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CDU: 330-1
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Agradecimentos
Apresentação 9
3. AS CONTRIBUIÇÕES DE RICARDO 95
3.1. Breve contexto histórico e algumas questões metodológicas 96
3.2. A crítica à teoria do valor e o processo de ocupação das terras 98
3.3. A teoria da distribuição de renda 103
3.4. A teoria do comércio internacional 107
3.5. Questionário síntese 119
4. A ECONOMIA SEGUNDO MARX 124
4.1. Breve contexto histórico 124
4.2. O princípio da discordância em relação aos clássicos 127
4.3. O método materialista dialético 134
4.3.1. Do componente histórico 137
4.3.2. Da dialética materialista 140
4.4. A dinâmica dos modos de produção 145
4.5. O caso da transição do feudalismo para o capitalismo 157
4.6. A teoria do valor e da mercadoria 166
4.7. O fetiche das mercadorias 181
4.8. O dinheiro e as teorias da circulação e da acumulação 186
4.8.1. A origem do dinheiro 186
4.8.2. A circulação do dinheiro 191
4.8.3. A acumulação de capital 196
4.9. O processo de produção capitalista e a teoria da exploração 202
4.9.1. Processo de trabalho e de valorização 202
4.9.2. As transferências de valor 208
4.9.3. A teoria da exploração 211
4.9.4. Formas da mais-valia 219
4.9.5. Tecnologia e exploração 224
4.10. Questionário síntese 231
REFERÊNCIAS 238
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx |9
Apresentação
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 11
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 12
ATIVIDADE PRODUTIVA
ECONOMIA
CIÊNCIA ECONÔMICA
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 14
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 16
1.GREGOS
FASE PRÉ-CIENTÍFICA: 2. MERCANTILISTAS
3. FISIOCRATAS
6 Outros nomes dessa vertente são Jevons, Wicksell, Menger, Pareto e Fischer.
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 19
1 ESCOLA CLÁSSICA
FASE CIENTÍFICA: 2. MARX
(Grandes referências) 3. NEOCLÁSSICOS
4. KEYNES
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 20
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 21
ECONOMIA POLÍTICA
CIÊNCIA ECONÔMICA
ECONOMIA PURA
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 22
ta, por sua vez, nos oferece uma perspectiva conjunta que também
revela observações únicas ao investigador.
A divisão macro-micro é característica da economia pura,
seja essa de cunho neoclássico, keynesiano ou de algum outro
desmembramento teórico, e pré-supõe a comunicação plena das
duas visões, especialmente quando considera que há microfun-
damentos para a macroeconomia. Há variáveis que são comuns às
duas áreas e há variáveis específicas de cada disciplina. Inflação,
taxa de juros, taxa de câmbio são intrinsecamente macro, enquan-
to os custos em geral são elementos da teoria micro por excelên-
cia. Renda, consumo e impostos são variáveis tanto para a micro
(considerando-as individualmente), quanto para a macro (consi-
derando-as de forma agregada). Mesmo assim, o fenômeno eco-
nômico é um só e essa fronteira é sutil. Trabalhos de enfoque mi-
cro podem estudar a influência de variáveis macro em variáveis
micro e vice-versa.
MACROECONOMIA
ECONOMIA PURA
MICROECONOMIA
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A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 23
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 24
vai encaminhar a análise por uma via que coincide mais com seu
modo de ver o problema, mas essa escolha garante apenas a con-
dução da investigação, não os resultados a que vai se chegar.
Ao realizar um processo de abstração, o observador deve
estar atento aos supostos metodológicos predeterminados para
não incorrer em idealização do objeto investigado. A idealização
acontece quando o teórico se deixa levar por aspectos não funda-
mentais da realidade, que, no entanto, são destacados na aparên-
cia do fenômeno (na superfície são evidentes), fazendo com que
sejam selecionados elementos incorretos para a teoria. O investi-
gador deve se esforçar no sentido de descobrir a essência, ultra-
passando as percepções imediatas, sendo capaz de refletir para
alcançar a real dimensão do fenômeno estudado.
Num processo de idealização, imagens e informações di-
versas que se guardam em algum lugar do cérebro (fruto do pro-
cesso de formação educacional e cultural) e que demonstram a
forma particular de um grupo social ver o mundo, vêm à tona, ge-
rando uma visão ‘pessoal’ embutida de valores sociais. A aparên-
cia se apresenta como essência na idealização, no entanto, a es-
sência só pode ser obtida ao se transpor a aparência.
A simples observação do movimento do sol, do nascer ao se
pôr, após alguns dias, induz o indivíduo à falsa conclusão de que
ele gira em torno da terra, como a humanidade chegou a acreditar
em um determinado estágio da sua história (hipótese geocêntri-
ca). Algum tempo depois, apenas com o uso de cálculos e modelos
teóricos físicos, ficou demonstrado o contrário (a hipótese helio-
cêntrica).
Um exemplo adicional pode ser útil para ilustrar como con-
cepções prévias do mundo podem conduzir a uma idealização.
Pedindo para algumas pessoas conceituarem um cachorro, alguém
pode invocar características como porte, cor ou raça. Essas infor-
mações compõem a imagem particular de um cão, que é resultado
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8 A respeito das etapas para a construção de uma teoria ver Pinho e Vasconce-
los (2004, 5-6).
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9 Já descontados os impostos.
10 Ver Benedicto, Benedicto, Stieg e Andrade (2012) e Romanini (2013).
11 As pesquisas utilizando cobaias usam metodologia indutiva para chegar a
suas conclusões.
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INDUÇÃO
MÉTODOS CIENTÍFICOS DEDUÇÃO
DIALÉTICO HISTÓRICO
12
Ambos métodos também podem ser usados pela economia política marxista,
sendo que sempre de forma secundária, complementar, já que o crucial para a
construção dessa perspectiva teórica é o método dialético histórico.
13 Sobre a problemática da extrapolação por estudos de caso ver Maffezzolli e
Boehs (2008).
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HISTÓRICO
MÉTODOS INDUTIVOS
HIPOTÉTICO
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HISTÓRICO
MÉTODOS DEDUTIVOS
HIPOTÉTICO
ria é o tempo em que os eventos transcorrem, mas nunca que há causas históri-
cas em processos econômicos.
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MÉTODO DIALÉTICO-HISTÓRICO:
1. O PROCESSO HISTÓRICO É DIALÉTICO
2. O PROCESSO DIALÉTICO: TESE- ANTÍTIESE – SÍNTESE
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INDIVIDUAL
RACIONALIDADES
SOCIAL
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dos, mas talvez na economia ela possa parecer mais confusa devi-
do ao grau maior de exposição na mídia. Todo jornal, escrito ou
televisionado, tem uma seção política, uma médica e outra eco-
nômica, e nela os economistas aparecem falando seus jargões18,
muitas vezes incorporando expressões em inglês, tentando expli-
car as complexidades da economia moderna ao cidadão intrigado
porque a bolsa caiu no Brasil. As discussões, na verdade, fazem
parte do próprio processo de desenvolvimento de uma área de
conhecimento, sendo, portanto, salutar19.
Se afiliar a uma teoria científica, por paradoxal que possa
ser, é uma questão de identificação com seus axiomas, hipóteses,
premissas. É uma opção racional que pode ocultar alguma paixão
por um conceito, uma ideia, mas isso não importa, o importante é
que, sendo uma teoria científica, ela terá por trás o rigor científico
na sua elaboração e estará exposta a discussões e testes frequen-
tes, que eventualmente podem até demonstrar uma inconsistência
e rejeitá-la.
Fatores como a capacidade de sensibilização da tese20, po-
dem ser decisivos na hora de optar por qual orientação teórica se
alinha, mas o certo é que qualquer teoria está sujeita ao debate, à
contra argumentação. A identificação é fundamental, mas o estudo
é que vai sustentar as convicções, na medida em que faz dominar
suas proposições (fortificando sua defesa) ou força o estudioso a
abandonar sua referência principal, pois as vertentes teóricas ci-
entíficas estão consolidadas até que alguém comprove alguma
inconsistência maior de lógica delas.
poder retórico de certa tese de algum autor; ou por mais de uma dessas razões
(sem falar das razões menores como o bairrismo).
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a exaustão dos recursos naturais no longo prazo. Malthus, por exemplo, colocou
apenas o problema da falta de alimentos no longo prazo, pois estimava que o
crescimento da produção agrícola aconteceria em progressão aritmética e o
crescimento demográfico viria em progressão geométrica.
Sumário
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1- O que é economia?
2- O que é ciência econômica?
3- Qual é o objetivo geral da ciência econômica? e os específicos?
4- Fale sobre a evolução da ciência econômica e seus principais
parâmetros.
5- Qual é o objetivo da investigação de Smith, de Ricardo, de Marx
e de Keynes?
6- Resuma o entendimento neoclássico da economia.
7- O que é economia pura? Qual é o seu objetivo?
8- O que é economia política? Qual é o seu objetivo?
9- O que é macroeconomia? Quais são as principais variáveis ma-
cro?
10- O que é microeconomia? Quais são as principais variáveis mi-
cro?
11- Quais são as possibilidades de discussão acadêmico/científica?
12- Que concepções de racionalidade apoiam a economia pura e a
política?
13- Qual a atualidade dos pensadores discutidos nesse livro?
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A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 49
2.2. A fisiocracia
37 Ver Pinho e Vasconcelos (2004, 29), Sandroni (1985, 173) ou Feijó (2007, 94-
95).
38 Conforme Hunt (1987, 57).
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Alexandre Lyra Martins | 52
41Alguns deles serviram à realeza francesa, entre os quais, quem mais ascendeu
foi Turgot, como secretário de finanças de Luís XVI (Feijó, 2007, 97).
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SIMPATIA:
AFINIDADE MORAL – FUNDAMENTO DO CONVÍVIO SOCIAL
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AUMENTO NA DESTREZA
RAZÕES DA DIVISÃO ECONOMIA DE TEMPO ENTRE
DO TRABALHO ATIVIDADES
INVENÇÃO DE MÁQUINAS
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2.4.2. O dinheiro
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56
Trata-se da possibilidade de inflação por excesso de moeda, artificial no caso,
por meio da mudança nas proporções de troca dessa com as mercadorias pro-
duzidas
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VALOR DE USO
DUPLO VALOR DAS MERCADORIAS
VALOR DE TROCA
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TRABALHO → SALÁRIO
TERRA → RENDA DA TERRA
CAPITAL → LUCRO
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59De acordo com Smith (1985, 86), provavelmente lucros ou salários, já que a
renda da terra tende a ser mais estável.
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FISIOCRATAS:
SMITH:
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3. AS CONTRIBUIÇÕES DE RICARDO
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63A população mundial cresceu bem menos nos últimos 50 anos, e particular-
mente nos países mais desenvolvidos os incrementos demográficos reduziram
a ponto de, em alguns casos, estabilizar o total computado, e em outros, cair a
população em termos absolutos (ver Eurostat, 2021), fazendo os governos ado-
tarem políticas de estímulo à imigração ou ao aumento no número de filhos
pelas famílias.
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mento da renda da terra e à alta dos preços. Além disso, sua pre-
missa de contínuo crescimento demográfico se mostrou desatuali-
zada, os capitais cresceram e se concentraram, restringindo os
mecanismos concorrenciais com força suficiente para fixar preços,
sendo pouco afetados por aumentos de preços de mercadorias
primárias.
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VANTAGEM ABSOLUTA:
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Quadro 1
PAÍSES HIPOTÉTICOS SEM COMÉRCIO INTERNACIONAL
País A País B
X toneladas de trigo 1.000 horas de 700 horas de
trabalho trabalho
Z toneladas de arroz 800 horas de 1.100 horas de
trabalho trabalho
64Há o suposto de que cada país divide igualmente os recursos usados entre a
produção das duas mercadorias envolvidas, de maneira que ao aplicar todos
recursos na produção de um ítem, duplicará a produção deste.
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Quadro 2
PRODUÇÃO DE CAFÉ E TRIGO DOS PAÍSES SEM COMÉRCIO
Brasil EUA
Café 20 ton. 10 ton.
Trigo 20 ton. 30 ton.
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Quadro 3
PRODUÇÃO DE CAFÉ E TRIGO DOS PAÍSES COM ESPECIALIZAÇÃO
Brasil EUA
Café 40 ton. 0
Trigo 0 60 ton.
Quadro 4
QUANTIDADES DE CAFÉ E TRIGO DE CADA PAÍS APÓS COMÉRCIO
Brasil EUA
Café 20 ton. 20 ton.
Trigo 30 ton. 30 ton.
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Quadro 6
PRODUÇÃO DOS PAÍSES COM ESPECIALIZAÇÃO
Brasil Argentina
Soja 0 80 ton.
Milho 60 ton. 0
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2TS
1TM
4TS
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Quadro 7
QUANTIDADES DE SOJA E MILHO DOS PAÍSES APÓS O COMÉRCIO
Brasil Argentina
Soja 90 ton. 40 ton.
Milho 30 ton. 13,3 ton.
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Sumário
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Quadro 8
Custos (em unidades de trabalho) na França e na Alemanha para produ-
ção de uma quantidade fixa de vinho X e repolho Y num período de tem-
po Z, com a mesma quantidade dos demais recursos (fatores) exigidos.
Vinho Repolho
França 100 300
Alemanha 200 200
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Quadro 9
Brasil Argentina
Leite 35 milhões de litros 50 milhões de litros
Café 70 mil toneladas 45 mil toneladas
Quadro 10
Utopéia Utopuia
FEIJÃO 300 T 150 T
ARROZ 200 T 120 T
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Sumário
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69 O socialismo utópico foi apresentado a Marx por seu sogro, que era simpático
a essas ideias.
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75 “... Parece que o correto é começar pelo real e pelo concreto, que são a pres-
suposição prévia e efetiva...” Marx (1986, 14).
76 E aí o processo de abstração para a construção da teoria fica prejudicado: “Os
economistas do século XVII, por exemplo, começaram sempre pelo todo vivo: ...
; mas terminam sempre por descobrir, ... , certo número de relações abstratas.”
(Marx, 1986, 14).
77 Segundo Marx, mesmo uma leitura convencional de desenvolvimento históri-
co compreende “... as formas passadas como etapas que levam a seu próprio
grau de desenvolvimento, e ... dado que ela raramente é capaz de fazer a sua
própria crítica – concebe-os sempre sob um aspecto unilateral.” (1986, 18).
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Sumário
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1. TESE
O PROCESSO DIALÉTICO: 2. ANTITESE
3. SÍNTESE
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Sumário
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qualitativa. Uma estrela, por exemplo, tem fim com sua explosão,
que a transforma em anã, com densidade de massa altíssima e
campo gravitacional potente: um buraco negro que a tudo suga.
Um dia esse fosso cósmico não suportará tanta matéria e eclodirá
num novo big bang, gerando um novo universo.
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83 Que muitas vezes pode ser arbitrário, imposto pelo grupo dominante.
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lo 8 do livro primeiro.
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100 Como já defendia Marshall no século XIX (ver Nasar, 2012, 95).
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Sumário
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106Mesmo que a mercadoria seja incorpórea, como é o caso dos serviços, estes
dependem de mercadorias reais específicas para efetivá-los. O serviço de trans-
porte precisa de um veículo, o serviço odontológico precisa de equipamentos
específicos para tal, etc.
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 171
qualificação têm operações específicas, ainda que a grande maioria seja capaz
de fazê-las.
108 As vezes pode haver alguma restrição que pode descredenciar alguns, por
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A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 173
TABELA 1
Vila Aleatória. Escala de qualificações de trabalho
por níveis de ensino e suas remunerações – 2020
Tipos de trabalhos R$ por hora
Tr. Simples
ensino fundamental 10,00
Tr. complexos:
ensino médio 15,00
técnico: 20,00
superior: 30,00
especializado: 40,00
pós-graduado: 50,00
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 175
111 Porque pode aparecer uma outra técnica ainda mais produtiva.
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TABELA 2
Vila Aleatória. Produtividade do setor de marcenaria
para produção de uma unidade do móvel X – 2020
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Sumário
Alexandre Lyra Martins | 178
FORMA SIMPLES:
1 MERCADORIA A = 2 MERCADORIAS B
FORMA DESDOBRADA:
1 MERCADORIA A= 2 MERCADORIAS B= 5 MERCADORIAS C =...
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A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 179
1 MERC. A = 2 MERC. X,
2 MERC. B = 2 MERC. X,
5 MERC. C = 2 MERC. X, ...
112A mercadoria que vai servir de equivalente de valor para todas demais mer-
cadorias.
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FORMA DINHEIRO
1 MERC. A = X LIBRAS,
2 MERC. B = X LIBRAS,
5 MERC. C = X LIBRAS, ...
Sumário
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113 Alguns autores já se debruçaram nesse ponto da teoria marxista, como Ru-
bin (1987), havendo material adicional para os interessados em se aprofundar
na temática.
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 182
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 183
uma peça que compõem uma mercadoria, que contém outras tan-
tas peças. A divisão do trabalho avança tanto que passam a existir
setores específicos para produção e desenvolvimento de máqui-
nas, além do departamento administrativo, que trata dos aspectos
formais diversos dos negócios. Em modos de produção anteriores
isso não acontecia, os produtores eram responsáveis por todo
processo, entendiam cada detalhe da produção, podendo respon-
der a qualquer questionamento sobre o produto e, portanto, esse
não guardava nenhum segredo para ele.
O que acontece na sociedade capitalista é que trabalhos
individuais ganham poder de compra (via dinheiro) de trabalho
alheio, responsável pela produção colocada no mercado. O resul-
tado da produção que vai ser comercializado decorre da ação con-
junta de várias pessoas, assim, na medida em que as mercadorias
são necessárias para o consumidor final ou para alimentar algum
processo produtivo, elas proporcionam a inter-relação de uma
série de trabalhos realizados nos mais diversos lugares geográfi-
cos.
A realização das necessidades de consumo do indivíduo,
qualquer que seja, agora tem de ser mediada pelo mercado, com a
compra de mercadorias indecifráveis à vista superficial, mas que
são conclusão da produção de tantas outras divisões do trabalho.
A divisão social do trabalho não se restringe à fábrica, ela se es-
tende a todos setores e todos níveis, conectando toda produção
capitalista, visualizada no conjunto das mercadorias nacionais ou
importadas consumidas no dia-a-dia.
Quando se compra uma mercadoria, se gasta a remunera-
ção advinda do trabalho e se conecta o trabalho individual com
trabalhos alheios diversos necessários para a produção da merca-
doria comprada, mas a complexidade atingida pela divisão social
do trabalho no capitalismo não permite ver isso, encobrindo as
mercadorias com um verniz que as faz brilhar por um lado e ofus-
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M -- D -- M
114 Quando é valorizado algo que não tem valor no momento em que alguém
paga um preço fixado, transformando o objeto ou serviço em mercadoria.
115 Conforme Marx (1985, 92).
Sumário
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PxQ
M = --------
Vcd
D -- M – D
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A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 197
D -- M -- D’
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122O aprofundamento dessa matéria vai ser feita por Marx na seção 4 do livro 3
do Capital.
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Sumário
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Sumário
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Sumário
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Sendo que:
Onde:
M.V. 20.000,00
tx. = -------- = --------------- = 0,2 ou 20 %
C.I. 100.000,00
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 214
M.V. 20.000,00
tx m.v. = -------- = -------------- = 1 ou 100 %
C.V. 20.000,00
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 215
T. E. 1,3
tx. m.v. = -------- ; No exemplo anterior: ------ = 1 ou 100%
T. N. 1,3
130 Que equivale ao c.v. em termos de tempo de trabalho, ou seja, a massa sala-
rial.
131 A mais-valia expressa em tempo de trabalho.
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 216
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 217
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 218
133 A utopia socialista vai nesse sentido, bem como projetos anarquistas de
sociedade.
134 Experiências mais próximas de uma gestão ‘socializada’, onde quase todo o
A ------------------ B ------------------- C
A -------- B ------------------------------ C
Sumário
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Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 223
136Também temporária por duas razões principais: 1. Como visto nos itens
anteriores, toda tecnologia tem um tempo para ser depreciada, e 2. Para além
da concorrência interna do setor, há a concorrência geral dos capitais, que bus-
cam oportunidades em qualquer ramo de negócio.
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 224
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 225
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 226
8 h ----- R$ 30.000,00
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 227
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 229
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 230
Sumário
Alexandre Lyra Martins | 232
Sumário
A Economia Segundo Smith, Ricardo e Marx | 233
Sumário
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