Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prólogo.........................................................
Eu conheço um viajante temporal... E ele não me é nem um pouco
estranho, ah, e também tem um piloto................................................
Por que eu estou nu numa sala negra vazia?......................................
Como você tá viva???.......................................
Eu poderia começar isso com um “Era uma vez”, apenas para adicionar um
caráter de misticismo ou fingir simplicidade numa história como essa,
porém, a vida é uma incógnita que varia entre algo além de números ou
qualquer caractere inventado pelo ser humano, nós somos peões que
pensamos viver uma boa vida, mas, em visões mais privilegiadas, não
vivemos nem um terço do que é realmente uma boa experiência.
22XX
E então,
Cem anos depois
As sequelas permanecerão.
Arrependimento não adianta, ora pois.
Beleza, sem interpretar o “eu” lírico agora, tudo que aconteceu no poema é
a origem dessa história, o ser humano privou os audaciosos de explorar o
espaço, e os prendeu nesse mundo sujo e devastado, cujo o próprio fez a
ruína.
O ser humano criou o gás Citênio, que era capaz de causar mutações nos
genes de qualquer criatura e transformá-la em criaturas grotescas e
violentas, como uma quimera, cujo eu passei a chamar de mutantes
exópinos, esses seres passavam por uma transformação através de uma
doença chamada de AérioV, Aério sendo Gás em grego, logo criaram um
parasita inorgânico que criava quimeras ainda mais grotescas, e é mais do
que óbvio que saíram de seu controle, afinal, alguns tinham três metros de
altura e eram mais peçonhentos que uma água-viva-caixa australiana.
Ou seja, saíram causando caos e destruição pelo mundo todo.
Prólogo
What the...? Ah... É só minha casa.
UM
Eu conheço um viajante temporal... e ele não me é nem um pouco estranho.
Ah, e também tem um piloto.
A cho que você entendeu minha situação, né? Eu estava assustado por
ser minha mãe, embora se fosse qualquer outra pessoa, acho que não iria
mudar muita coisa, a questão é que minha antipatia ia tirar meu peso na
consciência depois de uns dois minutos.
É, eu não era um adolescente legal, mas acho que se eu estivesse mais na
me*** numa época como essa, era matar ou morrer,
Até que eu vejo o último segundo do minuto 59 das nove horas. Então de
cara eu pensei: Se há um braço se projetando do peito, havia um coração
em algum outro lugar do corpo, e bastava que eu o atingisse de alguma
forma milagrosa sem ser envenenado.
Mas essa ideia já tinha que ser posta em prática, por que os ferrões
aparentemente tinham consciência própria e foram numa investida feroz
contra mim, e não, eu não estava tão perto assim do ser, mas os ferrões se
esticaram MUITO, causando líquidos verdes jorrarem da parte de trás da
região aracnídea da criatura e um pouquinho de carne não-muito-humana
ficar a mostra, ela ruge de dor e larga minha mãe, eu acho que isso doía
bastante nele, mas não mais do que um ácido derretendo meus ossos,
provavelmente defeituosos devido à minha pobre alimentação, os ferrões
voltam a posição original e... Bom, se fincam todos ao mesmo tempo nas
costas da criatura, que grita até seu peitoral se inchar e sua cabeça se abrir
como uma flor desabrochando, é estranho fazer uma comparação como
essa para se referir a uma cena bizarra, então assim que sua cabeça se abre,
a única coisa visível onde estaria o cérebro do exópino era a cabeça de um
dos ferrões, que jorra peçonha assim como água derrama de uma fonte.
Eu sabia o que ia acontecer, acontecia no sonho que eu tive na última noite,
no meu sonho, ele explodia em gás citênio após não conseguir quebrar meu
pescoço, ele era “punido” por alguma coisa em seu corpo, me largava e
explodia. E eu desmaiava, e era aí que eu acordava.