batida por compasso.
Regência - Andamento

• Repita fazendo círculos ora para fora e ora para


dentro quantas vezes for necessário para obter a
fluidez do exercício.
Regência - Corte

• Movimento que indica o final de uma estrofe


ou final do hino. Ele deve ser claro suficiente
para que não haja dúvidas ou confusão para a
congregação e deve acontecer no tempo de
início da próxima estrofe.
Regência - Corte
Regência - sugestões

• Treine reger em frente ao espelho grande.


Os movimentos do braço devem ser suaves e
uniformes. Mova somente o braço.

• Não deixe que o corpo se mova no ritmo da


música, mas também não o mantenha rígido.
Fique parado mas solto.
Regência - sugestões

● Evite movimentos desajeitados com os


pulsos.

● Faça movimentos simples ao reger.


Floreios e gestos dramáticos são
desnecessários e confundem os músicos.

● Um bom regente é fácil de se seguir.


Regência - sugestões

• Não faça movimentos grandes demais nem


pequenos demais com os braços.

• Os movimentos devem ser grandes o


suficiente para serem vistos do fundo da
igreja, mas não exagerados ou incômodos
para você.
Regência - sugestões

● Olhe para a congregação ao reger,


movendo os olhos de uma parte do grupo
para outra a fim de encorajar os irmãos a
cantar e tocar .
Regência - sugestões
• Deixe que sua expressão facial reflita o modo do
hino. Faça uma expressão agradável.

• Permita aos movimentos do braço expressarem


o modo do hino. Use movimentos vigorosos para
um hino alegre e movimentos calmos para um
hino reverente.
Regência - sugestões

● Enquanto rege, caso se perca no


movimento de regência, mova o braço para
cima e para baixo de acordo com o ritmo da
música até localizar-se novamente.

● Outro padrão neutro que pode ser usado é


o de um algarismo oito deitado.
Ensaio – Repertório Sugerido

• Hino 398 – Não Tardará a Volta do Senhor – 2/2


• Hino 375 – A Paz eu Vos deixo – 2/2
• Hino 242 – Profundo é o Saber – ¾
• Hino 357 – Face a Face O Verei – ¾
• Hino 267 – Graça Maravilhosa – 4/4
• Hino 01 – Cristo Meu Mestre – 4/4
Ensaio – Repertório Sugerido

• Hino 322 – Vem, Rei Eterno – 6/4


• Hino 306 – Bendizei ao Altíssimo Deus – 6/4
• Hino 117 – Jesus habita em meu coração – 6/8
• Hino 347 – Ontem , hoje e eternamente – 6/8
• Hino 121 – O meu socorro vem do Senhor – 9/8
• Hino 248 – Glória! Aleluia! Sinto Jesus – 9-8
• Hino 105 – Volta ao teu lar Paternal! – 12-8
• Hino 15 – Ó alma que choras – 12-8
Conclusão

Neste trabalho foram apresentadas instruções básicas


para um melhor aprendizado sobre Regência. Não abrange
toda a matéria referente ao assunto mas, como foi dito, são
instruções básicas .
A proposta não é ensinar a reger , mas sim fornecer um
repertório de gestos que possa auxiliar nossos irmãos
Encarregados que, se forem praticadas com seriedade,
dedicação, trarão grandes benefícios aos mesmos e
principalmente para o bem da obra de Deus.
Deus abençoe a todos!
Referências
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL. Hinos de Louvores e Súplicas a Deus.
5ª ed. Congregação Cristã o Brasil. São Paulo, SP. 2012

GIARDINI, Mônica. Caderno de Regência. Sopro Novo – Yamaha. São Paulo;


Editora Som, 2009

MED, Bohumil. Teoria da Música / Bohumil Med. 4ª ed. Rev. e ampl. Musimed.
Brasília, DF. 2016. Disponível em:
<https://drive.google.com/open?id=0Bzrq517tOwMSRVBDdTFFZThZV3M>
Acesso em 8 de dezembro de 2016.

MUNIER, Simeão. Tessitura e suas vozes. ed. 2016. Disponível em:


<https://drive.google.com/open?id=0B7xidTWTxvEwSWk3Ty1sdDJsZEU>
Acesso em: 5 de janeiro de 2017.

MTS. Método de Teoria e Solfejo. Congregação Cristã no Brasil. Setor Musical.


2ª ed. São Paulo, 2014.
Oficina de Regência – Cambará, PR

Apresentação e Conteúdo
Prof. Mto. Sandro Batalha
email: maestro.batalha@gmail.com
cel/WhatsApp: (15) 99807-6855

Revisão, arte, editoração e diagramação


Prof. Esp. João Batista
email: prof.joaobatista.musica@gmail.com
cel/WhatsApp: (43) 99869-4677

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