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A Quarta Revolução Industrial trouxe uma aproximação do físico com o

digital, contudo, a modernização do trabalho, decorrente da popularização dos


aplicativos de contratação de serviços, sofre com a falta de órgãos gerenciais.
Outrossim, torna-se fulcral a discussão sobre a precarização da “uberização”
do trabalho na era tecnológica que está em busca de liberdade trabalhista. Sob
esse viés, dois efeitos nefastos devem ser mencionados: a baixa remuneração
financeira, assim como, a falta de direitos e de garantias trabalhistas.
Em primeiro plano, é importante destacar que com a oferta maior que a
demanda, os “motoboys” têm uma extenuante hora de trabalho e recebem um
baixo salário, haja vista que isso compromete a dignidade dos servidores por
não ter um órgão para gerenciar o mercado. Assim, segundo a revista Trabalho
e Desenvolvimento, em 2020, a taxa de entregadores de aplicativos que
trabalham 14 horas por dia subiu, de modo que diminuiu o salário, pois a oferta
aumentou. Logo, o governo deve oferecer suporte empresarial para melhorar o
atual mercado brasileiro.
Ademais, vale ressaltar que a falta de direitos e de garantias trabalhistas são
um advento para a liberdade de trabalho, uma vez que o trabalhador fica sem
amparo social e em uma situação de exclusão. À vista disso, a Constituição
Federal Brasileira assegura direitos básicos e essenciais, como férias
remuneradas, 13° salário e FGTS, os quais foram conquistados através dos
Movimentos Sociais Trabalhistas. Assim, torna-se incontestável a ação
Legislativa para resolver esse impasse.
Portanto, é imprescindível medidas cabíveis para resolver a precarização da
“uberização” do trabalho, diante da Quarta Revolução Industrial, para dar mais
direitos aos trabalhadores. Logo, as empresas de contratação de serviços de
aplicativos devem presidir um salário justo, por meio de órgãos centrados na
economia, a fim de oferecer uma estabilidade aos motoboys. Além disso, o
Poder Legislativo deve realizar um projeto de lei de regulamentação dos
serviços prestados, por meio de regras e com aplicativos de multa em caso de
violação, para afirmar os direitos trabalhistas diante dos novos métodos de
trabalho.

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