“Tecnologia é uma palavra que descreve alguma coisa que ainda não

funciona”. Diante desse trecho do escritor Douglas Adams, pode-se associar

que no Brasil, a falta de órgãos fiscalizadores no uso seguro das Criptomoedas
prejudica a circulação e o bom funcionamento dessas moedas. Outrossim,
torna-se fulcral a discussão acerca dos efeitos, na utilização desse novo meio
de transição comercial, para o cidadão contemporâneo brasileiro. Sob esse
viés, dois defeitos nefastos, que colaboram para esse problema, devem ser
mencionados: falta de Políticas Públicas, assim como, a instabilidade do preço.
Em primeira análise, é importante ressaltar o desafio do Estado em
regulamentar medias públicas para fiscalizar esse meio, o que torna um
entreve no desenvolvimento das moedas digitais, haja vista que gera um
rompimento de paradigmas sociais e econômicos. Assim, segundo o deputado
Áureo, as Criptomoedas, sem uma devida fiscalização e conhecimento do
meio, podem ameaçar a estabilidade financeira do país. Logo, medidas fiscais
são necessárias para melhorar o atual cenário brasileiro.
Ademais, vale ressaltar que a instabilidade do preço das Criptomoedas é
uma dificuldade para a propagação desse modelo no mercado brasileiro, pois
ocasiona insegurança e medo de atos ilegais pelo anonimato. À vista disso,
segundo Robert Schiller, ganhador do Prémio Nobel de Economia, os Bitcoins
(moedas virtuais mais usadas) são uma “bolha” especulativa, tendendo a ser
insustentável a longo prazo. Desse modo, é necessário maior estudo para
entender melhor e aprimorar esse método inovador no Brasil.
Portanto, são necessárias medidas cabíveis para solucionar os efeitos do uso
das Criptomoedas para o cidadão brasileiro. Logo, o Estado deve criar Políticas
Públicas para fiscalizar as transações financeiras, como o desenvolvimento de
órgãos específicos e competentes do meio, para que haja um esclarecimento e
segurança dos investidores nas transações. Além disso, o Conselho de
Controle de Atividades Financeiras do Brasil tem que estabilizar o preço das
moedas virtuais, através da oferta e da demanda, assim como, programas de
computadores, a fim de uma maior propagação e confiança dos associados.