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Defeitos de “olho de peixe”

em fundidos em ferro nodular


R.C. Aufderheide, R.E. Showman
Ashland Specialty Chemical Company, Dublin, Ohio (ASK Chemicals)

J. Close, E.J. Zins


Dotson Company, INC, Mankato, Minnesota

Copywrite: American Foundry Society (2002)

Resumo

Testes foram feitos na Dotson Company, Inc para determinar as causas e


desenvolver uma cura para o fenômeno conhecido como “olho de peixe”, que
seria um defeito na superfície do ferro nodular. A ocorrência destes defeitos
está historicamente ligada ao uso de luvas exotérmicas e outros materiais. O
resultado destes testes mostrou, inicialmente, que as luvas exotérmicas,
fabricadas a partir de compostas com teores de flúor, causavam estes defeitos.
Testes subseqüentes com luvas sem teor de flúor não provocaram defeitos. As
luvas exotérmicas livres de flúor foram desenvolvidas especialmente para
ferros nodulares, e providenciou resultados consistentes e eliminaram o defeito
“olho de peixe”. Dotson hoje utiliza até hoje essas luvas com resultados
satisfatórios.

Introdução

A fundição Dotson estava fazendo experiências que aparentemente não


apresentaram soluções para os problemas de defeitos de acabamentos
superficiais na fundição dos ferros fundidos maleáveis. Isso acontecia com
mais freqüência quando eles tinham uma longa produção, com corridas de
nodular em que se usavam luvas exotérmicas, com turnos seguidos, e acabam
por apresentar grandes níveis de defeitos, que internamente eram chamados
de “olhos de peixe”. Aparentemente estes defeitos não eram causados durante
a fundição, enquanto se usava as luvas exotérmicas. Normalmente apareciam
nos fundidos produzidos turnos mais tarde. Essas fundições posteriores eram
feitas usando areia que tinha sido contaminada com material da luva
exotérmica, da produção anterior. Os problemas normalmente apareciam
aproximadamente, após o turno com elevado uso de luvas exotérmicas e se
estenderia por mais 2 a 4 turnos, dependendo da quantidade de luvas
utilizadas.

Os defeitos apareciam na superfície dos materiais fundidos, com uma


depressão circular com reentrâncias em suas bordas, com elevações em sua
superfície interna. Figura 1 e Figura 2 mostram esses defeitos nas peças
fundidas, após shake-out e depois da limpeza por granalha do respectivo
material. Os defeitos têm uma tendência a aparecer na cúpula (na parte
superior) principalmente na superfície abobadada das peças, mas
ocasionalmente pode ocorrer em outros lugares. Os defeitos sempre aparecem
mais nas interfaces metal molde com a areia verde, do que nas interfaces com
a areia com resina. Também é observado que certos fundidos que registraram
um elevado nível deste tipo de defeito tinham em comum o tamanho total e
perfil espesso (peças com geometria complexa e pesadas) como fatores
determinantes. Quando examinados antes da jateamento por granalha, o
defeito continha, normalmente, um resíduo cristalino branco em volta da
depressão da circunferência Figura 3. Este resíduo parece ser um tipo de
óxido resultante de inclusão de escória. Exames metalográficos do defeito
mostraram a presença de camadas de inclusão de escória na superfície da
área afetada, com uma fina camada de grafite aparecendo logo abaixo da
superfície Figura 4. Imagina-se que esta camada indica algum tipo de reação
com ao óxido da inclusão da escória.

Dotson descobriu que a ocorrência de “Olhos de Peixe” estava relacionada


com o número de luvas exotérmicas usadas durante as corridas de metal
vazado da produção. Eles descobriram que era possível limitar o número de
defeitos reduzindo o uso de luvas exotérmicas ou redefinindo a programação
das corridas, intercalando a produção com ferro cinzento no dia posterior ao
uso mais contínuo de luvas exotérmicas. No entanto, isto criou problemas
internos no PCP (programação). Eles poderiam também abolir o uso de luvas
exotérmicas nos fundidos, isto causaria redução dos defeitos, mas também
afetaria muita a capacidade de rendimento metálico.

Dotson ouviu várias teorias das causas que originariam o olho de peixe,
incluindo boatos, que estes eram causados por acumulação do teor de flúor
das luvas exotérmicas no sistema de areia à verde. Sais compostos por flúor
como criólitos (Na3AlF6), um ingrediente comum nas luvas exotérmicas, agem
como um agente fluxante e ajuda a iniciar a reação exotérmica. A literatura era
escassa e poucas referências encontradas para Olho de Peixe eram
obviamente tipos diferentes de problemas. Por causa da falta de compreensão
do mecanismo de formação de defeito e os caminhos de prevenção, Dotson e
Ashland fizeram um projeto conjunto para estudar e eliminar o Olho de Peixe.

Teorias Iniciais

O histórico da Dotson mostrou uma clara correlação entre as luvas exotérmicas


e a subseqüente ocorrência do defeito Olho de Peixe, no entanto, ninguém
poderia afirmar como o defeito ocorria e quais os fatores estavam envolvidos.
Uma discussão inicial desenvolveu duas teorias concorrentes. A primeira teoria
era que os sais de flúor que reagiam/queimavam com as luvas exotérmicas
acumulavam-se na areia à verde, pelo uso contínuo das luvas. Imaginava-se
que estes sais interferissem com a as ligações aglomerantes da bentonita com
os grãos de areia, na areia à verde, resultando a formação de um defeito
semelhante à escama. Nesta teoria, uma porção do molde de areia talvez se
soltasse da superfície enquanto a areia se expandia criando a depressão do
olho de peixe na superfície moldada. Esta teoria era sustentada pelos
experimentos. A mensuração do nível de flúor na areia verde mostrou haver
uma ligação com a ocorrência de defeitos. Utilizando o uso contínuo das luvas
exotérmicas, o nível de flúor na areia verde iria aumentar de um mínimo de 100
ppm para quase 200 ppm (0,01% para 0,02%), com uma tendência, pela
renovação da areia, voltar aos mesmos níveis originais no curso de dois ou três
dias. Os maiores níveis de flúor ocorriam na mesma proporção dos maiores
índices de refugo de peças por olho de peixe.

A segunda teoria culpava os pedaços não queimados/não reagidos do material


das luvas exotérmicas, que contaminava o sistema de areia à verde.
Imaginava-se que os pedaços fraturados da luva estavam na areia verde
próxima da cavidade do fundido, com isto ele talvez reagisse e queimaria
quando estivesse exposto ao calor do metal líquido. Essa reação exotérmica
podia criar um gás ou defeito de bolha de gás (bow-holes) da combustão da
reação dos produtos. Foi sugerido também que pedaços da luva talvez
deixassem a área do fundido mais quente dos outras áreas dela, resultando
assim, uma redução de superfície localizada. Essa teoria de resíduos de luvas
não queimados/não ativados na areia verde era sustentável em fatos lógicos.
Muitos moldes foram retirados a mão, e alguns mostraram um material
exotérmico não queimado na superfície exterior das luvas e na interface das
luvas com o molde. A reação exotérmica aparentemente não tinha se
propagado pela luva inteira, geralmente porque o efeito de resfriamento foi
amenizado pelo refratariedade da areia que forma o gradiente térmico da areia
verde. Pequenos pedaços das luvas também eram facilmente enxergados num
simples exame visual dos moldes.
Testando as Teorias

Foi desenvolvido um plano de ação para testar essas teorias. Nós tentaríamos
“criar o defeito propositalmente” utilizando, intencionalmente, areia de
faceamento contaminada na superfície do molde de areia verde. Escolheu-se
uma peça fundida conhecida por ser bastante propensa a sofrer o defeito de
olho de peixe, e seria a base a ser utilizado por todos esses testes. Para testar
defeitos com níveis elevados de flúor, nesse caso a criolita, por si só, sem
nenhum outro material da luva, foi adicionado diretamente para a areia de
faceamento. Uma adição 0,1% foi selecionada para produzir níveis de flúor em
torno de 500 ppm, o qual é bem acima do nível visto durante o auge da
epidemia de olho de peixe. Para testar a teoria da contaminação de partículas
da luva, pedaços de luvas exotérmicas seriam esmagadas ainda novas e
foram misturados na areia de faceamento. Decidiu-se comparar ambas teorias
com a referência de luvas à base de fibras exotérmicas, que tinha sido
historicamente utilizada na fundição e luvas de nova tecnologia feita de uma
baixa densidade alumina-silicato de zero-fibras e tecnologia do ColdBox. As
luvas eram esmigalhadas peneiradas em uma tela de meia polegada,
semelhante ao utilizado no sistema de fundição de areia. As peças de luvas
foram adicionados à areia de faceamento por um nível de 2% do peso. Este
nível foi calculado para ser muito maior do que a observada em condições
normais de fundição e simular as condições piores. Uma série de moldes de
controle, sem contaminação da areia de frente para que seja executado com os
moldes contaminados.

A areia de faceamento contaminada foi preparada em um misturador de 250


kilos. Preparada a areia verde, foi retirado do sistema de fundição de areia o
necessário para a a areia de enchimento e os contaminantes a base de luvas
de flúor foram pesados e adicionados e misturados durante cerca de 2 minutos.
Amostras de areia misturada foram colhidas para exames de areia e para
posterior análise. Sete moldes de cada conjunto, foram feitas em uma máquina
de moldagem por Hunter 20. Cada molde foi numerado seqüencialmente. A
areia de facemaento contaminada, Figura 5, foi manualmente moldada sobre
o modelo e depois a caixa completada com areia de enchimento. Todos os
outros parâmetros do processo de moldagem foram normais. Os moldes foram
vazados com a produção normal da fundição

As fundições de teste foram capturados no shakeout e colocado em baias de


Inspeção das peças antes da limpeza das peças por jatos de granalhas. o
fundidos produzidos com a contaminação de criólita na areia verde de
faceamento apresentou todos os defeitos que a produção enfrentara
normalmente. As setes de peças feitas com luvas esmagadas na areia
contaminada apresentaram múltiplos defeitos de olho de peixe, tanto na áreas
onde já ocorriam os defeitos nas peças, mas também na superfície do sistema
de alimentação e nos canais de ataque. Estes resultados estão listadas na
Tabela 1.

Teste Contaminação Resultados


1 0,1% Criolita Sem defeitos
2 2% Luva Exotérmica fibra-base Multiplos defeitos
3 2% Luva Exotérmica Nova tecnologia Múltiplos Defeitos
4 Controlado – Sem contaminação Sem defeitos
Tabela 1. Resultados da Contaminação na Areia de Faceamento

Esses resultados iniciais indicam que não era o flúor, isolado, que estava
causando os defeitos olho de peixe, mas foi a presença do flúor-suporte da
contaminação na luva exotérmica. Este achado, então, causou-nos a
concentrar nossa atenção sobre a segunda teoria, a de que o defeito foi
causado por material ainda não queimado do luvas. A teoria era de que o
material exotérmico nas luvas não tinha sido totalmente queimada e
fragmentos ainda sem reações contaminaria o molde de areia. Este poderia ser
o resultado explicaria a propagação de defeitos mesmo com baixos níveis de
flúor, sendo que este seria sufocados pelo efeito inibidor da água na areia
verde, que limita e age de forma contrária a ação da luva na interface com o
molde.

Para determinar se isso era verdade, foi realizada mais uma série de moldes
produzidos com a areia de faceamento contaminada com luvas exotérmicas,
tanto fragmentos de luvas queimadas e não queimadas. Contaminações de
materiais foram preparados por trituração das luvas, com a garantia de ter sido
totalmente queimadas. A queima foi realizada invertendo as luvas em um leito
de areia de moda a despejar todo o ferro fundido nodular na luvas o que
permitiu, em seguida, para queimar até a conclusão.

O acesso a atmosfera de oxigênio em abundância e a ausência de qualquer


material do molde contra a parede exterior da luva, que poderiam dificultar ou
impedir a propagação completa da exotermia, garantiu a conclusão da reação
exotérmica e a condição calcinada. Tanto a fibra e luvas produzidas com nova
tecnologia, ambas queimadas e não queimadas, foram triturados e
selecionados através de uma peneira com malha 1/2 ". Assim como no primeiro
teste, estes contaminantes foram seletivamente misturados na areia de
faceamento a nível de 2%.

Neste teste, todas os fundidos que entraram em contato com areia


contaminada apresentou defeitos de olhos de peixe. Os moldes vazados com
controle sem contaminação na areia frente foram livres de defeitos. Os
resultados são apresentados na Tabela 2 abaixo:

TESTE CONTAMINAÇÃO RESULTADOS


5 2% Fibras de luvas não queimadas Múltiplos Olhos de Peixe
6 2% Fibras de luvas queimadas Múltiplos Olhos de Peixe
7 2% Luvas de nova tecnologia não Múltiplos Olhos de Peixe
queimadas
8 2% Luvas de nova tecnologia queimadas Múltiplos Olhos de Peixe
9 Control - Não Sem defeitos
Tabela 2. Resultados da Areia de Faceamento Contaminada com materiais
de luvas exortérmicas queimadas e não queimadas.

Infelizmente, esses testes não lançaram luz sobre os métodos do mecanismo


de formação do defeito ou sob como controlar a epidemia, sem a supressão
das luvas exotérmicas a base de flúor. Assim a questão dos efeitos provocados
pelo flúor-suporte ainda permanecia.

DESENVOLVIMENTO E TESTES COM LUVAS SEM FLÚOR

Para testar a teoria do flúor, foi decidido desenvolver uma formulação de zero-
flúor exotérmica especificamente para ferro nodular. No entanto, isto provou ser
mais dificil que nos pensávamos. A criólita nas luvas exotérmicas reduzem o
tempo e a energia necessária para iniciar a reação exotérmica. Isto é
extremamente significante para a performance da luvas exotérmicas,
especialmente para os ferros nodulares. Testes iniciais em laboratório nas
luvas exotérmicas com a criolita simplesmente deixada de fora, apresentaram
luvas com desempenhos desempenho pobres e retração do fuindido em
aplicações críticas. As luvas simplesmente não podiam alimentar, tão bem
como aquelas que continham criolita.

O material básico exotérmico nas luvas é o termite. Thermite consiste em


grânulos ou pó de alumínio metálico e óxido de ferro. Estes reagem como
mostrado:

2Al + Fe2O3 - Al2O3 + 2 Fe + calor

A criolita é pensada para liberar o gás de flúor de forma a reagir com e as


superfície limpas do alumínio para ajudar a iniciar a reação exotérmica. Outros
oxidantes e metais reativa às vezes também são adicionados para promover a
reação, mas ninguem tem muita certeza de alcançar os mesmos efeitos
realizados com os sais de flúor.

Diferentes combinações de termites e outros ingredientes foram testados para


tentar reproduzir as características de ignição e combustão fornecido por
criolita, mas sem o flúor. Eventualmente, uma formulação zero-F foi
desenvolvido que teve uma ignição excelente e características de alimentação.
Esta capa nova exotérmico foi designado EXF-ZF (rápida, exotérmica, Zero-
flúor).

Durante a avaliação laboratorial dos novos materiais da luva, um fenômeno


inesperado foi observado, que pode ajudar a explicar o mecanismo de
formação do olho de peixe. Altamente luvas exotérmicas que continha flúor
produz quantidades significativas de grafite lamelar no massalote em ferro
fundido nodular. O floco de Grafite foi aparentemente causado por
contaminação de alumínio no ferro fundido do alumínio nas luvas exotérmicas.
Níveis de alumínio tão altos quanto 0,3% aparecem nos níveis massalotes de
metal e alumínio acima dos 0,1% foram documentados por produzir flocos de
grafite em ferro nodular. No entanto, pouco ou nenhuma contaminação de
alumínio e grafite lamelar foram vistos com as novas formulações EXF ZF. O
contaminação do alumínio nos massalotes tem sido relatados por estarem
muito reativas e relacionados a geralção do gás AlF, que é um dos sub-
produtos da reação precoce da reação exotérmica, onde o flúor está presentes.
O mesmo gás reativo pode ser responsável pela formação de defeitos de olho
de peixe. Isto pode explicar porque o flúor por si só, não produz o defeito, mas
o flúor e alumínio nas luvas exotérmicas o fariam.

Com base nos resultados o bom desempenho no laboratório, os ensaios foram


realizados sob condições de produção da Companhia Dotson, Inc.First, a nova
tecnologia mangas EXF ZF foram testados e vazadas individuais de produção
para garantir que as características de alimentação produziria a retração
normal do metal. Vários peças vazadas e massalotes foram seccionados para
procurar indícios de retração interna. Os resultados de alimentação mostrou-se
tão bom quanto ou melhor do que com a manga à base de fibras standart
exotérmica que continham flúor.

Em seguida, uma produção de 230 fundidos foi feita utilizando uma nova
tecnologia luvas EXF ZF. O uso destas luvas muitos exotérmica normalmente
produzem grandes quantidades de defeitos de olho de peixe no emprego
sensíveis no dia seguinte. No entanto, nenhum defeito de olho de peixe
ocorreu. Finalmente, no dia seguinte este ciclo de produção, mais testes de
contaminação foram executados através da contaminação da areia de frente
para ainda mais com resíduo de EXF ZF em 2% e 4% da mistura. Mix # 1
(fundidos foram marcados com o número "1") com 40 libras de areia
contaminada com 0,8 kg. de material triturado de luvas de EXF. Mix # 2
(fundidos foram marcados com o número "2 ") com 40 libras de areia verde
contaminada com 1,6% de material de luva de EXF esmagada. Estas misturas
foram espalhadas na superfície de um modelo de fundição de um garfo. Cinco
moldes foram feitos com cada um dos 2% e 4% misturas com areia
contaminada. O elenco escolhido foi um garfo fundido que são propensos a
defeitos de olhos de peixe. Figura 6 e 7 mostram testes com 2% e 4% de areia
contaminada faceamento, respectivamente. Figura 8 mostra a areia
contaminada de faceamento colocado na secção da estria do garfo fundido.
Note-se que a seção da ranhura do garfo é o maior parte do fundido. Os cinco
moldes foram vazados por panela e ambas panelas com uma temepratura de
2569 º F (1410 ° C) para o primeiro molde de cada série. Cada molde continha
duas peças com um total de peso de 87 libras. Figure 9 mostra a metade do
molde inferior com os machos já colocados no lugar. A Figura 10 mostra o
vazamento do metal liquido.

Resultado do uso de luvas com zero-flúor

No shakeout o elenco parecia bem. Não havia sinais de qualquer defeito de


olho de peixe. A única preocupação eram poucos pontos onde se podia ver um
pedaço de algo preso à superfície do fundido. O material parecia ser um
pedaço triturado da luva EXF aderido a superficie do molde.

Após o exame de jateamento e examinado de mais perto, a área investigada


mostrou um nódulo protuberante de metal sobre a superfície do fundido. A
Figura 12 mostra um close-up da superfície do fundido, após a
reação/explosão. O pedaço de metal na superfície apareceu ser um padrão
formado por um pedaço de material (possivelmente partículas esmagadas da
luva de EXF ZF), que acabou posicionada na interface do molde de areia verde
com a superfície do modelo, deixando uma cavidade para que o metal
preenchesse. Figura 13 e Figura 14 mostram a fundido do teste antes e
depois da explosão, respectivamente. Não foram encontrados em todos os
fundidos os defeitos de olho de peixe, apesar de terem sido feito
intencionalmente com a areia contaminada.

Conclusões

Os testes em Dotson empresa confirmou que o defeito na superfície do olho de


peixe em ferro nodular é causada por contaminação de flúor, material inerente
nas luvas exotérmicas, na areia de moldagem. Sais de flúor, isoladamente, não
são capazes de criar o defeito, mas partículas de luvas queimadas ou não
queimadas podem sim a vir gerar o defeito, porém associado a geração de gás
AlF e a presença de teores de alumínio. Tetes com o nova luvas com zero-
flúor, nova tecnologia exotérmica, não mostrou nenhum defeito olho de peixe.
Com base nestes resultados bons, Dotson já começou a converter a partir do
tradicional à base de fibras luvas exotérmicas feita com flúor para as luvas
nova tecnologia zero-flúor. Atéa publicação deste trabalho, eles continuam a
apresentar bons resultados vazadas e nenhum peixe-olhos.

Desde que o trabalho começou na Dotson, histórias sobre os defeitos


semelhantes em outras fundições de ferro fundido nodulal vieram à tona. Com
base no trabalho de Dotson, eles agora têm opções que antes não estavam
disponíveis. A nova tecnologia de luvas exotérmica Zero-flúor pode ser a
melhor alternativa. Rastreio melhorados o sistema operativo do sistema de
areia para remover a contaminação da luva e monitoramento dos níveis de
flúor na areia, como um indicador da contaminação da luva, também pode ser
útil.

Próximo Caminho

Embora estes estudos mostrem que os defeitos de olho de peixe pode ser
eliminado com o uso de luvas exotérmica Zero-flúor, o mecanismo de geração
do defeito ainda não é bem compreendida. Testes mostraram que o flúor foi co
a única constante do defeito, mas não sua única causa. Defeitos olho de peixe
ocorreu somente quando ambos, flúor e alumínio foram juntos como
componentes da luva exotérmica. Outros dados, inclusive com a presença de
flocos de grafite no interior da cavidade do defeito, sugerem que a formação de
gás AlF podem estar envolvidos, no entanto, nenhuma evidência direta foi
encontrada. Outros fatores também podem estar envolvidos, incluindo o
vazamento de geometria e tipo de secção, temperatura de vazamento, reação
química, metal, etc.

Testes futuros examinarão a relação do flúor contendo partículas exotérmicas e


seu tamanho, em combinação com suas distâncias em relação à formação de
defeitos de olhos de peixe na superfície do fundido. A presença de flúor
também será examinada. Talvez o flúor afetea tensão superficial do metal
permitindo que as pressões de gás na área imediata possa deformar o metal.
Uma análise mais aprofundada da microestrutura sob e adjacente à superfície
do defeito olho de peixe também podem fornecer pistas adicionais de sua
formação.

AGRADECIMENTOS

Os autores desejam reconhecimentos Ben Carr, Hysell Marcos e Chris Lut do


Laboratório de Ashland Fundição aplicativo para seu trabalho e idéias para a
análise do defeito e desenvolver a nova formulação manga.

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