Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I SÉRIE - Número 26
,
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
Introduz alterações nos artigos 9, 10, 11 e 12 da Lei n.' 8197, I. Estão isentos do imposto sobre a produção mineira:
de 3 I de Maio. a) os produtos mineiros extraídos para a construção. em
•••••••••••••••••••••••••••••••• áreas não sujeitas a título mineiro Ou autorização
mineira, desde que a extracção seja realizada por:
ASSEMBLEIA DA RI~PÚBLICA i) pessoas singulares na terra onde é usual realizar-se
essa extracção. quando os materiais extraídos são
Lei n. o 1112007 para ser usados nessa terra, na construção de
de 27 de Junho, habitação e outras instalações próprias;
ii) pessoas singulares utentes de terra, quando esses
Havendo necessidade de actualizar a legislação tributária,
materiais são para a produção artesanal de
espe.cialmente a relativa a actividade mineira, ao abrigo das
disposições conjugadas do artigo 100, n.· 2 do artigo 127 cerâmica. incluindo a construção de habitações,
armazens e instalações na SUa própria terra;
e alínea o), do n.· 2 do artigo 179 todos da Constituição,
a Assembleia da República determina: iii) pessoas singulares ou colectivas, que destinem esses
materiais a projectos de construção, reabilitação
CAPiTULO I ou manutenção de estradas, linhas férreas.
Disposições ge'rals barragens e outros trabalhos de engenharia ou
infra-estruturas de interesse público, em terra
ARTIGO I sujeita a lítulo de uso e aproveitalnento da terra,
(Impostos especifico. da actlvldede mlnelre) quando os mesmos projectos sejam realizados
As pessoas que exercem actividade mineira, para além de pelas mesmas pessoas, mediante aprovação da
autoridade competente.
27 DE JUNHO DE 2007
237
Quadro N - Aparelhos geoflsicos
4. Constituem. ainda funções do GlFiM, no âmbito da pre-
I. Aparelhos de conductividade eléctrica e resistividade. venção e combate aos crimes previstos na presente Lei:
2. Aparelhos radiométricos. a) realizar estudos sobre as técnicas utilizadas no seu
cometimento;
3. Aparelhos para medição de susceptibilidade magnética.
4. Aparelhos pclariazação induzida. b) realizar e colaborar em acções de formação;
ARTIGO 2
5. Compete especialmente ao Conselho de Coordenação:
(Funções) a) propor, ao Conselho de Ministros, as poHticas e estra-
tégias do GIFiM;
.I. São funções do GlFiM recolher, centralizar, analisar e
b) apreciar as propostas do plano e do orçamento do GlFiM
defundir às entidades competentes as informações respeitan-
antes da sua submissão ao Conselho de Ministros;
tes à operações econ6mico·financeiras susceptíveis de con-
substanciar actos de branqueamento de capitais e outros crimes
c) apreciar e aprovar as' contas de gerência;
conexos. á) propor a nomeação do Director e Director Adjunto do
GlFiM;
2. Para o exercício das suas funções, o GIFiM, em confor-
midade com as normas regulamentares. está autorizado a: e) apreciar o relatório anual do GIFiM antes da sua
submissão ao Conselho de Ministros.
a) solicitar informações às entidades referidas no ar-
tigo 11 da presente Lei, imcluindo as que visem 6. O Conselho de Coordenação do GlFiM reúne-se, ordina-
identificar possíveis bens ou valores, a serem con- riamente. uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que
gelados, apreendidos ou declarados perdidos a convocado pelo respectivo presidente.
favor do Estado;
ARTIGO 6
b) trocar informações ou transmiti-las a outras aútori- (Direcção)
dades nacionais definidas por lei;
O GlFiM é dirigido por um Director, coadjuvado por um
c) trocar informações com as suas congéneres estran-
Director-Adjunto. ambos nomeados pelo Primeiro-Ministro.
geiras, por iniciativa própria ou a pedido destas. soh proposta do Conselho de Coordenação.
3. A solicitação referida na alínea a) do número anterior tem
ARTIGO 7
por objectivo contribuir na análise das comunicações previa-
(Competências)
mente recebidas, bem como responder a solicitação recebidas
de congéneres estrangeiras. 1. Ao Director do GIFiM compete, em geral, orientar e Coor-
denar o GlFiM.
238
I SÉRIE - NÚMERO 26
2. Compete, em especial, ao Director do GIFiM:
de consubstanciar os crimes referidos na presente Lei devem,
a) representar o GIFiM;
imediatamente, fazê-lo ao GIFiM, sem prejuízo das obriga-
b) emitir e expedir directivas, despachos e circulares; ções face ao Ministério Público e as entidades de supervisão
c) propor alterações à estrutura orgânica e funcionamento respectivas.
doGIFiM; 2. A comunicação referida neste artigo é feita nos termos
ti) aprovar as normas de procedimento interno; a regulamentar.
e) praticar todos os actos respeitantes à nomeação, ARTIGO 12
promoção, aposentação, exoneração, demissão e
(Relatórios)
expulsão do pessoal do GIFiM, quando esta com-
petência não seja por lei atribuída a outro órgão; 1. O GIFiM deve produzir um relatório anual a ser sub-
fi colocar o pessoal nas diversas áreas de funcionamenm; metido ao Conselho de Ministros, contendo a avaliação das
g) conferir posse aos funcionários do GIFiM; comunicações recebidas e analisadas, bem como das tendên-
cias dos crimes previstos na presentes Lei.
h) Exercer o poder disciplinar dentro dos limites da lei;
2. O relatório referido no número anterior é depositado na
l) Elaborar o plano e orçamento anuais do GIFiM;
Assembleia da República pelo Conselho de Ministros.
]) Celebrar memorandos de entendimento com congéne-
res estrangeiras, sempre que tal se mostre necessário ARTIGO 13
para assegurar a troca de informações e experiências; (Regulamentação)
k) apresentar as contas de gerências do Tribunal Admi- I. Compete ao Conselho de Ministros regulamentar no
nistrativo; prazo de sessenta dias contados a partir da data da enirada em
l) Exercer as demais competências que lhe sejam con- vigor da presente Lei, a estrutura, organização e funcionamento
feridas por lei. doGIFiM.
3. Ao Director-Adjunto compete, no geral, coadjuvar o Direc- 2. Salvo no que, por lei seja da competência de outras
tore substituí-lo nas suas ausências e impedimentos, podendo entidades e órgãos, os regulamentos internos do GIFiM são
este delegar naquele as competências referida no número anterior. aprovados pelo Director do GIFiM.
ARTIGO 8
ARTIGO 14
(Dever especial)
(Início da actividade)
O Director e o Director-Adjunto do GIFim devem apresen-
Compete ao Conselho de Ministros criar as condições neces-
tar uma declaração do seu património, bens, rendimentos, nos
sárias para o início de actividade do GIFiM, no prazo máximo
termos cio artigo 4 da Lei n.· 6/2004, de 17 de Junho.
de 18Qdias após a entrada em vigor da presente Lei.
ARTIGO 9
ARTIGO 15
(Confldenelalldade)
(Entrada em vigor)
I. Sem prejuízo do disposto na presente Lei, os membros
A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação.
da direcção e demais funcionários do GIFiM estão proibidos
de revelar qualquer informação relacionada com operações Aprovada pela Assembleia da República, aos 10 de Maio
suspeitas de consubstanciar os crimes referidos na presente de 2007. - O presidente da Assembleia da República, Eduardo
Lei, de que tiverem conhecimento em virtude das funções ou Joaquim Mulémbw.e.
que possam prejudicar acções de prevenção e combate dos Promulgada em 13 de Junho de 2007.
mesmos. nos âmbitos nacional e internacional. Publique-se.
2. A proibição referida no número anterior é extensiva a
O Presidente da 'República, ARMANDOEMíLIO GUEBUZA,
todos aqueles que, a qualquer título, lhe prestem serviços.
3. A inobservância do disposto nos números anteriores é
passível de responsabilidade disciplinar e/ou criminal, conforme
a legislação aplicável.
ARTIGO 10
(Incompatibilidades)