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Como nunca antes, um tema tão antigo quanto preocupante, o branqueamento de capitais
e financiamento ao terrorismo, tem voltado à ordem do dia, pela ameaça de sanções que
devem advir do incumprimento das normas de combate internacionalmente
estabelecidas e que não estarão a ser devidamente cumpridas no País.
Mas, mais do que uma Lei, e partindo da experiência de que esta, só por si, não garante a
consecução dos objectivos que com ela se pretendem, o foco do novo instrumento dá
grande ênfase à avaliação do risco, abarcando três componentes: a macro, a micro e a
supervisão.
No que diz respeito à componente macro, a Lei estabelece que é preciso fazer uma
avaliação de risco ao nível nacional, e que tal compete ao GIFiM. É preciso fazer a
avaliação de risco ao nível sectorial, o que cabe ao supervisor de cada sector. Quanto à
componente micro, a Lei estabelece que cada instituição financeira tem de avaliar o risco
de cada cliente.
No capítulo da supervisão, a Lei prevê que os reguladores passarão a fazer uma análise ao
perfil de risco de cada entidade e de cada grupo, e depois farão um relatório para ser
entregue à supervisão. Ou seja, se detectarem um gru-
po que apresente risco elevado de branqueamento de capitais, vão ter de visitar esse
grupo com maior frequência e intensidade.
A segunda diferença é a abordagem focada no risco que já existia, mas que não estava a
ser considerado. E esta a abordagem compreende as dimensões macro, micro e de
supervisão. A terceira diferença é que, se antes se falava do combate ao branqueamento
de capitais e ao financiamento do terrorismo, no novo enquadramento legal houve a
inclusão de uma nova componente, que é o combate ao financiamento de armas de
destruição maciça. A E&M também ouviu o jurista Tiago Arouca Mendes, managing
partner da sociedade MDR Advogados, que destaca os pontos fortes do novo regime
começando por fazwe menção "ao alargamento e requalificação do leque de entidades
obrigadas, que parece mais ajustado à realidade das entidades mais expostas a estes
crimes e demais crimes conexos, permitindo simultaneamente maior extensão e coesão
na aplicação das regras contra a lavagem de dinheiro."
Produto do crime
Os produtos do crime têm origem ilegal. Pode tratar-se de instrumentos financeiros como
numerário, títulos e acções, ou activos não financeiros, como imóveis, arte, antiguidades e
mercadorias.
Colocação
Introdução dos rendimentos ilícitos no sistema financeiro, repartindo grandes quantias
em numerário por montantes menores e mais discretos, ou utilizando outros
instrumentos monetários (cheques, transferências elecrónicas, ordens de pagamento,
etc.).
Layering
O branqueador de capitais procede a uma série de conversões ou movimentos dos fundos
para os distanciar da sua fonte. Pode incluir a compra e venda de instrumentos de
investimento, ou a transferência de fundos através de uma série de contas em vários
bancos.
Integração
Os fundos branqueados reentram na economia legítima. O branqueador de capitais pode
investir-los em imóveis, bens de luxo ou empreendimentos comerciais.
Finalmente, e “de forma inovadora”, a Lei n.º 11/2022 determina que as instituições
financeiras e entidades não financeiras devem assegurar a aplicação das Leis, dos
regulamentos e das disposições moçambicanas, na medida em que a Lei do país
estrangeiro o permita, sempre que os requisitos mínimos aplicáveis à prevenção e
combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e financiamento da
proliferação de armas de destruição em massa no país estrangeiro se mostrem menos
rigorosos que os moçambicanos. nese desta pressão. O GAFI esteve no País em 2009 e, dois
anos depois, emitiu um relatório de desempenho que, naturalmente, não era favorável. As
autoridades reagiram com a aprovação da Lei de 2013. Em finais de 2019, o GAFI
regressou a Moçambique com a mesma finalidade e só emitiu o relatório (igualmente
desfavorável) em Junho de 2021 devido à pandemia de covid-19. A resposta, mais uma
vez, foi a aprovação da nova Lei. Isto leva a concluir que a estratégia 2023-2024, agora
aprovada pelo Conselho de Ministros, está muito ligada às conclusões desse relatório. É
que nesse documento foram analisadas todas as componentes de desempenho, desde a
legislação, o sector financeiro e todos os outros ligados ao risco de bran-
Malik Amirali, director executivo da Ernst & Young, explica que a razão "está muito ligada
ao fraco desempenho de Moçambique ao longo do tempo, que apresenta sempre poucos
avanços nos indicadores avaliados pelo GAFI". Tal situação impõe, prossegue, "uma
pressão adicional nos dias que correm." Uma viagem no tempo ajuda a entender melhor a
gé-
Avaliação do risco
Abstenção
Sempre que se constate que uma determinada operação evidencia fundada suspeita de
constituir crime, a instituição financeira ou a entidade não financeira deve absterse de
executar quaisquer operações relacionadas com o pedido do cliente.
Recusa
Sempre que haja incumprimento dos deveres de identificação e verificação, a instituição
financeira deve recusar o estabelecimento de relação de negócio e transacção ocasional
ou cessar a relação quando já tiver sido estabelecida.
Sector imobiliário
Nas operações relativas à compra e venda de imóveis, os agentes imobiliários devem
identificar os intervenientes e informar a entidade reguladora do sector imobiliário sobre
os montantes globais do negócio.
Ainda neste âmbito, há um aspecto inovador que se prende com a gestão de risco na
utilização de novas tecnologias: as entidades obrigadas devem identificar e avaliar os
riscos que possam surgir em função da oferta de produtos e serviços, ou operações
susceptíveis de favorecer o
cho desta edição, a organização não se pronunciou. Mas a EY ajuda a entender o que
acontece ao nível destas instituições. “Muitos bancos não têm capacidade interna para
cumprir com todas as regras e, por outro lado, há a questão que ultrapassa a banca, e nem
todos os países têm sistemas que permitem identificar o tipo de transacções que é preciso
controlar."
A maioria dos bancos grandes tem os sistemas com mais de 20 anos, mas o mundo Next Story
continua a evoluir, e dada a dificuldade em identificar por onde começar, muitos destes from 'E&M Novem
bancos focam-se na base, que é na parte do onboarding e na monitoria. Contudo, há Anos de Conserva
várias outras fases do ciclo de vida do cliente que é preciso acompanhar para perceber as
alterações do seu perfil de risco”, explica Malik Amirali.
O que o BM exige hoje é exactamente o que deve exigir: o cumprimento da Lei. Mas o
branqueamento de capitais é dinâmico e exige clareza de processos, sistemas de controlo
dinãmicos e quadros preparados para lidar com ele. A montante, o sistema financeiro
acaba por cumprir as regras que existem e, a esse nível, como o GAFI confirmou a 21 de
Outubro, há um enorme atraso na criação de regulamentos legais que tornem o sistema OPINIÃO
mais transparente e alinhado com as melhores práticas internacionais e, a esse nível, os
principais prejudicados são os próprios bancos, e toda a economia nacional.
Wilson Tomás • Research, Banco BIG Moçambique
Os investidores que compram estes títulos estão a emprestar fundos ao emitente, que se
compromete a pagar juros/cupões periódicos ao longo da vigência do título.
As Obrigações são também classificadas como investimentos de renda fixa, pois possuem
regras de remuneração definidas no momento de aplicação e estipulam o prazo e a forma
como a remuneração será calculada e paga ao investidor.
A remuneração periódica de uma Obrigação, dada pela Taxa de Cupão, pode apresentar
diferentes tipologias consoante as preferências e expectativas dos emitentes. Os tipos de
Cupão mais comuns são: o Variável, o Fixo e o Misto ou Híbrido.
As Obrigações de Cupão Fixo apresentam a mesma Taxa de Cupão durante toda a vida útil
da Obrigação, independentemente de alterações nas condições de mercado. As Obrigações
de Taxa Mista ou Híbrida apresentam as duas características, tendo cupões fixos num
determinado período e variável nos restantes períodos.
Nos mercados internacionais, a grande maioria das Obrigações emitidas são de Cupão
Fixo, pois permitem que os investidores conheçam os cash-flows que esperam receber até
à maturidade, uma vez que as taxas dos cupões não alteram com as dinâmicas do
mercado.
O detentor de uma obrigação de taxa fixa pode prever exactamente qual será o retorno do
seu investimento, desde que o emissor não entre em default ou accione uma opção de
reembolso antecipado (call option).
As mudanças nas taxas de juros de referência afectam, geralmente, todas as taxas de juros
na economia, mas os cupões destas obrigações são indiferentes a estas mudanças e às de
outras variáveis macroeconómicas.
O principal risco de deter Obrigações de Taxa Fixa é o da taxa de juro ou, compram títulos
com uma taxa de retorno de 15%, mas posteriormente as taxas de juros no mercado
sobem para 17%. Isto significa que as novas obrigações serão emitidas a uma taxa de
retorno de 17%, fazendo com que as obrigações anteriormente adquiridas a 15% passem a
valer menos – existe uma relação inversa entre o preço de uma obrigação e as taxas de
juros.
Se o investidor quiser vender as suas obrigações de 15% para reinvestir os recursos nos
novos títulos de 17%, ele irá vender abaixo do preço de compra inicial, porque o valor de
mercado do título terá reduzido.
Quanto maior a maturidade das Obrigações de Taxa Fixa, maior o risco da taxa de juro a
que elas estão sujeitas. No caso contrário, de queda das taxas de juro, o resultado será o
oposto, isto é, se as taxas de juros das obrigações de igual risco caírem para 13%, as
obrigações que pagam 15% irão valorizar no mercado.
Nas Obrigações de Cupão Variável, esta relação não acontece com tanta amplitude, pois os
Cupões ajustam para as condições de mercado, na data de reset dos meses.
O FMI é, a par do Banco Mundial, dos parceiros internacionais que estão a apoiar o
esforço do Governo no aprimoramento dos mecanismos de combate à lavagem de
dinheiro e financiamento ao terrorismo. Alexis Meyer-Cirkel, representante do FMI,
ajuda-nos a olhar para esta questão de fora para dentro
OFundo Monetário Internacional (FMI) está “optimista” quanto ao sucesso das medidas
que estão a ser tomadas para atacar as fragilidades do mercado. Atribui mérito ao facto de
tais procedimentos anteciparem os fluxos de receitas que se esperam pela porta das
exportações de recursos naturais, principalmente o gás, por entender que o “aquecer da
actividade económica pode criar apetência” para o agudizar dos actos de lavagem de
dinheiro e financiamento ao terrorismo.
Essas políticas fazem parte da agenda de reformas do Governo que o FMI está a apoiar
com o programa Enhanced Credit Facility (ECF).
Banca
Alto Médio Médio-alto
Valores mobiliários
Seguros
Casas de Câmbio
Baixo
Médio
Média
Média Médio-alto
Médio-alto
Casinos
Alto Alta Alto
Imobiliário
Alto
Alta Alto
Alta Alto
para solicitar. Por exemplo, uma lei recentemente aprovada em Moçambique simplifica
os requisitos para o estabelecimento de contas bancárias, reduzindo os encargos
administrativos, mas mantendo os elementos essenciais de conhecimento sobre os seus
clientes que os bancos precisam de ter.
Um elemento chave no quadro é saber quem são os indivíduos – os “proprietários
efectivos” – das empresas, e as autoridades moçambicanas estão a trabalhar na
actualização da informação disponível sobre este assunto.
Ou seja, há mercados tão grandes e desenvolvidos que, por causa desse aspecto, criam
condições para que a lavagem de dinheiro acabe passando despercebida, sendo, por isso,
atractivos ao fenómeno bem como aos crimes ligados ao financiamento do terrorismo.
Mas existe o outro extremo, de mercados em desenvolvimento, entretanto fechados o
suficiente para facilitar o controlo de práticas ilícitas, acabando por ser pouco atractivos.
Para argumentar, Malik Amirali apresentou o exemplo da Dinamarca, que nunca esteve
na lista de países suspeitos de serem propensos ao branqueamento de capitais, mas que,
recentemente, veio a provar-se que parte dos bancos do seu sistema financeiro não
seguiam qualquer regra de controlo. Também são exemplo os Estados Unidos e o Reino
Unido, entre outros países, que reportam inúmeros casos nos seus relatórios.
Falhas de coordenação
Globalmente, o Tribunal observou uma fragmentação institucional e uma coordenação
deficiente ao nível da UE no que diz respeito às acções para prevenir o branqueamento de
capitais e financiamento do terrorismo e responder aos riscos assinalados. Na prática, a
supervisão ABC/CFT ainda ocorre ao nível dos países, sendo o quadro de controlo da UE
insuficiente para garantir condições equitativas.
A Comissão Europeia é obrigada a publicar uma lista de países não pertencentes à UE, os
chamados “países terceiros”, que constituem uma ameaça para o mercado interno em
termos de branqueamento de capitais. O Tribunal observou lacunas em relação à
comunicação com tais países da lista, bem como a falta de cooperação por parte do
Serviço Europeu para a Acção Externa. Além disso, a Comissão também realiza, de dois
em dois anos, uma avaliação dos riscos para o mercado interno e essa avaliação não
indica alterações ao longo do tempo, carece de incidência geográfica e não hierarquiza
eficazmente os riscos. Mais ainda: o pessoal da Autoridade Bancária Europeia realizou
investigações exaustivas sobre potenciais violações da legislação da União, mas o Tribunal
encontrou provas de pressão sobre o seu Conselho de Supervisores (CS), que participava
num processo de deliberação. Por fim, como resultado destas fragilidades, o Tribunal de
Contas Europeu admite, que “tendo em conta o elevado nível de integração trans-
“ Oinstitucional
Tribunal de Contas Europeu observou uma fragmentação
e uma coordenação deficiente ao nível da UE no
que diz respeito às acções para prevenir o branqueamento de
capitais ”
fronteiras no sector bancário da UE, as deficiências da actual concepção e aplicação do
quadro da UE em matéria de ABC/CFT representam riscos para a integridade do mercado
financeiro e para a confiança do público”.
Os problemas de África
A maior parte do que acontece no continente é reportado pelo Grupo de Combate ao
Branqueamento de Capitais da África Oriental e Austral (ESAAMLG) – um organismo
regional criado em 1999, que subscreve as normas globais para o efeito e que inclui 19
membros, entre os quais Moçambique. Outra entidade de relevo é o Grupo
Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais em África (GIABA),
criado no ano 2000 pela Autoridade dos Chefes de Estados e Governos da Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Ambas as organizações lutam, mas enfrentam problemas semelhantes (ou até piores) aos
reportados na Europa. Basta olhar não só para o elevado registo dos episódios de lavagem
de dinheiro, mas também para o rápido alastramento do terrorismo em grande parte dos
países que integram essas regiões, incluindo Moçambique, para perceber o quanto o
continente é desafiado a aprimorar os mecanismos de controlo e combate.
Um ponto positivo destacado pela ESAAMLG é que a Etiópia tem um mecanismo para
monitorar a qualidade da assistência que recebe de outros países em
Se o terrorismo cresce e se expande pelo mundo, incluindo em
Moçambique, é porque a sua logística é alimentada. Por isso, a
estratégia de vigilância passou a inclui-lo nesta luta
resposta a pedidos de informações básicas e de propriedade efectiva ou pedidos de
assistência na localização de beneficiários efectivos de residentes no estrangeiro. Em
geral, este país apresenta progressos significativos na abordagem das deficiências na
conformidade técnica identificada e está no bom caminho.
A Zâmbia é também tida como um país que progride na abordagem de algumas das
conformidades técnicas, mas “não é suficiente para justificar uma actualização e,
portanto, não deve ser reclassificado devido às deficiências moderadas que ainda
prevalecem”, nomeadamente no mecanismo de supervisão que é imputado ao sector
financeiro.
Uma das constatações relevantes é o facto de o país ter sofrido um período sustentado de
“captura do Estado”, que ajudou a gerar receitas substanciais de corrupção e minou
agências com papéis importantes para combater tal actividade. Reconhece-se, no entanto,
que iniciativas governamentais de 2018/19, que incluem a substituição do pessoal-chave e
o aumento dos recursos na aplicação da lei e agências judiciárias, começavam a trazer
resultados encorajadores. Mas o Centro de Inteligência Financeira (FIC), entidade que
ajuda a investigar crimes e rastrear activos de proveniência ilícita, não tem habilitações
nem recursos para actuar proactivamente. Assim, a África do Sul é vista com uma
economia onde o volume e intensidade de crimes são relativamente altos.
Tendo em conta a sua posição geográfica e ligações comerciais com países vizinhos, o país
também está exposto à ameaça estrangeira decorrente do contrabando de mercadorias,
tráfico de drogas, tráfico de seres humanos e os produtos do crime são suspeitos de serem
canalizados através da indústria hoteleira e do sector imobiliário. A Tanzânia é
igualmente usada como rota de trânsito de drogas de e para a Ásia, América Latina,
Europa e toda a África Austral.
“ Uma Década de Investimento na Conservação da Biodiversidade”
A criação da Fundação para a Conservação da Biodiversidade, Biofund, em finais de 2011
– o primeiro fundo ambiental privado no País – ofereceu uma perspectiva inovadora de
financiamento ao sector da conservação. Hoje, a completar dez anos de uma luta que vale
a pena, o meio (ambiente) continua a ser o fim
Parte destes rendimentos tem sido alocada, desde 2016, a projectos próprios da Fundação,
nomeadamente o Abelha, com 20% do orçamento –, que foi crucial para o desenho e
estabelecimento inicial de procedimentos administrativos e financeiros –, Áreas Sem
Apoio (ASA), Pós-Abelha e BIO-Fundo de Emergência, que permitiu uma resposta rápida à
falta de receitas durante a pandemia do covid-19 para suportar salários de mais de 600
fiscais e custos operacionais em 26 áreas de conservação.
INVESTIMENTOS A CRESCER…
Em milhões de dólares
10,6 14,4
21,2 24,7
57,9 46,9
Em milhões de dólares
0,15 | 0,15 0,20 | 1,04 | 1,25 0,20 | 2,89 | 3,09 0,84 | 4,08 | 4,92
1,45 | 5,70 | 7,15
FONTE BioFund
Texto Hermenegildo Langa • Fotografia Mariano Silva & Istock Photo Photo
Abiodiversidade diz respeito à variedade de formas vivas que existem no planeta, dos
micro-organismos até grandes plantas e animais, organizados em ecossistemas que
garantem equilíbrio, harmonia e riqueza natural. A biodiversidade é extremamente vasta
e essencial para o equilíbrio do ambiente. Mas, ainda assim, o Homem é um dos grandes
responsáveis pela sua destruição.
51
É o número total dos projectos desenvolvidos nas várias áreas desde 2016, sendo que 26
estão ainda em curso
Isto é feito um pouco como na tradição europeia, mas são modelos que começam a ser
contestados, por exemplo, quando se considera a forma dispersa como a maior parte do
continente africano ocupa a terra – que significa que não é fácil encontrar extensões de
território que não tenham população enquanto levamos a cabos os esforços de
conservação. No entanto, o facto de haver, em África, algumas espécies já desaparecidas
nos outros continentes diz qualquer coisa quanto à maneira como nós, africanos, lidámos
com a natureza ao longo da História. Ou seja, a conservação é algo que soubemos fazer.
No entanto, temos de nos esforçar ainda mais em termos de adoptar uma atitude um
pouco diferente e olhar, ainda mais, a relação entre o Homem e a Natureza.
from 'E&M Novembro • Biofund, Dez from 'E&M Novembro • Biofund, Dez from 'E&M Novembro • Biofund, Dez f
Anos de Conservação ' Anos de Conservação ' Anos de Conservação ' A
E&M Novembro •
Biofund, Dez Anos de
Conservação
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